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Orientador:
Prof. Dr. Manoel Eduardo A. Camargo e Gomes
CURITIBA
2001
Esta dissertação foi julgada APTA para a obtenção do título de Mestre
em Direito e aprovada em sua forma final pela Coordenação do
Programa de Pós G r a d u a ç ã o –
Mestrado e Doutorado - da Faculdade
de Direito da Universidade Federal do Paraná.
Fernando Pessoa
sentido da vida.
iv
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................... vii
INTRODUÇÃO........................................................................................... 1
Desenvolvimento.......................................................................... 52
Sustentável.................................................................................... 58
1.2.4 A Agenda 21 Brasileira.................................................................. 64
1.2.5 A Agenda 21 e o Meio Urbano...................................................... 66
1.2.6 Direito Ambiental e a Noção de Sustentabilidade........................ 69
v
CAPÍTULO 2 - POLÍTICA URBANA E SUSTENTABILIDADE.............. 75
SUSTENTÁVEL................................................................................. 103
CONCLUSÃO............................................................................................. 161
REFERÊNCIAS.......................................................................................... 166
vi
RESUMO
INTRODUÇÃO
urbana contemporânea.
4
Fernando Pessoa
6
CAPÍTULO 1
nacional e estrangeira.
no espaço urbano.
ramos do Direito.
legislação específica.
na Suécia.
Estocolmo, FREITAS pontua que “é-a partir daí que o mundo voltou os
década de oitenta".3
defender.
(...)
5SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 2. ed. São Paulo:
Malheiros, 1997. p. 25.
6A SEMA foi instituída pelo Decreto n.° 70.030/73, no âmbito do então Ministério
do Interior, com o objetivo de orientar a política de conservação do meio ambiente e o uso
racional dos recursos naturais; acabou extinta pelo Lei n.° 7.735/89.
11
e a pressão internacional.
civil. Como órgão executivo dessa política, foi criada uma autarquia, o
Meio Ambiente:
ambiental;
II - o zoneamento ambiental;
ou potencialmente poluidoras;
Estadual e Municipal;
13
ambiente;
por:
as suas formas;
da população;
ambiental;
biosfera”.
entendimento:
regulamentações”.9
art. 5.°, definiu o meio ambiente como “o conjunto dos sistemas físicos,
meio ambiente.
Imperial de 1824, que não faz qualquer alusão à matéria e com a Carta
Carta anterior.
gerações.
e ecossistemas;
19Citem-se como exemplos os seguintes dispositivos: art. 5.°, XXIII, LXXI, LXXIII;
art. 20, II, III, IV, V, VI, IX, X, XI e §§ 1 o e 2.°; art. 21, XIX, XX, XXIII alíneas a, b, c; XXV;
art. 22, IV, XXVI; art. 23, l.lll, IV, VI, VII, IX, XI; art. 24, VI, VII, VIII; art.26 e incisos; art.30,
VIII, IX; art. 43, § 2.° , IV e § 3.° ; art. 49, XIV, XVI; art. 91, III; art. 129, III; art. 170, III, VI;
art. 173, § 5 o; art. 174, §§ 1.°, 3.° e 4 o; (art. 176 e parágrafos; (art. 182 e parágrafo; art.
186, I, II; art. 200, VII, VIII; art. 215, § 1.°; art. 216 e incisos e §§ 1.°, 3.° e 4.° ; art. 220, §
3.° , II; art. 225, parágrafos e incisos; art. 231; art. 232. No Ato das Disposições
Transitórias, os artigos 43, 44 e parágrafos.
21
genético;
meio ambiente;
naturais.
ecossistemas naturais.
acompanhar a estrangeira.
ordem constitucional:
na Norma Fundamental”.25
vida humana”.26
Ambiental, sendo certo que sua correta interpretação não se restringe pura
Mota PINTO:
28PINTO, Mota. Teoria geral do Direito Civil. Coimbra: Coimbra, 1983. p. 63.
