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CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

DOLORES COLHADO VILLA VERDE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MARIALVA
2020
2

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

DOLORES COLHADO VILLA VERDE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O presente Projeto Político Pedagógico tem como objetivo nortear todo o


trabalho a ser realizado neste Centro Municipal de Educação Infantil, de acordo com
as legislações, diretrizes e Secretaria Municipal de Educação de Marialva.
Esta proposta deve atender as exigências da legislação que o fundamenta: a
LDBEN nº 9.394/96 (art. 12); as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Básica, a Del. nº 02/2018 -CP/CEE/PR; Del. nº 03/2018 -CP/CEE/PR; Parecer
Normativo nº 01/2019 -CP/CEE/PR; Instrução nº 05/2019-DEDUC/DPGE/SEED.
“É preciso entender o Projeto Político Pedagógico da escola como um ponto
de partida para se chegar num horizonte de possibilidades na caminhada, do
cotidiano, para que possamos ter uma direção e respostas às indagações tais como:
Que educação queremos? E que tipo de cidadão desejamos ter? Para que projeto
de sociedade? A direção do aprender se fará ao se entender e propor uma
organização que se funda no entendimento compartilhado dos professores, dos
alunos, e de todos que fazem parte e se interessam pela educação.”

MARIALVA
2020
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Coordenação e Elaboração do Projeto

Coordenação do projeto

Diretora: Francielli Sanches Leite de Oliveira


Coordenadora Pedagógica: Sirlei Aparecida Reggioli
Solange Vicente de Souza

Secretária: Eliana Izabel Dada Garcia Gea

GRUPOS DE ESTUDOS E REFLEXÕES


Diretora
Coordenadora Pedagógica
Secretária Escolar
Professores

REDAÇÃO FINAL
Diretora: Francielli Sanches Leite de Oliveira
Coordenadoras Pedagógicas: Sirlei Aparecida Reggioli
Solange Vicente de Souza

DIGITAÇÃO: Francielli Sanches Leite de Oliveira

.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................ 7


1.8 ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO .................................................. 9
1.9 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL ........................................................................... 10
1.10 AMBIENTES PEDAGÓGICOS .......................................................................... 12
1.11 INSTÂNCIAS COLEGIADAS ............................................................................ 15
1.11.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (A.P.M.F.) ............ 15
1.11.2 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................. 15
1.11.3 CONSELHO DE CLASSE .............................................................................. 16

2 ELEMENTOS SITUACIONAIS ............................................................................... 16

3. ELEMENTOS CONCEITUAIS ............................................................................... 29

3.1. FILOSOFIA E OBJETIVO DA UNIDADE ESCOLAR ......................................... 29


3.1.2 SOCIEDADE .................................................................................................... 31
3.1.3 CIDADANIA ...................................................................................................... 32
3.1.4 HOMEM............................................................................................................ 32
3.2 CRIANÇA ............................................................................................................ 33
3.2.1 INFANCIA........................................................................................................ 37
3.2.2 DESENVOLVIMENTO HUMANO ..................................................................... 38
3.2.3 ADOLESCENCIA ............................................................................................. 38
3.3 TRABALHO ......................................................................................................... 39
3.3.1 CIÊNCIA ........................................................................................................... 39
3.3.2 TECNOLOGIA E CULTURA ............................................................................. 41
3.4 EDUCAÇÃO ....................................................................................................... 42
3.4.1 ESCOLA ........................................................................................................... 43
3.4.2 ENSINO E APRENDIZAGEM........................................................................... 44
3.4.3 CONHECIMENTO ............................................................................................ 45
3.5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO .................................................................. 46
3.6 REFERENCIAL CURRICULAR ........................................................................... 47
3.6.1 EDUCAÇÃO COMO DIREITO INALIENÁVEL DE TODOS OS CIDADÃOS .... 48
3.6.2 PRÁTICA FUNDAMENTADA NA REALIDADE DOS SUJEITOS DA ESCOLA50
3.6.3 IGUALDADE E EQUIDADE .............................................................................. 51
3.6.4 COMPROMISSO COM A FORMAÇÃO INTEGRAL ........................................ 53
3.6.5 VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE ................................................................. 54
3.6.6 EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................................. 56
3.6.7 TRANSIÇÃO ENTRE AS ETAPAS E FASES DA EDUCAÇÃO BÁSICA ......... 58
3.6.8 A RESSIGNIFICAÇÃO DOS TEMPOS E DOS ESPAÇOS DA ESCOLA ........ 61
3.6.9 A AVALIAÇÃO COM FUNDAMENTO EM UMA PERSPECTIVA FORMATIVA
.................................................................................................................................. 63
3.7 CURRÍCULO ....................................................................................................... 64
3.8 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................... 65
3.8.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ..................................................................... 65
3.8.2 AVALIAÇÕES EXTERNAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO ........... 67
3.8.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 67
3.9 FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR ................................................. 68
5

4 ELEMENTOS OPERACIONAIS ............................................................................ 72


4.1 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 72
4.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ...................................................... 88
4.2.1 ORGANIZADOR CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL .......................... 88
4.2.2 BEBÊS (ZERO A 1 ANO) ................................................................................. 90
4.2.3 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO) ......................................................... 103
4.2.4 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (2 ANOS) ....................................................... 117
4.2.5 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (3 ANOS) ....................................................... 134
4.2.6 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (4 ANOS) ....................................................... 156
4.2.7 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (5 ANOS) ....................................................... 182
4.2.8 INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS ................................................................. 210
4.2.8. AVALIAÇÃO .................................................................................................. 211
4.2.9. TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
................................................................................................................................ 214

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 215

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 216

ANEXO 01 ............................................................................................................... 219


CALENDÁRIO ESCOLAR ....................................................................................... 219
ANEXO 02 ............................................................................................................... 221
BRIGADA ESCOLAR (EM ANDAMENTO).............................................................. 221
ANEXO 03 ............................................................................................................... 224
PROJETO DE MÚSICA .......................................................................................... 224
ANEXO 04 ............................................................................................................... 227
PROJETO MEIO AMBIENTE .................................................................................. 227
ANEXO 05 ............................................................................................................... 230
PROJETO FESTA JUNINA ..................................................................................... 230
ANEXO 06 ............................................................................................................... 232
PROJETO SEMANA DA CRIANÇA ........................................................................ 232
ANEXO 07 ............................................................................................................... 235
PROJETO DESFILE ANIVERSÁRIO DA CIDADE .................................................. 235
ANEXO 08 ............................................................................................................... 237
PROJETO DE PSICOMOTRICIDADE .................................................................... 237
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INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um dos documentos existentes no


Centro, fruto de reflexão e investigação de uma dada realidade escolar. O presente
projeto tem como objetivo orientar todo o trabalho escolar realizado e cumprir suas
finalidades com qualidade, de forma a promover o pleno desenvolvimento do
educando (VEIGA, 1998).
Este documento foi elaborado com a colaboração e participação dos
professores, funcionários e comunidade escolar, através de encontros, reuniões e
questionários. Pois entendemos que o Projeto Político Pedagógico deve ser
construído e pensado desde a concepção até a execução por todos os membros
que estão envolvidos no processo escolar.
No que diz respeito à concepção tem que ser um projeto participativo de
decisões, desvelados de conflitos e contradições, além também de dar autonomia ao
Centro. Já no que tange a execução precisa nascer da própria realidade, ser
exequível e prever as condições reais de desenvolvimento, algo construído
continuamente e paulatino.
De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
nº 9.394/96, no seu artigo 12, inciso I, os estabelecimentos de ensino tem a
incumbência de elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico respeitadas as
normas comuns e as do seu sistema de ensino.
Ao elaborar ou re(elaborar) o PPP a equipe educacional, ressignifica as
experiências, refletem sobre sua prática, resgatam, reafirmam e atualizam valores,
explicitam sonhos e utopias, demonstram saberes, dão sentido aos projetos
individuais e coletivos, reafirmam a identidade, estabelecem novas relações de
convivência e indica um horizonte de novos caminhos, possibilidades e planos de
ação. Este documento visa à promoção da transformação necessária e desejada
pelo coletivo escolar.
O presente Projeto Político Pedagógico aborda dados de identificação da
instituição, organização da entidade, histórico do estabelecimento, recursos físicos,
materiais e humanos, modalidade de atendimento e caracterização da comunidade
escolar do Centro. Além também de apresentar os princípios norteadores,
finalidades e objetivos da Educação Infantil. Enfim, essa tentativa de organização do
trabalho escolar, envolvendo a comunidade escolar como um todo, oportunizou a
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definição de uma identidade própria para o CMEI Dolores Colhado Villa Verde,
estabelecendo assim uma unidade de propósitos e a criação de referências que
orientarão sistematicamente a ação educativa.

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1 Instituição de ensino: Centro Municipal de Educação Infantil Dolores Colhado


Villa Verde
Código: 674
Endereço: Rua Manoel Nunes Marques, 733
Bairro: Vila Antônio
1.2 Município: Marialva – Estado Paraná
Código: 1490
Telefone: (44) 3232-3904
E-mail:cemeidolores2012@hotmail.com
1.3 Dependência Administrativa: Pública
Código: 03
1.4 Ato de Autorização da Instituição de ensino
Resolução nº 191/2012 de 16/01/2012
1.5 Núcleo Regional de Educação (NRE): Maringá
Código: 19
1.5.1 Ato de Reconhecimento da instituição de ensino
Resolução nº _______ de ___/___/____
1.6 Ato de credenciamento da instituição de ensino
Resolução nº 191/2012 de 16/01/2012
1.6.1 Parecer do NRE de aprovação do regimento escolar
Resolução nº 3011/2011 de 10/11/2011
1.7 Entidade mantenedora: Prefeitura Municipal de Marialva
1.7.1 Localização: Urbana
1.7.2 Histórico da Instituição de ensino
O CMEI Dolores Colhado Villa Verde, sito à Rua Manoel Nunes Marques,
733, Vila Antônio, no Município de Marialva, Estado do Paraná, foi fundada em
10/08/1990. Funcionava como uma organização filantrópica, mantida pela
Assistência Social.
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Que se dedicava à tarefas de promoção social, educação, comunicação e


investigação/experimentação, sem fins de lucro, e cujo objetivo final era a melhoria
da qualidade de vida dos setores mais oprimidos cumprindo papel relevante para a
sociedade.
A Instituição recebeu esse nome em homenagem à Senhora Dolores Colhado
Villa Verde, Pioneira do Município de Marialva, casada com João Gomes Redondo,
que chegou no Município no ano de 1.947, teve cinco filhos, e seu primogênito, José
Gomes Colhado, foi Prefeito no ano de 1977 a 1983, deste município.
A partir de meados de dezembro de 2007, passou a ter como entidade
mantenedora a Prefeitura Municipal, inscrita no CNPJ Sob o número
76282680/0001-45, através da Resolução nº 5261/2007 de 18/12/2007, pelo prefeito
Humberto Amaro Feltrin, destinando-se ao atendimento de crianças na faixa etária
de 4 meses a 5 anos.
Na data de 11/05/2011, pela lei nº1. 522/11, pelo Senhor Prefeito Edgar
Silvestre, a denominação passa a ser Centro Municipal de Educação Infantil Dolores
Colhado Villa Verde que destina-se a proporcionar atividades dirigidas, que atendam
ao desenvolvimento físico, social, mental, espiritual e afetivo, principalmente da
escolarização inicial, para crianças de 4 meses à 5 anos de idade, passando a ser
mais uma instituição integrante da Secretaria Municipal de Educação de Marialva,
tendo como primeira gestora Solange Vicente de Souza no ano de 2.011 até 2013.
No ano seguinte assume a direção a professora Francielli Sanches Leite de Oliveira,
estando até a presente data.
A comunidade escolar do estabelecimento é composta por crianças de nível
sócio - econômico proveniente da classe baixa, residentes nos bairros: Vila Antônio,
Messias, Giácomo Colombari, Valentin Gazin, Jardim Paraíso, João Olímpio da
Rocha, Residencial Zambaldi e Residencial Luzia e outros.
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1.8 ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1.8.1 Níveis, Modalidades de Ensino e Atividades/Programas

ETAPA TURNO ANO/SÉRIE TURMAS MATRÍCULAS


INTEGRAL INFANTIL I 2 27
INTEGRAL INFANTIL II 3 46
INTEGRAL INFANTIL III 1 20
EDUCAÇÃO INFATIL
TARDE INFANTIL III 1 16
(CRECHE/PRÉ-ESCOLA)
MANHÃ INFANTIL IV 1 12
INTEGRAL INFAMTIL IV 2 40

INTEGRAL INFANTIL V 3 53

A Escola oferta:
( x ) Educação Infantil (Creche -Pré-escola)
( ) Ensino Fundamental (anos iniciais 1º ao 5º ano)
( ) Ensino Fundamental ( anos finais 6º ao 9º ano)
( ) Ensino Médio/ Educação Profissional
( ) Educação em Tempo Integral em Turno Único ou Ampliação de Jornada Escolar
( ) Educação Especial ( ) Sala de Recursos
( )Educação do Campo ( ) Educação Indígena ( )Escola Quilombola
( ) Ensino Bilíngue
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1.9 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

Nome Função Habilitação Turno Vínculo Funcional


Francielli Sanches Leite de Oliveira Diretora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Aline Cristina de Souza de Oliveira Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Daiane Pitta Bigoni Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Dalva Brandão Gonçalves Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Edilene Aparecida Rodrigues Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Eliana Izabel Dada Garcia Gea Secretária Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Fátima Rubira Guimarães Serv. Gerais Ens. Médio Manhã/tarde Estatutário
Francieli Regina Curiel Cozinheira Fund. Completo Manhã/tarde Estatutário
Graciane Santos Tofanello Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Graziele Saboto Cedemachi Aux. Docente Magistério Manhã/tarde Estatutário
Grazielli Rosa Ludovico Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Isabel dos Santos Cozinheira Fund. Completo Manhã/tarde Estatutário
Ivonete Rodrigues Larini Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Josiane Angelotti Cugnotti Professora Pedagogia Manhã Estatutário
Jussiléia Gaspar Teixeira Aux. Docente Magistério Manhã/tarde Estatutário
Leandro Quirino dos Anjos Professor Magistério Manhã/tarde Estatutário
Luciana Ferreira Maciel Tobar Serv. Gerais Ens. Médio Manhã/tarde Estatutário
Luzia Aparecida Diekmann Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Marcela Garcia da Silva Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Márcia Aparecida Bondezan Luna Serviços Gerais Fund. Completo Manhã/tarde Estatutário
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Maria Aparecida Bento Cozinheira Fund. Incompleto Manhã/tarde Estatutário


Maria Carolina Aldrovandi Aldrigue Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Maria Cecília Hernandes Soares Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Marilene Silva Lessa Aux. Docente Magistério Manhã/tarde Estatutário
Maryane Gluck Torres Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Niviany de Souza Pinha Professora Pedagogia Manhã Estatutário
Odete de Souza Ferracin Professora Pedagogia Tarde Estatutário
Paula Barbieri Tieppo Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Raiza Paladini Borges Aux. Docente Magistério Manhã/tarde Estatutário
Risalva do Nascimento Silva Serv. Gerais Ens. Médio Manhã/tarde Estatutário
Rogério Estefano Bledon Professor Educação Física Tarde Estatutário
Romeu Trizotti Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Roseli da Silva Nunes Professora Pedagogia Manhã Estatutário
Rosemary Sanga Puluca Serviços Gerais Fund.Completo Manhã/tarde Estatutário
Rosiane Flauzin Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Rosilei Rigobello Ferrarezi Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Sirlei Aparecida Regiolli Coord. pedagógica Pedagogia Tarde Estatutário
Solange Vicente de Souza Coord. pedagógica Pedagogia Manhã Estatutário
Solange Flauzin Teixeira Professora Pedagogia Manhã Estatutário
Sonia Maria de Oliveira Bernardino Serviços Gerais Fund. Incompleto Manhã/tarde Estatutário
Sônia Maria de Souza Aux. Docente Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Taluana Paula Bernardinelli Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Tereza Maria Larentis Oliveira Serviços Gerais Fund. Incompleto Manhã/tarde Estatutário
Viviane Ferreira Formaggi Professora Pedagogia Manhã/tarde Estatutário
Karine Aparecida Moreira Lima Estagiária Pedagogia Tarde Contrato
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1.10 AMBIENTES PEDAGÓGICOS

Local Quantidade Local Quantidade


Sala de aula 12 Lactário 1
Hall de entrada 1 Cozinha 3
Secretaria 1 Refeitório 1
Banheiro de Funcionários 2 Solário 2
Banheiro de alunos 4 Sala de Professores 1
Sala de Vídeo 1 Almoxarifado 1
Lavanderia 1 Parque Infantil 2
Pátio Coberto 1 Corredor Central 1
Corredor Lateral 1
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O Centro Municipal de Educação Infantil Dolores Colhado Villa tem um terreno


em uma área total de 1.392m2 o total de área construída é de 928,70 m².
Hall de entrada: 02 tapetes emborrachados, 02 bancos de madeira, 01 vaso de
flor. um aparador
Corredor Central: 01 tapete emborrachado, 03 extintores,02 caixas de som,02
bancos de madeira,01 aparador,01 vaso grande,01 painel,01 interfone
Sala dos Professores: 02 mesas com 8 lugares,01 prateleira MDF, 01
Mapoteca MDF,02 escrivaninhas, 02 computadores,01 micro-ondas,01 geladeira
pequena,01 TV, 2 armários de aço(escaninho), 01 ventilador,02 cortinas,01 extintor 01
lixeira, 8 cadeiras
Secretaria: 04 escrivaninhas, 03 cadeiras giratórias02 armários em MDF, 02
computadores, 02 impressoras, 02 aparelhos telefônicos, 01 mesa de som, 01 caixa de
som,04 microfones
Sala de vídeo: 01 tapete emborrachado, 01 TV, 01 DVD, 06 nichos, 01
ventilador, 4 armários de aço, 01 cortina
Corredor Lateral: 02 extintores, 01 floreira
Cozinha da sala 8: 01 pia em granito com balcão. 01 fogão 4 bocas,01 micro -
ondas ,01 geladeira pequena,01 filtro de barro
Cozinha 1: 01 pia em granito com balcão. 01 fogão de 4 bocas,01 micro - ondas
,01 geladeira ,03 filtros de barro,01 armário em MDF,01 ventilador, 01 bancada em
granito,01 mesa,01 despensa com 05 prateleiras
Cozinha 2: 02 pias com balcão em MDF,01 fogão de 4 bocas,01 fogão Industrial
de 4 bocas ,01 geladeira ,01 ventilador,01 mesa,01 Interfone,01 câmara fria,02
freezers, 01 balança, 01 batedeira, 01 liquidificador,05 prateleiras em granito.
Refeitório da sala 8: 01 mesa de alimentação, 01 escrivaninha, 01 armário de
aço, 01 cadeira
Refeitório 1: 08 mesas de alimentação, 16 bancos,02 ventiladores,02
extintores,05 cortinas,01 lixeira.
Parque: 02 torres
Lavanderia: 01 tanque de 02 bocas,01 máquina tanquinho, 01 máquina de lavar
15 kg, 01 extintor
Pátio Coberto: 01 casinha de bonecas, 08 bancos grandes de madeira, 01
lixeira com três divisórias para lixo reciclável, 01 parque com duas torres, 01 roda roda,
06 balanços, 02 extintores, 03 floreiras.
14

Sala 1: 02 berços,18 colchonetes, 02 bebes conforto, 01 mesa de 06 lugares


para alimentação, 02 prateleiras, 01 armário MDF, 01 ventilador, 01 extintor, 01tv, 01
DVD, 02 espelhos, 01 tapete emborrachado.
Sala 2: 01 rádio, 18 colchonetes, 02 armários MDF, 01prateleira de aço, 03
mesas,12 cadeiras, 01 espelho, 01 ventilador, 01 interfone, 01 TV, 01 DVD, 01 tapete
emborrachado, 01 ventilador, 02 cortinas.
Sala 3: 19 colchonetes, 01 armário MDF,01prateleira de aço, 03 mesas,12
cadeiras, 01 espelho, 01 ventilador, 01 interfone, 01 TV, 01 DVD, 01 tapete
emborrachado, 01 ventilador, 03 cortinas, 02 nichos, 03 mesas,19 cadeiras, 01
interfone, 01 espelho
Sala 4: 20 colchonetes, 01 armário MDF, 02 armários de aço, 20 mesas infantis,
20 cadeiras infantis, 01 espelho, 02 ventiladores, 01 cortina, 01rádio, 01escrivaninha,
02 cadeiras, 01 quadro negro,01 rádio.
Sala 5: 20 colchonetes, 01 armário MDF, 01 armário de aço, 01 TV, 01 DVD, 02
mesas, 15 cadeiras , 01 ventilador, 01 cortina, 15 cadeiras, 01 quadro negro.
Sala 6: 19 colchonetes, 01 armário MDF, 01 armário de aço, 01 espelho, 02
cortinas,19 mesas infantis, 19 cadeiras infantis, 01 espelho, 01ventilador, 01rádio, 01,
escrivaninha, 02 cadeiras, 01 quadro branco.
Sala 7: 01 quadro,19 colchonetes, 01 armário MDF, 01 armário de aço, 01
espelho, 02 cortinas,19 mesas infantis, 19 cadeiras infantis, 01ventilador, 01rádio,
01escrivaninha, 02 cadeiras, 01 quadro branco.
Sala 8: 01 bancada com armário de aço, 05 colchonetes, 01 armário MDF, 01
armário de aço, 01 espelho, 01 berço,03 mesas infantis, 12 cadeiras infantis, 01 TV, 01
DVD, 01 ventilador, 01 rádio, 01 tapete emborrachado.
Sala 9: 02 armários de aço, 20 colchonetes, 02 armários de aço, 03 cortinas, 02
cadeiras, 01ventilador, 01 rádio, 01escrivaninha, 01 quadro branco, 03 cortinas ,1 porta
colchonete, 20 cadeiras, 20 mesas.
Sala 10: 02 armários de aço, 01 porta colchonetes, 20 colchonetes, 02 armários
de aço, 03 cortinas, 02 cadeiras, 01 ventilador, 01 rádio, 01escrivaninha, 01 quadro,01
cortina, 20cadeiras, 20 mesas.
Sala 11: 01 armário em MD, 18 colchonetes, 01 cadeira, 01 ventilador, 01
escrivaninha, 01 quadro, 01 espelho, 19 cadeiras infantis, 19 mesas infantis.
Sala 12: 01 Armário em aço, 01 armário MDF, 01 cortina, 01 quadro, 01
ventilador, 01 escrivaninha, 01 cadeira, 17 cadeiras infantis, 17 mesas infantis.
15

Banheiro 1: 02 armários de aço, 03 vasos sanitários infantis, 03 pias, 02


lavatórios, 02 trocadores.
Banheiro 2: 01 armário de aço, 02 vasos sanitários infantis, 01 lavatório de
mãos, 01 trocador, 03 chuveiros.01 lixeira.
Banheiro 3: 02 armário de aço, 02 vasos sanitários infantis, 01 lavatório de
mãos, 01 trocador, 03 chuveiros.01 lixeira, 01 extintor.
Banheiro funcionários: 01 vaso sanitário, 01 pia.

1.11 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As instâncias colegiadas são órgãos que contribuem para o melhor


funcionamento do CMEI Dolores Colhado Villa Verde, sendo os seguintes:

1.11.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (A.P.M.F.)

A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do


Estabelecimento de Ensino, não têm caráter político-partidário, religioso, racial e nem
fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo
constituído por prazo determinado de dois anos.
Os representantes dessa associação, juntamente com Direção, Professores e
Funcionários discute questões como: gasto dos recursos financeiros, conservação do
prédio e mobiliário escolar, manutenção, matrícula, promoções para arrecadação de
recursos materiais e financeiros, Regimento Escolar e a elaboração do Projeto Político
Pedagógico. Essas questões abordadas bimestralmente.

1.11.2 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade


Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar
em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria Municipal de
Educação, observando a Constituição, a LDB/1996, o Estatuto da Criança e
Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o
cumprimento da função social e específica do Centro
16

1.11.3 CONSELHO DE CLASSE

Conselho de Classe: os conselhos acontecerão bimestralmente envolvendo


professore, equipe pedagógica e representante de pais. O objetivo é a discussão da
situação de rendimento e aprendizagem escolar dos alunos e de direcionamentos a
serem tomados para superar suas dificuldades através de modificações de estratégias
utilizadas pelo professor. Caso necessário, além da recuperação paralela o aluno
também poderá ser encaminhado para a sala de apoio no contra turno. Esse conselho
oportunizará um trabalho em equipe que desencadeará em atitudes pensadas por
todos nós, com intenção de encontrar as melhores formas de resolver os problemas
educacionais que estarão em discussão.

2 ELEMENTOS SITUACIONAIS

A comunidade escolar do CMEI Dolores Colhado Villa Verde é composta por


corpo docente (professores, educadores, auxiliares de docência e estagiárias),
funcionários do administrativo e serviços gerais, pais e alunos.
Com relação aos profissionais que atuam neste Centro, todos são
comprometidos, pois trabalhar com a Educação Infantil exige que os mesmo tenham
vocação e uma competência polivalente. Ter vocação e ser polivalente significa que
estes desenvolvem o trabalho com muita responsabilidade, amor e carinho para com
as crianças. Buscando refletir constantemente sobre a prática desenvolvida, debatendo
com seus pares, dialogando com as famílias, por meio de conversas, reuniões e
questionários, buscando informações necessárias para que o trabalho se desenvolva
da melhor forma possível.
Atualmente, o Centro conta com uma equipe docente composta por direção,
coordenação, professores, auxiliares de docentes e educadores infantis, devidamente
habilitados; e uma equipe de funcionários administrativa e serviços gerais, em
obediência às disposições legais atinentes e normas aplicáveis dos órgãos
competentes. Estes são admitidos pela entidade mantenedora, mediante nomeação
por Concurso Público. Além desses profissionais também contamos com uma equipe
de apoio constituída por estagiárias, que procuram aproveitar as oportunidades para
aprender e ajudar no trabalho realizado em sala de aula.
Para conhecermos melhor a comunidade atendida pela instituição foi elaborado
um questionário para que os pais respondessem. Depois de coletada as informações
17

essas foram utilizadas como fonte de conhecimento, articulação e integração entre a


comunidade atendida e o Centro.
No questionário constava o estado civil, situação de moradia, escolaridade,
renda familiar, meios de comunicação mais utilizados, atividades de lazer realizadas
pela família e avaliação da instituição pelos pais ou responsáveis. Depois de
respondido os questionários, fizemos algumas constatações a respeito da comunidade
atendida.
Com relação à família percebemos que esta tem uma composição bem
diversificada, porém a maioria ainda é constituída por pai e mãe que vivem juntos,
possuindo moradia própria, com renda financeira e nível de escolaridade baixo. Os
meios de comunicação que mais tem acesso são: rádio, televisão e telefone/celular.
Quanto às atividades de lazer notamos que grande parte realiza passeios, assistem TV
e brincam com os filhos, porém muitos pais relataram que por falta de tempo quase não
dão à atenção necessária que estes precisam. Já no que diz respeito à avaliação da
instituição os pais estão satisfeitos com o atendimento realizado no Centro.
Diante das observações obtidas percebemos que nossos alunos de forma em
geral têm uma estrutura familiar organizada, porém devido à situação financeira pai e
mãe necessitam trabalhar, não tendo muito tempo para ficar com os filhos, o que acaba
gerando uma responsabilidade do educar e cuidar aos profissionais deste
estabelecimento de ensino.
Acreditamos que para superar essa visão de responsabilidade delegada ao
Centro, necessitamos aproximarmos mais das famílias, buscando criar uma relação
integrada, onde o objetivo maior seja o pleno desenvolvimento da criança.
Os alunos deste Cmei são em sua maior parte oriundos principalmente dos
bairros: Vila Antonio, Vila Messias, Residencial Zambaldi, João Olímpio da Rocha,
Jardim Paraíso, Jardim Inter Clube, Conjunto Valentin Gazin
O Cmei Dolores Colhado Villa Verde, atende crianças de quatro meses a cinco
anos e onze meses e vinte e nove dias, com um total 214 alunos.
Turma Nº de turmas Faixa Etária Período Nº de crianças Nº de Profissionais
Infantil 1 2 0 a 2 anos Integral 27 6
Infantil 2 3 2 a 3 anos Integral 46 6
Infantil 3 1 2 a 3 anos Integral 20 2
Infantil 3 1 3 a 4 anos Tarde 16 2
Infantil 4 1 3 a 4 anos Manhã 12 1
Infantil 4 2 4 a 5 anos Integral 40 4
Infantil 5 3 5 a 6 anos Integral 53 3
18

Participação do (latim participationis) significa “fazer parte de”, “fazer saber,


informar, anunciar”. É fazer parte de uma ação coletiva que se destina a todos. A
participação de todos em um conjunto para aprender a colaborar com outras pessoas
se aperfeiçoando na convivência com os demais.
A participação portanto, não é um processo de caráter técnico, é um caráter de
compromisso social em valores humanos que são públicos, solidários e não podem e
nem devem ter interesses individuais, mas sim destinado a todos.
Uma gestão da educação que perpasse democraticamente todos os espaços
escolares, criando uma educação simultânea, disciplinada e amorosa, onde deve haver
participação de todos os envolvidos: professores; aluno; funcionários; pais e todos
aqueles que são responsáveis por uma “AÇÃO” desenvolvendo desta forma os
profissionais que trabalham e precisam dedicar sua vida de educador em atividades
educacionais organizada em torno de princípios pedagógicos sociais e democráticos.
Uma gestão escolar democrática reconhece que as pessoas adquirem conhecimentos
na troca de experiência, tanto pelo estudo de fonte eterna quanto pela participação em
atividades complexas que requerem a construção do seu próprio conhecimento. Mas
este conhecimento surge no decorrer de nossa vida coletiva.
A gestão escolar democrática se realiza por meio da efetiva participação
comprometida de todos numa definição abrangente do conceito de nó, num
compromisso de construir uma comunidade que é tanto de escola, quanto de
sociedade.
Somente a gestão democrática pressupõe criação nos planejamentos conjuntos
e nas decisões compartilhadas entre diferentes segmentos, pensar e fazer parceria
para que haja uma participação de todos.
Dessa maneira, o projeto pedagógico na autonomia construída deve permitir aos
professores, alunos, coordenadores e diretores estabelecerem uma comunicação
pedagógica para propiciar a criação de estruturas metodológicas mais flexíveis para
reinventar sempre o que for preciso. Partindo destes princípios a escola precisa da
participação da comunidade para romper com muros da escola para juntos tomarmos
decisões coletivamente.
Todos os aspectos da prática pedagógica, têm que ter abertura dos envolvidos
no processo com a vontade política de mudar para concretizar aspirações em
consonância com o contexto histórico concreto, desde que tenha lógica dentro do
contexto.
19

O diretor deve ter conhecimento, habilidade e competência na formação do


gestor que são tão importantes quanto a pratica de ensino em sala de aula, ele deve se
preocupar com o ensino aprendizagem, escolher ferramentas que possibilitem a melhor
administração do tempo, qualidade e a produtividade profissional e deve saber integrar
objetivos, ação e resultados que procurem o bem comum da coletividade.
O gestor tem cinco funções fundamentais: iniciar, comunicar, motivar,
desenvolver pessoas e decidir mas, para isso, ele deve estar acompanhado com a sua
equipe pedagógica aprovando o orçamento anual da unidade de ensino, aprovar a
proposta de aplicação dos recursos de custeio e investimentos recebidos e
administrados pela unidade executora, aprovar planilhas de despesas de reparos,
reformas e ampliações do prédio escolar, aprovar a prestação de contas, regimento
escolar apresentando-o a assembleia no início do ano letivo, avaliar o Projeto
Pedagógico da unidade de ensino, os planos de melhoria da qualidade de ensino com
o contra turno, coordenar a execução do Projeto Político Pedagógico da escola
acompanhando as ações nos diferentes setores pedagógicos e administrativos,
representar a escola junto aos órgãos oficiais, associações de classes, pais e
comunidade em geral, administrar os recursos humanos, financeiros e materiais,
obedecendo à legislação compatível, elaborar a proposta de previsão orçamentária e
tributaria da escola (PDDE), presidir as reuniões realizadas na escola que tenham
abrangência de vários segmentos como as reuniões do Conselho de Classe e reunião
com os pais. Enfim dirigir e dar direção, planejar, promover meios e recursos, avaliar,
formar e liderar equipes, sensibilizar pessoas com objetivos comuns, tendo como
exemplos profissionais da área pedagógica como o orientador educacional, dar mais
autonomia para o gestor em situações administrativas internas.
O papel fundamental do Orientador Educacional é reconhecer o sujeito com o
qual trabalha, interagindo e objetivando facilitar o seu desenvolvimento cognitivo social
e emocional entre professor e aluno nos momentos de ensino aprendizagem,
acompanhar os alunos no seu desempenho escolar, atendendo-os em grupo ou
individualmente nos casos de dificuldade na aprendizagem, realizar atendimento grupal
as turmas sempre que necessário, elaborar seu plano de ação, oferecer informação
profissional aos professores, quando houver necessidade, elaborar perfis de turma e
espelhos de classe, atender aos pais sempre que necessário discutir com professores
questões relativas ao desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, comprometer-se
com o aprimoramento do processo ensino aprendizagem, em especial com aspectos
didáticos e metodológicos, elaborar de forma participativa o Projeto Político Pedagógico
20

da escola, acompanhando e avaliando as ações que lhe são compatíveis, planejar e


coordenar as reuniões pedagógicas realizadas com o corpo docente, orientar o
processo de planejamento realizado pelos professores, trabalhar de forma integrada
com o diretor e professores, desenvolver estudos sobre temas relacionados ao
currículo escolar, conteúdos, metodologia, avaliação, entre outros.
O orientador deve ter uma visão clara de qual é o seu papel de orientador e essa
competência compartilhada precisa em cada momento e espaço, separar a função do
orientador da função do docente, pois ocorre que muitas funções são delegadas à um
único profissional dentro do âmbito escolar, principalmente em estabelecimentos de
grande porte. Assumir a dimensão técnica e o compromisso político do saber-fazer com
olhar voltado a educação, dando ênfase ao professor. Necessitando, portanto, de maior
número de profissionais capacitados para a função.
O professor que deseja melhorar suas competências profissionais e
metodológicas de ensino e atualização sobre o conteúdo da matéria ensinada, precisa
estar em estado permanente de aprendizagem, ele exerce o papel imprescindível no
processo de mudança na sociedade, ele deve ter no seu íntimo a vocação da sala de
aula, o professor deve instigar no aluno uma maneira de pensar, agir e sentir, conhecer
os interesses atuais para mantê-los e orienta-los, deve ensinar usando uma
metodologia simples, clara e objetiva, ele deve estar em estado permanente de
aprendizagem, pois ele é mediador, facilitador e deve oportunizar situações de
aprendizagem, pois o conhecimento é um meio para desenvolver competência, pois
alunos e professores continuarão a aprender pelo resto da vida , pois todos devem
saber agir , pensar criticamente e deve haver o envolvimento da família e do aluno nas
ações educativas propostas pela escola.
Os alunos devem comprometer-se em aprender continuamente, devem ser
frequentadores assíduos das aulas, seguros de sua capacidade de aprender e
interessados em resolver os problemas que os professores lhes propõe.
A escola cumpre o papel de torná-los pessoas autônomas capazes de aprender
pela vida toda e eles devem saber ouvir, discordar, discutir, defender seus valores,
respeitar a opinião alheia e chegar a consensos para tornarem-se futuros cidadãos
críticos do saber mediado pela escola.
E de acordo com os autores Torres e Corrêa (2002), a família exerce papel
fundamental no âmbito escolar, pois o dia-dia da família na escola deve ser constante,
não existe na educação informal nenhuma célula social mais importante que a família.
É nela que se forma o caráter, é da família a responsabilidade de educar para os
21

desafios da vida, perpetuar valores éticos e morais. A família tem a responsabilidade


de preparar para vida, de formar pessoas integras e afetivas.
Qualquer projeto educacional sério depende da participação familiar em alguns
momentos apenas incentivo, em outra participação efetiva na aprendizagem ao
pesquisar, discutir, valorizar a preocupação que o filho trás da escola.
Assim sendo, deve ficar muito claro, qual é a função da escola e qual a função
da família, pois em muitas situações esta última delega suas funções básicas à escola.
A família tem de acompanhar de perto o que se desenvolve na escola, e a
escola deve acreditar nesta parceria e compreender a importância da mesma, qualquer
um deles, pai, mãe, avós ou qualquer que tenha responsabilidade pela educação da
criança e adolescentes, devem participar efetivamente do processo diário da escola,
sob pena desta não atingir seus objetivos.

Quanto ao quadro de funcionários ele se dá da seguinte forma

Turma Turno Professora


Rosilei Rigobello Ferrarezi
Infantil I A Integral Marilene Da Silva Lessa
Marcela Garcia Da Silva
Maria Cecília Hernades Soares
Infantil I B Integral Edilene Aparecida Rodrigues
Graciane Santos Tofanello
Paula Barbieri Tieppo
Infantil II A Integral
Graziele Saboto Cedemachi
Dalva Gonçalves Brandão
Infantil II B Integral
Sônia Maria De Souza
Maria Carolina A. Aldrigue
Infantil II C Integral
Rosiane Flauzin
Luzia Aparecida Diekmann
Infantil III A Integral
Grazielli Rosa Ludovico Obici
Aline Cristina De Souza Oliveira
Infantil IIi B Parcial
Raíza Paladini Borges
Solange Flauzin Teixeira
Infantil IV A Parcial
Karine Aparecida Moreira Lima
Taluana Paula Bernardinelli Volpato
Infantil IV B Integral
Jussiléia Gaspar Teixeira
Roseli Da Silva Nunes Santos
Infantil IV C Integral Viviane Ferreira Formaggi
Daiane Pitta Bigone
Infantil V A Integral Romeu Trizotti
Infantil V B Integral Leandro Quirino Dos Anjos
Infantil V C Integral Maryane Gluck Torres

O horário de entrada no início da manhã é o mesmo para os alunos do período


parcial e do período integral, já o intervalo dirigido, se dá em quatro momentos das
8:00h (café da manhã) as 10:30h ( almoço), as 13:30h ( café da tarde ) e 15:30h (janta
e fruta), o período integral tem um horário de descanso das 11:30h até as 13:00h, com
22

saída a partir das 16:00h, o período parcial matutino se dá das 7:30h ás 11:30 com
intervalo dirigido das 8:00h (café da manhã) e as 10:30h (almoço) e no período
vespertino com entrada as 13:00h e saída as 17:00h com intervalo dirigido as 15:00h
(café da tarde ou janta).Por ser um centro de educação infantil o aluno está
acompanhado de um professor em todos os momentos. O cmei oferece lanche com
cardápio supervisionado pela nutricionista do município, por este motivo os alunos não
são autorizados a trazer lanche para a cmei. Se faz necessário o uso da camiseta de
uniforme por parte de todos os alunos, não é aceitável atrasos para a chegada em sala
de aula, quando isso acontece os responsáveis pelo aluno deve passar pela direção ou
coordenação para justificativa do mesmo, o uso de celular por parte dos alunos é
proibido dentro da instituição de ensino.
A hora-atividade em nossa escola é utilizada pelos professores para a
preparação das atividades pedagógicas. Bem como para fazer encaminhamento
fonoaudiólogo, psicológico, neurológico e relatórios para a avaliação de alunos com
alguma dificuldade de aprendizagem, estudos diversos e atendimento aos pais quando
necessário.
O professor durante sua hora-atividade está acompanhado pelo coordenador
pedagógico. Isso é possível, em uma organização de 5 horas semanais para os
professores de período parcial e 10 horas semanais para os professores de período
integral, nas quais a coordenadora se faz presente auxiliando na elaboração das aulas
e acompanhando as necessidades específicas de cada aluno.
Sempre que surgem dúvidas sobre algum assunto que o professor tenha
dificuldade é feito um trabalho em grupo para trocas de experiências onde há a
participação de todos do cmei.
A Formação continuada de professores deve contemplar o compromisso com a
formação profissional e do cidadão com a intencionalidade de garantir uma educação
de qualidade.
Nóvoa (2002, p. 23), afirma que o aprender contínuo é essencial e concentra-se
em 2 pilares: a própria pessoa, como agente e a escola, como lugar de crescimento
educacional permanente.
Para esse estudioso, a formação continuada se dá de maneira coletiva e
depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise. “a troca
de experiências e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos
quais cada professor é chamado a desempenhar, simultaneamente, o papel de
formador e de formando”. (NÓVOA, 1997, p.26).
23

A essência na formação continuada é a construção coletiva do saber e a


discussão crítica reflexiva do saber fazer. As pesquisas na área de formação de
professores enfatizam que os docentes precisam estar com vontade de mudar,
sensibilizados pela necessidade de uma melhor capacitação docente.
A perspectiva da formação continuada aponta para a busca de equilíbrio entre
as necessidades educativas dos professores, alunos, do grupo e das exigências do
sistema.
A formação continuada é exigência da atividade profissional no mundo atual, na
qual, deve ter como referência a prática docente e o conhecimento teórico que deve ir
além da oferta de cursos de atualização ou treinamento. A formação para ser
continuada deve integrar-se no dia-a-dia da escola.
NÓVOA (1992) afirma que:

A organização das escolas parece desencorajar um conhecimento profissional


partilhado dos professores, dificultando o investimento das experiências
significativas nos percursos de formulação e a sua formulação teórica. E, no
entanto, este é o único processo que pode conduzir a uma transformação de
perspectiva e a uma produção pelos próprios professores de saberes
reflexivos e pertinentes. (NÓVOA, 1992, p. 26).

Essa formação é epistemológica, ou seja, reconhece a docência como um


campo de conhecimentos específicos configurados em quatro grandes conjuntos, a
saber:
1) Conteúdo das diversas áreas do saber e do ensino, ou seja, das ciências
humanas e naturais, da cultura e das artes;
2) Conteúdos didático-pedagógicos, diretamente relacionados ao campo da prática
profissional;
3) Conteúdos ligados e saberes pedagógicos mais amplos do campo teórico da
prática educacional;
4) Conteúdos ligados à explicitação do sentido da existência humana individual,
com sensibilidade social e pessoal.
A formação continuada é ofertada pela Secretaria de Educação Municipal de
Marialva na qual, os professores e equipe pedagógica participam, sistematicamente, de
cursos, palestras, oficinas, seminários regionais, bem como a participação desses
profissionais em cursos de extensão promovidos por instituições de Ensino Superior
em diversas áreas do conhecimento.
24

Os grupos de estudos, práticas pedagógicas, oficinas e palestras acontecem,


mensalmente, com temáticas indicadas pelos professores e reconhecidas como de
suma importância para a qualidade do ensino.
Quando o aluno está na educação infantil automaticamente ele é inserido no
ensino fundamental e o mesmo vai acompanhado de relatório para que o professor da
próxima etapa possa acompanhá-lo com base no que já foi trabalhado por ele.
Na implementação do projeto político-pedagógico, o cuidar e o educar,
indissociáveis funções do cmei, resultarão em ações integradas que buscam articular-
se, pedagogicamente, no interior da própria instituição, e também externamente, com
os serviços de apoio aos sistemas educacionais e com as políticas de outras áreas,
para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do aluno em todas
as suas dimensões.
Neste sentido, o ato de educar fica totalmente conectado a função de cuidado. A
articulação de ambas as práticas, estruturam o fazer pedagógico na escola,
contribuindo para a formação das crianças em seu processo de construção de
conhecimento, levando sempre em consideração, o bem estar desta no âmbito escolar.
Sendo assim, não há educação sem cuidado e está articulação deve ser à base do
trabalho pedagógico na escola, para que deste modo, possamos possibilitar em nossos
procedimentos da prática educativa, ações condizentes com as necessidades de
desenvolvimento físico, intelectual e social das nossas crianças. Buscando garantir
aspectos inerentes à educação como a saúde, segurança o afeto e a alimentação, bem
como a interação, estimulação, brincadeira, entre outros, que dependem da
constituição de ações de cuidado e educação de forma dinâmica em sua efetivação.
Cada criança deve ser considerada um sujeito histórico e de direitos que, ao se
interagir e se relacionar com o meio, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói
sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura e aprendizagem.
Nesta aprendizagem estão envolvidos tanto o desenvolvimento biológico como o
cultural.
O trabalho educativo a ser efetivado deve garantir condições de
desenvolvimento, aprendizagem e ludicidade sem perder de vista a fundamental tarefa
do cuidado físico e mental que requer a criança pequena. Assim sendo, a articulação
com a família, com o setor de saúde para o cuidado das crianças é imprescindível.
25

Respeitar os direitos individuais da criança, garantindo a elas segurança,


liberdade, dignidade e aquisição de novos conhecimentos, assegurando o direito ao
respeito e as condições afetivas/sociais.
Ao articular o desenvolvimento físico da criança, promovemos um pleno
desenvolvimento, tendo como base um espaço significativo para jogo, brinquedo e
brincadeira, que considere inúmeras experiências que produzem o brincar na educação
infantil.
De acordo com o parecer 22/98 CEB/CNE, cabe a instituição que oferece a
Educação Infantil acolher as crianças encarregando-se de sua educação e cuidados
respeitando as particularidades e individualidades de cada criança, e aos professores
cabe propiciar uma transição adequada do contexto familiar ao escolar, proporcionando
uma progressiva e prazerosa articulação das atividades de comunicação e de
ludicidade com o ambiente escolarizado. Fica também sob responsabilidade da
Educação Infantil cuidar para que não haja a antecipação de rotinas e procedimentos
utilizados nos níveis posteriores de ensino.
No que diz respeito a articulação da Educação Infantil com o Ensino
Fundamental, a SEED/PR através do Caderno de Orientações para a (Re)Elaboração,
Implementação e Avaliação de Proposta Pedagógica da Educação Infantil, orienta que
esta transição “deve ser vista na perspectiva da continuidade de um processo de
educar/cuidar, que busca propiciar a progressiva afirmação da identidade e do
protagonismo da criança.
Cabe a instituição de ensino zelar para que haja um diálogo constante entre a
educação infantil e as séries iniciais do ensino fundamental, a fim de que não aconteça
uma ruptura e sim uma continuidade no processo de ensino/aprendizagem.
O cmei é um espaço democrático de diversidade e pluralidade, em que, pelo
diálogo entre as diferenças se pode construir um ambiente de produção coletiva de
respeito à singularidade de cada um.
Ainda que não queiramos, a educação é uma vivência multicultural. Em todo o
espaço escolar interagem pessoas que trazem consigo suas experiências, vivências,
valores, costumes, gostos, modos de falar e de vestir, enfim, maneiras de ver e
conceber o mundo, que as diferenciam umas das outras.
O cmei não pode se limitar à transmissão de conhecimentos, apesar de que isso
faz parte de suas experiências, nem tão pouco se colocar na posição de salvadora da
comunidade.
26

Ele é integrante e agente no contexto sociocultural com a comunidade com a


qual dialoga e deve provocar experiências que possibilitam a produção de outras
condições de vida diferentes das que aí estão.
A família e a comunidade se integram à vida escolar, através de reuniões de
pais, eventos, datas comemorativas, conselhos escolares, e situações que se fazem
necessárias a integração família, comunidade e escola.
As redes de apoio (Conselho Tutelar, saúde...) tem como função exercer um
atendimento voltado à criança e ao adolescente, para fins específicos, buscando ajudar
e auxiliar escola e família, no que for preciso para que ocorra um pleno
desenvolvimento humano da criança.
Segundo a Deliberação 02/14, é tarefa essencial dos espaços de Educação
Infantil desenvolver programas que permitam à criança a aquisição dos bens culturais,
artísticos, ambientais, científicos e tecnológicos e o desenvolvimento de conceitos,
ampliando cada vez mais seus conhecimentos de forma a permitir o desenvolvimento
de suas funções psicológicas superiores e a compreensão do mundo que a cerca.
Não basta só cuidar, as ações de brincar e educar tem que estarem interligadas
para assim, desenvolverem na criança a capacidade de entender diferentes pontos de
vista, que favorecem assim a compreensão das relações sociais como elemento de
inserção e ação no meio em que vive.
No Cmei os projetos são desenvolvidos dentro da carga horária sendo eles:
Música, Meio Ambiente, Festa Junina, Semana da Criança, Psicomotricidade, Desfile
do Aniversário da cidade.
Embora a legislação brasileira incentive a educação inclusiva, visando inclusive
à inserção daqueles com necessidades especiais no mercado de trabalho, sabemo-nos
conhecedores da fragilidade de nosso sistema educacional, desde a falta de condições
estruturais necessárias até a falta de profissionais especializados para atender
satisfatoriamente educandos que necessitem de condições especiais.
O CMEI Dolores Colhado Villa Verde caracteriza-se por acolher crianças, cuja a
cultura, o social, o econômico são diversificados. Atendendo também crianças com
necessidade especiais (física, cognitiva e mental), hiperativas, casos de distúrbios de
aprendizagem, sempre os respeitando e os avaliando de acordo com o nível de
aprendizagem em que se encontram, objetivando e trabalhando para que suas
dificuldades sejam superadas de acordo com suas características.
Toda a equipe docente e pedagógica do Centro apoia e trabalha em favor da
inclusão, salvo em algumas exceções que necessitamos de ajuda.
27

A nosso ver, se a própria lei admite a possibilidade da oferta de ensino “em


classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos não for possível a sua integração nas classes comuns de
ensino regular”, é sinal de que está atenta ao fato de que uma inclusão total está muito
além da simples “boa vontade”.
Acreditamos que possa ser possível uma inclusão de todos os alunos, mesmo
os com deficiência mais severa, desde que a estrutura física do Centro esteja pronta
para tal, bem como o corpo docente devidamente preparado, habilitado para lidar com
essa clientela, pois se são portadores de necessidades especiais, essas necessidades
especiais devem ser tratadas e respeitadas como realmente são: especiais. Seria
incoerente querermos tratar exatamente iguais àqueles que necessitam de cuidados e
atenção específicos. Integrá-los significa assegurar condições dignas de vida. Ingênuo
é, pois, buscar a inclusão num sistema escolar deficiente. Um sistema incapaz de
respeitar as diferenças (inegáveis), é, a nosso ver, um sistema excludente.
Por mais que a igualdade seja desejada e buscada, com mais ou menos afinco,
é preciso muito mais que uma mudança na forma de pensar para que se veja realizado
o sonho da inclusão, que vem adquirindo ainda muito timidamente seu espaço.
Nossa instituição de ensino, conforme já referido, está aberta à inclusão, como já
o faz. Entretanto, nem a estrutura física do Centro, nem o corpo docente estão
devidamente preparados para atender todas as diferenças. Não nos negamos à
inclusão, negamo-nos a serem difusores do efeito contrário (a exclusão).
Ou seja, acreditamos e desejamos a educação inclusiva, desde que,
assegurados todos os direitos individuais de cada cidadão, sejam eles tratados
coerentemente às suas necessidades, pois desenvolvemos nosso trabalho visando
formar cidadãos críticos, responsáveis, atuantes na sociedade brasileira e não meros
espectadores do processo político do país. Um trabalho bem feito demanda uma
estrutura sólida; um trabalho mal feito, não está de acordo com nossos princípios.
I. O desenvolvimento do trabalho pedagógico encontra-se amparada pelos
princípios orientadores, conforme o Referencial Curricular do Paraná (2018, p.
10-11), consubstanciam-se em:
II. Educação como direito inalienável de todos os cidadãos, sendo premissa para o
exercício pleno dos direitos humanos;
III. Prática fundamentada na realidade dos sujeitos da escola, compreendendo a
sociedade atual e seus processos de relação, além da valorização da
experiência extraescolar;
28

IV. Igualdade e equidade, no intuito de assegurar os direitos de acesso, inclusão,


permanência com qualidade no processo de ensino-aprendizagem, bem como
superar as desigualdades existentes no âmbito escolar;
V. Compromisso com a formação integral, entendendo esta como fundamental para
o desenvolvimento humano;
VI. Valorização da diversidade, compreendendo o estudante em sua singularidade e
pluralidade;
VII. Educação inclusiva, identificando as necessidades dos estudantes, organizando
recursos de acessibilidade e realizando atividades pedagógicas específicas que
promovam o acesso do estudante ao currículo;
VIII. Transição entre as etapas e fases da Educação Básica, respeitando as fases do
desenvolvimento dos estudantes;
IX. Ressignificação dos tempos e espaços da escola, no intuito de reorganizar o
trabalho educativo;
X. Avaliação, dentro de uma perspectiva formativa.
Visando atender as demandas socioeducacionais no intuito de buscar a
integralidade da formação humana e suas relações entre o mundo em que o estudante
vive, o mundo em que ele merece viver e o alcance desse mundo por meio do
conhecimento que a escola lhe oferta e a capacidade de processar e utilizar esse
conhecimento para tais conquistas.
Evidencia-se, aí, a importância da educação como a grande possibilidade de
transformação social e de situar a escola como principal elemento para se estabelecer
o espaço de sociabilização e diálogo. Não é exagerado imaginar que a escola é o
ambiente propício, onde se desenvolvem os sentimentos de respeito mútuo, de
solidariedade, de convivência construtiva e de participação social, como se deseja em
uma sociedade verdadeiramente democrática. Tornando-se evidente que a segurança
e a organização da aprendizagem também se conecta às novas condições sociais de
produção e acesso do conhecimento. Nos seus objetivos de inclusão social, a escola
deve conscientizar-se sobre o processo de inclusão digital, que também se associa aos
novos hábitos sociais e de construção ou desconstrução da cidadania.
Levando em consideração estudantes frutos de seu tempo histórico, com um
repertório de experiências cotidianas da sociedade contemporânea e que expressam a
cultura vigente, com rituais, imagens e códigos comunicativos, com sentidos e
significados condizentes com a sociedade em que estão inseridos necessidade de se
adotar, dentro da perspectiva didático-pedagógica, o desenvolvimento de diferentes
29

tecnologias, atendendo a diversas necessidades e ritmos de aprendizagem”. Ou seja,


“a entrada da escola na cultura digital”, indispensável para que se elimine ou, pelo
menos, diminua a distância entre as metodologias tradicionais e os dinâmicos
“processos de transformação
É o que a proposta do Referencial Curricular do Paraná entende, em outras
palavras, como os constituintes da escola atual: “estudantes frutos de seu tempo
histórico, com um repertório de experiências cotidianas da sociedade contemporânea”
e que “expressam a cultura vigente, com rituais, imagens e códigos comunicativos, com
sentidos e significados condizentes com a sociedade em que estão inseridos”. Isto
reforça outro apontamento do Referencial, quando se destaca a necessidade de se
adotar, dentro da perspectiva didático-pedagógica, “o desenvolvimento de diferentes
tecnologias, atendendo a diversas necessidades e ritmos de aprendizagem”. Ou seja,
“a entrada da escola na cultura digital”, indispensável para que esta percepção nos leva
a entender que o ofício da escola se concentra sempre nos objetivos fundamentais “do
processo educativo: o que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover
redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado”, conforme
preconiza a BNCC. (REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ, SEED, 2018).
O planejamento anual é realizado em conjunto com a secretaria Municipal de
Educação em reuniões com as coordenadoras de todos os recintos escolares, são
separados bimestralmente os conteúdos a serem trabalhados de acordo com a séries e
disciplinas.
O Plano de Aula de nossa Escola é feito semanalmente na Hora Atividade do
professor com acompanhamento da coordenadora pedagógica.
Referente ao Livro de Registro de Classe é registrado os conteúdos diários pelo
professor de acordo com a disciplina do dia.
O Livro Ata é utilizado em Conselho de Classe, ocorrências que vão de encontro
com o Regimento Interno do Cmei.

3. ELEMENTOS CONCEITUAIS

3.1. FILOSOFIA E OBJETIVO DA UNIDADE ESCOLAR

A educação se constitui num dos principais bens da humanidade. Por ela, as


gerações vão legando, umas às outras, as experiências, os conhecimentos a cultura
acumulada ao longo da história, permitindo tanto o acesso ao saber sistematizado,
como a produção de bens necessários à satisfação das necessidades humanas.
30

A Proposta Pedagógica da Educação Municipal de Marialva tem como base as


três dimensões que norteiam a Política Educacional do Estado: Democratização da
Gestão, Acesso à Escola e Acesso ao Conhecimento com qualidade. Assegurando
assim, a excelência da educação pública na: Educação Infantil e Educação Inclusiva,
dando suporte pedagógico necessário para atuação educacional, formando indivíduos
autônomos e habilitados para atuarem como sujeitos de sua história na sociedade.
A pedagogia que norteia o trabalho se fundamenta nos pressupostos filosóficos
da Teoria Histórico-Cultural, na qual a escola deve buscar a socialização do saber,
historicamente, produzido tendo em vista a máxima humanização dos indivíduos, de
modo a perceberem as possibilidades de transformação social.
Essa proposta pedagógica visa auxiliar na organização de pressupostos
norteadores e instrumentos didático-metodológicos que possam explicitar como
funcionam as relações sociais, e ainda, nos questionar qual o perfil de homem, de
sociedade e de educação que desejamos. Nesse sentido, as transformações
tecnológicas, culturais e sociais exigem, de fato, a democratização da educação, o que
não significa apenas reivindicá-la para todos, mas garantir ensino público de qualidade,
visando efetivação de uma prática educativa que contribua para a elevação cultural e
científica das camadas populares.
Ancorando-se na ideia de interação de Vygotsky (1989), no qual o aprendizado
decorre da compreensão da pessoa como um ser o sujeito e a sociedade em que está
inserido.
A perspectiva da Teoria Histórico-Cultural não está pautada na concepção
biológica e sim, nas atividades mediadas, de índole social e cultural, como elementos
determinantes no desenvolvimento do psiquismo humano, tendo como fundamentação
teórica o materialismo histórico-dialético de Marx. Isto significa compreender que o
âmbito histórico, cultural e social, como categorias marxistas, são categorias que
determinam a formação psicológica do ser humano.
Marx (2008) analisa o desenvolvimento do ser humano a sua humanização no
processo dialético entre natureza e processo social, ou seja, a produção explica a
formação ontológica e sociológica. O modo de produção determina a forma como se
processa, historicamente, a atividade humana e como a própria atividade, a perspectiva
do trabalho é à base de toda ordem histórico-social do ser humano.
Dessa forma, o homem é um ser social, porque não consegue viver sozinho nem
consegue ser humano na sua própria individualidade em si, constituindo-se em ser
social por meio de seu trabalho. O pensamento e a linguagem são resultados dessa
31

atividade dialética que é o trabalho, ou seja, a soma da totalidade das relações


concretas e reais. E, é nessa totalidade que encontrar-se a origem do próprio
desenvolvimento integral do homem. Sendo assim, é fundamental entender e
compreender essa teoria Vigotskyana com sua base no Materialismo Histórico-Dialético
de Marx como uma nova forma de compreender o ser humano e sua própria natureza e
implementá-la nas práticas pedagógicas.
De acordo com a perspectiva Vygotskyana na educação escolar, o aprendizado
é mediado pelo docente. Nesse contexto, o papel do professor é o de observar e
investigar os conhecimentos que o aluno traz à escola e estruturar uma intervenção
que reorganize estes conhecimentos, elevando-os a outro estágio cognitivo.
Da mesma maneira a Educação Infantil de acordo com RCNEI (1998),
compreende a criança como sujeito histórico e de direitos que, brinca, imagina,
fantasia, aprende, deseja, observa, experimenta, narra, questiona, elabora sentido
sobre a natureza e a sociedade; constrói sua identidade pessoal e coletiva produzindo
cultura nas relações e práticas cotidianas que vivencia, garantindo à criança
experiências de interação com a linguagem oral e escrita, ampliando saberes e
conhecimentos de diferentes naturezas, favorecendo a consolidação do processo de
alfabetização e letramento.

3.1.2 SOCIEDADE

A sociedade é campo das manifestações e interações humanas. É nela que o


ser humano se expõe agindo, comunicando seus pensamentos, celebrando suas
conquistas ou demonstrando suas deficiências.
A definição mais geral de sociedade pode ser resumida como um sistema de
interações humanas culturalmente padronizadas. A sociedade pode ser entendida
como um sistema de símbolos, valores e normas e também um sistema de posições e
papeis sociais do sujeito.
A sociedade funciona como uma rede de relacionamento social. No qual os
sujeitos interagem de maneira libertadora, interdisciplinar, inclusiva, integrada, dialética,
contínua, processual e segura, embasada por uma escola democrática, reflexiva,
transformadora, coerente, prazerosa e planejada.
Nesta perspectiva, a educação encontra um dos seus grandes desafios:
instrumentalizar o educando para a sua emancipação social com equilíbrio e
sobriedade. É no espaço escolar que o conhecimento historicamente produzido e
32

resignificar suas razões filosóficas, permitindo ao educando as construções e reflexões


a respeito dos paradigmas sociais que constituem a sociedade vigente.

3.1.3 CIDADANIA

Cidadania é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito


em relação à sociedade em que vive. O conceito de cidadania sempre esteve
fortemente ligado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem
ao indivíduo intervir e participar de modo direto ou indireto na formação do governo e
na sua administração.
Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação, porque a
educação atualiza a inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou
social. A cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la, de poder ir e vir
sem constrangimento, de praticar o exercício pleno dos direitos civis, políticos e sociais.
Cidadania é, nesse sentido, um processo, que começou nos primórdios da
humanidade e que se efetiva através do conhecimento e conquista dos direitos
humanos, não como algo pronto, acabado, mas como aquilo que se constrói, prioriza a
verdade absoluta, é voltada para a libertação das injustiças e discriminações de classe,
sexo e raça; levando-os a intervir criticamente no mundo, por meio da participação
consciente, ativa livre e comprometido com a transformação da sociedade.

3.1.4 HOMEM

O homem não pode ser compreendido isoladamente, por ser um sujeito


histórico, se faz necessário compreendê-lo em cada momento da história, nas relações
que estabelece com seu meio. Vemos o homem enquanto um ser social, que nas
relações que estabelece com o outro nos diversos segmentos da sociedade, produz a
vida e interfere no meio que vive, essa participação é possível, por meio de uma
organização política e graças a autonomia do homem, que sendo um ser de vontade,
pode argumentar sobre sua realidade. Numa ação intencional e planejada, o homem
age na natureza, por meio do trabalho, transformando-a para atender suas
necessidades, sendo esse um processo dinâmico e que se dá em cada momento
histórico. Por meio dessa ação o homem vai acumulando experiências ao longo da vida
e produzindo o conhecimento. Considerando o homem um ser social, é na relação com
os seus semelhantes que o ser humano aprende e ensina, se constrói enquanto sujeito
e adquire autonomia e valores essenciais para o convívio social tais como, respeito
33

mútuo, solidariedade e afetividade. De posse do instrumental teórico e os meios


necessários para que perceba e assuma, verdadeiramente, seu papel ativo na história,
enquanto cidadão capaz de interpretar e participar da construção do mundo e
sobretudo, de fazer-se a si mesmo ao interagir com a realidade e o mundo do trabalho
de forma crítica, consciente e produtiva. Segundo Paulo Freire:

A existência humana não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode
nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens
transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o mundo, é
modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos
sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. Não é no silêncio que os
homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. (1987, p.78)

A formação do homem como sujeito de direitos universais é o centro do


processo 17 educacional a essência do trabalho pedagógico, buscando formar uma
pessoa capaz de conduzir sua vida respeitando a diversidade cultural, ética e religiosa.
A concepção de homem e de educação que estamos falando é a de que prepara o
homem/aluno para ser um sujeito ativo de sua vida, autor de sua história, que cria,
recria, inventa coletivamente, em parceria, constrói junto, articula teoria e prática, tem
valores, saberes, compartilha, acolhe e decide democraticamente.

3.2 CRIANÇA

As crianças são seres sociais, tem uma história, pertencem a uma classe social,
estabelecem relações segundo seu contexto de origem, tem uma linguagem, ocupam
um espaço geográfico e são valorizadas de acordo com os padrões do seu contexto
familiar e com a sua própria inserção nesse contexto. Elas são pessoas, enraizadas
num todo social que as envolve e que nela imprime padrões de autoridade, linguagem
e costumes.
Essa visão de quem são as crianças – cidadãos de pouca idade, sujeitos sociais
e históricos, criadores de cultura - é condição para que se atue no sentido de favorecer
seu crescimento e constituição, buscando alternativas para a educação infantil que
reconheçam o saber das crianças (adquirindo no seu meio sociocultural de origem) e
ofereçam atividades significativas, onde adultos e crianças tem experiências culturais
diversas, em diferentes espaços de socialização.
Neste contexto, a forma como agimos sempre está relacionada com uma
determinada teoria ou visão de mundo e a reflexão sobre esta, nos permite definir
melhor nossos objetivos, estratégias e encaminhamentos adotados. Sendo assim, se
34

faz necessário compreender as teorias do desenvolvimento humano os quais podemos


dividir em três concepções: a inatista, a ambientalista e a interacionista.
A concepção inatista de desenvolvimento parte do pressuposto de que os
eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais e/ou importantes para o
desenvolvimento, dado que o indivíduo já nasce com padrões inatos de
comportamento. O aparecimento de cada nova capacidade depende basicamente de
um processo de maturação do sistema nervoso, por isso, as crianças tendem a falar,
engatinhar e andar na mesma idade, bastam condições ambientais minimamente
razoáveis para que esse desenvolvimento ocorra, o que reduz o papel do ambiente e,
portanto, da educação para o mesmo.
De acordo com a concepção ambientalista, o indivíduo vai se desenvolvendo e
construindo suas características segundo os estímulos que o ambiente oferece. O
grande controlador da aprendizagem é o ambiente e dependendo da experiência que o
indivíduo tem vai ampliando e modificando suas ações. Nesta visão, a criança
desenvolve-se passivamente sendo controlada e manipulada pelo ambiente em que
interage, portanto, a aprendizagem ocorre por meio de condicionamento.
Embora as concepções citadas acima fossem úteis para orientar os processos
de aprendizagem em determinado momento histórico, as mesmas não respondem as
exigências da atualidade pois pouco consideram a influência dos fatores externos.
Vygotsky e Henry Wallon desenvolveram uma vertente interacionista que
defende a existência de uma relação de reciprocidade de indivíduo e meio que por sua
vez, considera que os elementos biológicos e social são indissociáveis, exercendo
influência mútua, assim, o desenvolvimento humano é fruto desta interação sendo que
quando se menciona ambiente refere-se aos espaços sociais, históricos e culturais.
Nessa ótica, pode-se afirmar que as crianças são sujeitos ativos dotados de
capacidade de construir suas características de acordo com a relação que se
estabelece com o meio físico, social e cultural.
Através do contato com o seu próprio corpo, com as coisas do seu ambiente,
bem como através da interação com outras crianças e adultos, as crianças vão
desenvolvendo a capacidade afetiva, a sensibilidade e a autoestima, o raciocínio, o
pensamento e a linguagem. A articulação entre os diferentes níveis de
desenvolvimento (motor, afetivo e cognitivo) não se dá de forma isolada e sim de forma
simultânea e integrada.
Nesse sentido, o adulto assume importante papel de mediador na relação da
criança com o meio e essa interação contínua e estável com o outro desenvolve todo
35

um repertório de habilidades humanas passando a participar do seu mundo simbólico,


comunicando-se com ele através da linguagem, compartilhando a história, os costumes
e hábitos de seu grupo social, o que garante ao ser humano uma imensa capacidade
adaptativa aos mais variados meios físicos e sociais.
Há duas razões para valorizar a interação do adulto com a criança. A primeira,
por uma questão de sobrevivência. A criança precisa do adulto para manter-se nos
primeiros anos de vida, sendo totalmente dependente no tocante aos cuidados
pessoais e de alimentação. A segunda razão tem a ver com o seu processo de
socialização. É a convivência com o adulto em seu meio social, mesclada de cuidados
e situações de ensino, as quais possibilitam a criança diferentes aprendizagens que faz
com que ela adquira aos poucos, sua independência física e ao mesmo tempo,
gradativo desenvolvimento psíquico.
Nessa perspectiva, Vygotsky contribuiu com os seus estudos os quais
consideram que o homem é um ser social e histórico e ao mesmo tempo, pode ser
produto e produtor de sua história, cultura que ocorre pela e na interação social. Para
ele, a escola tem papel importante neste processo, ampliando para novos
conhecimentos aquilo que a criança já sabe, intervindo no que o autor chama de zona
de desenvolvimento proximal para provocar avanços. Dessa forma, o educador é
fundamental no âmbito educativo, pois com a mediação vai constituir ligação entre a
criança e a cultura.
Nesse sentido, as ações de interação intencional devem permear o trabalho
pedagógico a fim de desenvolver potencialidades e construir a identidade e autonomia,
intimamente relacionada com o processo enriquecedor de socialização em um espaço
que propicia o contato e o confronto com várias origens socioculturais, para isso, faz-se
necessário entender o conceito que permeia esses dois elos de conhecimento.
A Identidade refere-se a um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, uma
marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as
características físicas, modos de agir, pensar e história pessoal. Sua construção é
gradativa e se dá por meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais
ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para se diferenciar dele em seguida,
muitas vezes se utilizando da oposição.
A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a
criança interage no início da vida, em geral a família é a primeira matriz de
socialização. Ali, cada um possui traços que o distingue dos demais elementos, ligados
à posição que ocupa (filho mais velho, caçula etc.), ao papel que desempenha, às suas
36

características físicas, ao seu temperamento, às relações específicas com pai, mãe e


outros membros.
Ao ingressar na instituição de educação infantil, amplia-se o universo inicial das
crianças, em vista da possibilidade de conviver com outras crianças e com adultos de
origens e hábitos culturais diversos, de aprender novas brincadeiras, de adquirir
conhecimentos sobre realidades distantes.
A autonomia é definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por
si próprio, levando em conta regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a
perspectiva do outro. Conceber uma educação em direção à autonomia significa
considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para
construir conhecimentos, e, dentro de suas possibilidades, interferirem no meio em que
vivem.
Um projeto de educação que almeja cidadãos solidários e cooperativos deve
cultivar a preocupação com a dimensão ética, traduzindo-a em elementos concretos do
cotidiano na instituição. O complexo processo de construção da identidade e da
autonomia depende tanto das interações socioculturais como da vivência de algumas
experiências consideradas essenciais associadas à fusão e diferenciação, construção
de vínculos e expressão da sexualidade.
As crianças quando nascem, necessitam de cuidados, e atenção não muito
complexos (comer, dormir e receber atenção as demandas do recém-nascido). Aos
poucos, o bebê adquire consciência dos limites de seu próprio corpo, bem como das
consequências de seus movimentos. A exploração de seu corpo e movimentos, assim
como o contato com o corpo do outro, são fundamentais para o primeiro nível de
diferenciação do eu.
É por meio dos primeiros cuidados que a criança percebe seu próprio corpo
como separado do corpo do outro, organiza suas emoções e amplia seus
conhecimentos sobre o mundo. Quanto menor a criança, mais as atitudes e
procedimentos de cuidados do adulto são de importância fundamental para o trabalho
educativo que realiza com ela. Na faixa de zero a cinco anos os cuidados essenciais
assumem um caráter prioritário na educação institucional das crianças.
No ato de alimentar ou trocar uma criança pequena não é só o cuidado com a
alimentação e higiene que estão em jogo, mas a interação afetiva que envolve a
situação. Os constantes cuidados com o conforto que é efetivado pelas trocas de
vestuário, pelos procedimentos de higiene da pele, pelo contato com a água do banho,
pelos toques e massagens, pelos apoios corporais e mudanças posturais vão
37

propiciando aos bebês novas referências sobre seu próprio corpo, suas necessidades e
sentimentos e sobre sua sexualidade.
Entre a criança e as pessoas que cuidam, interagem e brincam com ela se
estabelece uma forte relação afetiva a qual envolve sentimentos complexos e
contraditórios como amor, carinho, encantamento, frustração, raiva, culpa etc.,
sinalizando e criando condições para que adotem condutas, valores, atitudes e hábitos
necessários à inserção naquele grupo ou cultura específica. Enfim, o homem se faz
homem nas interações que estabelecem com outros homens num mundo de
significados construídos na dinâmica social e cultural.

3.2.1 INFANCIA

A concepção de infância foi sendo construída na sociedade de forma


diversificada ao longo dos tempos, conforme as determinações das relações de
produção vigentes em cada época, sendo que, ao longo da história, a infância tornou-
se uma categoria histórica, social e psicológica. Da mesma forma, as concepções
relativas à infância, em especial, da inserção da criança na sociedade como estrutura
social e como condição psicológica, têm se modificado ao longo dos séculos. Além
disso, as visões sobre a infância não variam apenas geográfica e temporalmente, mas
também estão relacionadas, de forma intrínseca, às desigualdades de classe e ao
desenvolvimento capitalista mundial. Essa percepção multifacetada decorre da
dificuldade de estabelecer um parâmetro que determine com precisão o significado de
infância no contexto social. Nesse aspecto, Pinto destaca que:

Quem quer que se ocupe com a análise das concepções de infância que
subjazem quer ao discurso comum quer à produção científica centrada no
mundo infantil, rapidamente se dará conta de uma grande disparidade de
posições. Uns valorizam aquilo que a criança já é e que a faz ser, de fato, uma
criança; outros, pelo contrário, enfatizam o que lhe falta e o que ela poderá (ou
deverá) vir a ser. (1997, p. 37)

Uns insistem na importância da iniciação ao mundo adulto; outros defendem a


necessidade da proteção em face de esse mundo. Uns encaram a criança como um
agente dotado de competências e capacidades”. Há uma progressão contínua no trato
a infância, que se relaciona com a assimilação de novos valores por parte da
sociedade. Esse processo é decorrente da seguinte condição, destacada por Costa:
38

Como a concepção de configuração da infância, segue esse mesmo princípio


teórico, pois as crianças estão inseridas nas teias configuracionais da
sociedade, os processos que compõem as culturas nas infâncias, são
circunscritos a uma dada época e local, mas marcadas por um processo que se
dá, também a longo prazo e relaciona-se diretamente aos processos
civilizadores. A forma como a infância se configurou na modernidade está
relacionada com os preceitos e normas sociais que também configuraram a
sociedade. Os comportamentos do indivíduo são resultantes desse longo
processo social, mas também resultantes de todas influências e intervenções
modeladoras dos adultos civilizados com os quais teve contato desde os
primeiros momentos de vida (psicogênese). (2008, p. 119-120).

3.2.2 DESENVOLVIMENTO HUMANO

Todas as crianças, estudantes, professores e funcionários do CMEI..DOLORES


COLHADO VILLA VERDE. são considerados sujeitos singulares, possuidores de uma
história e de uma cultura. A trajetória dos sujeitos constitui o desenvolvimento humano
como algo que acontece por conta das aprendizagens que ocorrem na escola e fora
dela, caracterizando-se pelas transformações biológicas, emocionais, sociais,
psicológicas e culturais que ocorrem ao longo da vida. A escola organiza-se
pedagogicamente para atender às necessidades do desenvolvimento humano em cada
etapa de ensino. Por isso, o planejamento de todas as ações tem como foco principal
“[...] os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola” (BRASIL, 2010a, p. 02).
Atendendo a diferentes grupos etários, a Escola Barão entende que tais grupos
precisam se reconhecer como tais.
A infância e a juventude não podem ser reduzidas a um recorte etário, uma vez
que sua dimensão transcende a idade dos sujeitos, estando, porém, relacionada com
suas experiências vividas. Assim, a Escola considera o princípio da dignificação do ser
humano, que é constituído pelo respeito e pela individualidade do sujeito (IECLB,
2005).

3.2.3 ADOLESCENCIA

A adolescência corresponde ao período em que o ser humano sofre mudanças


orgânicas, cognitivas, sociais e afetivas. As mudanças sofridas pelo adolescente têm
consequências ao nível do seu relacionamento interpessoal, familiar, escolar e social. A
adolescência surge como um período de grandes mudanças físicas que alteram a sua
imagem corporal e intelectual começando a possibilitar a formação do conhecimento de
si próprio e a prepará-lo para tomar decisões. Porém, este período de desenvolvimento
é bastante complexo porque passa por um confronto de forças interiores e exteriores
39

que afetam o autoconhecimento, tais como o contexto socioeconômico e cultural e a


importância da família e dos seus pares que influenciam as expectativas dos jovens em
relação ao seu futuro. É, também, durante esse período que o adolescente realiza um
percurso, muitas vezes difícil, em que procura a sua identidade. Durante esse percurso
o jovem, encontra-se em busca de uma uniformidade capaz de lhe proporcionar
segurança e autoestima. Razão pela qual a companhia dos pais é, nesta fase, preterida
relativamente à companhia dos amigos assim é, igualmente, durante esse período que
parece ocorrer à identificação com o espirito de grupo.

3.3 TRABALHO

O trabalho é o elemento central na constituição do homem como ser social. É


por meio do trabalho que o homem supera a condição meramente animal e produz
capacidades especificamente humanas. Pode-se afirmar esta passagem do ser natural
para o social porque, o homem, ao trabalhar, além de modificar a natureza, modifica-se
a si mesmo, em todos os aspectos que o constituem social e biologicamente (LUKÁCS,
1981 Apud GUSSO, 2010, p. 17).
É por meio do trabalho que a humanidade produz, além de objetos, também
valores, hábitos e os conhecimentos das mais diferentes áreas das ciências, as formas
de expressão artística, musical, corporal, afetiva. (GUSSO, 2010, p. 17)
"O trabalho é a expressão própria do homem, uma expressão de suas
faculdades físicas e mentais. Nesse processo de atividade genuína, o homem
desenvolve-se a si mesmo, torna-se ele próprio; o trabalho não é só um meio para um
fim — o produto — mas um fim em si mesmo, a expressão significativa da energia
humana" (FROMM, 1983, p. 48).

3.3.1 CIÊNCIA

As ciências estão tão presentes no cotidiano e de forma tão natural que muitas
vezes nem percebemos. Por exemplo, consertos simples que realizamos em casa
envolvem conhecimentos sobre circuitos elétricos. Ler uma bula de remédio e
interpretar uma conta de luz são outros exemplos do uso de conhecimentos básicos em
ciências. Há também os temas que envolvem decisões políticas, como aborto,
mudanças climáticas, alternativas energéticas, transgênicos, tecnologia nuclear,
produção de alimentos, abastecimento público, poluição, dentre outros. A lista dos
assuntos que trazem a ciência para nosso cotidiano é enorme.
40

A evolução tecnológica é diária e incorporamos isso na mesma velocidade. Olhe


seu celular que virou smartphone. O seu livro se transformando em e-reader. É fácil ver
pessoas pelas ruas utilizando seus tablets, aparelhinhos que os conectam ao mundo,
ao trabalho e à família. Logicamente, um usuário comum não precisa saber como os
processadores e telas touch screen funcionam. Mas existe alguém que cria e
desenvolve esses equipamentos. O hábito de buscar conhecimento –
independentemente do tema – deve surgir bem cedo e ser contínuo. A internet é um
canal incrível para levantar informações. Além disso, há uma variedade de meios para
a cultura científica ser disseminada como em museus e exposições, cursos e oficinas,
peças teatrais, revistas e cadernos especializados em ciências, publicados
semanalmente pelos principais jornais.
A escola deve assumir seu papel de fazer a criança ter contato com o prazer da
descoberta, de preferência desde o ensino infantil. O professor, nessa etapa, não vai
ensinar conteúdos restritamente, mas deve ser pautado por eles para que suas práticas
façam a criança se encantar pela ciência. No decorrer da vida escolar, a escola precisa
oferecer para o aluno espaços para investigação, pesquisa que pode contribuir muito
para desenvolver aptidões científicas. As novas tecnologias, a evolução da
comunicação e das redes sociais também precisam estar inseridas no cotidiano escolar
como ferramentas para ensino. Esse é atualmente um grande desafio, dada à
velocidade das mudanças, que nem sempre são acompanhadas pelos professores da
mesma forma que pelos jovens, totalmente inserida na cultura digital. Mais do que a
tecnologia em si, porque podemos usar um celular ou uma lousa digital facilmente, a
questão é como utilizar tudo isso para garantir um efetivo aprendizado dos alunos.
Outro aspecto a ser considerado é que a ciência deve ser atraente aos nossos
alunos. As novas tecnologias, que são uma das principais expressões da ciência no
nosso cotidiano, já são bastante sedutoras. Mas é preciso apresentar toda a essa
beleza de forma completa. Olhar o mundo através de um microscópio ou descobrir algo
por meio de um experimento deve encher crianças o aluno de satisfação. A ciência não
deve estar só nos livros didáticos. Suas páginas devem, contudo, direcionar os olhos
dos alunos para além de suas folhas do papel, num percurso que se inicia no ambiente
da sala de aula e termina, na sociedade. Afinal, “popularizar o conhecimento científico
é contribuir para desenvolvimento social e ampliação da cidadania”.
41

3.3.2 TECNOLOGIA E CULTURA

O desenvolvimento da humanidade está marcado por contatos e conflitos entre


modos diferentes de organizar a vida social, de se apropriar dos recursos naturais e
transformá-los, de conceber a realidade e expressá-la. A história registra com
abundância as transformações por que passam as culturas, sejam elas movidas por
suas forças internas, ou em consequência desses contatos e conflitos, mais
frequentemente por ambos os motivos. Por isso, ao discutirmos sobre cultura temos
sempre em mente a humanidade em toda a sua riqueza e multiplicidade de formas de
existência. São complexas as realidades dos agrupamentos humanos e as
características que os unem e diferenciam, e a cultura as expressa. É nesse contexto
cultural que a tecnologia emerge, trazendo ferramentas que contemple a diversidade
da existência humana e sua vida em sociedade. As contribuições da tecnologia na
cultura perpassam a associação com a internet, pois ela representa um meio ao qual o
humano, busca responder as exigências do mundo pós-moderno. Nesse contexto a
tecnologia acelera o processo, que antes era manual e que tornava lento o processo;
nisso a tecnologia tem suas expressivas contribuições na cultura atual, onde o
indivíduo a cada dia tem “menos tempo”. Consequentemente, a tecnologia interage e
transforma as culturas, dando mais dinamismo, criando novos ambientes que facilite o
cotidiano, trazendo entretenimento, mobilidade e segurança.
Na educação, a tecnologia tem rompido com diferentes preconceitos quanto ao
seu uso; através da sua enriquecedora contribuição no universo educacional, novas
abordagens têm proporcionado à interação da tecnologia e educação, apresentando-a
como necessidade básica para um diálogo com o contexto que envolve a escola e o
aluno. Sua contribuição contempla diferentes fases do processo educacional, sendo
difícil imaginar uma escola sem computador e sem internet, embora essa seja uma
realidade latente, uma escola sem xerox, computador, celular entre outros.
Um exemplo de estratégia didático-pedagógica que possibilita o
desenvolvimento de diferentes metodologias, atendendo a diversas necessidades e
ritmos de aprendizagem, é à entrada da escola na cultura digital. Entende-se por
cultura digital os processos de transformação socioculturais que ocorreram a partir do
advento das tecnologias digitais de comunicação e informação (TDIC). Trabalhar na
perspectiva da Educação na Cultura Digital possibilita aliar aos processos e às práticas
educacionais novas formas de aprender e ensinar. Assim, esse contexto apresenta à
escola desafios ao cumprimento do seu papel em relação à formação dos estudantes,
42

propondo um olhar diferenciado, e remete a questões centrais do processo educativo: o


que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover redes de
aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado. No decorrer da história do
Brasil as desigualdades educacionais de acesso à escola, à permanência dos
estudantes e ao seu aprendizado foram naturalizadas, principalmente ao se tratar dos
grupos definidos por raça / etnia, sexo e condição socioeconômica.
A educação do cidadão não pode estar alheia ao novo contexto
socioeconômico-tecnológico, cuja característica geral não está mais na centralidade da
produção fabril ou da mídia de massa, mas na informação digitalizada como nova
infraestrutura básica, como novo modo de produção. O computador e a Internet
definem essa nova ambiência informacional e dá o tom da nova lógica comunicacional,
que toma o lugar da distribuição em massa, própria da fábrica e da mídia clássica.
Toda essa nova percepção tem proporcionado a educação um novo salto em direção
ao futuro; contribuindo assim com novos modelos de interação em meio à diversidade
cultural no cenário atual. Assim, a escola e o estado assumem um papel fundamental
ao desempenhar a sua função social, política e pedagógica, promovendo a oferta das
condições e recursos tecnológicos construídos histórica e culturalmente e
possibilitando que os estudantes usufruam e exercitem seus direitos civis, humanos e
sociais.

3.4 EDUCAÇÃO

A educação, para além de sua configuração como processo de desenvolvimento


individual ou de mera relação interpessoal, insere-se no conjunto das relações sociais,
econômicas, políticas, culturais que caracterizam uma sociedade. Assim como o ser
humano, também a educação é um acontecimento sempre em transformação, seus
objetivos e conteúdos variam ao longo da história e são determinados conforme o
desdobramento concreto das relações sociais, das formas econômicas da produção,
das lutas sociais. A educação considera a interação de todos os aspectos da pessoa
humana com a sociedade na qual está inserida. São múltiplos os conceitos
estabelecidos sobre a educação, mas necessariamente, um conceito de educação
considera o homem e a sociedade.
A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num ser
consciente de suas ações, de acordo com a LDBEN nº 9394/1996:
43

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na


vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
Desse modo, podemos entender que é por meio da Educação que ele constrói a
sua cidadania e interage com o meio social, com o outro, e, podendo ou não,
transformar a sua vida e a sociedade. A escolarização é o instrumento mediador entre
o censo comum e o conhecimento científico, mais atuante também no sentido de
promover o desenvolvimento das funções psicológicas superiores (Vygotsky, 1989), a
fim de construir um homem, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual
e coletivo.
No CMEI DOLORES COLHADO VILLA VERDE, pretendemos através das
atividades educativas, se abrir para relações mais amplas entre o indivíduo e o meio
humano, social, físico, ecológico, cultural e econômico, diversificando assim as formas
de atuação, possibilitando maior interação entre esta instituição e a comunidade onde
está inserida, pois compreendemos a educação como um processo que se baseia na
reflexão sobre a realidade e, ao mesmo tempo, assimila suas necessidades e a crítica
em suas inconsistências, agindo no sentido de entendê-la em muitos aspectos.

