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JULIANA GONÇALVES
Fase I
Montenegro
2012
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JULIANA GONÇALVES
Fase I
Montenegro
2012
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus em primeiro lugar que nos iluminou e nos deu força
para continuarmos em busca de nossos objetivos.
Nossos agradecimentos à professora Michele Behrens, que com muita
paciência e atenção, dedicou do seu valioso tempo para nos orientar em cada passo
dessa pesquisa.
A professora Mariana Figueiró coordenadora do curso técnico em Química e
representante CRC, pela sua atenção e boa vontade em nos ajudar esclarecendo
dúvidas e nos auxiliando quando necessitamos.
A Escola Estadual Ivo Bühler, pela oportunidade de usufruto da câmera para
microscópio e atenção em nos receber.
Ao Sr. Fernando Azevedo Orth por nos fornecer informações necessárias
para o desenvolvimento de nossa pesquisa.
Ao Sr. João Luiz Pires Boos, consignamos os nossos agradecimentos pela
cooperação nos presentes estudos.
Agradecemos também a nossos familiares e a todos aqueles que de forma
especial e carinhosa nos apoiaram nos momentos de dificuldades.
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RESUMO
Este estudo teve por objetivo Identificar os índices de poluição dos arroios: Arroio
Montenegro, Arroio da Cria e Arroio São Miguel da cidade de Montenegro através de
pesquisas bibliográficas e análises genotóxicas. Os impactos provocados pela
poluição na área de estudo é preocupante. Para análise destes efeitos foi efetuado
testes de mutagenicidade como sistema testes células de Allium cepa.Como
parâmetro macroscópico, utilizou-se o comprimento das raízes como índice de
toxicidade. Os parâmetros microscópicos utilizados foram às frequências de
micronúcleos. Os bulbos que demonstraram melhor desenvolvimento foram os que
estavam mergulhados nas amostras da água do Arroio São Miguel, e os que menos
desenvolveram- se foi os mergulhados nas amostras do Arroio Montenegro. Os
bulbos que apresentaram maior presença de micronúcleos foram os do Arroio
Montenegro em seguida Arroio da Cria e Arroio São Miguel.A partir dos resultados
obtidos nas analises macroscópicas e microscópicas do teste Allium cepa concluiu-
se que o Arroio Montenegro possui maior índice de poluição, sendo que Arroio São
Miguel é o que apresenta menor índice de poluição.
Palavra chave: Arroios Montenegro. Allium cepa.Índice de poluição.
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LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
INTRODUÇAO 9
1 PROBLEMA 11
2 JUSTIFICATIVA 12
3 OBJETIVOS 14
3.1 OBJETIVO GERAL 14
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS .........14
4 HIPOTESES...........................................................................................................15
5 REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................17
5.1 POLUIÇÃO DA ÁGUA.........................................................................................17
5.1.1 Ciclo de poluição da água..............................................................................18
5.1.2 Água contaminada = água poluída................................................................19
5.2 MICROBACIAS....................................................................................................21
5.2.1 Microbacia Arroio da Cria...............................................................................21
5.2.1.1 Lixo nas proximidades do Arroio da Cria preocupa moradores de
Montenegro................................................................................................................24
5.2.2 Microbacia Arroio Montenegro......................................................................25
5.2.3 Microbacia Arroio São Miguel........................................................................26
5.2.3.1Água preta e galeria obstruída são os problemas do Arroio São
Miguel.........................................................................................................................27
5.3 MONITORAMENTO DAS ÁGUAS......................................................................28
8
6 METODOLOGIA....................................................................................................40
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................42
CONCLUSÃO............................................................................................................43
PERSPECTIVA DE CONTINUIDADE........................................................................44
REFERÊNCIAS..........................................................................................................45
ANEXOS....................................................................................................................49
9
INTRODUÇÃO
1 PROBLEMA
1
12
1 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVO
3 .1 OBJETIVO GERAL
4 HIPÓTESES
5 REVISÃO DE LITERATURA
de tratamentos residuais, por parte de uma empresa ou então por meio de um bueiro
denomina-se poluição localizada.
Poluição não localizada é uma forma de contaminação difusa que não
possui origem numa única fonte. É geralmente o resultado de acumulação do agente
poluidor em uma área ampla. A água da chuva recolhida de áreas industriais e
urbanas, estradas bem como sua consequente utilização é geralmente categorizada
como poluição não localizada.
