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[E-BOOK]

Guia completo para


investir com segurança
A B R A A S P O R TA S PA R A N OV O S I N V E S T I M E N T O S
Genial Investimentos

Já pensou em participar dos resultados


relacionados ao setor de imóveis? Com os fundos
imobiliários, isso é possível! Nessa modalidade de
investimento, você aproveita diversas vantagens
da compra de um imóvel, porém consegue investir
com baixo valor inicial, sem burocracias e com
menos custos.

Neste e-book, você aprenderá o que são os


fundos imobiliários, quais são os seus tipos, suas
vantagens e como investir neles. Lembre-se:
conhecimento e informação são peças-chave que
devem ser acumuladas, assim como o patrimônio!

Boa leitura!

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Sumário
Introdução aos fundos imobiliários (FIIs) 5
O que são fundos imobiliários 5
Como funcionam os FIIs 5
Vantagens e desvantagens de investir em FIIs 6
Tipos de fundos imobiliários 7
Fundos de tijolo 7
Fundos de papel 9
Fundos de fundos 10
Indicadores de desempenho 11
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) 11
O que é o IFIX 11
Como avaliar a performance dos FIIs com base no IFIX 11
Como investir em fundos imobiliários 12
Escolhendo o FII certo 12
Investindo em um FII 14
Quanto investir em FIIs 15
Fatores a considerar antes de investir em fundos imobiliários 16
Considerações fiscais sobre fundos imobiliários 19
Conclusão 20

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Introdução

O investimento em imóveis já não se limita à compra de uma casa ou apartamento para alugar
ou revender. Em vez disso, é possível recorrer a alternativas mais acessíveis, como os fundos de
investimentos imobiliários (FIIs).

Por meio dessa modalidade de investimento, você pode aproveitar diversas oportunidades para
incrementar a sua estratégia. Porém, só é possível explorar verdadeiramente os benefícios dessa
alternativa se você entender o que ela tem a oferecer.

Na sequência, confira quais são as informações mais importantes sobre os fundos imobiliários.

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A B R A A S P O R TA S PA R A N OV O S I N V E S T I M E N T O S
Introdução aos fundos
imobiliários (FIIs)
Os fundos imobiliários foram criados em 1993, quando foi sancionada a
Lei n° 8.668/93. Desde então, eles se consolidaram como oportunidades que atraem
milhares de investidores todos os anos.

Para entender por que isso acontece, confira as características dos fundos
imobiliários.

O que são fundos imobiliários

Os fundos de investimentos imobiliários são veículos financeiros fechados que


investem em ativos ligados ao mercado imobiliário. Assim, o portfólio de um FII
pode ser composto por imóveis, títulos de renda fixa lastreados ao segmento ou
cotas de outros FIIs.

Por causa disso, os fundos imobiliários são alternativas para os investidores que
desejam participar do setor imobiliário brasileiro sem ter que comprar diretamente
um imóvel, por exemplo.

Como funcionam os FIIs

Para entender o funcionamento dos FIIs, é importante considerar que eles são
veículos financeiros coletivos. Com isso, eles são formados pelos recursos de
múltiplos investidores, sendo que um gestor fica responsável por escolher os ativos
conforme a estratégia definida.

Outro ponto relevante para considerar é que as cotas de diversos FIIs são
negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3). Além disso, os fundos imobiliários
são fechados, o que significa que eles têm um número limitado de cotas e não
permitem a entrada e saída de cotistas livremente.

Ao serem formados, abrem para captação por um período determinado. Na Bolsa


de Valores, passam pelo processo conhecido como initial public offering (IPO), ou
oferta pública inicial. Terminado o IPO, cada investidor recebe suas cotas e os
recursos captados seguem para o fundo.

Após a compra inicial, os investidores podem negociar cotas do FII no mercado


secundário, por meio da Bolsa de Valores. Nesse ambiente, aqueles que compraram
cotas no IPO podem vendê-las na B3 para outros interessados.

