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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL – SEMAD
INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF
PROGRAMA DE PROTEÇÃO DA MATA ATLÂNTICA - PROMATA

BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS


OUTUBRO – 2007
Página

MÓDULO I ................................................................................................................ 1

9. CARACTERÍSTICAS DE UMA UC EFICAZ .......................................................... 2

9.1. Fazendo Acontecer ........................................................................................ 4


9.2. PDCA: Planejar – Desenvolver – Controlar – Agir ......................................... 5
9.3. Síntese do planejamento estratégico ............................................................. 7
9.4. Objetivos estratégicos para o manejo do PEIT .............................................. 8
9.5. Mapa estratégico do PEIT................................................................................ 10

MÓDULO II ............................................................................................................... 11

10. ZONEAMENTO .................................................................................................. 12

10.1. Descrição e Justificativa ............................................................................. 16

10.1.1. Zona Primitiva ....................................................................................... 20


10.1.2. Zona de Uso Extensivo ......................................................................... 21
10.1.3. Zona de Uso Intensivo .......................................................................... 22
10.1.4. Zona de Uso Especial ........................................................................... 23
10.1.5. Zona Histórico-Cultural.......................................................................... 24
10.1.6. Zona de Recuperação ................................................................................... 25
10.1.7. Zona de Uso Conflitante........................................................................ 27
10.1.8. Zona de Amortecimento ........................................................................ 28

MÓDULO III .............................................................................................................. 33

11. PROGRAMAS DE MANEJO ............................................................................... 34

11.1. Programas de Proteção e Manejo do Meio Ambiente .................................. 34

ii
Página

11.1.1. Subprograma de Proteção dos Recursos do Parque e sua ZA ............. 34


11.1.2. Subprograma de Manejo dos Recursos Naturais .................................. 39

11.2. Programa de Visitação ................................................................................ 42

11.2.1. Subprograma de Recreação e Ecoturismo ............................................ 42


11.2.2. Subprograma de Interpretação e Educação Ambiental ......................... 59

11.3. Programa de Integração como Entorno....................................................... 79

11.3.1. Subprograma de Relações Públicas ..................................................... 79


11.3.2. Subprograma de Incentivo a Alternativas de Desenvolvimento ............. 82
11.3.3. Subprograma de Cooperação Institucional............................................ 84

11.4. Programa de Operacionalização ................................................................. 86

11.4.1. Subprograma de Regularização Fundiária ............................................ 86


11.4.2. Subprograma de Administração e Manutenção ..................................... 88
11.4.3. Subprograma de Infra-Estrutura e Equipamentos ................................. 91
11.4.4. Subprograma de Recursos Humanos ................................................... 94

11.5. Programa Pesquisa e Monitoramento ......................................................... 97

11.5.1. Subprograma de Pesquisa .................................................................... 97


11.5.2. Subprograma de Monitoramento Ecológico ........................................... 102

11.6. Programa de Qualidade no Serviço Público ................................................ 104

MÓDULO IV ............................................................................................................. 107

12. PDCA: DESENVOLVER ..................................................................................... 108

12.1. Nova Estrutura Organizacional do PEIT ....................................................... 109

13. PDCA: CHECAR ................................................................................................. 112

13.1. Fluxo dos Principais Processos de Gestão ................................................. 113


13.2. Gestão à Vista ............................................................................................ 115

14. PDCA: AGIR ....................................................................................................... 116

15. PAINEL DE BORDO ........................................................................................... 118


16. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 120

iii
Módulo I

RESULTADO
RESULTADO

Como saber se uma UC é eficaz

 Como tornar uma UC eficaz

 PDCA

Planejamento Estratégico

Objetivos Estratégicos do PEIT

Mapa Estratégico

1
Uma Unidade de Conservação (UC) é considerada eficaz quando consegue cumprir
satisfatoriamente os objetivos para os quais foi criada.
Significa que ela esta protegendo seus recursos por meio de um manejo eficiente conforme
os desafios e as demandas apresentadas.

Como saber se uma UC é eficaz?

Para avaliar a efetividade de gestão das Unidades de Conservação, a Comissão Mundial de


Áreas Protegidas (CMAP), da IUCN, propôs em 2000 e 2006, um modelo de referência,
composto por seis elementos que devem ser avaliados e dentro dos quais os países devem
procurar estabelecer seus programas de monitoramento e avaliação da gestão das UCs
(Figura 9.1).

Figura 9.1 – Modelo de referência proposto para embasar os programas de monitoramento


da efetividade da gestão de UCs (HOCKINGS et al., 2000, 2006).

2
Ingredientes para uma UC ser eficaz

Conhecimento do Contexto (onde estamos agora?):


 Os mecanismos para controle dos usos da terra e das atividades inadequadas na UC
existem e são implementadas de forma efetiva.
 Os funcionários possuem capacitação e recursos suficientes para implementar a
legislação e os regulamentos da unidade de conservação.
 As informações sobre hábitats, espécies e valores culturais críticos da UC são
suficientes para apoiar o planejamento, as tomadas de decisões e a gestão da UC e
a coleta de dados esta sendo cumprida.

Planejamento Estratégico (onde queremos chegar?):


 Há plano de manejo aprovado e está sendo implementado.
 A unidade de conservação possui objetivos estabelecidos e é gerenciada para que
estes objetivos sejam alcançados.
 Há plano de trabalho, as ações são monitoradas em relação aos seus objetivos e a
maior parte ou todas as ações previstas são cumpridas.

Insumos suficientes (que recursos necessitamos?):


 Existe um programa integrado e abrangente de coleta de dados e trabalho de
pesquisa, relevante às necessidades de gestão da UC.
 O número de funcionários é adequado para as necessidades da gestão da unidade.
 O orçamento governamental disponível é suficiente e alcança plenamente as
necessidades de gestão da unidade de conservação (maior que 80,1% das
necessidades).
 Há equipamentos suficientes e adequados para a gestão da unidade.
 Há instalações adequadas para a gestão da unidade.

Processos bem definidos (como fazemos?):


 A capacitação/treinamento está de acordo com as necessidades de gestão da UC e
com as necessidades programadas para o futuro.
 As informações necessárias para a gestão da biodiversidade e valores sócio-
culturais são conhecidas e estão sendo bastante ou totalmente consideradas na
gestão da UC.
 Há um programa efetivo de educação e sensibilização, vinculado aos objetivos e às
necessidades da UC.
 Há contato regular entre a administração da UC e os empreendedores do entorno e a
cooperação voltada à gestão é substancial.
 A unidade possui conselho legalmente constituído, é representativo dos diferentes
setores e a participação dos membros é efetiva.
 Há um bom sistema de monitoramento e avaliação da gestão da UC e está bem
implementado e utilizado na gestão.

3
 Há contato entre os gerentes e as operadoras de turismo e os visitantes tem um
programa de educação/interpretação ambiental.
 A manutenção dos equipamentos é preventiva e atende a todos os equipamentos da
UC.
 A manutenção das instalações é preventiva e atende a toda a UC.

Resultados Efetivos (quais os impactos?):


 A biodiversidade encontra-se em bom estado de conservação, existindo programas
para restaurar áreas degradadas,
 Os mecanismos de segurança são efetivos no controle de acessos à UC ou seu uso,
conforme os objetivos estabelecidos.
 A UC trouxe benefícios econômicos significativos às comunidades do entorno.
 Os limites da UC são conhecidos pelos responsáveis pela gestão e por residentes
locais e são adequadamente demarcados.
 O levantamento fundiário está concluído entre 80,1 e 100%.
 Receitas são coletadas e ajudam no apoio à unidade e, ou, a outras unidades de
conservação.

Esse processo cíclico possibilita o manejo adaptativo do meio ambiente de forma a adequar
continuamente as práticas de manejo a partir dos resultados e experiências adquiridas pela
operação dos programas e planos.

Como tornar uma UC eficaz?

Não há fórmulas mágicas, milagres ou segredos.

No Brasil existem UCs que aumentaram significativamente sua eficácia. Cada uma delas
tem uma origem diferente, uma história diferente e uma trajetória própria de mudança. Cada
uma delas começou num ponto diferente, dando ênfase em diferentes aspectos de sua
gestão.

Foram apresentados conceitos e ingredientes essenciais que tornam uma UC eficaz.

O que as UCs eficazes têm em comum são uma liderança forte capaz de mobilizar a equipe
e a comunidade do entorno em relação aos objetivos do parque, uma estratégia bem
traduzida em termos operacionais como tarefa cotidiana para todos e os recursos
necessários para realizar as atividades.

4
Por onde começar?

Para que a gestão da UC possa ter fluidez promovendo as mudanças necessárias em


tempo hábil, é preciso que ela tenha um sistema de gestão que a ajude a enfrentar os
desafios que irá encontrar. O sistema de gestão proposto nesse manual para a UC enfrentar
seus desafios é o PDCA.

O ciclo PDCA é uma ferramenta da qualidade que pode contribuir efetivamente na melhoria
da gestão das unidades de conservação. Representa a base para o manejo adaptativo.

Ciclo PDCA

AGIR PLANEJAR
ESTABELEÇA
AS METAS
ATUE NO PROCESSO
EM FUNÇÃO DOS
RESULTADOS DETERMINE OS
MÉTODOS PARA
ALCANÇAR AS
A P METAS

CD EDUQUE E
TREINE
VERIFIQUE OS
EFEITOS DO TRABALHO
EXECUTADO
EXECUTE O
TRABALHO

CHECAR FAZER

Figura 9.2 – Ciclo PDCA.

O ciclo PDCA orienta a seqüência de atividades para se gerenciar uma tarefa, um programa
de manejo ou a UC como um todo (figura 3). As quatro letras identificam as etapas do ciclo:
P – Planejamento; D – Desenvolvimento (execução); C – Checagem e A – Ação corretiva.
No gerenciamento de uma tarefa ou da UC como um todo, deve-se girar o PDCA
sistematicamente, ou seja, planejar, executar o planejamento, verificar se os resultados
planejados foram alcançados e, em caso negativo, agir corretivamente; em caso positivo,
propor melhorias nos resultados para o próximo giro do PDCA.

5
O ato de planejar faz parte da vida cotidiana: organizar uma festa, viajar, fazer uma reunião.
Para alcançar determinados objetivos é preciso planejar. Planejar é pensar antes de agir.
Para manejar uma UC é preciso avaliar as diferentes possibilidades de ação e decidir pelas
melhores alternativas. O planejamento permite aproveitar melhor o tempo e os recursos. Os
objetivos do parque podem ser mais facilmente alcançados quando planejamos usando um
método.

O que é Planejamento Estratégico?

Planejamento Estratégico é uma técnica administrativa que procura ordenar as idéias das
pessoas, de forma que se possa criar uma visão do caminho (estratégia) que deve ser
seguido (ALMEIDA, 2003). É um momento importante para a reflexão dos rumos que a
organização vem trilhando e se estes rumos continuam válidos para o futuro. Para tanto
devemos realizar as seguintes reflexões:

 Onde estamos? Neste tópico devemos realizar uma análise retrospectiva e da situação
atual da organização. Quais foram os resultados obtidos pela UC nos últimos 4 anos?

 Aonde queremos chegar? Visão de futuro.

 Como podemos chegar? Programas de manejo, objetivos estratégicos, metas e plano


de ação.

Diagnóstico: é a determinação da situação atual, de


Ciclo PDCA
como está a UC, levando em consideração a sua missão,
princípios e análise do ambiente em que ela está inserida.
ESTABELEÇA
AS METAS
PLAN Missão: é a razão de ser da organização. Serve de base
DETERMINE OS
MÉTODOS PARA
para a definição e desenvolvimento dos objetivos do
A P ALCANÇAR AS
METAS
parque.
CD
Princípios e Valores: são compromissos assumidos pela
UC e servem de balizamento para suas decisões e ações.
Análise de Ambiente: considera os fatores e tendências
2

relevantes que afetam o desempenho da unidade de


conservação, sendo possível fazer previsões sobre riscos e oportunidades. Contempla
fatores externos e internos.
Visão de Futuro: é a explicitação de como a UC quer ser vista no futuro. É o desejo e a
intenção do direcionamento da organização.
Objetivos estratégicos: são resultados do que se deve alcançar. São realizações derivadas da
visão e das perspectivas que servem de referência para todo o processo gerencial.
Indicadores e metas: são dados numéricos que quantificam o desempenho dos processos
e serviços oferecidos pela organização como um todo.

6
Missão

Princípios e Valores

• Compromisso com a proteção do patrimônio natural e histórico-cultural.


• envolvimento e participação da comunidade.
• ética como balizadora das nossas ações.
• profissionalismo.
• valorização do trabalho em equipe.

Visão de Futuro

Objetivos Estratégicos

Os objetivos estratégicos definidos para o PEIT foram


com base na análise de ambiente interno e externo e
nos seguintes critérios:
Objetivo Estratégico
a) Deverão estabelecer o que fazer para o PEIT
alcançar sua VISÃO DE FUTURO.
b) Deverão potencializar os pontos fortes e as
oportunidades oferecidas pelo ambiente externo e
minimizar efeitos dos pontos fracos e as ameaças
externas.
c) Deverão conter os objetivos essenciais para o
sucesso do parque no cumprimento da sua MISSÃO.

7
Para a definição dos objetivos estratégicos do PEIT foi utilizada a metodologia do Balanced
Scorecard - BSC. A metodologia se baseia na construção de um sistema equilibrado de
indicadores de desempenho estratégico que alinhados de forma coerente com as escolhas
da organização, traduzem de forma clara o papel de cada um dentro dos desafios
estratégicos. Estes indicadores são equilibradamente distribuídos, no caso do PEIT, em
cinco perspectivas: ambiente, usuários, gestão financeira, processos internos e
inovação/aprendizado, os quais possuem uma relação de causa e efeito e uma lógica que
devem traduzir a hipótese estratégica da instituição.

Com a intenção de identificar os objetivos estratégicos do PEIT, procurou-se responder aos


seguintes questionamentos:

1. Para realizar nossa visão de futuro quais os resultados devem ser alcançar em relação à
conservação do meio ambiente?
2. Para realizar a nossa visão de futuro como se deve cuidar da comunidade, da sociedade,
dos usuários (visitantes) e dos pesquisadores?
3. Para atendermos a comunidade, a sociedade, os usuários e os pesquisadores em quais
processos devemos ser excelentes?
4. Quais os nossos desafios financeiros para cumprirmos nossa missão e realizarmos
nossa visão de futuro?
5. Para realizar a nossa visão de futuro, quais competências e aprendizados devem ser
buscados?

Foram identificados treze objetivos estratégicos para o PEIT, sendo um na perspectiva do


ambiente, três na perspectiva do usuário, quatro dos processos internos, dois na perspectiva
financeira e dois na perspectiva do aprendizado e inovação. A relação de causa e efeito
entre esses objetivos está demonstrada no Mapa Estratégico mostrado na página 9.

8
MAPA ESTRATÉGICO DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI

Ser reconhecido como exemplo de gestão participativa na proteção do


patrimônio natural e histórico-cultural

Perspectiva Proteger os ecossistemas


do Ambiente e espécies

Perspectiva
do usuário Proteger o patrimônio Fortalecer o Conselho
Desenvolver o ecoturismo
histórico-cultural Consultivo

Perspectiva
inte rna
Aprimorar os processos
Estimular a participação
Estimular o uso público de proteção, fiscalização e Incentivar a pesquisa científica
do entorno
prevenção de incêndios

Perspectiva de
Aprendizado Desenvolver habilidades, Aprimorar qualitativa e
e conhecimentos quantitativamente a gestão
e crescimento
nos colaboradores organizacional

Ampliar a captação
Otimizar a utilização
de recursos
Perspectiva dos recursos
orçamentários e
financeiros
financeira financeiros

9
O Mapa Estratégico do PEIT coloca como principal objetivo de manejo do parque na
perspectiva do ambiente, a proteção dos ecossistemas e das espécies. Na perspectiva do
usuário, a prioridade é desenvolver o ecoturismo, proteger o patrimônio histórico-cultural e
fortalecer o conselho consultivo.

Para proteção dos ecossistemas, suas espécies e do patrimônio histórico-cultural, a equipe


do PEIT tem que ser excelente no programa de proteção que engloba a fiscalização e a
prevenção de incêndios. Para desenvolver o ecoturismo a equipe terá que ser excelente no
programa de uso público e nos aspectos do programa de proteção que envolve a segurança
do visitante contra assaltos nas trilhas. Outro programa que exigirá desempenho
excepcional é o de pesquisa, pois os conhecimentos gerados servirão para embasar a
proteção dos ecossistemas, e suas espécies.

Para consolidar o conselho consultivo, a equipe do parque deverá ser excelente no


programa de integração com o entorno.

Todos os objetivos estratégicos listados acima só poderão ser plenamente alcançados se


houver uma boa gestão financeira, ou seja, uma otimização dos recursos existentes e a
captação de novos recursos. Finalmente, para suportar todos os objetivos, será de
fundamental importância capacitar os recursos humanos de PEIT nas temáticas estratégicas
e buscar a excelência em gestão por meio do uso do Modelo de Excelência em Gestão
Pública.

10
Módulo II

DESCRIÇÃO DAS ZONAS


PROPOSTAS PARA O PEIT

 Zona Primitiva
 Zona de Uso Extensivo
 Zona de Uso Intensivo
 Zona de uso Especial
 Zona Histórico-Cultural
 Zona de Recuperação
 Zona de Uso Conflitante
 Zona de Amortecimento

11
Segundo a Lei no 9.985/00, que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC), o zoneamento constitui um instrumento de ordenamento territorial,
utilizado como recurso para se atingir melhores resultados no manejo da Unidade, pois
estabelece usos diferenciados para cada zona, segundo seus objetivos. Obter-se-á, desta
forma, maior proteção, pois cada zona será manejada seguindo-se normas estabelecidas.
O conceito de zoneamento, apresentado na Lei no 9.985/00 - SNUC é a definição de setores
ou zonas em uma unidade de conservação com objetivos de manejo e normas específicas,
com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos da
Unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz.
Para atender aos objetivos de manejo de um Parque Estadual e ao preceituado no roteiro
metodológico do IBAMA (Galante et al., 2002), utilizado para a elaboração do Plano de
Manejo do Parque Estadual do Itacolomi (PEIT), foram definidas as seguintes zonas: Zona
Primitiva, Zona de Uso Extensivo, Zona de Uso Intensivo, Zona de Recuperação, Zona de
Uso Especial, Zona de Uso Conflitante e Zona Histórico-Cultural, com base nos critérios
técnicos sistematizados ao longo do período de execução do presente plano. Além da
definição dos critérios que subsidiaram os limites das zonas internas ao PEIT, também
foram estabelecidos critérios para a delimitação da Zona de Amortecimento (ZA) que
abrange o entorno do parque e as áreas que possibilitam, em algum grau, a conectividade
das unidades de conservação do entorno com a área do PEIT.
Após a execução dos estudos temáticos, cada grupo, sob a ótica de sua especialidade,
indicou sugestões para o zoneamento do parque. Essas sugestões preliminares foram
integradas numa proposta única de zoneamento que foi discutida e aprovada na oficina de
planejamento (Figuras 10.1, 10.2 e 10.3).

12
Figura 10.1 – Zoneamento do Parque Estadual do Itacolomi (PEIT).

13
Figura 10.2 – Limites da Zona de Amortecimento (ZA) do Parque Estadual do Itacolomi
(linha amarela), os principais municípios e distritos.

14
Figura 10.3 – Limites da Zona de Amortecimento (ZA) do Parque Estadual do Itacolomi
(linha tracejada) e localização das unidades de conservação de proteção
integral e de uso sustentável da região.

15
Os critérios utilizados para definição das zonas do PEIT foram com base nos estudos
temáticos, em especial sobre os resultados dos meios físico e biótico, de contribuições da
equipe de Ciências Gerenciais sobre uso público e socioeconomia, e de informações
apresentadas por técnicos do IEF e do Projeto PROMATA, presentes durante a reunião de
consolidação do zoneamento do Parque. A participação dos técnicos do IEF e do Projeto
PROMATA foi decisiva para garantir que o zoneamento fosse adequado às recomendações
apresentadas por Galante et al. (2002).
Desta forma, foi possível identificar características ambientais como, espécies ameaçadas,
raras e, ou, endêmicas, grau de conservação e representatividade dos ambientes naturais,
pressão antrópica, entre outros, para as áreas amostradas durante levantamento de campo.
Também foram discutidas as formas de uso que são compatíveis com estas características
para a definição das melhores categorias para o zoneamento do PEIT. Vale ressaltar que as
amostragens de campo foram, para a maioria dos grupos temáticos, pontuais, o que pode
explicar a variação nas proposições de categorias para o zoneamento entre os grupos
temáticos da Equipe de Ciências Naturais (Tabela 10.1). Assim, entende-se que o
zoneamento proposto é resultado da integração das informações até o momento disponíveis
para o Parque, de forma multidisciplinar, permitindo minimizar o efeito de informações
pontuais e definir limites mais amplos para as zonas indicadas.

