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Investimentos
Internacionais
O caminho mais fácil para proteger seu
patrimônio e construir renda em dólar
Investimentos Internacionais 1
Sumário
Capítulo 1
Investimentos Internacionais:
Um caminho sem volta 06
Capítulo 2
Revelando os Melhores
Investimentos para sua carteira 16
Capítulo 3
Dolarizar a carteira:
Por onde começar? 35
Capítulo 4
Tributação de investimentos nos EUA:
Precisamos falar sobre ela 39
Capítulo 5
Planejamento Sucessório:
Inteligência Fiscal fora do Brasil 49
Capítulo 6
O caminho mais fácil para proteger seu
patrimônio e construir renda em dólar 62
Introdução
Caro leitor,
Sabemos o quanto você deve estar preocupado com

seus investimentos e com o futuro do seu patrimônio.
Sinceramente, não é para menos...
Preferências políticas à parte, as primeiras movimenta-

ções do novo Governo têm balançado o mercado e a
economia do Brasil.
Se antes havia a expectativa de que a inflação poderia
dar uma trégua em 2023, agora o cenário já é diferen-
te.
É bem provável que a inflação, que tanto prejudica a

economia de um país como um todo, continue subin-
do por aqui.
O que tende a enfraquecer ainda mais os empreende-

dores e, claro, a renda variável. Mas isso não é tudo.
Desde as primeiras ações do novo Governo, o interes-

se do brasileiro pelo mercado internacional vem au-
mentando consideravelmente.
E a razão para isso é muito simples…
Dolarizar sua carteira é a melhor forma de proteger

seu patrimônio do chamado “Efeito Brasil”.
Por isso, se você realmente quer ser um investidor

bem-sucedido, diminuir sua exposição ao risco e até
construir renda em dólar…
… então você tem uma única escolha:
Globalizar seu portfólio.

Aqui neste Livro Digital exclusivo, você terá acesso a
tudo que precisa saber e dominar para iniciar sua jor-
nada de sucesso como investidor global.
Aperte os cintos e boa leitura!
EuQueroInvestir
Capítulo 1
Investimentos
Internacionais: Um
caminho sem volta
Se tivéssemos que responder a essa pergunta da for-

ma mais simples possível, seria:
Internacionalizar investimentos é uma das melhores

maneiras de proteger e rentabilizar seu patrimônio.
No entanto, uma parcela ainda muito pequena dos in-

vestidores brasileiros está atenta a este vasto merca-
do externo.
De acordo com a B3, apenas 1,4 milhão de pessoas fí-

sicas investiram em aplicações que refletem ações es-
trangeiras em 2021.
Essa “falta de hábito” pode ser entendida, de acordo
com especialistas, como puro desconhecimento.
Afinal, somente há poucos anos algumas instituições

estão surgindo com a missão de conectar brasileiros
a investimentos no exterior de forma mais amigável.
Muitas pessoas já entenderam que uma carteira de in-

vestimentos equilibrada passa — obrigatoriamente —
por uma boa diversificação.
Ainda assim, poucas estão buscando o mercado inter-

nacional para compor seu portfólio.
De acordo com uma estimativa da EQI Internacional,

90% dos investidores permanecem com seus ativos
dentro do país.
O dado revela que apenas uma parcela minúscula, re-

presentada pelo topo da pirâmide – ou private – bus-
ca os mercados estrangeiros.
Há inúmeros bons motivos para que este dado seja

revertido e o exterior figure de maneira mais populari-
zada entre os investidores.
O primeiro deles é a busca por uma menor volatilida-

de na carteira em geral.
Se um bom equilíbrio for alcançado, o patrimônio fi-
nanceiro pode ser protegido de grandes variações.
É exatamente isso que nos mostra Harry Markowitz, um

premiado economista norte-americano, em sua “Teo-
ria Moderna do Portfólio”:
Quanto maior a diversificação de sua carteira, menor

o risco sistêmico dela.
(Fonte: Teoria Moderna do Portfólio, de Harry Markowitz)
O segundo ponto é a possibilidade de investir em mo-

edas fortes, como o dólar e o euro, e se tornar menos
vulnerável ao risco país.
Veja só a desvalorização do real frente ao dólar nos
últimos 20 anos:
(Fonte: Google Finance)
E se você acredita que a comparação não é justa, uma

vez que estamos comparando o real com a moeda mais
forte do mundo…
Nossa moeda também perde para o euro:
Vamos detalhar o assunto nas próximas páginas, mas

entenda de uma vez por todas…
Olhar para além do Brasil é mais do que importante. É

fundamental!
Existe momento propício à
internacionalização?
Segundo a análise da EQI, o mercado brasileiro repre-
senta somente 2% do mercado financeiro mundial.
Isso quer dizer que o investidor que opta por ficar so-
mente no Brasil está perdendo um universo de boas
oportunidades.
Olhando somente por este prisma, é possível compre-

ender o quão importante é buscar novas formas de
rentabilizar os investimentos no exterior.
Mas, como responder à dúvida sobre o momento cer-

to para iniciar a internacionalização?
O principal ponto é você compreender que não existe

um momento certo.
Muitas pessoas se confundem com o market timing,

ou tomam decisões com base em gatilhos de deses-
pero ou de incentivos de curto prazo.
Investir no exterior é uma necessidade para investido-

res de países emergentes — como o Brasil.
Inclusive, é recomendável que você tenha de 20% a
30% dos seus investimentos em dólar, com o objetivo
de evitar instabilidades no seu patrimônio.
Além disso, se você parar por um instante e fizer o

exercício de analisar os produtos que consome diaria-
mente, vai se deparar com um fator interessante:
A maior parte daquilo que você compra é dolarizada.
Celular, notebooks, automóveis, roupas, produtos de

beleza, produtos para pets, infoprodutos…
Todos os grandes fabricantes desses produtos têm ca-

pital aberto nos Estados Unidos.
Então, especialmente por isso, não faz sentido que seus

investimentos fiquem restritos localmente.
Internacionalizar a carteira também é para você!
Diferentemente do que você ainda pode acreditar, com

a chegada da tecnologia e da globalização, investir no
exterior tem se tornado algo simples e corriqueiro.
Porém, muitos ainda pensam que é necessário ter um

capital razoável para começar.
Isso porque, no passado, investir fora do Brasil era algo
acessível apenas para clientes que possuíam entre 5 a
10 milhões de reais de patrimônio.
Hoje, é perfeitamente possível você começar com