Caso o gestor opte por aumentar o patrimônio do fundo por algum motivo,
novas cotas devem ser emitidas. Essa etapa é conhecida como oferta pública 5

secundária, ou follow-on.
I n t r o d u ç ã o a o s f u n d o s i m obi l i á r io s ( F I I s )
Já em relação ao retorno, é possível obter ganhos com os FIIs de duas formas
principais. A primeira é com o ganho de capital, que ocorre quando você vende as
cotas por um preço maior do que pagou na compra, apurando lucro.

Outra forma de receber proventos é por meio dos dividendos. Eles correspondem
a uma parte do lucro líquido do veículo e são pagos em dinheiro.

No caso dos FIIs, é obrigatória a distribuição de, no mínimo, 95% dos lucros na
forma de dividendos. O pagamento deve ocorrer semestralmente, mas há FIIs
que distribuem esse tipo de provento com mais regularidade.

Vantagens e desvantagens de investir em FIIs

Os FIIs se tornaram mais populares porque apresentam diversas vantagens para


estratégias distintas. No entanto, também é preciso considerar as eventuais
desvantagens do investimento, que estão relacionadas aos riscos que apresenta.

Pensando nos benefícios, os fundos imobiliários representam uma forma mais


fácil e acessível para o pequeno investidor participar do setor imobiliário. Como o
investimento mínimo exigido é de apenas uma cota, é possível investir em FIIs até
com algumas dezenas de reais — ao contrário da compra direta de um imóvel,
que exige um montante maior.

Além disso, com apenas uma cota, já é possível se expor a uma carteira diversificada
de imóveis ou títulos. Isso pode ajudar a diminuir o risco de exposição ao segmento,
além de potencializar os resultados.

Outro aspecto interessante dos FIIs é a praticidade que eles oferecem. Como um
gestor profissional fica responsável por tomar as decisões de investimentos, não
é preciso se preocupar com esse processo, por exemplo.

Ademais, o fato de os FIIs distribuírem dividendos pode fazer com que sejam boas
alternativas para obter renda passiva, por exemplo. Assim, pode ser mais fácil
alcançar a independência financeira.

Em relação às desvantagens, é válido considerar os riscos. O fato de os fundos


serem fechados faz com que não seja possível resgatar o investimento. Em vez
disso, você precisará vender as cotas na Bolsa de Valores.

Nesse caso, o preço das cotas varia com o comportamento do mercado. Se mais
investidores do fundo decidirem vender as cotas ou se houver uma baixa procura
pelo FII, por exemplo, a cotação tende a cair. A venda nesse cenário pode resultar
em prejuízos.

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Ti p o s d e f u n d o s i m obi l i á r io s
Tipos de fundos
imobiliários
Embora o funcionamento seja comum a todos os FIIs, há mais de um tipo de fundo
imobiliário disponível no mercado. As distinções dependem, principalmente, da
estratégia adotada e da estrutura que cada um apresenta.

A seguir, veja quais são os principais tipos de FIIs do mercado e entenda como
eles funcionam!

Fundos de tijolo
Os fundos de tijolo são aqueles que investem prioritariamente em imóveis
prontos ou em construção. Entenda mais sobre eles!

Características gerais
Sobre as características de funcionamento, os fundos de tijolo são especialmente
conhecidos porque o portfólio deles é formado por imóveis físicos de diversos
tipos.

Entre os imóveis escolhidos para compor o portfólio desse FII, costumam estar:

• shopping centers;

• lajes corporativas;

• galpões;

• agências bancárias;

• educacionais;

• de renda urbana;

• de varejo;

• hospitais;

• hotéis e flats;

• residenciais.

Assim, é possível que um fundo tenha propriedades em diversas cidades ou


regiões diferentes, por exemplo. Além disso, o FII pode ser o único dono de um
imóvel físico ou dividi-lo com outros investidores.