26
normativa ambiental, vez que ora se infere que o Direito Ambiental deve
seu § 2.°:
e ecossistemas;
genético;
(...)
aquele que não surgiu em decorrência de leis e fatores naturais, mas por
elementos identificadores.35
descrito no seu artigo 182, que, de modo abrangente, traduz esse sentido:
32MILARÉ, Edis. Direito do ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
p. 200.
34Vale, aqui, a ressalva de que o aspecto urbano, "nesta sede, não está posto
em contraste com o termo ‘campo’ ou ‘rural’, já que qualifica algo que se refere a todos os
espaços habitáveis, 'não se opondo a rural, conceito que nele se contém, possui, pois,
uma natureza ligada ao conceito de território” (SPANTIGATI, Frederico. Manuale de
Dirito Urbanístico. Milano: Giuffrè, 1969. p. 11, apud FIORILLO, Antonio Celso Pacheco;
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Manual de Direito Ambiental e legislação aplicável.
São Paulo: Max Limonad, 1997. p.60).
36Além dos art. 182 e 183 referente ao Capítulo da Política Urbana, veja-se o art.
5.°, inc. XXIII, o art. 21, inc. XX, dentre outros.
32
temporalmente mensurável.
com a natureza.
Em virtude disso,
I - as formas de expressão;
artístico-culturais;
ecológico, e científico".
no Capítulo da Saúde:
(...)
compreendido o do trabalho".
atividade laborai como algo a ser tutelado, inserindo-se nessa tutela o local
e de seu entorno.
meio ambiente, bastante vaga e abrangente. Não se afirme com isto que a
definição esteja incorreta. Menos ainda que não se deva tutelar a saúde do
trabalhador e suas condições e locais de trabalho. A observação de ordem
Ambiental, seu sentido está na premissa de que, na maior parte das vezes,
a lição de que
fez com que o Mercado Comum Europeu e o Brasil, dentre outros países,
50c o n f e r ê n c ia d a s n a ç õ e s u n id a s s o b r e o m e io a m b ie n t e e
DESENVOLVIMENTO. 2. ed. Brasília: Senado Federal, 1997. p. 596.
43
própria Constituição.
510 caput do artigo 225, da CF, quando atribui a todos o direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado dispõe neste sentido: “(...) impondo-se ao poder
público e a toda à coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e
futuras gerações”.
52A Constituição, no seu art. 4.°, IX, estabelece como princípio nas relações
internacionais a “cooperação entre os povos para o progresso da humanidade”, nele
subentendida a preservação do meio ambiente.
44
legislativo nacional pela Lei n.° 9.605/98, que prevê as sanções penais e
53Na declaração de Estocolmo, este aspecto foi abordado no Princípio 20, que
manifestou a necessidade de livre intercâmbio de experiências e mutuo auxilio tecnológico
e financeiro entre os países, no sentido de facilitar a solução global dos problemas
ambientais (TRINDADE, op. cit., p.225).
outro país, sem qualquer ônus, quando solicitado para produção de provas,
territorial de cada país. Nesse sentido, tanto maior será essa participação
se refiere...”.
sua validade.57
580 Art. 225, inc. IV, da CF dispõe: “promover a educação ambiental em todos
os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.
47
que, como mencionado, devem ser implantados nos três níveis federativos,
se sua internalização”.60
danos ambientais
art. 225, § 3.° da CF, dispondo que: “As condutas e atividades consideradas
deste capítulo.
e do trabalho.
Como visto, a proteção jurídica que recai sobre esse
universo, tão amplo quanto complexo, é informada, ao menos, pelos
princípios da responsabilização (ou do poluidor-pagador), da participação
(ou da cooperação) e da precaução (ou da prevenção).