US$ 100, ou até menos do que isso.
Conheça os Melhores Países para aplicar seu dinheiro
Guarde essa informação: 60% do investimento mun-

dial está nos EUA. (No Brasil, esse número é de ape-
nas 1%...).
Os Estados Unidos são um hub de expertise para ati-

vos no mundo todo.
São mais de 34 mil ETFs (Exchange Trade Funds) dos

maiores gestores do planeta, reunindo valores supe-
riores ao PIB mundial.
São mais de 4 mil empresas listadas na bolsa norte-a-

mericana, dentre elas:
- Amazon (AMZN) - Microsoft (MSFT)

- Google (GOOG) - Coca-Cola (KO)
- Apple (AAPL) - PepsiCo (PEP)
- Tesla (TSLA) - Nike (NKE)
- Nvidia (NVDA) - Netflix (NFLX)
Inclusive, existem empresas brasileiras que só têm ca-
pital aberto na bolsa americana.
Investir no exterior:
mitos e verdades
X Mito: “Investir fora do Brasil é arriscado!”
Se você por acaso ainda acredita nisso, saiba que a

verdade é exatamente inversa.
Na visão dos investidores estrangeiros, investir em

países emergentes — como o Brasil — é onde mora o
risco real.
Você ainda está iniciando sua jornada no mercado in-

ternacional?
Uma forma de ter maior segurança de atuação no ex-
terior é contar com uma assessoria especialista no as-
sunto, como a EQI Investimentos.
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UM ESPECIALISTA EM INVESTIMENTOS
X Mito: “A tributação dos investimentos nos EUA é

complexa!”
Sabemos o quanto o assunto “imposto” pode assustar

os investidores, principalmente os iniciantes…
Mas a verdade é que a tributação de nossos investi-

mentos nos Estados Unidos é extremamente simples
e fácil de ser compreendida.
Um bom ponto de partida é saber que ela deve ser di-

vidida em três partes:
Imposto sobre ganho de capital (GCAP), que incide

quando há lucro nas operações;
Imposto sobre sobre dividendos (Carnê Leão);
Imposto sucessório Americano (similar ao ITCMD).
X Mito: “O número de produtos financeiros nos EUA
é o mesmo que no Brasil!”
Caro leitor, a verdade é que a bolsa de valores dos

EUA é a maior do mundo.
E esse tamanho todo faz dela o “porto seguro “ dos in-

vestidores.
Somando renda fixa e renda variável, existe uma infi-

nidade de ativos e títulos listados não só dos Estados
Unidos, como das maiores economias do globo.
Portanto, se você quer se tornar um investidor bem-

-sucedido e alcançar uma carteira mais diversificada,
com menos exposição ao risco…
Comece agora a montar seu portfólio internacional com

a EQI Investimentos ao seu lado:
QUERO INVESTIR NO EXTERIOR
Capítulo 2
Revelando
os Melhores
Investimentos
para sua carteira
Instabilidade econômica, distúrbios políticos, aumento
da inflação, risco fiscal…
Se você está atento ao que vem ocorrendo no Brasil

nos últimos meses, sabe que o momento é, acima de
tudo, desafiador.
É por isso que cada vez mais investidores estão se in-

teressando pelo sistema financeiro internacional, em
busca de maior diversificação e rentabilidade lá fora.
Agora… Qual o melhor investimento no exterior hoje?
Encontrando o Melhor
Investimento Internacional
para sua carteira
Como você deve imaginar, existem diferentes formas
de dolarizar os investimentos.
Você pode tanto investir diretamente lá fora, abrindo
conta em uma corretora…
… quanto adquirir ativos aqui no Brasil que têm como

benchmark moedas estrangeiras (os chamados BDRs).
A seguir, separamos para você algumas das principais

formas de investir nesses ativos:
Investir diretamente no exterior

Para investir diretamente no exterior, o primeiro passo
é abrir uma conta lá fora.
No caso dos Estados Unidos, existem dois tipos de cor-

retoras: as diretas e as indiretas.
As diretas, como o próprio nome diz, atendem direta-

mente aos seus clientes.
Por outro lado, as indiretas só fazem a intermediação

entre os clientes e outras corretoras.
Se você mora no Brasil e quer dar início à sua jornada

como investidor global, a melhor maneira é contar com
a assessoria da EQI Investimentos:
QUERO INVESTIR NO EXTERIOR COM A EQI
Ações
O que você acharia de se tornar sócio de empresas
como Google, Amazon, Meta e Coca-Cola?
Caso você não saiba, ao ter uma conta de investimen-

tos no exterior, você passa a ter a chance de comprar
ações das maiores companhias do planeta.
As ações representam frações de uma empresa de ca-
pital aberto — toda e qualquer companhia negociada
em uma bolsa de valores.
Há duas alternativas principais para ganhar dinheiro

investindo em ações:
01 - Com a valorização dos papéis da sua carteira…
Coca-Cola (KO)
Google (GOOG)
Apple (AAPL)
02 … e com a distribuição de dividendos!
Portanto, se o seu objetivo é construir renda em dólar,
investir em boas empresas — que geram lucro — deve
ser uma de suas prioridades.
BDRs
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são outra boa
forma de investir em ativos internacionais.
Esses títulos representam ações de companhias es-

trangeiras, mas são negociados na bolsa brasileira.
Ou seja, não é preciso enviar dinheiro para fora para

investir em BDRs, pois toda a negociação é feita no
Brasil, em reais.
Uma grande vantagem dos BDRs é a diversificação

que eles proporcionam à carteira de forma mais aces-
sível do que se o investidor adquirisse diretamente a
ação lá fora.
Isso porque um BDR não corresponde, necessariamen-

te, a uma ação, mas sim a uma fração dela.
Dessa forma, o custo para investir em vários BDRs é

menor se comparado às ações internacionais.
ETFs
Os Exchange Traded Funds (ETFs), também chama-
dos “fundos de índices”, são investimentos que bus-
cam acompanhar o desempenho de determinado índi-
ce ou ativo financeiro do mercado.
Em outras palavras, o objetivo de um ETF é replicar um

benchmark, que pode ser um ativo, um índice do mer-
cado internacional (como S&P 500 ou MSCI) ou um se-
tor da economia, por exemplo.
(Comparação do Ibovespa [linha azul] x S&P 500 [linha amarela]; Fonte: Google Finance)
Da mesma forma que os BDRs, os ETFs também são

excelentes alternativas para diversificar o patrimônio
em ativos estrangeiros.
Inclusive, são até mais acessíveis, pois a partir de