Como principais contaminantes da água, podemos citar:
Elementos que contenham dióxido de carbono em excesso (como
fumaça industrial, por exemplo);
Contaminação térmica;
Substâncias tóxicas;
Agentes tensoativos;
Compostos orgânicos biodegradáveis;
Agentes patogênicos;
Partículas sólidas;
Nutrientes em excessos (eutrofização);
Substâncias radioativas.
Como recurso hídrico indispensável, torna-se cada vez mais importante a
conscientização sobre a melhor forma de tratamento da água como sustentáculo da
vida no planeta. Ainda mais se pensarmos que a maioria das comunidades
espalhadas pelo planeta possui pouca consciência sobre a melhor forma de
tratamento de um de seus recursos mais importantes.
5.2MICROBACIAS
O Arroio da Cria um dos principais afluentes do Rio Caí nasce na zona rural
e passa por diversos bairros, até chegar ao seu destino. Em seu trajeto, encontra
inúmeros fatores que contribuem para sua degradação como: Detritos industriais,
poluição agrícola e principalmente lixo urbano.
Além desses fatores a destruição da mata ciliar, o assoreamento e a
ocupação das margens com construções irregulares também prejudicam e
degradam o Arroio da Cria.
O Arroio da Cria, hoje, é sinônimo de transtornos, principalmente para os
moradores do Bairro Aeroclube. Com qualquer chuva o arroio transborda, invadindo
ruas e casas. Sem conseguir seguir seu leito original e ter vazão suficiente para que
suas águas desemboquem no rio, o Arroio espalha-se e causa prejuízos a todos
aqueles que vivem nas suas proximidades.
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Figura 4: Encontro das águas do Arroio Montenegro e Rio Caí, Montenegro RS.
Fonte: Souza(2012).
26
Figu
ra 5:Arroio São Miguel, Montenegro RS.
Fonte: Castilhos (2012).
5.2.3.1 Água preta e galeria obstruída são os problemas do Arroio São Miguel
FIGURA 6: Fonte:http://informativogeral.blogspot.com.br/2012/07/ponte-sobre-o-
arroio-sao-miguel.html
5.3.3 Legislação
amônia, substancia tóxica para muitos organismos (Lima, 1995). Além dos efeitos
diretos à saúde, podem ter efeitos tóxicos ou mutagênicos indiretos e, ao longo do
tempo, causar doenças como: infertilidade, câncer, arteriosclerose, doenças
cardiovasculares, entre outros (Grover e Kaur, 1999).
Substâncias tóxicas, muitas destas químicas, promovem a ocorrência de
mutações genéticas e aberrações cromossômicas e existe um grande número de
protocolos desenvolvidos para detectar essas alterações (Majer et al., 2005).
Para a avaliação, monitoramento e detecção de genotóxicos no ambiente os
bioensaios com plantas superiores têm sido recomendados desde a década de 70
(Grant, 1999).
Células vegetais geralmente possuem enzimas necessárias para ativação e
metabolização de compostos promutagênicos e hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos (PAHs), como é o caso das células meristemáticas das raízes de Allium
cepa (a cebola comum), espécie frequentemente usada como bioindicador desde o
final da década de 30, quando Levan investigou os efeitos citológicos da colchicina
revelando vários efeitos tóxicos e clastogênicos da ação direta dos químicos, sendo
demonstrado após que soluções de vários tipos de sais inorgânicos induzem
diferentes tipos de aberrações cromossômicas em células de Allium cepa, tornando-
se essa espécie numa valiosa ferramenta para monitoramento ambiental na
detecção do potencial genotóxico das substâncias lançadas no ambiente (Fiskesjö,
1985, 1989; Rank et al., 2002).
A mutagenicidade pode relacionar-se com a frequência de quebras
cromossômicas, desse modo, os riscos de eventos mutagênicos podem ser
avaliados pela frequência desses danos genéticos (Fiskesjö, 1985).
O teste Allium cepa é bem conhecido e muito utilizado em laboratórios do
mundo inteiro para análise de várias substâncias das quais se deseja conhecer o
possível potencial mutagênico, obtido pela frequência de aberrações e quebras
cromossômicas indicando riscos de aneuploidia e fornecendo importantes
informações em relação à avaliação de amostras ambientais (Rank e Nielsen, 1993).