A delimitação desse campo, bem assim do sentido da
tutela jurídica a ele deferida, conforma, em verdade, um sistema articulado,
cuja racionalidade ainda não foi desvelada pela doutrina. A configuração do
sentido da tutela fornecida pela conjugação dos princípios jurídicos que a
informam, ao ser aplicada a um campo de incidência que envolve todo o
amplo universo no qual se desenvolvem as atividades humanas, requer a
definição precisa do objeto tutelado por esse ramo do saber.
A doutrina não tem se detido nessa reflexão. Na
maioria das vezes tem silenciado ou, como visto, confundido campo de
incidência com objeto de tutela. Outros há, ainda, que se referem ao objeto
tutelado como sendo o direito à vida humana, à vida em qualquer de suas
formas, à qualidade de vida, à saúde, ao meio ambiente, à qualidade
ambiental etc. Muito provável e compreensivelmente, isto se deve à
natureza jurídica indeterminada da categoria meio ambiente, consagrada
51
variadas definições.64
esse debate foge aos objetivos deste trabalho, porém interessa a análise
Desenvolvimento
desenvolvimento sustentável.
66A comissão era composta por 27 membros, dos quais 12 vinham de países
subdesenvolvidos, 7 de países desenvolvidos e 4 de países de regime comunista.
política internacional entre países ricos e pobres, assim como entre países
capitalistas e socialistas.
Embora o Relatório BRUNDTLAND seja habitualmente
recomendações aos governos, seu principal mérito está no seu viés ético.
relacionados ao tema.
espirituais e culturais.
Sustentável
a ser estabelecida.
segurança nacional.
antagonismos ideológicos.
“Agenda 21”.
“ 7. Preâmbulo
1.1. A humanidade se encontra em um momento de
definição histórica. Defrontamo-nos com a perpetuação
das disparidades existentes entre as nações e no
interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das
doenças e do analfabetismo, e com a deterioração
contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-
estar. Não obstante, caso se integrem as preocupações
relativas ao meio ambiente e desenvolvimento e a elas
se dedique mais atenção, será possível satisfazer às
necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos,
obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e
construir um futuro mais próspero e seguro. São metas
que nação alguma pode atingir sozinha; juntos, porém,
podemos - em uma associação mundial em prol do
desenvolvimento sustentável.
(...)
73c o n f e r ê n c ia d a s n a ç õ e s u n id a s sobre o m e io a m b ie n t e e
DESENVOLVIMENTO, op. cit., p. 13-113.
74c o n f e r ê n c ia d a s n a ç õ e s u n id a s sobre o m e io a m b ie n t e e
DESENVOLVIMENTO, op. cit., p. 132-439.
63
da participação democrática.
ações convergentes.
abordando temas que estão em sua esfera de decisão. Desta forma, cria-se
78c o n f e r ê n c ia d a s n a ç õ e s u n id a s sobre o m e io a m b ie n t e e
DESENVOLVIMENTO, op. cit., p. 85.
69
do Direito Ambiental; seu conceito alicerça seus princípios, bem como está
inserido na própria noção jurídica de meio ambiente.
princípios:
(...)
(...)”.
propriedade rural:
(...)
alguns requisitos para que isso seja concretizado. Dentre eles, estão a
dos trabalhadores.
Tais requisitos em seu cotejo com a conceituação
jurídica do meio ambiente e com a noção de sustentabilidade demonstram
desenvolvimento sustentável.
meio ambiente.
820 conceito jurídico indeterminado configura-se quando “la Ley infiere una
esfera de realidad cuyos limites no aparecen bien precisados en su enunciado, no
obstante lo cual es claro que intenta delimitar un supuesto concreto”. (ENTERRÍA, Garcia
de; FERNÁNDEZ, Tomás-Ramón. Curso de Derecho Administrativo. Madrid: Civitas,
1981. p.385. v. 1 e 2.)
73
CAPÍTULO 2
noção da sustentabilidade.
890 marco teórico da pesquisa urbana crítica foi originalmente definido em 1970
por Henry LEFÈBVRE e Manuel CASTELLS.