R$ 10 é possível encontrar cotas de ETFs no mercado.
Outra vantagem desses ativos é a facilidade do inves-

timento.
Basicamente, os ETFs funcionam como outros fundos
tradicionais, no qual há uma gestão que seleciona e
acompanha os ativos que compõem o patrimônio do
fundo.
Dessa forma, para investir em ETFs, o único trabalho

do investidor é adquirir as cotas — mesmo processo
de compra de uma ação.
Fundos Cambiais
A característica principal de um fundo cambial é inves-
tir, no mínimo, 80% de seu patrimônio em ativos atre-
lados a moedas estrangeiras.
Na maioria das vezes, essas moedas são o dólar ou o

euro, sendo que o gestor pode optar também por ou-
tras moedas consideradas fortes.
Além de diversificar a carteira, esses fundos também

são utilizados como hedge (cobertura) por muitos in-
vestidores.
Por exemplo, se você pretende fazer uma viagem ou

pagar alguma obrigação em moeda estrangeira, pode
aplicar em um fundo cambial a fim de se planejar para
isso.
Há outro fator que você precisa entender sobre os fun-
dos cambiais:
Mesmo que o fundo aplique em ativos estrangeiros, a

aquisição e o resgate das cotas são feitos em reais.
Isso significa que somente os ganhos do fundo cam-

bial estarão atrelados à moeda estrangeira.
COE
É bem provável que você nunca tenha ouvido falar so-
bre o COE (Certificado de Operações Estruturadas).
COE é um título que combina renda fixa e variável, na-

cionais e internacionais.
Além disso, possui em sua estrutura estratégias de deri-

vativos, possibilitando que o investidor possua ganhos
superiores aos da renda fixa sem ficar totalmente ex-
posto às oscilações da renda variável.
Uma boa parte dos COEs disponíveis no mercado usu-

frui da Estrutura de Capital Protegido:
Se tudo der errado, você consegue recuperar o mon-

tante que aplicou.
Porém, para isso, tem de esperar pelo vencimento da

aplicação.
Bonds
Você investe em renda fixa aqui no Brasil?
Acha interessante alcançar retornos de 1% ao mês com

pouca exposição ao risco?
E se você pudesse alcançar a mesma rentabilidade,

mas em dólar ou em outra moeda forte?
Os Bons proporcionam
exatamente isso!
Talvez você não saiba, mas companhias nacionais lan-
çam títulos também nos mercados externos, não ape-
nas aqui no Brasil.
Isso faz dos bonds uma das excelentes opções de in-

vestimentos internacionais da atualidade.
Agora, não é raro que encontremos a definição de

bonds de forma equivocada…
O principal erro cometido é quando atribui-se esse con-

ceito apenas aos títulos emitidos nos Estados Unidos
da América.
Entretanto, um bond nada mais é do que um título de
dívida do mercado de renda fixa emitido fora do Brasil,
seja nos EUA ou em qualquer outro país.
Assim, um investidor que aplica seus recursos em um

papel pertencente ao mundo da renda fixa e que não
seja emitido em solo nacional estará investindo em um
bond.
Veja a seguir os dois principais tipos de bonds encon-

trados no mercado de renda fixa norte-americano:
Treasury Bonds
Em tradução literal, os Treasury Bonds são títulos do
tesouro.
São papéis de dívidas do governo norte-americano.
Todo país tem a possibilidade de emitir títulos para cap-

tar recursos a fim de cumprir suas obrigações financei-
ras e fazer investimentos.
E ainda que não haja nenhuma garantia formal, saiba

que esses papéis são considerados os investimentos
mais seguros que existem no mundo.
Por quê? Porque sua confiança se alicerça simplesmen-

te na credibilidade do emissor.
Estamos falando da economia mais forte do mundo, e
a última coisa que se espera é um calote.
Ainda que isso seja possível, as probabilidades são

extremamente remotas.
Essa é a razão pela qual o aumento da taxa de juros

básica nos Estados Unidos atrai capital do mundo in-
teiro.
Esse movimento é tão poderoso que chega a causar

fortes impactos até mesmo no mercado de renda vari-
ável do planeta.
Vale destacar também que existem diferentes tipos de

Treasury Bonds.
Há aqueles que são atrelados diretamente à taxa bási-

ca de juros, bem como outros ligados a indicadores de
mercado como a inflação.
Perceba que há uma grande semelhança com os nos-

sos títulos do Tesouro Direto, plataforma digital criada
em 2002 pelo Governo Federal para transacionar os
seus títulos de dívida diretamente ao investidor.
Por fim, também é necessário dizer que os Treasury

Bonds podem pagar seus rendimentos periodicamen-
te ou apenas de forma acumulada ao final do prazo de
vencimento.
No primeiro caso, os pagamentos podem ser semes-
trais ou mesmo anuais.
Isso é especialmente útil quando o papel tem venci-

mento mais longo… Há, por exemplo, Treasury Bonds
com vencimento de até 30 anos.
Corporate Bonds
Os Corporate Bonds são o outro grande grupo de bonds
que são emitidos nos Estados Unidos.
Logicamente, eles também fazem parte do mercado de

renda fixa, mas não são emitidos pelo governo ameri-
cano.
Em vez disso, quem emite os Corporate Bonds são as

empresas privadas.
Dessa forma, o risco embutido nesse tipo de operação

é naturalmente maior que o risco presente nos Trea-
sury Bonds.
Para chegar à conclusão da relação risco-retorno pre-

sente em um papel desse tipo, é preciso avaliar uma
série de fatores, entre eles os fundamentos econômi-
cos da companhia em questão.
Note que estamos falando das empresas privadas dos
Estados Unidos. Muitas delas são centenárias e com
alcance global, sendo líderes em seus segmentos de
atuação inclusive.
Alguns exemplos que podem ser citados são a Coca-