Figura 10.1 – Vista aérea do Parque Estadual do Itacolomi.

16
Tabela 10.1 – Síntese das sugestões apresentadas pelos coordenadores dos grupos temáticos da Equipe de Ciências Naturais para a definição do
zoneamento do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais

Pontos de Amostragem
Grupo Sítio VI - Sítio VII -
Coordenador (es) Sítio I - Sítio II - Sítio III - Sítio IV - Sítio V - Sítio VIII -
Temático Lavras Cachoeira do
Manso Itacolomi Custódio Serrinha Mainart Pocinho
Novas Bigode
Zona de Zona de
Hildeberto Caldas de Sousa e Zona de Zona Primitiva e
Zona Recuperação e Zona de Uso Zona de Zona de Recuperação e
Maria Cristina Teixeira Braga Vegetação Recuperação e de
Intangível. de Uso Extensivo. Recuperação. Recuperação. de Uso
Messias Histórico - Cultural. Recuperação.
Extensivo. Extensivo.
Zona Histórico-
Zona Primitiva
Cultural, com alguns
com trecho de Sítio com
trechos do sítio Zona de uso
Zona Intangível. conflitos de
reservados para extensivo, de Zona de uso
No entorno uso, mas de
Zona de Zona Recuperação, Intensivo e ZA; Zona de ZA; Zona de
Maria Rita Silvério Pires Herpetologia Zona de Uso grande
recuperação, de Uso Primitiva. de Uso Zona de Recuperação. Recuperação.
Extensivo, de importância
Extensivo, de Uso Conflitante, Recuperação.
Uso Conflitante biológica -
Intensivo e Primitiva.
e de Zona Primitiva.
Intangível (Lagoa
Recuperação.
Seca).
Zona Histórico-
Zona de Uso
Cultural, de Zona Primitiva e Zona de Uso
Extensivo, de Zona de uso
Recuperação, de Zona Zona Intangível Extensivo, com Zona de Zona de
Fabiano Rodrigues de Melo Mastofauna Recuperação e Intensivo e de
Uso Extensivo, de Primitiva. e Zona de trechos de Recuperação. Recuperação.
de Uso Recuperação.
Uso Intensivo e Recuperação. Primitiva.
conflitante.
Intangível.
Zona Zona de Uso Zona de Uso
Zona Primitiva, de Zona Primitiva e Zona de uso
Primitiva e Extensivo, Uso Extensivo, de Zona de Zona de
Rômulo Ribon Avifauna Recuperação e de Intensivo e de
Zona de Intensivo e de Recuperação e Recuperação. Recuperação.
Histórico - Cultural. Recuperação. Recuperação.
Recuperação. Recuperação. Primitiva.
Zona de Uso Zona de Uso
Zona Zona de Uso Zona Primitiva
Extensivo, de Zona de Extensivo e Não foi Não foi
Yasmine Antonini Entomofauna Primitiva e de Intensivo e de e de
Recuperação e Recuperação. de amostrado. amostrado.
Recuperação. Recuperação. Recuperação.
Histórico - Cultural. Recuperação.
Hirdologia,
Mariangela Garcia Praça Leite,
Geomorfologia, Proposta de integração dos dados e definição das zonas do PEI a partir das unidades ecomorfológicas que o grupo identificou e caracterizou ao
Hermínio Arias Nalini Júnior,
Geologia, longo dos estudos (ver detalhes no relatório técnico - Meio Físico).
Paulo de Tarso e Augusta Fujaco
Pedologia
Utilizou uma modificação das fichas de campo para adequar a especificidade do grupo temático. As recomendações para a definição das zonas
Cláudio Maurício Teixeira da Silva Espeleologia
será complementar aos demais grupos.

17
Para alguns sítios de amostragem considerados durante a AER as indicações dos grupos
temáticos para o zoneamento não apresentaram muita variação, a exemplo da indicação
do sítio Manso como Zona Histórico-Cultural e de Uso Intensivo, e os sítios localizados no
entorno do PEIT, Cachoeira do Bigode, Lavras Novas e Pocinho. Para estes sítios a
sugestão da Equipe de Ciências Naturais é de reabilitação destas áreas como estratégia
de minimizar os impactos e as pressões do entorno, sobre o Parque.
Da mesma forma, as indicações para o zoneamento do sítio Itacolomi não foram
diferentes entre os grupos temáticos. A discussão sobre este sítio se baseou na região da
Lagoa Seca que detém uma rica biodiversidade e caracteriza-se por ser um ambiente
único no interior do PEIT. Em função do grau baixo de conhecimento de características do
meio físico e biológico da área, alguns grupos indicaram-na como Zona Intangível.
Entretanto, esta categoria é muito restritiva, inclusive para pesquisa científica, o que
resultou na sua indicação como Zona Primitiva, com pequenos trechos de Zona de Uso
Intensivo e Zona de Recuperação da sua porção norte.
Entretanto, para os sítios Custódio, Serrinha e Mainart, as informações de cada grupo
temático divergiram em função da especificidade do grupo, das amostragens muito
pontuais e de difícil extrapolação. Além disso, parte das informações da Equipe de Uso
Público, apresentadas na reunião de Pré-Zoneamento, não estava disponível para estas
áreas, em especial para a Serrinha. Concluímos o zoneamento, propondo a Zona
Primitiva para as áreas mais centrais do PEIT, e a Zona de Uso Extensivo e de
Recuperação para os trechos mais próximos dos limites do Parque.
Os resultados do zoneamento do PEIT refletem os esforços de todas as equipes
envolvidas no presente Plano de Manejo que apresentaram, discutiram e defenderam as
informações específicas para garantir o melhor resultado para o parque. Este debate
resultou na proposta de zoneamento do PEIT que passou a ter 60% da sua área como
Zona Primitiva, 26% de Zona de Recuperação e 13% como Zona de Uso Extensivo
(Tabela 10.2).

Foto: Clarice. .... Foto: Clarice.

Rio Mainart. Represa do Custódio.

Aproximadamente 98% da área do PEIT foi classificada como Zona Primitiva, Zona de
Recuperação e Zona de Uso Extensivo, categorias que privilegiam a manutenção da
diversidade biológica e a integridade dos sistemas naturais, embora permitam o uso da

18
área para diversas finalidades, especialmente as Zonas de Recuperação e Uso Extensivo.
Vale ressaltar que a Zona de Uso Extensivo também foi utilizada para margear a Zona de
Uso Intensivo em 20 m para cada margem desta última. Este critério foi padronizado para
as trilhas regulares do PEIT, visando à coerência na transição de zonas com diferentes
objetivos e diretrizes de manejo, como por exemplo, a Zona de Uso Intensivo e a Zona
Primitiva.
Tabela 10.2 – Tamanho em metros quadrados (m2) e em hectares (ha) de cada categoria
de zoneamento indicada para o Parque Estadual do Itacolomi (PEIT), Minas
Gerais, e a representatividade das zonas em relação à área total do Parque

2 Porcentagem da Área
Categoria Área (m ) Área (ha)
Ocupada
Parque Estadual do Itacolomi (PEIT)
Zona Primitiva 35,860.00 3,586 59.58
Zona de Recuperação 15,360.00 1,536 25.52
Zona de Uso Extensivo 8,015.00 801.5 13.31
Zona de Uso Conflitante 592.4 59.24 59.24
Zona de Uso Intensivo 347.3 34.73 0.58
Zona de Uso Especial 8.557 0.8557 0.01
Zona Histórico-cultural 3.043 0.3043 0.01
Total 60,186.30 6,019 100

A Zona de Recuperação, em diversas porções da sua extensão, coincide o seu limite com
os limites do Parque, indicando que há um contato direto com a região de entorno,
tornando-a vulnerável à interferência antrópica, bem como às atividades de manejo que
forem adotadas para a sua reabilitação. As intervenções nesta Zona devem privilegiar a
reabilitação da integridade biológica, além de favorecer o desenvolvimento de programas
de educação ambiental voltados para a inserção das comunidades do entorno para com
os objetivos e missão da Unidade.
As Zonas de Uso Conflitante, de Uso Intensivo, de Uso Especial e Histórico-Cultural
representam apenas 1% da área do PEIT, indicando que os impactos no interior da
Unidade, sejam originados por atividades históricas ou atuais, não comprometem a
integridade da biodiversidade do Parque. É provável que na revisão do Plano de Manejo,
as zonas de Uso Intensivo e Especial aumentem, em função do desenvolvimento de
programas específicos de Uso Público e de ordem administrativa. De qualquer forma, este
aumento, se concretizado, deve significar melhorias para a gestão da Unidade, como por
exemplo, uma nova portaria de acesso ao parque, estruturas de fiscalização, de combate
a incêndio e para fornecer suporte às atividades de uso público (ecoturismo, educação
ambiental, lazer).

19
Descrição das Zonas Propostas para Parque Estadual do Itacolomi

As definições apresentadas a seguir, para cada zona estabelecida para o PEIT, seguem o
proposto por Galante et al. (2002). Para o estabelecimento das normas que regem as
zonas também foram utilizadas as sugestões apresentadas pelos mesmos autores, com
algumas adaptações em função das condições locais do PEIT.

Definição

É aquela onde tenha ocorrido pequena ou mínima intervenção humana, contendo


espécies da flora e da fauna ou fenômenos naturais de grande valor científico. Deve
possuir características de transição entre a Zona Intangível e a Zona de Uso Extensivo. O
objetivo geral do manejo é a preservação do ambiente natural e ao mesmo tempo facilitar
as atividades de pesquisa científica e educação ambiental permitindo-se formas primitivas
de recreação.

Normas

- As atividades permitidas serão a pesquisa


científica, o monitoramento ambiental, a
fiscalização e a educação ambiental.

- As atividades de educação ambiental


deverão ser previamente aprovadas e
monitoradas pela equipe técnica do Parque.

- As atividades permitidas não poderão


comprometer a integridade dos recursos
naturais.
- As pesquisas científicas deverão estar
devidamente registradas no IEF, que emitirá
a respectiva licença de pesquisa na unidade.
- Não será permitida visitação turística ou atividades de recreação nesta zona.
- As atividades nas trilhas de acesso ao Pico do Itacolomi deverão ser monitoradas e
fiscalizadas pelo pessoal do Parque.
- Na região da Lagoa Seca não será permitida atividade de educação ambiental e
visitação.

20
- O número de pesquisadores que estiverem atuando simultaneamente na área da Lagoa
Seca será controlado.
- Os visitantes, pesquisadores e o pessoal da fiscalização serão advertidos para não
deixarem lixo nas áreas desta Zona.
- Não será permitida a construção de edificações ou qualquer outra infra-estrutura nesta
Zona.
- É proibido o tráfego de veículos nesta Zona, exceto em ocasiões especiais, em casos de
necessidade de proteção ou manejo da unidade.
- A fiscalização será constante nesta Zona.

Definição

É aquela constituída em sua maior parte por áreas naturais, podendo apresentar algumas
alterações humanas. Caracteriza-se como uma transição entre a Zona Primitiva e a Zona
de Uso Intensivo. O objetivo do manejo é a manutenção de um ambiente natural com
mínimo impacto humano, apesar de oferecer acesso aos públicos com facilidade, para
fins educativos e recreativos.

Normas

- As atividades permitidas serão a pesquisa científica,


o monitoramento ambiental, a visitação e a
fiscalização.
- Será permitido o deslocamento dos visitantes,
monitorados pelo pessoal do Parque.
- Poderão ser instalados equipamentos simples para
orientação e interpretação dos recursos naturais e
atividades de educação ambiental, sempre em
harmonia com a paisagem e de baixo impacto.
- Poderão ser instalados sanitários nas áreas
vocacionais mais distantes do centro de visitantes.
- As atividades de interpretação e recreação deverão
facilitar a compreensão e a apreciação dos recursos
naturais pelos visitantes.

21
- Os visitantes, pesquisadores e o pessoal da fiscalização serão advertidos para não
deixarem lixo nas áreas desta Zona.
- O uso desta Zona deverá ser monitorado para que os visitantes não acessem a Zona
Primitiva.
- Os focos de erosão nas trilhas deverão ser controlados e recuperados.
- O trânsito de veículos só poderá ser feito a baixas velocidades (máximo de 40 km/h) e
por pessoal devidamente autorizado pela administração do Parque.
- É expressamente proibido o uso de buzinas nesta zona.
- Esta zona será constantemente fiscalizada.

Definição

É aquela constituída por áreas naturais ou alterada pelo homem. O ambiente é mantido o
mais próximo possível do natural, devendo conter: centro de visitantes, museus, outras
facilidades e serviços. O objetivo geral do manejo é o de facilitar a recreação intensiva e
educação ambiental em harmonia com o meio.

Normas

- O centro de visitantes, o museu e os outros,


incluindo os serviços oferecidos ao público,
como lanchonetes e instalações para serviços
de guias e condutores, somente poderão
estar localizados nesta Zona.

- Poderão ser instaladas nesta Zona


churrasqueiras, mesas para piquenique,
abrigos, lixeiras e trilhas, sempre em
harmonia com o ambiente.
- As edificações não podem causar danos ao
meio ambiente local e não podem contaminar
os solos e os recursos hídricos.
- A utilização das infra-estruturas desta Zona será subordinada à capacidade de suporte
que deve ser estabelecida por equipe especializada, em especial o uso dos recursos
hídricos das nascentes e lagoas.
- As atividades previstas devem levar o visitante a entender a filosofia e as práticas de
conservação da natureza.

22
- A utilização desta Zona pelos visitantes deverá ser de acordo com as normas de
visitação definidas e divulgadas pelo pessoal do parque.
- Todas as construções e reformas deverão estar harmonicamente integradas com o meio
ambiente.
- Os materiais para a construção ou a reforma de quaisquer infra-estruturas não poderão
ser retirados de fontes naturais da unidade.
- A fiscalização será intensiva nesta zona.
- Esta Zona deverá apresentar sinalizações educativas, interpretativas e, ou, indicativas.
- O trânsito de veículos será feito a baixas velocidades (máximo de 40 km/h).
- É proibido o uso de buzinas nesta Zona.
- Os esgotos deverão receber tratamento suficiente para não contaminarem rios, riachos e
nascentes.
- O tratamento dos esgotos deve priorizar tecnologias alternativas de baixo impacto.
- Os resíduos sólidos gerados nas infra-estruturas previstas e, ou, existentes deverão ser
acondicionados separadamente (coleta seletiva), recolhidos periodicamente e
depositados em local destinado para essa finalidade.

Definição

É aquela que contém as áreas necessárias


à administração, manutenção e serviços da
unidade de conservação, abrangendo
habitações, oficinas e outros. Estas áreas
serão escolhidas e controladas de forma a
não conflitarem com seu caráter natural e
deve localizar-se, sempre que possível, na
periferia da unidade de conservação. O
objetivo geral de manejo é minimizar o
impacto da implantação das estruturas ou
os efeitos das obras no ambiente natural ou
cultural da Unidade.

Normas

- Nesta zona deverão estar localizadas as estruturas para administração, a sede da


unidade, a centralização dos seus serviços, não comportando visitação.

23
- As construções e reformas deverão estar em harmonia com o meio ambiente e
obrigatoriamente devem adotar práticas de mínimo impacto.

- O trânsito e o estacionamento de veículos nesta zona somente serão permitidos aos


funcionários, às pessoas autorizadas e aos prestadores de serviços.

- Esta Zona deverá conter locais específicos para a guarda e o depósito dos resíduos
sólidos gerados na unidade, os quais deverão ser removidos para locais apropriados
para tal finalidade, fora da unidade.

- A matéria orgânica gerada na unidade deverá sofrer tratamento local, exceto queima.

- A fiscalização será permanente nesta Zona.

- Os esgotos deverão receber tratamento suficiente para não contaminarem rios, riachos e
nascentes.

- O tratamento dos esgotos deve priorizar tecnologias alternativas de baixo impacto.

- Os veículos deverão transitar em baixas velocidades (máximo de 40 km/h) e será


proibido o uso de buzinas.

Definição

É aquela onde são encontradas amostras do patrimônio histórico-cultural ou


arqueopaleontológico, que serão preservadas, estudadas, restauradas e interpretadas
para o público, servindo à pesquisa, educação e uso científico. O objetivo geral do manejo
é o de proteger sítios históricos ou arqueológicos, em harmonia com o meio ambiente.

24
Normas

- Durante a visitação, se permitida,


será proibida a retirada ou a
alteração de quaisquer atributos que
se constituam no objeto desta Zona.

- Nos casos de permissão da visitação,


os visitantes devem ser monitorados
pelo pessoal do Parque.

- Não será permitida a alteração das


características originais dos sítios
histórico-culturais.

- Quaisquer infra-estruturas instaladas


nesta Zona, quando permitidas, não
poderão comprometer os atributos
da mesma.

- As pesquisas a serem efetuadas nesta Zona deverão ser compatíveis com os objetivos
da unidade e não poderão alterar o meio ambiente, especialmente no caso dos sítios
arqueológicos.

- Deverá haver fiscalização periódica em toda esta Zona.

Definição

É aquela que contêm áreas consideravelmente antropizadas. Zona provisória, uma vez
restaurada, será incorporada novamente a uma das zonas permanentes. As espécies
exóticas introduzidas deverão ser removidas e a restauração deverá ser natural ou
naturalmente induzida. O objetivo geral de manejo é deter a degradação dos recursos ou
restaurar a área. Esta Zona permite uso público somente para a educação.

25
Normas

- As pesquisas sobre os processos de regeneração natural deverão ser incentivadas.

- Será estimulada a recuperação natural e induzida das áreas degradadas.

- Na recuperação induzida somente poderão ser usadas espécies nativas, devendo ser
eliminadas as espécies exóticas como, por exemplo, o eucalipto.

- Os trabalhos de recuperação induzida poderão ser interpretados para o público no


centro de visitantes e utilizados como atividade de educação ambiental.

- Não serão instaladas infra-estruturas nesta zona, com exceção daquelas necessárias
aos trabalhos de recuperação induzida.

- Estas instalações serão provisórias. Os resíduos sólidos gerados nestas instalações


terão o mesmo tratamento citado nas zonas de uso intensivo e extensivo.

- O acesso a esta zona será restrito a pesquisadores e pessoal técnico, exceto no caso de
atividades programadas junto aos moradores do entorno ou público pré-definido pelo
pessoal do Parque.

- Os projetos de recuperação das áreas desta Zona, sejam por meio de processos
naturais ou induzidos, deverão ser devidamente registrados no IEF e, de preferência,
deverão contar com o apoio técnico de instituições de pesquisa.

26
Definição

Constituem-se em espaços localizados dentro de uma Unidade de Conservação, cujos


usos e finalidades, estabelecidos antes da criação da Unidade, conflitam com os objetivos
de conservação da área protegida. São áreas ocupadas por empreendimentos de
utilidade pública, como gasodutos, oleodutos, linhas de transmissão, antenas, captação
de água, barragens, estradas, cabos óticos e outros. Seu objetivo de manejo é
contemporizar a situação existente estabelecendo procedimentos que minimizem os
impactos sobre a Unidade de Conservação.

Normas

- A fiscalização será intensiva nesta Zona.

- Buscar-se-á a colaboração de serviços entre a


chefia da unidade e os responsáveis pela zona
de uso conflitante.

- Os serviços de manutenção do empreendimento


deverão ser agendados com a chefia da unidade
e acompanhados por funcionários por ela
designados.

- Em caso de acidentes ambientais, a Chefia da


unidade deverá buscar orientação para procedi-
mentos na Lei de Crimes Ambientais (9.605 de
12 de fevereiro de 1998).

- Os riscos representados por estes empreendi-


mentos deverão ser definidos caso a caso e
deverão subsidiar a adoção de ações
preventivas e, ou, mitigadoras.

27
Definição

Entorno de uma unidade de conservação, em que as atividades humanas estão sujeitas a


normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos
sobre a unidade (Lei 9.985/2000, art. 2, inciso XVIII).

Descrição e Justificativa

A Zona de Amortecimento de uma Unidade de Conservação, de acordo com a Lei


no 9.985/00 – que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), é
definida como "o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas
estão sujeitas às normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os
impactos negativos sobre a unidade”. Para a situação do PEIT, os critérios de ajuste para
o estabelecimento da Zona de Amortecimento foram definidos a partir dos resultados
obtidos pelos diagnósticos das diferentes áreas temáticas analisadas ao longo da
construção do presente plano, e como resultado das discussões da reunião de pré-
zoneamento.
Assim, os limites da Zona de Amortecimento foram definidos adotando-se como critérios
as resoluções legais, como a Resolução CONAMA 13/90 que estabelece um raio de 10
km dos limites do parque em direção ao seu entorno, quando aplicável ao contexto
regional de inserção da unidade de conservação. Aliado às determinações legais, critérios
técnicos de inclusão e exclusão foram definidos pelos presentes na reunião de pré-
zoneamento ocorrida no PEIT dos dias 29 e 30 de Maio de 2006 e extraídos dos relatórios
técnicos dos grupos temáticos. Desta forma foram ajustados os limites geográficos da ZA
de acordo com as características ambientais regionais e, principalmente, considerando as
bacias hidrográficas, os fragmentos florestais, os campos rupestres e as vias potenciais
para a formação de corredores ecológicos.
Os critérios de inclusão privilegiaram as unidades de conservação da região de inserção
do PEIT, os fragmentos de Floresta Atlântica, os Campos Rupestres, as microbacias e as
áreas onde futuramente poderão ser utilizadas como corredores ecológicos (Tabela 10.3).
No mesmo quadro, também foram apresentados os critérios de exclusão da ZA,
destacando-se as áreas urbanas estabelecidas pela legislação municipal vigente, as
áreas identificadas como área de expansão urbana pelos planos diretores dos municípios
da região, os pólos industriais e as áreas de exploração de recursos naturais devidamente
licenciadas pelo órgão ambiental responsável.

