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Metodologias e fases do processo de

Auditoria Interna
Exame Preliminar
É o exame que o auditor interno faz à área operacional
sujeita a auditoria com o objectivo de conhecé-la
melhor. O exame preliminar permite ao auditor:
Obter a descrição preliminar do sistema, da
actividade ou do processo, de acordo com o trabalho
a realizar;
Conhecer as pessoas, a natureza das operações, o
ambiente do trabalho, as características físicas, a
interligação com as restantes áreas da empresa, entre
outros.

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Descrição, Análise e Avaliação do Controlo
Interno
Para realizar a auditoria interna, é necessário
efectuar análises muito detalhada dos
procedimentos e sistemas de controlo da
entidade a fim de avaliar se estão alinhados
com os objectivos da entidade, minimizando o
risco.

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Descrição, Análise e Avaliação do Controlo
Interno (Cont.)
O auditor deve obter uma compreensão bastante
suficiente do sistema contabilístico de modo a
identificar e entender as principais classes de
transacções nas operações da empresa; como é que
tais operações se iniciam; os registos contabilísticos,
os documentos de suporte e as contas das
demonstrações financeiras e o processo de
contabilização e de relato financeiro, desde o início
das transacções e outros acontecimentos significativos
até a sua inclusão nas demonstrações financeiras.

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Formas de registar o Controlo Interno
Questionários Padronizados (Check List)
Narrativa (Método Descritivo)
Fluxogramas
Forma Mista (Método Misto)

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Questionários Padronizados
É um conjunto mais ou menos extenso de
procedimentos contabilísticos e de medidas de
controlo interno que se deseja que estejam em
efectividade numa empresa minimamente
organizada. Estes questionários são preparados
atendendo aos grandes ramos de actividade a
que as empresas se dedicam (indústria,
comércio e serviços).

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Questionários Padronizados (Cont.)
Este método consiste numa série de questões
acerca dos aspectos básicos do sistema;
Geralmente uma resposta negativa evidencia
uma fraqueza no controlo;
Cada procedimento tem três hipóteses de
resposta: Sim, Não e Não Aplicável.

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Questionários Padronizados
(Cont.)
Este método ajuda a assegurar que todos os
pontos básicos de controlo interno são
considerados. Tem o incoveniente de as
perguntas, por serem modelo padrão,
necessitarem de ajustamentos. Por outro lado, o
elevado número de respostas não permite, por
vezes, distinguir as dificiências relevantes das
que o não são.

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Narrativa ou Método Descritivo
Consiste na descrição relativamente detalhada
das tarefas, dos procedimentos contabilísticos e
das medidas de controlo interno que estão a ser
adoptados em cada uma das áreas operacionais da
empresa.
Esta forma pode ser utilizado em pequenas
empresas por não existir em regra, grande
complexidade no controlo e em situações de
pouca segregação de funções ou de simplicidade
do processo operacional.
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Narrativa ou Método Descritivo
(Cont.)
Embora esta forma de registo do controlo
interno tenha inúmeras vantagens relativamente
à anterior, apresenta alguns inconvenientes
como por exemplo, a tendência para a
demasiada pormenorização e consequente
perda de visão rápida e global do conjunto da
área descrita e dos seus aspectos mais
significativos.

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Fluxogramas
Um fluxograma é uma forma de representação
gráfica que se socorre de vários símbolos para
apresentar os diversos procedimentos
contabilísticos e medidas de controlo interno
existentes em cada uma das diferentes áreas
operacionais da empresa.

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Fluxogramas (Cont.)
Esta forma de registo do controlo interno pode
representar de forma clara, simples e concisa
qualquer esquema por mais complexo que seja.
A utilização dos fluxogramas é de grande
importância para os trabalhos de análise
desenvolvidos pelos técnicos da empresa
incluindo os de informática, daí que a sua
elaboração requer um grande detalhe.

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Tipos de Fluxogramas
Fluxogramas Verticais: apresentam a
sucessão de procedimentos de forma vertical,
geralmente descendente, dando enfoque
especial aos documentos em detrimento das
áreas de actividade em que os mesmos são
originados ou por onde vão circulando.

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Tipos de Fluxogramas (Cont.)
Fluxogramas Horizontais: apresentam a
sucessão de procedimentos de forma horizontal
os quais atravessam duas ou mais colunas cada
uma delas representando as áreas de actividade.