A função primordial da educação já não pode ser adaptar o aluno a uma ordem
já existente fazendo com que assimile os conhecimentos e o saber destinados
a inseri-lo em tal ordem, como procederam gerações anteriores, mas, ao
contrário, ajudá-lo a viver num mundo que se transforma em ritmo sem
precedente histórico tornando-o capaz de criar o futuro e de inventar
possibilidades inéditas. (LUCKESI, 2005)

3.4.1 ESCOLA

O fato de a família encaminhar seus filhos à escola, não a exime de sua função
principal de educadora. Antes a amplia. Através da escola, a família participa mais
ampla e extensamente, não só nos problemas de seus próprios filhos, mas também
nos dos outros. Atualmente muitos autores discutem a existência ou a finalidade da
escola. Entretanto, todos eles estão de acordo em que seja necessário que haja
alguma forma de educação sistemática. Com isso, acreditamos e vemos a escola como
uma possibilidade de participação, socialização, desenvolvimento, integração,
aquisição e aprofundamento do conhecimento nos diversos ramos do saber humano,
bem como a preparação de novos membros para viver e se integrar na comunidade,
para enriquecê-la e transformá-la, tornando-a cada vez melhor e mais humana.
44

Esperamos também, criar na escola um ambiente de discussão onde os


educandos podem tomar consciência de suas aspirações e valores mais íntimos e mais
legítimos, tomando decisões mais esclarecidas sobre sua vida, a partir de
aprendizagens significativas. Nossa escola pretende representar uma espécie de
“consciência ativa” da própria comunidade, para alertá-la quanto aos seus valores,
problemas e possibilidades, preparando seus elementos para que sejam membros
renovadores e criativos nessa mesma sociedade. Tal atuação lhe dará mais força e
consistência, porque os cidadãos assumirão com muito maior convicção e empenho os
objetivos de sua comunidade, que se identificam com os objetivos das pessoas
integrantes da sociedade. Antes de qualquer coisa, a escola tem de conhecer o
ambiente de onde provêm os alunos, para poder tratá-los de acordo com suas
peculiaridades e características, não lhes oferecendo uma educação inadequada. A
escola tem muito para oferecer, contanto que se prontifique a sair de seu isolamento e
a considerar-se de fato um agente social da educação, uma colaboradora na tarefa
ingente da educação das novas gerações. “Ainda que não mude o mundo, a escola
pode ajudar o (a) estudante a melhor entender como o mundo opera, o que é condição
indispensável para se operar nesse mundo.” (MOREIRA)

3.4.2 ENSINO E APRENDIZAGEM

Por muito tempo a Educação focou o processo de ensinar, no professor,


supondo que, como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. O ensino, então,
ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o
processo de aprendizagem ficou relegado a segundo plano. Hoje se sabe que é
necessário ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que um não
se realiza sem o outro. Segundo FREIRE (1997):

Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que,


historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar....
Aprender precedeu ensinar ou em outras palavras, ensinar se diluía na
experiência realmente fundante de aprender.

Daí a importância de conhecermos e refletirmos sobre o real significado do


ensino e da aprendizagem que não se resumem apenas ao espaço da escola, mas
estão presentes em diversos ambientes e situações como: em casa, na rua, no
trabalho, no lazer, em contato com os produtos da tecnologia e no contato com a
natureza. Cada situação pode ser uma situação de ensino e aprendizagem, que
45

consiste em ser capaz de indagar, pesquisar, procurar alternativas, experimentar,


analisar, dialogar, compreender, ter uma atitude indagadora perante tudo o que se
relaciona com a educação. Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto
acontece porque o ato de ensinar “é o ato de produzir direta e intencionalmente, em
cada indivíduo singular a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens” (SAVIANI, 1995). Este processo se efetiva quando o indivíduo
se apropria dos elementos culturais necessários a sua formação e a sua humanização.
Nada mais democrático que ensinar com o compromisso que haja a
aprendizagem por parte de todos os alunos. Contudo, a forma, o tempo e o entorno
pelo qual se aprende, por parte dos sujeitos, são diferentes, isso deve ser considerado.
Não se trata de negligenciar o que deve ser ensinado em nome das dificuldades do
sujeito, deve-se sim, modificar as formas de mediação para que ele de fato aprenda. É
a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural
existentes que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente,
para a inclusão de todos os indivíduos (…) o grande desafio dos educadores é
estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais
sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui
patrimônio de todos(SEED/PR, 2005). Para Vygotsky (1995) a aprendizagem é um
processo histórico, fruto de uma relação mediada e possibilita um processo interno,
ativo e interpessoal. “O conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre
sujeito que aprende e sujeito que ensina e o objeto de conhecimento. Os processos de
produção do conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e fazer
parte dessa relação, através do desenvolvimento de suas funções psicológicas
superiores, entre elas a linguagem. Esta defesa de dimensão política da educação, da
indissociabilidade entre o ensino e a aprendizagem, entre o fazer e o pensar, do
movimento dialético de apropriação do conhecimento que possibilite compreender o
real em suas contradições, são algumas das muitas defesas da abordagem histórico
cultural.

3.4.3 CONHECIMENTO

Quando falamos em conhecimento, estamos designando o ato de conhecer


como uma relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o objeto
conhecido, mas podemos também estar nos referindo ao produto, ao resultado desse
ato, ou seja, ao saber adquirido e acumulado pelo homem. O conhecimento humano
46

não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudanças internas e


externas no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade. Ele
também adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético,
pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem
sobre si, sobre o mundo e sobre o próprio conhecimento. O conhecimento pressupõe
as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que o geram
configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a
cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo
de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na
realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir
a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme VEIGA, “o conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação
do conhecimento científico, que se adequaria à faixa- etária e aos interesses dos
alunos”. (1995 p.27). Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos,
conceitos e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

Conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar


consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto,
representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o
conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade
somente a conversão do conhecimento em ação (BOFF, 2000 p. 82)

3.5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Desde muito cedo a criança convive com a língua oral, uma vez que os adultos
que a cercam falam perto dela e com ela. Sendo assim, a linguagem ocupa um papel
central nas relações sociais vivenciadas por crianças e adultos. (LEAL,
ALBUQUERQUE, MORAIS, 2007)
Segundo os autores, o mesmo ocorre com a escrita. A criança em seu dia a dia
observa palavras escritas através do contato com placas, outdoors, rótulos de
embalagens. “Nessas experiências culturais com práticas de leitura e escrita, muitas
vezes mediadas pela oralidade, meninos e meninas vão se construindo como sujeitos
letrados” (LEAL, ALBUQUERQUE, MORAIS, 2007, p. 70)
Para Soares (2007) são necessários dois passaportes para o mundo da escrita.
Um é a aquisição de uma tecnologia – o sistema de escrita alfabético e ortográfico, e
as convenções para seu uso, denominado de alfabetização, e o outro, é o
47

desenvolvimento de competências para o uso dessa tecnologia em práticas sociais que


envolvem a língua escrita, denominado de letramento.
A alfabetização envolve o domínio de conhecimentos e destrezas variados,
como compreender o funcionamento do alfabeto, memorizar as convenções letra/som e
dominar seu traçado, utilizando instrumentos como lápis, papel, caneta, borracha, a
aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita de
cima para baixo, da esquerda para a direita.
O letramento relaciona-se ao exercício efetivo daquela tecnologia da escrita, nas
situações em que precisamos ler e produzir textos reais. Ou seja, não basta saber ler e
escrever apenas como um processo de codificação e decodificação.

É necessário [...] apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever


de forma adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou
queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos,
em diferentes suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes
interlocutores, para diferentes funções: para informar ou informar-se, para
interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento,
para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à
memória, para catarse... (SOARES, 2007, p. 22).

É a escola que deve orientar de forma sistemática, metódica e planejada esses


processos de alfabetização e letramento. No entanto, é fundamental que alfabetização
e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis. “[...] quando aprender a ler
e a escrever, a criança deve aprender, simultaneamente e indissociavelmente, o
sistema alfabético e ortográfico da escrita e os usos e funções desse sistema nas
práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita (SOARES, 2007, p. 24)

3.6 REFERENCIAL CURRICULAR

O Referencial Curricular do Paraná estabelece os princípios orientadores da


Educação Básica que visam à garantia dos direitos e objetivos de aprendizagem dos
estudantes e são delineados a partir da trajetória e pautadas no âmbito da gestão
democrática. Tendo em vista que a Gestão Democrática pressupõe a participação
coletiva na construção do trabalho pedagógico, faz-se necessário que este esteja
fundamentado no diálogo, na transparência e na coerência. Formar cidadãos
democráticos inclui a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, dentre outros aspectos que abordam o pluralismo de ideias e as
concepções pedagógicas. Desta forma, o Referencial Curricular do Paraná tem como
princípios orientadores:
48

 Educação como Direito inalienável de todos os cidadãos, sendo premissa


para o exercício pleno dos direitos humanos;
 Prática fundamentada na realidade dos sujeitos da escola, compreendendo
a sociedade atual e seus processos de relação, além da valorização da
experiência extraescolar;
 Igualdade e Equidade, no intuito de assegurar os direitos de acesso, inclusão,
permanência com qualidade no processo de ensino-aprendizagem, bem como
superar as desigualdades existentes no âmbito escolar;
 Valorização da Diversidade compreendendo o estudante em sua singularidade
e pluralidade;
 Educação Inclusiva identificando as necessidades dos estudantes,
organizando recursos de acessibilidade e realizando atividades pedagógicas
específicas que promovam o acesso do estudante ao currículo;
 Transição entre as etapas e fases da Educação Básica, respeitando as fases
do desenvolvimento dos estudantes;
 A ressignificação dos Tempos e Espaços da Escola, no intuito de reorganizar
o trabalho educativo;
 A Avaliação dentro de uma perspectiva formativa.

3.6.1 EDUCAÇÃO COMO DIREITO INALIENÁVEL DE TODOS OS CIDADÃOS

A Constituição Federal de 1988 em seus Artigos 205 a 214 garante a educação


como um Direito, instrumento imprescindível para reconhecer a si próprio como sujeito
ativo na transformação de seu grupo e do seu meio social. Nessa perspectiva,
assegura o acesso à educação como o Direito Humano universal, social inalienável,
que possui relação com outros direitos, especialmente os direitos civis e políticos e de
caráter subjetivo, sobre os quais a educação é decisiva, uma vez que possibilita o
acesso a outros direitos, dentre esses, destacamos o direito ao Meio Ambiente
saudável, considerado como um dos direitos fundamentais do ser humano. Os Direitos
Humanos, também, estão assegurados nas DCNEB apontando que os mesmos são
resultados da busca pelo “reconhecimento, realização e universalização da dignidade
humana. Histórica e socialmente construídos, dizem respeito a um processo em
constante elaboração, ampliando o reconhecimento de direitos face às transformações
ocorridas nos diferentes contextos sociais, históricos e políticos”. (BRASIL, 2013, p.
49

517). As DCNEB “por meio do reconhecimento da relação indissociável entre educação


e Direitos Humanos”, visam:

[...] a proteção e a promoção de direitos de crianças e adolescentes; a


educação das relações étnico- raciais: a educação escolar quilombola; a
educação escolar indígena; a educação ambiental; a educação do campo; a
educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos
estabelecimentos penais, as temáticas de identidade de gênero e orientação
sexual na educação; a inclusão educacional das pessoas com deficiência e a
implementação dos direitos humanos de forma geral no sistema de ensino
brasileiro (BRASIL, 2013, p. 519).

Considerando a diversidade humana, característica da formação da sociedade


brasileira, cuja finalidade é o desenvolvimento dos sujeitos em suas dimensões
individual, social, política, econômica e cultural, objetivando que a pessoa e/ou grupo
social se reconheça como sujeito de direitos, assim como seja capaz de

[...] exercê-los e promovê-los ao mesmo tempo em que reconheça e respeite


os direitos do outro, [...] que desenvolva a sensibilidade ética nas relações
interpessoais, em que cada indivíduo seja capaz de perceber o outro em sua
condição humana. (BRASIL, 2013, p. 519).

Faz-se necessário lançar um novo olhar sobre as concepções e práticas


pedagógicas, no sentido de desenvolver ações que visem à promoção, proteção,
defesa e aplicação no cotidiano, vislumbrando a formação dos estudantes para que
participem ativamente da vida democrática, exercitando seus direitos e
responsabilidades. Assim como, promover os direitos das demais pessoas, inclusive o
direito ao meio ambiente saudável, sendo as questões ambientais articuladas ao
currículo como um processo educativo (BRASIL, 2012). Deve-se pensar o currículo
para além dos conteúdos organizados, sistematicamente, reconhecendo outros
saberes e as experiências dos estudantes para que possa fortalecer suas práticas
individuais e sociais, em função de uma consciência cidadã capaz de instigar as
mudanças sociais. Assim, reconhecemos o importante papel da escola na construção
de ações que assegurem os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
imprescindíveis à formação humana, considerando, também, o papel social da escola
como agente de articulação e transformação da realidade social e ambiental. Nesse
contexto, as instituições de ensino farão a transição para se transformarem em escolas
sustentáveis, integrando e articulando as seguintes dimensões: o currículo, a gestão
democrática e a estrutura física, como estabelecido no art. 13, inciso V, das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental – DCNEA.
50

Ao definir os direitos e objetivos de aprendizagem, esse Referencial coaduna


com o Caderno de Educação em Direitos Humanos, elaborado pelo MEC em 2013,
válido para toda a educação nacional, reconhecendo que a

...educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a


transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e,
também, voltada para a preservação da natureza. (BRASIL, 2013, s/n).

Assim, o Referencial Curricular do Paraná propõe o desenvolvimento integral


dos estudantes, dando condições de acesso aos conhecimentos historicamente
construídos por meio de diferentes linguagens para agir com determinação,
respeitando os princípios éticos, democráticos, inclusivos, estéticos e políticos.
Portanto, a educação não só organiza os conhecimentos construídos
historicamente, como também, deve promover práticas democráticas que constituem
valores básicos e fundamentais à cidadania. Contribui, também, para que os sujeitos
repensem seus valores, hábitos e atitudes individuais e coletivas e procedam as
mudanças necessárias que conduzam à melhoria das condições e qualidade de vida,
ambiental, local e global.
Nesse sentido, a educação ultrapassa os limites da sala de aula, porque é um
dos instrumentos de superação das desigualdades e discriminações. Considerando os
direitos e objetivos de aprendizagem, repensar o currículo constitui-se um grande
desafio para os sistemas de ensino, tendo em vista, a compreensão de que a educação
vem a ser uma das possibilidades de transformação social, e a escola um espaço de
diálogo, mudanças e contradições, sendo esses os elementos necessários para a
construção de uma sociedade democrática.

3.6.2 PRÁTICA FUNDAMENTADA NA REALIDADE DOS SUJEITOS DA ESCOLA

Os estudantes que constituem a escola atual são frutos de seu tempo histórico,
com um repertório de experiências cotidianas da sociedade contemporânea,
expressam a cultura vigente, com rituais, imagens e códigos comunicativos, com
sentidos e significados condizentes com a sociedade em que estão inseridos. Isso
significa que esses sujeitos também se constroem nas relações sociais que acontecem
no ambiente escolar. Diante disso, atuar no cotidiano das escolas exige ações,
pautadas no diálogo, que vislumbram novas relações entre a prática e o direito de
aprender, ou seja, práticas não excludentes e discussões democráticas que garantam a
51

participação dos estudantes e das famílias. Essas são ideias que permeiam as
discussões e motivam a reconfiguração da educação e sistematização dos

[...] princípios e diretrizes gerais da Educação Básica contidos na


Constituição, na LDBEN e demais dispositivos legais, traduzindo-os em
orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum
nacional, tendo como foco os sujeitos que dão significado ao currículo e à
escola. (BRASIL, 2013, p.7).

Tão importante quanto assegurar o direito à educação dos estudantes, é


reconhecer e valorizar sua diversidade, a qual apenas começou a ser vista e percebida
com o advento da democratização do acesso à educação, que permitiu a entrada na
escola de estudantes com aspectos e características diversas. Sua origem social e
étnica, sua orientação sexual, gênero, crenças e interesses devem ser igualmente
respeitados para que o acesso à educação seja também permanência e sucesso.
Nesse sentido, há a necessidade de ressignificar a prática pedagógica e
ultrapassar a ideia da pretensa homogeneização dos estudantes, considerando suas
pluralidades. Isso implica, de acordo com a BNCC, em aprofundamento
teóricometodológico que permita,

Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas


diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos
complementares se necessário para trabalhar com as necessidades de
diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas
comunidades, seus grupos de socialização, etc. (BRASIL, 2017, p. 17)

Um exemplo de estratégia didático-pedagógica que possibilita o


desenvolvimento de diferentes metodologias, atendendo a diversas necessidades e
ritmos de aprendizagem, é a entrada da escola na cultura digital. Entende-se por
cultura digital os processos de transformação socioculturais que ocorreram a partir do
advento das tecnologias digitais de comunicação e informação (TDIC). Trabalhar na
perspectiva da Educação na Cultura Digital possibilita aliar aos processos e às práticas
educacionais novas formas de aprender e ensinar. Assim, esse contexto apresenta à
escola desafios ao cumprimento do seu papel em relação à formação dos estudantes,
propondo um olhar diferenciado, e remete a questões centrais do processo educativo: o
que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover redes de
aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado.

3.6.3 IGUALDADE E EQUIDADE


52

No decorrer da história do Brasil as desigualdades educacionais de acesso à


escola, à permanência dos estudantes e ao seu aprendizado foram naturalizadas,
principalmente ao se tratar dos grupos definidos por raça / etnia, sexo e condição
socioeconômica. Destaca-se ainda, a existência de condições desiguais de oferta da
educação aos estudantes, que se configuram em violações de direitos constitucionais,
reforçando as desigualdades socioeconômicas, étnico-raciais e regionais. Para que
esta realidade seja transformada, é importante considerar a escola como espaço em
que a igualdade e a equidade possam constituir valores essenciais para a formação
dos sujeitos, e por sua vez, apontem elementos para a construção de políticas públicas
voltadas para a promoção da justiça social. A busca da equidade requer a oferta de
mais recursos, melhores condições às escolas menos providas e aos estudantes que
mais necessitam, além da formação continuada dos professores voltada para o
compromisso ético com a igualdade e equidade. Nesse sentido, busca-se a qualidade
da educação visando uma aprendizagem efetiva, ou seja, que trate de forma
diferenciada o que se apresenta como desigual no ponto de partida, com objetivo de
equiparar o desenvolvimento, assegurando a igualdade de direito à educação. Diante
desse contexto, as DCNEB indicam que as instituições escolares, ao desenvolverem
práticas pedagógicas que visem à promoção da equidade, reconheçam que as
necessidades dos estudantes são diferentes, empreendendo esforços para cumprir

...o compromisso de reverter a situação de exclusão histórica que marginaliza


grupos – como os povos indígenas originários e as populações das
comunidades remanescentes de quilombos e demais afrodescendentes – e as
pessoas que não puderam estudar ou completar sua escolaridade na idade
própria. Igualmente, requer o compromisso com os alunos com deficiência,
reconhecendo a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de
diferenciação curricular. (BRASIL, 2013. p. 15).

Nesse âmbito, o Referencial Curricular explicita as aprendizagens essenciais


que todos os estudantes devem desenvolver, e expressa, portanto,

a igualdade educacional sobre a qual as singularidades devem ser


consideradas e atendidas. Essa igualdade deve valer também para as
oportunidades de ingresso e permanência em uma escola de Educação Básica,
sem o que o direito de aprender não se concretiza. (BRASIL, 2017. p. 15).

Assim, a escola e o estado assumem um papel fundamental ao desempenhar a


sua função social, política e pedagógica, promovendo a oferta das condições e
recursos construídos histórica e culturalmente e possibilitando que os estudantes
usufruam e exercitem seus direitos civis, humanos e sociais.
53

3.6.4 COMPROMISSO COM A FORMAÇÃO INTEGRAL

As discussões acerca da formação integral ganharam força em âmbito nacional


desde o início do século XX, e na atualidade, evidenciado pela política educacional
disposta no Plano Nacional de Educação (PNE). Esta visa ao pleno desenvolvimento
dos estudantes, por meio de múltiplas oportunidades de aprendizagem que possam
garantir o acesso à cultura, arte, esporte, ciência e tecnologias.
Dessa forma, assume-se a perspectiva de desenvolvimento pleno do estudante,
considerando que os processos de aprendizagem ocorrem de modo multidimensional,
abordando os aspectos físicos, afetivos, cognitivos, éticos, estéticos e políticos. Esses
se articulam por sua vez, com os diversos saberes da escola, da família, da
comunidade e da região em que o estudante está inserido. Assim, a formação integral
defendida neste Referencial Curricular visa a uma proposta que permite aos
estudantes:

[...] atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas


digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para
tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e
buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades.
(BRASIL, 2017. p. 113).

É importante destacar que a formação integral, nessa perspectiva, difere da ideia


de apenas oferecer mais tempo na mesma escola, pois somente ampliar a jornada é
insuficiente. Isso significa compreender que a formação integral independe da carga
horária, uma vez que ela reflete as relações entre os conhecimentos e o mundo. A
Constituição Federal de 1988 prevê em seu Art. 205, a perspectiva da formação plena
dos sujeitos compreendida como formação integral, quando evidencia que:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e


incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. (Brasil, 1988).

A Lei de Diretrizes e Base da Educação evidencia em seu Art. 1º que a


educação “abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”.
(BRASIL, 1996, p.1). Evidencia ainda em seu Art. 3º que o ensino será ministrado com
base em princípios, dentre os quais se destaca o que se refere à “valorização da
54

experiência extra-escolar” (BRASIL, 1996, p.1), compreendendo as relações entre os


diversos saberes. O Estatuto da Criança e Adolescente determina em seu Art. 53, que
a “criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento
de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”
(BRASIL, 1990, p.23). O Referencial Curricular do Paraná reafirma o compromisso da
BNCC com a formação integral, reconhecendo que a Educação Básica deve visar à
formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica:

[...] compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento,


rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual
(cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural,
singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto –
considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação
voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas
suas singularidades e diversidades. (BRASIL, 2017. p. 113).

Dessa forma, a BNCC busca por meio da formação integral a construção


intencional de processos educativos que promovam aprendizagens que estejam
vinculadas às necessidades, possibilidades e aos interesses dos estudantes, bem
como, com os desafios da sociedade contemporânea.

3.6.5 VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

O Paraná tem uma trajetória de discussão sobre educação e diversidade que se


expressa nas propostas pedagógicas curriculares das instituições de ensino do estado.
Por isso o Referencial Curricular Estadual não poderia deixar de expressar as
temáticas da diversidade nos objetos do conhecimento/conteúdos e objetivos de
aprendizagem das diferentes áreas do conhecimento e componentes curriculares. É
papel da escola garantir os direitos de aprendizagem sobre a diversidade cultural, sócio
ambiental, étnico-racial, geracional, territorial, sexual e de identidades de gênero
possibilitando aos estudantes compreender a constituição e a dinâmica da sociedade
brasileira para exercitar a sua cidadania. Da mesma forma as reflexões coletivas sobre
o currículo escolar produziram avanços na concepção de educação e diversidade,
consolidados a partir da articulação dos conhecimentos escolares no campo das
relações étnico-raciais, de gênero, das sexualidades, da territorialidade e outros
aspectos da diversidade sociocultural e das questões socioambientais que não podem
deixar de estar presentes no momento da construção dos currículos das redes e/ou
instituições de ensino. É importante destacar o papel das escolas e do trabalho de toda
a comunidade escolar que, na reflexão sobre o seu projeto político-pedagógico, sobre
55

os diferentes componentes curriculares e no diálogo com a realidade social de cada


comunidade afirmaram a perspectiva multicultural, pluriétnica e crítica das
desigualdades e mazelas sociais. Por isso, muitas escolas já descrevem nas suas
propostas curriculares a afirmação da diversidade como princípio educativo que
organiza o trabalho pedagógico e que se expressa em conteúdos de diferentes campos
disciplinares do currículo. Os conhecimentos, selecionados historicamente, para
compor os currículos, os planos de ensino e os materiais didáticos expressaram
durante muito tempo as contradições e desigualdades históricas, perpetuando
preconceitos nas diversas formas de manifestações. Uma escola que se pretende
emancipadora deve olhar conscientemente para os processos de produção de
currículos e contemplar conhecimentos e direitos de aprendizagem que nem sempre
estiveram explícitos nos currículos escolares. Para isso há a necessidade de afirmar as
especificidades da diversidade nos documentos que orientam os currículos
contemplando enquanto relações sociais: as relações entre homens e mulheres, étnico-
raciais, de classe, geracionais, territoriais e socioambientais. O trabalho pedagógico
com os objetos de conhecimentos e objetivos de aprendizagem da diversidade nos
currículos da educação básica é respaldado pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08 que
alteram a LDB, e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Básica, mais especificamente as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Escolar Indígena, Diretrizes Operacionais Curriculares para a Educação Básica nas
Escolas do Campo, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental,
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Escolar Quilombola, Diretrizes para o Atendimento de Educação
Escolar de Crianças, Adolescentes, e Jovens em Situação de Itinerância, Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica. A necessidade de criação de leis e políticas
específicas para a afirmação da diversidade só se deu historicamente pelo fato dessas
questões terem sido negadas, invisibilizadas, ocultadas dos campos de conhecimento
que compõem os currículos, das práticas e das políticas sociais. Afirmar a diversidade
implica a compreensão de que vivemos em uma sociedade marcada pelas
desigualdades, tensões e conflitos sociais que resultaram no silenciamento de
conhecimentos sobre a história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, sobre a
história das mulheres, das pessoas com deficiência, das diferenças geracionais que
envolvem tanto as discriminações às pessoas idosas, quanto às crianças e
56

adolescentes, sujeitos da educação, que passaram a ser considerados sujeitos de


direitos somente a partir da Constituição de 1988. É na perspectiva de afirmar a
igualdade de direitos e reconhecer e respeitar as diferenças étnicas, culturais, sexuais,
religiosas, articuladas aos conhecimentos, referenciais e instrumentais teóricos
específicos de cada área do conhecimento que se estabelece estreita relação entre a
prática pedagógica de valorização da diversidade e a concepção de educação que
orienta as práticas curriculares de cada escola. A diversidade faz parte do
desenvolvimento biológico e cultural da humanidade e se expressa nos saberes,
valores, princípios, técnicas artísticas, científicas, experiências de sociabilidade e
aprendizagem, portanto, é necessário que os currículos e práticas escolares
considerem essa concepção de diversidade como um fator de enriquecimento e
complementaridade para sociedade.

3.6.6 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O princípio que estabelece a educação como inclusiva está pautado no direito à


educação para todos, ou seja, numa educação que se traduz pelo combate à
desigualdade, à exclusão, que se consolida no acesso, permanência e aprendizagem
com participação de todos os estudantes. A Declaração Universal de Direitos Humanos
(1948) é considerada o marco histórico da educação inclusiva, pois foi após a sua
divulgação que se consolidaram uma série de ações voltadas para a promoção da paz
e a afirmação das sociedades livres e democráticas, vinculando a Educação à
dignidade humana. A partir dessa declaração o direito de liberdade e de igualdade
representou grande avanço para a educação mundial. Ao alicerçar o Referencial
Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações, numa proposta de educação
inclusiva, estabelece-se o compromisso com a igualdade de oportunidades na
escolarização de crianças, jovens e adultos marginalizados ou em situação de
vulnerabilidade. Esse processo se traduz em assegurar: dignidade; justiça social;
proteção; direitos culturais, linguísticos e éticos, o acesso, permanência e a
participação na escolarização de crianças, jovens e adultos, fornecendo-lhes as
ferramentas necessárias para que aprendam e continuem aprendendo ao longo de
suas vidas. A educação inclusiva se consolida quando há o compromisso em eliminar
todas as formas de exclusão e marginalização, as disparidades e desigualdades
biopsicossociais, constituindo-se os ambientes e tempos pedagogicamente
organizados para atender as especificidades dos estudantes. A disponibilização de
57

profissionais e professores especializados e qualificados, associada aos recursos


didático-metodológicos voltados para a aquisição de conhecimentos e para o
desenvolvimento da criatividade, são fatores essenciais para educação inclusiva.
Diante do exposto, a escola precisa promover estratégias para o acesso ao
currículo, métodos diversificados e ações pedagógicas efetivas, considerando as
diferenças entre os sujeitos e as especificidades que essas diferenças impõem,
enfatizando a premissa de que todos os estudantes têm direito à educação de
qualidade, inclusiva e equitativa, em todos os níveis e modalidades educacionais.
Posto isso, faz-se necessário que o desenho universal na aprendizagem esteja
fundamentado nos princípios da aprendizagem, para que a inclusão escolar se efetive.
Nessa perspectiva, ressalta-se o direito à educação para o público da educação
especial, o qual se constituiu, principalmente, no período pós Constituição Federal de
1988, quando anuncia a redução das desigualdades sociais, a promoção do bem de
todos, sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer outras formas de
discriminação (Art. 3º, II e IV). Registros sobre a trajetória vivida por sujeitos que
sofreram com o processo de exclusão, por apresentarem deficiências e outras
condições biopsicossociais que os tornavam diferentes daqueles considerados
“normais” para a sociedade, compõem a história da educação especial. As mudanças
políticas e socioculturais que ocorreram no Brasil a partir da década de 80 interferiram
pontualmente nos sistemas educacionais que se confrontaram com novos desafios,
dentre os quais, a popularização e a expansão do direito à educação. Temas como
acesso, permanência e qualidade na educação receberam prioridade nas pautas de
discussão em todos os níveis e modalidades de ensino. Os movimentos internacionais
organizaram documentos que serviram como linhas de ação para subsidiar os
governos nas normativas educacionais, pautadas, principalmente na premissa de uma
educação para todos, como a Declaração aprovada em Jomtien, na Tailândia, com o
título “Educação para Todos” (UNESCO,1990). A partir desse acordo, em 1994, na
Espanha, foi produzida a “Declaração de Salamanca” (UNESCO, 1994) e, esses
documentos promoveram reflexões determinantes para a reformulação da nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, que dedicou o Cap. V às
normativas que regem a Educação Especial no Brasil. À influência dos debates
consolidou os marcos legais que determinaram o direito à educação dos estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, quando o Ministério da Educação (MEC) estabelece a
Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008),
58

apoiada pelo Decreto Federal nº 7611/11 (BRASIL, 2011), formalizando a


obrigatoriedade da oferta do atendimento educacional especializado. Em consonância
com essas discussões, o Conselho Estadual de Educação do Paraná estabeleceu as
normas para a educação especial por meio da Deliberação 02/2003, que vigorou até
2016, quando foi substituída pela Deliberação 02/2016, que atualizada, fixa as normas
para educação especial no sistema estadual de ensino do Paraná, para estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos funcionais
específicos e altas habilidades/superdotação.
Em respeito à singularidade do público da educação especial, o estado do
Paraná ampliou o lócus de atendimento e os tipos de atendimento educacional
especializado, tomando como referência o que está estabelecido pela Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI/MEC. Para
garantir o direito e atingir os objetivos educacionais propostos no Referencial Curricular
do Paraná, não basta que as políticas públicas prevejam e disponibilizem serviços de
atendimento educacional especializado, mas também, que as instituições de ensino
consolidem a cultura do trabalho colaborativo entre professores das disciplinas e
especialistas da educação especial, em prol da garantia da aprendizagem de todos os
estudantes. Assim, o conjunto de orientações que direcionam a elaboração de
propostas pedagógicas constantes no Referencial Curricular do Paraná são voltadas à
superação das desigualdades educacionais e elevando a qualidade do ensino se
estendem à Educação Especial.

3.6.7 TRANSIÇÃO ENTRE AS ETAPAS E FASES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Em 2005, pela Lei Federal n.º 11.114/05 (BRASIL, 2005) que alterou o Artigo 6.º
da LDBEN, tornou-se obrigatória a matrícula da criança aos seis anos de idade no
ensino fundamental, sendo o mesmo ampliado para nove anos de duração por meio da
Lei n.º 11.274/2006 (BRASIL, 2006). Essa legislação, atendeu ao disposto no Plano
Nacional de Educação de 2001, Lei n.º 10.172/2001 (BRASIL, 2001), que, entre suas
metas, estabeleceu tal ampliação. Posteriormente, a ampliação da obrigatoriedade da
educação no Brasil passou a ser dos 4 aos 17 anos de idade pela Emenda
Constitucional n.º 59/2009 (BRASIL, 2009), regulamentada pela Lei n.º 12.796/2013,
estendendo a obrigatoriedade da escolarização às etapas da Educação Infantil (Pré-
escola) e ao Ensino Médio, alterando o artigo 4º da LDBEN. Diante dos direitos de
aprendizagens dispostos no texto da Base Nacional Comum Curricular, fica explícito
59

que todos os estudantes devem ter as mesmas oportunidades de aprendizagem. Isto


posto, a escolarização da infância, ou seja, da Educação Infantil ao Ensino
Fundamental - Anos Iniciais, deve ser estabelecida por práticas educativas específicas
visando ao desenvolvimento e à aprendizagem das crianças em suas diferentes faixas
etárias e processos formativos. Portanto, os tempos e espaços devem ser
diferenciados, posicionando os estudantes em lugares distintos. A transição entre a
Educação Infantil e o Ensino Fundamental é um momento crucial e complexo na vida
das crianças e as instituições de ensino devem constituir ações que minimizem a
ruptura que pode ser causada. O primordial é ter como critério que a educação infantil
não se ocupa da preparação para a entrada no ensino fundamental, mas que, em cada
ação e prática, o movimento seja de atender às especificidades, individualidades e as
totalidades das crianças. Os docentes, sujeitos diretos de contato com os estudantes,
devem considerar que a perspectiva formativa nessa etapa se dá por meio do jogo, do
brinquedo e da ludicidade. Neste contexto, é necessário ponderar atentamente para
algumas questões que podem nortear as ações finais da educação infantil e iniciais do
ensino fundamental: o que significa atender as especificidades da infância? Quais
fatores interferem no processo de transição da educação infantil para o ensino
fundamental? Como trabalhar o "abandono" simbólico dos colegas e referenciais
anteriores? O que implica considerar aspectos que vão para além da adaptação física e
estrutural? Como priorizar a iniciação em conceitos mais complexos? Como ajudar as
crianças a reelaborar afinidades com os professores? Como organizar e distribuir o
espaço de sala de aula e os demais espaços da instituição de ensino em prol das
crianças? Qual o melhor acolhimento às crianças de seis anos no ensino fundamental?
Dessas reflexões surge a necessidade de repensar as práticas pedagógicas
relacionadas ao Ensino Fundamental para as crianças que, atualmente, ingressam
mais cedo nas escolas: o que prever para a alegria de permanecer nesse espaço?
Como possibilitar a integração e pertencimento da criança nesse novo espaço escolar?
Como favorecer as interações e trocas que possibilitam a aprendizagem das crianças?
O que deve ser avaliado sobre as crianças? A proposta pedagógica está a favor da
criança ou do adulto? O adulto consegue perceber como a criança aprende? O que é
necessário para melhorar as condições de equidade de aprendizagens e qualidade do
ensino? O que prever de aprendizagens para a alfabetização e o letramento? Torna-se
essencial compreender que a criança advinda da Educação Infantil, com cinco ou seis
anos, ainda será criança até os nove ou dez anos de idade. Respeitar essa etapa da
vida humana deve ser o objetivo de trabalho dos docentes e gestores de educação
60

com vistas à formação integral. Assim, considerando que a educação infantil tem como
finalidade atender as crianças em suas especificidades, o uso das linguagens da
infância como a brincadeira, o jogo, o faz de conta, a liberdade de pensamento, deve
ser mediada pelo docente do ensino fundamental ampliando ou reelaborando as
práticas pedagógicas de forma a serem mais coerentes para e com as crianças. Cada
momento de ingresso numa instituição de ensino deve ser organizado com vistas às
necessidades físicas, cognitivas e emocionais das crianças, respeitando seus medos e
inseguranças, amenizando angústias de adaptação. O processo de municipalização da
oferta do ensino fundamental no Brasil foi intenso ao longo das últimas décadas. Esse
fato ocorreu de forma gradativa e diversa entre os 26 estados da federação, separando
em diferentes esferas administrativas, em maior ou menor grau, a fase dos anos iniciais
(1º ao 5º ano), que ficou sob a responsabilidade dos municípios, e a fase dos anos
finais (6º ao 9º ano), que ficou sob a responsabilidade dos estados. No Paraná,
atualmente, o resultado desse processo significa que a municipalização da oferta dos
anos iniciais do ensino fundamental nas escolas públicas chega a 99,49% (BRASIL,
2017). Uma exploração da história sobre como se configurou o ensino fundamental
como etapa de educação básica tal como estabelecida atualmente pela LDBEN
9.394/1996 mostra que, a partir da Lei nº 5.692/71 (BRASIL, 1971), que fixou diretrizes
e bases para o ensino de 1º e 2º graus, ficou estabelecido o ensino de 1º grau
obrigatório dos 7 aos 14 anos. Diferentemente do que estava prescrito na LDBEN nº
4.024/1961 (BRASIL, 1961), em que essa obrigatoriedade se limitava às quatro séries
iniciais do então chamado ensino primário e incluía a dependência de aprovação em
exame de admissão para o ingresso no ciclo dos quatro anos seguintes, chamado de
ginasial. Desde a instituição de uma etapa do ensino que agrupou duas organizações
pedagógicas diferentes no ensino fundamental obrigatório, sem definir a necessária
metodologia articuladora das questões pedagógicas características dessa transição,
permaneceu a fragilidade na adequação metodológica, na integração curricular, na
correspondente formação de professores, no reconhecimento das diferentes culturas
escolares, na integração entre as redes de ensino de modo a articular as informações
sobre o desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes, na atenção à transição da
infância para a adolescência, entre outras articulações. Nesse cenário, a essencial
tarefa organizadora e unificadora do currículo por meio da Base Nacional Comum
Curricular, como potencial articulador do ensino fundamental, não se realiza por si só.
É necessário ponderar o indispensável trabalho conjunto de professores, sujeitos que
atribuem vitalidade ao currículo e que atuam nas duas fases dessa etapa, de forma que
61

os esforços por conhecer a organização curricular nos anos iniciais e finais, bem como
o estabelecimento de estratégias de atuação nessa transição tenham início nos
primeiros anos e continuem ocorrendo do 6º ano em diante. Ou seja, se faz necessária
uma atenção especial na reflexão e viabilização de práticas pedagógicas que integrem
os envolvidos no processo, tendo como elemento indutor uma política educacional
articuladora entre as etapas e fases: da creche para pré-escola, da pré-escola para os
anos iniciais do ensino fundamental e destes para os anos finais. Esse esforço de
ampliação das oportunidades de sucesso do estudante pode possibilitar efetivamente o
desenvolvimento integral do estudante.

3.6.8 A RESSIGNIFICAÇÃO DOS TEMPOS E DOS ESPAÇOS DA ESCOLA

Os conceitos de tempo e espaço remontam as construções sociais e históricas


da atividade humana. Esses conceitos são absorvidos na cultura escolar e
reproduzidos na organização das escolas. A fragmentação dos tempos de
aprendizagem e a organização dos espaços, bem como, os currículos por disciplinas,
horários e espaços fixos nas salas de aulas, entre outros aspectos da cultura escolar,
são construções sociais que vêm desde a Idade Média, reproduzidas na modernidade,
e que balizam a estrutura curricular e as rotinas escolares. No Brasil, a educação
escolar foi iniciada pelos jesuítas com base em disciplina severa e rígida. Conforme
descreve Azevedo (1976), a educação jesuítica do período colonial orientava-se para a
uniformidade intelectual, com ensino dogmático e abstrato, não apresentava
plasticidade para se ajustar às necessidades novas, os métodos eram autoritários e a
rotina conservadora e controlada. Segundo o autor, essa forma de educação atendeu a
sua época deixando fortes traços no processo educacional brasileiro. A organização do
tempo escolar atual tem como matriz regulatória a LDB 9.394/1996 que determina, em
seu artigo 24, item I “a carga horária mínima anual será de oitocentas horas,
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o
tempo reservado aos exames finais, quando houver”. Essa mesma legislação traz os
conceitos de pluralidade de concepções pedagógicas, gestão democrática e autonomia
de organização curricular, orientando a elaboração e implementação de novas
propostas curriculares para as redes de ensino. Abre, portanto, novas possibilidades
para a organização do currículo, a partir da reflexão e desconstrução de conceitos
historicamente interiorizados. Nessa perspectiva, o tempo e o espaço escolar são
elementos mediadores do processo ensino-aprendizagem que colaboram para o
62

desenvolvimento cognitivo, social, ético, moral, biológico, cultural e pessoal,


viabilizando diferentes formas de aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, a
escola em face às exigências da contemporaneidade precisa se reconfigurar, criar
processos voltados à formação de sujeitos críticos, criativos, participativos, visando à
inserção social, política e cultural, organizando os tempos e espaços da escola na
busca de promover a participação efetiva dos estudantes nas atividades desenvolvidas,
considerando suas singularidades e ampliando suas experiências. Mas como a escola
concebe e vivencia o tempo e o espaço? Pode-se dizer que, de certo modo, a escola
limita o tempo, ao estabelecer períodos determinados para assimilação dos conteúdos
(calendário escolar, horas/aula, períodos avaliativos), bem como o espaço quando
estabelece locais específicos para determinadas atividades (salas de aula, laboratórios,
quadras de esportes, jardim, horta, cantos/estações na sala de aula). Ao padronizar o
tempo e espaço, por vezes, a escola efetiva uma aprendizagem artificial, sem propiciar
fundamentos explicativos da realidade, dificultando a construção e compreensão de
conceitos. Ressignificar o tempo e o espaço na escola nos remetem a considerar
outras concepções, que avancem para além de uma organização rígida, que considera
apenas o controle de classes, séries, disciplinas, calendário e relógio. Portanto, faz-se
necessário respeitar o processo pessoal e a experiência de cada estudante, além de
conceber a escola como um espaço educativo. Nela os estudantes aprendem não
apenas com os conteúdos selecionados e organizados em forma de aulas; aprendem
nas relações com os colegas e profissionais; aprendem com a forma como as carteiras
e o tempo estão organizados; aprendem a se relacionar observando as relações no
espaço escolar; aprendem também quando participam, de forma colaborativa, na
organização dos tempos e espaços da escola. Considerar que as formas de organizar
o tempo e o espaço escolar podem ampliar ou limitar a compreensão dos estudantes
sobre as relações sociais em que estão inseridos, implica compreender o tempo e o
espaço como constituintes da vida e da cultura humana. Para que a aprendizagem
ocorra de forma significativa, há necessidade de mudanças na organização curricular e
na prática pedagógica, que não se materializam apenas no espaço da sala de aula, e
muito menos no tempo linear determinado para cada disciplina. É necessário avançar
para além da compreensão desse espaço e tempo definidos por currículos
predeterminados. Partindo da organização do tempo e espaços disponíveis, cabe à
escola repensar democraticamente e propor alternativas metodológicas, valorizando as
experiências de professores e estudantes, que promovam a contextualização e a
63

interdisciplinaridade, rompendo com a rigidez e fragmentação historicamente


constituídas.

3.6.9 A AVALIAÇÃO COM FUNDAMENTO EM UMA PERSPECTIVA FORMATIVA

O ato de avaliar é inerente ao ser humano, no qual o indivíduo reflete acerca das
situações postas, fazendo um juízo de qualidade sobre as mesmas no intuito de tomar
uma decisão, tendo em vista a permanência ou modificação da situação apresentada.
No contexto escolar, o ato de avaliar é essencial, sendo o momento no qual o professor
faz um diagnóstico sobre o processo de ensino e define estratégias de como
redimensionar esse processo, refletindo sobre sua prática pedagógica, promovendo a
aprendizagem dos estudantes e assegurando o direito universal de educação com
qualidade, conforme descreve a DCNEB.

Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação


que norteia a relação professor-estudante-conhecimento-vida em movimento,
devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica avaliativa,
premissa básica e fundamental para se questionar o educar, transformando a
mudança em ato, acima de tudo, político. (2013, p. 76)

Assim, o ato de avaliar, em seu contexto escolar, se dá de maneira diagnóstica,


na qual a situação de aprendizagem é analisada, tendo em vista a definição de
encaminhamentos voltados para a apropriação do conhecimento; de forma contínua,
pois acontece a todo o momento do processo de ensino do professor e da
aprendizagem do estudante; e de maneira formativa, contribuindo para sua formação
como sujeito crítico, situado como um ser histórico, cultural e social, enfatizando a
importância do processo. Na Educação Infantil a avaliação é realizada mediante
acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, voltada à formação
integral e no Ensino Fundamental, com o caráter formativo, predominando sobre o
quantitativo e classificatório. Assim, a escola adota uma estratégia de
acompanhamento do desenvolvimento individual e contínuo. A avaliação subsidia o
professor com elementos para uma reflexão sobre a sua prática e o encaminhamento
do trabalho com metodologias diferenciadas. Para o estudante, é o indicativo de suas
conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização da forma de estudo para
avanços no processo de aprendizagem. Para a escola, constitui-se num diagnóstico
para repensar a organização do trabalho pedagógico, a fim de assegurar o
desenvolvimento integral dos estudantes, vislumbrando uma educação com qualidade
e o direito de aprendizagem.
64

3.7 CURRÍCULO

O currículo é constituído pelas experiências escolares que se desdobram em


torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências
e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e
contribuindo para construir as identidades dos estudantes. Valores, atitudes,
sensibilidade e orientações de conduta são veiculados não só pelos conhecimentos,
mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio social, festividades, pela
distribuição do tempo e organização do espaço educativo, pelos materiais utilizados na
aprendizagem e pelo recreio, enfim, pelas vivências proporcionadas pela escola. Os
conhecimentos escolares são aqueles que as diferentes instâncias que produzem
orientações sobre o currículo, as escolas e os professores selecionam e transformam a
fim de que possam ser ensinados e aprendidos, ao mesmo tempo em que servem de
elementos para a formação ética, estética e política do aluno.
O currículo se caracteriza pela socialização no cotidiano da escola, de valores e
conteúdos considerados desejáveis à aprendizagem do estudante, com o objetivo
principal identificar práticas cotidianas vivenciadas na comunidade escolar que
contribuem no processo de desenvolvimento integral do educando.
Esse processo educativo é marcado por variáveis pedagógicas e sociais que são
apontadas no desenvolvimento humano, conhecimento e na cultura. A partir desta
concepção necessita-se pensar o currículo como um processo de inclusão, valorização
dos sujeitos com aprendizagem e conhecimento formal, ou seja; a escola necessita
desenvolver um currículo que potencialize o indivíduo no desenvolvimento
biopsicossocial onde o mesmo tenha condições de construir e elaborar conceitos para
a inserção na sociedade em que vive. Os conhecimentos precisam ter relevância para
formar sujeitos autônomos, críticos e criativos. Neste sentido o currículo precisa ser
visto na perspectiva da promoção de uma educação de qualidade, democrática,
fundamentada na construção do conhecimento cientifico e com uma visão multicultural.
É na ação pedagógica que o currículo se materializa, assim, se faz necessário
um envolvimento sério e comprometedor do professor como sujeito epistêmico para
que tenha clareza das temáticas e conteúdos que devem ser desenvolvidos,
socializados e incorporados e a partir das concepções teórico metodológicas que se dá
o acesso ao conhecimento sistematizado, trabalhos que viabilizem a
complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem, para que seja
assegurado o aprofundamento dos conhecimentos sistematizados.
65

3.8 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa


como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência de uma aprendizagem continuada. No
cotidiano das aulas, isso significa que:
 É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação se situa entre a
intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque
ambas têm o intuito de ensinar;
 No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados
naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos
diversificados de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços
e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente, sendo
esta uma ação a ser executada a cada início de trimestre;
 Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o
ensino, deixando claros os objetivos e os critérios do que se avalia.
A escola, os professores, os alunos e os pais necessitam da comprovação
quantitativa e qualitativa dos resultados do ensino e da aprendizagem para analisar e
avaliar o trabalho desenvolvido durante os trimestres, para a promoção do educando.
A Avaliação é o elemento integrador entre a atuação do professor e a
aprendizagem do aluno no processo de construção de conhecimento.
Avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com função de diagnosticar o nível de apropriação de conhecimento
pelo aluno. Ela deve ser contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados. No mínimo deverá ocorrer no trimestre o uso de duas
avaliações escritas sem consulta e individuais e duas atividades avaliativas
diversificadas.

3.8.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED A recuperação deve ser entendida


como um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem pelo qual o (a) docente
66

reorganizará sua metodologia em função dos resultados de aprendizagem


apresentados pelos (as) estudantes
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período (bimestre/
trimestre/semestre), assegurando ao (a) estudante, novas oportunidades de
aprendizagem dos conteúdos não-apreendidos, ficando vedada a aplicação de novo
instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos.
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo ensino-
aprendizagem pelo qual o (a) professor (a) reorganizará sua metodologia em função
das dificuldades dos (as) estudantes, de forma a oportunizar a todos(as) a apropriação
efetiva dos conteúdos.
A recuperação de estudos, bem com a sua oferta, é direito de todos (as) os (as)
estudantes, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos,
sendo sua oferta obrigatória.
É vedado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo
do período de avaliação (bimestre, trimestre ou semestre), considerando que o
processo visa recuperar 100% (cem por cento), ou seja, a totalidade dos conteúdos
trabalhados.
Caso o (a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima
daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior
valor expressa o melhor momento do (a) estudante em relação à aprendizagem dos
conteúdos.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar os conteúdos da disciplina
em que o aproveitamento do (a) estudante foi considerado insatisfatório, por meio de
procedimentos didáticos-metodológicos diversificados, utilizando-se de novos
instrumentos avaliativos, com a finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de
cada conteúdo.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória a sua anotação no Livro Registro de Classe ou Registro de
Classe Online, tomado na sua melhor forma.
A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da
disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos
didáticos -metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a
finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada conteúdo.
67

3.8.2 AVALIAÇÕES EXTERNAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO

As avaliações externas têm como objetivo de aferir a qualidade do ensino, é


uma das principais conquistas da área educacional dos últimos 20 anos. A implantação
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) pelo governo federal
nos anos 1990 deu início a um processo de disseminação das avaliações externas
entre as redes de ensino, que se intensificou na década seguinte. Além de permitir
verificar o cumprimento do direito à aprendizagem, as avaliações externas possibilitam
às secretarias e escolas traçar um diagnóstico de suas redes e desenvolver estratégias
para o enfrentamento dos problemas que estejam afetando o desempenho dos
estudantes.
As avaliações externas não só permitem aos gestores e às famílias acompanhar
o desempenho dos estudantes, como também traçar diagnósticos da rede e identificar
desigualdades existentes entre as escolas ou mesmo dentro de uma mesma escola. O
uso gerencial das avaliações é de extrema relevância para uma gestão comprometida
com a qualidade e a equidade da educação
Embora ainda tenham muito a avançar, as avaliações externas cumprem um
papel fundamental para política educacional: verificar se o direito à aprendizagem está
sendo garantido.

3.8.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação em sua dimensão institucional é uma oportunidade para as


instituições de Educação Infantil e Ensino Fundamental, reverem seus valores e
construírem bases para a evolução constante dos trabalhos desenvolvidos. Todos os
aspectos que constituem e contextualizam a Educação Básica são passíveis de serem
avaliados: a rotina diária da instituição; a composição dos grupos de crianças; a
participação dos envolvidos e os mecanismos previstos para tal; a organização do
tempo; a adequação, organização e utilização do espaço; as interações dos
professores com as crianças e seus familiares; as práticas próprias às situações de
ingresso de crianças e seus familiares; os materiais lúdicos e pedagógicos; as práticas
e normas de segurança; as condições e normas de higiene e saúde; o processo de
desenvolvimento e aperfeiçoamento da equipe de trabalho da instituição; e as relações
internas e externas. Enfim, a avaliação institucional é, de certa forma, a avaliação da
própria Proposta Pedagógica. Uma vez que os aspectos administrativos e tudo o que é
definido no regimento devem estar estreitamente relacionados à Proposta Pedagógica
68

da instituição, avaliá-los significa também avaliar a proposta da instituição e também


podem constituir objeto desta dimensão avaliativa as situações macrossociais que
ultrapassam o contexto da própria instituição e se reportam a políticas e programas
públicos ou ações de uma rede de instituições, seja ela pública ou particular, mas que
acabam por interferir no trabalho da Instituição de Ensino. Essa avaliação deve se
tornar uma prática cotidiana de todos os profissionais da instituição, que precisam
conhecer profundamente essa realidade a fim de estabelecer diretrizes para o
desenvolvimento de uma proposta pedagógica que seja viável naquele contexto e que
represente avanços na qualidade dos serviços. Embora seja uma ação contínua,
devem ser previstos tempos específicos para que ela ocorra, com a participação de
todos os envolvidos e deve levar em conta aspectos organizacionais, materiais e
envolver todas as pessoas que participam do contexto (professores, pais, vigias,
merendeira, servente e diretora).
A avaliação institucional se articula intimamente a gestão democrática e à
formação continuada dos envolvidos, justamente por ser um processo de tomada de
consciência acerca do trabalho desenvolvido, propiciando o confronto dessa realidade
com indicadores de qualidade, no sentido de repensar as condições e formas de
organização de todo o trabalho. Constituindo uma prática contínua de observação,
registro, reflexão e intervenção no espaço educativo, implicando mudanças e
retomadas de atitudes, o que dá sentido à avaliação é o questionamento constante
sobre as ações, as rotinas, as decisões, os recursos e os espaços disponíveis (e a
forma como estes vão sendo apropriados na sua utilização) atendem aos objetos
pedagógicos e se harmonizam com os princípios norteadores da Educação, e o mais
importante é a mudança de ênfase que se propõe: não se avalia exclusiva e
unicamente a criança; avalia-se todo o contexto do serviço que a acolhe - e que deixa
de acolher outras tantas crianças – a fim de melhorar a qualidade dos serviços
oferecidos e também de ampliar a oferta. Esta avaliação deverá ser feita através de um
checklist, que consta itens relacionados com o trabalho desenvolvido na Instituição e
através deste constatamos o que os pais e funcionários estão pensando

3.9 FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR

A Formação continuada de professores deve contemplar o compromisso com a


formação profissional e do cidadão com a intencionalidade de garantir uma educação
de qualidade.
69

Nóvoa (2002, p. 23), afirma que o aprender contínuo é essencial e concentra-se


em 2 pilares: a própria pessoa, como agente e a escola, como lugar de crescimento
educacional permanente.
Para esse estudioso, a formação continuada se dá de maneira coletiva e
depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise. “a troca
de experiências e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos
quais cada professor é chamado a desempenhar, simultaneamente, o papel de
formador e de formando”. (NÓVOA, 1997, p.26).
A essência na formação continuada é a construção coletiva do saber e a
discussão crítica reflexiva do saber fazer. As pesquisas na área de formação de
professores enfatizam que os docentes precisam estar com vontade de mudar,
sensibilizados pela necessidade de uma melhor capacitação docente.
A perspectiva da formação continuada aponta para a busca de equilíbrio entre
as necessidades educativas dos professores, alunos, do grupo e das exigências do
sistema.
A formação continuada é exigência da atividade profissional no mundo atual, na
qual, deve ter como referência a prática docente e o conhecimento teórico que deve ir
além da oferta de cursos de atualização ou treinamento. A formação para ser
continuada deve integrar-se no dia-a-dia da escola.
NÓVOA afirma que:

A organização das escolas parece desencorajar um conhecimento profissional


partilhado dos professores, dificultando o investimento das experiências
significativas nos percursos de formulação e a sua formulação teórica. E, no
entanto, este é o único processo que pode conduzir a uma transformação de
perspectiva e a uma produção pelos próprios professores de saberes reflexivos
e pertinentes. (1992, p. 26).

Essa formação é epistemológica, ou seja, reconhece a docência como um


campo de conhecimentos específicos configurados em quatro grandes conjuntos, a
saber:
1. Conteúdos das diversas áreas do saber e do ensino, ou seja, das ciências
humanas e naturais, da cultura e das artes;
2. Conteúdos didático-pedagógicos, diretamente relacionados ao campo da prática
profissional;
3. Conteúdos ligados e saberes pedagógicos mais amplos do campo teórico da
prática educacional;
70

4. Conteúdos ligados à explicitação do sentido da existência humana individual,


com sensibilidade social e pessoal.
A formação continuada é ofertada pela Secretaria de Educação Municipal na
qual, os professores e equipe pedagógica participam, sistematicamente, de cursos,
palestras, oficinas, seminários regionais, bem como a participação desses profissionais
em cursos de extensão promovidos por instituições de Ensino Superior em diversas
áreas do conhecimento.
Os grupos de estudos, práticas pedagógicas, oficinas e palestras acontecem,
mensalmente, com temáticas indicadas pelos professores e reconhecidas como de
suma importância para a qualidade do ensino.
Este Plano de Formação Continuada pretende ser a fonte de todos aqueles que
constroem a história educacional, pois entendemos que elaborar e implantar um projeto
educativo requer da equipe de profissionais da instituição um grande esforço conjunto
visando a criação de um clima democrático e pluralista, acolhendo a participação de
todos de modo a possibilitar um projeto que contemple a explicitação das divergências
e das experiências das crianças, pais, docentes e comunidade em geral.
O coletivo desses profissionais entendido como o organismo vivo e dinâmico é o
responsável pela construção do projeto educacional e do clima institucional. A
tematização da prática, o compartilhar de conhecimentos são ações que conduzidas
com intencionalidade, formam o coletivo criando condições para que o trabalho
desenvolvido seja debatido, compreendido e assumido por todos. Compartilhar é um
processo que contribui para que a instituição se constitua como unidade educacional
no qual são expressas as teorias e os saberes que sustentam a prática pedagógica. A
unidade é, portanto, construída dinamicamente.
O coletivo, segundo as características apontadas não pode prescindir sem um
projeto de formação continuada que deve fazer parte da rotina institucional e não deve
ocorrer de forma esporádica. Deve haver a possibilidade de encontros entre os
profissionais para a troca de ideias acerca de problemáticas inseridas no cotidiano,
bem como para supervisão, estudos sobre os mais diversos temas pertinentes ao
trabalho, organização e planejamento da rotina, do tempo e atividades propostas, e
outras questões relativas ao projeto pedagógico que se fizer necessário. A instituição
precisa proporcionar condições para que todos os profissionais participem de
momentos de formação de naturezas diversas como: reuniões, palestras, visitas,
atualizações por meio de filmes, vídeos, grupos de estudos, etc.
71

Sendo assim, os profissionais do município terão a oportunidade de participarem


do programa de capacitação ofertados pela Secretaria Municipal de Educação por meio
de palestras, cursos, seminários regionais, grupos de estudos mensais, oficinas, bem
como a participação desses profissionais em cursos de extensão promovidos por
instituições de Ensino Superior que venham a discutir questões acerca da Educação, o
acesso sempre que possível a Seminários Estaduais possibilitando dessa forma, um
trabalho de melhor qualidade para as crianças de 0 a 5 anos no Município de Marialva,
ofertada inclusive pela escola.
De acordo com a LDBEN/96 – os docentes devem ser formados em cursos de
nível superior (licenciatura de graduação plena), admitida como formação mínima e
oferecida em nível médio (modalidade normal/magistério/formação docente - de acordo
com a deliberação nº 02/14, art. 20 determina que “os profissionais da Instituição para
atuarem em funções de coordenador pedagógico devem ter formação em pedagogia
ou outra licenciatura, com pós-graduação em educação”. Essa determinação também
está contemplada na LDB nº 9.394/96, (art. 61 e 62).
Os profissionais que atuam no Cmei Dolores Colhado Villa Verde Possuem 5
horas atividades semanais por turno de trabalho para estudar, planejar o trabalho
pedagógico e aprimoramento profissional. As organizações dos horários são
planejados para que os professores que atendem as turmas da mesma etapa/ano
sejam no mesmo dia para que possam trocar experiências, promover reflexão sobre o
cotidiano institucional, fazer avaliação sobre o processo de trabalho, discussões
específicas sobre os educandos e os agrupamentos, planejamento, aprofundamento de
conteúdo, associação entre teorias e práticas.
72

4 ELEMENTOS OPERACIONAIS
4.1 PLANO DE AÇÃO

DIMENSÃO METAS ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMA


Promover a aprendizagem Acompanhamento da Avaliação oral Coordenação e No decorrer do ano
respeitando o tempo do aluno. coordenação para o conforme o relato dos professores. letivo.
Planejamento de Ações participantes.
Pedagógicas por meio da
Unidade e sequencia
didática e Planejamento de
Avaliação.
Incentivar e proporcionar a Eventos escolares como A participação dos Equipe gestora, No decorrer do ano
participação dos alunos nas festas, passeios, eventos alunos nesses coordenação e letivo.
GESTÃO atividades pedagógicas artísticas e culturais e atividades eventos. professores.
PEDAGÓGICA culturais propostas em sala de aula.
Promover e articular o diálogo e a Realização de reuniões Participação dos Coordenação e No decorrer do ano
troca de experiências entre os coletivas para discutir sobre professores. professores. letivo.
professores das turmas e dos as dificuldades dos alunos
ciclos como um todo. e definir ações que
promovam o
desenvolvimento.
Diminuir os conflitos e a indisciplina Realização de brincadeiras Observação e Comunidade escolar. No decorrer do ano
na hora do recreio e promover a planejadas e direcionadas. participação dos letivo.
descontração. alunos.
Formar um cidadão crítico, atuante Promoção de atividades Participação e atuação Professor. No decorrer do ano
e consciente. desafiadoras que e incentivo do aluno letivo.
desenvolvam a criticidade em sala de aula.
do aluno debates com
temas do atual contexto
social em que vivemos,
utilização de textos, revista
e jornais.
Conscientizar e sensibilizar os Apresentação de vídeos, Organização de grade Envolvimento do aluno No decorrer do ano
alunos quanto à preservação do textos, reportagens e horária para uso de na manutenção da letivo.
meio ambiente, se tornando um ser documentários sobre o sala de leitura e horta;
sustentável. assunto e adoção de planejamento de
práticas de conscientização atividades
GESTÃO de conservação do complementares.
PEDAGÓGICA ambiente escolar
73

Promover a leitura direcionada e Organização de grade Ficha de leitura Responsável pela sala No decorrer do ano
livre para a aquisição de hábitos horária para o uso da sala bimestral para de leitura e letivo.
cotidianos da leitura. de leitura e planejamento evidenciar o assunto professores.
de atividades do livro, por meio de
complementares recontos,
dramatizações,
produções textuais.
Desenvolver a aprendizagem dos Uso da adequação Observação, Professores e equipe No decorrer do ano
alunos com necessidades curricular como facilitador participação e testes pedagógica. letivo.
educacionais especiais. da aprendizagem do aluno, avaliativos.
bem como o
acompanhamento pelos
profissionais
doSEAA/AEE/SOE. E uso
de todos os recursos
didáticos possíveis.
Propiciar a utilização de recursos Uso do laboratório de Através da Professores, alunos, . No decorrer do ano
tecnológicos. informática, conforme participação dos coordenação letivo.
cronograma estabelecido. alunos.
Desenvolver o letramento em todas Planejamento coletivo de O desenvolvimento Coordenação e No decorrer do ano
as áreas do conhecimento alternativas que promovem dos alunos. professores. letivo.
respeitando a vivência e novas formas de interação
peculiaridade do aluno como ser para construção do
GESTÃO DE pensante em desenvolvimento. aprendizado.
APRENDIZAGENS Alcançar a média estipulada pelo Conjunto de ações Melhoria dos MEC, SEEDF e Conforme
E DOS IDEB. definidas no PPP com a resultados das comunidade escolar. cronograma
RESULTADOS colaboração de todos e avaliações externas. externo.
EDUCACIONAIS acompanhamento
sistemático.
Reduzir em os índices de Utilizar estratégias Conforme resultados Por meio do conselho Anual.
reprovação escolar. propostas no documento do finais apresentados ao de classe.
1º ciclo (Referencial final do ano letivo.
curricular).
Promover ações que incentivem a Reuniões de pais, semana Participação dos pais. Comunidade escolar. Conforme
participação da família. de valorização para a vida, calendário escolar.
semana da família,
conselho escolar, festa
junina, mostra cultural,
formaturas, entre outros.
74

Divulgar o PPP. Reunião para apresentação Participação da Comunidade escolar.


do PPP para comunidade comunidade escolar.
escolar.
Fomentar a melhoria da relação Realizar palestras sobre Participação dos pais. Equipe gestores e Conforme
GESTÃO DE família/escola. relações humanas e professores. calendário escolar.
PESSOAS relacionamento familiar.
Elevar o compromisso dos Diálogo constante Troca de experiências Equipe gestora. No decorrer do ano
educadores na dinamização da mostrando os e ideias. letivo.
práxis pedagógica e profissional. compromissos e a
importância da educação
para a educação humana.
Elevar a participação de todos os Realização e projetos de Participação e Equipe gestora. 1º bimestre.
segmentos escolares. formação para servidores. assiduidade das
mesmas.
Contribuir para implementação das Implementação das metas Participação da Equipe Gestora, No decorrer do ano
metas e do plano de ação e do plano de ação Equipe Gestora, Conselho Escolar, letivo.
executados pela escola através dos executados através dos Conselho Escolar e Caixa Escolar;
recursos financeiros – PDDE e recursos da escola PDDE e Caixa Escolar;
GESTÃO PDAF; PDAF propiciando a
FINANCEIRA compra de materiais
pedagógicos, expediente e
de limpeza facilitando a
execução com eficiênciado
que determina o Plano de
Ação/PPP;
Gerir democraticamente, com Cuidar da rotina da Participação Equipe Equipe gestora e No decorrer do ano
eficiência, de forma a contribuir, Unidade de Ensino, física, Gestora. Conselho escolar. letivo.
para que os trabalhos possam bem pedagógica e
GESTÃO fluir, Acompanhar a participação administrativamente.
ADMINISTRATIVA nos projetos e tomadas de
decisões. Fomentar e Acompanhar
o planejamento pedagógico entre
os segmentos da escola
(supervisão/coordenação)
75

O CMEI Dolores Colhado Villa Verde, conforme determina a deliberação


Nº 02/14 CEE/SEED,atende a comunidade composta pelas turmas 1,2 e
3(crianças de 0 a 3 anos de idade) e a Pré Escola é ofertada pelas respectivas
turmas:Infantil4 e 5 (crianças de 4 à 5 anos de idade) num total de 13 turmas,
sendo uma turma no período parcial da manhã das 7h30min
às11h30min(Infantil IV) e 1 turma parcial no período da tarde das 13h00min às
17h00min(Infantil III) e no período integral num total de 11 turmas sendo: 2
infantil 1,3 infantil 2 ,2 infantil 3, 3 infantil 4 e 3 infantil 5 com horário da
7h00min às 17h00min ,com atividade pedagógica das 08h00min às 16h00min,
com um calendário próprio, organizado pela Secretaria Municipal da Educação
de Marialva. . Essas turmas estão organizadas de acordo com artigo 9º da
DELIBERAÇÃO nº 02/2014-CEE e a instrução 04/17-SEED/SUED, que
estabelece a organização por grupos infantis respeitando as condições
concretas de desenvolvimento das crianças e suas singularidades, bem como
os espaços físicos, equipamentos e materiais pedagógicos existentes nos
Cmeis:
 Infantil 1 – de 0 meses a 1 ano de idade- até 6 crianças por professor
 Infantil 2 – de 1 a 2 anos de idade- até 8 crianças por professor
 Infantil 3 – de 2 a 3 anos de idade- até 12 crianças por professor
 Infantil 4 – de 3 a 4 anos de idade- até 15 crianças por professor
 Infantil 5 – de 4 a 5 anos de idade- até 20 crianças por professor
A Instituição em conjunto com a assessoria pedagógica da secretaria da
educação possui preocupação em atender as faixas etárias citadas acima com
profissionais qualificados, que visam vincular o educar, cuidar e brincar de
maneira indissociável. A afetividade é outro fator fundamental para o trabalho
com as crianças, sendo todos os profissionais inseridos no contexto
educacional orientado a exerce-la da melhor forma possível.
O Calendário Escolar é elaborado anualmente, permitindo a execução
integral do Projeto Político Pedagógico, respeitando as necessidades dos
alunos e as possibilidades da Instituição de Ensino. O calendário está
embasado na Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº 9394/96, a qual determina o
mínimo de oitocentas (800) horas distribuídas por um mínimo de duzentos
(200) dias de efetivo trabalho escolar. O trabalho escolar dos docentes relativos
às atividades de estudos, reflexão sobre sua prática pedagógica não podem
76

ser contados como “horas letivas”, pois estas exigem à presença física dos
alunos, sendo responsabilidade da Escola ofertar à todos os alunos, o mínimo
de oitocentas (800) horas relógio anuais, conforme determina a Resolução
07/2010, Art. 8º, parágrafo 3º e Deliberação nº 002/02 do Conselho Estadual de
Educação em seu Art. 3º parágrafo único.
No Calendário consta:
Início e término do ano letivo; Semana Pedagógica; Reunião
Administrativa/Pedagógica, Formação Continuada de acordo com
agendamento da Secretaria Municipal de Educação, Planejamento e
Replanejamento; Reuniões Pedagógicas; Conselho de Classe; Férias e
recessos escolares e administrativos; Feriados e dias santificados nacionais e
municipais. As Semanas Pedagógicas e Reuniões Pedagógicas têm por
finalidades:
Planejamento, replanejamento e avaliação da ação educativa; Tomada
de decisão coletiva quanto ao processo ensino/aprendizagem; Formação
continuada de professores, entendida como diálogo permanente entre
concepção teórica e reflexão sobre a ação docente. Constará também a
complementação de carga horária, considerando as atividades culturais
realizadas com a comunidade escolar (Calendário em anexo I), a Secretaria
Municipal de Educação de Marialva e atende ao disposto na LDB n° 9394/1996
e legislação vigente, garantindo um total de: 800 horas anuais e 200 dias
letivos. No calendário escolar estão previstos: início e término dos dias letivos,
planejamento/replanejamento, férias, recessos, formação continuada, reuniões
pedagógicas, semana culturais e desportivas, complementação da carga
horária, conselho de classe, dia letivos. Caberá à Entidade Mantenedora
encaminhar para apreciação e homologação do Núcleo Regional de Educação
os calendários escolares referentes a cada ano letivo.
O trabalho com as relações étnico-raciais no ambiente escolar deve
buscar ressaltar positivamente a participação da população negra na
construção da história do Brasil, quebrando a lógica eurocêntrica na produção
e difusão do conhecimento. A busca da consciência histórica e política da
diversidade, ampliando o foco do currículo, promovendo ações de igualdade
étnico-racial e fortalecendo identidades, portanto, a necessidade de que o
educador, como mediador do processo de transformação escolar, atue contra a
77

exclusão e pela promoção da igualdade racial, assumindo o compromisso de


ultrapassar o limite das ações pontuais e fazer com que as políticas
educacionais de promoção da igualdade façam parte das discussões do
quotidiano escolar.
Na busca de garantir a implementação das determinações presentes na
Deliberação 94/2006 – CEE/PR, o C.M.E.I Dolores Colhado Villa Verde
buscando cumprir a presente deliberação aborda a diversidade étnico racial e
cultura afro-brasileira nos conteúdos escolares e apresentações ao longo do
período letivo, na nossa Instituição contamos com uma equipe multidisciplinar
de três profissionais para desenvolver o trabalho com a cultura afro-brasileira.
O CMEI Dolores Colhado Villa Verde caracteriza-se por acolher crianças
cuja a cultura, o social, o econômico são diversificados. Atendendo também
crianças com necessidade especiais (física, cognitiva e mental), hiperativas,
casos de distúrbios de aprendizagem, sempre os respeitando e os avaliando de
acordo com o nível de aprendizagem em que se encontram, objetivando e
trabalhando para que suas dificuldades sejam superadas de acordo com suas
características.
Toda a equipe docente e pedagógica do Centro apoia e trabalha em
favor da inclusão, salvo em algumas exceções que necessitamos de ajuda.
A nosso ver, se a própria lei admite a possibilidade da oferta de ensino
“em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das
condições específicas dos alunos não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular”, é sinal de que está atenta ao fato de que uma
inclusão total está muito além da simples “boa vontade”.
Acreditamos que possa ser possível uma inclusão de todos os alunos,
mesmo os com deficiência mais severa, desde que a estrutura física do Centro
esteja pronta para tal, bem como o corpo docente devidamente preparado,
habilitado para lidar com essa clientela, pois se são portadores de
necessidades especiais, essas necessidades especiais devem ser tratadas e
respeitadas como realmente são: especiais. Seria incoerente querermos tratar
exatamente iguais aqueles que necessitam de cuidados e atenção específicos.
Integrá-los significa assegurar condições dignas de vida. Ingênuo é, pois,
buscar a inclusão num sistema escolar deficiente. Um sistema incapaz de
respeitar as diferenças (inegáveis), é, a nosso ver, um sistema excludente.
78

Por mais que a igualdade seja desejada e buscada, com mais ou menos
afinco, é preciso muito mais que uma mudança na forma de pensar para que
se veja realizado o sonho da inclusão, que vem adquirindo ainda muito
timidamente seu espaço.
Nossa instituição de ensino, conforme já referido, está aberta à inclusão,
como já o faz. Entretanto, nem a estrutura física do Centro, nem o corpo
docente estão devidamente preparados para atender a todas as diferenças.
Não nos negamos à inclusão, negamo-nos a serem difusores do efeito
contrário (a exclusão).
Ou seja, acreditamos e desejamos a educação inclusiva, desde que,
assegurados todos os direitos individuais de cada cidadão, sejam eles tratados
coerentemente às suas necessidades, pois desenvolvemos nosso trabalho
visando formar cidadãos críticos, responsáveis, atuantes na sociedade
brasileira e não meros espectadores do processo político do país. Um trabalho
bem feito demanda uma estrutura sólida; um trabalho mal feito, não está de
acordo com nossos princípios.
O Programa Brigada Escolar (EM ANDAMENTO) - Defesa Civil na
Escola, Lei 18424/15, visa construir uma cultura de prevenção, com a formação
de brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares
às normas de prevenção contra incêndio e pânico (ANEXO II).
A articulação entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental é
realizada por meio de atividades significativas e principalmente por meio do
lúdico, ações que asseguram o desenvolvimento das habilidades básicas
necessárias para o ingresso no Ensino Fundamental.
Utilizamos alguns recursos importantes para promover esta integração,
tais como: visitas às escolas de Ensino Fundamental mais próximas, onde
provavelmente, nossas crianças serão matriculadas.
A correspondência entre escolas ou amigos ou até a visita de ex-alunos
falando de como é estudar em outra escola, como acontece o dia a dia naquela
escola.
As atividades escolares e ações didático-pedagógicas desenvolvidas
durante o tempo escolar tem como fonte principal a pesquisa para a elaboração
deste Plano, materiais didáticos e pedagógicos referentes ao ensino que se
pretende ofertar, e para direcionar as atividades seguiu os pressupostos
79

teóricos, a metodologia e os conteúdos essenciais determinados pelo


documento Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, por
considerar que, no momento, é o melhor documento para estabelecerem-se
metas e diretrizes para a Educação Infantil no Estabelecimento.
Objetivando preparar nosso aluno para a vida, tendo este como centro
de todas as atividades propostas, os conteúdos serão implantados procurando
explorar e elaborar os conhecimentos de cada aluno, suas potencialidades
individuais e grupais dentro de um contexto histórico escolar e social.
Trabalhar com a criança a partir dos interesses manifestados, significa
que as atividades desenvolvidas, estarão atingindo os aspectos de seu
desenvolvimento, necessários para que ela possa compreender o mundo que a
cerca.
Os aspectos a serem trabalhados aparecem de forma globalizada,
atendendo as necessidades de cada criança. Para isso, o professor deve
conhecer seus alunos observando seu desenvolvimento nas situações vividas.
A sistematização das práticas pedagógicas de cada escola facilita o
trabalho, e o desenvolvimento das crianças. Por isso sentimos a necessidade
de padronização do trabalho desenvolvido em todas as escolas municipais,
para que possamos trabalhar em consonância dentro das orientações da
Secretaria Municipal de Educação e Secretaria de Estado da Educação.
Através de projetos pedagógicos desenvolvidos no ambiente escolar ou
em situações vivenciadas no espaço extra escolar, a criança tem condições de
estar experimentando e tornando a aprendizagem significativa.
O professor proporcionará oportunidades às crianças de pensar, refletir
e relacionar através de atividades que favoreçam a investigação,
experimentação, desenvolvimento social e individual, respeitando suas
diferenças, seu ritmo de desenvolvimento e o seu interesse.
Para desenvolver os projetos como um todo, as crianças são colocadas
em situações reais de comunicação verbal, escrita, seguindo limites e regras
de convívio, com vários seguimentos da comunidade dando-lhes oportunidade
de agir, socializar e dizer que pensam e sabem.
O professor cria várias oportunidades de instigar a criança e levá-la a
curiosidade ou interesse de querer sempre algo mais. O projeto já está ligado
ao planejamento pedagógico dessa instituição, tornando-se um meio de auxiliar
80

o aluno a aprender de maneira prática, vivenciando situações de


aprendizagem, possibilitando um aprendizado atraente e eficaz.
A realização de um projeto exige processos mentais, tarefas físicas e
propostas de problemas e respostas a várias questões.
O CMEI tem como estratégia o trabalho com projetos, pois partem de
uma situação-problema, um desafio para o encontro da solução, possibilitando
assim:
 Desenvolver atividades com objetivos concretos;
 Realizar tarefas produtivas;
 Desenvolver a compreensão por meio da experiência;
 Desenvolver a iniciativa e a responsabilidade;
 Estimular a perseverança na realização de tarefas;
 Valorizar o trabalho cooperativo;
 Desenvolver o pensamento reflexivo;
 Ampliar campos de interesses.

FASES DO PROJETO

Os nossos projetos constituem-se das seguintes partes:


 Intenção e Incentivo – Inicia-se um projeto quando se percebe um
grande interesse da turma por um determinado assunto ou situação
concreta. O professor deverá aproveitar esse interesse para incentivar o
assunto e propor perguntas (desafios) para a resolução de problemas ou
situação.
 Preparação do Plano de Trabalho - Serão realizados estudos em busca
dos instrumentos necessários, planejando as atividades para a solução
dos problemas. Esse roteiro funcionará como referência para a
organização do trabalho.
 Execução - É a fase da ação e é a mais estimulante para os alunos.
Nessa fase podem surgir dificuldades, erros e imprevistos, e os alunos
serão orientados a resolvê-los e a continuar o trabalho. O professor deve
estar atento e estimular os alunos, valorizando seu desenvolvimento e
acompanhando suas necessidades. O trabalho deve ser feito sempre
pelos alunos.
81

 Avaliação - Serão avaliados, pelos alunos, o objetivo, o planejamento, as


atividades e o resultado final. Com a ajuda e orientação do professor, os
alunos realizarão uma análise de todo trabalho, apresentando críticas e
comentários apropriados sobre o projeto.
 Culminância – É atingir o objetivo básico do projeto através de uma
apresentação, exposição, exibição ou aplicação do resultado obtido. O
professor facilita a integração dos conteúdos dos diversos materiais, e
oferece oportunidades para o exercício da liberdade e uso de direitos. O
aluno aprende fazendo e a aprendizagem é mais consistente e
duradoura.
A atuação do professor no projeto é de orientador, sensibilizador,
conselheiro, desafiador, em que exerce e controla as atividades, avaliando os
alunos e o seu próprio desempenho. Uma discussão na classe pode ser um
tipo de avaliação de um projeto, dando oportunidade de reflexão sobre a
contribuição e validade do projeto. A avaliação deve ser constante, através de
observações, exercícios, participação e colaboração.
Para tanto realizamos os seguintes projetos:
 Música (ANEXO 03)
 Meio Ambiente (ANEXO 04)
 Festa Junina (ANEXO 05)
 Desfile Aniversário da Cidade (ANEXO 06)
 Psicomotricidade (ANEXO 07)
A formação continuada desde a década de 1990 têm se intensificado
discussões sobre a formação dos professores, e isto tem originado uma busca
constante de dirigentes e educadores por cursos de formação em serviço e de
pós-graduação - na maioria em nível de especialização lato sensu.
Destaca-se que esses cursos, em geral, independente da modalidade,
não asseguram estudos e reflexões que mobilizem o educador para analisar a
dinâmica da vida dos homens e sua dinâmica de trabalho, conduzindo-o a uma
reavaliação do seu quotidiano.
O que se observa são ofertas de formação que encerram uma proposta
de estudos frágil e desconexa. Para aligeirar o tempo de aperfeiçoamento, a
que se soma a preocupação com o limite da quantificação de horas, aumenta a
oferta de cursos cujos objetivos não se harmonizam com reflexões e pesquisas
82

que indiquem ou anunciem a recondução da prática pedagógica em favor de


uma educação capaz de favorecer a promoção das crianças, para além de sua
realidade imediata.
Se, de um lado, há uma significativa oferta de cursos para a formação
dos professores disponibilizados por editoras, instituições de ensino superior,
associações e empresas de consultoria pedagógica. Além de todas essas
ofertas a Secretaria de Educação do Município de Marialva também oferece a
formação continuada, para toda a rede de ensino.
Vale destacar que um impulso à formação continuada foi dado pelo
amparo legal, constante no artigo 206, V da Constituição Federal que fixa como
um dos princípios do ensino a valorização do profissional, e na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (Lei 9.394/96), ao afirmar que os Sistemas de Ensino
devem favorecer a valorização dos profissionais da educação, indicando ainda
progressão funcional baseada na titulação e avaliação de desempenho. À
União, aos estados e aos municípios cabe promover investimentos na
capacitação do quadro docente, tanto de escolas quanto dos centros
municipais de educação infantil.
Somados a estes encaminhamentos, no início de semestre, em nome de
uma conduta aparentemente “democrática”, os professores e, às vezes
também os, demais profissionais da instituição são consultados sobre quais
temas “gostariam de estudar”. A consequência deste procedimento, na maioria
das vezes, é a solicitação de que o tema abordado seja a “motivação em sala
de aula”.

O desafio que se apresenta à organização de uma proposta de


capacitação de estruturar um projeto de trabalho capaz de atender às
necessidades e interesses de professores e crianças. As particularidades
locais, do Centro de Educação Infantil, precisam ser contempladas, sem perder
a dimensão dos aspectos gerais que envolvem a educação atual. Deve-se
estabelecer uma mediação entre o quotidiano do Centro e as discussões que
norteiam a educação em nosso país na atualidade, com especial atenção às
concepções de homem, sociedade e educação. Apresenta-se de fato uma
grande questão: promover estudos contemplando as particularidades,
regionalidades, sem desconsiderar as produções humanas mais
83

desenvolvidas, no tocante à arte, às pesquisas afetas à educação ou outra


área do conhecimento.
Assim, o que asseguraria êxitos – ainda que mínimos – é uma formação
continuada que seja expressão de uma proposta de Educação em que os
argumentos para sua elaboração encerrassem uma defesa de sociedade,
homem e educação em harmonia com uma prática educativa que favoreça a
promoção dos homens.
Por este prisma, apresenta-se a urgência de estudos permanentes e
coerentes entre si e com uma proposta de educação não fragmentada. A
formação não pode se dar de forma isolada, ela precisa ser realimentada com
a Coordenacão Pedagógica. Essa tem papel essencial neste processo, a
saber, desenvolver estudos e discussões permanentes, para edificar a
formação, e não deixá-la reduzida aos intervalos de início, meio e final de ano
letivo.
A formação rigorosa, com referencial teórico, volta-se não apenas para
ampliar a formação da criança, mas também do próprio educador. Antes de
pensar a necessidade de conteúdos para a criança é importante incentivar e
valorizar vivências para o professor, estas vivências podem ser passeios,
visitas a teatros e museus, apresentações artísticas e, sobretudo uma
aproximação efetiva com Instituições de Ensino Superior, na condição de
participantes e autores de estudos.
Sabemos das dificuldades e enfrentamentos diários, destacamos aqui a
formação de professores o que de fato não é o único desafio a ser vencido, a
ele se soma à estrutura física de algumas unidades, a necessidade de
aquisição de material e recursos didáticos de qualidade, além de tantas outras
necessidades. Entendemos que estas condições muitas vezes interferem sobre
a oferta e acesso à educação, sobre a qualidade da mesma, ainda assim não
consideramos estes elementos totalmente impeditivos para uma ação
competente e profissional dos professores e membros de Equipes Pedagógicas
e Administrativas.
A realização da hora-atividade é de extrema importância o acompanhamento
do pedagogo na hora atividade dos professores. Traz à tona momentos de
reflexão sobre o papel do pedagogo no dia-a-dia da escola, evidenciando a
importância do seu acompanhamento ao trabalho docente a partir das
84

experiências vivenciadas também neste contexto. A hora-atividade em nosso


Cmei é utilizada pelos professores para a preparação das atividades
pedagógicas, bem como para fazer encaminhamento fonoaudiólogo,
psicológico, neurológico e relatórios para a avaliação de alunos com alguma
dificuldade de aprendizagem, estudos diversos e atendimento aos pais quando
necessário.
O professor durante sua hora-atividade está acompanhado pelo
coordenador pedagógico. Isso é possível, em uma organização de 5 horas
semanais para os professores de período parcial e 10 horas semanais para os
professores de período integral, nas quais a coordenadora se faz presente
auxiliando na elaboração das aulas e acompanhando as necessidades
específicas de cada aluno
A avaliação Institucional é uma prática cotidiana de todos os
profissionais da instituição, que precisam conhecer profundamente essa
realidade a fim de estabelecer diretrizes para o desenvolvimento de uma
proposta pedagógica que seja viável naquele contexto e que represente
avanços na qualidade dos serviços. Embora seja uma ação contínua, devem
ser previstos tempos específicos para que ela ocorra, com a participação de
todos os envolvidos no CMEI, a avaliação institucional se articula intimamente
a gestão democrática e à formação continuada dos envolvidos, justamente por
ser um processo de tomada de consciência acerca do trabalho desenvolvido,
propiciando o confronto dessa realidade com indicadores de qualidade, no
sentido de repensar as condições e formas de organização de todo o trabalho.
Constituindo uma prática contínua de observação, registro, reflexão e
intervenção no espaço educativo, implicando mudanças e retomadas.
O sentido da avaliação é o questionamento constante sobre as ações,
as rotinas, as decisões, os recursos e os espaços disponíveis (e a forma como
estes vão sendo apropriados na sua utilização) para a retomada do trabalho
atendendo, assim, aos objetivos técnicos e pedagógicos para que se
harmonizem com os princípios norteadores da Educação Infantil.
O mais importante no que diz respeito à avaliação institucional é a
mudança de ênfase que se propõe: não se avalia exclusiva e unicamente a
criança; avalia-se todo o contexto do serviço que a acolhe.
85

A participação dos pais nas reuniões e demais eventos escolares é


satisfatória. A maioria dos pais comparece sempre que possível e se
preocupam com a aprendizagem e o comportamento dos filhos no ambiente
escolar. Constatamos isto com o apoio que dão aos filhos nas atividades
enviadas para casa.
Para que as ações educativas dessa instituição possa representar um
diálogo constante, é preciso ter professores comprometidos com a prática
educacional, capazes de responder às demandas familiares e das crianças,
assim como às questões específicas relativas aos cuidados e aprendizagens
infantis. Para isso cabe ao professor:

 Saber o “que”, “por quê” e como ensinar;


 Ter domínio e conhecimento científico do conteúdo a ser ensinado;
 Apresentar conhecimento cultural geral e atualizado;
 Ser o mediador principal do processo ensino e aprendizagem;
 Conduzir o processo educacional;
 Planejar suas aulas de modo criativo, tornando o ensino atrativo e
interessante;
 Ter sensibilidade para acolher as crianças, oportunizando o direito a
todas de aprender, respeitando suas limitações;
 Estabelecer estratégias para enfrentamento dos problemas e das
dificuldades encontradas na instituição;
 Avaliar o desempenho individual, global e coletivo das crianças;
 Cumprir os horários e o calendário escolar;
 Seguir as orientações da secretaria municipal da educação.
A instituição de educação infantil precisa pensar em formas mais
variadas de participação das famílias. As trocas recíprocas e o suporte mútuo
devem ser a tônica do relacionamento. Os profissionais da instituição devem
partilhar, com os pais, conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil e
informações relevantes sobre as crianças utilizando uma sistemática de
comunicações regulares.