28
Tabela 10.3 – Critérios de inclusão e exclusão definidos pelas equipes integrantes do
Plano de Manejo do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, para a
delimitação dos limites da Zona de Amortecimento.

Categoria Critério

1. Importância para a preservação da bacia hidrográfica do Rio Doce, considerando a


área de recarga de aqüífero e qualidade biótica dos recursos hídricos e vegetação
ciliar.

2. Unidade de Conservação, tanto de Proteção Integral como de Uso Sustentável,


inserida na região de influência do Parque, como por exemplo, a Estação Ecológica
do Tripuí, a RPPN Santuário do Caraça, APA Cachoeira das Andorinhas, APA Sul e
APE Veríssimo na Serra de Ouro Branco.

3. Existência de fragmentos de vegetação nativa (Floresta Atlântica e Campos


Rupestres), preferencialmente aqueles que apresentam conectividade com a área do
Parque ou que possam futuramente ser interligado com o mesmo para a formação de
corredores ecológicos como, por exemplo, a Serra de Ouro Branco.

Inclusão 4. Áreas com potencial de exploração de recursos naturais, especialmente a atividade


mineradora que esteja em fase de requerimento de pesquisa, de lavra ou com o
direito minerário disponível.

5. Áreas com potencial de expansão dos núcleos urbanos de Ouro Preto e Mariana,
adjacentes aos limites do Parque.

6. Áreas representativas de sítios arqueológicos e paleontológicos.

7. Áreas limítrofes dos núcleos urbanos que fazem divisas com a área do Parque,
estabelecendo uma faixa de 200 m como parte integrante da Zona de Amortecimento.

8. Áreas com potencial de implantação de projetos turísticos, de lazer e de formas


alternativas de uso do solo, para compatibilizar estas atividades com a missão e os
objetivos do Parque.

1. Ser área urbana estabelecida pela legislação municipal vigente (como os distritos de
Santo Antônio do Salto, Santa Rita de Ouro Preto, Rodrigo Silva e São Bartolomeu).

2. Ser área identificada no Plano Diretor Municipal como área de expansão urbana.
Exclusão

3. Ser área de exploração de recursos naturais, onde a atividade impactante já possua o


licenciamento expedido pelo órgão ambiental competente, a exemplo da mineração.

4. Ser área considerada Pólo Industrial.

Vale ressaltar que os critérios definidos para a delimitação da ZA do parque reforçam a


necessidade e interesse das equipes que integraram o presente Plano para a formação

29
de corredores ecológicos que permitam o fluxo gênico de populações biológicas entre as
principais unidades de conservação da região de Ouro Preto, Mariana, Catas Altas e
Santa Bárbara (ver Figura 10.3).

A partir da definição dos critérios de inclusão e exclusão, as bases cartográficas


georreferenciadas disponíveis no Centro de Dados para a Conservação da Biodiversidade
da Fundação Biodiversitas como, por exemplo, imagem Landsat, títulos minerários,
hidrografia, limite dos municípios e acessos (estradas e rodovias), foram utilizadas para o
traçado da ZA integrante do Plano de Manejo do PEIT (Figura 10.2). O memorial
descritivo da ZA do PEIT foi definido da seguinte forma:

O limite norte da Zona de Amortecimento é curto devido às proximidades com a área


urbana da cidade de Ouro Preto. Sendo assim, estende-se uma pequena faixa de
aproximadamente 180 m. Partindo das coordenadas UTM - Fuso 23, Sul, latitude:
7.742.140 e longitude: 655.952 nas proximidades do bairro Saramenha, em Ouro Preto,
inicia o limite norte da Zona de Amortecimento (ZA). Segue em direção leste por uma
pequena faixa de aproximadamente 180 m e, continuando em direção leste vai ganhando
área contornando os remanescentes florestais nas proximidades da localidade Passagem
de Mariana. Continua contornando os remanescentes em direção leste até perto da
cidade de Mariana. Prossegue margeando os remanescentes florestais em direção sul
(leste do PE do Itacolomi) até alcançar a nascente do Ribeirão Cachoeira do Brumado.
Daí segue em direção sul por este Ribeirão. Após atingir uma distância de 7 km em
relação ao limite leste do parque o contorno da ZA segue em direção sul por um afluente
do Ribeirão Cachoeira do Brumado. Segue por este, até o povoado de Serra e, a partir
daí, acompanha o Córrego da Serra em direção sul até encontrar o rio Gualaxo do Sul.
Daí segue por este até as proximidades de Mainart contornando os remanescentes e
seguindo em direção oeste e posteriormente a sul pelo córrego da Vargem até encontrar
o Ribeirão Dom José. Segue por este Ribeirão em direção oeste e depois atinge
novamente o córrego da Vargem acompanhando este em direção oeste e depois
atingindo o córrego Bananal e seguindo por este até perto de sua nascente. Daí em
diante o limite da ZA segue em direção sul contornando um grande remanescente
florestal passando por Palmital e atingindo a Área de Proteção Ambiental (APA) de
Piranga. Faz o contorno sul do remanescente e segue rumo a norte até atingir o córrego
do Baú. Segue por este em direção norte até atingir o Rio Mainart. Deste ponto em diante
segue em direção oeste pelo Rio Mainart passando nas proximidades de Santo Antônio
do Salto e prosseguindo até o cruzamento deste rio com o córrego do Forjo. Daí ele parte
em direção sudoeste margeando um remanescente e fazendo o contorno. Segue rumo a
norte pelo córrego Tabuão. Daí continua contornando os remanescentes nas
proximidades da Represa de Tabuão, passa ao norte do distrito de Santa Rita de Ouro
Preto. Prossegue em direção oeste, passando próximo à fazenda Sapé e contornando um
grande remanescente florestal que circunda a Serra de Ouro Branco. Segue contornando
este remanescente até as proximidades da cidade de Ouro Branco. Daí segue pelo
Ribeirão Ouro Branco em direção oeste até atingir o lago Soledade. Segue pelo córrego
Bom Cabelo e, posteriormente faz uma linha quase reta em direção norte contornando a
Serra de Ouro Branco a oeste até atingir o Ribeirão Colônia. Segue por este em direção
sudeste até o limite da Área de Proteção Especial Veríssimo. Faz o contorno desta
unidade até as proximidades do povoado de Bico de Pedra. Daí segue em direção
nordeste por uma estrada até alcançar o córrego Rancharia. Prossegue rumo a nordeste
contornando os remanescentes até as proximidades do povoado de Varjada. Segue

30
margeando o limite da mineração em direção norte e depois noroeste até alcançar a
Estação Ecológica (EE) de Tripuí. Prossegue pelo limite da EE em direção noroeste até
alcançar o fim deste e, deste ponto em diante o limite da ZA acompanha o limite da APA
Cachoeira das Andorinhas. Após contornar a APA e chegando nas proximidades do
parque o limite da ZA forma dois corredores distintos que vão em direção ao Parque
Estadual do Itacolomi e que excluem as áreas urbanas de Ouro Preto e Mariana. O
corredor leste, que faz a ligação da ZA por Passagem de Mariana, se forma nas
proximidades do povoado de Guerra perto da nascente do córrego Manuel Teixeira,
contorna um remanescente florestal até alcançar o córrego Seco nas proximidades do
povoado de Passagem de Mariana até alcançar o parque. Já o corredor oeste, que faz a
ligação da ZA pela EE de Tripuí, se forma nas proximidades do extremo leste da EE de
Tripuí e segue pelo Ribeirão Funil em direção sudeste e, posteriormente, sudoeste até
encontrar o córrego Tripuí contornando a NOVELIS e atingindo o ponto inicial de
coordenadas UTM - Fuso 23/ Sul, latitude: 7.742.140 e longitude: 655.952.

Sugestões de Normas

- O transporte de produtos perigosos


poderá ser efetuado mediante
anuência do órgão Estadual de Meio
Ambiente e do órgão de trânsito.
- Toda atividade passível de impacto
ambiental, de acordo com as
resoluções do Conama no 001, de
23/01/86 e no 237, de 19/12/97,
deverá ser licenciada pelo setor
competente da FEAM e do IEF,
tendo parecer técnico da gerência
da UC.
- No processo de licenciamento de
empreendimentos novos para o
entorno da unidade deverão ser
observados o grau de
comprometimento da conectividade
dos fragmentos de vegetação nativa e a instalação de atividades compatíveis com os
objetivos da unidade.
- Todo empreendimento que não esteja de acordo com o estabelecido nesta ZA terá
prazo de um ano para efetuar adequações aqui determinados.
- Na ZA fica permitido somente o uso de agrotóxicos da Classe IV (pouco ou muito pouco
tóxicos), faixa verde, definido pela Lei Federal no 7.802, de 11/7/89.
- Nas propriedades, os agrotóxicos e seus afins deverão ser armazenados em local
adequado, evitando que eventuais acidentes, derrames ou vazamentos, possam
comprometer o solo e cursos d’água superficial e subterrâneo.

31
- O uso de equipamentos de proteção na atividade de aplicação do agrotóxico é
obrigatório, bem como o destino dos recipientes e embalagens dos produtos.
- A manutenção de estradas asfaltadas deverá observar técnicas que permitam o
escoamento de águas pluviais para locais adequados.
- As propriedades rurais confrontantes com os limites do PEIT deverão seguir o
estabelecido por lei para o bioma Mata Atlântica (12.000 m2).
- O cultivo da terra será feito de acordo com as práticas de conservação do solo
recomendadas pelos órgãos oficiais de extensão rural.
- Os condomínios deverão contar com sistema mínimo de coleta e tratamento de esgotos
e lixo domésticos.
- A vegetação nativa deverá ser recuperada e, ou, reabilitada, caso necessário, com base
do uso de espécies nativas da região em locais que ajudem a ampliar a conectividade
de fragmentos florestais da região.
- A introdução de espécies exóticas e, ou, invasoras ou com alto potencial de invasão não
será permitida na ZA.
- As indústrias deverão possuir adequados sistemas de tratamento e disposição de
efluentes líquidos e de resíduos sólidos.
- Todo empreendimento turístico implantado ou a ser implantado deverá ser licenciado
pelos órgãos competentes e atender às normas sanitárias, bem como às de proteção
dos recursos naturais.
- As atividades turísticas deverão preservar os recursos naturais da região.
- As propriedades localizadas na ZA deverão ser protegidas e averbadas.
- As reservas legais e as áreas de preservação permanente (APPs) das propriedades,
quando possível, deverão ser localizadas junto ao limite da unidade e, ou, fragmentos
florestais, para manter a conectividade entre os ambientes.
- O licenciamento da averbação da reserva legal na ZA será realizado pelo órgão
ambiental competente para este fim ou por ele indicado.
- Toda a queima para limpeza de terreno ou qualquer outro fim na ZA será licenciado pelo
órgão competente e, ou, gerência da unidade. Nas propriedades confrontantes esta
atividade deverá ser acompanhada por pessoal do Parque.

32
Módulo III

s
s re
ivo ado as
je dic et ções
t

PEIT
O b In

PEIT
M A

 Proteção e Manejo do Meio Ambiente


 Visitação
 Integração com o Entorno
 Operacionalização
 Pesquisa e Monitoramento
 Qualidade no Serviço Público

33
Os programas de manejo agrupam as atividades afins que buscam o cumprimento dos
objetivos da unidade de conservação. São propostos os seguintes programas:

Este subprograma visa garantir a dinâmica dos ecossistemas, a manutenção da


biodiversidade no PEIT e sua ZA e a proteção do patrimônio cultural por meio de ações de
controle, fiscalização e monitoramento do parque e de sua zona de amortecimento, de modo
a prevenir e minimizar impactos ambientais. Pretende também coibir ações que
comprometam a segurança do visitante, do patrimônio imobiliário e equipamentos existentes
no seu interior.

Objetivos Estratégicos Pretendidos

 Proteger os ecossistemas e espécies do parque;


 Proteger o patrimônio histórico-cultural;
 Desenvolver o ecoturismo

Objetivos Específicos

 Proteger a beleza cênica da região, os ecossistemas naturais, os organismos biológicos


e os processos ecológicos.
 Preservar espécies da flora ameaçadas de extinção com ocorrência confirmada para o
Parque, como Dicksonia sellowiana, Guatteria odontopetala, G. villosissima, Eremanthus
capitatus, Lychnophora brunioides, Mikania glauca, Trichogonia martii, Vernonia
gnaphalioides, Chamaecrista dentata, Melanoxylon brauna, Dalbergia nigra, Fritzschia
anisostemon, Oncidium warmingii, Sophronites coccinea e Pamphilia áurea.
 Preservar espécies da fauna ameaçadas de extinção, registradas nos limites do Parque,
como o pato-mergulhão Mergus octocetaceus, a perereca Phasmahyla jandaia e os
mamíferos Myrmecophaga tridactyla, Tamandua tetradactyla, Puma concolor, Panthera

34
onca, Leopardus pardalis, L. tigrinus, Pecari tajacu, Chrysocyon brachyurus, Lontra
longicaudis e Callicebus nigrifrons.
 Preservar as espécies endêmicas da região do Parque, da flora e da fauna, como
Habenaria itacolumia, Cybianthus itacolomyensis, C. hedysaroides, C. mucronata,
C. rotumdata, Senna reniformis, Mimosa aurivillus var. aurivillus, Anemia imbricata,
A. ouropretana e Physalemus erythros.
 Transformar o Parque Estadual do Itacolomi em uma referência regional para a
prevenção e o combate de incêndios florestais.

Indicadores (itens de controle)

 Diminuição do número de evidências de caça e coleta de espécimes da flora, como


bromélias e orquídeas.
 Porcentagem da área do parque atingida por incêndios florestais.
 Porcentagem da cobertura vegetal nativa mantida ou recuperada.

Metas

1 - Reduzir em 50% o número de ocorrência de coleta de espécimes da flora, em especial


bromélias e orquídeas.

2 - Assegurar no máximo 5% da área do parque atingida por incêndios.

3 - Manter 100% da cobertura vegetal nativa no interior do PEIT.

35
META 1 Reduzir em 50% o número de ocorrência de coleta de espécimes da flora, em especial bromélias e orquídeas
O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE
1 - Criar formulário para sistematizar o registro de indícios da Gerência da UC
Existência de formulário
ocorrência de caça e de coletas de orquídeas, candeia, etc. GEARP
2 - Realizar um encontro semestral com os líderes das
comunidades urbanas situadas ao longo da Rodovia do
Contorno, como a Passagem de Mariana e os bairros N.S.
Gerência da UC Número de encontros realizados
do Carmo, Novo Horizonte e Pocinho, para discutir a
questão da caça, da coleta de espécimes da flora e os
acessos ilegais ao parque.
3 - Realizar essa atividade também na região sudoeste com os
Gerência da UC Número de encontros realizados
líderes comunitários de Lavras Novas.
4 - Treinar todos os funcionários do parque no preenchimento
Gerência da UC Número de funcionários treinados
do formulário.
5 - Monitorar mensalmente o número de indícios levantados Número mensal de indícios
Gerência da UC
visando subsidiar o planejamento da fiscalização. levantados
6 - Realizar um seminário semestral entre a equipe do parque,
representantes da Diretoria de Monitoramento e
Gerência da UC Número de seminários realizados
Fiscalização Ambiental e da Polícia Militar do Meio
Ambiente para discutir estratégias de fiscalização.
7 - Realizar, pelo menos, duas rondas semanais nas regiões Número de horas efetivas de
Gerência da UC
norte, oeste e sudoeste. fiscalização

36
META 2 Assegurar no máximo 5% da área do parque atingida por incêndios
O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE
1 - Formar uma brigada voluntária de combate a incêndios nas Gerência da UC
Número de pessoas capacitadas
regiões norte e sudoeste do parque. GPCIF
2 - Realizar nos meses de março a maio, um programa de
visitas as Associações Comunitárias das localidades de Gerência da UC Número de campanhas e, ou,
Passagem de Mariana, dos bairros N.S. do Carmo, Novo GPCIF atividades desenvolvidas ao longo
Horizonte, Pocinho e de Lavras Novas para informar sobre GEARP do ano
ações para a prevenção de incêndios florestais.
3 - Realizar um curso anual, em parceria com as Secretarias
Gerência da UC
Municipais de Educação de Ouro Preto e Mariana, visando
GPCIF Número de cursos realizados
capacitar os professores para abordarem a temática da
GEARP
prevenção de incêndios.
4 - Desenvolver programa de educação ambiental nas escolas
próximas ao limite do Parque das localidades de Passagem Gerência da UC
de Mariana, dos bairros N.S. do Carmo, Novo Horizonte, GPCIF Número de escolas trabalhadas
Pocinho e de Lavras Novas com foco na prevenção de GEARP
incêndios.
Gerência da UC
5 - Atualizar anualmente o “Plano Integrado de Prevenção e
GPCIF Plano atualizado anualmente
Combate a Incêndios Florestais do Parque e entorno".
GEARP

37
META 2 Assegurar no máximo 5% da área do parque atingida por incêndios
O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE
6 - Executar integralmente o “Plano Integrado de Equipamentos comprados e
Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Gerência da UC disponibilizados.
Parque e entorno" e analisar anualmente a GPCIF Porcentagem execução do
porcentagem execução do plano. plano
7 - Identificar as áreas da zona de amortecimento que Gerência da UC
Número de áreas identificadas
apresentam maior número de focos de calor. GPCIF
Porcentagem de
8 - Realizar campanhas educativas e ações de Gerência da UC
campanhas/fiscalizações
fiscalização. GPCIF
realizadas
9 - Realizar cadastro de todos os confrontantes da UC
Gerência da UC Porcentagem de confrontantes
para levantamento de estrutura e mão-de-obra
GPCIF cadastrados
existente com potencial para formação de brigadas.
10 - Disponibilizar recursos para prevenção e combate a Gerência da UC
Recursos disponibilizados
incêndios, bem como para visitas periódicas. GPCIF

38
Objetivo Estratégico Pretendido

 Proteger os ecossistemas e espécies do parque

Objetivos Específicos

 Contribuir para manutenção da integridade de ecossistemas e de populações naturais


por meio da retirada de animais domésticos;

 Controlar espécies invasoras, como o eucalipto.

Indicadores (itens de controle)

 Porcentagem da área do parque ocupada por espécies invasoras;

 Número de ocorrências de animais domésticos no interior do PEIT e registros de


doenças nos animais silvestres.

Meta

1. Reduzir em 50% a população de espécies da flora, exóticas e, ou, invasoras.

2. Reduzir em 50% a ocorrência de animais domésticos no interior do PEIT até dezembro de


2009.

39
META 1 Reduzir em 50% a população de espécies da flora, exóticas e, ou, invasoras

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Gerência do parque
1 - Planejar o processo de retirada de espécies da flora
Vigilância Sanitária dos
exótica e, ou, invasora, por meio de técnicas que Plano de ação elaborado
municípios de Ouro
beneficiem a sucessão natural.
Preto e Mariana

2 - Mensurar o volume de madeira ou de matéria orgânica


Volume de madeira ou matéria
de espécies da flora exótica e, ou, invasora retirada do Gerência da UC
orgânica retirada
PEIT.

Gerência da UC
3 - Aproveitar a madeira extraída para a melhoria da infra- Volume de madeira retirada,
GPROP
estrutura do parque e seu entorno. utilizada no próprio Parque
GEARP

40
META 2 Reduzir em 50% a ocorrência de animais domésticos no interior do PEIT até dezembro de 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Gerência da UC
Vigilância Sanitária dos Número de indivíduos
1 - Capturar os animais invasores.
municípios de Ouro Preto e capturados
Mariana

2 - Estabelecer um convênio com os departamentos de


zoonoses e IMA para vacinação dos animais do Gerência da UC Convênios firmados
entorno do Parque.

3 - Promover campanhas de educação no entorno do


Gerência da UC Número de atividades de
Parque com foco nos problemas causados por
GPROP educação ambiental no entorno
animais domésticos que invadem unidades de
GEARP do Parque
conservação.

