Você está na página 1de 7

Olá, investidor.

Tudo bem?

Este relatório contém duas recomendações de investimentos no Exterior, os quais podem ser
realizados de forma bastante simples, sem a necessidade de realização de operações de câmbio
e do envio efetivo dos seus recursos para fora do Brasil, o que costuma ser caro e complexo do
ponto de vista fiscal.

Com a pandemia do coronavírus, a luz de alerta para a importância da diversificação e de se


tomar boas decisões de investimento e foi reacendida. Quanto ao primeiro ponto, é fundamental
manter parte de uma carteira de investimentos em ativos do Exterior, cujas principais vantagens
são: a alocação de parte do patrimônio em moeda forte, como o dólar americano, a
diversificação geográfica (investir em ativos ligados a outras economias) e o acesso a grandes
empresas negociadas em bolsas internacionais.

A conjuntura dos últimos meses não é novidade quando a posicionamos no contexto da história
dos mercados. Ao longo do tempo, diversas crises e turbulências foram atravessadas, seja por
conta do cenário internacional ou por fatores inerentes ao Brasil.

Em situações similares à atual, independentemente do local ou motivo, ocorrem impactos


relevantes no fluxo de recursos de um país/região para outro, o que costuma gerar
consequências similares. Em momentos de maior tensão, há, normalmente, uma fuga de capitais
dos países com maior risco (emergentes, como Brasil) para países mais seguros, como Estados
Unidos.

Quando se fala em fuga de capitais, fala-se de dinheiro saindo do país. Assim, por conta dessa
dinâmica, um impacto direto é visto em seu câmbio como reflexo do aumento da aversão ao
risco. Isso causa desvalorização das moedas dos países emergentes em função de um movimento
chamado “flight to quality” (ou, em uma tradução aproximada, “fuga para a qualidade”). Na
prática, os investidores globais que aplicam parte da estratégia em países emergentes têm uma
visão única de tal estratégia; e, por isso, em momentos em que o risco aumenta, tais investidores
diminuem suas posições. Isso acaba gerando consequências aos países emergentes, como Rússia,
México, África do Sul, Brasil, entre outros.

Nesse contexto, você deve ter se perguntado: “Como posso, então, proteger parte do meu
patrimônio em momentos de maior tensão?” A resposta é: diversificação. Essa é uma regra que
todo investidor obrigatoriamente precisa entender e colocar em prática.

A maneira mais simples e conhecida de exposição “internacional” é por meio de fundos cambiais,
os quais têm a função de proteger seu patrimônio da oscilação do dólar. Os fundos cambiais são
passivos, ou seja, eles acompanham a oscilação do dólar - da mesma forma que os fundos DI
Referenciados. Apesar de ser uma modalidade interessante, existe a perda do custo de
oportunidade de investir seu dinheiro em investimentos com gestão ativa. Para algumas
situações, a utilização dos fundos cambiais é mais recomendada como uma estratégia de
proteção. Exemplos disso são:

• proteção contra alguma dívida em dólar e desejo de se proteger da variação da moeda


estrangeira;
• custos programados relevantes em moeda estrangeira, como uma viagem ou estudos
fora do País, que ensejam a necessidade de se proteger das oscilações da moeda.

Porém, a ideia de investir em ativos com exposição internacional apenas com a função de hedge
é, no mínimo, equivocada, pois, nos dias atuais, é bastante simples, barato e acessível a quase
todos os investidores o processo de alocação de recursos em ativos internacionais de qualidade.
Em outras palavras, não se deve manter investimentos no exterior apenas quando há uma
percepção maior de risco. Investimentos no exterior devem sempre fazer parte do seu portfólio.

Além disso, realizar investimentos que permitam diversificação geográfica e setorial é de suma
importância.

A importância da diversificação
A matemática aplicada ao mundo dos investimentos pode melhorar bastante a sua alocação.
Existem diversas teorias que poderiam ser lembradas e utilizadas, sendo a mais famosa a Teoria
de Markowitz, cujo trabalho do autor o premiou com o Nobel de Economia em 1990. A teoria da
otimização do portfólio demonstra matematicamente que o risco de uma determinada carteira
de investimentos não é dado pela soma ponderada do risco individual dos ativos, pois é
necessário considerar a correlação dos ativos - e isso gera um fator redutor do risco total. Ou
seja: ao se inserir um novo ativo na carteira, o risco total é reduzido - o risco aqui é medido como
desvio padrão dos retornos dos ativos (uma medida de risco em função da variância).

“Mas como posso utilizar isso na prática?” Quanto menor for a correlação entre os ativos,
melhor será a diversificação e o risco total da carteira será reduzido.

Por isso, incentivamos a alocação em ativos que não possuam correlação alguma ou muito baixa
com ativos locais, como, por exemplo, ações de empresas nos EUA e Dólar. O último inclusive
possui uma correlação negativa com o desempenho da Bolsa brasileira (quanto menor o índice
de correlação, maior será a melhora do nível de risco total). Abaixo, vemos um gráfico do ano de
2018 no período pré-eleição que mostra a variação do principal índice da Bolsa Brasileiro e a
cotação do Dólar à vista. A correlação negativa (quando um sobe, o outro cai; quando um cai, o
outro sobe) que a moeda possui com o Ibovespa é tão forte que é possível verificar isso mesmo
visualmente:
Fonte: Comdinheiro | Elaboração: Levante

Recomendações

IVVB11 – iShares S&P 500 Fundo de Investimento em Cotas de Fundo


de Índice – Investimento no Exterior

O IVVB11 é um ETF que entrega para o investidor a variação do S&P 500 somada à variação do
dólar – isso por meio da Bolsa local, sem a necessidade de envio de recursos para fora ou até
mesmo pagamento de impostos adicionais. Uma solução simples e barata para ter uma
exposição em bolsas internacionais. O IVVB11 é constituído no Brasil e busca retornos de
investimentos que correspondam ao desempenho do índice S&P 500, principal índice da Bolsa de
Valores do Estados Unidos, representado pelas 500 maiores empresas do país.

As cotas são negociadas como se fossem uma ação. Para tal, é cobrada uma taxa de
administração relativamente baixa (de 0,24% ao ano). O ETF em questão tem uma estratégia
passiva e é gerido pela BlackRock, uma das mais importantes gestoras dos EUA. O Índice
americano engloba empresas que possuem negócios globais com sede nos EUA, como: Apple,
Amazon, Microsoft, Google, Facebook, Berkshire Hathaway, Coca-Cola, Boeing, entre muitos
outros nomes conhecidos. Um fator de suma importância é a diversificação de setores. Uma
parte considerável do Índice é formada por empresas do Vale do Silício (que devem comandar o
desenvolvimento de novas tecnologia para o nosso futuro) e até mesmo por empresas de
biotecnologias (que são inexistentes no Índice do Brasil).

Abaixo, vemos que a exposição do IVVB11 ao S&P 500 em dólar tem superado o desempenho de
outros importantes benchmarks no acumulado do ano:
Fonte: Comdinheiro | Elaboração: Levante

Enquanto o Ibovespa apresenta o pior desempenho dentre os apresentados acima, o dólar e o


IVVB11 trabalham na outra ponta, o que demonstra a importância destes ativos na composição
de um portfólio.

Fundo Western US Index 500

O Fundo Multimercado aplica no índice futuro S&P500 presente na B3. Com isso, a exposição à
bolsa americana é feita localmente, sem a necessidade do envio de recursos para o exterior.
Dada a estrutura montada, o Fundo permite um rendimento maior que o do S&P 500, pois, além
da variação do Índice americano, a estrutura permite que o Fundo capture o diferencial entre a
taxa de juros do Brasil e a dos EUA.

O Índice S&P engloba as ações das 500 empresas americanas mais representativas do mercado
americano. Sem dúvida, é um dos índices mais importantes do mundo. Para uma empresa fazer
parte do Índice, ela deve ter, no mínimo, os seguintes parâmetros: sede nos EUA; valor de
mercado de no mínimo US$ 4 bilhões; 50% de free float (ações negociadas no mercado); e lucro
nos últimos 4 trimestres. Ao comprar o Fundo, você conseguirá exposição às principais empresas
sediadas nos EUA.

Isso significa um investimento em empresas americanas com grande presença no mundo. O


Fundo permite uma total diversificação de riscos sem correlação com Brasil, pois não possui
exposição cambial (apenas exposição residual, a qual é praticamente zero). O Índice americano,
conforme dito anteriormente, engloba empresas que possuem negócios globais com sede nos
EUA, como as já citadas anteriormente.