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Ti p o s d e f u n d o s i m obi l i á r io s
Risco e rentabilidade
Em relação ao retorno, fundos que investem diretamente em imóveis costumam
adotar dois tipos de estratégia: compra e venda para ganhar com a valorização
das propriedades, o desenvolvimento de imóveis ou aluguel. Em certos casos, é
possível combinar ambos os modelos.

Os fundos de renda são aqueles cujos imóveis são construídos ou comprados


para locação. Nesse caso, o rendimento depende, principalmente, dos aluguéis
recebidos.

O principal risco dessa alternativa é o de vacância. Ao perder inquilinos ou sofrer


com inadimplência dos aluguéis, por exemplo, os rendimentos do fundo podem
ser afetados.

Entretanto, os contratos de aluguel dos imóveis que compõem as carteiras dos


fundos imobiliários tendem a ser de longo prazo. Também, há mecanismos como
seguros, multas e exigência de aviso prévio no cancelamento do contrato.

Já os fundos de compra e venda buscam lucrar com a negociação de imóveis. A


ideia é comprar as propriedades quando o mercado está em baixa para vendê-
las na alta, trabalhar com revitalização de propriedade e outras estratégias.
Esses são fundos arrojados, pois seu desempenho depende das circunstâncias
econômicas.

Já os fundos de desenvolvimento são FIIs que investem na construção de imóveis


para a venda. Os fundos que constroem imóveis residenciais costumam vendê-
los quando ficam prontos, por exemplo.

Também há aqueles que constroem imóveis corporativos e podem permanecer


com a propriedade por certo tempo, para aproveitar os ganhos com aluguéis.
Nesses dois casos, o risco de mercado é especialmente latente. Afinal, alterações
no cenário econômico podem fazer com que os retornos sejam afetados.

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Ti p o s d e f u n d o s i m obi l i á r io s
Fundos de papel
Os fundos de papel são FIIs focados em títulos de renda fixa atrelados
ao mercado de imóveis. Descubra como eles funcionam e veja o que eles
podem oferecer!

Características gerais
De modo geral, os fundos de papel são veículos focados no investimento em
aplicações financeiras lastreadas no segmento imobiliário. Os títulos de renda
fixa que são escolhidos costumam ser:

• letra de crédito imobiliário (LCI);

• letra hipotecária (LH);

• certificado de recebíveis imobiliários (CRI);

• letra imobiliária garantida (LIG).

Como alguns desses investimentos são acessíveis somente a investidores


profissionais, os FIIs de papel são oportunidades para os cotistas obterem lucros
com exposição indireta ao mercado.

Risco e rentabilidade
O retorno dos fundos de papel vem da rentabilidade obtida com os títulos que
compõem a sua carteira. No geral, a rentabilidade das aplicações depende
do emissor, das condições do mercado — como a taxa Selic atual — e das
características do título e prazo

Em relação à segurança, é importante notar que os FIIs de papel priorizam títulos


de renda fixa, mas não compõem essa classe. Como as cotas são negociadas
na Bolsa, elas estão sujeitas ao risco de mercado desse ambiente. Vale destacar
que o desempenho do fundo também está sujeito aos riscos de crédito que as
aplicações apresentam.
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Ti p o s d e f u n d o s i m obi l i á r io s
Fundos de fundos
Os fundos imobiliários que investem em cotas de outros FIIs podem ser
chamados de fundos de fundos ou FoFs. Ao entender como eles funcionam,
você poderá definir se faz sentido tê-los na sua carteira. Acompanhe!

Características gerais
Nos FoFs, a carteira é composta prioritariamente por cotas de outros FIIs
negociados no mercado. Nesse caso, o veículo pode investir em fundos de tijolo
e de papel.

Eles são conhecidos por serem bastante diversificados, já que estão expostos
a diferentes segmentos e composições de carteira. No geral, o montante
necessário para investir nos FoFs é menor do que seria preciso dispor para fazer
o investimento em cada FII individualmente.

