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RENDA VARIÁVEL CPA-20

Renda Variável

Fala, cabeção! Vem comigo! Vamos falar dos investimentos de Renda Variável!

Conceito
Ao contrário da Renda Fixa, são investimentos com rendimentos variáveis.
Muitas pessoas gostam de definir a renda variável dizendo que é o tipo de investimento em que
é possível perder parte do valor de investimento (principal), mas eu não gosto dessa definição
porque na Renda Fixa também existe essa possibilidade, embora seja muito menor.
Ainda falando em possibilidades, na Renda Variável também é mais provável que você tenha um
retorno de ganho maior do que o retorno médio de mercado da Renda Fixa.
O principal tipo de investimento em Renda Variável são as ações, mas também existem outros
como: as DR (depositary receipt), derivativos (mercado a termo, mercado de opções, mercado de
futuro) etc.

Renda Fixa
Rentabilidade
Prazo
(pré fixada ou pós fixada)

Aprofundando: Rentabilidade
Pré Fixada: Você sabe exatamente quanto vai ganhar no momento da aplicação.
Exemplo: 6% a.a.; 0,4% a.m.; 2% a.s.
Pós Fixada: Está atrelada a algum indexador e você só vai saber posteriormente o quanto vai ganhar.
Exemplo: 95% da taxa DI; IPCA + 3%.

Renda Variável
Sociedade
Quando falamos em Renda Variável (ações) você passa a ser sócio, então não se fala mais em
prazo e rentabilidade e sim em sociedade. Você está dentro de uma empresa, a dinâmica é a de
empreender.
Por isso, ao investir em ações não existe Risco de Crédito, que aquele risco de não receber de volta
o seu investimento (com ou sem rendimentos). Existe sim a possibilidade de a empresa ter um
desempenho financeiro ruim gerando prejuízo a todos os sócios, ou seja, o investidor está sujeito
ao risco de mercado.

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AULA EM PDF EXCLUSIVA PARA ALUNOS

Aprofundando: Capital da Empresa


CAPITAL = RECURSO PRÓPRIO + RECURSO VARIÁVEL
Recurso Próprio: Dinheiro dos sócios + Dinheiro de outros acionistas (ações)  investimentos de
Renda Variável
Recurso de terceiros: A empresa capta empréstimos junto ao mercado (ex. debêntures, nota
promissória, CDB)  investimentos de Renda Fixa (Taxa livre de Risco – Selic)
Dessa forma, a Renda Variável sempre vai oferecer maior risco para o investidor.
Quando se fala em risco, a gente logo pensa no risco de mercado, que advém da oscilação do
mercado. De fato, a renda variável oferece mesmo um maior risco de mercado porque, embora
a renda fixa ainda ofereça riscos (por exemplo, com a possível variação de um indexador), não se
comparam aos riscos que existem na Renda Variável.
No entanto, é importante não esquecer que, o que faz com que esse mercado ofereça maior
volatilidade é o fato de que o investidor, ao procurar esse mercado, já exija por si só um maior
retorno financeiro.
Isso acontece porque, em termos de Direito de Crédito caso a empresa venha a quebrar, o
investidor da Renda Fixa tem uma prioridade maior de recebimento: no CDB (cobertura do FGV),
na debênture (garantia real sobre o bem), na nota promissória (dá a qualidade de credor para o
proprietário).
Enquanto isso, o investidor de Renda Variável não tem prioridade para receber porque não são
credores, pelo contrário: possuem o capital da empresa.
Portanto, o investidor de Renda Variável precisa ter o perfil e estar preparado para as oscilações do
mercado, já que se trata de um investimento de médio a longo prazo.
O mercado de Renda Variável é fiscalizado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, que
estabelece a segurança do mercado através de vários mecanismos de controle para S.A’s abertas.
Espero que você tenha entendido o conceito e as diferenças em relação à Renda Fixa. Vamos
mergulhar nos assuntos relacionados à Renda Variável! Beijo! Foi lindo! Até a próxima aula,
cabeção!
Prof. Edgar Abreu.

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