-Cola, Nike, Johnson & Johnson e grandes empresas
do setor de tecnologia — Alphabet (Google), Tesla,
Meta (antigo Facebook) e Microsoft estão nesse rol.
Ou seja, ainda que o risco de um Corporate Bond seja

maior que o de um Treasury Bond…
… o risco de crédito também pode ser baixo. Tudo vai

da análise prévia feita pelo investidor.
Se você parar para analisar, vai descobrir que um Cor-

porate Bond também se assemelha bastante a alguns
tipos de papéis que temos no mercado brasileiro.
Estamos falando das

debêntures.
Uma grande curiosidade a respeito de um Corporate
Bond é que ele será denominado assim unicamente
quando for emitido em solo estrangeiro. Isso se aplica
mesmo que seu emissor seja uma empresa brasileira.
Ou seja, se uma empresa do Brasil emite um título de

dívida de renda fixa nos Estados Unidos, esse papel
será considerado um Corporate Bond, mesmo que a
empresa emissora não seja originária do país norte-a-
mericano.
O que importa é a localidade da emissão. Nesse caso,

fora do Brasil.
E isso vem acontecendo com relativa frequência, ao

passo que cabe ao investidor fazer uma análise de qual
investimento é mais vantajoso: se comprar papéis das
companhias brasileiras aqui ou no exterior.
É esse tipo de análise que veremos nos tópicos se-

guintes deste e-book!
Por que as empresas brasileiras emitem títulos nos

Estados Unidos?
Para início de conversa, devemos recorrer ao princípio

da captação de recursos para financiamento da expan-
são de uma operação.
Toda empresa tem isso como objetivo quando preten-

de alcançar novos mercados ou desenvolver mais pro-
dutos. Ou ainda para ampliar uma rede de fornecimen-
to já existente.
Independentemente da finalidade da captação, o fato

é que existem alguns mecanismos disponíveis no mer-
cado para que esse processo seja executado.
Eles são uma alternativa à tradicional tomada de recur-
sos que acontece em um empréstimo bancário…
Sempre que uma empresa não tem caixa suficiente para

bancar sua expansão, ela pode recorrer a um emprés-
timo.
No entanto, nem sempre as condições oferecidas pelo

banco satisfazem os planos da companhia. Nesse caso,
como se trata de uma grande corporação, há outros
modos de fazer essa captação.
Um deles é por meio da emissão de títulos de dívidas.
Através dessa estratégia, a empresa toma recurso em-

prestado diretamente do investidor, com a promessa
de retorno da quantia no futuro acrescida de juros.
Essa é uma forma de eliminar intermediários, o que

frequentemente torna a operação mais vantajosa para
ambas as partes.
De um lado, a empresa tomadora de recursos o faz

de maneira mais barata… Do outro, o investidor pode
obter um retorno maior com a tomada de risco mais
acentuada em vista de maiores rendimentos.
Dessa forma, podemos entender a razão pela qual uma
empresa aqui do Brasil realiza uma emissão de títulos
nos Estados Unidos: se o objetivo é a captação de re-
cursos, por que não lançar papéis no maior mercado
do planeta?
Os EUA têm a maior praça financeira do mundo e faz

todo o sentido fazer a emissão de títulos por lá, con-
corda?
Outro fator muito importante é a captação feita em dó-

lar. Essa é a moeda mais forte que existe no planeta
e, ao dolarizar a captação, uma companhia brasileira
pode tornar seu caixa mais robusto.
Ao ocorrer valorização do câmbio, o capital arrecada-

do automaticamente se valoriza, tornando a operação
mais rentável ainda para aplicar os recursos aqui no
Brasil.
E para o investidor? Qual a

vantagem de investir em
bonds de empresas brasileiras?
Já para o investidor brasileiro, há vantagens ao se op-
tar pelos bonds das empresas brasileiras, investindo
no exterior, ao invés de aplicar seu recurso aqui no
Brasil mesmo.
Claro que tudo dependerá das taxas de retorno ofere-
cidas por cada papel — falaremos um pouco mais so-
bre isso adiante.
Mas, no geral, os bonds são vantajosos porque a per-

cepção de risco das empresas brasileiras para os bra-
sileiros é diferente da percepção de risco das mesmas
no mercado americano.
Ou seja: é possível investir em companhias sólidas,

como Petrobras e Vale, mas com retornos mais altos
do que se conseguiria em debêntures emitidas no Bra-
sil, por exemplo.
Isto se dá justamente pelo risco de investir no Brasil

embutido no papel.
Com a expectativa de subida de juros nos EUA em de-

corrência da inflação, as taxas dos bonds também au-
mentam.
Resumindo: ter uma parcela do seu patrimônio inves-

tida em uma moeda forte e em uma empresa conheci-
da pode ser uma tática excelente para aumentar seus
ganhos.
Quer investir nos melhores bonds do mercado de for-
ma fácil e sem preocupação?
Clique no botão abaixo e conte com a assessoria da

EQI Investimentos:
QUERO GLOBALIZAR MINHA CARTEIRA
Capítulo 3
Dolarizar a carteira:
Por onde começar?
Internacionalizar a carteira não pode ser apenas com-
prar aqui na bolsa brasileira ações de empresas es-
trangeiras…
Se você deseja realmente internacionalizar seu portfó-

lio e se expor ao mercado internacional, você precisa
adquirir ativos diretamente no exterior, com uma conta
própria.
E o primeiro passo é mandar o dinheiro para fora.
(Se você é marinheiro de primeira viagem e nunca en-

viou dinheiro para o exterior, fique tranquilo… A EQI
Investimentos te auxilia na transferência do capital).
É claro que, falando de câmbio, é importante que você

busque aproveitar as janelas de oportunidades para
internacionalizar seus recursos.
Afinal, no mundo dos investimentos, preço importa!
No entanto, muitas vezes podemos perder boas opor-

tunidades questionando se “é o melhor momento para
mandar dinheiro para fora…”.
Quando o dólar está em queda, muitos investidores
apostam que a moeda continuará caindo… Assim, aca-
bam perdendo o timing de muitas operações.
A verdade é uma só: nunca haverá o melhor momen-

to para mandar dinheiro para fora.
Não há como prever o futuro.
Por isso, o melhor a fazer é formar um dólar médio, fa-

zendo remessas aos poucos e com frequência.
Dado o primeiro passo, ou seja, com os recursos inter-

nacionalizados lá fora, é hora de começar a selecionar
os ativos que irão compor sua carteira.
Nesse momento, você também pode contar com a as-

sessoria da EQI para definir sua estratégia personali-
zada de investimentos:
QUERO TRAÇAR MINHA ESTRATÉGIA DE

INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS
Abrindo sua conta no
exterior sem complicação
Mesmo que você não more no exterior ou não viaje
com tanta frequência, ter uma conta própria no exte-
rior pode ser realmente vantajoso, principalmente se
você busca obter maior diversificação.
É lá fora que encontramos uma infinidade de ativos e

produtos financeiros, aos quais muitas vezes não te-
mos acesso aqui no Brasil.
Pode ser que você ainda acredite que abrir uma conta
no exterior é uma tarefa árdua…
A bem da verdade, não há como negar que existem,

sim, alguns termos técnicos em inglês utilizados pelas
corretoras americanas que acabam causando uma dú-
vida ou outra.
Outro ponto de atenção é a tributação sobre os inves-

timentos no exterior, assunto que, como antecipamos
no início deste e-book e veremos mais à frente, pode
assustar investidores iniciantes.
Por isso, para dar início à sua jornada como investidor

internacional com segurança, a melhor saída é conver-
sar com um assessor da EQI Investimentos.
A EQI conta com um time de especialistas prontos para
ouvir suas necessidades e montar uma estratégia ali-
nhada com seus objetivos.
Tudo para que você possa alcançar suas metas no me-

nor tempo possível e sem correr riscos desnecessá-
rios.
Quer investir no exterior sem complicações? Agende

uma conversa com um especialista da EQI Investimen-
tos!
QUERO INVESTIR NO EXTERIOR COM A EQI
Capítulo 4
Tributação de
investimentos nos
EUA: Precisamos
falar sobre ela
Cada vez mais brasileiros têm procurado alternativas
para dolarizar os investimentos.
Para você não ser pego de surpresa, é importante sa-

ber como funciona a tributação de investimentos nos
EUA.
Além das alíquotas lá fora, há diferenças também em

relação a valores e a alguns ativos financeiros quan-
do comparados a investimentos brasileiros.
Por não entenderem algumas peculiaridades, muitas

pessoas deixam de investir lá fora, entendendo que a
tributação poderá não compensar os ganhos obtidos.
Nas próximas linhas deste livro digital, você conhecerá

minuciosamente quais tributos são esses, bem como
estratégias para reduzi-los ou até evitá-los.
Por dentro da tributação de
investimentos nos EUA
A cobrança de impostos sobre investimentos nos EUA
pode ser classificada de três formas.
A primeira é sobre ganho de capital; a segunda, sobre

dividendos; e a terceira, sobre a herança.
Sobre ganho de capital
No exterior, a tributação sobre o ganho de capital das

pessoas físicas obedece a tabela GCAP da Receita Fe-
deral, cujos valores e alíquotas são os seguintes:
Ganho de Capital Alíquota Incidente

Até R$ 5 milhões 15%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 17,5%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 20%
Acima de R$ 30 milhões 22,5%
Como você deve imaginar, a primeira faixa de alíquota

(15%) é a aplicada à grande maioria dos investidores.
E, no que diz respeito à tributação, essa é a primeira

vantagem de investir lá fora.
No Brasil, por exemplo, só é possível pagar 15% de im-

posto em uma renda fixa de mais de dois anos ou in-
vestindo na bolsa. Nos EUA, essa alíquota vale para
qualquer ativo e prazo.
Além disso, o lucro na venda de ações e de qualquer

outro tipo de investimentos está isento de imposto
para operações até R$ 35 mil.
Já no Brasil, só existe isenção para vendas de ações

até R$ 20 mil.
Ou seja, mais um ponto positivo a se observar sobre a

tributação de investimentos nos EUA.
Sobre dividendos
Diferentemente do Brasil, há tributação sobre dividen-
dos nos EUA, e a alíquota que incide sobre esses ga-
nhos é de 30% na fonte pagadora.
Ou seja, recebemos os dividendos líquidos, mas é im-

portante saber que antes de receber, tivemos uma re-
tenção de 30% na fonte.
Aqui, um breve parênteses. O Brasil possui um acordo

de reciprocidade com o país que funciona da seguinte
forma: quando o investidor recebe o valor com essa
retenção, deve lançá-lo no Carnê-Leão.
Assim, do montante apurado a ser pago, você poderá

compensar parte da retenção de 30% do imposto.
É importante que você faça periodicamente esse en-
contro de contas. Por causa dessa reciprocidade, exis-
te a possibilidade de você não precisar pagar nenhum
tributo por aqui, o que, convenhamos, é um baita ne-
gócio.
Sobre a herança
Em relação a bens nos Estados Unidos, há isenção de
imposto de sucessão para o valor de até 60 mil dóla-
res em ativos custodiados em solo americano.
Acima disso, a tributação parte de 40%, podendo che-

gar a 50% em algumas situações.
No entanto, existem formas de evitar a incidência des-

se imposto, e isso se dá por meio de alguns produtos
financeiros.
Uma delas é via bonds de empresas brasileiras e do

governo brasileiro.
Como declarar investimentos

no exterior? Entenda aqui
Para declarar investimentos no exterior da forma cor-
reta, há alguns critérios a serem observados.
Um deles é o valor do patrimônio que você possui lá
fora.
Quando o patrimônio supera US$ 1 milhão, além de

declará-lo ao fisco, é necessário também informá-lo ao
Banco Central, por meio da declaração de Capitais
Brasileiros no Exterior (CBE).
Basicamente, essa declaração serve para estatísticas

do BC em relação a quanto capital brasileiro circula lá
fora, e onde está esse dinheiro.
Outro ponto que você precisa ter atenção é quanto à

legislação de cada país. Além de alíquotas e critérios
de incidência diferentes entre si, há países que pos-
suem acordos de não-bitributação ou de reciprocida-
de com o Brasil.
Quanto à não-bitributação, você consegue ter acesso