Risco e rentabilidade
O desempenho dos fundos de fundos depende, principalmente, da rentabilidade
dos FIIs que compõem sua carteira. Por isso, a performance de um FoF resulta
da atuação do próprio gestor do próprio fundo e dos profissionais que fazem a
gestão dos fundos que compõem o portfólio.

Vale notar que os FoFs ganham tanto com a venda de cotas dos outros FIIs quanto
ao receber dividendos pagos pelos fundos nos quais eles investem. Logo, essa
pode ser uma forma de obter diferentes fluxos de retorno com o investimento.

Porém, os riscos dependem de cada fundo e das estratégias de cada gestor.


Ademais, como os demais FIIs, as cotas são negociadas na Bolsa, por isso os FoFs
estão sujeitos aos riscos de mercado.

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I n d ic a d o r e s d e d e s e m p e n h o
Indicadores de
desempenho
Para avaliar sua performance ao investir em fundos imobiliários, é possível recorrer
a determinadas ferramentas, como os indicadores de desempenho. Na sequência,
conheça o principal indicador do mercado de FIIs e veja como ele pode ajudá-lo a
tomar decisões de investimento mais embasadas!

Índice de Fundos Imobiliários (IFIX)

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) é o principal indicador


de fundos imobiliários do Brasil. Com isso, ele é uma ferramenta que pode ser
usada para acompanhar o desempenho desses investimentos no mercado,
considerando os resultados dos principais FIIs negociados na Bolsa.

O que é o IFIX

Devido ao seu funcionamento, o IFIX é a ferramenta mais importante para medir


o comportamento do mercado brasileiro de fundos imobiliários. Ele serve como
um termômetro do setor, de modo semelhante ao que acontece com o Ibovespa
no mercado acionário do Brasil.

O IFIX é formado pelos FIIs mais negociados e mais representativos do mercado,


de acordo com a metodologia desenvolvida para ele. Ademais, esse é um índice
de retorno total (total return), incluindo os dividendos e a variação da cota no
cálculo de desempenho.

Assim, ele traz uma visão geral da performance dos fundos imobiliários, apontando
se eles tiveram um resultado médio positivo, negativo ou neutro.

Como avaliar a performance dos FIIs com base no IFIX

Como o IFIX é o principal termômetro do mercado brasileiro de fundos imobiliários,


pode ser interessante usá-lo para medir o próprio desempenho da sua carteira.
Para isso, a ideia é utilizá-lo como benchmark.

O objetivo é comparar a performance dos FIIs da sua carteira de investimentos


em relação ao IFIX. Desse modo, se um determinado fundo ou se a média do seu
portfólio superar o índice, significa que os seus investimentos estão acima da
média do mercado.

Um resultado abaixo, por outro lado, pode indicar que teria sido mais vantajoso
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acompanhar o mercado de FIIs, por exemplo. Com os dados do IFIX, é possível utilizar
essa comparação para tomar decisões mais informadas sobre a necessidade de
rebalanceamento ou de continuidade da estratégia.
A B R A A S P O R TA S PA R A N OV O S I N V E S T I M E N T O S
Como investir
em fundos
imobiliários
Além de entender como os fundos imobiliários
funcionam, é preciso saber como você pode
investir neles. Com esse conhecimento, será
mais fácil incorporar essa oportunidade à sua
estratégia de investimentos.

A seguir, veja o que você deve fazer para


investir nesse tipo de veículo.

1. Escolhendo o FII certo

Para aproveitar o que os fundos imobiliários


têm a oferecer, é essencial escolher os FIIs mais
adequados para você e suas características.
Você ainda deve considerar o funcionamento
do FII para verificar se ele pode atender às suas
expectativas.

Confira dois passos essenciais para fazer essa


escolha!

Determinando seus objetivos financeiros

Antes de considerar qualquer FII, é válido


entender quais são os seus objetivos financeiros.
Como esses fundos fazem parte da renda
variável, o ideal é que você invista com foco
no longo prazo — ou seja, cinco anos ou mais.
Então, alinhe suas metas a períodos maiores.