O Cmei deve oportunizar aos pais o acesso à:

 Filosofia e concepção de ensino e aprendizagem presente no trabalho


desenvolvido pela instituição;
86

 Informações relativas ao quadro de pessoal com as qualificações e


experiências;
 Informações relativas à estrutura e funcionamento da instituição;
 Condutas em casos de emergências e problemas de saúde;
 Manter a interação com as famílias das crianças, sempre que possível e
necessário.
Para que a aprendizagem ocorra com sucesso, pensamos que o
professor considere, na organização do trabalho educativo:

 O grau de desafio que as atividades apresentam;


 A individualidade e a diversidade;
 Experiências diversificadas;
 Condições para que durante o trabalho a criança exerça sua cidadania,
possa se expressar e ser ouvida;
 Capacidade de descobrir e conhecer progressivamente seu próprio
corpo, respeitando suas individualidades, acreditar no seu potencial e
seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a
própria saúde e bem-estar;
 O ambiente;
 Os sentimentos dos alunos;
 As diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita)
ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma
a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de
significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
 Algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse,
respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade;
 A resolução de problemas como forma de aprendizagem.

O Cmei em parceria com a APMF

 Promoções
 Rifas
 Festa Junina
87

 Bazar Beneficente
Essa parceria tem como objetivo angariar fundos para melhorias do
ambiente escolar, aquisições de matérias permanentes (ar condicionado,
armários,), materiais de consumo (brinquedos, alimentos para as datas
comemorativas).
Outra ação que consideramos importante é a elaborar em conjunto com
a Secretaria Municipal de Educação política de ações voltadas para a inclusão
efetiva de crianças com necessidades educacionais especiais nos centros de
educação infantil, desde que já vivemos essa realidade.
A avaliação deve permitir que as próprias crianças acompanhem suas
conquistas, dificuldades e possibilidades, ao longo de seu processo de
desenvolvimento e construção do conhecimento. Deve proporcionar, também,
interlocução com as famílias. Afinal, os pais têm o direito de acompanhar o que
está acontecendo com seus filhos e de compreender as práticas desenvolvidas
na instituição.
Questionamentos a seguir contribuem na elaboração da Proposta
Pedagógica, explicitando as formas de avaliação do desenvolvimento integral
da criança:

 O processo avaliativo que propomos é coerente com as concepções de


infância, educação infantil e aprendizagem/desenvolvimento explicitadas
na Proposta Pedagógica?

 As formas de avaliação que utilizamos na instituição são coerentes com


a concepção de avaliação explicitada na Proposta Pedagógica/

 De que modo nossa avaliação contribui para o planejamento e


replanejamento da ação educativa?

 Que instrumentos poderiam ser úteis para uma contribuição efetiva


nesse sentido?

 Que critérios utilizamos como referência para a avaliação das crianças e


para a avaliação da ação educativa?

 Como podemos definir esses critérios?

 Como participamos aos pais informações referentes ao procedimento e


aos resultados da avaliação da criança?
88

 De que forma a família tem acesso a estes dados? Através de reuniões,


de encontros coletivos ou individuais?

 Nosso processo de avaliação leva em conta as especificidades das


crianças com necessidades especiais?

 Como o CMEI propicia que a família participe da avaliação das crianças?

Este plano será avaliado e realimentado ao final de cada ano letivo e


reformulado, se necessário for, sempre que houver exigência em nível de
legislação e de necessidade de adequação a inovação ou experimentos
pedagógicos.

As questões a seguir contribuem na elaboração da Proposta


Pedagógica, explicitando as formas de avaliação do desenvolvimento integral
da criança:

 O processo avaliativo que propomos é coerente com as concepções de


infância, educação infantil e aprendizagem/desenvolvimento explicitadas
na Proposta Pedagógica?
 As formas de avaliação que utilizamos na instituição são coerentes com
a concepção de avaliação explicitada na Proposta Pedagógica?
 De que modo nossa avaliação contribui para o planejamento e
replanejamento da ação educativa? Que instrumentos poderiam ser
úteis para uma contribuição efetiva nesse sentido?
 Como é feito essa interlocução à família pela instituição?

4.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

4.2.1 ORGANIZADOR CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A organização curricular etapa da Educação Infantil. É composta de seis


partes correspondentes às idades das crianças, ampliando a divisão
apresentada na BNCC que é dividida em bebês, crianças bem pequenas e
crianças pequenas. O detalhamento por idades busca contribuir com o trabalho
do professor independente da organização de turmas adotada pela rede de
ensino ou instituição.
Para cada idade são apresentados os campos de experiências e os
objetivos definidos pela BNCC, identificados com o código original e em
89

negrito, em seguida aparecem as complementações válidas o Paraná, por meio


de objetivos correlacionados. Considerando o desdobramento em idades,
alguns objetivos constantes na BNCC se repetem e os objetivos elaborados
buscam trazer uma complexificação gradativa. Considerando que os alunos
possuem ritmos de aprendizagem muito diferentes uns dos outros, as
graduações das complexidades devem acompanhar o desenvolvimento de
cada indivíduo.
No quadro do organizador curricular, a opção foi por identificar os
saberes e conhecimentos a serem trabalhados relacionando-os aos objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento, essa opção busca garantir o direito da
criança ao conhecimento sistematizado, enfatizando a intencionalidade no
planejamento docente.
90

4.2.2 BEBÊS (ZERO A 1 ANO)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


Artigo 9.º DCNEIs – As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas
nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.

 Perceber-se e se relacionar com outros indivíduos.


 Valores e atitudes para a vida  Conhecer e reconhecer seus familiares e outras pessoas do convívio social.
em sociedade.
 Perceber que pode se comunicar por meio de sorriso, choro, balbucio e gestos.
 Família e pessoas do convívio
 Oralizar em resposta a estímulos estabelecendo relações.
social.
 Demonstrar sentimento de afeição pelas pessoas com as quais interage.
 Comunicação oral e corporal.  Envolver-se em situações simples de dar e receber brinquedos, alimentos e demais elementos.
 Lançar objetos e manifestar-se ao recebê-los de volta.
 Brincar com outras crianças e adultos, imitando ou mostrando suas ações para estabelecer relações.
 O próprio corpo (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais
 Corpo: possibilidades e limites. participa.
 Possibilidades motoras,  Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo seus barulhos,
sensoriais e expressivas. conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
 Esquema corporal.  Conhecer e identificar as partes do corpo.
 Motricidade: equilíbrio,  Identificar e brincar com sua própria imagem no espelho.
destreza e postura corporal.  Participar de experiências em que o (a) professor(a) realiza movimentos com o seu corpo como por exemplo,
91

“Serra, serra, serrador”.


 Observar pessoas ou objetos que se movem em sua linha de visão e gradativamente ao seu redor.
 Participar de brincadeiras que estimulem a relação com o outro.
 Segurar e examinar objetos, explorando-os.
 Explorar objetos de diversos materiais: borracha, madeira, metal, papel e outros, demonstrando curiosidade.
 Experimentar novos movimentos ao explorar objetos ou brinquedos.
 Esconder e achar objetos e pessoas.
 Realizar progressivamente ações de engatinhar, andar, levantar, sentar, carregar, rastejar e outros.
 Vivenciar brincadeiras com obstáculos que permitam empurrar, rodopiar, balançar, escorregar, equilibrar-se,
arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por debaixo, por cima, saltar, rolar, virar cambalhotas,
perseguir, procurar, pegar.
 Experienciar atividades de apertar, tocar, balançar, arremessar, empurrar, rolar, engatinhar, dançar e outros.
 Assistir e participar de apresentações de danças, de vários estilos e ritmos, segundo suas possibilidades.
 Brincar livremente e quando orientada realizar jogos de comando.

(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos,
brinquedos.
 Cuidados com a organização
do ambiente.  Conhecer e relacionar-se com as crianças e profissionais da instituição.
 Profissionais e espaços da  Interagir com os (as) professores(as), funcionários(as) e outras crianças estabelecendo vínculos afetivos.
instituição.  Interagir com crianças de diferentes turmas, em situações coletivas e pequenos grupos.
 Patrimônio material e imaterial.  Explorar materiais diversos como: caixas, bolas, chocalhos, chapéus, óculos, panelas, brinquedos,
 Características físicas, instrumentos musicais e outros, em situações de interação social.
propriedades e utilidades dos  Explorar objetos de nossa cultura tecnológica: livros, rádio, gravador, máquina de calcular, telefone outros,
objetos. interagindo com as demais crianças.
 Recursos tecnológicos e  Brincar com jogos de encaixe e construção experimentando possibilidades de montar, desmontar ou empilhar
midiáticos. e derrubar.
 Manifestações culturais.  Perceber por meio dos sentidos os atributos dos objetos, brincando entre pares
 Possibilidades motoras,  Experienciar coletivamente objetos que estimulam a percepção visual, tátil e sonora.
sensoriais e expressivas.  Vivenciar tarefas como guardar brinquedos.
 Meios de transporte.  Participar de eventos culturais coletivos.
 Oferecer brinquedos, objetos ou pedaços de alimento a outra pessoa.
 Brincar livremente nos diversos espaços e ambientes escolares interagindo com outras crianças e adultos.
 Visualizar imagens e escutar os nomes de meios de transportes que fazem parte do seu contexto.
92

(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.

 Comunicar-se com seu professor(a) e colegas fazendo uso de diferentes formas de expressão, buscando
contato e atenção durante as situações de interação.
 Comunicação verbal,
 Comunicar desejos e necessidades utilizando, gradativamente, gestos e movimentos, como: estender os
expressão e sentimentos.
braços pedindo colo, apontar para o banheiro quando sente vontade de urinar, colocar a mão na barriga para
manifestar que está com fome, apontar para pessoas e objetos reconhecendo-os e outros.
 Sorrir e oralizar em resposta a uma estimulação feita por outro sujeito.
 Interagir com adultos e sentir-se confiante nas situações de cuidados pessoais.
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene,
brincadeira e descanso.

 Próprio corpo e o corpo  Manifestar desconforto ao necessitar ser trocado, ao estar com fome ou sono.
humano.  Demonstrar satisfação ao participar de rotinas relacionadas à sua alimentação, sono, descanso e higiene.
 Cuidados com o corpo.  Interagir ao receber cuidados básicos ouvindo antecipadamente, as ações realizadas.
 Hábitos alimentares, de higiene  Participar de práticas de higiene, conhecendo o próprio corpo.
e de descanso.  Conhecer e reconhecer o material de uso pessoal.
 Cuidados com a saúde.  Vivenciar o contato com diferentes alimentos.
 Expressão corporal.  Expressar necessidades, emoções e sentimentos que vivencia.
 Interagir com o outro ao receber aconchego nos momentos de choro e conflito.
 Vivenciar dinâmicas de troca de afeto como abraço, gestos de carinho, segurar na mão e outras.
 Expressar-se em jogos e brincadeiras corporais.
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio social.

 Respeito à individualidade e à  Participar de momentos de interação com crianças da mesma idade, outras idades e adultos.
diversidade.  Comunicar-se com o outro imitando gestos, palavras e ações.
 Normas de convivência e  Perceber ações e expressões de seus colegas.
combinados.  Experienciar momentos onde objetos e brinquedos são compartilhados.
 Vivenciar normas e combinados de convívio social.
 Identificar as pessoas que compõem o grupo familiar.
93

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Comunicação corporal. (EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
 Estado de tensão,
movimento, relaxamento  Expressar sentimentos e desejos produzindo reações corporais como choro, sorriso, balbucio e inquietações.
corporal.  Ouvir o nome dos sentimentos que expressa.
 Movimentar as mãos e os pés com o intuito de observar-se.
 Movimentar as mãos com o intuito de alcançar e segurar objetos que chamem sua atenção.
 Movimentar o corpo para alcançar objetos que estão próximos ou distantes.
 Virar-se para visualizar ou alcançar objetos que lhe chamam a atenção.
 Observar-se no espelho, explorando movimentos.
 Reconhecer a sua imagem ao visualizar fotos.
 Participar de situações coletivas de canto, dança, teatro e outras manifestando-se corporalmente.
 Reagir positivamente frente a estímulos sensoriais.
 Possibilidades corporais. (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes
 Orientação espacial. acolhedores e desafiantes.
 Estado de tensão,
movimentação e relaxamento  Explorar os espaços da instituição utilizando habilidades corporais como sentar, subir, descer, engatinhar,
corporal. ficar em pé, rolar, deitar dentre outras possibilidades.
 Movimento.  Pegar objetos que estão próximos.
 Agarrar objetos e explorá-los.
 Transferir objetos de uma mão para outra.
 Lançar objetos acompanhando seu trajeto.
 Colocar objetos em um recipiente e tirá-los.
 Brincar com o próprio corpo agindo progressivamente com autonomia para ficar em pé, andar com crescente
94

destreza, subir pequenos degraus e depois descer.


 Bater palmas e realizar outros movimentos coordenados com as mãos.
 Movimentar-se para alcançar objetos distantes.
 Percorrer circuito simples, organizados com materiais diversos de acordo com suas habilidades motoras.
 Imitação como forma de (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.
expressão.
 Movimento.  Explorar possibilidades corporais como: engatinhar, andar, rolar, arrastar-se, dentre outras.
 Perceber características de diferentes pessoas e animais.
 Produzir movimentos e gestos com intencionalidade de imitar.
 Movimentar-se ao som de músicas que retratam características sonoras e gestuais dos animais.
 Movimentar-se livremente ou ao comando do (a) professor (a) imitando gestos de pessoas e animais.
 Conhecer e movimentar-se imitando os animais típicos da região.

 Cuidados com o corpo. (EI01CG04) Participar do cuidado do seu corpo e da promoção do seu bem-estar.
 Práticas sociais relativas à
saúde, higiene e  Participar dos cuidados do seu corpo enquanto trocada ou higienizada.
alimentação.  Reconhecer o(a) professor(a) como auxiliador de suas ações.
 Demonstrar através de gestos e expressões quando está suja ou com fome.
 Alimentar-se demonstrando curiosidade pelos alimentos.
 Buscar objetos de conforto para si ou para seus colegas.
 Reconhecer os locais de higiene e alimentação, bem como onde estão seus pertences.
 Perceber a importância dos cuidados com o corpo.

 Preensão, encaixe e (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de
lançamento. manuseio de diferentes materiais e objetos.
 Os objetos e suas
características.  Explorar diferentes materiais e suas características físicas.
 Agarrar e segurar materiais estruturados e não estruturados de diferentes tamanhos, explorando-os.
 Participar de atividades que desenvolvam o lançamento de bolas, almofadas e outros materiais.
 Participar de atividades que envolvam encaixe/desencaixe de peças, apreensão e distribuição das peças em
recipientes, dentre outras possibilidades.
 Explorar objetos diversos de borracha, de madeira, de metal, de papel etc., apertando, mordendo, tocando,
balançando, produzindo sons, arremessando, empurrando, puxando, rolando, encaixando, rosqueando, etc.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura [...];
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Linguagem sonora. (EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
 Percepção auditiva.
 Parâmetros do som: altura,  Explorar o próprio corpo, os sons que emite e outras possibilidades corporais.
intensidade, duração e  Experienciar sons com o corpo: bater palmas, bocejar, espirrar, bater os pés, chorar, gritar, rir, cochichar,
timbre. roncar.
 Estilos musicais.  Explorar possibilidades vocais, como produzir sons: agudos e graves, fortes e fracos, longos e curtos.
 Sons do corpo, dos objetos.  Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos.
 Melodia e ritmo.  Explorar músicas de diferentes melodias, ritmos e estilos.
 Diversidade musical.  Vivenciar histórias e brincadeiras cantadas e dramatizadas.
 Paisagem sonora: sons
naturais, humanos,
industriais ou tecnológicos.
 Linguagem gráfica.
 Elementos da linguagem (EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.
visual: texturas, cores,
superfícies, volumes, linhas,  Manusear e explorar diferentes materiais e superfícies desenvolvendo as sensações, com diferentes
espaços, formas etc. possibilidades percebendo as texturas.
 Suportes, materiais e  Produzir marcas gráficas em diferentes suportes.
instrumentos das Artes  Rabiscar e pintar à sua maneira.
Visuais.  Explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais ao produzir marcas gráficas em diferentes suportes.
 Estratégias de apreciação  Explorar, observar, misturar e descobrir cores.
estética.  Manipular e explorar obras de arte, percebendo seus elementos visuais como: forma, espaço, cor, textura,
 Obras de Arte. linhas, ponto e outros, por meio da mediação do(a) professor(a).
 Experienciar com tintas e materiais típicos da região como folhas, sementes, flores, terras de diferentes
texturas e cores etc.
96

(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções,
 Linguagem musical, corporal músicas e melodias.
e dramática.
 Sons do corpo, dos objetos e  Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do telefone,
da natureza. sino, apito, dentre outros.
 Ritmos.  Conhecer e reconhecer sons de diferentes animais por meio de reprodução de áudios.
 Músicas e danças.  Perceber os sons e explorar diferentes instrumentos convencionais ou não, acompanhando brincadeiras
 Instrumentos musicais cantadas, canções, músicas e melodias.
convencionais e não  Perceber sons graves, agudos, fortes e fracos, curtos e longos de diferentes fontes sonoras.
convencionais.  Escutar músicas de diferentes estilos e em diferentes suportes.
 Recursos tecnológicos e  Experienciar ritmos diferentes produzindo gestos e sons.
midiáticos que produzem e  Perceber vozes gravadas de pessoas conhecidas.
reproduzem músicas.  Responder virando em direção ao som quando há mais de um estímulo sonoro presente.
 Diversidade musical de  Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches.
várias culturas, locais,  Escutar cantigas e músicas folclóricas da região paranaense e outras regiões.
regionais e globais.  Escutar e dançar músicas de diferentes culturas.
 Parâmetros do som: altura,  Imitar e reproduzir sonoplastias.
intensidade, duração e
timbre.
 Paisagem sonora: sons
naturais, humanos,
industriais ou tecnológicos.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 A língua falada e suas (EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem
diversas funções e usos convive.
sociais.  Reconhecer a si mesmo e aos colegas em fotos, no convívio e no contato direto.
 Linguagem oral.  Participar de brincadeiras e cantigas típicas envolvendo os nomes das crianças da sua convivência.
 Palavras e expressões da  Vivenciar experiência em que outras crianças ou professores(as) e funcionários citam seu nome.
língua.  Reconhecer seu nome quando chamado.
 Identificação nominal.  Verbalizar, a seu modo, o próprio nome e de outras crianças.

(EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.


 Patrimônio cultural, literário e
musical.  Participar de situações de escuta de poemas e músicas.
 Escuta, observação e  Cantar e participar articulando gestos e palavras.
respeito à fala do outro.  Conhecer poemas e músicas típicas regionais.
 Linguagem, gêneros e  Manipular diferentes suportes textuais de músicas e poemas.
suportes textuais.  Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que explorem a sonoridade das palavras.
 Sons da língua e sonoridade
das palavras.

 Patrimônio cultural, literário e


musical. (EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os
 Escuta, observação e movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).
respeito à fala do outro e
textos literários.  Ouvir a história e observar seus elementos.
 Sensibilidade estética em  Ampliar a capacidade de seleção de sons e direcionamento da escuta.
relação aos textos literários.  Perceber os diferentes sons.
 Participar de situações que envolvam a leitura de textos, onde utiliza-se diferentes suportes.
98

 Explorar as histórias, observando o adulto-leitor nos momentos de segurar o portador e de virar as páginas.
 Imitar comportamentos do(a) professor(a) ou de seus colegas ao explorar livros.
 Escutar histórias lidas, contadas com fantoches, representadas em encenações, escutadas em áudios e
outras situações.
 Personagens e cenários. (EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor.
 Elementos das histórias.
 Vocabulário.  Observar e manusear livros com imagens, apontando fotos, figuras ou objetos conhecidos em ilustrações.
 Observar e identificar personagens, elementos e cenários nas narrativas.
 Interagir a estímulos do(a) professor(a), no decorrer das contações de histórias.
 Ampliar o conjunto de palavras conhecidas fazendo uso destas ao oralizar sobre as histórias.
 Conhecer e formar um repertório de histórias preferidas.
 Conhecer livros com imagens típicas de seu território que são adequados para a faixa etária
 Escuta, fala e expressões da (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.
língua.  Reproduzir sons e gestos realizados por outras crianças e professor(a), durante leitura de histórias ou ao
 Entonação de voz. cantar músicas.
 Linguagem oral e gestual.  Responder a estímulos sonoros realizados durante a contação de história ou ao cantar músicas
 Vocabulário. desenvolvendo reações como assustar-se, entristecer-se, alegra-se, dentre outros.
 Vocalizar em resposta aos estímulos das histórias e músicas.
 Perceber os sentimentos dos personagens: tristeza, alegria, medo, dentre outros.
 Comunicar-se por meio da vocalização, gestos ou movimentos nas situações de leitura de histórias e ao
cantar músicas.
 Brincar com enredos, objetos ou adereços, tendo como referência histórias conhecidas.
 Observar e imitar entonações, gestos, movimentos ou expressões ao participar de situações de leitura de
história, explorações de livros e ao cantar.
 A comunicação e suas
funções sociais. (EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de
 Linguagem oral. expressão.
 Gestos e movimentos.
 Comunicar-se com professor(a) e colegas realizando diferentes formas expressão e buscando-se entender.
 Responder a estímulos sorrindo ou parando de chorar.
 Participar de experiências de interação que envolvem jogos corporais como, por exemplo, esconder partes do
corpo e ter prazer ao encontrá-las, situações de dar e receber brinquedos ou outros objetos para que tenha a
oportunidade de brincar, interagir e se comunicar.
 Responder com gestos e outros movimentos com a intenção de comunicar-se.
 Responder a perguntas simples com linguagem não verbal.
99

 Executar gestos simples quando solicitada.


 Usar palavras para designar objetos ou pessoas.
 Imitar sons e gestos realizados por outras pessoas.
 Expressar-se com gestos comuns de sua cultura, como: " dar tchau", brincar de barco emitindo o movimento e
som do impacto nas águas, imitar o movimento e som do carro ao acelerar, dentre outras possibilidades.
(EI01EF07) Conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores (livro, revista,
 Materiais gráficos e gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.).
tecnologias audiovisuais.
 Diferentes usos e funções da  Manipular livros, gibis, jornais, cartazes, revistas e outros.
língua falada e escrita.  Explorar diferentes tipos de materiais impressos imitando ações e comportamentos típicos de um leitor, como
 Gêneros e suportes de texto. virar a página, apontar as imagens, usar palavras, gestos ou vocalizar na intenção de ler em voz alta o que
está escrito.
 Manipular e explorar instrumentos tecnológicos como: microfone, telefone, dentre outros percebendo suas
funções.
 Identificar o uso e a função de alguns recursos tecnológicos e midiáticos, por exemplo, dançando ou cantando
quando o (a) professor (a) pega um CD, encenando frente a uma filmadora ou fazendo pose frente a uma
máquina fotográfica.

 Gêneros textuais e
sensibilidade estética (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
literária. contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).

 Participar de situações de escuta de diferentes gêneros textuais como: poemas, fábulas, contos, receitas e
outros.
 Perceber a variedade de suportes textuais observando e manipulando: jornais, livros de receitas, revistas,
dentre outros.
 Escutar poemas, parlendas e canções brincando com tecidos e outros materiais.

 Materiais e tecnologias para
a produção da escrita. (EI01EF09) Conhecer e manipular diferentes instrumentos e suportes de escrita.
 Registro escrito.
 Gêneros e suportes de texto.  Participar de situações significativas de leitura e escrita.
 Manipular e explorar revistas, jornais, livros e outros materiais impressos.
 Explorar suportes textuais de materiais diversos: plástico, tecido, borracha, papel, dentre outros.
 Registrar vivências utilizando diferentes suportes de escrita: tinta, giz de cera, carvão, dentre outros,
100

conhecendo suas funções.


 Explorar diferentes instrumentos e suportes de escrita em situações de brincadeira ou pequenos grupos.
 Reconhecer os livros demonstrando preferência por algumas histórias ou poemas ao apontar para solicitar a
leitura.
101

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Percepção dos elementos no (EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura).
espaço.
 Órgãos dos sentidos e  Manipular e explorar objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e
sensações. suas possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, lançar, etc.
 Os objetos e suas  Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber odores, cores, sabores, temperaturas
características, propriedades e outras possibilidades presentes em seu ambiente.
e funções.  Explorar espaços naturais e construídos percebendo-os com o corpo.
 Odores, sabores, texturas,  Manusear e explorar objetos naturais e industrializados observando suas formas e características.
temperaturas, cores etc.  Sentir o odor de diferentes elementos.
 Observar as cores de elementos presentes em seu dia a dia.
 Experimentar diferentes sabores com o intuito de desenvolver o paladar.
 Experienciar com diferentes temperaturas: quente/frio.
 Conhecer os alimentos típicos da região ampliando o contato com os alimentos, por exemplo, pela
consistência: sólidos, pastosos, líquidos ou pelos odores e sabores.
 Relação causa e efeito. (EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover etc.) na
 Fenômenos físicos: fusão, interação com o mundo físico.
mistura, transformação.  Brincar com diferentes materiais percebendo a atividade de mover e remover objetos como: tirar e colocar em
 Fenômenos químicos: recipientes, colar e descolar objetos com velcro, dentre outras possibilidades.
produção, mistura,  Realizar ações como puxar ou arrastar brinquedos amarrados com barbantes.
transformação.  Participar de atividades que envolvam mistura de corantes ou tinta para que perceba a reação.
 Realizar pintura com diferentes misturas: terra com água, cola com corante, espuma com corante, dentre
outras possibilidades.
 Observar e vivenciar situações de contato com fenômenos da natureza, exemplo: chuva, vento, correnteza
etc.
 Elementos naturais: água, (EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo
sol, ar e solo. descobertas.
102

 Seres vivos: pessoas,  Interagir em diferentes espaços que permitem, por meio dos sentidos, a percepção dos elementos naturais:
animais e plantas. água, sol, ar, solo.
 Instrumentos para  Perceber a existência de diferentes tipos de seres vivos observando animais e plantas.
observação e  Explorar ambientes naturais para que perceba pequenos animais e insetos.
experimentação.  Explorar ambientes naturais para que perceba diferentes vegetações.
 Descobrir, por meio de seus sentidos, os seres vivos próximos do seu entorno.
 Conhecer as características (tamanho, cheiro, som, cores, movimentos e etc.) dos seres vivos.
 Apreciar e manifestar curiosidade frente aos elementos da natureza, se entretendo com eles.
 Espaço. (EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamentos
 Elementos do espaço. de si e dos objetos.
 Deslocamento e força.  Explorar elementos presentes no espaço percebendo suas características e possibilidades.
 Organização espacial.  Brincar de deslocar elementos em um espaço como, puxar carrinhos amarrados com barbante, empurrar
 Noções espaciais de carrinhos de boneca ou de supermercados, deslocar materiais de um lado para outro e etc.
orientação, direção,  Movimentar-se de forma a explorar os espaços da instituição de forma autônoma e participativa.
proximidade, lateralidade,  Deslocar-se de diferentes formas: engatinhando, andando, rolando, arrastando-se.
exterior e interior, lugar,  Lançar objetos.
distância.  Acompanhar com os olhos os movimentos dos materiais e usar o corpo para explorar o espaço, virando-se
 Estratégias para a resolução para diferentes lados ou rastejando-se.
de situações-problema.  Ajudar a organizar brinquedos e outros objetos nos seus respectivos espaços.
 Participar de situações que envolvam a resolução de problemas (superar desafios, passar por obstáculos e
outras).
 Diferenças e semelhanças (EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre eles.
entre os objetos  Manipular objetos com formas, cores, texturas, tamanhos e espessuras diferentes.
 Órgãos dos sentidos.  Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando semelhanças e
 Os objetos, suas diferenças.
características e  Perceber objetos com características variadas: leves, pesados, pequenos, grandes, finos, grossos, roliços, e
propriedades. suas possibilidades de manuseio.
 Explorar materiais com texturas variadas como: mole, macio, áspero, liso, duro, dentre outras.
 Ritmos, velocidades e fluxos. (EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças,
 Noção Temporal. balanços, escorregadores etc.).
 Sequência Temporal.  Participar de situações em que o(a) professor(a) relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos, para
perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho.
 Realizar movimentos corporais na mesma frequência dos ritmos musicais.
 Realizar brincadeiras que envolvam fluxo e velocidade, como exemplo: serra, serra, serrador; bambalalão;
dentre
103

4.2.3 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Cuidados com a organização (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
do ambiente.  Conhecer e relacionar-se com outros indivíduos, e com profissionais da instituição.
 Valores para a vida em  Receber visitas e visitar crianças de outras turmas para vivenciar experiências.
sociedade.  Reconhecer seus familiares.
 Respeito à individualidade e  Vivenciar situações de convívio social com crianças de diferentes idades.
à diversidade de todos.  Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
 Família e escola.  Vivenciar dinâmicas de troca de afeto percebendo a importância do abraço, fazer um carinho, entre outras.
 Demonstrar sentimentos de afeição pelas pessoas com as quais interage.
 Demonstrar incômodo quando suas ações geram o choro de outra criança ou fazer carinho quando um colega
da sala está triste.
 Ajudar o(a) professor(a) em tarefas simples, como guardar brinquedos.
 Imitar ações de outras crianças e dos(as) professores(as) estabelecendo relações.
 Autoconhecimento. (EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e
 Próprio corpo e suas desafios.
possibilidades motoras,  Reconhecer sua imagem corporal no espelho ou através de fotos.
sensoriais e expressivas.  Brincar com seu corpo por meio de gestos e movimentos ou apontar partes do seu corpo e mostrar a
 Estratégias para a resolução correspondência destas em seus colegas.
104

de situações-problema.  Realizar progressivamente ações como andar, levantar, sentar, engatinhar, carregar, rastejar, rolar e outros.
 Perceber as possibilidades de seu corpo frente aos desafios (agachar, rolar, rastejar, engatinhar).
 Resolver situações de dificuldades e desafios (lançar um brinquedo, pegar algo que caiu, alcançar algo) à sua
maneira.
 Participar de situações diversas interagindo com os pares e professores (as).

 Patrimônio material e (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
imaterial.  Explorar espaços e objetos de uso coletivo.
 Recursos tecnológicos e  Vivenciar situações coletivas de brincadeiras com seus pares e professores(as).
midiáticos.  Brincar com brinquedos e objetos em pequenos grupos considerando suas funções sociais.
 Convívio e interação social.  Explorar coletivamente em diferentes momentos: fantasias, acessórios como lenços, chapéus, entre outros,
 Atributos físicos e função brincando de faz de conta.
social dos objetos.  Interagir com colegas para iniciar uma brincadeira ou compartilhar brinquedos em suas atividades de
 Meios de transporte. explorações, investigações ou de faz de conta.
 Explorar e compartilhar instrumentos e objetos de nossa cultura: óculos, chapéus, pentes, escovas, telefones,
caixas, panelas, instrumentos musicais, livros, rádio, gravadores, etc.
 Brincar livremente com crianças da mesma faixa etária e adultos estabelecendo relações.
 Manter interações que gradativamente tenham maior duração, intenção de continuidade e complexidade de
relações nas suas brincadeiras e jogos de exploração.
 Observar e nomear os meios de transportes que fazem parte do seu contexto.

 Comunicação verbal e não (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender.
verbal.  Relacionar-se com o outro e percebê-lo nas diferentes situações sociais.
 Sensações, emoções,  Interagir com seus pares, professor(a) e outras pessoas à sua volta.
percepções e sentimentos.  Expressar as sensações e percepções que tem de seu entorno por meio do choro, balbucio, gestos, palavras
e frases simples.
 Expressar necessidades, emoções e sentimentos que vivencia, por meio de diferentes linguagens, sinalizando
situações positivas e negativas que experimenta.
 Brincar livremente com o outro estabelecendo relações.
 Participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários, usando expressões faciais
como forma de expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte.
 Participar de situações de brincadeiras de faz de conta que incentivem a comunicação entre as crianças.
 Identificação do próprio (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
105

corpo.
 Identificação do corpo do  Observar as suas características físicas.
outro.  Observar o outro e suas características físicas.
 Características físicas.  Observar características individuais, semelhanças e diferenças entre as pessoas.
 Respeito à individualidade e  Vivenciar situações diversas de convívio social com crianças de diferentes idades e adultos.
diversidade.  Demonstrar afeto e respeito ao outro.
 Outras pessoas, tempos e
culturas.
 Normas de convívio social.
 Manifestações culturais. (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
 Adaptar-se à rotina conhecendo seus pares e o espaço de convivência.
 Vivenciar normas e combinados de convívio social em momentos de alimentação, cuidado com a saúde e
brincadeiras.
 Participar de situações coletivas que exijam compartilhar brinquedos, objetos e espaços.
 Conhecer e participar dos ritos, festas ou celebrações típicas de sua cultura.
 Reconhecimento e respeito (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
às diferenças.
 Brincadeiras de cooperação,  Participar de interações e brincadeiras coletivas.
solidariedade e respeito.  Vivenciar situações de compartilhamento de objetos com a mediação do(a) professor(a).
 Procedimentos dialógicos  Interagir com as crianças e professor(a) percebendo situações de conflitos e suas soluções.
para a resolução de conflitos.  Reconhecer o(a) professor(a) como apoio para ajudar a resolver conflitos nas brincadeiras e interações com
outras crianças.
106

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Cuidados com o corpo. (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
 Manifestações culturais.  Explorar progressivamente o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos,
 Órgãos dos sentidos e ouvindo seus barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
sensações.  Movimentar as partes do corpo para expressar emoções, necessidades e desejos.
 Coordenação motora ampla:  Associar o nome dos sentimentos às suas expressões.
equilíbrio, destreza e postura  Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que envolvam
corporal. movimentos corporais.
 Orientação espacial.  Explorar objetos diversos de: borracha, madeira, metal, papel e outros para apertar, morder, tocar, balançar,
 Estratégias para a resolução produzir sons, arremessar, empurrar, puxar, rolar, encaixar, rosquear e outros.
de situações-problema.  Compreender e realizar comandos em momentos de brincadeira e do dia a dia: levantar, sentar, abaixar,
 Seu corpo, suas subir, descer, dançar, comer, beber, etc.
possibilidades motoras,  Brincar nos espaços externos e internos, com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
sensoriais e expressivas. escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo, saltar,
 O próprio corpo. rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar etc., vivenciando limites e possibilidades corporais.
 O corpo do outro.
 Cuidados com o corpo.
 Manifestações culturais. (EI02CG01) Continuação.
 Órgãos dos sentidos e  Vivenciar brincadeiras de esquema corporal, de exploração e expressão corporal diante do espelho, utilizando
sensações. as diferentes formas de linguagens e percebendo suas características.
 Coordenação motora ampla:  Imitar gestos e movimentos de outras crianças, professores(as) e animais.
equilíbrio, destreza e postura  Expressar sentimentos referentes a confortos e desconfortos por meio de gestos e movimentos
corporal.  Ouvir orientações sobre o cuidado com o corpo: escovar os dentes, tomar banho, lavar mãos etc.
 Orientação espacial.  Participar de situações de cuidado pessoal com auxílio.
107

 Estratégias para a resolução  Perceber o desconforto do colega e oferecer acolhimento.


de situações-problema.  Participar de situações coletivas de danças ou outras formas da cultura corporal.
 Seu corpo, suas  Participar de situações coletivas de danças da região paranaense.
possibilidades motoras,
sensoriais e expressivas.
 O próprio corpo.
 O corpo do outro.

 O corpo e o espaço.
 Jogos expressivos de (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo,
linguagem corporal. dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
 Noções espaciais: dentro,
fora, perto, longe, embaixo,  Realizar movimentos variados como: levantar o corpo ao estar deitado no chão, sentar com ou sem
em cima, de um lado, do autonomia, engatinhar ou se arrastar pelo espaço, brincar com o próprio corpo, envolver-se em brincadeiras
outro, frente, atrás etc. de cobrir e descobrir o rosto ou alguma outra parte do corpo, ficar em pé com ou sem autonomia, andar cada
 Orientação espacial. vez com mais destreza, subir pequenos degraus e depois descer e outros.
 Explorar o ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no espaço: dentro, fora, perto,
longe, em cima, ao lado, frente, atrás, no alto, embaixo e outros.
 Participar de experiências executando ações que envolvam noções de espaço: colocar as bolinhas dentro da
caixa, guardar a boneca na frente do carrinho, sentar ao lado do colega, dentre outras possibilidades.
 Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda ou engatinha.

 Corpo e movimento.
 Esquema corporal. (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e
seguindo orientações.

 Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular, saltar,
rolar, arremessar, engatinhar, dançar, esconder e achar objetos de forma independente ou de acordo com
comandos dados em brincadeiras e jogos.
 Participar de situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
 Percorrer circuitos feitos com cordas, elásticos, fitas adesivas, cubos, túneis, pneus e outros obstáculos para
subir, descer, passar por baixo, por cima, dar voltas.
 Dançar, executando movimentos variados.
 Vivenciar jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras possibilidades.
108

 Realizar atividades corporais e vencer desafios motores.

 Práticas sociais relativas à


higiene. (EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.
 Autocuidado.
 Materiais de uso pessoal.  Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se solicitando ajuda.
 Hábitos alimentares, de  Experimentar diferentes alimentos.
higiene e descanso.  Identificar os cuidados básicos ouvindo, antecipadamente, as ações a serem realizadas.
 Cuidados com a saúde.  Conhecer o material de uso pessoal.
 Utilizar utensílios nos momentos de alimentação e higienização.
 Sentar-se no assento sanitário por alguns minutos.
 Elementos do meio natural e
cultural. (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar,
 Suportes, materiais e rasgar, folhear, entre outros.
instrumentos para desenhar,
pintar, folhear.  Manusear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem.
 Conhecer e explorar instrumentos gráficos, seus usos ou funções.
 Manipular diferentes riscadores, tintas, giz, massas de modelar, argila.
 Pintar, desenhar, rabiscar, folhear com diferentes recursos e em diferentes suportes.
 Coordenar progressivamente o movimento das mãos para segurar o giz de cera, lápis e outros instrumentos
para fazer suas marcas gráficas.
 Utilizar instrumentos gráficos (pincel grosso, pincel de rolinho, giz de cera, giz pastel etc.) para conseguir
diferentes marcas gráficas.
 Participar de situações que envolvam o rasgar, o enrolar e o amassar.
 Virar páginas de um livro, revista, jornais etc.
 Explorar materiais de construção e brinquedos de encaixe de diferentes tamanhos, cores e formatos.
 Conhecer brinquedos, livros ou jogos de sua cultura local.
109

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura [...].
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Percepção e produção (EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de
sonora. música.
 Audição e percepção  Produzir, ouvir e imitar sons com o corpo: bater palmas, estalar os dedos, bater os pés, roncar, tossir, espirrar,
musical. chorar, gritar, rir, cochichar, etc.
 Execução musical (imitação).  Explorar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
 Sons do corpo, dos objetos e  Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos.
da natureza.  Ouvir, imitar e produzir sons de alturas e durações variadas com o corpo, com instrumentos musicais
 Parâmetros do som: altura, convencionais ou não e materiais diversos.
intensidade, duração e  Imitar, inventar e reproduzir criações musicais ou explorar novos materiais buscando diferentes sons para
timbre. acompanhar canções que lhes são familiares.
 Melodia e ritmo.  Buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da música.
 Diferentes instrumentos  Conhecer e manipular instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e regional.
musicais convencionais e  Escutar músicas da sua cultura local e de diferentes culturas.
não convencionais.  Completar músicas conhecidas com palavras, onomatopeias e outros sons.
 Diversidade musical.  Explorar possibilidades vocais e instrumentais, como produzir sons, agudos e graves, fortes e fracos, longos e
 Canto. curtos.
 Elementos da linguagem (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
visual: texturas, cores, explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
superfícies, volumes,
espaços, formas, etc.  Manusear argila e massa de modelar espontaneamente.
 Propriedade dos objetos.  Manusear objetos tridimensionais com argila e massa de modelar a partir de seu próprio repertório,
 Suportes, materiais e explorando diferentes elementos, como forma, volume, textura, planos e outros.
instrumentos das Artes  Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas, texturas, planos e volumes.
Visuais e seus usos.  Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
 Estratégias de apreciação  Explorar superfícies com texturas tridimensionais diversas: pedrinhas, sementes, algodão, argila e outros.
estética.  Apreciar obras de arte tridimensionais.
 Obras de arte.  Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos, tintas,
110

tampinhas, argila, massa de modelar e outros.


 Conhecer objetos, obras de arte e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
 Vivenciar situações de cuidado com sua própria produção e a dos colegas.

 Audição e percepção de sons


e músicas. (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções,
 Linguagem musical, corporal músicas e melodias.
e dramática.
 Sons do corpo, dos objetos e  Perceber sons da natureza: barulho de água, chuva, canto de pássaro, ruídos e sons dos animais, dentre
da natureza. outros.
 Ritmos.  Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do telefone,
 Parâmetros do som: altura, sino, apito, dentre outros sons.
intensidade, duração e  Perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio.
timbre.  Perceber sons graves e agudos, fortes e fracos, curtos e longos, produzidos pelo corpo, objetos, instrumentos
 Músicas e danças. musicais convencionais ou não.
 Instrumentos musicais  Manipular e perceber os sons de instrumentos musicais diversos.
convencionais e não  Ouvir músicas de diferentes ritmos e estilos.
convencionais.  Ouvir, cantar, dançar músicas de diversas culturas.
 Recursos tecnológicos e  Participar de brincadeiras cantadas do nosso folclore.
midiáticos que produzem e  Explorar possibilidades vocais ao cantar.
reproduzem músicas.  Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches.
 Diversidade musical de  Ouvir a própria voz ou de pessoas conhecidas por meio de gravações.
várias culturas, locais,  Produzir sonoplastias.
regionais e globais.  Conhecer instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura, região ou de outras
 Paisagem sonora: sons culturas.
naturais, humanos,  Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio, MP3,
industriais ou tecnológicos. computador ou por meio de intérpretes da comunidade.

111

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual,
verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 A língua portuguesa falada, (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
em suas diversas funções e opiniões.
usos sociais.
 Palavras e expressões da  Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens, como a dança, o desenho,
língua. a mímica, a música, a linguagem escrita ou oral.
 Identificação nominal.  Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
 Linguagem oral.  Reconhecer-se quando é chamado e dizer o próprio nome.
 Reconhecer na oralidade o próprio nome e o das pessoas com quem convive.
 Combinar o uso de palavras e gestos para se fazer entender.
 Responder sim ou não quando questionada.
 Participar de brincadeiras que estimulem a relação dialógica entre o(a) professor(a)/criança e criança/criança.
 Utilizar palavras e expressões da língua para se comunicar.
 Combinar palavras para se expressar.
 Ampliar o vocabulário utilizado para se expressar.
 Escutar o outro.