Os resultados positivos no teste Allium cepa devem ser considerados como
uma indicação de que a amostra testada pode ser um perigo para os outros
organismos (Fiskesjö, 1989), podendo indicar a presença de certas substâncias
citotóxicas, genotóxicas ou mutagênicas no ambiente (Smaka-Kincl et al., 1996).
37
6 METODOLOGIA
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
.
44
PERSPECTIVAS DE CONTINUIDADE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APHA (2005). American Public Health Association. Standard methods for the
examination of water and watwater, 21st ed. Washington.EPA (2007). Environment
Protection Authority. EPA Guidelines: Regulatory monitoring andtesting Water and
wastewater sampling, 35 p.3
EDEN S. & HEATH, D.. (1995). Field Manual for Water Quality Sampling. Arizona
Water Resources Research Center, Arizona Department Of Environmental Quality,
106p.3
ANEXOS
Para segurança das analises será utilizada frasco coletor que deverá
ser de polietileno ( P ), vidro borosilicato ( V ) ou vidro de borosilicato âmbar (VB),
com tampas lacráveis, os mesmos deverão estar devidamente limpos e
descontaminados conforme descritos nos procedimentos padrões;
Preferencialmente será utilizado frascos com boca larga para facilitar a
coleta;
Levar frascos a mais do que o necessário caso algum quebre ou
aconteça alguma contaminação ou vazamento o que obrigará a trocar a embalagem
e repetir a coleta;
Papel absorvente;
Etiquetas de identificação.
Não deixar exposto ao pó, fumaça e outras impurezas que possam vir
a contaminar as amostras;
Os frascos deverão ficar abertos apenas o tempo necessário para o
preenchimento;
Os frascos deverão ser mantidos ao abrigo do sol;
Deverá ser usado um par de luvas para cada amostra a ser coletada;
Para determinar a temperatura deverá ser usado um termômetro
devidamente calibrado;
Utilizar caixa térmica com gelo para manter as amostras em
temperatura entre 1°C e 4° C, o que preservará as características físicas, químicas e
biológicas em curto prazo (24 horas ) como é recomendado para todas as amostras.
Código de identificação;
Identificação do ponto de amostragem e sua localização;
Procedência da amostra ( efluente, rio, lago, etc.);
Condições climáticas no momento da coleta e no período
imediatamente anterior;
Parâmetros a serem analisados no campo e seus resultados;
Parâmetros a serem analisados no laboratório;
Nome do técnico que coletou a amostra;
Data, hora e assinatura do técnico coletor;
Nome do técnico que fez o transporte;
Data, hora e assinatura do técnico transportador;
Nome do técnico que amarzenou a amostra;
Data, hora e assinatura do técnico que armazenou;
Espaço para anotar alterações sobre quaisquer ocorrências anormais
relacionadas a amostragem, bem como quaisquer condições especiais que possam
fornecer dados de importância para a interpretação dos resultados.
XXXV - tributário (ou curso de água afluente): corpo de água que flui para um
rio maior ou para um lago ou reservatório;
XXXVIII - zona de mistura: região do corpo receptor onde ocorre a diluição
inicial de um efluente.
Art. 36. Alem dos requisitos previstos nesta Resolução e em outras normas
aplicáveis, os efluentes provenientes de serviços de saúde e estabelecimentos nos
quais haja despejos infectados com microorganismos patogênicos, só poderão ser
lançados após tratamento especial.
Art. 37. Para o lançamento de efluentes tratados no leito seco de corpos de
água intermitentes, o órgão ambiental competente definira ouvido o órgão gestor de
recursos hídricos, condições especiais.
MARINA SILVA
Presidente do CONAMA
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Anexo F:
Ficha de coleta de amostra da água
N° da Amostra
Natureza da Amostra:
água doce água salobra água salina
Sólidos em suspensão: sim não
Procedência da Amostra
Ponto:
Local da Coleta: Município:
Classificação
Chuvas nas últimas 48 horas: Sim Não
Chuvas na hora da coleta: Sim Não
Profundidade da Coleta:
Data da Coleta: Hora da Coleta:
Coletor:
Tempo: Nublado Ensolarado Chovendo
Clima
Temperatura:
Umidade do ar:
Incidência de luz: baixa média alta
Velocidade vento
Grupo responsável: