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E-BOOK HUB DO INVESTIDOR

BONDS
Como sempre deixamos claro em nossos materiais, na
filosofia Hub do Investidor de investimentos, temos como
principal objetivo performar de maneira positiva em
todos os ambientes econômicos, utilizando diferentes
classes de ativos que possuem desempenhos distintos
durante os diversos ciclos de mercado.

Entendemos que a escolha e a alocação eficaz nas diferentes


classes de ativos, contribue de forma mais relevante para a
performance de longo prazo do que apenas o picking dos ativos
individuais.

Commodities
3%
Hedge
10%

Renda Variável
35%

Renda Fixa
50%
Carteira fictícia*

Junto a isso, é notado que poucos brasileiros se expõem aos


benefícios da diversificação nos investimentos através da
exposição a ativos de outras economias que não seja a
nacional.

Assim, amparados por nossa filosofia de diversificação de


carteira de forma pulverizada, trataremos sobre BONDS.
O QUE SÃO BONDS?

Bonds (ou “corporate bonds”) são títulos


emitidos por empresas em moeda
estrangeira que são negociados em
mercados como o dos EUA. Isso significa,
que você pode acessar a renda fixa de
empresas inseridas na maior e mais
dinâmica economia do mundo.

Explicando de outra forma, quando empresas, por exemplo,


precisam captar dinheiro, elas podem recorrer aos Bonds para
tomar emprestado esse dinheiro de investidores.

COMO “RECOMPENSA”, OS INVESTIDORES RECEBEM


PROVENTOS (CHAMADOS DE CUPONS) DE FORMA PERIÓDICA
PELA QUANTIA EMPRESTADA.

Tipos de BONDS

Os três principais tipos de títulos são títulos corporativos,


municipais e do Tesouro:

Títulos corporativos: São instrumentos de dívida


emitidos por uma empresa para levantar capital para
iniciativas como expansão, pesquisa e desenvolvimento.

Em geral, os títulos corporativos oferecem rendimentos mais


altos do que os títulos governamentais ou municipais para
compensar a desvantagem de serem tributados.
Títulos municipais: São emitidos por uma cidade, vila ou
estado para arrecadar dinheiro para projetos públicos,
como escolas, estradas e hospitais.

Títulos do Tesouro (ou títulos T): São emitidos pelo


governo dos EUA. Como eles são apoiados pela pela
credibilidade de crédito do governo dos EUA.

Os títulos do tesouro são considerados "livres de riscos", mas


não geram juros tão altos quanto os títulos corporativos.

POR QUE INVESTIR EM


BONDS?

Conservação de capital: Preservação de


capital significa proteger o valor absoluto
do seu investimento por meio de ativos
que prometem retorno do principal.

Como os títulos normalmente


carregam menos risco do que as ações,
esses ativos podem ser uma boa
escolha para investidores com perfil
mais moderado ou procurando ativos
resilientes.
Geração de renda: Os títulos
fornecem uma quantidade fixa de
renda em intervalos regulares na
forma de pagamentos de cupons.

Diversificação: Como citado anteriormente, investir em


um equilíbrio de ações, títulos e outras classes de ativos
pode ajudá-lo a construir um portfólio que traz
retornos, mas é resiliente em todos os ambientes de
mercado.

Gerenciamento de riscos: A renda fixa é amplamente


caracterizada por ter um risco menor do que as ações.

Isso ocorre porque os ativos de renda fixa são geralmente


menos sensíveis a riscos macroeconômicos, como
recessões econômicas e eventos geopolíticos.

Fonte: Barbara Friedbeg


RISCOS AO INVESTIR
EM BONDS?
Como em qualquer investimento, a compra de títulos também
acarreta riscos:
Risco de taxa de juros: Quando as
taxas de juros sobem, os preços dos
títulos caem e os títulos que você
detém atualmente podem perder
valor. Os movimentos das taxas de
juros são a principal causa da
volatilidade dos preços nos
mercados de títulos.

Risco de inflação: Se a taxa de inflação superar o valor


fixo de renda que um título fornece, o investidor perde o
poder de compra.

Risco de crédito: É a possibilidade de que um emissor


possa ficar inadimplente em sua obrigação de dívida.

Risco de liquidez: Risco de liquidez é a possibilidade de


que um investidor possa querer vender um título, mas
não conseguir encontrar um comprador.

Os títulos congelam seu investimento por um período fixo


de tempo.