Defina também o que você deseja obter


em termos de rendimento. Se o seu objetivo
for o ganho de capital, buscar veículos cuja
estratégia seja mais arrojada pode ser atrativo.
É o caso de um FII focado na construção de
imóveis para a venda, já que a incorporação
imobiliária é mais arriscada.

Se você quiser obter renda passiva, por outro


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lado, pode ser mais interessante buscar fundos
relacionados ao recebimento de aluguéis. Isso
aumenta as chances de receber dividendos e
de cumprir o objetivo previsto.
A B R A A S P O R TA S PA R A N OV O S I N V E S T I M E N T O S
Analisando a gestão do fundo

Antes de investir, é fundamental entender como


funciona a gestão do fundo. Você deve avaliar,
por exemplo, a qualidade e a transparência
da gestora. Identifique se a empresa tem
profissionais qualificados e se ela faz a gestão
de outros fundos.

Outro ponto é entender quais são os custos


relacionados ao investimento, como a taxa
de administração. Se ela for elevada, o seu
rendimento líquido pode ficar comprometido,
afetando o alcance dos objetivos.

Avaliação do preço do FII

Também é preciso considerar o preço das


cotas do FII. Ele é influenciado pela lei da oferta
e demanda, oscilando conforme o interesse
do mercado. As cotações também podem
sofrer alterações por conta do patrimônio do
fundo, conforme o desempenho dos ativos que
compõem o portfólio do veículo de investimento.

Portanto, para escolher os melhores FIIs para a


sua carteira, é importante avaliar, entre outros
aspectos, o preço justo da cota. Nesse caso,
é possível acompanhar alguns indicadores,
como o preço/lucro (PL) ou o preço sobre valor
patrimonial (P/VP) do fundo para fazer uma
análise mais robusta.

Com essa análise, você terá chances de


identificar se a cota está sendo negociada por
um preço justo ou não. Isso permite, por exemplo,
identificar oportunidades de comprar cotas
descontadas para potencializar os resultados
do aporte em caso de uma valorização futura.

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2. Investindo em um FII

Após identificar uma boa oportunidade de investir em FIIs, é necessário saber


como realizar o investimento, certo? Assim, você entenderá como incorporar essa
alternativa à sua carteira para aproveitar o potencial de resultados.

Confira!

Comprando cotas de um FII

Para adquirir as cotas de um FII, você precisa abrir sua conta em uma corretora
de valores, como a Genial Investimentos. A partir disso, você poderá acessar o
home broker — plataforma na qual são negociados os ativos da Bolsa de Valores.

Nesse caso, será preciso procurar pelo código de identificação (ticker) do FII para
emitir a ordem de compra. Como o investimento mínimo é de uma cota, você
pode escolher o montante que deseja alocar nessa alternativa.

Após preencher e emitir a ordem de compra, basta aguardar o encontro de


uma ordem de venda compatível. Após alguns dias úteis, ocorre a liquidação da
operação e as cotas passam a estar em sua carteira.

Monitorando seu investimento em FIIs

Tão importante quanto saber como investir em FIIs é compreender a necessidade


de monitorar esse investimento. Por isso, o ideal é se manter informado sobre o
mercado, sobre o fundo e suas características específicas.

Outra dica relevante é acompanhar o andamento do fundo, considerando as 14

decisões e os comunicados da gestão, bem como a evolução do patrimônio.


Assim, você saberá se o FII permanece sendo adequado para o seu portfólio.
C o m o i n ve s t i r e m f u n d o s i m obi l i á r io s
3. Quanto investir em FIIs

Ao considerar o investimento em FIIs, é comum que surjam dúvidas sobre o


montante que deve ser destinado a essa alternativa. Para isso, vale a pena
considerar duas dicas principais.

Saiba mais!

Determinando sua capacidade de investimento

O primeiro aspecto a avaliar é a sua capacidade de investimento, ou seja, o quanto


você tem disponível para investir. Se você ainda não tiver recursos voltados para
essa operação, é preciso organizar as finanças e planejar o orçamento para
conseguir poupar mensalmente.