41
Este programa tem como objetivo ordenar, orientar e direcionar o uso do parque pelo
público, promovendo o conhecimento do meio ambiente como um todo e, principalmente, do
Sistema Nacional de Unidades de Conservação, com foco no PEIT e seu entorno. Este
programa abordará, também, ações relacionadas à recepção e atendimento ao visitante.
Pretende-se que a visitação da Unidade tenha um crescimento não só quantitativo, mas,
principalmente, qualitativo. Ambos os objetivos podem ser alcançados por meio de uma boa
programação oferecida aos visitantes, considerando uma maior diversidade de atividades e
roteiros. As principais atividades de lazer oferecidas pelo Parque Estadual do Itacolomi são
as caminhadas, as contemplações em mirantes, os banhos de cachoeira, nas piscinas
naturais, nas represas artificiais, além dos atrativos histórico-culturais.

Destina-se ao estabelecimento e ordenamento das atividades que o público pode


desenvolver no PEIT em relação à recreação e ao lazer. O objetivo maior é o
enriquecimento das experiências de caráter ambiental dos visitantes, de acordo com as
aptidões e potencialidades dos recursos específicos da Unidade de Conservação. A
recreação ambiental diferencia-se da educação ambiental por não integrar processos
contínuos de educação. Representa uma atividade lúdica, que tem como objetivo principal
transmitir conhecimentos sobre os recursos naturais e seus processos biológicos, bem como
sobre os impactos antrópicos sobre o meio ambiente (PROJETO DOCES MATAS, 2005).

Objetivos Estratégicos Pretendidos

 Desenvolver o ecoturismo.
 Aperfeiçoar o programa de uso público.

Objetivos Específicos

 Propiciar atividades recreativas e de lazer, estabelecidas de acordo com as


potencialidades do PEIT.
 Proporcionar o desenvolvimento de atividades diversificadas, com o objetivo de atingir o
maior número de visitantes.
 Garantir a segurança dos visitantes e condutores, por meio da presença institucional, da
divulgação de normas de segurança, da disponibilização de equipamentos em todas as
áreas de uso público.
 Melhoria da percepção do visitante a respeito do parque e da importância da
manutenção de um Sistema Estadual de Unidades de Conservação.
 Incentivar condutas responsáveis, por parte dos visitantes, preservando a biodiversidade
e características físicas do PEIT.

42
Indicadores (itens de controle)

 Número anual de visitantes do PEIT.


 Volume de recursos financeiros arrecadados, anualmente, por meio da atividade de
visitação.
 Porcentagem de visitantes que avaliam o parque como bom ou ótimo.

Metas

 Promover um aumento de 20% ao ano no número de visitantes até o atingimento da


capacidade de suporte estabelecida.
 Implementar 80% das recomendações do subprograma de recreação até julho de 2009.

Áreas Destinadas à Recreação

Horário de visitação das 8 às 17 horas. O PEIT conta com uma enorme gama de atrativos
turísticos capaz de atrair diversos públicos, sendo seu atrativo mais conhecido o Pico do
Itacolomi, que dá nome ao parque.

A Tabela 11.2.1 lista os atrativos mapeados com as respectivas coordenadas geográficas.

43
Tabela 11.2.1 – Atrativos encontrados no PEIT e respectivas coordenadas

Atrativo Zona Coordenadas


Capela São José 23 K 655379 7739717
Casa Bandeirista 23 K 655385 7739803
Museu do Chá 23 K 655301 7739612
Cachoeira dos Prazeres 23 K 655486 7737453
Cachoeira Véu da Noiva 23 K 662456 7742071
Gruta do Sertão 23 K 661452 7739315
Lapinha Zezé de Oscar 23 K 660946 7739476
Lagoa dos Estudantes 23 K 662744 7742091
Lago dos Patos 23 K 662607 7742054
Lago Negro 23 K 662553 7742090
Lagoa da Curva 23 K 655434 7740028
Lagoa Seca 23 K 657853 7740013
Matriz de Baixo 23 K 661992 7741772
Matriz de Cima 23 K 661996 7741714
Poço da Pedra Caída 23 K 661948 7741688
Prainha 23 K 661737 7741570
Lagoa da Capela 23 K 655532 7739837
Mirante da Fenda do Biquini 23 K 660777 7740346
Mirante do Custódio 23 K 656118 7737082
Pico do Itacolomi 23 K 659166 7740394
Fenda do Biquíni 23 K 660907 7740406
Pedra do Rato 23 K 661393 7739279
Vias de escalada 23 K 657209 7740091
Custódio (Limeira) 23 K 656114 7739713
Trilha da Capela 23 K 655491 7739802
Trilha da Lagoa 23 K 655532 7739837
Trilha do forno 23 K 655434 7740028
Morro do Cachorro 23 K 655902 7741736
Represa do Custódio 23 K 657424 7736288
Cachoeira do Custódio 23 K 656598 7738088
Ponte do Ribeirão Belchior 23 K 666699 7737878
Fonte: IEF (2006).

44
Atividades Gerais de Manejo para todos os Atrativos

META Implementar 80% das recomendações do subprograma de recreação até julho de 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Elaborar projeto para controle de erosão nas trilhas do


GEARP Projeto elaborado
parque.

2 - Elaborar folders e outros materiais de divulgação, contendo


informações, descrições dos atrativos, dentre outros, para GEARP Material de divulgação elaborado
auxiliar na visitação.

3 - Conscientizar os visitantes da importância de seguirem as


Gerência UC Número de visitantes informados
normas estabelecidas pelo parque.

4 - Evitar acessos múltiplos para os mesmos atrativos. Gerência UC Via de acesso estabelecido

45
Atividades de Manejo por Atrativos

META Implementar 80% das recomendações do subprograma de recreação até julho de 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Pico do Itacolomi

1 - Definir somente os acessos pela trilha do Baú, pelo


GEARP Acessos definidos
Pocinho e Serrinha oficialmente.

2 - Fechar e, ou, camuflar outros acessos e bifurcações


Gerência da UC -
desnecessárias.

3 - Reposicionar chegada da trilha da Estrada do Calaes para Gerência da UC


Ponto de chegada reposicionada
portaria. GEARP

Gerência da UC
e Fundação
4 - Inibir intervenções sem planejamento, como a colocação
Educativa de -
de imagens e pichações.
Rádio TV de
Ouro Preto

5 - Implantar posto de fiscalização em ponto estratégico na Gerência da UC


Posto implantado
região norte do Pico do Itacolomi. GEARP

46
META Implementar 80% das recomendações do subprograma de recreação até julho de 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Região da Fazenda São José do Manso

1 - Dotar a área de galpão para depósito de madeira Gerência da UC Local de deposito de madeira
apreendida. GEARP apreendida definido

Gerência da UC Depósito de lixo do parque


2 - Dotar a área de depósito de lixo coberto e fechado.
GEARP construído

3 - Recuperar e revegetar área de retirada de cascalho, impedir Gerência da UC Porcentagem da área recuperada
retirada de cascalho. GEARP fora dos limites do parque

4 - Transformar guarita abandonada, no Morro do Cachorro, em


Gerência da UC
mirante panorâmico, produzido com materiais locais e com Mirante implantado
GEARP
baixo impacto visual.

5 - Aprimorar técnicas de intervenções, como por exemplo, as


Gerência da UC
pontes suspensas, que por serem manufaturadas com -
Regional
madeira roliça, se tornam escorregadias.

6 - Inserir ponto de descanso na metade da subida para o


Gerência da UC
Morro do Cachorro, este ponto poderá servir como ponto de Ponto de descanso implantado
GEARP
Educação e Interpretação Ambiental.

47
META Implementar 80% das recomendações do subprograma de recreação até julho de 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Região da Serrinha

1 - Implantar portaria e guarita em ponto estratégico de acesso


Gerência da UC
a Serrinha, conforme indicação da equipe de Centro implantado
EARP
geoprocessamento.

2 - Definir áreas de acesso aos atrativos. Gerência da UC


Área definida
GEARP

48
META Implementar 80% das recomendações do subprograma de recreação até julho de 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Região da Represa do Custódio

1 - Implantar portaria de acesso ao parque próximo à Gerência da UC


Portaria implantada
barragem da represa do Custódio. GEARP

2 - Realizar parceria para implantação de infra-estrutura para Gerência da UC


visitantes na Represa do Custódio (banheiros), para GEARP Infra-estrutura revitalizada
Educação e Interpretação Ambiental. Novelis do Brasil

3 - Inserir pequena ponte onde curso d’água corta trilha para Gerência da UC
Estrutura construída
Cachoeira Nossa Senhora dos Prazeres. GEARP

4 - Cuidar da estrada que liga a Fazenda do Manso a Represa Gerência da UC


do Custódio. GEARP Número de manutenções realizadas
Novelis do Brasil

49
ATIVIDADES DE RECREAÇÃO AMBIENTAL A SEREM DESENVOLVIDAS NO PEIT
VISANDO ENRIQUECER A EXPERIÊNCIA DE VISITAÇÃO

O processo de aplicação dessas atividades é dinâmico, e o condutor ambiental deverá


passar por treinamento para estar apto a aplicar a atividade que mais se adequar àquele
determinado momento. Para facilitar o trabalho, as atividades são apresentadas por meio de
uma tabela. Elas não têm a intenção de limitar o condutor, mas orientá-lo, pois ele deve
estar livre para inovar, criando novas atividades e adaptar aquelas que ele julgar
conveniente, sempre pensando na satisfação e segurança do visitante e conservação do
meio ambiente.

Em quase todos os atrativos turísticos, o tamanho do grupo indicado é de 8 visitantes,


porém na região do Pico do Itacolomi são indicados grupos maiores, com 20 visitantes,
nesse grupo de atrativos algumas atividades se restringem devido ao tamanho indicado do
grupo. Por exemplo, as atividades: Quem com quem?/ Gato e rato no labirinto/Você é minha
cadeira/Tudo flui/ Somos uma árvore/Busca do animal imaginário, constantes do manual
Brincando e Aprendendo com a Mata.

Por outro lado, algumas atividades poderiam ser realizadas nesses atrativos, como:
Memória dos sons/Escada do solo/Meu quadro do solo/Corrida de barcos/Análise da
água/Caminhada com espelho/A mágica da fotossíntese/Reconhecimento das cascas das
árvores/Seguindo pegadas e pistas dos animais/Cotias coletoras/A corrida do fluxo
energético/O que cresce na mata/Camuflar, alertar e enganar/Meditando pela mata/Procura
da minha árvore na minha mata, do mesmo manual.

O manual, em sua atividade “Formas das árvores” recomenda que a mesma seja realizada
em grupos de quatro visitantes. A atividade “A árvore morta tem vida” é recomendada para
subgrupos de nove visitantes.

É preciso estar atendo à idade dos componentes do grupo, para aplicar a atividade
adequada. Na tabela 11.2.2 são listadas as atividades, os conteúdos, a intenção, a idade
dos participantes e indicados os locais do PEIT para realização das atividades de recreação
ambiental.

O sinal “>” indica que a atividade a ser realizada é mais adequada para “maiores de” e o
sinal “<” indica que as atividades são mais apropriadas para pessoas com idade “menores
de”.

50
Tabela 11.2.2 – Locais do PEIT indicados para a realização das atividades de recreação ambiental listadas no manual “Brincando e Aprendendo
com a Mata”

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


INÍCIO
Em todo o PEIT e com todos os
Bastão-rede Jogo para apresentar o grupo Conhecer-se >10 52
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Ninho da águia Criação de local de encontro Reunião >5 54
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Quem sou? Adivinhações com animais Conhecer-se >5 56
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Meu tesouro da natureza Busca de objetos Encantar-se >5 58
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Átomos e Moléculas Formação de Grupos Conhecer-se >14 60
temas
Os participantes relembram sua Em todo o PEIT e com todos os
Chegar Relaxar >10 62
chegada temas
Em todo o PEIT e com todos os
Quem com quem? Formar subgrupos Formar subgrupos >6 64
temas
Em todo o PEIT e com todos os
MOTIVAÇÃO
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Mapa de sons Desenhar o que se ouve Aumentar a percepção >10 66
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Câmera e fotógrafo Encantar-se e se surpreender Aumentar a percepção X >5 68
temas
DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Continua...

51
Tabela 11.2.2, Cont.

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


Em todo o PEIT e com todos os
MOTIVAÇÃO
temas
Adaptar atividade para número
adequado de pessoas. Pode ser
Experimentar a mata como uma Reforçar confiança e
Confiando no caminho >12 69 também realizado enquanto as
pessoa cega percepção
pessoas aguardam para iniciar a
visita.
Busca de perspectivas diferentes Em todo o PEIT e com todos os
O mundo de ponta cabeça Aumentar a percepção X >6 71
e inusitadas temas
Em todo o PEIT e com todos os
Gato e rato no labirinto Armar um labirinto humano Relaxar e divertir-se >6 73
temas
Estimular relações Em todo o PEIT e com todos os
Pulga-pássaro-aranha Jogo de pega-pega >10 75
rápidas temas
Em todo o PEIT e com todos os
Jogo do bastão Jogo de ação e reação Descontrair-se >10 77
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Você é minha cadeira Jogo de grupo Trabalhar em equipe >4 79
temas
Diferenciação e classificação de Em todo o PEIT e com todos os
Memória de sons Aumentar percepção >6 80
sons temas
Tem alguma coisa errada Busca de elementos naturais Em todo o PEIT e com todos os
Aumentar percepção >10 82
aqui colocados em lugares estranhos temas
DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Continua...

52
Tabela 11.2.2, Cont.

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


Em todo o PEIT e com todos os
FINAL
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Palheta de cores Expressão artística Descobrir a natureza >5 84
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Uma foto para terminar Exercício em grupos de 2 Desenhar e interagir >6 89
temas
Escrever um postal como Em todo o PEIT e com todos os
Correio ambiental Recordar >8 90
lembrança temas
Experimentar uma viagem Em todo o PEIT e com todos os
Viagens imaginárias Refletir e meditar >10 92
imaginária temas
Em todo o PEIT e com todos os
Oficina ao ar livre Reflexão criativa Relembrar >3 94
temas
Em todo o PEIT e com todos os
Imagens da Natureza Criar quadros da mata Trabalhar em equipe >5 95
temas
SOLO
Experimentar o solo com todos Despertar o interesse Indicado para locais com folhas
Sentir o solo da mata >4 106
os sentidos pelo solo secas no solo
Caminhar por diferentes Perceber o solo com os Próximo ao Centro de Visitantes, ou
Lagarta descalça >6 108
superfícies sentidos centro de apoio à visitação.
Deitar e observar o céu através Despertar o interesse Próximo ao Centro de Visitantes, ou
Janela do Solo >6 111
de uma janela pelo solo centro de apoio à visitação.
DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Continua...

53
Tabela 11.2.2, Cont.

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


SOLO
Os solos da mata não se Perceber efeitos da compactação Em local pré-determinado para evitar
Conhecer o solo da mata X >10 131
esquecem do solo escavações em diversos locais
Comparação dos efeitos da
Introduzir o tema da Próximo à guarita proposta para o
Teste de erosão erosão no solo da mata e no solo X >10 133
erosão Pico do Itacolomi.
nu
Experimento sobre formação de Ver importância de seres No Centro de Visitantes ou centro de
Vitrine de minhocas >6 135
solos vivos apoio a visitação.
Percepção de uma seção de solo Observar espécies e
Meu quadro do solo >6 138 Em todo o PEIT
florestal formas
ÁGUA
Jogo da gota de chuva Produzir sons de chuva Introduzir o tema água >4 154 Na região da Serrinha
O caminho da água pela Explicar o bálano hidrológico da Explicar termos
X >7 156 Na região da Serrinha
mata mata relacionados
Água potável que vem da Observar a capacidade de Entender filtração e
X >7 160 Na região da Serrinha
mata filtração do solo retenção
Observar e comparar a Conhecer a dinâmica de
Corrida de barcos X >10 162 Na região da Serrinha
velocidade da água um riacho
Estudar qualidade da
Análise da água Análise da qualidade da água >12 164 Na região da Serrinha
água
DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Continua...

54
Tabela 11.2.2, Cont.

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


ÁGUA
Nas trilhas da região da Fazenda São
Telefone florestal Transmitir sons pela madeira Experimentar a madeira >6 197
José do Manso
O batimento do “coração” Escutar o movimento da seiva da Na trilha da lagoa, onde já é
Sentir que a árvore vive >6 199
da árvore árvore realizada.
As forças capilares de uma Demonstrar o fluxo da Apresentar o trabalho da Próximo ao Centro de Visitantes, ou
>10 201
árvore transpiração árvore centro de apoio à visitação.
Próximo ao Centro de Visitantes, ou
A mágica da fotossíntese Pantomima da fotossíntese Explicar fotossíntese >12 203
centro de apoio à visitação.
Reconhecimento das Reconhecimento de diferentes Sentir as diferenças das
>6 206 Na região do Custódio
cascas das árvores árvores pela casca cascas
Perceber formas
Forma das árvores Reconhecer diferentes árvores >10 208 Na região do Custódio
diferentes de árvores
Encenar a estrutura de uma Conhecer a estrutura da Próximo ao Centro de Visitantes, ou
Somos uma árvore >10 210
árvore árvore centro de apoio à visitação.
Sentir uma árvore com os olhos Relacionar-se com uma
Encontro com a árvore X >5 214 Em todo o PEIT
fechados e depois reconhecê-la árvore
Os anos passam e a Reflexão, viagem
Meditação sobre a árvore X >14 216 Em todo o PEIT
árvore permanece imaginária
Estampando cascas de Desenhar as cascas da Nas regiões do Custódio e da
Comparar cascas >6 222
árvores diferentes árvores Serrinha.
DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Continua...

55
Tabela 11.2.2, Cont.

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


ÁGUA
Aprender sobre espécies Próximo ao Centro de Visitantes, ou
Conhecendo a árvore Identificar árvores pelas folhas >10 224
de árvores centro de apoio à visitação.
Identificar diferentes Aprender sobre espécies
Procura-se >10 226 Na região da Serrinha.
características de uma árvore de árvores
MATA COMO ESPAÇO DE
VIDA
Reflexão, viagem
Adivinhando os animais Identificação de animais X <13 242 Em todo o PEIT
imaginária
Seguindo pegadas e pistas
Busca de rastros dos animais Aguçar a percepção X >4 244 Em todo o PEIT
dos animais
Despertar atenção,
Esconde-esconde Descobrir objetos escondidos X >4 248 Em todo o PEIT
aguçar a vista
Demonstrar estratégias de Despertar interesse
Cotias coletoras >6 250 Em todo o PEIT
sobrevivência dos animais sobre animais
Todos dependemos uns dos Experimentar as relações entre
Reconhecer interações X >7 252 Em todo o PEIT
outros os seres vivos
Vivenciar a ação de caça das Imitar a aproximação
Perseguição silenciosa >4 255 Em todo o PEIT
onças silenciosa
Representação da técnica de Experimentar estratégias
Morcego e mariposa >5 257 Em todo o PEIT
caça do morcego de caça
DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Continua...

56
Tabela 11.2.2, Cont.

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


MATA COMO ESPAÇO DE
VIDA
Reconhecimento do canto das Encontro sensorial com a
Ouvir o canto das aves >6 259 Em todo o PEIT
aves mata
A corrida do fluxo Demonstração do fluxo da Experimentar a perda de
>10 261 Em todo o PEIT
energético energia energia
Apresentação do espaço vital da Entender a importância Próximo ao Centro de Visitantes, ou
A árvore morta tem vida >6 265
madeira morta da madeira morta centro de apoio à visitação.
Pesquisa da madeira morta na Ilustrar a importância da Próximo ao Centro de Visitantes, ou
Madeira morta >7 267
mata madeira morta centro de apoio à visitação.
Mapeamento da vegetação na Observar a
O que cresce na mata? >12 270 Regiões do Custódio e da Serrinha.
mata biodiversidade
Verificar conhecimentos
Corujas e gaviões Teste de conhecimento >6 275 Em todo o PEIT
brincando
Memorizar objetos naturais e Aguçar a visão e treinar a
Jogo da memória >5 277 Em todo o PEIT
reencontrá-los memória
Demonstração de estratégias de
Camuflar, alertar e enganar Aguçar a percepção >5 279 Em todo o PEIT
sobrevivência dos animais
Experimentar brincando e
Inventar, construir e camuflar um
Busca do animal imaginário adaptação dos seres >7 283 Em todo o PEIT
animal imaginário
vivos ao ambiente
DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Continua...

57
Tabela 11.2.2, Cont.

ATIVIDADE CONTEÚDO INTENÇÃO DC IDADE PAG POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO


MATA COMO ESPAÇO DE
VIDA
Experimentar o plantio de
Precisa-se de árvores novas Estimular o plantio de árvores >7 285 No entorno do PEIT
árvore
ELEMENTOS DE
MEDITAÇÃO
Os participantes sentem o calor Sentir-se parte do trajeto
Meditação: o sol >12 372 Em todo o PEIT
do sol na pele da energia
Motivar os participantes a se
Sair do puramente
Meditando pela mata abrirem para todo tipo de Adultos 374 Em todo o PEIT
tradicional
sensações

À Procura da minha árvore Mentalizar a própria mata por >14


Sensibilizar-se 382 Em todo o PEIT
na minha mata meio de própria árvore

DC = dias com chuva; e PAG = página do manual “Brincando e Aprendendo com a Mata” em que se encontra a atividade.
Fonte: “Brincando e Aprendendo com a Mata”, manual para excursões guiadas, Projeto Doces Matas, 2002. 407 p.