à lista completa no site da B3. Atualmente, são 34 pa-
íses que a compõem.
Em relação à reciprocidade, não existe uma lista, mas

sabe-se que EUA, Alemanha e Reino Unido possuem
tal acordo com o governo brasileiro.
Em linhas gerais, a reciprocidade possibilita a compen-

sação do tributo pago lá fora em algumas situações.
Carnê-Leão e GCAP
Em alguns casos, os investimentos estão em paraísos
fiscais, locais onde não há tributação de investimentos.
Nessa situação, devemos pagar o Imposto de Renda

por meio do Carnê-Leão, sistemática de pagamento
do tributo durante o ano.
Há, também, algumas situações nas quais o dinheiro

se encontra em paraísos fiscais.
Como não há tributação nesses locais, é preciso pagar

o IR sobre os rendimentos por meio do Carnê-Leão.
O ganho de capital na venda de um ativo lá fora tam-

bém é tributado. Nesse caso, o imposto sobre esse
lucro deve ser apurado pelo programa Ganhos de Ca-
pital (GCAP) da Receita Federal.
Alíquotas do Imposto de Renda

Quando o investidor recebe rendimentos do exterior,
estes são tributados pela tabela progressiva do IR.
Essa tabela serve tanto para os rendimentos mensais

quanto para o ajuste anual na declaração.
Tabelas do Imposto de Renda
(fonte: Receita Federal)
IR – rendimento mensal
Base de Cálculo Alíquota Dedução

Até R$ 1.903,38 Isento –
De R$ 1.903,39 a R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80
De R$ 2.826,65 a R$ 3.751,05 15,0% R$ 354,80
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36
IR – rendimento anual
Base de Cálculo Alíquota Dedução

Até R$ 22.847,76 Isento –
De R$ 22.847,77 a R$ 33.919,80 7,5% R$ 1.713,58
De R$ 33.919,81 a R$ 45.012,60 15,0% R$ 4.257,57
De R$ 45.012,61 a R$ 55.976,16 22,5% R$ 7.633,51
Acima de R$ 55.976,16 27,5% R$ 10.432,32
Já em relação ao ganho de capital, vale reforçar que

as alíquotas vão de 15% a 22,5%, na seguinte propor-
ção:
Ganho de Capital Alíquota

Até R$ 5 milhões 15%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 17,5%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 20%
Acima de R$ 30 milhões 22,5%
Como recolher o Imposto de
Renda desses investimentos
O processo é bastante semelhante ao procedimento
aqui do Brasil.
Você deverá pagar o DARF (Documento de Arrecada-

ção da Receita Federal) até o último dia útil do mês
subsequente ao que recebeu os rendimentos do exte-
rior.
É importante observar que, mesmo que o dinheiro ain-

da não tenha vindo para o Brasil, você deve pagar o
imposto. Isso significa que o IR é devido mesmo que o
câmbio dos recursos ainda não tenha sido fechado.
Os rendimentos recebidos devem ser registrados na

ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PF/Exte-
rior”.
Para que possa utilizar o Carnê-Leão mensalmente,

você deve baixar o programa da Receita Federal. As-
sim, poderá importar os dados de um programa para o
outro quando fizer o ajuste anual.
Passo a passo para declarar
investimentos no exterior no
ajuste anual do IR
A seguir, veja como declarar o patrimônio e a conta
corrente no exterior:
Patrimônio
Na ficha “Bens e Direitos”, procure o respectivo ativo.
Por exemplo, imóveis estão no grupo “01 – Bens Imó-
veis”; veículos estão no grupo “02 – Bens Móveis”, e
assim por diante.
Em cada opção, é preciso especificar o país onde está

localizado o ativo, no campo “Localização”. No caso de
um imóvel, por exemplo, é o custo de aquisição que
precisa ser informado. Esse custo só poderá ser alte-
rado mediante melhoria que o justifique.
No caso de aplicações financeiras, o valor a informar

será o do câmbio na data do investimento.
Outro ponto importante é que, até que haja novos res-

gates ou aplicações, o saldo não será modificado.
Em relação à tributação, você pagará IR quando fizer

o resgate, isto é, quando receber os recursos em reais
na conta.
Conta corrente no exterior
Na ficha “Bens e Direitos”, selecione o grupo “06 – De-
pósito à Vista e Numerário”.
Logo após, selecione o código “01 – Depósito em con-

ta corrente ou conta pagamento”.
No campo “Discriminação”, informe a quantidade e tipo

de moeda, instituição financeira e número da agência
e conta.
Para finalizar, é só informar o saldo em reais. Na hora

de fazer a conversão, você deve utilizar a cotação de
compra do dólar do Banco Central do último dia útil da
primeira quinzena do mês anterior.
É claro que é importante você saber como acontece a

tributação dos seus investimentos internacionais…
Mas a verdade é que, se você quer construir sua car-

teira de ativos internacionais de forma descomplicada,
sem perder horas estudando legislações de outros
países…
… basta contar com a assessoria da EQI Investimentos:
QUERO TRAÇAR MINHA ESTRATÉGIA DE

INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS
Capítulo 5
Planejamento
Sucessório:
Inteligência Fiscal
fora do Brasil
Você gostaria de fazer seu Planejamento Sucessório
com ativos no exterior?
Então é fundamental que você analise a carga tributá-

ria que incidirá no momento da partilha da herança.
Isso é fundamental, pois o investidor brasileiro pode

ser tributado tanto aqui como no país onde está a cus-
tódia dos ativos.
Além disso, é preciso que você considere que o peso

do imposto varia conforme o tipo de investimento e o
local.
Para não errar na estratégia, é preciso ter inteligên-

cia fiscal e conhecer muito bem as especificidades de
cada região.
Nas próximas linhas, entenda como é possível ter mais

segurança no planejamento e na transmissão de seus
bens aos seus herdeiros!
O que é Planejamento
Sucessório e qual sua
importância?
O Planejamento Sucessório é um instrumento que per-
mite a você optar pela alternativa mais adequada para
que seu desejo de sucessão seja atendido.
Por meio deste mecanismo, o patrimônio é distribuído

conforme a sua vontade, sem riscos ou conflitos para
os sucessores.
Algumas soluções podem tornar esse processo mais

rápido e menos custoso. Chegou a hora de falarmos
sobre elas:
Doação com reserva

de usufruto
Este modelo deve ser aplicado sempre visando preser-
var os direitos dos herdeiros estabelecidos no Código
Civil, sendo bastante positivo.
Por quê? Porque ele elimina a necessidade de abertura