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Vantagens/Desvantagens dos Fluxogramas
Vantagem: os fluxogramas têm a vantagem de
apresentar os procedimentos seguidos em cada uma
das áreas operacionais com mais clareza e num
espaço mais reduzido.
Desvantagem: São de difícil preparação, exigem o
conhecimento de técnicas muito específicas e
obrigam, geralmente, à utilização prévia de umas
das técnicas anteriores dado que só com muita
experiência se consegue traduzir de imediato um
sistema de controlo em fluxograma.
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Forma Mista
Esta forma de registo do sistema de controlo
interno consiste em combinar duas ou mais
formas de registo.
A necessidade de registar um sistema em forma
mista resulta do facto de ser bastante difícil
representar uma operação através de um
fluxograma ou, mesmo sendo possível, o
mesmo resultar de tal forma confuso que
tornaria difícil a sua interpretação.

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Exame e Avaliação

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Exame e Avaliação
Após a avaliação do controlo interno, a
reavaliação do risco e o reajuste do programa
preliminar de auditoria, o auditor procede ao
exame propriamente dito, decidindo se vai
analisar todo o universo ou vai recorrer à
amostragem, utilizando as técnicas adequadas
aos testes.

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Exame e Avaliação (Cont.)
A amostragem consiste na aplicação de
procedimentos a menos de 100% da população
a fim de permitir ao auditor avaliar a prova de
auditoria, a certas características dos elementos
seleccionados para poder extrapolar as
conclusões da população.

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Exame e Avaliação (Cont.)
O auditor procede à revisão detalhada das
operações, processos e respectivo SCI,
recorrendo para o efeito a testes que permitam
avaliar a concepção e eficácia do sistema.
A recolha da informação deverá ter em conta
os destinatários, os objectivos pretendidos e o
produto final do trabalho (Relatório).

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Conclusões e Recomendações

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Conclusões e Recomendações
As recomendações são o resultado de auditoria e
baseiam-se nas observações e conclusões obtidas
durante a realização do trabalho.
As recomendações devem ser oportunas, viáveis,
fundamentais, facilmente compreensíveis e
dirigidas a pessoas ou hierarquias que tenham
competência suficiente para as implementar.
O seu cumprimento deve ser um dos objectivos
de auditoria.

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A Comunicação dos Resultados
(Relatórios)

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A Comunicação dos Resultados
(Relatórios)
A comunicação dos resultados é uma declaração
formal da reflexão do auditor, consequência
directa da sua base de dados.
Os resultados da auditoria devem ser
comunicados através do relatório elaborado após
a conclusão dos trabalhos.
O relatório representa um dos documentos mais
relevantes do auditor interno, dado que por este
meio que comunica ao órgão de gestão as
conclusões do seu trabalho.
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Objectivos do Relatório
Reportar a informação necessária e relevante
que permita conduzir as recomendações
susceptíveis de ajudar na tomada de decisão.
Fornecer um relato permanentente, global e
coerente de uma investigação, trabalho, estudo
ou pesquisa.
Identificar com clareza as melhorias
necessárias à empresa.

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Objectivos do Relatório
Induzir os destinatários para a necessidade da
implementação das recomendações.
Avaliar o trabalho do auditor.

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Relatório - Requisitos Gerais
Construtivo: útil para a tomada de decisão e é
a base para a implementação de malhorias
necessárias.
Preciso: isento de erros e distorções e é
fidedigno aos factos que descreve.
Completo: inclui toda a informação e
observação relevante para apoiar as conclusões
e recomendações.

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Relatório - Requisitos Gerais
Objectivo: o conteúdo deve ser expresso sem
prejuízos, parcialidade, interesses pessoais e sem
influência de terceiros;
Conciso: vai directo ao assunto, evitando detalhes
desnecessários. Expressar o pensamento com o mínimo
de palavras;
Oportuno: é emitido sem atrasos indevidos e permite
o arranque da acção efectiva;
Claro: é facilmente entendido e lógico, evitando-se
linguagem técnica desnecessária e dando suficiente
informação de suporte.
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Follow-up (seguimento)

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Follow-up (seguimento)
Follow-up: é um processo através do qual os
auditores internos avaliam a adequação, a
eficácia e oportunidade das medidas tomadas
pelo órgão de gestão em relação às observações
e recomendações relatadas, incluindo as
efectuadas pelos auditores externos e outros.

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Follow-up (Cont.)
Os objectivos de fllow-up são o efeito das
recomendaões de auditoria, o follow-up das
decisões da gestão e uma avaliação da correcta
implementação das recomendaões.
O auditor interno deverá verificar a adequação
das medidas correctivas, tomadas como
consequência dos seus relatórios

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Follow-up (Cont.)
O auditor deve ainda fazer acompanhamento
contínuo do trabalho de forma a assegurar que,
em devido tempo foram tomadas as medidas
correctivas necessárias e alcançados os
resultados esperados ou então, o órgão de
gestão assumiu o risco de não tomar as
medidas correctivas indicadas pelo auditor.

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