Caso você já tenha o dinheiro disponível, vale considerar a cotação do FII. Se


tiver R$ 5 mil disponíveis, e a cota de um FII for negociada a R$ 100, você poderá
comprar até 500 cotas desse fundo, certo? Mas é preciso considerar também as
taxas cobradas na operação.

Ao compreender a sua capacidade de investimento, você pode determinar como


pretende distribuir os recursos entre os diferentes fundos e quantas cotas são
adequadas para o seu planejamento. Como o investimento mínimo é de uma
cota, você tem mais liberdade nessa decisão.

Considerando a diversificação de sua carteira

Ao mesmo tempo que você deve saber qual é a sua capacidade de investimento,
é essencial não se esquecer da diversificação da carteira. Na prática, não é
recomendado investir todo o seu dinheiro em apenas um FII ou em veículos do
mesmo tipo, por exemplo.

Também pode não ser proveitoso investir todo o montante disponível em FIIs, ainda
que as escolhas sejam diversificadas. Na verdade, pode ser mais interessante
investir uma parte em FIIs e outras parcelas em diferentes oportunidades de
renda fixa e renda variável.

Isso, porque a prática ajuda a equilibrar os riscos, expondo o seu capital a diferentes
condições. Se você já tiver uma carteira diversificada, é preciso entender qual é o
investimento adequado em FIIs para manter o equilíbrio do portfólio. Assim, será
mais fácil dimensionar qual deve ser o aporte.

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F a t o r e s a co n s i d e r a r a n t e s d e i n ve s t i r e m f u n d o s i m obi l i á r io s
Fatores a considerar
antes de investir em
fundos imobiliários
Considerando que o investimento em fundos imobiliários precisa ser bem
planejado, vale a pena entender quais são os fatores que devem ter mais peso
na sua decisão. Na sequência, veja quais são os pontos essenciais!

Rentabilidade

A rentabilidade de um fundo imobiliário pode ser dada pelo ganho de capital e


pelo pagamento de dividendos, como visto. Para avaliá-la de maneira simples,
você pode considerar um gráfico com o histórico de preços das cotas negociadas
e os dividendos pagos.

Também é possível medir o dividend yield (DY) do fundo. Ele é dado pela relação
entre o volume de dividendos pagos por cota nos últimos 12 meses pelo preço
atual da cota.

Esse indicador demonstra qual foi o retorno do investimento na forma de proventos.


Porém, tenha atenção, pois a rentabilidade passada não garante retorno futuro.
Desse modo, a avaliação do pagamento de dividendos serve apenas como uma
base de informação, não como uma promessa de desempenho. 16
A B R A A S P O R TA S PA R A N OV O S I N V E S T I M E N T O S
Liquidez

Já a liquidez mede a velocidade com a qual o investidor consegue converter


o investimento em dinheiro. No caso dos FIIs, a liquidez é maior se for possível
negociar as cotas na B3 e transformá-las em dinheiro rapidamente.

Para medir esse nível, vale a pena saber qual é o volume de negociação das
cotas do veículo analisado. Em geral, um número maior de operações de compra
e venda indica. Dessa forma, você pode escolher fundos mais líquidos e que, por
isso, apresentam menos riscos de liquidez.

Volatilidade

A volatilidade corresponde às oscilações de preço que ocorrem no mercado


financeiro. Em geral, um investimento é volátil quando o preço dele varia com
muita intensidade.

Se o preço das cotas de um FII oscila muito, o investimento apresenta mais


volatilidade e mais riscos.

Por isso, é preciso ponderar se você é capaz de tolerar os riscos que a volatilidade
de curto prazo pode gerar ou se é melhor buscar um FII menos volátil para compor
a sua carteira. 17
A B R A A S P O R TA S PA R A N OV O S I N V E S T I M E N T O S
Risco de crédito

O risco de crédito se relaciona à possibilidade de inadimplência de um devedor.