58
Trata da organização de serviços que transmitam aos visitantes conhecimentos e valores do
patrimônio natural e cultural do PEIT, interpretando seus recursos. O principal objetivo é a
promoção da compreensão do meio ambiente e de suas inter-relações no parque e no seu
entorno.

Objetivos Estratégicos Pretendidos

 Desenvolver o ecoturismo.
 Aperfeiçoar o programa de Uso Público.
 Estimular a participação das comunidades do entorno.

Educação Ambiental

O programa de Educação Ambiental a ser desenvolvido no PEIT dará ênfase à aproximação


entre a UC, as comunidades de entorno e os visitantes, por meio de projetos que busquem a
sensibilização dos indivíduos quanto às questões ambientais e para a própria realidade do
PEIT e das comunidades.

A inserção e a participação da população residente no entorno do PEIT são de extrema


importância para que os programas sejam implantados e desenvolvidos de maneira efetiva,
possibilitando que ela se torne a principal aliada da equipe do PEIT no auxilio a conservação
da UC e do meio natural de um modo geral. As atividades de educação ambiental deverão
ser desenvolvidas, prioritariamente, nas seguintes comunidades do entorno: Passagem de
Mariana, bairros N.S. do Carmo, Novo Horizonte, Pocinho e o distrito de Lavras Novas.

Sugere-se que sejam desenvolvidas quatro temáticas para a Educação Ambiental, que se
encontram descritas a seguir:

1) Cuidado com o fogo: nota-se uma constante preocupação com a utilização do fogo em
áreas próximas e dentro de unidades de conservação. Este tema torna-se relevante para
ser trabalhado junto às comunidades de Ouro Preto e Mariana, já que são observados
incêndios no ambiente externo ao PEIT. Recomenda-se que sejam desenvolvidas
atividades relacionadas aos cuidados com o fogo, e para os visitantes do Parque as
regras de uso do fogo, somente nos lugares indicados;

2) Protegendo Nossas Matas: desenvolver atividades que sensibilizem professores, alunos


e comunidade para a importância da conservação ambiental por meio de capacitações,
vivências e programas que estimulem a participação de todos na proteção do Parque. É
importante também incentivar programas desenvolvidos pela própria comunidade a partir
de um calendário anual de atividades;

3) Conhecendo Fauna e Flora do PEIT: visando congregar saber popular e conhecimento


científico, recomenda-se trabalhar a fauna e a flora da unidade, propiciando maior
conhecimento das espécies presentes no local. Pode ser considerada também, de forma
indireta, uma atividade de qualificação para possíveis guias locais e monitores

59
ambientais. São recomendados atividades, jogos e oficinas educativas , contendo as
principais espécies do PEIT e a importância de conservá-las, de maneira que possa
também contribuir para coibir a caça e a coleta de espécies no Parque e seu entorno;

4) Esse Parque também é meu? Pretende-se com o projeto quebrar barreiras, comumente
notadas, advindas do desconhecimento da população dos benefícios que uma UC pode
trazer para o local e como essa deve participar de sua gestão. A pressão do entorno em
relação ao parque, por meio da coleta de algumas espécies (orquídeas, bromélias,
musgos) nos campos e a ocorrência de vandalismo (pichações, lixo, fezes humanas) em
algumas grutas são fatores que reforçam a criação deste programa de educação
ambiental, motivando as comunidades a participarem dos programas de prevenção de
incêndio, fiscalização, desenvolvimento turístico na UC, dentre outros.

A seguir são detalhados os planos de ação contendo atividades que visam conscientizar e
envolver as comunidades do entorno na proteção do parque (páginas 61, 62, 63 e 64,
respectivamente).

Objetivos Específicos

 Desenvolver no público o entendimento sobre os principais valores de conservação da


natureza.

 Tornar compreensível ao visitante a importância da adoção de técnicas de mínimo


impacto, para garantir a manutenção dos recursos naturais.

 Divulgar a relevância da conservação da mata atlântica e dos campos rupestres em


Minas Gerais.

 Auxiliar na formação de cidadãos com uma consciência conservacionista.

 Sensibilizar a população, dentro de sua realidade sócio-cultural, quanto à questão da


preservação da fauna e da flora.

Indicador (item de controle)

 Número de eventos/exposições apresentados, anualmente, no parque e nas escolas


selecionadas no entorno.

Meta

 Desenvolver os projetos de educação ambiental em 50% das comunidades de entorno


recomendadas acima até dezembro de 2008.

60
Cuidado com o fogo

META Desenvolver os projetos de educação ambiental em 50% das comunidades de entorno recomendadas acima até dezembro de 2008

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Trabalhar nas escolas das localidades de Passagem de


Mariana, dos bairros N.S. do Carmo, Novo Horizonte,
Pocinho e de Lavras Novas para informar sobre ações Gerência da UC
Número de escolas atendidas
para a prevenção de incêndios florestais, questões GEARP
relativas ao fogo e os perigos que ele pode causar às
plantas, animais e pessoas.

2 - Produzir uma Cartilha (ou utilizar cartilha existente)


alertando para os cuidados necessários à utilização do
Gerência da UC
fogo nas áreas de entorno do Parque, e para os Cartilha produzida
GEARP
visitantes as regras de uso do fogo, somente nos lugares
indicados.

61
Protegendo Nossas Matas: A Importância da Conservação

META Desenvolver os projetos de educação ambiental em 50% das comunidades de entorno recomendadas acima até dezembro de 2008

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Capacitar professores das escolas das comunidades


Número de professores
listadas no plano de ação anterior para desenvolver Gerência da UC
capacitados/ número de escolas
oficinas educativas com seus alunos sobre o tema: GEARP
atendidas
Nossas Matas: A Importância da Conservação.

2 - Realizar atividades no PEIT para alunos das escolas


das comunidades listadas no plano de ação anterior, Gerência da UC Número de escolas/ alunos
que valorizem a importância da conservação, como GEARP atendidos
caminhadas, oficinas, palestras, teatros.

3 - Incentivar programas desenvolvidos pela própria


Gerência da UC Número de programas
comunidade que visem à conservação das matas e dos
GEARP desenvolvidos
recursos naturais em geral.

4 - Elaborar um calendário (relacionado ao meio ambiente),


para estimular atividades (oficinas, gincanas, palestras Gerência da UC
Calendário desenvolvido
etc.) nessas comunidades do entorno ressaltando a GEARP
questão ambiental.

62
Conhecendo Fauna e Flora do PEIT

META Desenvolver os projetos de educação ambiental em 50% das comunidades de entorno recomendadas acima até dezembro de 2008

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Desenvolver programas que estimulem a população das


Gerência da UC Número de programas
comunidades citadas acima, a conhecer a fauna e flora
GEARP desenvolvidos
do PEIT.

2 - Realizar atividades e oficinas educativas junto às


Gerência da UC Número de atividades
escolas dessas comunidades, apresentando as
GEARP desenvolvidas
principais espécies do PEIT.

3 - Promover atividades que objetivem a observação da Gerência da UC Número de visitas para


fauna. GEARP observação de fauna promovido

4 - Desenvolver jogos educativos, contendo as principais Gerência da UC


Número de jogos desenvolvidos
espécies do PEIT e a importância de conservá-las. GEARP

5 - Desenvolver atividades educativas junto à população e


Gerência da UC Número de atividades
escolas, com o objetivo de coibir a caça e a coleta de
GEARP desenvolvidas
orquídea no PEIT e seu entorno.

63
Esse Parque também é Meu?

META Desenvolver os projetos de educação ambiental em 50% das comunidades de entorno recomendadas acima até dezembro de 2008

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Realizar palestras periódicas com as


comunidades citadas acima, ressaltando a Gerência da UC
Número de palestras realizadas
importância da parceria entre a comunidade e o GEARP
PEIT para conservação dos recursos naturais.

2 - Incentivar e promover a visita dessas


comunidades para conhecer o PEIT, os Gerência da UC Número de visitas de membros das
atrativos, oficinas e trabalhos desenvolvidos na GEARP comunidades de entorno realizadas
UC.

3 - Estimular as comunidades a participarem dos


Gerência da UC Número de membros da comunidade
programas de prevenção de incêndio e de
GEARP que participaram dos programas
fiscalização, dentre outros.

4 - Desenvolver programas que permitam a


integração da comunidade com o Gerência da UC
Número de eventos realizados
desenvolvimento turístico na UC, como o GEARP
treinamento de guias locais.

64
Interpretação Ambiental

O gosto pelas caminhadas, com o intuito de desvendar os mistérios e curiosidades de dado


local, sempre existiu e levou as pessoas a percorrerem caminhos diferentes, nos quais, na
maioria das vezes, o grupo era acompanhado por uma pessoa do local. Essa, dotada de
conhecimentos ditos populares acerca do trajeto, seria como um intérprete, que mostraria
todas as peculiaridades existentes e evitaria que caminhos equivocados fossem seguidos.
Foram atividades dessa natureza, que deram origem ao que viria a ser mais tarde a
Interpretação Ambiental.

Objetivos Específicos

 Divulgar a relevância da conservação da mata atlântica e dos campos rupestres em


Minas Gerais.
 Tornar compreensível ao visitante a importância da adoção de técnicas de mínimo
impacto, durante as atividades inerentes à visitação, para garantir a manutenção dos
recursos naturais.
 Sensibilizar a população, dentro de sua realidade sócio-cultural, quanto à questão da
preservação da fauna, flora, do patrimônio histórico-cultural e atrativos naturais.

Indicador (item de controle)

 Número de projetos de interpretação ambiental elaborados e implementado.

Meta

 Implementar 50% das diretrizes indicadas abaixo nesse plano de manejo, até dezembro
de 2009.

65
1) São apresentadas como atividades interpretativas consolidadas no parque a Trilha da
Capela, a Trilha do Forno e a Trilha da Lagoa. Todas são feitas com o acompanhamento
de monitores ambientais disponibilizados pelo Convênio firmado entre IEF/FEOP/UFOP.
São alunos do curso de Turismo e Ciências Biológicas da UFOP e Turismo e Meio
Ambiente do CEFET (fonte: Relatório do Diagnóstico do Uso Público). Ressalta-se a
importância da manutenção do convênio para que sejam mantidas as atividades e
também se promova uma estreita relação entre Unidade e a comunidade acadêmica.

As trilhas deste roteiro possuem baixo grau de dificuldade e são de rápido acesso a partir do
centro de visitantes. O público-alvo abrange todos os visitantes do PEIT (exceto
cadeirantes), de qualquer faixa etária, sendo que as atividades da Trilha da Lagoa são
especialmente destinadas ao público infantil.

As três trilhas em questão são nomeadas em função do atrativo principal que possuem,
sendo estes a Capela de São José, o antigo forno para olaria e a lagoa da capela.

As atividades devem ser executadas em grupo. Cada grupo deve possuir no máximo oito
pessoas. A quantidade de grupo por dia deve ser planejada de acordo com a capacidade
suporte da área referente à da região da Fazenda São José do Manso, que é de
aproximadamente 472 pessoas/dia.

Sugere-se para o melhor desenvolvimento do roteiro as seguintes diretrizes:

 Seguir os princípios descritos por TILDEN (CARVALHO et al., 2002) para que de fato
atinja os objetivos de sensibilização dos visitantes.

 Criar tema interpretativo para cada uma das trilhas com resenha dos assuntos a serem
tratados para despertar o interesse do visitante antes de percorrer a trilha.

 Fazer reflexão com o visitante, após percorrer as trilhas, ressaltando a importância da


atuação de cada um na conservação dos recursos naturais. É interessante também que
sejam feitas perguntas relacionadas à realidade dos visitantes estimulando-os a
relacionar o seu cotidiano com os assuntos tratados.

O mapa a seguir, apresenta a localização e demais características deste roteiro.

66
67
2. “360º na Fazenda São José do Manso”. Elaborar um roteiro ou atividade para que sejam
conhecidos e valorizados os patrimônios histórico-culturais presentes na Unidade. A
atividade deve ser vista como forma de introduzir o público à história do local.

O Museu do Chá, a Casa Bandeirista e a Capela de São José constituem os principais


atrativos deste roteiro, destinado a todos os visitantes do PEIT (qualquer faixa etária). O
acesso aos dois primeiros atrativos mencionados possui baixo grau de dificuldade, já o
acesso à Capela de São José possui grau médio de dificuldade.

O roteiro deve ser realizado em grupos de oito visitantes, observando a capacidade suporte
estabelecida para a região da Fazenda São José do Manso, de aproximadamente 472
pessoas/dia.

Sugere-se para o seu desenvolvimento:

 Ser uma atividade guiada abordando o Museu do Chá, a Casa Bandeirista e a Capela
São José. Os temas a serem trabalhados devem fazer referência aos ciclos econômicos
ocorridos ali até os tempos atuais em que o local se transformou em uma unidade de
conservação, explicando os objetivos de sua criação.

 Recomenda-se que a atividade seja feita previamente à saída dos visitantes para o
conhecimento dos atrativos naturais do Parque.

 Respeitar o número máximo de pessoas por grupo para que não ocorra tumulto e
desatenção durante o percurso. Recomenda-se que não tenha longa duração.

 A linguagem deve ser adequada a cada grupo, necessitando-se sensibilidade do monitor.

A localização e as principais características do roteiro encontram-se ilustrada no mapa a


seguir.

68
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3) Implantar o roteiro temático “Pico do Itacolomi: referência em todos os tempos” na
Trilha do Baú (saindo da portaria), por meio de sinalização interpretativa e direcional.

O principal atrativo deste roteiro, como o próprio nome especifica, é o Pico do Itacolomi,
sendo ainda encontrados, ao longo da Trilha do Baú, os seguintes atrativos: uma imagem
religiosa, uma caverna e a Gruta Kiva.

Trata-se de um trajeto de alto grau de dificuldade e um roteiro destinado ao público jovem e


adulto (faixa etária entre 18 a 50 anos, aproximadamente).

O grupo de visitantes deve ter no máximo 20 pessoas, e a quantidade de grupos por dia
deve ser estabelecida de acordo com a capacidade suporte da área (região do Pico do
Itacolomi) que é de aproximadamente 56 pessoas por dia.

Para seu desenvolvimento, recomenda-se:

 Ser realizada com um guia local.


 Trabalhar o tema bandeirante, sua trajetória e o descobrimento do ouro na região, a
importância do pico do Itacolomi como referencial de localização.
 Avaliar as condições da trilha e também a necessidade de possíveis intervenções como
a implantação de pontes, escadas etc.
 Manter um monitoramento regular, visando à manutenção da trilha e do atrativo como
forma de auxiliar na conservação dos recursos naturais presentes no local.
 Definir o acesso oficial ao atrativo e o fechamento de trilhas alternativas, como forma de
facilitar a fiscalização e monitoramento dos visitantes.
 Avaliar o trajeto partindo do centro de visitantes, uma vez que passa pela Lagoa Seca,
área de riqueza e importância biológica, não recomendada para visitação publica pelo
documento de zoneamento. Neste caso pode-se pensar num roteiro à parte para este
trajeto, estritamente voltado para educação ambiental, sendo obrigatória à presença de
um monitor.

O mapa a seguir, apresenta a localização e as principais características deste roteiro.

70
71
4. Implantar o roteiro temático “Os Antigos Usos do Nosso Parque”, referindo-se à
silvicultura de eucalipto implantada naquela região em épocas anteriores na Trilha do
Custódio (saindo da Fazenda do Manso até o Mirante de mesmo nome), por meio de
sinalização direcional.

A Trilha do Custódio possui como atrativos a cachoeira e o mirante do Custódio. Trata-se de


um percurso de grau de dificuldade médio, sendo destinado principalmente, para um público
jovem e adulto (faixa etária entre 18 e 60 anos aproximadamente).
As atividades devem ser realizadas em grupos de até oito pessoas observando-se a
capacidade suporte da área de aproximadamente 231 pessoas por dia.

Para o desenvolvimento deste roteiro, recomenda-se:

 Ser realizado com um guia local.


 Manter monitoramento regular, visando a manutenção da trilha e do atrativo como forma
de auxiliar na conservação dos recursos naturais presentes no local.
 Avaliar a necessidade de intervenções para facilitar o acesso ao atrativo e diminuir os
riscos aos visitantes e impactos na trilha.
 Assuntos a serem abordados: antiga ocupação do local e a regeneração natural após o
encerramento dessas atividades.

A seguir, o mapa apresenta a localização e as principais características deste roteiro.

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73
5. Implantar atividade temática “Lagoas do Itacolomi” na Lagoa da Capela e na Lagoa da
Curva.

O atrativo Lagoa da Capela possui baixo grau de dificuldade e se destina a todo tipo de
público do PEIT (todas as faixas etárias), com exceção de cadeirantes. Já o atrativo Lagoa
da Curva possui um alto grau de dificuldade e se destina, basicamente, a jovens e adultos
(faixa etária entre 18 e 50 anos).

O grupo de visitantes deve ter no máximo oito pessoas e a quantidade de grupos por dia
deve respeitar a capacidade de suporte da área (região da Fazenda São José do Manso)
que é de aproximadamente 472 pessoas/dia.

Para o desenvolvimento das atividades temáticas, recomenda-se:

 Serem realizadas com um guia local.


 A realização de oficinas educativas no local.
 Abordagem do tema “Água”.
 Organização prévia de materiais necessários.
 Definição do número de visitantes necessários para a realização das atividades.

A seguir, é apresentado o mapa deste roteiro.

74
75
O Centro de Visitantes

O Centro de Visitantes de uma Unidade de Conservação reveste-se de grande importância


para todos os visitantes. É nesse equipamento de apoio ao uso público que devem se
concentrar as informações sobre os programas oferecidos na unidade e sobre os atrativos
de maior interesse à visitação. De uma forma muito especial, é no Centro de Visitantes que
se oferece o espaço aonde, por meio de exposições, interpretativas ou não, o visitante irá
melhor entender os propósitos da criação do PEIT.

A equipe responsável pela elaboração do programa de visitação do Plano de Manejo


analisou o projeto do centro de visitantes elaborado pela Terra Brasilis (empresa de
consultoria) e recomenda a sua integral implementação, visto a alta qualidade do mesmo
conforme destaca o relatório de uso público.

Fonte: IEF e Instituto Terra Brasilis.

76
O conceito de capacidade de carga era originalmente utilizado no manejo de pastagens. É
definido como o nível máximo de uso que uma determinada área pode suportar,
considerando os fatores do ambiente. Importado para o manejo de unidades de
conservação, o conceito foi adaptado como capacidade de carga recreativa. Deste modo,
buscava-se determinar um número ideal de visitantes que uma área pode tolerar, enquanto
fornece uma qualidade elevada de recreação. No entanto, após sua utilização em vários
locais, descobriu-se que a recreação em áreas protegidas era, antes de tudo, uma
experiência cuja qualidade depende, tanto quanto ou mais, das expectativas dos visitantes
em relação à área. Esta descoberta levou a uma desilusão com relação aos métodos para a
determinação da capacidade de carga, pois eles se preocupavam demasiadamente com a
questão “quantos visitantes eram demais?”, enquanto o dia a dia mostrava que muitos
problemas do uso recreativo decorriam do mau comportamento dos visitantes e não o
elevado número de pessoas.

De acordo com a metodologia de Cifuentes (1992), aplicada de maneira adaptada, a


Capacidade de Carga Efetiva (CCE) totaliza o máximo de 859 visitantes por dia para todos
os atrativos do parque (para mais detalhe dos cálculos veja Relatório do Planejamento do
Uso Público).

Objetivos Estratégicos Pretendidos

 Desenvolver o ecoturismo.
 Proteger ecossistemas e espécies.
 Proteger o patrimônio histórico-cultural.

Objetivo Específico
Determinar regularmente a capacidade de carga efetiva do PEIT.

Meta
Realizar, a cada dois anos, a revisão da capacidade de carga efetiva do PEIT.

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META Realizar, a cada dois anos, a revisão da capacidade de carga efetiva do PEIT

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Realizar treinamento periódico de funcionários para


Gerência da UC
aplicação do Formulário Preliminar de Impactos Número de funcionários treinados
GEARP
Ambientais.

2 - Aplicar periodicamente o Formulário Preliminar de


Gerência da UC Número de formulários preenchidos
Impactos Ambientais.

3 - Realizar registro de todos os impactos percebidos, Gerência da UC Trechos monitorados por meio de
incluindo imagens. GEARP fotografias

4 - Acompanhar os impactos e ajustar o número de Gerência da UC


-Relatório de impacto
visitantes de acordo com a pesquisa realizada. GEARP

5 - Trazer os principais problemas e sua evolução ao


Gerência da UC
conhecimento da gerência e do órgão gestor por meio Informações sistematizadas
GEARP
de informações sistematizadas.

78
Este programa busca reduzir os impactos ambientais ocorridos na zona de amortecimento e
área de influência do parque por meio de políticas de relacionamento com os segmentos
sociais do entorno.