de inventário em caso de falecimento do doador, caso
não existam outros bens a serem objetos de partilha.
Nesta situação, ocorre a partilha sem a transmissão

imediata do direito à posse do bem, o que somente se
concretizará no momento do falecimento do doador.
O que considerar?
A partilha por doação e instituição de usufruto é consi-

derada uma antecipação da sucessão e deve ser rea-
lizada com uma divisão de bens legal e com razoabili-
dade de valores, natureza e qualidade destes entre os
sucessores.
Holding
Uma holding é uma empresa que visa, através da cen-
tralização da administração de diversas empresas em
um único grupo, possibilitar a melhoria dos controles e
do planejamento dos negócios.
Como característica principal, a holding não tem como

atribuição a realização de operações e, sim, apenas o
gerenciamento das empresas que compõem determi-
nado grupo, definindo as políticas a serem adotadas
e a viabilização de recursos necessários ao funciona-
mento dos negócios.
Uma holding pode ser classificada de três formas dife-

rentes:
- Pura: o objeto social é a participação no capital de

outras empresas;
- Mista: possui além da participação no capital de ou-

tras empresas, algum tipo de atividade empresarial;
- Familiar: tem o objetivo de administrar o patrimônio
familiar e auxiliar na Sucessão Patrimonial.
O que considerar?
A criação de uma holding beneficia a redução tributária
quanto ao processo de inventário no que tange à par-
tilha de bens, pois o Imposto de Transmissão de Bens
Imóveis (ITBI) não incidirá sobre os bens que integram
o capital social da empresa, assim como de outras tri-
butações sobre renda e patrimônio.
Trust
Este modelo funciona pela transferência de proprie-
dade total ou parcial dos bens a um terceiro, visando
gerenciar e efetuar a administração dos negócios em
favor de um ou mais beneficiários.
A principal característica deste tipo de opção é que o

patrimônio da empresa fique preservado.
Para isso, possui instrumentos legais que impedem

que este sofra quaisquer danos por eventuais garan-
tias de pagamentos de dívidas assumidas pelo Trust.
Este instrumento apresenta a característica principal

de garantir a Sucessão Patrimonial mais segura e sem
riscos de dissolução da empresa.
O que considerar?
Para efeitos de Planejamento Sucessório, é importan-
te destacar que, em 2020, a Receita Federal publicou
a Solução de Consulta Cosit nº 41, com o entendimen-
to de que herdeiros devem pagar Imposto de Renda
(IRPF) sobre rendimentos de trust no exterior.
Estruturas exclusivas
O fundo de investimento exclusivo é direcionado a
quem possua recursos acima de R$ 10 milhões, e que
tenha interesse em realizar aplicações específicas, que
garantam uma Sucessão Patrimonial com rendimento
superior àqueles obtidos em outras aplicações.
Estes fundos pode ser de dois tipos:
- Aberto: aquele que permite investimentos e resgates

livres;
- Fechado: são os que possuem prazo de vencimento

e resgate pré-programados.
Dentre as vantagens de se constituir este tipo de fun-

do podem ser mencionadas:
- Planejamento Sucessório viabilizado pela possibili-

dade de realizar doação aos herdeiros utilizando o re-
curso de usufruto;
- Vantagens tributárias através da isenção de tributa-
ção para movimentações de compras e vendas reali-
zadas por estes fundos e ausência de come-cotas;
- Transmissão de Recursos: esses fundos podem ser

criados na modalidade de Previdência Privada, com o
dinheiro sendo pago ao beneficiário rapidamente.
O que considerar?
Visando evitar a necessidade de abertura de inventá-
rio para valores que sejam repassados aos herdeiros,
existe a alternativa de distribuição de recursos, ainda
em vida, através da distribuição das cotas do fundo.
Formas de tributação nos mais diversos países e os

impactos na herança
A essa altura do campeonato, você já se convenceu de

que internacionalizar os investimentos é uma tendên-
cia crescente — e permanente — entre os brasileiros.
Contudo, para investir no exterior é preciso atenção

não apenas à tributação dos ativos, como também às
questões que envolvem a sucessão dos bens.
Muitos investidores sabem que precisam ter uma car-

teira dolarizada, mas acabam fazendo isso sozinhos,
sem inteligência fiscal…
E no fim das contas, ficam expostos à maior incidên-
cia de imposto e maior risco na Sucessão Patrimonial,
deixando os herdeiros com uma missão ingrata a ser
resolvida.
Para evitar custos inesperados nestas situações, é es-

sencial que você considere que o país onde está a
custódia do bem é competente para tributar.
A carga tributária pode variar conforme o tipo de in-

vestimento e o local. Veja alguns exemplos:
Brasil
- Imposto sobre herança: 4 a 8%
- Imposto sobre doação: 4 a 8%
Estados Unidos
- Imposto sobre herança: 40%
- Imposto sobre doação: 40%
Tributação de investimentos
nos EUA: como funciona?
Como um dos destinos preferidos dos investidores,
conhecer a tributação de investimentos nos EUA aju-
da a maximizar os ganhos. Mas, não apenas isso.
Entender as diferentes modalidades de incidência de
impostos é fundamental para traçar a melhor estraté-
gia de Sucessão Patrimonial.
Veja algumas delas:
Tributação americana em
aplicações via fundo de
investimentos
Como o patrimônio desses fundos estrangeiros é de-
dicado à alocação fora do país, a alíquota do imposto
incidente é diferenciada.
Enquanto os fundos tradicionais são tributados em uma

faixa que compreende de 15% a 22,5% do lucro do in-
vestimento, os fundos de investimentos estrangeiros
têm alíquota fixa em 15% sobre os ganhos.
Outra diferença fica por conta da apuração e recolhi-

mento do imposto, que, nesse caso, é responsabilida-
de do investidor.
É necessário fazer todos os cálculos e realizar o paga-

mento até o último dia do mês posterior à apuração.
Já a parte sucessória desses fundos funciona de forma

idêntica aos fundos nacionais.
Tributação americana sobre
ganhos de capital
Outra forma de investir no exterior é fazendo aplica-
ções diretamente em ativos internacionais, como ações,
cotas de real states e debêntures.
Quando houver valorização desses ativos e o investi-

dor realizar lucro, o imposto incidirá sobre essa valori-
zação.
É o chamado ganho de capital, e o tributo deve ser cal-

culado e pago por quem realizou a aplicação.
Um ponto importante nesse caso fica por conta da isen-