 Patrimônio cultural. (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos
 Linguagem oral. poéticos.
 Gêneros textuais.
 Sonorização, rimas e  Vivenciar brincadeiras com outras crianças e professores(as) acompanhando parlendas como “janela,
aliterações. janelinha”, “serra, serra, serrador”, “bambalalão” e outros.
 Confeccionar brinquedos a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
 Participar de brincadeiras cantadas.
 Escutar/imitar parlendas e participar de brincadeiras como corre-cotia produzindo diferentes entonações e
ritmos.
 Completar cantigas e músicas com sons e rimas.
112

 Participar de brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras percebendo rimas e
aliterações.
 Explorar e brincar com a linguagem, criando sons e reproduzindo rimas e aliterações.
 Imitar diferentes sons da fala, de animais, barulhos, músicas e outros.
 Participar de momentos de contação de textos poéticos.
 Patrimônio cultural e literário. (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando
 Escuta, observação e escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para
respeito à fala do outro e baixo, da esquerda para a direita).
textos literários.
 Sensibilidade estética em  Participar de momentos de contação: contos, poesias, fábulas e outros gêneros literários.
relação aos textos literários.  Escutar e atentar-se a leituras de histórias, poemas e músicas.
 Aspectos gráficos da escrita.  Participar de momentos de leituras de textos em que o(a) professor(a) realiza a leitura apontada.
 Formação e ampliação de  Explorar diferentes gêneros textuais, observando ilustrações.
vocabulário.  Ouvir o nome e identificar objetos, pessoas, fotografias, gravuras, palavras e outros elementos presentes nos
textos.
 Observar ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.
 Linguagem oral. (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
 A língua portuguesa falada, personagens e principais acontecimentos.
em suas diversas funções e  Participar de variadas situações de comunicação, escutando as narrativas de histórias e acontecimentos.
usos sociais.  Reconhecer personagens das histórias, cenários e identificar alguns acontecimentos.
 Gêneros discursivos orais,  Responder perguntas referentes à história apontando para personagens e cenários.
suas diferentes estruturas e  Oralizar o nome de alguns personagens das histórias contadas.
tramas.  Identificar a história pela capa do livro.
 Fatos da história narrada.  Formular hipóteses e perguntas simples, a seu modo, sobre fatos, cenários e personagens.
 Características gráficas:  Identificar características dos personagens das histórias.
personagens e cenários.
 Expressividade pela (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos etc.
linguagem oral e gestual.  Participar de variadas situações de comunicação.
 A língua portuguesa falada,  Expressar-se por meio de balbucios, palavras e frases simples transmitindo suas necessidades, desejos,
em suas diversas funções e sentimentos e percepção de mundo em relação aos textos e recursos audiovisuais observados.
usos sociais.  Emitir sons articulados e gestos observados nos recursos textuais e audiovisuais.
 Palavras e expressões da  Expressar-se em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e fazendo uso de estruturas
língua e sua pronúncia. orais que aprimorem suas competências comunicativas.
 Criação e reconto de (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
histórias.
113

 A língua portuguesa, em  Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras.


suas diversas funções e usos  Identificar histórias a partir de imagens.
sociais.  Oralizar histórias contadas, a seu modo.
 Relação entre imagem e  Participar de situações em que é convidado a contar histórias com o apoio de imagens, fotos ou temas
narrativa. disparadores.
 Repertório de textos orais
que constituem o patrimônio
cultural literário.
 Usos e funções da escrita. (EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.
 Gêneros e suportes de
textos.  Manipular jornais, revistas, livros, cartazes, cadernos de receitas e outros, ouvindo e conhecendo sobre seus
usos sociais.
 Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais, como: poemas, contos, literatura popular, lendas, fábulas,
parlendas, músicas, etc.
 Participar de experiências que utilizem como recurso os portadores textuais como fonte de informação:
revistas, jornais, livros, dentre outros.

 Gêneros textuais, seus (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
autores, características e gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
suportes.  Participar de situações de escuta envolvendo diferentes gêneros textuais.
 Sensibilidade estética em  Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos.
relação aos textos literários.  Ter contato com diferentes suportes textuais observando e manipulando: jornal, livro de receitas, revistas,
dentre outros.

 Marcas gráficas. (EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais
 Sistema alfabético de gráficos.
representação da escrita e
mecanismos de escrita.  Presenciar situações significativas de leitura e escrita.
 Sensibilização para a escrita.  Ter contato visual com sua imagem (foto), juntamente com a escrita do nome.
 Materiais e tecnologias  Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita: brochinha, giz de cera, lápis, pincel e outros,
variadas para a produção da conhecendo suas funções.
escrita e seus diferentes  Vivenciar registros em diferentes suportes: papel, papelão, plástico, dentre outros.
usos.  Manipular revistas, jornais, livros e outros materiais impressos.
114

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Manipulação, exploração e (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos
organização de objetos. (textura, massa, tamanho).
 Percepção dos elementos no  Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e
espaço. possibilidades:morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, afundar, flutuar, soprar,
 Órgãos dos sentidos. montar, lançar, jogar etc.
 Características físicas,  Observar semelhanças e diferenças entre objetos.
propriedades e utilidades dos  Manusear e explorar elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem.
objetos.  Participar de situações misturando areia e água, diversas cores de tinta e explorando elementos da natureza
 Textura, massa e tamanho como: terra, lama, plantas etc.
dos objetos.  Manipular, explorar e organizar, progressivamente brinquedos e outros materiais realizando classificações
simples.
 Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: odor, cor, sabor, temperatura, tamanho.
 Observar os atributos dos objetos por meio da exploração: grande/pequeno, áspero/liso/macio, quente/frio,
pesado/leve dentre outras possibilidades.
 Preservação do meio (EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva
ambiente. etc.).
 Fenômenos naturais: luz  Perceber os elementos e fenômenos da natureza, a partir das práticas coletivas.
solar, vento, chuva.  Observar e descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, ex.: luz solar, chuva, vento, dunas,
 Tempo atmosférico lagoas, entre outros.
 Elementos da natureza.  Perceber os elementos da natureza explorando os espaços externos da instituição e incentivando a
preservação do meio ambiente.
 Participar de momentos no ambiente externo em que perceba o calor e a luz solar.
 Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.
 Observar a chuva, seu som, bem como o fenômeno trovão.
 Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática fenômenos da natureza.
 Oralizar sobre objetos, seres vivos e eventos naturais no ambiente.
115

 Plantas e seu habitat. (EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da
 Animais e seus modos de instituição e fora dela.
vida.
 Preservação do meio  Observar e conhecer animais e plantas percebendo a existência de diferentes tipos de seres vivos.
ambiente.  Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
 Transformação da natureza.  Observar e ter contato com animais e plantas, nomeados pelo(a) professor(a).
 Elementos da natureza.  Conhecer o modo de vida de insetos e animais presentes no dia a dia.
 Conhecer plantas, suas características físicas, habitat e acompanhar seu crescimento.
 Experimentar em diferentes momentos o contato com elementos naturais em hortas e jardins.
 Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática plantas, animais e meio ambiente.
 Participar de situações do cuidado com o meio ambiente: preservar as plantas e não maltratar animais.
 Linguagem matemática. (EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e
 Comparação da posição dos temporais (antes, durante e depois).
elementos no espaço.  Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.
 Noções espaciais de  Conhecer os diferentes espaços da escola por meio de explorações que promovam a identificação de
orientação, direção, relações espaciais.
proximidade, lateralidade,  Participar de situações realizando comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, lado, frente, atrás e outros.
exterior e interior, lugar e  Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações do(a)
distância. professor(a) sobre a sua localização.
 Noção temporal.  Explorar o ambiente da escola considerando a localização de si e de elementos no espaço: frente, atrás,
 Posição do corpo no espaço. entre, em cima, embaixo, dentro, fora e outros.
 Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos objetos.
 Posicionar o corpo no espaço considerando ações como: subir, descer, abaixar e outros.
 Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber formas e limites presentes em seu
ambiente.
 Participar de situações que envolvam circuitos onde possa subir, descer, ir para frente e para trás e outros
movimentos.
 Perceber noções de tempo ao ouvir comandos como: agora, depois e durante e ao observar situações da
rotina.
 Identificar os momentos da rotina ou conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
temporais como antes, durante e depois.
 Propriedades dos objetos. (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).
 Classificação dos objetos de  Explorar as propriedades físicas e funções dos objetos.
acordo com atributos.  Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos objetos.
 Tamanho, forma e posição  Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: tamanho, massa, cor, forma, dentre outras.
116

dos objetos.  Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando semelhanças e
 Medidas padronizadas e não diferenças.
padronizadas de  Agrupar os objetos, seguindo critérios: tamanho, peso, forma, cor dentre outras possibilidades.
comprimento e massa.  Perceber os atributos dos objetos atentando-se à fala e demonstração do(a) professor(a): objetos leves e
 Linguagem matemática. pesados, objetos grandes e pequenos, objetos de cores diferentes, dentre outros.
 Noções de tempo. (EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento,
 Transformações na rápido, depressa, devagar).
natureza:dia e a noite  Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes níveis de
 Medidas e grandezas. velocidades.
 Medidas padronizadas e não  Participar de atividades de culinária, produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com argila e
padronizadas de tempo. outras situações para que adquiram noções do tempo de preparo ou secagem para estar pronto.
 Linguagem matemática.  Participar de situações em que o(a) professor(a) relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos, para
perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho.
 Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo referências
para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o momento de escuta
de histórias.
 Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para que percebam a passagem do tempo.
 Manipulação, exploração e (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
organização de objetos.  Participar de brincadeiras que envolvam a recitação da sequência numérica por meio de cantigas, rimas,
 Contagem oral. lendas e ou parlendas.
 Sistema de numeração  Ter contato com números e contagem em situações contextualizadas e significativas, distribuição de materiais
decimal. diversos, divisão de objetos, coleta de objetos, dentre outras situações.
 Identificação e utilização dos  Participar de brincadeiras que envolvam a contagem oral.
números no contexto social.  Perceber o uso da contagem por meio de diferentes experiências realizadas oralmente pelo(a) professor(a),
 Sequência numérica. para que o estabeleça noções de quantificação, progressivamente como: quadro de faltas e presenças e em
 Linguagem matemática. outros momentos.
 Contagem oral. (EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e a
 Números e quantidades. quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
 Linguagem matemática.  Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que se utilizam
 Identificação e utilização dos de contagem oral e envolvam representação numérica.
números no contexto social.  Observar contagens e registros de quantidades realizados pelo(a) professor(a).
 Representação de  Participar de situações de agrupamento de elementos da mesma natureza em quantidades preestabelecidas.
quantidades.  Participar de situações onde há o registro escrito de músicas e outros textos observando a grafia numérica.
 Organização de dados.
117

4.2.4 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (2 ANOS)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Valores para a vida em (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
sociedade.  Interagir por meio de diferentes linguagens com professores(as) e crianças, estabelecendo vínculos.
 Cuidados com a organização  Receber visitas e visitar crianças de outras turmas.
do ambiente.  Conhecer e relacionar-se com profissionais e outros indivíduos da instituição.
 Respeito à individualidade e  Reconhecer seus familiares.
à diversidade de todos.  Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
 Família e escola.  Demonstrar quando suas ações podem gerar conflitos ou afinidades.
 Práticas sociais relativas à  Participar de atividades que envolvam cooperação, respeito e solidariedade com o outro.
higiene.  Vivenciar experiências que envolvam o nome próprio das pessoas que fazem parte de seu círculo social para
 Meu corpo e o do outro. ampliar o repertório social.
 Nome próprio e do outro.  Participar de tarefas de organização do ambiente.
 Próprio corpo e suas
possibilidades motoras, (EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e
sensoriais e expressivas. desafios.
 Confiança e imagem positiva  Explorar progressivamente o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo percebendo suas possibilidades e
de si. limites.
 Estratégias para resolver  Reconhecer sua imagem corporal no espelho ou através de fotos.
situações-problema.  Brincar com seu corpo por meio de gestos e movimentos.
118

 Comunicação.  Apontar partes do seu corpo e mostrar a correspondência destas em seus colegas.
 Perceber características e possibilidades corporais e na conquista de objetivos simples.
 Cuidar de sua apresentação pessoal e de seus pertences.
 Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais sejam
respeitadas no grupo em que convive.
 Participar de momentos de escolha manifestando interesse e curiosidades
 Realizar atividades que exijam autonomia como trazer ou levar objetos dentro da sala quando solicitada.
 Solicitar ajuda quando está em dificuldade e auxiliar o colega quando este necessita.
 Conhecer sua identidade, seu nome, suas histórias e suas características.

 Patrimônio material e (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
imaterial.
 Atributos físicos e função  Compartilhar brinquedos em suas atividades de explorações, investigações ou de faz de conta.
social dos objetos.  Participar de situações de interações e brincadeiras agindo de forma solidária e colaborativa.
 Convívio e interação social.  Buscar colegas para iniciar uma brincadeira.
 Normas de convivência.  Manter interações que gradativamente tenham uma maior duração.
 Meios de transporte.  Brincar de faz de conta junto com outras crianças.
 Brincar coletivamente em diversos espaços.
 Utilizar e organizar diferentes espaços da instituição.
 Participar progressivamente de brincadeiras coletivas compartilhando objetos.
 Manifestar curiosidade e autonomia ao explorar objetos e espaços.
 Respeitar as regras dos espaços: banheiro, refeitório, sala de aula, conhecendo a função de cada um.
 Identificar seus pertences demonstrando cuidados com os mesmos e com os de seus colegas.
 Conhecer e nomear os diferentes meios de transportes e suas características.

 Sensações, emoções e (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
percepções. compreender.
 Comunicação.  Participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários.
 Linguagem oral e corporal.  Usar expressões faciais para apoiar seus relatos de situações vividas ou sua opinião diante dos
 Nome próprio e do outro. questionamentos sobre uma história escutada.
 Expressar sensações, sentimentos, desejos e ideias que vivencia e observa no outro por meio de diferentes
linguagens.
 Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte.
 Participar de situações que envolvam relatos simples de acontecimentos sobre vivências.
 Interagir com pessoas de diferentes idades, em situações do dia a dia.
119

 Estabelecer relações com os colegas através de diferentes brincadeiras.


 Reconhecer na oralidade o próprio nome e dos colegas em diferentes situações.
 Cooperar com os colegas ou professor(a) quando solicitada.
 Próprio corpo e do outro.
 Características físicas. (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
 Afetividade nas convivências
sociais.  Perceber o próprio corpo e o do outro.
 Outras pessoas, tempos e  Reconhecer a representação do próprio corpo e das demais crianças da turma por meio de registros gráficos
culturas. e fotos.
 Corpo humano.  Identificar progressivamente suas características físicas, reconhecendo diferenças com as de seus colegas.
 Reconhecer a si mesma e ao outro como seres sociais com características próprias que convivem em grupos.
 Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis e imitando ações e comportamentos de seus colegas,
expandindo suas formas de expressão e representação.
 Relacionar-se com outras crianças respeitando suas formas diferentes de agir.
 Demonstrar afeto e respeito ao outro.
 Normas de convívio social. (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
 Regras de jogos e  Participar de brincadeiras que estimulem a relação entre o(a) professor(a)/criança e criança/criança.
brincadeiras.  Participar da construção e respeitar normas e combinados de convívio social, de organização e de utilização
dos espaços da instituição.
 Começar a seguir, de forma gradativa, regras simples de convívio em momentos de alimentação, cuidado com
a saúde e brincadeiras.
 Conhecer e participar dos ritos, festas ou celebrações típicas de diversas culturas.
 Reconhecimento e respeito (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
às diferenças.  Resolver os conflitos relacionais com ajuda do(a) professor(a) em situações de brincadeira.
 Procedimentos dialógicos  Desenvolver ações, gradativamente para resolver conflitos.
para a resolução de conflitos.  Reconhecer o(a) professor(a) como apoio para ajudar a resolver conflitos nas brincadeiras e interações com
outras crianças.
 Expressar suas emoções em situações de conflitos, como, por exemplo, aceitar ajuda e conseguir acalmar-se
com o apoio do(a) professor(a) ao vivenciar um conflito relacional.
 Perceber o diálogo como recurso para resolver conflitos.
 Realizar a escuta do outro, respeitando suas escolhas e desejos.
 Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro, percebendo que suas atitudes geram
consequências positivas ou negativas.
120

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
I - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]<>/p
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Coordenação motora ampla: (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
equilíbrio, destreza e postura brincadeiras.
corporal.  Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo seus barulhos,
 Manifestações culturais. conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
 Orientação espacial.  Vivenciar brincadeiras de esquema corporal, de exploração e a expressão corporal diante do espelho,
 Seu corpo, suas utilizando as diferentes formas de linguagens e percebendo suas características específicas.
possibilidades motoras,  Observar e imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua comunidade próxima.
sensoriais e expressivas.  Participar de brincadeiras com cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que envolvam
 O corpo do outro. movimentos corporais.
 Cantar canções imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos corporais.
 Criar movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas.
 Conhecer os objetos, materiais, expressões culturais corporais, danças, músicas e brincadeiras que são
típicas de sua região, de sua cultura.
 Coordenação motora ampla: (EI02CG01) Continuação.
equilíbrio, destreza e postura  Imitar movimentos fazendo relações entre a situação vivida e o enredo, cenários e personagens em situação
corporal. de faz de conta.
 Manifestações culturais.  Identificar partes do corpo na perspectiva de conhecê-lo.
 Orientação espacial.  Expressar, por meio do corpo, de seus gestos e movimentos confortos e desconfortos.
 Seu corpo, suas  Perceber o desconforto do colega e oferecer acolhimento.
possibilidades motoras,  Explorar o ambiente da sala de aula e outros espaços da unidade e lugares externos.
sensoriais e expressivas.  Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
 O corpo do outro. escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo, saltar,
rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando limites e possibilidades corporais.
121

 Chutar, pegar, manusear, mover e transportar objetos com diferentes características.


 O corpo e o espaço. (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto,
 Motricidade. embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
 Jogos expressivos de  Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, se arrastar e outros.
linguagem corporal.  Localizar um brinquedo e buscá-lo.
 Noções espaciais: dentro,  Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos no espaço.
fora, perto, longe, embaixo,  Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas, olhando pela janela, em cima da mesa ou
em cima, de um lado, do do escorregador do parque etc.
outro, esquerda, direita,  Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço escolar e extraescolar.
frente, atrás etc.  Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com corda,
 Orientação espacial. elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por cima, por
 Ambiente escolar. dentro, por fora, na frente, atrás, contornar e outros.
 Explorar o espaço ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no espaço: frente, atrás,
separado e junto, entre, em cima e embaixo, dentro, fora e etc.
 Participar de situações em que o(a) professor(a) demonstra a localização de objetos: frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro, fora etc.
 Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, no alto, embaixo, ao
lado, na frente, atrás, como: colocar as bolinhas dentro da caixa, guardar a boneca na frente do carrinho,
sentar ao lado do colega, dentre outras possibilidades.
 Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda realizando alguns comandos: puxar o brinquedo para frente,
para trás, de um lado para o outro etc.
 Reconhecer o local onde se encontram seus pertences pessoais.
 O corpo e seus movimentos. (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e
 Esquema corporal. seguindo orientações.
 Dança.  Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como: correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular, saltar,
 Imitação como forma de rolar, arremessar, engatinhar e dançar livremente ou de acordo com comandos dados em brincadeiras e
expressão. jogos.
 Motricidade: equilíbrio,  Participar de situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
destreza e postura corporal.  Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos que permitam pular, engatinhar, correr, levantar,
subir, descer, dentre outras possibilidades.
 Explorar espaços maiores, com mais desafios, variando os movimentos e mostrando maior domínio sobre
eles.
 Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente, de costas, correndo, agachando, rolando, saltando etc.
 Realizar atividades corporais e vencer desafios motores.
 Descobrir diferentes possibilidades de exploração de um mesmo espaço e compartilhar com os colegas.
122

 Descrever seus movimentos enquanto os realiza.


 Dançar, executando movimentos variados.
 Participar de jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras possibilidades.
 Práticas sociais relativas à (EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.
higiene.  Cuidar progressivamente do próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e higiene.
 Materiais de uso pessoal.  Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se solicitando ajuda.
 Hábitos alimentares, de  Participar de práticas de higiene com crescente autonomia.
higiene e descanso.  Identificar os cuidados básicos ouvindo as ações a serem realizadas.
 Cuidados com a saúde.  Conhecer o material de uso pessoal.
 Usar utensílios apropriados nos momentos de alimentação e higienização
 Utilizar o assento sanitário.
 Experimentar alimentos diversos.
 Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos alimentares: consumo de frutas, legumes, saladas e outros.
 Elementos do meio natural e (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
cultural. pintar, rasgar, folhear, entre outros.
 Materiais e tecnologias para  Conhecer e explorar novos objetos, seus usos ou funções.
a produção da escrita.  Coordenar o movimento das mãos para segurar o giz de cera, canetas, lápis e fazer suas marcas gráficas
 Suportes, materiais e  Adaptar a forma como segura instrumentos gráficos: pincel grosso, pincel de rolinho, giz de cera, giz pastel e
instrumentos para desenhar, outros para conseguir diferentes marcas gráficas.
pintar, folhear.  Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados.
 Os objetos, suas  Manusear gradativamente a tesoura, descobrindo seu uso.
características, propriedades  Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, recortar utilizando diferentes recursos e suportes.
e funções.  Explorar jogos de montar, empilhar e encaixar.
 Participar de situações que envolvam o rasgar, o enrolar e o amassar.
 Modelar diferentes formas, de diferentes tamanhos com massinha ou argila.
 Explorar livros de materiais diversos: plástico, tecido, borracha, papel.
 Virar páginas de livros, revistas, jornais e etc. com crescente habilidade.
 Conhecer brinquedos ou jogos de sua cultura local.
123

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Percepção e produção (EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos
sonora. de música.
 Audição e percepção  Conhecer e explorar materiais, objetos e instrumentos musicais.
musical.  Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
 Execução musical (imitação).  Reconhecer e diferenciar sons dos objetos sonoros e dos instrumentos musicais.
 Sons do corpo, dos objetos e  Buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da música.
da natureza.  Ouvir, imitar e produzir sons de alturas e durações variadas com o corpo, com instrumentos convencionais ou
 Parâmetros do som: altura, não e materiais diversos para acompanhar diversos ritmos de música.
intensidade, duração e  Participar da construção de instrumentos musicais, utilizando-os para execução musical.
timbre.  Explorar possibilidades vocais e instrumentos para produzir sons agudos e graves, fortes e fracos, longos e
 Melodia e ritmo. curtos.
 Diferentes instrumentos  Conhecer instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e regional.
musicais convencionais e  Ouvir e conhecer produções artísticas de diferentes culturas.
não convencionais.  Perceber e identificar os sons da natureza e reproduzi-los.
 Canto.  Completar músicas conhecidas com palavras, onomatopeias e outros sons.
 Explorar diversos objetos e materiais sonoros, compreendendo que os mesmos produzem sons, sentindo a
vibração de cada material.
 Suportes, materiais, (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
instrumentos e técnicas das explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Artes Visuais e seus usos.  Manipular diversos materiais das Artes Visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
 Elementos da linguagem  Explorar as formas dos objetos percebendo suas características.
visual: texturas, cores,  Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
superfícies, volumes,  Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e tridimensionais.
espaços, formas, etc.  Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos, tintas,
 Órgãos dos sentidos. tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
 Propriedade dos  Criar objetos tridimensionais com argila e massa de modelar a partir de seu próprio repertório, explorando
objetos:formas e diferentes elementos, como forma, volume, textura, planos e outros.
124

tridimensionalidade.  Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos, tintas,
 Estratégias de apreciação tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
estética  Explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas, sementes, algodão, argila e outros.
 Obras de arte.  Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
 Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
 Apreciar diferentes imagens e elementos tridimensionais (objetos, revistas, fotos, produções coletivas e obras
de arte).
 Cuidar e apreciar a sua própria produção e a dos colegas.
 Audição e percepção de sons (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções,
e músicas. músicas e melodias.
 Linguagem musical, corporal  Perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio.
e dramática.  Perceber sons da natureza: barulho de água/ chuva, canto de pássaro, ruídos e sons dos animais, dentre
 Sons do corpo, dos objetos e outros.
da natureza.  Explorar e identificar possibilidades sonoras de objetos de seu cotidiano ou de instrumentos musicais.
 Ritmos.  Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do telefone,
 Parâmetros do som: altura, sino, apito dentre outros.
intensidade, duração e  Ouvir a própria voz em gravações ou em músicas interpretadas pelo grupo e identificar-se.
timbre.  Ouvir vozes gravadas de pessoas conhecidas cantando.
 Músicas e danças.  Participar de canções e brincadeiras cantadas apresentadas pelo professor(a) ou seus colegas.
 Instrumentos musicais  Reproduzir sons ou canções conhecidas e usar em suas brincadeiras.
convencionais e não  Conhecer objetos, canções, instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura, região ou
convencionais. de outras culturas.
 Recursos tecnológicos e  Ouvir canções de diferentes culturas buscando cantar e imitar gestos característicos.
midiáticos que produzem e  Explorar possibilidades musicais para perceber diferentes sons, melodias e ritmos.
reproduzem músicas.  Reconhecer cantigas de roda e suas formas de brincar.
 Diversidade musical de  Participar de brincadeiras cantadas do nosso folclore.
várias culturas, locais,  Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches.
regionais e globais.  Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio, MP3,
 Paisagem sonora: sons computador ou por meio de intérpretes da comunidade.
naturais, humanos,  Perceber sons graves e agudos, fortes e fracos, curtos e longos, produzidos pelo corpo, objetos, instrumentos
industriais ou tecnológicos musicais convencionais ou não.
 Apreciação e produção  Imitar e reproduzir sonoplastias.
sonora.Canto.  Explorar possibilidades vocais ao cantar.
 Manifestações culturais.
 Melodias diversas.
125

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 A língua portuguesa falada,
em suas diversas funções e (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
usos sociais. opiniões.
 Palavras e expressões da
língua.  Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens, como a dança, o desenho,
 Identificação nominal. a mímica, a música, a linguagem escrita ou oral.
 Linguagem oral.  Participar de variadas situações de comunicação.
 Vocabulário.  Oralizar sobre suas atividades na instituição ou vivências fora dela.
 Iniciar diálogos estruturados e ter atenção ao escutar o outro.
 Combinar palavras para se expressar usando verbos e adjetivos.
 Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas pelo (a) professor(a).
 Responder a pergunta “quem é você?” com o nome e também a outras perguntas investigativas.
 Formular perguntas.
 Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
 Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas, poemas, histórias, contos, parlendas, rodas de
conversas e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
 Levantar hipóteses sobre as situações de aprendizagem que vivencia oralizando suas ideias e opiniões.

 Sons e ritmos.
 Manifestações culturais. (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos
 Patrimônio cultural, literário e poéticos.
musical.
 Linguagem oral.  Identificar sons da natureza e de objetos da cultura humana.
 Gêneros textuais.  Confeccionar brinquedos, a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
 Rimas e aliterações.  Utilizar materiais estruturados e não estruturados para criar sons rítmicos ou não.
126

 Sons da língua e sonoridade  Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
das palavras.  Declamar poesias, parlendas e brincadeiras como corre-cotia produzindo diferentes entonações e ritmos.
 Criar sons enquanto canta.
 Participar de brincadeiras de linguagem que também exploram a sonoridade das palavras.
 Explorar e brincar com a linguagem, criando sons e reconhecendo rimas e aliterações.
 Conhecer textos poéticos e cantigas de roda típicos da sua cultura.
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando
 Escrita e ilustração. escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para
 Direção de leitura: de cima baixo, da esquerda para a direita).
para baixo, da esquerda para
a direita  Ouvir, visualizar e apreciar histórias, bem como outros textos literários: poemas, parlendas, contos, literaturas,
 Patrimônio cultural e literário. lendas, fábulas, músicas etc.
 Escuta, observação e  Manusear diferentes portadores textuais e ouvir sobre seus usos sociais.
respeito à fala do outro e  Participar de momentos de contação de histórias com base em imagens.
textos literários.  Observar as ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.
 Sensibilidade estética em  Fazer uso de diferentes técnicas, materiais e recursos gráficos para produzir ilustrações.
relação aos textos literários.  Participar de momentos de leitura de textos em que o(a) professor(a) realiza a leitura apontada percebendo
 Aspectos gráficos da escrita. que palavras representam ideias.
 Vocabulário.
 Portadores textuais.
 Gêneros Textuais.

(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
 Linguagem oral. personagens e principais acontecimentos.
 A língua portuguesa falada,
em suas diversas funções e  Reconhecer cenários de diferentes histórias.
usos sociais.  Identificar personagens e/ou cenários e descrever suas características.
 Gêneros discursivos orais,  Identificar características dos personagens das histórias.
suas diferentes estruturas e  Identificar os personagens principais das histórias nomeando-os.
tramas.  Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
 Fatos da história narrada.  Formular perguntas simples, a seu modo, sobre fatos da história narrada, personagens e cenários.
 Características gráficas:  Ordenar partes do texto segundo a sequência da história apoiado por ilustrações.
personagens e cenários.
 Vocabulário.
127

 Vivências culturais:histórias,
filmes ou peças teatrais. (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos
 Expressividade pela etc.
linguagem oral e gestual.  Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e fazendo uso
 A língua portuguesa falada, de estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.
em suas diversas funções e  Conhecer o conteúdo e o propósito de diferentes mensagens em diversos contextos.
usos sociais.  Participar de situações de conversas em grandes e pequenos grupos ou duplas, relatando suas experiências
 Palavras e expressões da pessoais e escutando o relato dos colegas.
língua e sua pronúncia.  Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.
 Vocabulário.  Contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
 Relação entre imagem ou  Assistir filmes e peças teatrais.
tema e narrativa.  Participar de relatos de acontecimentos vividos, observados em histórias, filmes ou peças teatrais.

(EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
 Criação e reconto de  Oralizar contextos e histórias contadas, a seu modo.
histórias.  Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
 A língua portuguesa falada,  Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem o apoio de imagens, fotos
em suas diversas funções e ou temas disparadores.
usos sociais.  Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar o vocabulário.
 Relação entre imagem e  Relacionar diferentes histórias conhecidas.
narrativa.
 Repertório de textos orais
que constituem o patrimônio
cultural literário.
 Vocabulário.
 Usos e funções da escrita.
 Gêneros e suportes de (EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.
textos.
 Escuta e apreciação de  Ouvir histórias e outros gêneros textuais: poemas, contos, literatura popular, lendas, fábulas, parlendas,
gêneros textuais. músicas, etc.
 Manipular jornais, revistas, livros, cartazes, cadernos de receitas e outros ouvindo sobre seus usos sociais.
 Participar de experiências que utilizem como recurso os portadores textuais como fonte de informação:
revistas, jornais, livros, dentre outros.
 Conhecer diferentes portadores textuais, buscando fazer uso deles segundo seus usos sociais.
 Folhear livros contando suas histórias para seus colegas em situações de livre escolha.
128

 Gêneros textuais, seus (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
autores, características e gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
suportes.
 Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
 Brincar recitando parlendas.
 Participar de situações de exploração de portadores de diferentes gêneros textuais em brincadeiras ou
atividades de pequenos grupos.
 Participar de situações de escuta envolvendo diferentes gêneros textuais percebendo suas funções.
 Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos.
 Participar de atividades de culinária fazendo uso de livros de receitas etc.

(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros
 Marcas gráficas. sinais gráficos.
 Marcas gráficas de
representação da escrita e  Presenciar situações significativas de leitura e escrita para compreender a sua função social.
mecanismos de escrita.  Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita conhecendo suas funções.
 Produção gráfica.  Conceber seus desenhos como uma forma de comunicação.
 Sensibilização para a escrita.  Registrar vivências em diferentes suportes: papel, papelão, plástico, dentre outros.
 Materiais e tecnologias  Manipular revistas, jornais, livros e outros materiais impressos para conhecer diferentes suportes de leitura e
variadas para a produção da escrita.
escrita: lápis, caneta, giz,  Interagir com livros e letras de materiais resistentes e adequados à faixa etária (Ex. Livros de banho, letras de
computador e seus diferentes madeira e outros).
usos.
 Apreciação gráfica.
129

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Manipulação, exploração e (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
organização de objetos. objetos (textura, massa, tamanho).
 Características físicas,  Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e
propriedades e utilidades dos possibilidades:morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, fazer afundar, flutuar,
objetos. soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
 Classificação dos objetos.  Identificar e manusear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem.
 Patrimônio material e  Observar e nomear alguns atributos dos objetos que exploram.
imaterial.  Explorar e identificar semelhanças e diferenças entre objetos.
 Percepção dos elementos no  Manipular, explorar e organizar progressivamente brinquedos e outros materiais descrevendo semelhanças e
espaço. diferenças e fazendo classificações simples.
 Órgãos dos sentidos.  Perceber e oralizar semelhanças e diferenças entre objetos por meio da observação e manuseio:
 Textura, massa e tamanho grande/pequeno, áspero/liso/macio, quente/frio, pesado/leve, dentre outras possibilidades.
dos objetos.  Participar de situações misturando areia e água, diversas cores de tinta e explorando elementos da natureza
como: terra, lama, plantas etc.

 Relação espaço-temporal.
 Preservação do meio (EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento,
ambiente. chuva etc.).
 Fenômenos naturais: luz  Participar de práticas coletivas nas quais possa ser estimulada a
solar, vento, chuva.  Perceber os elementos da natureza explorando os espaços externos da instituição
 Tempo atmosférico.  Observar fenômenos da natureza como chuva, vento, luz solar e sombra.
 Elementos da natureza.  Participar de momentos no em que perceba o calor e a luz solar.
 Água.  Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.
 Observar a chuva, seu som e outras sensações características (cheiro e vibrações), bem como do fenômeno
trovão e suas características.
 Vivenciar e reconhecer os fenômenos atmosféricos: chuva, sol, vento, nuvem, etc.
130

 Fazer observações para descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, como: luz solar, chuva,
vento, dunas, lagoas, entre outros.
 Realizar investigações de como os fenômenos naturais ocorrem e quais suas consequências.
 Falar sobre o que está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em objetos, seres vivos e
eventos naturais no ambiente.
 Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região e de todo planeta.
 Usar ferramentas variadas para explorar o mundo e aprender como as coisas funcionam.
 Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática fenômenos da natureza.
 Reconhecer a importância da água para os seres vivos, bem como a necessidade de seu uso racional.

 Plantas, suas características (EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da
e habitat. instituição e fora dela.
 Animais, suas características  Identificar, pela exploração e observação, características que diferenciam os seres vivos de outros elementos
e seus modos de vida. e materiais de seu meio.
 Seres vivos.  Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
 Preservação do meio  Observar e conhecer animais e plantas percebendo a existência de diferentes tipos de seres vivos.
ambiente.  Observar e ter contato com animais e plantas, nomeados pelo(a) professor(a).
 Transformação da natureza.  Conhecer os animais, suas características físicas e habitat.
 Elementos da natureza.  Explorar o modo de vida de insetos e animais presentes no dia a dia.
 Observar, imitar e nomear algumas particularidades dos animais.
 Conhecer plantas e acompanhar seu crescimento.
 Experimentar em diferentes momentos o contato com elementos naturais em hortas e jardins.
 Participar de situações do cuidado com o meio ambiente: preservar as plantas, não maltratar animais.
 Ouvir músicas e histórias que envolvem as temáticas plantas, animais e meio ambiente.

 Percepção do entorno. (EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado)
 Espaço físico e objetos. e temporais (antes, durante e depois).
 Linguagem matemática.
 Comparação dos elementos  Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber elementos presentes em seu
no espaço. ambiente.
 Noções espaciais de  Participar de momentos de exploração dos
orientação, direção,  Realizar circuitos subindo, descendo, andando para frente, para trás, dentre outros.
proximidade, lateralidade,  Conhecer os diferentes ambientes da escola por meio de explorações que promovam a identificação de
exterior e interior, lugar e relações espaciais.
distância.  Explorar o ambiente da escola considerando a localização de si e de elementos no espaço.
131

 Posição dos objetos.  Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos objetos.
 Posição corporal.  Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações do(a)
 Noção temporal. professor(a) sobre a sua localização.
 Escola.  Posicionar o corpo no espaço a partir de orientações: Vem até aqui. Vamos subir? Você quer descer?
 Compreender e realizar comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, ao lado, frente, atrás, etc., identificando
essas posições no espaço.
 Identificar os momentos da rotina ou conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
temporais como antes, durante e depois.
 Perceber noções de tempo ao compreender comandos como agora, depois e durante em situações rotineiras:
depois do lanche vamos escovar os dentes; durante a brincadeira vamos comer uma fruta; antes de ir ao
parque precisamos arrumar a sala e outros.

 Propriedades e funções dos (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).
objetos.
 Semelhanças e diferenças  Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e função
entre elementos. social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
 Classificação.  Manipular objetos de diferentes formas, a fim de observar diferenças e semelhanças entre eles.
 Tamanho, forma e posição  Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando semelhanças e
dos objetos. diferenças.
 Medidas padronizadas e não  Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: tamanho, peso, forma, cor, dentre outras
padronizadas de possibilidades.
comprimento e massa.  Relacionar e comparar objetos observando suas propriedades.
 Linguagem matemática.  Observar e comparar com seus pares as diferenças entre tamanho, forma e massa.
 Usar seus conhecimentos sobre os atributos de diferentes objetos para selecioná-los segundo suas intenções.
 Agrupar os objetos, seguindo critérios mediados pelo (a) professor (a): tamanho, cor, peso, forma, dentre
outras possibilidades.
 Perceber os atributos dos objetos atentando-se à fala e demonstração do (a) professor (a): objetos leves e
pesados, objetos grandes e pequenos, objetos de diferentes cores dentre outros.
 Participar dos momentos de organização dos brinquedos da sala usando seus atributos para agrupá-los.

 Noções de tempo.
 Transformações na (EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento,
natureza:dia e noite. rápido, depressa, devagar).
 Medidas e grandezas.
 Medidas padronizadas e não  Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes níveis de
132

padronizadas de tempo. velocidades.


 Linguagem matemática.  Participar de situações em que o adulto relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos, para perceber a
 Sequência temporal. sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho.
 Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo referências
para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o momento de escuta
de histórias.
 Desenvolver noções de tempo: agora, depois, antes, amanhã, ontem, hoje, depressa, devagar, lento, rápido
através de atividades que estimulem a percepção: andar em ritmos diferentes, planejar o que fará amanhã,
relembrar atividades realizadas ontem etc.
 Participar de atividades de culinária ou produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com argila e
outras situações para perceber a importância do tempo para esperar de preparo ou até secagem.
 Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para perceber a passagem do tempo.
 Explorar diferentes instrumentos de nossa cultura que usam número, grandezas e medidas de tempo, em
contextos significativos como: calendário, termômetro, balança, relógio, ampulheta, ábaco, calculadora etc.

 (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.


 Manipulação, exploração e  Perceber o uso da contagem por meio de diferentes atividades realizadas oralmente pela professora.
organização de objetos.  Participar de brincadeiras que envolvam a recitação da sequência numérica por meio de cantigas, rimas,
 Contagem oral. lendas e ou parlendas.
 Sistema de numeração  Realizar contagem oral durante brincadeiras.
decimal.  Manipular, explorar, organizar brinquedos e outros materiais em agrupamentos de até 5 elementos e ir
 Identificação e utilização dos aumentando gradativamente.
números no contexto social.
 Sequência numérica.
 Linguagem matemática.
 Relação objeto/ quantidade
(ideia de correspondência).
 Agrupamento dos elementos.
(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e
 Contagem oral. a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
 Números e quantidades.
 Linguagem matemática.  Ter contato com números, identificá-los e usá-los nas diferentes práticas sociais em que se encontram.
 Identificação e utilização dos  Participar de situações que envolvam o registro de quantidades de forma convencional e não convencional em
números no contexto social. jogos, brincadeiras e situações do cotidiano.
 Representação de  Participar de jogos que envolvam números como boliche, jogos cantados como parlendas e outros.
133

quantidades.  Perceber os números em diferentes objetos da nossa cultura que possibilitem usar e pensar sobre o número
 Sistema de numeração em contextos significativos como: relógio, telefone, calendário etc.
decimal.  Participar de situações onde há a observação do registro escrito de números para que se observe a grafia.
 Classificação.  Participar de situações de agrupamento de elementos da mesma natureza em quantidades preestabelecidas.
 Sequência numérica.
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4.2.5 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (3 ANOS)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO


 Respeito à individualidade e (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
à diversidade de todos.
 Profissionais da instituição.  Interagir por meio de diferentes linguagens com professores(as) e crianças, estabelecendo vínculos afetivos.
 Família.  Vivenciar experiências com outras turmas em espaços internos e externos.
 Compartilhar brinquedos, objetos e alimentos.
 Conhecer e reconhecer pessoas da família e de sua convivência.
 Reconhecer, nomear e cuidar de seus pertences e dos colegas.
 Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
 Perceber quando suas ações podem gerar conflitos ou afinidades.
 Vivenciar dinâmica de troca de afeto como, abraçar e fazer carinho para criar vínculos afetivos.
 Começar a considerar o ponto de vista do outro ao esperar sua vez para brincar com determinado objeto.
 Autoconhecimento. (EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades
 Próprio corpo e suas e desafios.
possibilidades motoras,
sensoriais e expressivas.  Reconhecer sua imagem corporal no espelho ou em fotos.
135

 Estratégias para resolver  Brincar com seu corpo por meio de gestos e movimentos.
problemas.  Apontar partes do seu corpo e mostrar a correspondência destas em seus colegas.
 Comunicação.  Perceber características e possibilidades corporais na conquista de objetivos simples.
 Autonomia.  Cuidar da imagem de si mesmo por meio da sua apresentação pessoal e zelo com os seus pertences.
 Respeito à individualidade e  Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais sejam
diversidade. respeitadas no grupo em que convive.
 Valores e hábitos da vida em  Realizar escolhas manifestando interesse e curiosidade.
sociedade.  Enfrentar desafios em brincadeiras e jogos para desenvolver confiança em si próprio.
 Realizar atividades que exijam autonomia como entregar objetos ou materiais aos colegas quando solicitada.
 Reconhecer sua identidade, seu nome, suas histórias e características.
 Solicitar ajuda quando está em dificuldade e auxiliar o colega quando este necessita.

 Patrimônio material e (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
imaterial.
 Atributos físicos e função  Compartilhar brinquedos em suas atividades de explorações, investigações ou de faz de conta.
social dos objetos.  Participar de situações de interações e brincadeiras agindo de forma solidária e colaborativa.
 Convívio e interação social.  Buscar colegas para iniciar uma brincadeira.
 Normas de convivência.  Manter interações que gradativamente tenham uma maior duração, uma maior intenção de continuidade e
 Localização do corpo no uma maior complexidade de relações nas suas brincadeiras e jogos de exploração.
espaço.  Brincar coletivamente em diversos espaços.
 Organização do espaço  Organizar e utilizar diferentes espaços da instituição.
escolar.  Compartilhar objetos e espaços com crianças e adultos manifestando curiosidade e autonomia.
 Meios de transporte.  Compartilhar instrumentos e objetos de nossa cultura como: óculos, chapéus, pentes, escovas, telefones,
caixas, panelas, instrumentos musicais, livros, rádios, gravadores, máquinas de calcular, vestimentas e outros
para conhecimento de suas funções sociais.
 Participar progressivamente de brincadeiras coletivas assumindo papéis e compartilhando objetos.
 Respeitar as regras dos diferentes espaços da escola.
 Conhecer e reconhecer diferentes meios de transportes e suas características.

(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
 Comunicação verbal e compreender.
expressão de sentimentos.  Participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários.
 Sensações, emoções e  Usar expressões faciais para apoiar seus relatos de situações vividas ou sua opinião diante dos
percepções; questionamentos sobre uma história.
 Linguagem oral e corporal.  Expressar e nomear sensações, sentimentos, desejos e ideias que vivencia e observa no outro por meio de
136

 Nome próprio e do outro. diferentes linguagens.


 Imitação como forma de  Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte.
expressão.  Relatar acontecimentos que vivencia, que ouve e que vê.
 Vocabulário.  Descrever situações ou fatos vividos utilizando palavras novas e frases cada vez mais complexas.
 Reconhecer na oralidade o próprio nome e dos colegas em diferentes situações.
 Transmitir recados a colegas e profissionais da instituição para desenvolver a oralidade e a organização de
ideias.
 Estabelecer relações com os colegas através da brincadeira, imitação e outras situações.
 Demonstrar atitude de escuta e/ou atenção visual para compreender o outro.
 Cooperar com os colegas e adultos.

 Próprio corpo e do outro. (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
 Características físicas:
semelhanças e diferenças.  Perceber o próprio corpo e o do outro.
 Respeito à individualidade e  Perceber suas características físicas observando-se no espelho.
diversidade.  Observar e relatar sobre suas características observando-se em fotos e imagens.
 Corpo humano.  Reconhecer diferenças e semelhanças das pessoas quanto a: cabelos, pele, olhos, altura, peso e outros.
 Esquema corporal.  Identificar progressivamente suas características físicas, reconhecendo diferenças e semelhanças entre
pares.
 Reconhecer e representar o próprio corpo e dos demais por meio de registros gráficos e da nomeação das
partes.
 Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis e imitando ações e comportamentos de seus colegas,
expandindo suas formas de expressão e representação.
 Relacionar-se com outras crianças respeitando suas formas diferentes de agir.