Integram os seguintes subprogramas:

Objetivos Estratégicos Pretendidos

 Fortalecer o Conselho Consultivo do PEIT.


 Integrar as comunidades do entorno na proteção do parque.

Objetivos Específicos

 Promover a integração do parque com o entorno envolvendo as instituições, os


dirigentes locais, as comunidades organizadas e tradicionais na proteção do PEIT.
 Promover maior divulgação do parque gerando apoio para a sua proteção a nível local,
estadual e nacional.
 Promover maior envolvimento dos segmentos sociais do entorno nas ações do parque.
 Captar recursos para implementar os programas de manejo do PEIT.

Indicadores (itens de controle)

 Número de campanhas de divulgação do PEIT na mídia local, regional, estadual e


nacional.
 Número de solicitações de informações do parque.
 Recursos para implementação dos programas de manejo do parque.

Metas

1 - Realizar uma campanha anual de divulgação do PEIT na mídia.


2 - Destinar 10% do valor do POA com parcerias advindas da divulgação do parque.

79
META 1 Realizar uma campanha anual de divulgação do PEIT na mídia.
O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE
Gerência da UC
1 - Definir o público-alvo específico do programa. Número de atores identificados
GEARP
2 - Elaborar os materiais específicos de comunicação – Gerência da UC
Número de peças publicitárias
faixas, cartazes, folders, peças publicitárias, cartilhas, Assessoria de
produzida
jornais, etc. Comunicação / GEARP
3 - Distribuir os materiais informativos relativos ao parque. Gerência da UC Número de materiais divulgado
Gerência da UC
Número de informações divulgadas
4 - Veicular informações na imprensa. Assessoria de
na imprensa
Comunicação / GEARP
Gerência da UC Número de participações nas
5 - Integrar o parque às atividades da comunidade.
GEARP atividades da comunidade
Gerência da UC
6 - Criar site com informações detalhadas sobre o parque,
Assessoria de Site criado
voltadas para cada perfil de usuário.
Comunicação / GEARP
Gerência da UC Número de visitantes registrados no
7 - Realizar exposições no centro de visitantes do PEIT.
GEARP centro
8 - Capacitar a população do entorno para exercer a Gerência da UC
Número de capacitações realizadas
função de guias no interior do parque. GEARP
9 - Otimizar as ações da FEOP na divulgação dos Gerência da UC Número de divulgações realizadas
trabalhos. GEARP pela FEOP

80
META 2 Destinar 10% do valor do POA com parcerias advindas da divulgação do parque

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Identificar parceiros com potencial de investimento no Gerência da UC


Banco de dados criado
parque. GEARP

2 - Firmar parcerias com Associações de Moradores,


Conselho do Parque, Prefeituras Municipais, Meios de Gerência da UC
Comunicação locais. Número de parcerias firmadas
GEARP

81
Objetivos Estratégicos Pretendidos

 Contribuir com a geração de emprego e renda no entorno reduzindo as pressões sobre o


parque.

 Levar às comunidades do entorno, conhecimentos necessários à utilização sustentada


dos recursos, sendo o IEF um incentivador do processo de melhoria da renda e
qualidade de vida.

Objetivos Específicos

 Aumentar a proteção do Parque por meio da transferência de tecnologias


conservacionistas para proprietários e moradores do entorno.
 Contribuir para a melhoria dos empreendimentos já existentes, garantindo o aumento da
qualidade dos serviços prestados.
 Promover maior divulgação e apoio às atividades econômicas menos danosas ao meio
ambiente como ecoturismo e práticas agrossilvipastoris.

Indicadores (itens de controle)

 Número de propriedades rurais com práticas agrossilvipastoris adequadas ao meio


ambiente.
 Número de atividades complementares à visitação do PEIT crescendo na zona de
amortecimento.
 Número de projetos de geração de renda desenvolvidos em compatibilidade com o meio
ambiente.
 Registro de práticas e diversificação de atividades sustentáveis no entorno com mínimo
impacto na UC.

Meta

 Incentivar a ampliação de pequenos projetos de geração de renda no entorno do PEIT.

82
META Incentivar a ampliação de pequenos projetos de geração de renda no entorno do PEIT
O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE
1 - Apoiar atividades econômicas sustentáveis no entorno como forma
de gerar renda para as comunidades e reduzir a pressão sobre o Gerência da UC
PEIT. Exemplos: artesanato, turismo, horticultura comunitária, GIEST Número de projetos implantados
plantas medicinais, manejo sustentável de florestas comunitárias e GEARP
outros projetos do tipo.
2 - Realizar estudos para incremento do turismo, em sintonia com as
Gerência da UC
demandas / ações municipais (teleférico, ativação da estação
Prefeitura de
ferroviária de passagem de Mariana para o turismo / parque; Número de pesquisas iniciadas
Mariana
explorar o turismo histórico cultural e ambiental em Passagem de
GEARP
Mariana).
3 - Estabelecer parcerias com SESI, SENAI, SESC e SEBRAE para
oferta de cursos de capacitação profissional, técnica e gerencial Gerência da UC
Número de parceria efetivada
para as comunidades do entorno, em áreas compatíveis com as GEARP
vocações da região.
Gerência da UC
4 - Apoiar a diversificação das atividades econômicas e a formação de
GIEST Número de reuniões realizadas
arranjos produtivos locais.
GEARP
5 - Incentivar atividades de apoio ao turismo, como a indústria de
Gerência da UC Número de ações concretas
alimentos caseiros, artesanato, principalmente, voltados para
GEARP realizadas
atendimento a pousadas, bares e restaurantes.

83
Objetivo Estratégico Pretendido

 Promover relacionamentos interinstitucionais de forma a canalizar projetos e programas


de desenvolvimento local e regional que afetem diretamente o PEIT e seu entorno.

Objetivos Específicos

 Formalizar a cooperação interinstitucional a fim de obter mais apoio para o PEIT e


entorno.
 Ampliar o envolvimento de instituições regionais e estaduais com as ações
desenvolvidas no parque.
 Estabelecer novas parcerias.

Indicadores (itens de controle)

 Número de instituições envolvidas nas ações do PEIT.


 Mecanismos de articulação com os municípios para a gestão da zona de amortecimento.
 Número de reuniões ordinárias do conselho consultivo.

Metas

1. Envolver dez instituições nas ações do PEIT em 2008.


2. Estabelecer um mecanismo de articulação com as prefeituras de entorno para a gestão
compartilhada da zona de amortecimento.
3. Realizar, no mínimo, três reuniões ordinárias do conselho consultivo por ano.

84
META 1 Envolver dez instituições nas ações do PEIT em 2008

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Dinamizar a participação efetiva da comunidade no Gerência da UC Número de entidades e membros


Conselho Consultivo do PEIT. GEARP da comunidade no conselho

2 - Realizar eventos no PEIT com a participação da Gerência da UC


Número de eventos realizados
comunidade. GEARP

3 - Incentivar ações de controle da pressão urbana no Gerência da UC


entorno do PEIT, como implantação de planos GEARP Número de ações realizadas
diretores, fiscalização do uso do solo, entre outros.

4 - Estabelecer convênios programáticos com as Gerência da UC


Número de convênios
prefeituras, priorizando os pontos críticos GEARP
estabelecidos
identificados em cada um dos municípios.

5 - Estabelecer agenda, junto às Prefeituras, para Gerência da UC


implantação do saneamento básico e coleta seletiva GEARP
Agenda estabelecida
de lixo nos bairros e loteamentos do entorno do
parque.

6 - Apoiar a implantação de programas de controle e Gerência da UC


vacinação de animais domésticos no entorno do GEARP Número de ações implementadas
parque.

85
Este programa se destina a assegurar o funcionamento do PEIT, garantindo a estrutura
necessária para o desenvolvimento dos programas fins.

Objetivos Estratégicos Pretendidos

 Proteger ecossistemas e espécies.


 Capacitar recursos humanos.
 Buscar excelência na gestão.

Integram os seguintes subprogramas:

Objetivos Específicos

 Obter a posse das áreas sob domínio de terceiros.


 Garantir 100% da área do parque sob domínio do Estado.
 Ampliar os limites do Parque Estadual do Itacolomi em áreas estratégicas.

Indicadores (itens de controle)

 Porcentagem da área do parque de domínio do Estado;


 Porcentagem dos limites do parque demarcados;
 Porcentagem da área do parque ampliado.

Metas

1. Regularizar 100% da área definida no memorial descritivo sob domínio do IEF.


2. Demarcar e, ou, assinalar 100% dos limites do parque até dezembro de 2010.

86
Regularizar 100% da área definido no memorial descritivo sob domínio do IEF; demarcar 100% dos limites do parque até dezembro
META 1
2010

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Realizar a consolidação dos limites do parque Gerência da UC


(levantamento topográfico) verificando quais dos limites GEREF/GECAM Limites do parque consolidados
constantes do diagnóstico desse plano são válidos. GEARP

Gerência da UC Porcentagem da área do parque


2 - Reunir todos os títulos dos imóveis registrados em nome
GECAM com títulos registrados em nome
do IEF, que compõem a área do parque.
GEREF/GEARP do IEF

3 - Cadastrar todos os imóveis lindeiros ao parque e levantar Gerência da UC


possíveis conflitos relativos às divisas com esses imóveis. GECAM Porcentagem dos imóveis
O banco de dados desenvolvido para o Parque Estadual GEREF/GEARP lindeiros cadastrados
da Serra do Brigadeiro pode servir de modelo.

4 - Realizar a demarcação do parque de acordo com as Gerência da UC


Porcentagem do limite
regras estabelecidas em Norma Técnica do INCRA GECAM/GEREF
demarcado
específica para esse fim. GEARP

Gerência da UC
5 - Elaborar e publicar novo memorial descritivo. GECAM/GEREF Memorial publicado
GEARP

87
O subprograma visa garantir o funcionamento do PEIT pela organização, pelo controle e
pela manutenção da área por meio de atividades e normas.

Neste subprograma será estabelecido um programa de manutenção de infra-estrutura e


equipamento.

Objetivo Estratégico Pretendido

Assegurar os meios necessários para o funcionamento do PEIT pela organização, controle e


manutenção da área.

Objetivos Específicos

 Definir procedimentos para a administração da UC e manutenção de infra-estrutura e


equipamentos.

 Definir procedimentos de monitoria e avaliação, com referência aos objetivos


estabelecidos para a UC com indicadores de gestão.

Indicadores (itens de controle)

 100% dos equipamentos e instalações em boas condições de operação e uso.


 80% do quadro funcional preenchido até o 3º ano de implementação do plano
de manejo.

Metas

1. Estruturar o sistema de gerenciamento da manutenção do parque até 2009.


2. Contratar funcionário para atender as necessidades do parque até 2009.

88
META 1 Estruturar o sistema de gerenciamento da manutenção do parque até 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Assegurar recursos para o pronto atendimento dos Gerência da UC


Recursos assegurados
reparos de equipamentos elétrico-eletrônicos. Regional

2 - Elaborar plano de revisão periódica da frota Gerência da UC Plano elaborado

3 - Fazer manutenção do sistema de aceiros da UC


Gerência da UC
conforme estabelecido no plano de prevenção e Manutenção realizada
GPCIF / DIAP
combate a incêndios florestais.

4 - Fazer vistoria dos aceiros dos confrontantes. Gerência da UC Vistoria realizada

5 - Fazer manutenção das estradas internas do parque. Gerência da UC Manutenção realizada

6 - Elaborar plano de manutenção da infra-estrutura. Gerência da UC Plano elaborado

7 - Assegurar assistência técnica para equipamentos de


Gerência da UC Assistência garantida
informática.

89
META 2 Contratar funcionário para atender as necessidades do parque até 2009

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Gerência da UC
1 - Contratar 02 funcionários para fiscalização. Contrato efetivado
Regional / GEARP

Gerência da UC
2 - Contratar 04 funcionários para manutenção. Contrato efetivado
Regional / GEARP

Gerência da UC
3 - Contratar 02 vigias noturnos para guarita. Contrato efetivado
Regional / GEARP

90
O subprograma se destina a garantir a instalação de infra-estrutura necessária ao
atendimento das atividades dos outros programas de manejo. Prevê atividades relacionadas
à reforma e construção de estrutura física, como também, a aquisição e recuperação de
materiais e equipamentos permanentes e necessários ao funcionamento do parque.

Objetivo Estratégico Pretendido

Garantir a instalação e reforma de infra-estrutura e aquisição de materiais e equipamentos


necessários ao funcionamento do PEIT.

Objetivos Específicos

 Definir infra-estrutura a ser implantada na unidade, para fins de administração, proteção,


monitoramento, pesquisa e uso público.
 Definir os equipamentos e materiais necessários para aparelhar o parque.

Indicadores (itens de controle)

 100% da infra-estrutura implantada.


 100% dos equipamentos adquiridos.

Metas

1. Implantar 100% da infra-estrutura prevista para o parque até 2012.


2. Adquirir 100% dos equipamentos necessários à gestão do parque.

91
META 1 Implantar 100% da infra-estrutura prevista para o parque até 2012

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Realizar as ações necessárias para implantar infra-estrutura


definida no plano de manejo, para fins de administração, Gerência da UC Infra-estrutura implantada
proteção, monitoramento, pesquisa e uso público.

2 - Construir alojamento anexo ao credenciamento na entrada do


Gerência da UC Obra realizada
parque para uso dos brigadistas.

3 - Construir Barraca com telhado para abrigo em serviço de


Gerência da UC Obra realizada
campo.

4 - Construir posto de fiscalização na região norte do Pico do


Gerência da UC Obra realizada
Itacolomi.

5 - Construir galpão para depósito de madeira apreendida. Gerência da UC Obra realizada

6 - Demolir guarita abandonada, no Morro do Cachorro,


transformando o local em mirante panorâmico, produzido com Gerência da UC Obra realizada
materiais locais e com baixo impacto visual.

7 - Construir ponto de descanso na metade da subida para o Morro


Gerência da UC Obra realizada
do Cachorro.

8 - Construir portaria de acesso ao parque próximo à barragem da


Gerência da UC Obra realizada
Represa do Custódio.

9 - Construir pequena ponte onde o curso d’água corta trilha para


Gerência da UC Obra realizada
Cachoeira dos Prazeres.

92
META 2 Adquirir 100% dos equipamentos necessários à gestão do parque

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Adquirir 02 veículos para viagens e trabalhos fora da UC.


Gerência da UC Aquisição feita
(Fiat UNO).

2 - Adquirir dez barracas de acampamento para duas pessoas


(apoio ao trabalho de campo, fiscalização e prevenção e Gerência da UC Aquisição feita
combate a incêndio).

3 - Adquirir dois computadores de mesa. Gerência da UC Aquisição feita

4 - Adquirir dois notebooks para trabalho de campo. Gerência da UC Aquisição feita

5 - Adquirir um gerador elétrico a gasolina. Gerência da UC Aquisição feita

6 - Adquirir quatro bicicletas de 18 marchas, aro 26, para


Gerência da UC Aquisição feita
serviços gerais e fiscalização.

7 - Adquirir uma moto-bomba a gasolina. Gerência da UC Aquisição feita

8 - Adquirir dois GPS simples para marcação de áreas e


Gerência da UC Aquisição feita
pontos.

9 - Adquirir um projetor multimídia para centro de visitantes. Gerência da UC Aquisição feita

10 - Adquirir um reboque tipo carretinha. Gerência da UC Aquisição feita

11 - Adquirir um moto esmeril com motor elétrico. Gerência da UC Aquisição feita

12 - Adquirir um telefone celular. Gerencia da UC Telefone adquirido

93
O subprograma trata da organização e capacitação dos recursos humanos necessários à
administração do PEIT.

Objetivo Estratégico Pretendido

Organizar e capacitar os servidores para implementar o plano de manejo considerando as


competências exigidas para a gestão eficaz do parque.

Objetivos Específicos

 Orqanizar a força de trabalho do parque a partir dos seus principais processos de gestão.
 Capacitar a força de trabalho do parque para a execução do plano de manejo.

Indicadores (itens de controle)

 Relação de funcionários organizados a partir dos principais processos de gestão.


 100% dos funcionários capacitados.

Metas

1. Adequar 100% dos cargos chaves aos principais processos de manejo do parque.
2. Promover a capacitação periódica dos servidores do parque de modo a assegurar o seu
aperfeiçoamento permanente para implementar o plano de manejo.

94
META 1 Adequar 100% dos cargos chaves aos principais processos de manejo do parque

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Implantar a nova estrutura organizacional com


Porcentagem de adequação entre o
adequação das competências e pessoas por áreas de Gerência da UC
planejado x realizado
resultado.

2 - Adequar o perfil dos cargos chaves mapeados aos Porcentagem de adequação entre o
Gerência da UC
principais processos de manejo do parque. planejado x realizado

3 - Estruturar sistema de gestão integrado entre as áreas Gerência da UC


Sistema de gestão estruturado
de resultado (agenda comum e plano de ação). GEARP

95
Promover a capacitação periódica dos servidores do parque de modo a assegurar o seu aperfeiçoamento permanente para
META 2
implementar o plano de manejo

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Identificar e elaborar programa de capacitação dos


Gerência da UC Plano anual de treinamento
servidores do PEIT por unidade administrativa.

2 - Realizar workshops de desenvolvimento gerencial para Gerência da UC


Número de workshop realizado
os cargos chaves. Gerência RH

3 - Capacitar os gestores em liderança e administração de Gerência da UC


Número de servidores treinados
conflitos. Gerência RH

Gerência da UC
4 - Capacitar os funcionários em atendimento ao público e
GPROP Número de funcionários capacitados
temas das pesquisas realizadas no PEIT.
GEARP

96
O conhecimento científico é uma das principais ferramentas para o estabelecimento das
ações de manejo e para o cumprimento dos objetivos de criação de uma unidade de
conservação. O objetivo primordial é proporcionar subsídios mais detalhados, para a
proteção e o manejo ambiental do parque. As atividades e as normas têm o objetivo de
orientar as áreas temáticas das investigações científicas e os pesquisadores, visando obter
os conhecimentos necessários ao melhor manejo da UC.

Objetivo Estratégico Pretendido

 Incentivar a pesquisa científica.

O objetivo deste subprograma é promover um melhor conhecimento dos recursos naturais e


culturais presentes no PEIT, proporcionando subsídios para o detalhamento, cada vez
maior, de seu manejo.

Objetivos Específicos

 Estimular a realização de estudos de ecologia e comportamento das espécies da flora e


da fauna e o monitoramento de populações e comunidades biológicas observadas no
PEIT.
 Contribuir para caracterização geológica de detalhe da região do parque, no
monitoramento de bacias hidrográficas e dos processos erosivos observados no parque
e seu entorno.
 Gerar e disponibilizar informações sobre o PEIT e sua zona de amortecimento, incluindo
os aspectos naturais, histórico-culturais e socioeconômicos.
 Realizar pesquisa que facilite a indicação das rotas preferenciais para a criação de
corredores ecológicos que permitam a conectividade das unidades de conservação e
fragmentos do entorno com o PEIT.

Indicadores (itens de controle)

 Número de pesquisas em andamento no PEIT.


 Porcentagem das pesquisas aplicadas diretamente no manejo do parque.

Meta

 Iniciar e finalizar 50% das pesquisas indicadas até dezembro de 2010.

97
1. Pesquisa Fauna

META Iniciar e finalizar 50% das pesquisas indicadas até dezembro de 2010

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Estimular a condução de estudos de longa duração para a Gerência da UC


Número de estudos iniciados
caracterização da fauna e flora da área do PEIT e região. GEPROP

2 - Estimular a formação de coleções de referência da fauna


do PEIT, a partir de um banco de espécimes Gerência da UC
Número de coleções iniciadas
acompanhados, preferencialmente, de tecidos, material GEPROP
osteológico e vocalizações.

3 - Estimular coletas científicas específicas para resolução de


dúvidas taxonômicas relativas às famílias de aves: Gerência da UC
Número de coletas realizadas
Caprimulgidae, Tyrannidae, Rhynocriptidae, Trochilidae e GEPROP
Furnariidae.

4 - Realizar amostragens periódicas dos cursos d´água do


PEIT, especialmente dos ribeirões Belchior e Domingas, Gerência da UC Número de amostragens
para verificação da ocorrência e, ou, colonização do pato- GEPROP realizadas
mergulhão (Mergus octocetaceus).

5 - Pesquisar a fauna de riacho a jusante da represa do


Custódio, com objetivo de mensurar o impacto provocado Gerência da UC
Pesquisa iniciada
pelas espécies exóticas da represa sobre as espécies GEPROP
nativas de peixes.

98
META Iniciar e finalizar 50% das pesquisas indicadas até dezembro de 2010

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

6 - Levantar a herpetofauna do PEIT com amostragem nos Gerência da UC Número de amostragens


períodos chuvosos (mensal) e secos (bimestral). GEPROP realizadas

7 - Levantar as comunidades de pequenos mamíferos


Número de pesquisas sobre
(roedores e marsupiais) e de morcegos no PEI, que podem Gerência da UC
possíveis indicadores de
servir como bons indicadores da qualidade dos ambientes GEPROP
qualidade ambiental iniciadas
protegidos no Parque e de alterações antrópicas.