78
sendo pouco mais que uma área limitada, integrada por lotes demarcados
e a população.
urbanas privadas de até 250 m2, após cinco anos de posse pacífica.98
96lnterpretação do artigo 5.°, XXII, XXIII, em consonância com o art. 170, II,
III, da CF.
“bem-estar” (art. 182) e “qualidade de vida” (art. 225). Dessa forma, poder-
se-ia inferir que na composição dos elementos integrantes da função social
matas ciliares nas cidades. Não raras vezes, são esses locais escolhidos
pelos excluídos do mercado social, que encontram ali sua última esperança
de sobrevida.
e sua função social”. No mais, aliás, impõe com acerto tratamento diverso
pelo Código Civil aos direitos de propriedade tem orientado a maioria das
108FACHIN, Luiz Edson. Teoria crítica do Direito Civil. Rio de Janeiro: Renovar,
2000. p. 72.
88
apresentado anteriormente.
ambiental a que ela está adstrita. Dito de outro modo, o tratamento do uso
urbana cumpre sua função social, como meio para concretizar a vinculação
das enchentes;
de árvores;
a legislação federal.
da sustentabilidade ambiental.
JUNIOR,111 para quem “o direito à cidade deve ser compreendido como direito
urbanas têm sido ainda pouco consideradas nos seus aspectos ambientais.
u 2 “ Dentre os diversos dilemas que os fatos impõem perante o Direito neste final
de século, situa-se a análise sobre a função social da propriedade urbana, e nessa linha,
a realização de elementares direitos humanos, como o ter uma moradia”. (FACHIN, Luiz
Edson. A cidade nuclear e o direito periférico. Revista dos Tribunais, São Paulo, ano 85,
v. 723, p. 107, jan. 1996.)
93
humana não se faz sentir. Outra parte, que começa a discutir o meio
próprias vítimas.
LEFÈBVRE, leciona:
mundiais.115
de cada cidade.
humana” ou, como dizem os cientistas naturais, do “fator antròpico”, sem levar
116A cidadania é percebida aqui como pluralidade de cidadão. Como nos ensina
o Prof. CLÈVE: “O conteúdo desse termo, cidadão, tomemo-lo em sua dimensão dialética,
para identificar o sujeito reivindicante ou provocador da mutação do direito. Homem
envolto nas relações de força que comandam a historicidade e a natureza política. Enfim,
queremos tomar o cidadão como ser sujeito e homem a um tempo. O cidadão é o agente
reivindicante possibilitador, na linguagem de Lefort, da floração contínua de direitos
novos". (CLÈVE, Clèmerson Merlin. O cidadão, a administração pública e a nova
Constituição. Revista de Informação Legislativa, Brasília, Senado Federal, n. 106, p. 82,
abr.-jun. 1990.)
97
acima abordado.
ambiental urbana.
infra-estrutura.119
facilmente identificáveis.
governamentais, e
privado e a comunidade.
plano de metas;
país, de outro;
ambientais compatíveis;
do setor industrial.128
CAPÍTULO 3
naturais e culturais relevantes, que devem ter tratamento especial pela sua
geológicas);
e monumentos);
in genere);
canais navegáveis);
de inundação e de incêndio);
destaque especial.
evidenciam-se as seguintes:
e desertificação;
freáticos;
sonora e atmosférica;
climática;
art. 2.° do Código Florestal,133 quer na zona rural, quer na zona urbana ou
conformidade com disposto no art. 225, § 1.°, inc. III, da CF, já mencionado.
Legislativo competente”.
suas formas.135
formas de poluição.
138Tal definição está contida no Art. 3.°, inc. II e III da Lei 6.938/81.