 Normas de convívio social.


 Regras de jogos e (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
brincadeiras.
 Participar de brincadeiras que estimulem a relação entre o adulto/criança e criança/criança.
 Construir, vivenciar e respeitar normas e combinados de convívio social em brincadeiras e jogos e na
organização e utilização de espaços da instituição.
 Começar a seguir, de forma gradativa, regras simples de convívio em momentos de alimentação, cuidado com
a saúde e brincadeiras.
 Desenvolver a capacidade de conviver em grupo.
 Participar de diferentes manifestações culturais de seu grupo, como festas de aniversários, ritos ou outras
137

festas tradicionais, respeitando e valorizando ações e comportamentos típicos.


 Participar de eventos tradicionais de seu território.

 Reconhecimento e respeito (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
às diferenças.
 Procedimentos dialógicos  Resolver os conflitos relacionais com o(a) professor(a) em situações de brincadeiras.
para a resolução de conflitos.  Reconhecer o(a) professor(a) como apoio para ajudar a resolver conflitos nas brincadeiras e interações com
outras crianças.
 Controlar suas emoções em situações de conflitos, como, por exemplo, aceitar ajuda e conseguir acalmar-se
com o apoio do(a) professor(a) ao vivenciar um conflito relacional.
 Usar o diálogo para resolver conflitos reconhecendo as diferentes opiniões e aprendendo a respeitá-las.
 Realizar a escuta do outro.
 Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
 Cooperar, compartilhar, dar e receber auxílio quando necessário.
138

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Manifestações culturais.
 Coordenação motora ampla: (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
equilíbrio, destreza e postura brincadeiras.
corporal.  Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo.
 Orientação espacial.  Vivenciar brincadeiras de esquema corporal e expressão utilizando as diferentes linguagens.
 Seu corpo, suas  Imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua comunidade próxima.
possibilidades motoras,  Vivenciar, explorar e valorizar a escuta de diferentes estilos de música, dança e outras expressões da cultura
sensoriais e expressivas. corporal.
 O corpo do outro.  Participar de brincadeiras com cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que envolvam
 Esquema corporal movimentos corporais.
 Materiais de higiene,  Cantar canções imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos corporais.
procedimentos e cuidados  Criar novos movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas.
consigo mesmo.  Conhecer os objetos, materiais, expressões culturais corporais, danças, músicas e brincadeiras que são
 Órgãos dos sentidos. típicas de sua região, de sua cultura.
 Imitar movimentos fazendo relações entre a situação vivida e o enredo, cenários e personagens em situação
de faz de conta.
 Identificar partes do corpo na perspectiva de conhecê-lo.
 Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo, saltar,
rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando limites e possibilidades corporais.
 Conversar com professores(as) e outras crianças sobre o cuidado e a atenção no uso dos diferentes espaços
da escola.
 Apropriar-se de movimentos para o cuidado de si: pentear-se, lavar as mãos, usar talheres e outros utensílios
139

percebendo suas funções sociais.

 O corpo e o espaço. (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto,
 Esquema Corporal. embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
 Motricidade: equilíbrio,
destreza e postura corporal.  Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, arrastar-se e outros.
 Linguagem oral.  Localizar um brinquedo e buscá-lo.
 Jogos expressivos de  Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos e objetos no espaço.
linguagem corporal.  Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas: olhando pela janela, em cima da mesa ou
 Noções espaciais: dentro, do escorregador do parque etc.
fora, perto, longe, embaixo,  Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço.
em cima, de um lado, do  Reconhecer o local onde se encontram seus pertences pessoais.
outro, esquerda, direita,  Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com corda,
frente, atrás etc. elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por cima, por
 Orientação espacial. dentro, por fora, na frente, atrás, contornar e outros.
 Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, embaixo, ao lado, à
frente, atrás, no alto, embaixo.
 Participar de situações identificando a localização de objetos: à frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc.
 Chutar, pegar, mover e transportar objetos orientando-se por noções espaciais.
 Participar de jogos de montar, empilhar e encaixar, realizando construções cada vez mais complexas e
orientando-se por noções espaciais.

 O corpo e seus movimentos. (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e
 Esquema corporal. seguindo orientações.
 Dança.
 Imitação como forma de  Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como: correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular, saltar,
expressão. rolar, arremessar, engatinhar e dançar livremente ou de acordo com comandos dados em brincadeiras e
 Motricidade: equilíbrio, jogos.
destreza e postura corporal.  Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos que permitam pular, engatinhar, correr, levantar,
subir, descer, dentre outras possibilidades.
 Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente, de costas, correndo, agachando, rolando, saltando,
rastejando e etc.
 Realizar atividades corporais e vencer desafios.
 Descobrir diferentes possibilidades de exploração de um mesmo espaço e compartilhar com os colegas.
 Explorar espaços maiores, com mais desafios, variando os movimentos e mostrando maior domínio sobre
140

eles.
 Deslocar-se de acordo com ritmos musicais: rápido ou lento.
 Dançar, executando movimentos variados.
 Vivenciar jogos de imitação e mímica.
 Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como, roda, amarelinha e outros.
 Descrever seus movimentos enquanto os realiza

 Práticas sociais relativas à


higiene. (EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.
 Autocuidado e autonomia.
 Materiais de uso pessoal.  Cuidar progressivamente do próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e higiene.
 Hábitos alimentares, de  Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se com crescente
higiene e descanso. independência.
 Cuidados com a saúde.  Participar dos cuidados básicos ouvindo as ações realizadas.
 Órgãos dos sentidos.  Conhecer o material de uso pessoal.
 Alimentar-se com crescente autonomia, manuseando os alimentos.
 Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos alimentares: consumo de frutas, legumes, saladas e outros.
 Perceber e oralizar as necessidades do próprio corpo: fome, frio, calor, sono, sede e outras necessidades
fisiológicas.

 Motricidade e habilidade (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
manual. pintar, rasgar, folhear, entre outros.
 Elementos dos meios natural
e cultural.  Conhecer e explorar novos objetos e seus usos ou funções.
 Materiais e tecnologias para  Coordenar o movimento das mãos para segurar o giz de cera, canetas, lápis e fazer suas marcas gráficas.
a produção da escrita.  Adaptar a forma como segura instrumentos gráficos: pincel grosso, fino, pincel de rolinho, giz de cera, giz
 Suportes, materiais e pastel e outros para conseguir diferentes marcas gráficas.
instrumentos para desenhar,  Manusear diferentes riscadores naturais e industrializados em suportes e planos variados para perceber suas
pintar, folhear. diferenças.
 Os objetos, suas  Explorar o uso de tesouras.
características, propriedades  Mudar a página do livro ou explorar materiais de construção e brinquedos de encaixe de diferentes tamanhos
e funções. e formatos.
141

 Representação gráfica e  Pintar, desenhar, rabiscar, folhear e recortar utilizando diferentes recursos e suportes.
plástica.  Construir jogos de montar, empilhar e encaixar.
 Participar de situações que envolvam o rasgar, o enrolar e o amassar.
 Virar páginas de livros, revistas, jornais etc. com crescente habilidade.
 Manipular e modelar materiais e elementos de diferentes formas: massinha, argila, papel alumínio e outros.
 Executar habilidades manuais utilizando recursos variados: linha, lã, canudinho, argolas e outros.
142

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Percepção e produção
sonora. (EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de
 Audição e percepção música.
musical.  Brincar com materiais, objetos e instrumentos musicais.
 Execução musical (imitação).  Perceber e criar sons com o próprio corpo e na manipulação de objetos.
 Sons do corpo, dos objetos e  Ouvir e produzir sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
da natureza.  Perceber e reconhecer os sons da natureza e elementos naturais que podem produzir sons.
 Parâmetros do som: altura,  Explorar os sons produzidos pelo corpo, por objetos, por elementos da natureza e instrumentos, percebendo
intensidade, duração e os parâmetros do som: altura, intensidade, duração e timbre.
timbre.  Produzir sons com materiais alternativos: garrafas, caixas, pedras, madeiras, latas e outros.
 Melodia e ritmo.  Reconhecer e diferenciar sons dos objetos sonoros e dos instrumentos musicais.
 Diferentes instrumentos  Explorar possibilidades vocais a fim de perceber diferentes sons.
musicais convencionais e  Explorar novos materiais buscando diferentes sons para acompanhar canções que lhes são familiares.
não convencionais.  Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
 Canto.  Conhecer instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e regional.
 Música e dança.  Reconhecer as partes do corpo nomeando-as e realizar registros gráficos do próprio corpo e dos demais.
 Ouvir e conhecer produções artísticas de diferentes culturas.
 Explorar diversos objetos e materiais sonoros, compreendendo que os mesmos produzem sons, sentindo a
vibração de cada material.

 Suportes, materiais, (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
instrumentos e técnicas das explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Artes Visuais e seus usos.
 Elementos da linguagem  Manipular diversos materiais das Artes Visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
143

visual: texturas, cores,  Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
superfícies, volumes,  Observar e manipular objetos e identificar características variadas como: cor, textura, tamanho, forma, odor,
espaços, formas etc. temperatura, utilidade, entre outros classificando-os.
 Órgãos dos sentidos e  Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas.
sensações.  Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
 Propriedades dos  Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e tridimensionais.
objetos:formas e  Experimentar possibilidades de representação visual tridimensional, utilizando materiais diversos: caixas,
tridimensionalidade. embalagens, tecidos, tampinhas, massa de modelar, argila e outros.
 Estratégias de apreciação  Criar produtos com massa de modelar ou argila a partir de seu próprio repertório, explorando diferentes
estética. elementos, como: forma, volume, textura etc.
 Obras de Arte.  Explorar e aprofundar suas descobertas em relação a procedimentos necessários para modelar e suas
 Produção de objetos diferentes possibilidades de manuseio a partir de sua intencionalidade.
tridimensionais.  Experimentar e explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas, sementes, algodão,
 Classificação. argila e outros.
 Cuidar e apreciar a sua própria produção e dos colegas.
 Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas, planos e volumes.
 Apreciar e oralizar sobre diferentes obras de arte tridimensionais.

 Linguagens musical, corporal (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções,
e dramática. músicas e melodias.
 Estilos musicais diversos.
 Sons do corpo, dos objetos e  Ouvir a própria voz ou de pessoas conhecida em gravações.
da natureza.  Explorar e reconhecer sons familiares.
 Ritmos.  Escutar e perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio.
 Músicas e danças.  Explorar e identificar possibilidades sonoras de objetos de seu cotidiano ou de instrumentos musicais.
 Instrumentos musicais  Manipular e perceber os sons de instrumentos sonoros diversos identificando-os pela escuta.
convencionais e não  Ouvir e explorar instrumentos musicais convencionais e não convencionais buscando acompanhar ritmos
convencionais. variados.
 Recursos tecnológicos e  Perceber sons graves e agudos, curtos e longos produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos musicais.
midiáticos que produzem e  Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzina, despertador, toque do telefone,
reproduzem músicas. sino, apito dentre outros.
 Diversidade musical de  Reproduzir sons ou canções conhecidas e usar em suas brincadeiras.
várias culturas locais,  Escutar canções e participar de brincadeiras cantadas apresentadas pelos professores(as) ou seus colegas.
regionais e globais.  Conhecer objetos, canções, instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura, região ou
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 Parâmetros do som: altura, de outras culturas.


intensidade, duração e  Participar, reconhecer e cantar cantigas de roda.
timbre.  Participar de brincadeiras cantadas do folclore brasileiro.
 Paisagem sonora: sons  Participar de situações que desenvolvam a percepção das rimas durante a escuta de músicas.
naturais, humanos,  Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam música.
industriais ou tecnológicos.  Ouvir e cantar músicas de diferentes ritmos e melodias e de diferentes culturas.
 Apreciação e produção  Perceber diferentes estilos musicais.
sonora.  Dar sequência à música quando a mesma for interrompida.
 Canto.  Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio, MP3,
 Manifestações folclóricas. computador ou por meio de intérpretes da comunidade.
 Melodias diversas.  Conhecer fontes sonoras antigas como: som de vitrola, fita cassete e outros.
 Rima.  Participar e apreciar apresentações musicais de outras crianças /ou de grupos musicais como orquestras,
corais, bandas etc.
 Explorar as possibilidades vocais ao cantar.
 Ouvir poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual,
verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

 A língua portuguesa falada, (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
suas diversas funções e usos opiniões.
sociais.  Expressar ideias e sentimentos respondendo e formulando perguntas, comunicando suas experiências,
 Palavras e expressões da descrevendo lugares, pessoas e objetos com mediação para a organização do pensamento.
língua.  Participar de variadas situações de comunicação utilizando diversas linguagens.
 Identificação nominal.  Oralizar sobre suas atividades na instituição.
 Expressão corporal.  Nomear objetos, pessoas, fotografias, gravuras.
 Oralidade e escuta.  Combinar palavras para se expressar usando verbos e adjetivos.
 Vocabulário  Interagir com outras pessoas por meio de situações comunicativas mediadas pelo(a) professor(a).
 Organização da narrativa  Produzir cartas aos seus colegas e familiares à sua maneira.
considerando tempo e  Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
espaço.  Ampliar o vocabulário utilizado para se expressar.
 Identificação e nomeação de  Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas, poemas, histórias, contos, parlendas, conversas e
elementos. brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
 Expressões de cortesia.  Levantar hipóteses sobre situações de aprendizagem oralizando ideias e opiniões.
 Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens como: a dança, o desenho,
a mímica, a música, a linguagem oral e a escrita.
 Compreender o uso social da linguagem oral e escrita como meio de comunicação e diálogo.
 Falar e escutar atentamente em situações do dia a dia para interagir socialmente.
 Utilizar expressões de cortesia: cumprimentar, agradecer, despedir-se e outros.

 Patrimônio cultural, literário e


musical. (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos
 Linguagem oral. poéticos.
 Gêneros textuais.
 Identificar sons da natureza e de objetos da cultura humana.
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 Rimas e aliterações  Confeccionar brinquedos a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
 Sons da língua e sonoridade  Utilizar materiais estruturados e não estruturados para criar sons rítmicos ou não.
das palavras.  Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
 Sons dos elementos naturais  Recitar poesias e parlendas criando diferentes entonações e ritmos.
e culturais.  Participar da criação de músicas ou poemas.
 Ritmo.  Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras (sons, rimas,
 Consciência fonológica. sílabas, aliterações).
 Explorar e brincar com a linguagem criando sons e reconhecendo rimas e aliterações.
 Participar de brincadeiras que desenvolvam a consciência fonológica.
 Conhecer textos poéticos típicos da sua cultura.
 Declamar textos poéticos conhecidos nas brincadeiras como corre-cotia, pula corda etc.
 Explorar diversos objetos e materiais sonoros compreendendo que os mesmos produzem sons, sentindo a
vibração de cada material.

(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando
 Escrita e ilustração. escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para
 Direção de leitura: de cima baixo, da esquerda para a direita).
para baixo, da esquerda para
a direita.  Ouvir, visualizar e apreciar histórias e outros textos literários: poemas, parlendas, contos, cordel, lendas,
 Patrimônio cultural e literário. fábulas, músicas etc.
 Escuta, observação e  Identificar a história pela capa do livro.
respeito à fala do outro.  Manusear diferentes portadores textuais e ouvir sobre seus usos sociais.
 Sensibilidade estética em  Observar ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.
relação aos textos literários.  Reconhecer as ilustrações/ figuras de um livro.
 Aspectos gráficos da escrita.  Perceber que imagens e palavras representam ideias
 Vocabulário.  Diferenciar desenho de letra/escrita.
 Gêneros textuais.  Participar de jogos que relacionem imagem e palavras.
 Portadores textuais, seus  Fazer uso de diferentes técnicas, materiais e recursos gráficos para produzir ilustrações.
usos e funções.  Presenciar e participar de situações significativas de leitura e escrita.
 Linguagem escrita.  Perceber características da língua escrita: orientação e direção da escrita.
 Sistema alfabético de  Ouvir e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
representação da escrita e  Participar de momentos em que o(a) professor(a) realiza leitura apontada.
mecanismos de escrita.  Vivenciar situações de leitura e escrita tendo o(a) professor(a) como escriba de listas, bilhetes, recados,
 Interpretação e compreensão convites, cantigas, receitas e histórias para compreender a função social das mesmas.
de textos.
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 Interpretação e compreensão
de textos. (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
 Linguagem oral. personagens e principais acontecimentos.
 A língua portuguesa falada,
suas diversas funções e usos  Reconhecer cenários de diferentes histórias.
sociais.  Identificar personagens e/ou cenários e descrever suas características.
 Gêneros discursivos orais,  Identificar características dos personagens das histórias para incrementar cenários e adereços em suas
suas diferentes estruturas e brincadeiras de faz de conta.
tramas.  Identificar os personagens principais das histórias, nomeando-os.
 Fatos da história narrada.  Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
 Características gráficas:  Formular hipóteses e perguntas sobre fatos da história narrada, personagens e cenários.
personagens e cenários.  Brincar de imitar personagens das histórias ouvidas.
 Vocabulário.  Oralizar sobre fatos e acontecimentos da história ouvida.
 Ordenar partes do texto segundo a sequência da história apoiado por ilustrações.
 Ouvir e participar de narrativas compreendendo o significado de novas palavras e ampliando o seu
vocabulário.

(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos
 Vivências culturais:histórias, etc.
filmes e peças teatrais.  Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e fazendo uso
 Expressividade pela de estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.
linguagem oral e gestual.  Participar de situações de conversas em grandes e pequenos grupos ou duplas, relatando suas experiências
 A língua portuguesa falada, pessoais e escutando os relatos dos colegas.
suas diversas funções e usos  Recontar histórias ouvidas, filmes e/ou peças de teatro identificando seus personagens e elementos.
sociais.  Assistir a filmes, peças teatrais e ouvir histórias compreendendo as mensagens principais.
 Palavras e expressões da  Compreender o conteúdo e o propósito de diferentes mensagens em diversos contextos.
língua e sua pronúncia.  Relatar acontecimentos vividos para outras crianças ou familiares para ampliar sua capacidade de oralidade.
 Vocabulário.  Pedir e
 Relação entre imagem ou  atender pedidos, dar e ouvir recados.
tema e narrativa.
 Organização da narrativa
considerando tempo e
espaço.
148

(EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
 Criação e reconto de
histórias.  Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem o apoio de imagens, fotos
 A língua portuguesa falada, ou temas disparadores.
suas diversas funções e usos  Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar seu vocabulário.
sociais.  Oralizar contextos e histórias, a seu modo.
 Relação entre imagem e  Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
narrativa.  Relacionar diferentes histórias conhecidas.
 Repertório de textos orais  Simular leituras por meio de brincadeiras de faz de conta.
que constituem o patrimônio  Ditar histórias criadas ou memorizadas ao (à) professor (a).
cultural literário.  Narrar situações do dia a dia no sentido de manifestar experiências vividas e ouvidas.
 Linguagem oral.
 Vocabulário.

 Usos e funções da escrita. (EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.
 Gêneros e suportes de
textos.  Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes, listas telefônicas,
 Apreciação de gêneros cadernos de receitas, bulas e outros.
textuais.  Conhecer portadores textuais buscando usá-los segundo suas funções sociais.
 Manusear diferentes portadores textuais tendo os adultos como referência.
 Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores textuais.
 Folhear livros contando suas histórias para seus colegas.
 Escrever cartas aos seus colegas ou familiares fazendo uso da escrita espontânea.

 Gêneros textuais, seus


autores, características e (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
suportes. gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
 Sensibilidade estética em
relação aos textos.  Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais como poemas, contos, literatura popular, lendas, fábulas,
parlendas e músicas percebendo suas funções.
 Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
 Participar de situações de exploração de portadores de diferentes gêneros textuais em brincadeiras ou
atividades de pequenos grupos.
 Identificar suportes e gêneros textuais que sejam típicos de sua cultura.
 Manusear diversos suportes textuais percebendo as diferenças entre eles.
149

 Explorar o jornal como fonte de informação.


 Participar de atividades de culinária fazendo uso de cadernos/livros de receitas.
 Ouvir histórias contadas por outras pessoas dentro da instituição: avós, irmãos, pais e outros.
 Ouvir histórias em outros espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
 Brincar recitando parlendas.
 Escolher livros de literatura e “lê-los” à sua maneira.

(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros
 Marcas gráficas: desenhos, sinais gráficos.
letras, números.
 Sistema alfabético de  Rabiscar, pintar, desenhar, modelar, colar à sua maneira, dando significado às suas ideias, aos pensamentos
representação da escrita e e sensações.
mecanismos de escrita.  Expressar-se utilizando diversos suportes, materiais, instrumentos e técnicas.
 Escrita do nome.  Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita (lápis, pincel, giz) e elementos da natureza
 Produção gráfica. (graveto, carvão, pedra etc.).
 Sensibilização para a escrita.  Utilizar diversos suportes de escrita para desenhar e escrever espontaneamente: cartolina, sulfite, draft, livros,
 Materiais e tecnologias revistas e outros.
variadas para a produção da  Conceber seus desenhos como uma forma de comunicação.
escrita: lápis, caneta, giz,  Conhecer a escrita do seu nome associando símbolos para identificá-lo em situações diversas,
computador e seus diferentes progressivamente.
usos.  Fazer uso de garatujas com a intenção de uma comunicação escrita.
 Apreciação gráfica.  Fazer uso das letras, ainda que de forma não convencional, em seus registros de comunicação.
 Suportes de escrita.
150

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

 Manipulação, exploração e (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
organização de objetos. objetos (textura, massa, tamanho).
 Características físicas,
utilidades, propriedades,  Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e possibilidades:
semelhanças e diferenças morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, afundar, flutuar, soprar, montar, construir,
entre os objetos. lançar, jogar etc.
 Patrimônio material e  Explorar objetos pessoais e do meio em que vive, conhecendo suas características, propriedades e função
imaterial. social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
 Percepção dos elementos no  Descrever objetos em situações de exploração ou em atividades de trios ou pequenos grupos, apontando
espaço. suas características, semelhanças e diferenças.
 Órgãos dos sentidos e  Observar e nomear alguns atributos dos objetos que exploram.
sensações.  Observar objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais a fim de perceber
 Textura peso, capacidade e características dos mesmos.
tamanho dos objetos.  Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e possibilidades associativas
 Diferentes pessoas, espaços, (empilhar, rolar, transvasar, encaixar).
tempos e culturas.  Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar diversos materiais.
 Organização, comparação,  Realizar classificação em diferentes situações de acordo com critérios: tamanho, forma, cor, peso e
classificação, sequenciação e comprimento percebendo semelhanças e diferenças nos objetos.
ordenação de diferentes  Observar no meio natural e social as formas geométricas, percebendo diferenças e semelhanças entre os
objetos. objetos no espaço, em situações diversas.
 Formas geométricas.  Participar de situações que envolvam os sistemas de medida de comprimento, de massa e de capacidade.
 Propriedades associativas.  Participar de situações misturando areia e água, diversas cores de tinta e explorando elementos da natureza
 Medidas padronizadas e não como: terra, lama, plantas etc.
padronizadas de
comprimento, massa
151

capacidade e tempo.
 Noção espacial.
 Contagem.
 Relação entre número e
quantidade.

 Relação espaço-temporal.
 Elementos da natureza. (EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento,
 Preservação do meio chuva etc.).
ambiente.
 Fenômenos  Fazer observações e descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, como: luz solar, chuva, vento,
físicos:movimento, inércia, dunas, lagoas, entre outros.
flutuação, equilíbrio, força,  Ter contato com fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
magnetismo, atrito.  Conhecer fenômenos da natureza.
 Fenômenos naturais: luz  Experimentar sensações físicas táteis sobre os fenômenos da natureza.
solar, vento, chuva.  Realizar investigações de como os fenômenos naturais ocorrem e quais suas consequências.
 Sistema Solar.  Falar sobre o que está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em objetos, seres vivos e
 Dia e noite. eventos naturais no ambiente.
 Luz e sombra.  Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região e de todo planeta.
 Diferentes fontes de  Observar o céu em diferentes momentos do dia.
pesquisa.  Perceber os elementos e características do dia e da noite.
 Registros gráficos, orais,  Observar experimentos e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
plásticos, dramáticos que  Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
retratam os conhecimentos.  Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos.
 Instrumentos para  Pesquisar sobre diversos fenômenos naturais e físicos.
observação e  Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
experimentação.  Explorar os quatro elementos: terra, fogo, ar e água, de várias formas.
 Expressar suas observações pela oralidade e outros registros.
 Fazer registros por meio de desenhos, fotos e relatos.
 Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.

 Observação e
experimentação. (EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da
 Animais no instituição e fora dela.
ecossistema:cadeia
152

alimentar.  Participar de experiências coletivas nas quais a curiosidade sobre as plantas e os animais sejam instigadas.
 Coleta seletiva do lixo.  Levantar hipóteses e pesquisar sobre o desenvolvimento, características e habitat das plantas e animais.
 Plantas, suas características  Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
e habitat.  Ouvir músicas e histórias que envolvem as temáticas: plantas, animais e meio ambiente.
 Animais, suas características  Observar, imitar e nomear particularidades dos animais.
e seus modos de vida.  Observar animais no ecossistema, modos de vida, cadeia alimentar, características físicas e outras
 Seres vivos. peculiaridades.
 Preservação do meio  Vivenciar momentos de cuidado com animais que não oferecem riscos.
ambiente.  Participar da construção de aquários, terrário, minhocário e outros espaços para observação, experimentação
 Alimentação saudável. e cuidados com os animais.
 Transformação da natureza.  Conhecer doenças transmitidas por animais, insetos e formas de prevenção.
 Elementos da natureza.  Ter contato com plantas percebendo suas partes e funções.
 Doenças transmitidas por  Participar da construção de hortas, jardins, sementeiras, estufas e outros espaços para observação,
animais e formas de experimentação e cuidado com as plantas.
prevenção.  Responsabilizar-se pelo cultivo de plantas e por seu cuidado.
 Diferentes fontes de  Participar de situações que envolvam compostagem.
pesquisa.  Coletar e selecionar o lixo produzido pela sua turma no ambiente para preservar a flora e a vida animal.
 Participar de situações de cuidado com o meio ambiente, preservação de plantas, cuidado com animais,
separação de lixo, economia de água e outros.
 Participar de visitas a áreas de preservação ambiental.

 Percepção do entorno. (EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado)
 Espaço físico e objetos. e temporais (antes, durante e depois).
 Comparação dos elementos
no espaço.  Conhecer os diferentes espaços da escola por meio de explorações que promovam a identificação de
 Noções espaciais de relações espaciais.
orientação, direção,  Explorar o espaço escolar e do entorno, identificando a localização de seus elementos.
proximidade, lateralidade,  Realizar circuitos subindo, descendo, andando para frente e para trás, dentre outros.
exterior e interior, lugar e  Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações do(a)
distância. professor(a) sobre a sua localização.
 Posição dos objetos.  Compreender e realizar comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, ao lado, à frente, atrás, etc., identificando
 Posição corporal. essas posições no espaço.
 Noção temporal  Participar de situações diversas dentro e fora da sala que envolvam as noções topológicas.
 Espaço escolar.  Perceber situações de relação temporal: antes, durante e depois em situações rotineiras: depois do lanche
vamos escovar os dentes... durante a brincadeira vamos comer uma fruta… antes de ir ao parque precisamos
153

arrumar a sala.
 Identificar os momentos da rotina e conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
temporais como antes, durante e depois.
 Conversar sobre os acontecimentos do dia fazendo uso de expressões temporais como antes, durante e
depois.
 Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.

 Propriedades e funções dos (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).
objetos.
 Semelhanças e diferenças  Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e função
entre elementos. social para que possa utilizá-los de forma independente, de acordo com suas necessidades.
 Classificação.  Usar seus conhecimentos sobre os atributos de diferentes objetos para selecioná-los segundo suas intenções.
 Tamanho, forma e posição  Identificar objetos no espaço, fazendo relações e comparações entre eles ao observar suas propriedades de
dos objetos. tamanho (grande, pequeno, maior, menor) de peso (leve, pesado) dentre outras características (cor, forma,
 Medidas padronizadas e não textura).
padronizadas de  Explorar e fazer comparações entre diferentes materiais fazendo referência ao tamanho, peso, cor, forma etc.
comprimento e massa.  Organizar materiais e brinquedos em caixas de acordo com critérios definidos.
 Linguagem matemática.  Comparar, classificar e organizar os objetos seguindo alguns critérios estabelecidos, como cor, forma, peso,
tamanho, material, uso etc.
 Nomear os atributos dos objetos destacando semelhanças e diferenças.
 Noções de Tempo. (EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento,
 Transformações na rápido, depressa, devagar).
natureza:dia e noite.
 Medidas e grandezas.  Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes níveis de
 Medidas padronizadas e não velocidades.
padronizadas de tempo.  Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo.
 Linguagem matemática.  Participar de rodas de conversa relatando sobre suas rotinas.
 Recursos culturais e  Participar da elaboração de cartazes com a rotina diária da turma.
tecnológicos de medida de  Reconhecer a rotina da sala de aula compreendendo a sequência dos fatos de modo a adquirir maior
tempo. independência, autonomia e atuar de forma a prever as próximas ações.
 Sequência temporal nas  Relacionar noções de tempo a seus ritmos biológicos para perceber a sequência temporal em sua rotina
narrativas orais e registros diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho.
gráficos.  Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo referências
para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o momento de escuta
de histórias.
154

 Utilizar conceitos básicos de tempo em situações do dia a dia: amanhã vamos visitar uma outra turma da
escola; vamos andar bem devagar até o pátio; qual história ouvimos ontem? e outras possibilidades que
envolvam noções de tempo.
 Participar de atividades de culinária ou produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com argila e
outras situações para perceber a importância do tempo para esperar de preparo ou até secagem.
 Explorar diferentes instrumentos de nossa cultura que usam números, grandezas e medidas de tempo em
contextos significativos que permitam pensar e experienciar medidas de tempo como: calendário, relógio,
ampulheta e etc.
 Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para perceber a passagem do tempo.

 Manipulação, exploração e (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
agrupamento de objetos.
 Contagem oral.  Perceber o uso da contagem por meio de diferentes atividades realizadas oralmente pela professora,
 Sistema de numeração estabelecendo noções de quantificação.
decimal.  Participar de brincadeiras que envolvam a recitação da sequência numérica por meio de cantigas, rimas,
 Identificação e utilização dos lendas e ou parlendas.
números no contexto social.  Realizar contagem oral em brincadeiras e situações cotidianas como: quantidade de meninos e meninas da
 Sequência numérica. turma, quantidade de brinquedos, mochilas, bonecas e outras.
 Linguagem matemática.  Realizar contagem oral durante brincadeiras.
 Noções básicas de divisão.  Contar objetos, brinquedos e alimentos e dividir entre os colegas.
 Relação número/quantidade.  Jogar jogos de percurso simples movendo sua peça conforme a quantidade tirada no dado.
 Comparação.  Manipular, explorar, organizar brinquedos e outros materiais em agrupamentos.

 Contagem oral. (EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e
 Números e quantidades. a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
 Linguagem matemática.
 Identificação e utilização dos  Identificar os números e seus usos sociais em situações do dia a dia: a própria idade e as dos colegas, os
números no contexto social. algarismos presentes nas roupas, calçados, telefones, elevadores, jogos, celulares, livros, revistas e jornais,
 Sistema de numeração residências, dentre outras possibilidades e no discurso oral quando este se referir a quantidades.
decimal.  Perceber os números no contexto social escolar.
 Representação gráfica  Ter contato com instrumentos da cultura que permitam pensar sobre o número como: calendário, termômetro,
numérica. relógio, celular.
 Representação de  Realizar contagem oral por meio de cantigas e outras atividades lúdicas relacionando às quantidades.
quantidades de forma  Representar, com a mediação do(a) professor(a), quantidades que surgem nas interações e brincadeiras
155

convencional ou não como: número de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e outros; por meio de desenhos e registros
convencional. gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
 Agrupamento de  Jogar jogos nos quais se precisa contar, ler ou registrar números.
quantidades.  Comparar quantidades identificando se há mais, menos ou a quantidade é igual.
 Comparação entre  Participar de jogos que envolvam números como boliche, amarelinha e/ou jogos cantados como parlendas e
quantidades: menos, mais, outros.
igual.  Registrar números e quantidades por meio de desenhos e outros símbolos.
 Registros gráficos.  Ler números escritos ou escritos em palavras.
 Agrupar elementos da mesma natureza em quantidades pré-estabelecidas.
156

4.2.6 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (4 ANOS)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Respeito à individualidade e
à diversidade. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos,
 Patrimônio material e necessidades e maneiras de pensar e agir.
imaterial.
 Família.  Conhecer e conviver com outras pessoas respeitando as diferenças.
 Linguagem como expressão  Brincar e interagir com outras crianças que possuem diferentes habilidades e características.
de ideias e sentimentos: oral,  Interagir por meio de diferentes linguagens com adultos e crianças, estabelecendo vínculos afetivos.
gestual, corporal, gráfica e  Compartilhar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos respeitando as ideias e sentimentos
outras. alheios.
 Demonstrar respeito pelas ideias e gostos de seus colegas.
 Engajar-se em decisões coletivas, aceitando a escolha da maioria.
 Ouvir e compreender os sentimentos e necessidades de outras crianças.
 Receber visitas e visitar outras turmas
 Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
 Manifestar-se frente a situações que avalia como injustas.
157

 Autoconhecimento. (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas
 Próprio corpo e suas conquistas e limitações.
possibilidades motoras,
sensoriais e expressivas.  Manifestar iniciativa na escolha de brincadeiras e atividades, na seleção de materiais e na busca de parcerias,
 Confiança e imagem positiva considerando seu interesse.
de si.  Enfrentar desafios em brincadeiras e jogos para desenvolver confiança em si próprio.
 Estratégias para resolver  Reconhecer-se como um integrante do grupo ao qual pertence.
situações- problema.  Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais sejam
 Comunicação. respeitadas no grupo em que convive.
 Autonomia.  Demonstrar autonomia ao participar de atividades diversas, dentro e fora da sala.
 Respeito à individualidade e  Realizar ações como ir ao banheiro, tomar água, frequentar espaços da instituição com crescente autonomia.
diversidade.  Agir progressivamente de forma independente alimentando-se, vestindo-se e realizando atividades de higiene
 Valores e hábitos para a vida corporal.
em sociedade.  Solicitar ajuda quando está em dificuldade e auxiliar o colega quando este necessita.
 Cuidados com o corpo.  Ampliar, progressivamente, suas atividades com base nas orientações dos (as) professores(as).
 Conhecer o próprio corpo e suas possibilidades motoras, sensoriais e expressivas.

 O espaço social como
ambiente de interações. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.
 Patrimônio material e
imaterial.  Desenvolver noção de identidade e convivência em um espaço compartilhado com outras pessoas.
 Atributos físicos e função  Participar de brincadeiras de faz de conta, compartilhando propósitos comuns, representando diferentes
social dos objetos. papéis e convidando outros colegas para participar.
 Normas de convivência.  Relacionar-se com crianças da mesma idade e com outras em situações de interações e brincadeira, agindo
 Organização do espaço de forma solidária e colaborativa.
escolar.  Levar em consideração o ponto de vista de seus colegas.
 Regras.  Perceber a expressão de sentimentos e emoções de seus companheiros.
 Identidade e autonomia.  Explorar os espaços da instituição, do bairro e da cidade conhecendo ambientes, fatos históricos e interagindo
 Reconhecimento oral e com diferentes pessoas e em diferentes contextos sociais.
gráfico do próprio nome e  Compartilhar objetos e espaços com crianças e professores (as) manifestando curiosidade e autonomia.
dos outros.  Realizar a guarda de seus pertences no local adequado.
 Escola, família e bairro.  Participar de conversas com professores (as) e crianças.
 Esperar a vez quando está realizando atividades em grupo.
 Participar de situações em que é instruída a levar objetos ou transmitir recados em outros locais da instituição.
158

 Sensações, emoções e (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.
percepções próprias e do
outro.  Expressar e reconhecer diferentes emoções e sentimentos em si mesmo e nos outros.
 Linguagem oral e corporal.  Relatar e expressar sensações, sentimentos, desejos e ideias.
 Representação gráfica como  Demonstrar compreensão de seus sentimentos e nomeá-los.
expressão de  Expressar e representar com desenho e outros registros gráficos seus conhecimentos, sentimentos e
conhecimentos, experiências apreensão da realidade.
e sentimentos.  Relatar acontecimentos que vivencia, que ouve e que vê.
 Autonomia, criticidade e  Interagir com outras crianças estabelecendo relações de troca enquanto trabalha na própria tarefa.
cidadania.  Participar de assembleias, rodas de conversas, eleições e outros processos de escolha dentro da instituição.
 Oralizar reivindicações e desejos do grupo.
 Próprio corpo e do outro. (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos
 Características físicas: outros (crianças e adultos) com os quais convive.
semelhanças e diferenças.  Perceber seus atributos corporais, expressando-os de diferentes formas e contribuindo para a construção de
 Respeito à individualidade e sua imagem corporal.
diversidade.  Observar e relatar sobre suas características, observando-se em fotos e imagens.
 Corpo humano.  Observar e respeitar as características das diversas fases do desenvolvimento humano.
 Esquema corporal.  Perceber o próprio corpo e o do outro, reconhecendo as diferenças e semelhanças das pessoas quanto a:
 Relatos como forma de cabelos, pele, olhos, altura, peso e etc.
expressão.  Identificar e respeitar as diferenças reconhecidas entre as características femininas e masculinas.
 Etapas do desenvolvimento e  Valorizar suas próprias características e a de outras crianças enquanto pertencentes diferentes culturas.
transformações corporais.  Compreender as mudanças ocorridas nas suas características desde o nascimento, percebendo as
transformações e respeitando as diversas etapas do desenvolvimento.
 Reconhecer gradativamente suas habilidades, expressando-as e usando-as em suas brincadeiras e nas
atividades individuais, de pequenos ou grandes grupos.
 Normas e regras de convívio (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
social.
 Regras de jogos e  Participar de brincadeiras que estimulam a relação entre o adulto/criança e criança/criança.
brincadeiras.  Compreender e respeitar as diversas estruturas familiares.
 Família.  Reconhecer pessoas que fazem parte de sua comunidade, conversar com elas sobre o que fazem.
 Diferentes pessoas, espaços,  Conhecer e se relacionar com crianças e pessoas de outros grupos sociais, seja por meio de situações
tempos e culturas. presenciais, seja por outros meios de comunicação.
 Transformações que ocorrem  Conhecer diferentes povos e suas culturas por meio de pesquisas, filmes, fotos, entrevistas, relatos e outros.
no mundo social.  Conhecer modos de vida urbana e rural.
159

 Vida urbana e rural.  Ouvir relatos de familiares e pessoas de mais idade sobre outras épocas históricas.
 Manifestações culturais de  Conhecer objetos antigos e de outras culturas, como: ferro de passar roupa, escovão, fogão a lenha,
sua cidade e outros locais. lamparina e outros.
 Profissões.  Participar de diferentes eventos culturais para conhecer novos elementos como: dança, música, vestimentas,
 Diferentes fontes de ornamentos e outros.
pesquisa.  Identificar as funções desempenhadas por diferentes profissionais.
 Recursos tecnológicos e  Conhecer e identificar profissões de pessoas que fazem parte de sua comunidade, como o padeiro, o
midiáticos. fazendeiro, o pescador etc.
 Meios de transporte.  Conhecer e identificar os diferentes meios de transporte e suas características.
 Construir representações de meios de transporte e os trajetos com materiais diversos: caixas, rolos, pratos
recicláveis, tintas, tampas, embalagens, papéis, tecidos, fita adesiva e outros.
 Reconhecimento e respeito
às diferenças. (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com
 Procedimentos dialógicos crianças e adultos.
para a comunicação e
resolução de conflitos.  Expressar, reconhecer e nomear necessidades, emoções e sentimentos que vivencia e observa no outro.
 Expressão de sentimentos  Cooperar, compartilhar objetos e receber auxílio quando necessário.
que vivencia e reconhece no  Utilizar estratégias pacíficas ao tentar resolver conflitos com outras crianças, buscando compreender a
outro. posição e o sentimento do outro.
 Utilizar estratégias para resolver seus conflitos relacionais considerando soluções que satisfaçam a ambas as
partes.
 Realizar a escuta do outro.
 Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
 Usar do diálogo e estratégias simples para resolver conflitos, reconhecendo as diferentes opiniões e
aprendendo a respeitá-las.
160

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Manifestações culturais.
 Seu corpo, suas (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções,
possibilidades motoras, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
sensoriais e expressivas.  Representar-se em situações de brincadeiras ou teatro, apresentando suas características corporais, seus
 Estratégias e procedimentos interesses, sentimentos, sensações ou emoções.
para jogar e brincar.  Expressar suas hipóteses por meio da representação de seus sentimentos, fantasias e emoções.
 Esquema corporal.  Vivenciar e promover jogos de imitação e de expressão de sentimentos.
 Movimento: gestos,  Aceitar e valorizar suas características corporais, expressando-se de diferentes formas e construindo uma
expressões faciais e imagem positiva de si mesmo.
mímicas.  Expressar e comunicar suas características de diferentes maneiras.
 Linguagem musical, gestual e  Vivenciar brincadeiras de esquema e expressão corporal diante do espelho, utilizando as diferentes formas de
dramática. linguagem.
 Realizar movimentos com gestos, expressões faciais e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas.
 Cantar, gesticular e expressar emoções acompanhando músicas e cantigas.
 Participar de encenações e atividades que desenvolvam a expressão corporal a partir de jogos dramáticos.
 Discriminar e nomear as percepções ao experimentar diferentes sensações proporcionadas pelos órgãos dos
sentidos.
 Explorar corporalmente o ambiente da sala de aula e outros espaços da unidade e lugares externos com o
intuito de expressar-se.
 Brincadeiras cantadas e (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto
cantigas de roda. de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
 O corpo e o espaço.
 Esquema Corporal  Participar e promover brincadeiras de expressão corporal cantadas: escravos de jó, brincadeiras de roda,
161

 Motricidade: controle e feijão queimado, a linda rosa juvenil, “seu lobo está?”, entre outras.
equilíbrio do corpo.  Adequar seus movimentos em situações de brincadeiras com o ritmo da música ou da dança.
 Linguagem oral.  Movimentar-se seguindo uma sequência e adequando-se ao compasso definido pela música ou pelas
 Jogos expressivos de coordenadas dadas por seus colegas em brincadeiras ou atividades em pequenos grupos.
linguagem corporal.  Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com
 Localização e orientação cordas, elásticos, tecidos, mobílias e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por
espacial: dentro, fora, perto, cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar demonstrando controle e adequação corporal e outros.
longe, embaixo, em cima, de  Participar de jogos e brincadeiras que permitam: andar e correr de diversas maneiras, saltar e gesticular.
um lado, do outro, esquerda,  Movimentar-se fazendo uso de diferentes movimentos corporais cada vez mais complexos.
direita, frente, atrás etc.  Movimentar-se e deslocar-se com controle e equilíbrio.
 Criação e reconto de  Valorizar o esforço em adequar seus movimentos corporais aos de seus colegas em situações de brincadeiras
histórias. ou atividades coletivas.
 Movimentar-se seguindo orientações dos(as) professores(as), de outras crianças ou criando suas próprias
orientações.
 Participar de atividades que desenvolvam noções de proximidade, interioridade e direcionalidade.
 Participar de situações livre ou orientadas para posicionar o corpo no espaço, como: dentro, fora, perto, longe,
em cima, embaixo, ao lado, à frente, atrás, muito, pouco.
 Participar de conversas em pequenos grupos escutando seus colegas e esperando a sua vez de falar.
 Representar com o corpo, com linguagem dramática, em diferentes situações: encenações, imitações e
dramatizações.