8 - Incentivar projetos de pesquisa que tenham como objetivo


a confirmação do registro de espécies de mamíferos, Gerência da UC Número de projetos de pesquisas
especialmente os de médio e grande porte nos limites do GEPROP incentivados
PEIT e região.

9 - Estimular a realização de estudos sobre os impactos


Gerência da UC
ambientais provocados pela atividade de turismo de Número de estudos realizados
GEPROP
aventura nas cavidades do PEIT e região.

Número de palestras de educação


10 - Definir medidas de contrapartida para divulgação local da Gerência da UC
ambiental realizadas por
pesquisa pelo pesquisador. GEPROP
pesquisadores

99
2. Pesquisa Flora

META Iniciar e finalizar 50% das pesquisas indicadas até dezembro de 2010

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Realizar estudos demográficos e estocásticos da orquídea


Habenaria itacolumia na região da Lagoa Seca, em função Gerência da UC
Estudo realizado
do grau de ameaça de extinção e do pequeno tamanho GEPROP
populacional observado no PEIT.

2 - Avaliar a florística dos campos rupestres do PEIT em


relação aos encontrados na APA Cachoeira das Gerência da UC
Estudo comparativo iniciado
Andorinhas, Parque Nacional da Serra do Cipó, RPPN do GEPROP
Caraça e Serra de Ouro Branco.

3 - Realizar estudos específicos sobre as espécies


ameaçadas de extinção e endêmicas da flora do PEIT para Gerência da UC
Número de estudos iniciados
identificar o atual estado populacional e estratégias para a GEPROP
conservação.

4 - Avaliar o efeito do fogo sobre a vegetação nativa do PEIT


Gerência da UC
identificando declínios e crescimento populacional como Estudo iniciado
GEPROP
ferramenta de manejo da unidade de conservação.

5 - Realizar pelo menos um estudo sobre a revegetação com


Gerência da UC
espécies nativas por meio da avaliação do uso de poleiros Estudo iniciado
GEPROP
artificiais e plantio direto de mudas.

100
3. Pesquisas geológicas e limnológicas

META Iniciar e finalizar 50% das pesquisas indicadas até dezembro de 2010

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Realizar a caracterização geológica de detalhe da região Gerência da UC


Estudo realizado
do PEIT. GEPROP

2 - Caracterizar física e quimicamente os sistemas de Gerência da UC


Caracterização realizada
aqüíferos. GEPROP

Gerência da UC
3 - Quantificar o transporte sedimentar nos córregos. Estudo iniciado
GEPROP

4 - Envolver as empresas poluidoras do entorno do PEIT nas Gerência da UC


Número de empresas parceiras
atividades de caracterização e monitoramento de bacias. GEPROP

101
Tem por objetivo o registro e a avaliação dos resultados de quaisquer fenômenos e
alterações naturais ou induzidos, por meio do acompanhamento da evolução dos recursos
do parque e da zona de amortecimento, por meio da identificação de indicadores e, ou,
espécies-chave; obtenção de subsídios para o melhor manejo da área; acompanhamento da
regeneração de áreas degradadas; monitoramento de todo e qualquer uso admitido, como:
fiscalização, visitação, administração, manutenção e pesquisa.

Objetivos Específicos

 Monitorar os impactos provocados pelas atividades desenvolvidas no PEIT,


principalmente, as de uso público.
 Formar as bases de conhecimento, ou de comparação (baselines) do PEIT.
 Contribuir para o aumento do conhecimento científico e na elaboração de estratégias de
conservação de espécies ameaçadas, endêmicas e raras da região onde o parque está
inserido.
 Proporcionar informações, para que a visitação ocorra, de acordo com os objetivos do
parque.
 Realizar o monitoramento de espécies invasoras e indicadores ecológicos.
 Realizar o monitoramento das atividades de uso e manejo dos recursos naturais
realizadas no Parque e seu entorno consideradas alternativas para conservação.

Indicadores (itens de controle)

 Banco de dados sobre os fatores bióticos e abióticos formado.


 Número de espécies invasoras monitoradas.
 Número de espécies que servem de indicadores ecológicos monitoradas.

Metas

1. Monitorar 100% das espécies invasoras.


2. Monitorar pelo menos uma espécie definida como indicadora.

102
META 1 Monitorar 100% das espécies invasoras

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

Gerência da UC GEARP Equipamentos necessários


1 - Adquirir os equipamentos necessários.
Escritório Regional adquiridos

2 - Monitorar as populações de carnívoros, especialmente


os felinos ameaçados de extinção, para avaliar o estado Gerência da UC
Monitoramento iniciado
de conservação das populações no PEIT e subsidiar a GEPROP
criação de corredores ecológicos na região.

3 - Realizar o monitoramento da qualidade das águas Gerência da UC


Monitoramento iniciado
dentro do PEIT. GEPROP

4 - Monitorar a comunidade de aves terrestres em áreas de


mata secundária, campo rupestre, candeiais e Gerência da UC
Monitoramento iniciado
eucaliptais, por meio do uso de um mesmo método de GEPROP
amostragem.

5 - Monitorar as populações de Physalaemus erythros,


P. evangelistae, P. maximus, Scinax curicica e
Phasmahyla jandaia em ambientes úmidos do PEIT para Gerência da UC
Monitoramento iniciado
obter informações sobre demografia populacional, uso GEPROP
do habitat, respostas a impactos ambientais (uso público
e poluentes) e distribuição geográfica.

103
Este programa pretende adotar práticas gerenciais que conduzam a um melhor
desempenho dos processos e à melhoria da utilização das informações contidas no plano
de manejo do PEIT.

Objetivo Estratégico Pretendido

 Buscar a excelência na gestão do PEIT.

Objetivos Específicos

 Avaliar periodicamente o grau de alinhamento das estratégias, dos planos e dos


resultados do PEIT com os macro-objetivos do plano de manejo.
 Permitir que a administração do PEIT possa medir o avanço em termos de qualidade de
gestão e de melhoria dos resultados.
 Sensibilizar o gerente do parque para a implantação da gestão por resultados por meio
da realização de ciclos contínuos de avaliação e melhoria.
 Contribuir para transformar o PEIT em unidade de conservação “Modelo”.

Indicador (item de controle)

 Pontuação adquirida na avaliação externa.

Meta

 Obter, no mínimo, 180 pontos na avaliação externa do Programa de Qualidade do


Serviço Público, utilizando o instrumento de 250 pontos, até dezembro de 2008.

104
Obter, no mínimo, 180 pontos na avaliação externa do programa de qualidade do serviço público, utilizando o instrumento de 250
META
pontos, até dezembro de 2008

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

1 - Criar um processo de comunicação eficiente entre o IEF e


Gerência da UC Processo de comunicação criado
PEIT.

2 - Realizar reunião mensal com a equipe para discussão,


Gerência da UC Reunião realizada x Prevista
resolução de problemas e tomada de decisões do PEIT.

3 - Constituir um grupo de trabalho para realizar projetos de


Gerência da UC Número de grupos formados
melhoria da gestão interna no PEIT.

4 - Realizar encontro semestral com todos os servidores do


PEIT para avaliação dos resultados alcançados no Gerência da UC Reunião realizada x Prevista
período.

5 - Avaliar no mês de dezembro o desempenho dos


Gerência da UC Nível de desempenho
servidores em relação aos objetivos estabelecidos.

6 - Realizar anualmente pesquisa de satisfação dos Porcentagem de satisfação dos


Gerência da UC
servidores (clima organizacional). servidores

Plano de ação atualizado


7 - Revisar e atualizar anualmente o plano de manejo. Gerência da UC
anualmente

8 - Identificar indicadores para realização de benchmarking


Gerência da UC Relação de indicadores
com outras unidades de conservação.

105
Obter, no mínimo, 180 pontos na avaliação externa do programa de qualidade do serviço público, utilizando o instrumento de 250
META
pontos, até dezembro de 2008

O QUE FAZER QUEM QUANDO COMO COMO MEDIR ATIVIDADE

9 - Estabelecer um encontro anual para troca de experiências


Gerência da UC
inovadoras em gestão de unidade de conservação (todos os Encontro anual realizado
GEARP
gerentes de UCs do IEF).

Gerência da UC
10 - Realizar um seminário com a comunidade acadêmica para
GEARP Seminário realizado
reflexão e revisão das estratégias e objetivos de manejo.
GPROP

11 - Atualizar mensalmente os indicadores e verificar o


porcentual de realização de cumprimento dos planos de Gerência da UC Indicadores atualizados
ação.

Gerência da UC
12 - Implantar a gestão à vista no parque. Gestão a vista implantada
Escritório Regional

13 - Aplicar questionários para identificar demandas e nível de


Gerência da UC Numero de questionários aplicados
satisfação dos usuários.

14 - Implantar programa de sugestão individual de melhoria. Gerência da UC Programa de sugestão implantado

15 - Atualizar o plano anual de treinamento e capacitação dos


Gerência da UC Plano atualizado
servidores.

16 - Rever anualmente os fluxogramas dos principais


Gerência da UC Fluxogramas reavisados
processos.

106
Módulo IV

A P

PEIT
PEIT C E

 Nova Estrutura Organizacional do PEIT

 Fluxo dos principais processos de


gestão

 Gestão à Vista

 Painel de Bordo

107
É a fase da execução das medidas prioritárias. O grande Ciclo PDCA
desafio é fazer o planejamento funcionar. É necessário
fazer a ponte entre o desejo e a efetiva realização.

Para isso, é preciso manter foco e determinação. O foco


nos objetivos, rumo às estratégias formuladas, sem desvio AP
em relação às prioridades estabelecidas. CD EDUQUE E
TREINE

EXECUTE O

Determinação manifestada pelo compromisso profissional,


TRABALHO

FAZER
para a ação, na busca de alcançar o objetivo desejado. 3

Para alcançar o sucesso na implementação é necessário ter profissionais preparados e


motivados numa estrutura organizacional adequada com processos bem definidos.

A nova estrutura organizacional incorporou a lógica da gestão por processos. A Gestão por
Processos preconiza a visão integrada de todas as atividades, bem como busca aumentar
os níveis de desempenho, na medida em que privilegia aspectos sobre como a diversa
equipe pode executar melhor as atividades dos processos sob sua responsabilidade.

A estrutura funciona por meio de processos denominados finalísticos e de suporte. Os


processos finalísticos (aqueles relacionados às atividades fins da organização) e os
processos de apoio administrativo são executados seguindo o manual de rotinas que
apresenta de forma detalhada, os procedimentos para a realização das atividades
estabelecidas nos fluxos de processos.

Os principais processos finalísticos e de suporte do PEIT foram distribuídos em unidades de


competência que são as áreas de resultados desejados ao manejo eficaz do parque
facilitando a descentralização de responsabilidades e melhor gerenciamento dos serviços.

No PEIT, a nova estrutura orgânica passa a ser constituída por quatro unidades de
competência: unidade de Uso Público (responsável pelos serviços de recreação,
interpretação, educação ambiental e integração com entorno), unidade de proteção
ambiental (responsável pelos serviços de fiscalização, vigilância, prevenção e combate a
incêndios florestais), unidade de manejo (responsável pelos serviços de pesquisa,
ecossistema e espécies) e unidade administrativa (responsável pelos serviços de recursos
humanos e manutenção).

108
Nova Estrutura Organizacional do PEIT

Gerência

Conselho
Consultivo

Unidade de Unidade de
Unidade de Unidade
Uso Público Proteção
Manejo Administrativa
Ambiental

Recreação e Fiscalização e Recursos


Interpretação Pesquisa Humanos
Vigilância
EA/FEOP

Integração Prevenção e Ecossistemas


com entorno Combate a e Espécies Manutenção
Incêndios

109
UNIDADE DE COMPETÊNCIA
INDICADORES DE DESEMPENHO
PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI
USO PÚBLICO

• Planejar, organizar e supervisionar as atividades de uso público assegurando que todas as tarefas sejam
executadas dentro das normas e políticas estabelecidas pela instituição.
• Orientar e coordenar as sub-unidades de Recreação, Educação e Interpretação Ambiental, Integração
PROTEÇÃO USO PÚBLICO MANEJO ADMINISTRATIVO
com Entorno e Manejo de Trilhas, dando suporte para que cada uma cumpra com as atribuições que lhe
AMBIENTAL
foram estabelecidas.
Serviços de Recreação, Educação e Interpretação Ambiental
• Implementar as atividades de recreação, educação e interpretação ambiental, nos diversos atrativos do
Co
parque de forma a atender os objetivos de conservação da unidade e ao mesmo tempo proporcionar uma
m experiência de visitação prazerosa.
pe
Competências

• Promover o turismo ecológico disponibilizando informações e infra-estrutura básica aos visitantes.


tê • Organizar e desenvolver programações contendo caminhadas, contemplações em mirantes, banhos de
nc cachoeira e nas lagoas, seguindo procedimentos para a gestão das trilhas apontadas no zoneamento.
ia • Realizar, coordenar e participar de campanhas regionais voltadas para a educação ambiental.
• Promover e realizar palestras, oficinas educativas e blitz ecológica;
s
• Integrar as ações de educação ambiental promovida pelos parceiros locais;
• Implementar as ações de monitoramento e recuperação de trilhas conforme projeto elaborado.
• Implementar infra-estrutura recomendada para as trilhas e atrativos por esse plano de manejo.
• Implementar a revisão periódica da avaliação de capacidade de carga efetiva do parque.
Serviços de Integração com o Entorno
• Implementar as políticas de relacionamento com os segmentos sociais do entorno por meio de atividades
que busquem a co-responsabilidade da comunidade com a proteção do parque procurando reduzir os
impactos ambientais ocorridos na zona de amortecimento e área de influência da UC.
• Orientar e divulgar informações referentes ao PEIT (ex. queima controlada, distribuir publicações sobre as
pesquisas realizadas no parque, legislação ambiental, entre outros).
• Promover intercâmbio periódico com o entorno.

110
UNIDADE DE COMPETÊNCIA
INDICADORES DE DESEMPENHO
PARQUE ESTADUAL
PROTEÇÃO DO ITACOLOMI
AMBIENTAL
Planejar, implementar e supervisionar o plano de Proteção Ambiental, assegurando que as todas ações
Competências

sejam executadas dentro das normas e políticas estabelecidas pelo parque.


PROTEÇÃO USOServiços
PÚBLICO de Fiscalização eMANEJO
Vigilância ADMINISTRATIVO
• Implementar as atividades de Fiscalização e vigilância no parque e entorno conforme planejado pela
AMBIENTAL
unidade.
• Realizar vistoria e emitir pareceres técnicos, combater as práticas ilegais contra o meio ambiente, entre
Co outros.
m Serviços de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais
pe Implementar as atividades do plano de prevenção e combate a incêndios.

nc UNIDADE DE COMPETÊNCIA
ia
s
MANEJO
Orientar, coordenar e dar suporte ás sub-unidades de Pesquisa, ecossistemas e patrimônio espeleológico
Competências

para que elas cumpram com as atribuições que lhe foram conferidas.
Serviços de Pesquisa:
Monitorar e disponibilizar pesquisas realizadas na UC, emitir pareceres para aprovação de projetos de
pesquisa, disponibilizar alojamento e infra-estrutura aos pesquisadores, disponibilizar informações sobre o
parque para subsidiar a pesquisa cientifica.
Serviços de Proteção de Ecossistemas e Patrimônio Espeleológico
Recuperar áreas degradadas e ações previstas no plano de manejo.

UNIDADE DE COMPETÊNCI A
INDICADORES DE DESEMPENHO
P ARQUE ESTADU AL DO
ADMINISTR ITACOLO MI
ATIVA

Co ord e nar ativi da d es fin an ce iras ( mo nit orar a ex ec uçã o d o orç am ent o a nu al e me nsa l d o p arq ue,
contr ol ar a c ontr ib uiç ão do s ór gã os e emp res as p arc eir as, co ntro la r o flu xo d e c aix a d a p ortar ia, b usc ar
PROT EÇÃO
ib uiç õe s ext ern as), re curs osUSO
humPÚBL
an osICO
MANEJO ADMIN IS TRATI VO
contr e serv iç os d e ma nut en çã o d o pa rq ue.
AMBI ENTAL
Competências

Ser viço s de R ecu rso s Hu mano s

Co Fazer c ontr ol e a dmi ni strati vo d e s eus fu nc io nár io s, secr etar ia, co ntro le de m ater ia l e patri mô ni o, co ord en ar
m o sist ema de c om un ica çã o.
pe
Ser viço s de M anutenç ão

nc Exec utar ativi d ad es d e ma nut en çã o d a frota d e v eícu los, m an ute nçã o d os e q ui pam ent os,i nfra- estr utur a,
ia estrut ura e ativ id ad es d e s ervi ços ger ais do P EIT.
s

111
Nesta etapa é verificado o alcance das metas por meio das ações propostas. Esta
verificação é feita utilizando-se as informações (dados) obtidas durante a execução das
medidas propostas.

Sendo a meta alcançada, passa-se para a etapa seguinte,


Ciclo PDCA
estabelecendo mecanismos de manutenção dos resultados
por meio da padronização e treinamento. Se a meta não for
atingida, deve-se buscar analisar em cada ação realizada,
as causas que impediram o alcance das metas propostas.
AP
Para a implementação desta etapa, será utilizado o fluxo
CD
VERIFIQUE OS
EFEITOS DO TRABALHO
dos principais processos de gestão e o quadro de gestão à
EXECUTADO
vista contendo indicadores de desempenho do PEIT.
CHECAR 4

112
Atualizando e divulgando resultados

O QUE COMO QUEM

Levantar os dados e Incluindo no gráfico de itens de controle do


atualizar as informações gerenciamento da rotina os respectivos itens Responsável pela
no quadro de gestão à de controle das metas relacionados ao produto Meta
vista afim.

Elaborando e atualizando mensalmente o


Consolidar status das Responsável pela
status das metas do gerente e responsáveis
metas Meta
pelos serviços.

Atualizar e divulgar os
resultados - Disponibilizando informações no Painel de
Gestão à Vista. Gerente da
Unidade de
- Comunicando à equipe do parque nas Conservação
reuniões gerenciais.

Fim

113
2. Acompanhando os resultados das metas

O QUE COMO QUEM

Preparar e divulgar o Calendário


Elaborar agenda de contemplando reuniões, com base na Gerente da Unidade
reuniões de agenda anual das reuniões de desempenho de Conservação
acompanhamento da UC.

Definir pauta mínima A pauta mínima das reuniões de


Gerente da Unidade
acompanhamento deve conter os itens de
de Conservação
controle e metas do plano de manejo.

As reuniões devem ser conduzidas


observando:

Realizar reuniões de - as metas apresentadas com auxílio de Gerente da Unidade


acompanhamento dos gráficos. de Conservação
resultados

- as pendências registradas em ata padrão,


com indicação de responsável e prazo.

Realizar reunião
semestral para análise
crítica das metas Nessa reunião devem ser apresentados o
status das metas, e os respectivos planos Gerente da Unidade
de ação que irão suportar o alcance das de Conservação
metas.
Fim

114
Forma de comunicação visual contendo as métricas, os indicadores e o plano de ação para
o gestor monitorar e avaliar os resultados do planejamento estratégico, as metas e as ações
realizadas.

INDICADORES DE DESEMPENHO
PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI

RELAÇÕES SOCIAIS PROTEÇÃO AMBIENTAL MANEJO ADMINISTRATIVO

Missão: Proteger o patrimônio natural e histórico-cultural, cenário da ocupação de Minas


Gerais, referenciado pelo Pico do Itacolomi, integrando as comunidades e as
unidades de conservação da região.

115
Ciclo PDCA Esta é a fase da reflexão sobre a ação realizada. Esta
análise possibilita a verificação dos resultados
alcançados. No caso de insucesso, ou seja, os
AGIR
ATUE NO PROCESSO
resultados não terem alcançado as metas desejadas,
EM FUNÇÃO DOS
RESULTADOS procurar as causas e estabelecer as medidas
AP corretivas necessárias para solucionar o problema.
CD
No caso de sucesso e para assegurar os resultados
obtidos, os meios de manutenção desses resultados
devem ser implementados.
5

116
1. Avaliando o sistema de gerenciamento do parque

O QUE COMO QUEM

Avaliar a eficácia do
sistema de
acompanhamento
Acompanhando os resultados dos itens de
de resultados controle:
Gerente da Unidade de
Conservação
Porcentagem de alcance das metas (realizado
x previsto)
Porcentagem de execução das ações dos
Fim
planos de ação (realizado x previsto)
-

2. Identificando e tratando os desvios e as boas práticas

O QUE COMO QUEM

Desvio é quando a meta não estiver sendo


Identificar os atingida. Deve ser identificada a causa e
desvios e tratá-los Gerente da Unidade de
corrigido os rumos com planos de melhoria.
Conservação

Padronizar as
“boas-práticas”
Para as metas que obtiveram sucessos,
deverão ser elaborados procedimentos das Gerente da Unidade de
ações executadas que permitiram o alcance Conservação
dos itens de controle e, conseqüentemente, da
Fim meta.