Na prática, o Fundo tem o rendimento do diferencial dos juros entre Brasil e EUA. Somado a isso,
também tem o rendimento da variação do S&P (o mesmo da aposta de Buffet) sem tirar o seu
dinheiro do País. Possui ainda disponibilidade dos recursos resgatados em D+1, com taxa de
administração de 1% ao ano e sem oscilação do dólar. E o mais importante: o Fundo é destinado
a todos os tipos de investidores (não precisa ser qualificado) e está em praticamente todas as
plataformas. Por ser um multimercado, a tributação do Fundo acontece de acordo com a tabela
regressiva de imposto.
Ademais, no Fundo, você estará protegido do custo de carrego. Ou seja, se as taxas de juros
aumentarem por aqui, o Fundo te remunera com o diferencial entre as taxas. O rendimento dos
últimos 24 meses demonstra que o fundo consegue replicar bem o S&P 500, com até algum
rendimento acima do benchmark:

Quem é a Western?
A Western é uma gestora global, presente em cinco continentes, com sete escritórios, os quais
somam quase 1000 funcionário. O grupo faz a gestão de quase meio trilhão de dólares. No Brasil,
a equipe é formada por mais de 70 pessoas, entre analistas, gestores e outros. A Western Brasil
possui uma gama completa de fundos, desde de fundos DI, de Renda Fixa, de Crédito, de Ações,
Multimercados e de investimentos no exterior. Dentre todos os fundos, o Western US Index 500
é uma excelente opção para a diversificação de patrimônio.

Um abraço e até breve,

Equipe Levante
Este Relatório Especial foi produzido pela equipe da Fundos de Investimentos, disponível na
plataforma de investimentos Levante.

A série é conduzida pelo gestor especialista Felipe Bevilacqua.


Primeiro, o Felipe Bevilacqua informa o Fundo para você investir. E, mais tarde, diz a hora certa para
resgatar.

Em Fundos de Investimentos, você encontrará:

• Os melhores Fundos de Investimentos para investir de todas as estratégias (mais


recomendações de fundos no exterior, ações, multimercados, Renda Fixa, entre outros)
• Relatórios da série Fundos Investimentos;
• Guia ‘Como Abrir uma Conta em Corretora no Exterior’;
• E-mail exclusivo para tirar suas dúvidas; e
• Acesso à série E Eu Com Isso? PLUS

Isso porque entendemos que todos merecem todos os brasileiros merecem ter acesso a informações
financeiras de primeira qualidade.

O preço no site da Levante para assinatura anual de Fundos de Investimentos é de 12x de R$ 21,90.
Só que você não pagará esse valor.

Quem assinar a série no link presente neste documento vai desembolsar bem menos.
Serão apenas 12x de R$ 14,90 por 1 ano de assinatura.

+++ LIBERAR ACESSO À SÉRIE FUNDOS DE INVESTIMENTOS +++

ATENÇÃO: Você terá 15 dias para avaliar o conteúdo de Fundos de Investimentos sem qualquer
compromisso. Caso entenda que esse material não é adequado aos seus objetivos, você poderá
cancelar sua assinatura dentro desse período. Sem burocracia. Ou seja, não há risco nenhum para
você ao menos conhecer nosso conteúdo pago.

+++ QUERO CONHECER OS FUNDOS DE INVESTIMENTOS +++


DISCLAIMER

Este relatório foi elaborado pela Levante Ideias de Investimento e o uso é exclusivo de seu
assinante, estando protegido pela Lei de Direitos Autorais. Este conteúdo não pode ser reproduzido,
copiado ou distribuído, no todo ou em parte, a terceiros, sem prévia e expressa autorização.

Este documento tem como objetivo somente informar os leitores e não tem a finalidade de assegurar,
prometer ou sugerir a existência de garantia de resultados futuros ou isenção de risco para os leitores.
O documento não tem o cunho de ofertar, negociar, comercializar ou distribuir títulos ou valores
mobiliários ou qualquer outro instrumento financeiro.

As decisões de investimentos devem ser realizadas pelo próprio leitor.

O analista responsável poderá esclarecer dúvidas de seus leitores através de vídeos ou relatórios que
serão enviados simultaneamente aos assinantes, mantendo e garantindo a isonomia de informações.

As informações deste relatório foram baseadas em fontes públicas e consideradas fidedignas na data
de publicação, e estão sujeitas a mudanças, não implicando necessariamente na obrigação de
qualquer comunicação com respeito a tal mudança.

Nos termos do artigo 17 da ICVM 598/2018, os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório
declaram que as recomendações contidas neste relatório refletem única e exclusivamente as suas
opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente e autônoma.

Conforme o artigo 16, parágrafo único da ICVM 598/2018, o analista Eduardo Guimarães se declara
inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise.

Os valores mobiliários não contam com garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC.

Você também pode gostar