Você pode gerenciar esses riscos diversificando seus


investimentos dentro de seu portfólio.
INSIGHTS PARA A ANÁLISE
DE BONDS
Uma forma muito difundida de analisar BONDS é partir de um
indicador chamado rating. O rating é uma nota dada por
uma agência que classifica o grau de risco de crédito
atribuido ao governo ou uma companhia.
Em outras palavras, o rating mede a capacidade do emissor
de honrar suas obrigações financeiras com os investidores,
que no caso são os credores. Conforme a tabela baixo,
podemos notar que quanto maior for o risco de calote,
menor o rating atribuído.
Spread de Crédito:

Esse é o nome dado ao prêmio de risco de crédito que o investidor recebe. Ao


longo de um ciclo econômico, a curva de credito é dinâmica e dessa forma, as
dinâmicas para títulos IG (grau de investimento - menor risco) e HY (Alto
Rendimento - maior risco).

E isso acontece de modo que o spread dos títulos HY acabam respondendo de


maneira mais agressiva as variações dos níveis de inadimplência, enquanto, o
spread dos títulos IG respondem mais a riscos de reavaliações do risco de
crédito.

De maneira mais especifica, o início de um expansão (quando os lucros


aumentam e as inadimplências permanecem altas), os spreads de HY tendem a
alçar patamares mais robustos que os dos spreads de IG.

Mas à medida que a expansão segue, as inadimplências em níveis menores junto


a maiores lucros fazem com que os spreads (de curto prazo) de IG e HY
diminuam e as curvas de spread de crédito se tornam positivamente inclinadas.
Veja esse exemplo dos títulos corporativos:

Características gerais do ciclo de crédito

Fase do Inicio da
Expansão Pico Contração
Ciclo expansão

Atividade Aceleran
Estável Desacelerando Em queda
econômica do

Lucro
Em alta Pico Estável Em queda
corporativo

Alavancage
m Em queda Estável Em alta Pico
corporativa

Calote Pico Em queda Estável Em alta

Nível de
Estável Em queda Em alta Pico
Spread
Como identificar as etapas de um ciclo econômico...
A curva de juros pode te fornecer um termômetro importante
para saber em qual etapa do ciclo o mercado se encontra -
através do seu formato e inclinação. Isso ocorre da seguinte
forma:

Positivamente inclinada (normal):

A curva com formato normal esta atrelada a títulos de longo


prazo com rendimentos mais elevados do que os de curto
prazo. Assim, os investidores começam a evitar títulos de
prazo mais longo e partem para o curto prazo - o que
empurra ainda mais o rendimento destes títulos para baixo.
Uma curva no formato normal indica que proventos de títulos
de longo prazo podem continuar subindo - como reflexo de
expansão econômica e/ou inflação.

Invertida:

A curva invertida é análoga a títulos de longo prazo com


rendimentos menores do que os de curto prazo. Valendo se
atentar que, geralmente, ela indica uma possível recessão
econômica a frente

FonteI: Inco

E ainda existe a curva flat, onde os rendimentos de longo e


curto prazo muito próximos.
PANORAMA BONDS 2023

Dentro do momento econômico em que nos encontramos,


os títulos (BONDS) podem oferecer ganhos de capital
atraentes.

Perspectivas indicam que investidores americano cautelosos


com a economia provavelmente estão gravitando (e
continuarão) bem perto aos títulos do Tesouro - o que assim
reduziria os rendimentos e os preços mais altos. Esse
movimento resulta na possibilidade de desfrutar de
pagamentos de cupons relativamente altos agora e
posteriormente, de acordo com o mercado, vender a um
prêmio mais tarde.
Segundo o Morgan Stanley, as perspectivas de Wall Street
para 2023 para as ações dos EUA parecem
preocupantemente irrealistas - o mercado projeta que os
ganhos do S&P 500 serão de US$230 por ação no ano, ja o
banco espera US$195, com base na crença de que a
capacidade das empresas de aumentar as vendas e a
lucratividade em breve irá se reverter.

Nesse cenário o mercado de BONDS é bastante oportuno.

Se você se interessa por ativos estrangeiros


e entende os benefícios de se expor aos
BONDS, nós do Hub do Investidor te
entregamos análises completas e
atualizadas periodicamente sobre essa e
outras classes de ativos - dentro do
mercado interno e externo.
Leonardo Ribeiro de Paula Vaz
Research - Hub do
Investidor

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