117
O painel de bordo contém as informações necessárias para o gerente utilizar em seu
trabalho cotidiano. Elas podem ser utilizadas a partir do plano de vôo e dos instrumentos de
navegação. O gerente estabelece seu rumo com o mapa de navegação (plano de manejo),
estabelecendo seu percurso (cronograma), colocando em ação seu plano (agenda de bordo),
corrigindo seus rumos por meio dos instrumentos de monitoramento, avaliação e fazendo
intervenções, quando necessário,com planos de melhoria.

A ação do gerente será tanto mais eficaz quanto mais ele manter a coerência com os vários
elementos do painel de bordo, ou seja, as atividades diárias devem estar relacionadas com
os planos mensais, que têm relação com os resultados obtidos e esperados, que tem a ver
com o plano de manejo que, por sua vez, tem a ver com os instrumentos legais dentro do
qual ele age para cumprir a missão do parque.

Navegando como um piloto diante de um painel, o gerente não pode, nem é necessário,
olhar tudo ao mesmo tempo. Algumas informações servem para orientação de longo prazo,
outras para consulta diária, outras para consultas eventuais e outras para corrigir rumos.
Cada instrumento do painel de bordo tem objetivos e usos diferentes.

O quadro a seguir destaca, numa visão panorâmica, a utilidade de cada um dos


componentes do painel de bordo.

118
Traba
lh
o
se
m
fo
PAINEL DE BORDO DO GERENTE
co
PLANO DE VÔO INSTRUMENTOS DE NAVEGAÇÃO

MAPA DE CORRIGINDO A INSTRUMENTOS


NAVEGAÇÃO PERCURSO AGENDA DE BORDO ROTA LEGAIS

Missão
Visão Cronograma
Diária Constituição
Monitoramento
Semanal Federal/Estadual
Princípios Mensal
Valores Semestral
Plano Anual de Anual Avaliação
Trabalho SNUC

Plano de Manejo
CONAMA
Intervenção
Agenda do Gerente
Plano de Trabalho Leis e Decretos
das Unidades de
Competência
Rotinas Planos de Melhoria

119
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras
Subprograma de Proteção dos Recursos
7.500 11.500 7.500 12.500 39.000 39.000 39.000 39.000 39.000 195.000
do Parque
1 - Realizar um encontro semestral com os
PEIT
líderes das comunidades urbanas
0 2.000 0 2.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 20.000 Prefeitura Mariana
situadas ao longo da Rodovia do
e ouro Preto
Contorno
2 - Realizar um seminário semestral entre a
PEIT
equipe do parque e a Polícia Militar
0 2.000 0 2.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 20.000 PMMG
Ambiental para discutir estratégias de
Prefeituras
fiscalização
3 - Realizar um curso anual, em parceria
IEF
com as Secretarias Municipais de
Secretaria
Educação de Ouro Preto e Mariana, 0 0 0 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000
Municipal de
visando capacitar os professores para
educação
abordarem a temática ambiental
4 - Erradicar a presença de animais
invasores no interior do parque e
promover campanhas de educação no
IEF
entorno do Parque, com foco nos 7.500 7.500 7.500 7.500 30.000 30.000 30.000 30.000 30.000 150.000
Prefeituras
problemas causados por animais
domésticos que invadem de unidades de
conservação

120
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras
Subprograma de Recreação e Ecoturismo 10.000 30.000 80.000 70.000 190.000 10.000 10.000 10.000 10.000 230.000
1 - Elaborar projeto para controle de erosão
0 0 25.000 0 25.000 0 0 0 0 25.000 IEF
nas trilhas do parque
2 - Elaborar folders e outros materiais de
IEF
divulgação, contendo informações,
10.000 0 0 0 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 50.000 Prefeituras
descrições dos atrativos, dentre outros,
Iniciativa privada
para auxiliar na visitação
Pico do Itacolomi
1 - Implantar posto de fiscalização em ponto PEIT
estratégico na região norte do Pico do 0 0 0 20.000 20.000 0 0 0 0 20.000 IEF
Itacolomi Policia Ambiental
Região da Fazenda São José do Manso
1 - Recuperar e revegetar área de retirada IEF
0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000
de cascalho, impedir retirada de cascalho Alcan
2 - Transformar guarita abandonada, no
Morro do Cachorro, em mirante 0 0 20.000 0 20.000 0 0 0 0 20.000 IEF
panorâmico
3 - Inserir ponto de descanso na metade da
IEF
subida para o Morro do Cachorro, este
0 5.000 0 5.000 0 0 0 0 5.000 Prefeituras
ponto poderá servir como ponto de
Iniciativa privada
Educação e Interpretação Ambiental.

121
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Região da Serrinha

1 - Implantar Centro de Apoio a Visitantes em


IEF
ponto estratégico de acesso a Serrinha,
0 0 0 50.000 50.000 0 0 0 0 50.000 Prefeituras
conforme indicação da equipe de
Iniciativa privada
geoprocessamento

Região da Represa do Custódio

IEF
1 - Implantar portaria de acesso ao parque
0 20.000 0 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Prefeituras
próximo à casa do barragista
Iniciativa privada

2 - Inserir pequena ponte onde curso d’água IEF


corta trilha para Cachoeira Nossa Senhora 0 10.000 0 0 10.000 0 0 0 0 10.000 Prefeituras
dos Prazeres Iniciativa privada

122
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Subprograma de Interpretação e Educação


3.000 8.000 3.000 8.000 22.000 22.000 22.000 22.000 22.000 110.000
Ambiental

IEF
1 - Capacitar professores das escolas da área ONGS
de entorno da Unidade sobre a temática 0 5.000 0 5.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 50.000 Prefeituras
ambiental Instituições de
ensino

PEIT
2 - Realizar atividades no PEIT para alunos
IEF
das escolas das comunidades a respeito
3.000 3.000 3.000 3.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 60.000 Secretaria
da importância da conservação do meio
Municipal de
ambiente
Educação

Subprograma de Relações Públicas 2.000 2.000 2.000 2.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000

1 - Elaborar materiais específicos de IEF


comunicação – sites, faixas, cartazes, Prefeituras
2.000 2.000 2.000 2.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000
folders, peças publicitárias, cartilhas, ONGs
jornais etc. Iniciativa privada

123
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Subprograma de Incentivo a Alternativas


0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000
de Desenvolvimento
1 - Realizar estudos para incremento do
turismo, em sintonia com as
demandas/ações municipais (teleférico,
ativação da estação ferroviária de IEF
0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000
passagem de Mariana para o FEOP
turismo/parque; explorar o turismo
histórico cultural e ambiental em
Passagem de Mariana)
Subprograma de Cooperação Institucional 0 3.000 0 3.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 30.000

1 - Dinamizar a participação efetiva da


comunidade no Conselho Consultivo do 0 3.000 0 3.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 30.000 PEIT
PEIT

124
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Subprograma de Regularização Fundiária 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1 - Realizar a consolidação dos limites do


parque (levantamento topográfico) IEF
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
verificando quais dos limites constantes do NCA
diagnóstico desse plano são válidos

2 - Cadastrar todos os imóveis lindeiros ao


parque e levantar possíveis conflitos
relativos às divisas com esses imóveis. O IEF
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
banco de dados desenvolvido para o NCA
Parque Estadual da Serra do Brigadeiro
pode servir de modelo

3 - Realizar a demarcação do parque de


acordo com as regras estabelecidas em IEF
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Norma Técnica do INCRA específica para NCA
esse fim

4 - Elaborar e publicar novo memorial IEF


0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
descritivo NCA

125
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Subprograma de Infra-Estrutura e
375.500 0 0 0 375.500 0 0 0 0 375.500
Equipamentos

1 - Construir alojamento anexo ao IEF


credenciamento na entrada do parque 50.000 0 0 0 50.000 0 0 0 0 50.000 Empresas
para uso dos brigadistas Privadas

IEF
2 - Construir Barraca com telhado para abrigo
20.000 0 0 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Empresas
em serviço de campo
Privadas

IEF
3 - Construir posto de fiscalização na região
40.000 0 0 0 40.000 0 0 0 0 40.000 Empresas
norte do Pico do Itacolomi
Privadas

IEF
4 - Construir galpão para depósito de madeira
40.000 0 0 0 40.000 0 0 0 0 40.000 Empresas
apreendida
Privadas

5 - Demolir guarita abandonada, no Morro do


Cachorro, transformando o local em IEF
mirante panorâmico, produzido com 30.000 0 0 0 30.000 0 0 0 0 30.000 Empresas
materiais locais e com baixo impacto Privadas
visual.

IEF
6 - Construir ponto de descanso na metade
20.000 0 0 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Empresas
da subida para o Morro do Cachorro
Privadas

126
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

7 - Construir portaria de acesso ao parque IEF


próximo à barragem da Represa do 60.000 0 0 0 60.000 0 0 0 0 60.000 Empresas
Custódio Privadas

8 - Construir pequena ponte onde o curso IEF


d’água corta trilha para Cachoeira dos 20.000 0 0 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Empresas
Prazeres Privadas

IEF
9 - Adquirir 02 veículos para viagens e
50.000 0 0 0 50.000 0 0 0 0 50.000 Empresas
trabalhos fora da UC. (Fiat UNO)
Privadas

10 - Adquirir 10 barracas de acampamento IEF


para duas pessoas (apoio ao trabalho de 5.000 0 0 0 5.000 0 0 0 0 5.000 Empresas
campo) Privadas

IEF
11 - Adquirir 02 computadores de mesa 4.000 0 0 0 4.000 0 0 0 0 4.000 Empresas
Privadas

IEF
12 - Adquirir 02 notebook para trabalho de
7.000 0 0 0 7.000 0 0 0 0 7.000 Empresas
campo
Privadas

IEF
13 - Adquirir 01 gerador elétrico a gasolina 5.000 0 0 0 5.000 0 0 0 0 5.000 Empresas
Privadas

127
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

IEF
14 - Adquirir 04 bicicletas 18 marchas aro 26
5.000 0 0 0 5.000 0 0 0 0 5.000 Empresas
para serviços gerais e fiscalização
Privadas

IEF
15 - Adquirir 01 moto bomba a gasolina 4.000 0 0 0 4.000 0 0 0 0 4.000 Empresas
Privadas

IEF
16 - Adquirir 02 GPS simples para marcação
2.000 0 0 0 2.000 0 0 0 0 2.000 Empresas
de áreas e pontos.
Privadas

IEF
17 - Adquirir 01 projetor multimídia para
6.000 0 0 0 6.000 0 0 0 0 6.000 Empresas
centro de visitantes
Privadas

IEF
18 - Adquirir 01 reboque tipo carretinha 4.000 0 0 0 4.000 0 0 0 0 4.000 Empresas
Privadas

IEF
19 - Adquirir um moto esmeril com motor
2.000 0 0 0 2.000 0 0 0 0 2.000 Empresas
elétrico
Privadas

IEF
20 - Adquirir 01 telefone celular 1.500 0 0 0 1.500 0 0 0 0 1.500 Empresas
Privadas

128
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Subprograma de Administração e
172.000 42.000 2.000 2.000 218.000 208.000 208.000 208.000 208.000 1.050.000
Manutenção

1 - Assegurar recursos para o pronto


atendimento para reparos de 2.000 2.000 2.000 2.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000 IEF
equipamentos elétrico-eletrônicos

2 - Elaborar plano de revisão periódica da


5.000 0 0 0 5.000 0 0 0 0 5.000 PEIT
frota

3 - Fazer manutenção do sistema de aceiros


da UC conforme estabelecido no plano de
0 40.000 0 0 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 200.000 IEF
prevenção e combate a incêndios
florestais

4 - Fazer manutenção das estradas internas


0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 IEF
do parque

5 - Elaborar plano de manutenção da infra-


5.000 0 0 0 5.000 0 0 0 0 5.000 PEIT
estrutura

6 - Contratar 02 funcionários para fiscalização 40.000 0 0 0 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 200.000 IEF

7 - Contratar 04 funcionários para


80.000 0 0 0 80.000 80.000 80.000 80.000 80.000 400.000 IEF
manutenção

8 - Contratar 02 vigias noturnos para guarita 40.000 0 0 0 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 200.000 IEF

129
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Subprograma de Recursos Humanos 5.000 5.000 5.000 5.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 100.000

IEF
1 - Realizar workshops de desenvolvimento Sebrae
2.000 2.000 2.000 2.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000
gerencial para os cargos chaves Promata
ONGs

IEF
2 - Capacitar os gestores em liderança e Sebrae
1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 20.000
administração de conflitos Promata
ONGs

IEF
3 - Capacitar os funcionários em atendimento
Sebrae
ao público e temas das pesquisas 2.000 2.000 2.000 2.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000
Promata
realizadas no PEIT
ONGs

130
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras
Subprograma de Pesquisa 0 0 290.000 40.000 330.000 20.000 40.000 40.000 0 430.000
IEF
1 - Estimular a condução de estudos de longa Empresas
duração para a caracterização da fauna e 0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000 Privadas
flora da área do PEIT e região Instituições de
pesquisa
2 - Estimular a formação de coleções de IEF
referência da fauna do PEIT, a partir de Empresas
um banco de espécimes acompanhados, 0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000 Privadas
preferencialmente, de tecidos, material Instituições de
osteológico e vocalizações pesquisa
3 - Estimular coletas científicas específicas IEF
para resolução de dúvidas taxonômicas Empresas
relativas às famílias de aves: 0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000 Privadas
Caprimulgidae, Tyrannidae, Instituições de
Rhynocriptidae, Trochilidae e Furnariidae pesquisa
4 - Realizar amostragens periódicas dos IEF
cursos d´água do PEIT, especialmente Empresas
dos ribeirões Belchior e Domingas, para 0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000 Privadas
verificação da ocorrência e/ou colonização Instituições de
do pato-mergulhão (Mergus octocetaceus) pesquisa
5 - Pesquisar a fauna de riacho a jusante da IEF
represa do Custódio, com objetivo de Empresas
mensurar o impacto provocado pelas 0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000 Privadas
espécies exóticas da represa sobre as Instituições de
espécies nativas de peixes pesquisa
IEF
6 - Levantar a herpetofauna do PEIT com Empresas
amostragem nos períodos chuvosos 0 0 0 20.000 20.000 0 0 0 0 20.000 Privadas
(mensal) e secos (bimestral) Instituições de
pesquisa

131
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras
7 - Levantar as comunidades de pequenos
IEF
mamíferos (roedores e marsupiais) e de
Empresas
morcegos no PEI, que podem servir como
0 0 20.000 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Privadas
bons indicadores da qualidade dos ambientes
Instituições de
protegidos no Parque e de alterações
pesquisa
antrópicas
8 - Incentivar projetos de pesquisa que tenham IEF
como objetivo a confirmação do registro de Empresas
espécies de mamíferos, especialmente os de 0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000 Privadas
médio e grande porte nos limites do PEIT e Instituições de
região pesquisa
IEF
9 - Estimular a realização de estudos sobre os
Empresas
impactos ambientais provocados pela
0 0 50.000 0 50.000 0 0 0 0 50.000 Privadas
atividade de turismo de aventura nas
Instituições de
cavidades do PEIT e região
pesquisa
10 - Realizar estudos demográficos e estocásticos IEF
da orquídea Habenaria itacolumia na região da Empresas
Lagoa Seca, em função do grau de ameaça de 0 0 0 20.000 20.000 0 0 0 0 20.000 Privadas
extinção e do pequeno tamanho populacional Instituições de
observado no PEIT pesquisa
11 - Avaliar a florística dos campos rupestres do IEF
PEIT em relação aos encontrados na APA Empresas
Cachoeira das Andorinhas, Parque Nacional 0 0 20.000 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Privadas
da Serra do Cipó, RPPN do Caraça e Serra de Instituições de
Ouro Branco. pesquisa
IEF
12 - Realizar estudos específicos sobre as
Empresas
espécies ameaçadas de extinção e endêmicas
0 0 0 0 0 20.000 0 0 0 20.000 Privadas
da flora do PEIT para identificar o atual estado
Instituições de
populacional e estratégias para a conservação
pesquisa

132
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

IEF
13 - Avaliar o efeito do fogo sobre a vegetação
Empresas
nativa do PEIT identificando declínios e
0 0 0 0 0 0 20.000 0 0 20.000 Privadas
crescimento populacional como ferramenta
Instituições de
de manejo da unidade de conservação
pesquisa

IEF
14 - Realizar pelo menos um estudo sobre a
Empresas
revegetação com espécies nativas através da
0 0 0 0 0 0 0 20.000 0 20.000 Privadas
avaliação do uso de poleiros artificiais e
Instituições de
plantio direto de mudas
pesquisa

IEF
Empresas
15 - Realizar a caracterização geológica de
0 0 0 0 0 0 20.000 0 0 20.000 Privadas
detalhe da região do PEIT
Instituições de
pesquisa

IEF
Empresas
16 - Caracterizar física e quimicamente os
0 0 0 0 0 0 0 20.000 0 20.000 Privadas
sistemas de aqüíferos
Instituições de
pesquisa

IEF
Empresas
17 - Quantificar o transporte sedimentar nos
0 0 20.000 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Privadas
córregos
Instituições de
pesquisa

133
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Subprograma de Monitoramento Ecológico 0 0 40.000 0 40.000 0 0 40.000 0 80.000

1 - Monitorar as populações de carnívoros,


IEF
especialmente os felinos ameaçados de
Empresas
extinção, para avaliar o estado de
0 0 0 0 0 0 0 20.000 0 20.000 Privadas
conservação das populações no PEIT e
Instituições de
subsidiar a criação de corredores ecológicos
pesquisa
na região.

IEF
Empresas
2 - Realizar o monitoramento da qualidade das
0 0 0 0 0 0 0 20.000 0 20.000 Privadas
águas dentro do PEIT
Instituições de
pesquisa

IEF
3 - Monitorar a comunidade de aves terrestres em
Empresas
áreas de mata secundária, campo rupestre,
0 0 20.000 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Privadas
candeiais e eucaliptais, através do uso de um
Instituições de
mesmo método de amostragem.
pesquisa

4 - Monitorar as populações de Physalaemus


erythros, P. evangelistae, P. maximus, Scinax IEF
curicica e Phasmahyla jandaia em ambientes Empresas
úmidos do PEIT para obter informações sobre 0 0 20.000 0 20.000 0 0 0 0 20.000 Privadas
demografia populacional, uso do habitat, Instituições de
respostas a impactos ambientais (uso público pesquisa
e poluentes) e distribuição geográfica

134
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)

Ações Primeiro Ano/Trimestre Possíveis


Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Instituições
I II III IV Total Financiadoras

Programa de Qualidade no Serviço Público 0 0 0 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000

1 - Estabelecer um encontro anual para troca de


experiências inovadoras em gestão de
0 0 0 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 20.000 IEF
unidade de conservação (todos os gerentes de
UCs do IEF)

2 - Realizar um seminário com a comunidade


acadêmica para reflexão e revisão das 0 0 0 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 20.000 IEF
estratégias e objetivos de manejo

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ORÇAMENTO GERAL CONSOLIDADO DOS CUSTOS DAS AÇÕES POR SUBPROGRAMA
Recursos Necessários Estimados para Implantação (valores expressos em Reais)
Subprograma/Ações PrimeiroesAno/Trimestre
s or
ivo d s Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I IIbjet dic a eta IIIções IV Total

PEIT
PEIT
O In M A
1 - Subprograma de Proteção dos Recursos do
7.500 11.500 7.500 12.500 39.000 39.000 39.000 39.000 39.000 195.000
Parque
2 - Subprograma de Recreação e Ecoturismo 10.000 30.000 80.000 70.000 190.000 10.000 10.000 10.000 10.000 230.000
3 - Subprograma de Interpretação e Educação
3.000 8.000 3.000 8.000 22.000 22.000 22.000 22.000 22.000 110.000
Ambiental
4 - Subprograma de Relações Públicas 2.000 2.000 2.000 2.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000
5 - Subprograma de incentivo a alternativas de
0 0 30.000 0 30.000 0 0 0 0 30.000
desenvolvimento
6 - Subprograma de Cooperação Institucional 0 3.000 0 3.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 30.000
7 - Subprograma de Regularização Fundiária 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8 - Subprograma de Administração e
172.000 42.000 2.000 2.000 218.000 208.000 208.000 208.000 208.000 1.050.000
Manutenção
9 - Subprograma de Infra-estrutura e
375.500 0 0 0 375.500 0 0 0 0 375.500
equipamentos
10 - Subprograma de Recursos Humanos 5.000 5.000 5.000 5.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 100.000
11 - Subprograma de Pesquisa 0 0 290.000 40.000 330.000 20.000 40.000 40.000 0 430.000
12 - Subprograma de monitoramento ecológico 0 0 40.000 0 40.000 0 0 40.000 0 80.000
13 - Programa de Qualidade no serviço público 0 0 0 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 40.000

Total Geral 575.000 1.015.500 73.000 177.500 1.286.500 341.000 361.000 401.000 321.000 2.710.500

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