Ele se relaciona aos FIIs por estar especialmente presente nos fundos de papel.
Isso ocorre porque os títulos de renda fixa funcionam como um empréstimo entre
o investidor — nesse caso, o fundo — e o emissor.

Quando a empresa ou instituição financeira que emite o título apresenta um risco


de crédito maior, há mais chances de os investidores não serem remunerados. O
motivo é simples: se o emissor não pagar o montante, o retorno do FII é afetado.

Logo, o ideal é identificar o grau do risco de crédito dos investimentos que


compõem o FII. Ao adotar essa estratégia, você saberá melhor se a alternativa
faz sentido para o nível de segurança que você busca ao investir.

Diversificação

Outro aspecto essencial para considerar sobre os FIIs é a diversificação de


carteira que eles apresentam. Em geral, vale a pena pesquisar fundos imobiliários
cujos portfólios são compostos por ativos distintos e com riscos variados.

Isso é importante para diminuir o risco de concentração. Para entender melhor,


pense em um fundo de tijolo que investe em apenas um inquilino. Nessa situação,
os resultados do FII estão muito mais expostos ao risco de vacância, concorda?
18
Então, compare os FIIs para identificar as alternativas que podem ser mais
atrativas para a sua estratégia. Nesse processo, considere o que pode funcionar
melhor para diversificar a sua carteira, considerando os demais ativos que a
compõem.
C o n s i d e r a ç õ e s f i s c a i s s ob r e f u n d o s i m obi l i á r io s
Considerações fiscais
sobre fundos imobiliários
O próximo aspecto para considerar sobre os fundos imobiliários está relacionado
às regras de tributação sobre esse tipo de investimento. A seguir, veja quais são
as questões fiscais mais relevantes.

Imposto de Renda
O Imposto de Renda (IR) é o principal imposto que incide sobre os fundos
imobiliários. Ele é cobrado no caso de haver ganho de capital com a venda de
cotas. Nesse caso, a alíquota é de 20%, tanto para operações comuns quanto
para day trade.

Por outro lado, se você vender as cotas por um preço menor que o preço médio
de compra, a operação resultará em prejuízo. Nesse caso, não será preciso
pagar impostos sobre o montante obtido e há a possibilidade de compensar
valores.

Tributação dos lucros e dividendos


Nesse caso, os dividendos dos FIIs costumam ser isentos de Imposto de Renda
para a pessoa física.

Para o benefício fiscal acontecer, o fundo imobiliário deve cumprir algumas


condições. Entre elas, estão:
• ter as cotas negociadas exclusivamente na Bolsa ou no mercado de balcão
organizado;
• ter, no mínimo, 50 cotistas;

• nenhum cotista deve ter mais de 10% de participação.

Se essas condições forem atendidas, é possível aproveitar a isenção fiscal sobre


os dividendos, o que pode favorecer o rendimento do investimento em FIIs.

Regulamentação fiscal
A regulamentação fiscal dos fundos imobiliários serve para determinar quais são
as regras tributárias aplicáveis. Ela é mais utilizada no caso de fundos abertos,
que podem ser divididos em curto e longo prazo.

No caso dos FIIs, que são fundos fechados, é importante considerar as regras 19
fiscais vigentes e acompanhar eventuais mudanças nas questões de tributação.
Desse modo, você pode cumprir as obrigações de modo adequado ao longo do
investimento.
A B R A A S P O R TA S PA R A N OV O S I N V E S T I M E N T O S
Conclusão
Como você descobriu, o investimento em FIIs tende a
ser adequado para quem deseja obter exposição ao
mercado de imóveis de forma acessível e diversificada.
Nesse sentido, você pode contar com diferentes tipos
de fundos imobiliários, de acordo com a sua estratégia,
seus objetivos e seu perfil.

Para tanto, é fundamental avaliar as características


relevantes de cada fundo de investimento imobiliário.
Dessa maneira, você poderá escolher quais veículos
devem fazer parte do seu portfólio.

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20

Luciano Faustino
CMO da Genial Investimentos
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