ção no pagamento de impostos, caso o valor de venda
em um único mês fique abaixo de R$ 35 mil.
E se as vendas ultrapassarem este teto, a alíquota inci-

dente sobre o lucro será fixa em 15% dos ganhos.
Ponto de atenção deve ser dado caso o investimento

seja feito via BDR.
Nesse caso, não há nenhuma isenção, devendo ser

pago o imposto de 15% sobre o lucro qualquer que
seja o volume de vendas.
recebimento de proventos
Nessas situações, a tributação do investimento nos
EUA também é diferente da que ocorre aqui no Brasil,
pois o recolhimento do imposto ocorre na fonte.
A alíquota já é fixa em 30% do valor total recebido como

bonificação.
A sua única obrigação é declarar à Receita Federal que

recebeu os proventos e que houve desconto na fonte
de origem.

Investimentos Offshore
Se você possui um patrimônio relevante e se preocu-
pa com a longevidade do seu legado, ter uma offsho-
re pode ser um divisor de águas no seu planejamento
financeiro.
Offshore, traduzindo do inglês para o português, sig-

nifica “fora da costa”. Ou seja, são empresas hospeda-
das fora do território de origem de seu dono.
Companhias offshore costumam estar sediadas em pa-

íses com menores taxas e impostos — Ilhas Cayman,
Ilhas Virgens Britânicas, Bahamas, Luxemburgo e Pa-
namá são alguns exemplos…
Ao alocar parte dos seus investimentos em uma of-
fshore, você passa a ter acesso a uma série de vanta-
gens e benefícios, como proteção patrimonial, menor
incidência de impostos e facilidade no planejamento
sucessório.
Nesse tipo de movimentação, o investidor constitui

uma organização e é ela quem fica responsável por
realizar os investimentos. Dessa forma, o processo de
apuração de impostos se torna mais simplificado.
A razão disso é que não há necessidade de recolhi-

mento do imposto no ato da liquidação da operação,
apenas quando o proprietário da empresa resgata di-
videndos ou vende cotas do capital social.
Nessas situações, a alíquota incidente é de 27,5% do

lucro auferido.
Vale destacar que se trata de uma opção vantajosa em

casos nos quais o patrimônio do investidor é superior
a US$ 1,5 milhão, por conta dos custos contábeis e de
manutenção propriamente dito.

recebimento de herança
Como vimos anteriormente, enquanto no Brasil o tribu-
to de transmissão de heranças é compreendido entre
4% e 8% a depender do estado, nos Estados Unidos a
alíquota pode chegar a 40% do patrimônio herdado.
Contudo, existe isenção desta cobrança sobre o capi-

tal a ser sucedido para valores de até US$ 60 mil para
uma conta individual e de US$ 120 mil para os casos
de conta conjunta.
Outro ponto que merece atenção é a possível neces-

sidade de abertura de inventário.
Caso isso ocorra, os custos se elevarão mais ainda,

pois há necessidade de contratar uma assessoria jurí-
dica e fiscal.
Como ter a melhor estratégia

de Sucessão com ativos nos
exterior?
Para lidar com todas as variáveis que incidem sobre a
proteção de patrimônio, é necessário que você conte
com o auxílio de um profissional especializado, capaz
de fazer análises de maneira personalizada e de acor-
do com a realidade financeira de cada um.
Um assessor patrimonial é o profissional que traça es-

tratégias visando a proteção do seu patrimônio ou da
sua empresa.
Assim como um assessor de investimentos cuida da
carteira de investimentos, ativos e da rentabilidade…
… o assessor patrimonial busca nas áreas previdenci-

ária, securitária e jurídica o apoio para trabalhar com
questões que exigem diversas formas de complexida-
de, entre elas os fatores internacionais.
Como contratar uma Assessoria Patrimonial para pro-

teger ativos no exterior?
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Sinceramente, não é para menos...

Preferências políticas à parte, as primeiras movimenta-

É bem provável que a inflação, que tanto prejudica a

O que tende a enfraquecer ainda mais os empreende-

Desde as primeiras ações do novo Governo, o interes-

Dolarizar sua carteira é a melhor forma de proteger

Por isso, se você realmente quer ser um investidor

… então você tem uma única escolha:

Globalizar seu portfólio.

Aperte os cintos e boa leitura!

Se tivéssemos que responder a essa pergunta da for-

Internacionalizar investimentos é uma das melhores

No entanto, uma parcela ainda muito pequena dos in-

De acordo com a B3, apenas 1,4 milhão de pessoas fí-

Afinal, somente há poucos anos algumas instituições

Muitas pessoas já entenderam que uma carteira de in-

Ainda assim, poucas estão buscando o mercado inter-

De acordo com uma estimativa da EQI Internacional,

O dado revela que apenas uma parcela minúscula, re-

Há inúmeros bons motivos para que este dado seja

O primeiro deles é a busca por uma menor volatilida-

É exatamente isso que nos mostra Harry Markowitz, um

Quanto maior a diversificação de sua carteira, menor

(Fonte: Teoria Moderna do Portfólio, de Harry Markowitz)

O segundo ponto é a possibilidade de investir em mo-

(Fonte: Google Finance)

E se você acredita que a comparação não é justa, uma

Nossa moeda também perde para o euro:

(Fonte: Google Finance)

Vamos detalhar o assunto nas próximas páginas, mas

Olhar para além do Brasil é mais do que importante. É

Olhando somente por este prisma, é possível compre-

Mas, como responder à dúvida sobre o momento cer-

O principal ponto é você compreender que não existe

Muitas pessoas se confundem com o market timing,

Investir no exterior é uma necessidade para investido-

Inclusive, é recomendável que você tenha de 20% a

Além disso, se você parar por um instante e fizer o

A maior parte daquilo que você compra é dolarizada.

Celular, notebooks, automóveis, roupas, produtos de

Todos os grandes fabricantes desses produtos têm ca-

Então, especialmente por isso, não faz sentido que seus

Internacionalizar a carteira também é para você!

Diferentemente do que você ainda pode acreditar, com

Porém, muitos ainda pensam que é necessário ter um

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