122
campos de atuação:
tratamento de superfície;
estruturas flutuantes;
de madeira e de móveis;
para calçados;
ciamento do fumo;
galvanoplastia;
de colonização;
no processo.143
redação do relatório" ,U6 O Relatório, por sua vez, como parte resumida, diz
publicidade dos atos que precedem a Audiência Pública. yNão fosse tal
suas legislações”.149
Na dicção de MIRRA,
dos Estados”.''52
152MIRRA. Álvaro Luiz. Limites e controle dos atos do poder público em matéria
ambiental. In: MILARÉ, Edis (Org.). Ação civil pública. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1995. p.36.
meio ambiente.
milhões de reais.155
Outra novidade ocorreu nas sanções administrativas
restritivas de direito aplicáveis às pessoas físicas e jurídicas. Estas foram
patrimônio cultural.159
À parte este importante e atual diploma jurídico, têm
todos os Municípios brasileiros - no cumprimento do dever constitucional
de defesa e proteção do meio ambiente - competência legislativa no
estabelecimento de padrões e normas de peculiar interesse, as quais se
prestam a normatizar particularidades ambientais de cada Município, de
acordo com sua formação geofísica e econômica, complementando as já
estabelecidas pelo ordenamento estadual e federal.
Passando da competência legislativa para a executiva,
observa-se a falta, para a maioria dos pequenos e médios Municípios, da
necessária estrutura administrativa e competente corpo técnico para que
tal dever constitucional seja exercido pela Poder Público Municipal,
garantido a qualidade de vida e o bem-estar da coletividade nas cidades.
cidades brasileiras.
a Lei n.° 6.819/86, permitindo incentivos fiscais sobre o mesmo IPTU, para
para árvores isoladas cuja proteção copada perfaça uma área mínima de
tem-se aquele aplicado sobre serviços (ISS), que, da mesma forma, pode
Constituição Federal”.172
Piraquara a 82%”.173
reparação de danos”.174
dever. Não basta ter acesso aos atos do Poder Público ou aos atos a ele
e administrado.
coisa pública”.179
livre e solidária.
uma dimensão pública para as práticas ligadas à política estatal que diz
decisões coletivas;
Municipal
políticas ambientais.
182“É exatamente aqui que a participação popular tem sido mais deficiente, seja
pela ausência de um canal direto que ligue a comunidade aos órgãos da Administração
Pública, seja pela falta de composição paritária nos órgãos colegiados que participam da
elaboração e da execução dessas políticas, e onde as propostas dos ambientalistas não
raras vezes são rejeitadas". Esta é a crítica de MILARÉ, citando Álvaro MIRRA quando de
sua abordagem sobre a participação popular na formulação de políticas ambientais.
(MILARÉ, Direito do ambiente, p. 246.) De toda sorte, em outras ocasiões apenas a
presença dos representantes das entidades populares e do Ministério Público inibem
arranjos que e outras esferas, são estabelecidos nos gabinetes do poder sem
qualquer notícia.
156
atos de governo”.183
matéria do processo.
(...)
procedimento adotado”.
de decisão. É por meio desse instituto que se efetiva o direito de ser ouvido
documento próprio.
no último anos.
LXX, que visa à proteção de direito líquido e certo, não amparado por
sustentabilidade ambiental.
187Podendo este requisito ser dispensado pelo juiz, quando entender haver
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano
ambiental.
CONCLUSÃO
sustentabilidade.
desiderato.
164
de sua tutela.
Urbano (Capítulo 1). Após, buscou-se evidenciar que essa categoria não só
REFERÊNCIAS
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CARVALHO FILHO, José dos Santos. Ação civil pública comentada por artigo.
Rio de Janeiro, 1995.
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2000.
FERNANDES, Edésio (Org.). Direito Urbanístico. Belo Horizonte: Del Rey, 1998.
168
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169
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Malheiros, 1996.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação civil pública. 3. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1994.
170
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 13. ed. São Paulo:
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1985.
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MILARÉ, Edis. Estudo de impacto ambiental. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1993.
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SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 1995.
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 2. ed. São Paulo:
Malheiros, 1997.
172