(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas
 Imaginação. como dança, teatro e música.
 O corpo e seus movimentos.
 Esquema corporal.  Vivenciar situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
 Estratégias e procedimentos  Explorar movimentos corporais ao dançar e brincar.
para brincar e jogar.  Dramatizar situações do dia a dia, músicas ou trechos de histórias.
 Dança.  Deslocar-se de acordo com ritmos musicais: rápido ou lento.
 Imitação como forma de  Criar movimentos dançando ou dramatizando para expressar-se em suas brincadeiras.
expressão.  Participar de jogos de imitação, encenação e dramatização.
 Ritmos: rápido e lento.  Vivenciar diferentes papéis em jogos e brincadeiras, .
 Jogo de papéis e domínio da  Combinar seus movimentos com os de outras crianças e explorar novos movimentos usando gestos, seu
conduta. corpo e sua voz.
 Linguagem: musical,  Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como amarelinha, roda, boliche, maria-viola, passa-lenço, bola ao
dramática, corporal. cesto e outras.
162

 Motricidade: equilíbrio,  Conhecer brincadeiras e atividades artísticas típicas de sua cultura local.
destreza e controle do corpo.
 Práticas sociais relativas à (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados à higiene, alimentação, conforto e aparência.
higiene.  Identificar, nomear, e localizar as partes do corpo em si, no outro e em imagens, adquirindo consciência do
 Autocuidado e autonomia. próprio corpo.
 Materiais de uso pessoal.  Conhecer os vegetais e seu cultivo, para uma alimentação saudável.
 Hábitos alimentares, de  Reconhecer a importância de desenvolver hábitos de boas maneiras ao alimentar-se.
higiene e descanso.  Reconhecer e fazer uso de noções básicas de cuidado consigo mesmo.
 Cuidados com a saúde.  Realizar, de forma independente, ações de cuidado com o próprio corpo como, por exemplo: buscar água
 Órgãos dos sentidos e quando sente sede.
sensações.  Identificar e valorizar alguns alimentos saudáveis.
 Consciência e imagem  Realizar ações de higiene: ir ao banheiro, lavar as mãos e escovar os dentes com autonomia.
corporal.  Servir-se e alimentar-se com independência.
 Linguagem oral como forma  Participar do cuidado dos espaços coletivos da escola, como o banheiro, o refeitório e outros.
de comunicação das  Conhecer e cuidar de seu material de uso pessoal.
necessidades e intenções.  Conhecer hábitos de saúde de sua cultura local.
 Perceber, oralizar e solucionar as necessidades do próprio corpo: fome, frio, calor, sono, sede.
 Entrevistar com auxílio do(a) professor(a), profissionais da área da saúde e nutrição
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e
 Esquema corporal. necessidades em situações diversas.
 Imaginação.
 Motricidade e habilidade  Manusear e nomear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem, utilizando-os em suas
manual. produções manuais.
 Elementos do meio natural e  Usar a tesoura sem ponta para recortar.
cultural.  Manipular objetos de diferentes tamanhos e pesos.
 Materiais e tecnologias para  Explorar materiais como argila, barro, massinha de modelar e outros, com variadas intenções de criação.
a produção da escrita.  Manipular objetos pequenos construindo brinquedos ou jogos e utilizar instrumentos como palitos, rolos e
 Suportes, materiais e pequenas espátulas nas suas produções com cada vez maior destreza.
instrumentos para desenhar,  Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados para perceber suas diferenças e registrar suas
pintar, folhear. ideias.
 Os objetos, suas  Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, modelar, construir, colar à sua maneira, utilizando diferentes recursos e
características, propriedades dando significados às suas ideias, aos seus pensamentos e sensações.
e funções.  Vivenciar situações em que é feito o contorno do próprio corpo, nomeando suas partes e vestimentas.
 Representação gráfica e  Participar de jogos e brincadeiras de construção utilizando elementos estruturados ou não, com o intuito de
plástica: desenho, pintura, montar, empilhar, encaixar e outros.
163

colagem, dobradura,  Virar páginas de livros, revistas, jornais e outros com crescente habilidade.
escultura etc.  Executar habilidades manuais utilizando recursos variados: linha, lã, canudinho, argola e outros.
 Realizar conquistas relacionadas às suas habilidades manuais.
164

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical[...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura[...].
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

 Percepção e produção (EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante
sonora. brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
 Audição e percepção  Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio.
musical.  Perceber os sons da natureza e reproduzi-los: canto dos pássaros, barulho de ventania, som da chuva e
 Execução musical (imitação). outros, em brincadeiras, encenações e apresentações.
 Sons do corpo, dos objetos e  Produzir sons com materiais alternativos: garrafas, caixas, pedras, madeira, latas e outros durante
da natureza. brincadeiras, encenações e apresentações.
 Parâmetros do som: altura,  Escutar e produzir sons com instrumentos musicais.
intensidade, duração e  Cantar canções conhecidas, acompanhando o ritmo com gestos ou com instrumentos musicais.
timbre.  Participar de execução musical utilizando instrumentos musicais de uma banda.
 Melodia e ritmo.  Explorar os sons produzidos pelo corpo, por objetos, por elementos da natureza e instrumentos musicais,
 Diferentes instrumentos percebendo os parâmetros do som (altura, intensidade, duração e timbre).
musicais convencionais e  Participar de brincadeiras cantadas e coreografadas produzindo sons com o corpo e outros materiais.
não convencionais.  Reconhecer elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem, etc.
 Canto.  Explorar possibilidades vocais a fim de produzir diferentes sons.
 Música e dança.  Criar sons a partir de histórias (sonoplastia) utilizando o corpo e materiais diversos.
 Movimento: expressão  Dançar e criar sons a partir de diversos ritmos.
musical, dramática e  Reconhecer canções características que marcam eventos específicos de sua rotina ou de seu grupo.
corporal.  Conhecer manifestações artísticas, canções ou instrumentos de sua região, comunidade, cultura local,
nacional ou internacional.
 Apreciar e valorizar a escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção
musical brasileira e de outros povos e países.

 Representação visual.
 Expressão cultural. (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
 Suportes, materiais, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
165

instrumentos e técnicas das


Artes Visuais e seus usos.  Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas e utilizá-las em suas
 Elementos da linguagem composições.
visual: texturas, cores,  Criar com jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
superfícies, volumes,  Desenhar, construir e identificar produções bidimensionais e tridimensionais.
espaços, formas etc.  Experimentar possibilidades de representação visual bidimensional e tridimensional, utilizando materiais
 Órgãos dos sentidos e diversos: caixas, tecidos, tampinhas, gravetos, pedrinhas, lápis de cor, giz de cera, papéis etc.
sensações.  Usar materiais artísticos para expressar suas ideias, sentimentos e experiências.
 Elementos bidimensionais e  Expressar-se utilizando variedades de materiais e recursos artísticos.
tridimensionais.  Reconhecer as cores presentes na natureza e no dia a dia nomeando-as, com o objetivo de fazer a
 Estratégias de apreciação correspondência entre cores e elementos.
estética.  Experimentar as diversas possibilidades do processo de produção das cores secundárias e reconhecê-las na
 Produção de objetos natureza, no dia a dia e em obras de arte.
tridimensionais.  Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos
 Linguagem oral e expressão. elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, cor, forma, espaço e textura.
 Obras de arte, autores e  Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias, duras, moles etc.
contextos.  Conhecer a apreciar artesanato e obras de Artes Visuais de diferentes técnicas, movimentos, épocas, estilos e
 Cores primárias e culturas.
secundárias.  Utilizar a investigação que realiza sobre o espaço, as imagens, as coisas ao seu redor para significar e
incrementar sua produção artística.
 Conhecer e apreciar produções artísticas de sua cultura ou de outras culturas regionais, nacionais ou
internacionais.

 Percepção e memória (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
auditiva. suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
 Audição e percepção de sons
e músicas.  Perceber som do entorno e estar atento ao silêncio.
 Sons do corpo, dos objetos e  Perceber sons graves e agudos, curtos e longos produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos musicais.
da natureza.  Reconhecer, em situações de escuta de música, características dos sons.
 Ritmos.  Brincar com a música explorando objetos ou instrumentos musicais para acompanhar ritmos.
 Instrumentos musicais  Manipular e perceber os sons de instrumentos sonoros diversos.
convencionais e não  Explorar possibilidades musicais para perceber diferentes sons e ritmos, em instrumentos sonoros diversos.
convencionais.  Explorar, em situações de brincadeiras com música, variações de velocidade e intensidade na produção de
 Apreciação e produção sons.
166

sonora.  Dar sequência à música quando a mesma for interrompida.


 Canto.  Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
 Cantigas populares.  Escutar a própria voz e de outras crianças em gravações.
 Parâmetros do som: altura,  Conhecer canções, brincadeiras ou instrumentos musicais que são típicos de sua cultura ou de alguma outra
intensidade, duração e cultura que estão conhecendo.
timbre.  Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatros para reconhecer as qualidades
 Imitação como forma de sonoras
expressão.
167

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual,
verbal, plástica, dramática e musical; [...]
[...] III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e
 A língua portuguesa falada, escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
suas diversas funções e usos
sociais.  Expressar-se por meio da linguagem oral, transmitindo suas necessidades, desejos, ideias e compreensões
 Palavras e expressões da de mundo.
língua.  Participar de variadas situações de comunicação onde seja estimulada a explicar suas ideias com clareza,
 Oralidade e escuta. progressivamente.
 Vocabulário.  Comunicar-se com diferentes intenções, em diferentes contextos, com diferentes interlocutores, respeitando
 Organização da narrativa sua vez de falar e escutando o outro com atenção.
considerando tempo, espaço,  Oralizar sobre suas atividades na instituição.
trama e personagens.  Expressar oralmente seus sentimentos em diferentes momentos.
 Registros gráficos: desenhos,  Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas ou não pelo(a) professor(a).
letras e números.  Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas (poemas, histórias, contos, parlendas, conversas) e
 Linguagem escrita, suas brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
funções e usos sociais.  Representar ideias, desejos e sentimentos por meio de escrita espontânea e desenhos para compreender que
 Identificação do próprio nome aquilo que está no plano das ideias pode ser registrado graficamente.
e reconhecimento do nome  Fazer uso da escrita espontânea para comunicar suas ideias e opiniões aos colegas e professores(as).
dos colegas.  Utilizar letras, números e desenhos em suas representações gráficas, progressivamente.
 Sistema alfabético de  Elaborar hipóteses sobre a escrita para aproximar-se progressivamente do uso social e convencional da
representação da escrita e língua.
mecanismos de escrita.  Identificar o próprio nome e dos colegas para o reconhecimento dos mesmos em situações da rotina escolar.
 Registro gráfico como
expressão de
conhecimentos, ideias e
sentimentos.

(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
168

 Criação musical  Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
 Regras de jogos e  Participar de brincadeiras cantadas e cantar músicas de diversos repertórios.
brincadeiras orais.  Participar de situações de criação e improvisação musical.
 Patrimônio cultural, literário e  Conhecer poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
musical.  Declamar suas poesias e parlendas preferidas fazendo uso de ritmo e entonação.
 Linguagem oral.  Brincar com os textos poéticos em suas brincadeiras livres com outras crianças.
 Gêneros textuais.  Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras (sons, rimas,
 Instrumentos musicais sílabas, aliteração).
convencionais e não  Perceber que os textos se dividem em partes e o verso corresponde a uma delas.
convencionais.  Reconhecer rimas
 Rimas e aliterações  Conhecer textos poéticos típicos de sua cultura.
 Sons da língua e sonoridade
das palavras.
 Cantigas de roda.
 Textos poéticos.
 Ritmo.
 Consciência fonológica.
 Canto.

 Escrita e ilustração (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar
 Direção de leitura: de cima palavras conhecidas.
para baixo, da esquerda para
a direita.  Folhear livros e escolher aqueles que mais gostam para ler em momentos individuais.
 Patrimônio cultural e literário.  Escolher e contar histórias, a sua maneira, para outras crianças.
 Escuta, observação e  Escolher livros de sua preferência explorando suas ilustrações e imagens para imaginar as histórias.
respeito à fala do outro e  Realizar pseudoleitura.
textos literários.  Reconhecer as ilustrações/ figuras de um livro.
 Sensibilidade estética em  Perceber que imagens e palavras representam ideias.
relação aos textos literários.  Ordenar ilustração e corresponder com o texto.
 Aspectos gráficos da escrita.  Perceber as características da língua escrita: orientação e direção da escrita.
 Vocabulário.  Participar de situações de escrita, com a mediação do(a) professor(a), de listas dos personagens das
 Gêneros textuais. histórias.
 Portadores textuais, seus  Folhear livros e outros materiais tendo como referência o modo como outras pessoas fazem.
usos e funções.  Relacionar fatos da história contada ou lida, com situações do dia a dia.
169

 Diferentes usos e funções da  Participar coletivamente da leitura e escrita de listas, bilhetes, recados, convites, cantigas, textos, receitas e
escrita. outros, tendo o(a) professor(a) como leitor e escriba.
 Pseudoleitura.  Manusear diferentes portadores textuais, e ouvir sobre seus usos sociais.
 Interpretação e compreensão
de textos.
 Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.

(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,


 Dramatização. definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
 Criação de histórias.
 Interpretação e compreensão  Oralizar sobre fatos e acontecimentos da história ouvida.
textual.  Relatar fatos e ideias com começo, meio e fim.
 Linguagem oral.  Representar os personagens de histórias infantis conhecidas.
 A língua portuguesa falada,  Dramatizar histórias, criando personagens, cenários e contextos.
em suas diversas funções e  Dramatizar situações do dia a dia e narrativas: textos literários, informativos, trava-línguas, cantigas,
usos sociais. quadrinhas, notícias e outros.
 Gêneros discursivos orais,  Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
suas diferentes estruturas e  Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e intenção dos personagens.
tramas.  Ditar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
 Fatos da história narrada.  Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção de roteiros de vídeos ou
 Características gráficas: encenações coletivas.
personagens e cenários.
 Vocabulário.
 Narrativa: organização e
sequenciação de ideias.
 Elaboração de roteiros:
desenvolvimento da história,
personagens e outros.

(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o(a) professor(a) como
 Relato de fatos e situações escriba.
com organização de ideias.
170

 Criação e reconto de  Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.


histórias  Participar da elaboração, criação e reconto de histórias e textos tendo o(a) professor(a) como escriba.
 Vivências culturais:histórias,  Criar e contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
filmes e peças teatrais.  Criar histórias orais e escritas (desenhos), em situações com função social significativa.
 Expressividade pela  Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e intenção dos personagens.
linguagem oral e gestual.  Relatar situações diversas para outras crianças e familiares, ampliando suas capacidades de oralidade.
 A língua portuguesa falada,  Escutar relatos de outras crianças.
suas diversas funções e usos  Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção de encenações coletivas.
sociais.  Narrar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
 Palavras e expressões da  Participar da elaboração de histórias observando o(a) professor(a) registrar a história recontada.
língua e sua pronúncia.
 Vocabulário.
 Relação entre imagem ou
tema e narrativa.
 Organização da narrativa
considerando tempo e
espaço.
 Diferentes usos e funções da
escrita.
 Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.

 Diferenciação entre (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função
desenhos, letras e números. social significativa.
 Criação e reconto de
histórias.  Escutar e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar seu vocabulário.
 A língua portuguesa falada,  Oralizar contextos e histórias contadas, a seu modo.
suas diversas funções e usos  Fazer uso de expressões da linguagem da narrativa.
sociais.  Criar histórias e representá-las graficamente (desenho) a partir de imagens ou temas sugeridos.
 Relação entre imagem ou  Diferenciar desenho, letra e número em suas produções espontâneas.
tema e narrativa.  Expressar hipóteses a respeito da escrita de letras e números, registrando símbolos para representar ideias.
 Repertório de textos orais  Produzir escritas espontâneas, utilizando letras como marcas gráficas.
que constituem o patrimônio  Ler, a seu modo, textos literários e seus próprios registros gráficos para outras crianças.
171

cultural literário.
 Linguagem oral.
 Vocabulário.
 Identificação e nomeação de
elementos.
 Pseudoleitura.
 Diferentes usos e funções da
escrita.
 Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.
 Aspectos gráficos da escrita.
 Produção escrita.

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a
 Usos e funções da escrita. estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
 Tipos, gêneros e suportes de
textos que circulam em nossa  Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes, listas telefônicas,
sociedade com suas cadernos de receitas, bulas e outros.
diferentes estruturas textuais.  Expressar suas hipóteses sobre “para que servem” os diferentes gêneros textuais como: receitas,
 Gêneros literários, autores, classificados, poesias, bilhetes, convites, bulas e outros.
características e suportes.  Conhecer e compreender, progressivamente, a função social de diferentes suportes textuais: livros, revistas,
 Escuta e apreciação de jornais, cartazes, listas telefônicas, cadernos de receitas e outros.
gêneros textuais.  Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores textuais.
 Sensibilidade estética em  Fazer uso de cadernos ou livros de receitas em situações de brincadeiras de culinária.
relação aos textos literários.  Buscar informações sobre algum tema a ser estudado em livros ou revistas com textos informativos, fazendo
 Aspectos gráficos da escrita. uso da leitura das fotos ou legendas para se apropriar de informações.
 Estratégias e procedimentos  Manusear diferentes portadores textuais imitando adultos.
para leitura e produção de  Compreender a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos e da
textos. participação em diversas situações nas quais seus usos se fazem necessários.
 Sistema alfabético de  Reconhecer as letras do alfabeto em diversas situações da rotina escolar.
representação da escrita e  Registrar o nome e outros textos significativos realizando tentativas de escrita.
mecanismos de escrita.  Compreender como se organiza a escrita em nossa cultura: de cima para baixo, da esquerda para a direita.
 Escrita do próprio nome.  Identificar símbolos que representam ideias, locais, objetos e momentos da rotina: a marca do biscoito
 Direção da leitura e da preferido, placa do banheiro, cartaz de rotina do dia etc.
172

escrita: de cima para baixo,  Observar o registro textual tendo o(a) professor(a) como escriba.
da esquerda para a direita.  Acompanhar a leitura apontada do texto realizada pelo(a) professor(a).
 Símbolos.

 Escuta e oralidade.
 Criação de histórias: enredo, (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua
personagens, cenários. própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela
 Gêneros literários textuais, leitura das ilustrações etc.).
seus autores, características
e suportes.  Apreciar e participar de momentos de contação de histórias e de outros gêneros textuais de diferentes
 Sensibilidade estética em maneiras.
relação aos textos literários.  Escutar histórias contadas por outras pessoas convidadas a visitar a instituição: avós, irmãos, pais e outros.
 Imaginação.  Escutar histórias em espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
 Pseudoleitura.  Contar, a seu modo, histórias para outras crianças e adultos.
 Narrativa: organização e  Ler, à sua maneira, diferentes gêneros textuais.
sequenciação de ideias.  Expressar suas opiniões sobre os diferentes textos lidos.
 Identificação dos elementos  Escolher suportes textuais para observação e pseudoleitura.
das histórias.  Criar histórias a partir da leitura de ilustrações e imagens, desenvolvendo a criatividade e a imaginação.
 Relacionar imagens de personagens e cenários às histórias a que pertencem.
 Narrar histórias ouvidas utilizando somente a memória como recurso.
 Apresentar uma história mostrando a capa do livro, o título e o nome do autor.
 Identificar rimas em pequenos trechos de histórias contadas pelo (a) professor (a).

 Identificação do nome próprio (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos,
e de outras pessoas. por meio de escrita espontânea.
 Uso e função social da
escrita.  Vivenciar experiências que possibilitem perceber a presença da escrita em diferentes ambientes.
 Valor sonoro de letras.  Compreender a função social da escrita.
 Consciência fonológica.  Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam a escrita (forca, bingos, cruzadinhas, etc.) e utilizar materiais
 Marcas gráficas: desenhos, escritos em brincadeiras de faz de conta.
letras, números.  Participar de jogos que relacionam imagens e palavras.
 Sistema alfabético de  Brincar com a sonoridade das palavras, explorando-as e estabelecendo relações com sua representação
representação da escrita e escrita.
mecanismos de escrita.  Utilizar suportes de escrita diversos para desenhar e escrever espontaneamente (cartolina, sulfite, craft, livros,
173

 Escrita do nome e de outras revistinhas e outros).


palavras.  Registrar suas ideias utilizando desenhos, símbolos e palavras, escritas à sua maneira.
 Produção gráfica.  Realizar tentativas de escrita com recursos variados e em diferentes suportes.
 Sensibilização para a escrita.  Ter contato com o alfabeto em diferentes situações: brincadeiras, jogos e outros.
 Materiais e tecnologias  Escrever o nome próprio e de alguns colegas.
variadas para a produção da  Verbalizar suas hipóteses sobre a escrita.
escrita: lápis, caneta, giz,
computador e seus diferentes
usos.
 Apreciação gráfica.
 Suportes de escrita.
 Oralização da escrita.
 Sonoridade das palavras.
 Escrita convencional e
espontânea.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Manipulação, exploração e (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.
organização de objetos.
 Características físicas,  Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e suas
propriedades e utilidades dos possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, colocar dentro, fora, fazer
objetos. afundar, flutuar, soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
 Patrimônio natural e cultural.  Identificar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e função
 Percepção dos elementos no social para que possa utilizá-los de forma independente, de acordo com suas necessidades.
espaço.  Observar objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais, a fim de perceber
 Órgãos dos sentidos e características dos mesmos.
sensações.  Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e possibilidades associativas
 Textura, massa e tamanho (empilhar, rolar, transvasar, encaixar).
dos objetos.  Pesquisar, experimentar e sentir os elementos naturais: areia, água, barro, pedras, plantas etc.
 Coleções: agrupamento de  Usar características opostas das grandezas de objetos (grande/pequeno, comprido/curto etc.) ao falar sobre
objetos por semelhança. eles;
 Diferentes pessoas, espaços,  Diferenciar, diante de objetos ou figuras, características como aberto/fechado, todo/parte, interior/exterior.
tempos e culturas.  Identificar fronteiras: fora/dentro.
 Organização, comparação,  Perceber semelhanças e diferenças, com apoio de imagens e objetos.
classificação, sequenciação e  Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar diversos materiais.
ordenação de diferentes  Comparar, classificar e ordenar (seriação) os objetos seguindo alguns critérios, como cor, forma, textura,
objetos. tamanho, função etc.
 Formas geométricas.  Participar de situações que envolvam unidades de medida:comprimento, massa e capacidade.
 Figuras geométricas.  Comparar tamanhos, pesos, capacidades e temperaturas de objetos, estabelecendo relações.
 Sólidos geométricos.  Fazer uso de diferentes procedimentos ao comparar objetos.
 Propriedades associativas.  Colecionar objetos com diferentes características físicas e reconhecer formas de organizá-los.
 Medidas padronizadas e não  Observar e identificar no meio natural e social as formas geométricas, percebendo diferenças e semelhanças
padronizadas de entre os objetos no espaço em situações diversas.
175

comprimento, massa,  Reconhecer e nomear as figuras geométricas planas: triângulo, círculo, quadrado, retângulo.
capacidade e tempo.  Estabelecer relações entre os sólidos geométricos e os objetos presentes no seu ambiente.
 Noção espacial.
 Contagem.
 Relação entre número e
quantidade.

 Relação espaço-temporal.
 Elementos da natureza. (EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em
 Fenômenos da natureza e experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
suas relações com a vida
humana.  Observar fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
 Fenômenos  Identificar os fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
físicos:movimento, inércia,  Nomear e descrever características e semelhanças frente aos fenômenos da natureza, estabelecendo
flutuação, equilíbrio, força, relações de causa e efeito, levantando hipóteses, utilizando diferentes técnicas e instrumentos e
magnetismo, atrito. reconhecendo características e consequências para a vida das pessoas;
 Fenômenos naturais: luz  Perceber os elementos (fogo, ar, água e terra) enquanto produtores de fenômenos da natureza e reconhecer
solar, vento, chuva. suas ações na vida humana (chuva, seca, frio e calor).
 Tempo atmosférico.  Explorar os quatro elementos por meio de experimentos (fogo, ar, água e terra).
 Sistema Solar.  Experimentar sensações físicas táteis em diversas situações da rotina.
 Dia e noite.  Observar e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
 Luz sombra.  Observar o céu em diferentes momentos do dia.
 Elementos da natureza: terra,  Identificar os elementos e características do dia e da noite.
fogo, ar e água.  Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
 Diferentes fontes de  Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
pesquisa.  Observar e conhecer os astros, estrelas, planetas e suas características.
 Registros gráficos, orais,  Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos.
plásticos, dramáticos que  Pesquisar sobre diversos fenômenos naturais e físicos.
retratam os conhecimentos.  Fazer misturas, provocando mudanças físicas e químicas na realização de atividades de culinária, pinturas, e
 Instrumentos para experiências com água, terra, argila e outros.
observação e  Reunir informações de diferentes fontes para descobrir por que as coisas acontecem e como funcionam,
experimentação. registrando e comunicando suas descobertas de diferentes formas (oralmente, por meio da escrita, desenhos,
 Fenômenos químicos: encenações e outras).
produção, mistura,  Reconhecer características geográficas e paisagens que identificam os lugares onde vivem, destacando
transformação. aqueles que são típicos de sua região
176

 Instrumentos para (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza,
observação e seus fenômenos, sua conservação.
experimentação.
 Tipos de moradia.  Observar o trajeto de casa à escola e vice-versa, conhecendo e relatando os elementos que compõem a
 Formas de organização da paisagem do percurso e suas modificações.
cidade: ruas, becos,  Perceber que os seres vivos possuem ciclo de vida, reconhecendo as diferentes fases da vida.
avenidas.  Identificar os animais, suas características físicas e habitat.
 Elementos da paisagem:  Observar animais no ecossistema: modos de vida, cadeia alimentar e outras características.
naturais e construídos pela  Vivenciar momentos de cuidado com animais que não oferecem riscos.
humanidade.  Cooperar na construção de hortas, jardins, sementeiras, estufas e outros espaços para observação,
 Coleta seletiva do lixo. experimentação e cuidado com as plantas.
 Plantas, suas características  Responsabilizar-se pelo cultivo e cuidado de plantas.
e habitat.  Cooperar na construção de aquários, terrários, minhocários e outros espaços para observação,
 Animais, suas características, experimentação e cuidados com os animais.
seus modos de vida e  Participar de situações de cuidado com o meio ambiente, preservação de plantas, cuidado com animais,
habitat. separação de lixo, economia de água, reciclagem e outros.
 Preservação do meio  Auxiliar nas práticas de compostagem.
ambiente.  Identificar, com auxílio do(a) professor(a), problemas ambientais nos lugares conhecidos.
 Seres vivos: ciclos e fases da  Assistir a vídeos, escutar histórias, relatos e reportagens que abordam os problemas ambientais para se
vida. conscientizar do papel do homem frente a preservação do meio ambiente.
 Transformação da natureza.  Coletar, selecionar e reaproveitar o lixo produzido por si ou por sua turma, compreendendo a importância de
 Elementos da natureza. preservar a flora e a vida animal.
 Diferentes fontes de  Participar de visitas a áreas de preservação ambiental.
pesquisa.  Disseminar na comunidade, família e bairro os conhecimentos construídos sobre o tema.
 Animais no ecossistema:  Desenvolver ações referentes aos cuidados com o uso consciente da água, destinação correta do lixo,
cadeia alimentar. conservação do patrimônio natural e construído, a fim de contribuir com a preservação do meio ambiente.
 Órgãos dos sentidos e  Utilizar percepções gustativas e experiências com a temperatura para realizar comparações e estabelecer
sensações. relações, compreendendo os fenômenos quente, frio e gelado.
 Utilidade, importância e  Utilizar, com ou sem a ajuda do(a) professor(a), diferentes fontes para encontrar informações frente a
preservação da água. hipóteses formuladas ou problemas a resolver relativos à natureza, seus fenômenos e sua conservação, como
livros, revistas, pessoas da comunidade, fotografia, filmes ou documentários etc.
 Reunir informações de diferentes fontes e, com o apoio do(a) professor(a), ler, interpretar e produzir registros
como desenhos, textos orais ou escritos (escrita espontânea), comunicação oral gravada, fotografia etc.
177

 Fazer registros espontâneos sobre as observações feitas nos diferentes espaços de experimentação.
 Conhecer fontes de informações que são típicas de sua comunidade.
 Valorizar a pesquisa em diferentes fontes para encontrar informações sobre questões relacionadas à
natureza, seus fenômenos e conservação.

 Percepção do entorno. (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
 Espaço físico. registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
 Linguagem matemática.
 Comparação dos elementos  Perceber que os números fazem parte do cotidiano das pessoas;
no espaço.  Estabelecer a relação de correspondência (termo a termo) entre a quantidade de objetos de dois conjuntos;
 Noções espaciais de  Reconhecer pontos de referência de acordo com as noções de proximidade, interioridade e direcionalidade
orientação, direção, comunicando-se oralmente e representando com desenhos ou outras composições, a sua posição, a posição
proximidade, lateralidade, de pessoas e objetos no espaço.
exterior e interior, lugar e  Explorar o espaço escolar e do entorno, fazendo registros de suas observações.
distância.  Utilizar mapas simples para localizar objetos ou espaços/locais.
 Posição dos objetos.  Participar de situações que envolvam a medição da altura de si e de outras crianças, por meio de fitas
 Posição corporal. métricas e outros recursos.
 Noção temporal.  Comparar tamanhos entre objetos, registrando suas constatações e/ou da turma.
 Organização de dados e  Utilizar ferramentas de medidas não padronizadas, como os pés, as mãos e pequenos objetos de uso
informações em suas cotidiano em suas brincadeiras, construções ou criações.
representações visuais.  Utilizar instrumentos não convencionais (mãos, pés, polegares, barbante, palitos ou outros) para comparar
 Representação de diferentes elementos, estabelecendo relações de distância, tamanho, comprimento e espessura.
quantidades.  Manipular tintas de diferentes cores e misturá-las identificando as cores que surgem, e registrando as
 Medidas padronizadas e não constatações.
padronizadas de  Observar as transformações produzidas nos alimentos durante o cozimento, fazendo registros espontâneos.
comprimento, massa,  Conhecer os estados físicos da água e registrar suas transformações em diferentes contextos.
capacidade e tempo.  Reconhecer, em atividades de sua rotina, os conceitos agora e depois, rápido e devagar, percebendo que a
 Fenômenos químicos: atividade desenvolvida por si e por seus colegas acontecem em um determinado tempo de duração.
mistura de tintas para a  Observar, em atividades da sua rotina, a construção da sequência temporal: manhã/tarde, dia/noite,
produção de cores reconhecendo a passagem de tempo.
secundárias.  Conhecer as características e regularidades do calendário relacionando com a rotina diária e favorecendo a
 Mudanças nos estados construção de noções temporais.
físicos da matéria.  Explorar instrumentos não convencionais (sacos com alimentos, saco de areia, garrafas com líquidos ou
 Medida de valor: sistema outros) para comparar elementos e estabelecer relações entre leve e pesado.
178

monetário brasileiro.  Utilizar instrumentos não convencionais (garrafas, xícaras, copos, colheres ou outros) para comparar
elementos estabelecendo relações entre cheio e vazio.
 Explorar os conceitos básicos de valor (barato/caro, necessário/desnecessário, gostar/não de/não gostar ou
outros), reconhecendo o uso desses conceitos nas relações sociais.
 Vivenciar situações que envolvam noções monetárias (compra e venda).
 Fazer registros espontâneos sobre as observações realizadas em momentos de manipulação de objetos,
alimentos, materiais, identificando as transformações.
 Registrar suas observações e descobertas fazendo-se entender e escolhendo linguagens e suportes mais
eficientes a partir de sua intenção comunicativa.

 Propriedades e funções dos (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.
objetos.
 Semelhanças e diferenças  Explorar o espaço desenvolvendo noções de profundidade e analisando objetos, formas e dimensões.
entre elementos.  Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e função
 Classificação e agrupamento social, para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
dos objetos de acordo com  Identificar e verbalizar as semelhanças e diferenças em objetos e figuras.
atributos.  Identificar as características geométricas dos objetos, como formas, bidimensionalidade e tridimensionalidade
 Tamanho, peso, forma, em situações de brincadeira, exploração e observação de imagens e ambientes e em suas produções
textura e posição dos artísticas.
objetos.  Organizar materiais e brinquedos em caixas de acordo com critérios definidos.
 Medidas padronizadas e não  Agrupar objetos e/ou figuras a partir de observações, manuseios e comparações sobre suas propriedades.
padronizadas de  Agrupar objetos por cor, tamanho, forma, peso.
comprimento, massa,  Observar e comparar com seus pares as diferenças entre altura e peso.
capacidade e tempo.  Definir critérios em jogos e brincadeiras, para que outras crianças façam a classificação de objetos.
 Linguagem matemática.  Identificar objetos no espaço, fazendo relações e comparações entre eles ao observar suas propriedades de
tamanho (grande, pequeno, maior, menor) de peso (leve, pesado) dentre outras características (cor, forma,
textura).
 Classificar objetos de acordo com semelhanças e diferenças.
 Nomear os atributos dos objetos destacando semelhanças e diferenças.

 Tipos de moradia.
 Diferentes pessoas, espaços, (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
tempos e culturas. familiares e da sua comunidade.
 Planejamento da rotina
diária.  Identificar mudanças ocorridas no tempo, como, por exemplo, na família e na comunidade, usando palavras
179

 Família. ou frases que remetem a mudanças, como “quando eu era bebê”, diferenciando eventos do passado e do
 Diferentes fontes de presente.
pesquisa.  Entrevistar familiares para descobrir aspectos importantes de sua vida: Onde nasceu? Em que hospital?
 Fases do desenvolvimento Como foi? Quanto pesava? Quanto media? Foi amamentado? dentre outras informações.
humano.  Construir sua linha do tempo com auxílio da família ou do(a) professor(a), utilizando fotos.
 Os objetos, suas  Relatar fatos de seu nascimento e desenvolvimento com apoio de fotos ou outros recursos.
características, funções e  Descobrir quem escolheu o seu nome e dos colegas da turma.
transformações.  Descobrir o significado de seu nome e relatar para outras crianças.
 Conceitos, formas e  Identificar e apresentar objetos de família a outras crianças.
estruturas do mundo social e  Participar de rodas de conversa relatando sobre suas rotinas.
cultural.  Recontar eventos importantes em uma ordem sequencial.
 Autoconhecimento.  Identificar hábitos, ritos e costumes próprios, bem como de outras famílias.
 Conceitos básicos de tempo:  Perceber as diversas organizações familiares.
agora, ontem, hoje, amanhã  Valorizar as formas de vida de outras crianças ou adultos, identificando costumes, tradições e acontecimentos
etc. significativos do passado e do presente.
 Noções de Tempo.  Identificar a diversidade cultural existente entre as famílias.
 Medidas e grandezas.  Perceber as características do meio social no qual se insere, reconhecendo os papéis desempenhados pela
 Medidas padronizadas e não família e pela escola.
padronizadas de tempo.  Conhecer celebrações e festas tradicionais da sua comunidade.
 Linguagem matemática.  Relatar aspectos da sua vida: família, casa, moradia, bairro ou outros.
 Recursos culturais e  Pesquisar sobre os diferentes tipos de moradia.
tecnológicos de medida de
tempo.
 Sequência temporal nas
narrativas orais e registros
gráficos.
 Formas de organização da
cidade: bairros, ruas, praças
etc.

 Manipulação, exploração,
comparação e agrupamento (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre
de objetos. em uma sequência.
 Contagem oral.
 Sequenciação de objetos e  Perceber quantidades nas situações rotineiras.
180

fatos de acordo com critérios.  Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que se utilizam
 Sistema de numeração de contagem oral e contato com números.
decimal.  Utilizar a contagem oral nas diferentes situações do cotidiano por meio de manipulação de objetos e
 Identificação e utilização dos atividades lúdicas como parlendas, músicas, adivinhas desenvolvendo o reconhecimento de quantidades.
números no contexto social.  Realizar contagem em situações cotidianas: quantidade de meninas e meninos da turma, de objetos variados,
 Lugar e regularidade do de mochilas, de bonecas e outras possibilidades.
número natural na sequência  Ler e nomear números, usando a linguagem matemática para construir relações, realizar descobertas e
numérica. enriquecer a comunicação em momentos de brincadeiras, em atividades individuais, de grandes ou pequenos
 Linguagem matemática. grupos.
 Noções básicas de  Contar objetos, brinquedos e alimentos e dividir entre as crianças.
quantidade: muito, pouco,  Ter contato e utilizar noções básicas de quantidade: muito/pouco, mais/menos, um/nenhum/muito.
mais menos, bastante,  Realizar agrupamentos utilizando diferentes possibilidades de contagem;
nenhum.  Reconhecer posições de ordem linear como “estar entre dois”, direita/esquerda, frente/atrás.
 Noções básicas de divisão.  Estabelecer a relação de correspondência (termo a termo) entre a quantidade de objetos de dois conjuntos;
 Relação número/quantidade.  Identificar o que vem antes e depois em uma sequência de objetos, dias da semana, rotina diária e outras
 Tratamento da informação. situações significativas.
 Representação de  Reconhecer a sequência numérica até 9 ampliando essa possibilidade.
quantidades.  Representar e comparar quantidades em contextos diversos (desenhos, objetos, brincadeiras, jogos e outros)
 Noções de cálculo e de forma convencional ou não convencional, ampliando progressivamente a capacidade de estabelecer
contagem como recurso para correspondência entre elas.
resolver problemas.  Elaborar hipóteses para resolução de problemas que envolvam as ideias de adição e subtração com base em
 Comparação de quantidades materiais concretos, jogos e brincadeiras, reconhecendo essas situações em seu cotidiano.
utilizando contagem, notação  Comunicar oralmente suas ideias, suas hipóteses e estratégias utilizadas em contextos de resolução de
numérica em registros problemas matemáticos.
convencionais e não
convencionais.
 Correspondência termo a
termo.

(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos.


 Contagem oral.
 Números e quantidades.  Representar quantidades (quantidade de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e outros) por meio de
 Linguagem matemática. desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
 Identificação e utilização dos  Usar unidades de medidas convencionais ou não em situações nas quais necessitem comparar distâncias ou
números no contexto social. tamanhos.
181

 Representação de  Participar de situações de resolução de problemas envolvendo medidas.


quantidades.  Comparar quantidades identificando se há mais, menos ou a quantidade é igual.
 Tratamento da informação.  Compreender a utilização social dos gráficos e tabelas por meio da elaboração, leitura e interpretação desses
 Organização de dados. instrumentos como forma de representar dados obtidos em situações de seu contexto.
 Sistema de numeração  Usar gráficos simples para comparar quantidades.
decimal.  Construir gráfico comparando altura, peso e registros de quantidades.
 Representação gráfica  Ler gráficos coletivamente.
numérica.  Medir comprimentos utilizando passos e pés em diferentes situações (jogos e brincadeiras);
 Representação de  Utilizar a justaposição de objetos, fazendo comparações para realizar medições.
quantidades de forma
convencional ou não
convencional.
 Agrupamento de
quantidades.
 Comparação entre
quantidades: menos, mais,
igual.
 Registros gráficos.
 Leitura e construção de
gráficos.
 Identificação e utilização dos
gráficos no contexto social.
 Medidas de massa e
comprimento.
182

4.2.7 CRIANÇAS BEM PEQUENAS (5 ANOS)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, em seu artigo 9º estabelece que:
As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Escuta e compreensão do
outro. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos,
 Respeito à individualidade e necessidades e maneiras de pensar e agir.
à diversidade.  Demonstrar respeito pelas ideias e gostos de seus colegas.
 Patrimônio material e  Brincar e interagir com outras crianças que possuem diferentes habilidades e características.
imaterial.  Manifestar-se frente a situações que avalia como injustas.
 Família.  Engajar-se em decisões coletivas, aceitando a escolha da maioria.
 Linguagem como expressão  Interagir por meio de diferentes linguagens com professores(as) e crianças, estabelecendo vínculos afetivos.
de ideias e sentimentos: oral,  Receber visitas e visitar outras turmas
gestual, corporal, gráfica e  Apresentar, identificar e nomear pessoas e objetos culturais da família.
outras.  Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
 Ouvir, compreender e relatar os sentimentos e necessidades de outras crianças.
 Conhecer e conviver com outras pessoas respeitando as diferenças.
 Compartilhar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos respeitando as ideias e sentimentos
alheios.
 Próprio corpo e suas
possibilidades motoras, (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas
183

sensoriais e expressivas. conquistas e limitações.


 Confiança e imagem positiva  Manifestar iniciativa na escolha de brincadeiras e atividades, na seleção de materiais e na busca de parcerias,
de si. considerando seu interesse.
 Interações com o outro.  Reconhecer-se como um integrante do grupo ao qual pertence.
 Estratégias para resolver  Perseverar frente a desafios ou a novas atividades.
dificuldades.  Realizar escolhas manifestando e argumentando sobre seus interesses e curiosidades.
 Comunicação.  Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais sejam
 Autonomia. respeitadas no grupo em que convive.
 Respeito à individualidade e  Enfrentar desafios em brincadeiras e jogos para desenvolver confiança em si próprio.
diversidade.  Realizar ações como ir ao banheiro, alimentar-se, tomar água e frequentar espaços da instituição com
 Cuidados com o corpo. crescente autonomia.
 Demonstrar autonomia ao participar de atividades diversas, dentro e fora da sala.
 Agir de forma independente alimentando-se, vestindo-se e realizando atividades de higiene corporal.
 Solicitar ajuda quando está em dificuldade e auxiliar o colega quando este necessita.
 Ampliar, progressivamente, suas atividades com base nas orientações dos(as) professore(as).
 Conhecer o próprio corpo e suas possibilidades motoras, sensoriais e expressivas.
 O espaço social como
ambiente de interações. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.
 Cidade, bairro e contexto
social no qual está inserida a  Participar de brincadeiras de faz de conta, compartilhando propósitos comuns, representando diferentes
instituição escolar. papéis e convidando outros colegas para participar.
 Manifestações culturais.  Levar em consideração o ponto de vista de seus colegas.
 Convívio e interação social.  Perceber a expressão de sentimentos e emoções de seus companheiros.
 Normas de convivência.  Explorar os espaços da instituição, do bairro e da cidade conhecendo ambientes, fatos históricos e interagindo
 Organização do espaço com diferentes pessoas e contextos sociais.
escolar.  Relacionar-se com crianças da mesma idade e com outras, colaborando em situações diversas.
 Regras.  Participar de situações de interações e brincadeiras agindo de forma solidária e colaborativa.
 Identidade e autonomia.  Compartilhar objetos e espaços com crianças e professores(as) manifestando curiosidade e autonomia.
 Reconhecimento oral e  Participar de conversas com professores(as) e crianças.
gráfico do próprio nome e  Participar de situações em que é instruída a levar objetos ou transmitir recados em outros locais da instituição.
dos outros.  Realizar a guarda de seus pertences no local adequado.
 Participar de jogos, conduzidos pelas crianças ou pelos professores(as), seguindo regras.
 Esperar a vez quando está realizando atividades em grupo.
 Participar de brincadeiras coletivas, assumindo papéis e criando enredos com os colegas.
 Representar o próprio nome e a idade, bem como o nome e a idade dos colegas.
184

 Comunicação verbal, (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.
expressão de sentimentos e
ideias.  Identificar emoções ou regulá-las conforme as ações que realizam.
 Sensações, emoções e  Expressar e reconhecer diferentes emoções e sentimentos em si mesmos e nos outros.
percepções próprias e do  Relatar acontecimentos que vivencia, que ouve e que vê.
outro.  Relatar e expressar sensações, sentimentos, desejos e ideias.
 Linguagem oral e corporal.  Interagir com pessoas de diferentes idades em situações do dia a dia.
 Representação gráfica como  Expressar, reconhecer e nomear necessidades, emoções, sentimentos que vivencia e/ou que observa no
expressão de outro.
conhecimentos, experiências  Mostrar compreensão de sentimentos, sensibilizando-se com o sentimento do outro.
e sentimentos.  Interagir com outras crianças estabelecendo relações de troca enquanto trabalha na própria tarefa.
 Relato: descrição do espaço,  Transmitir recados a colegas e profissionais da instituição, desenvolvendo a oralidade e a organização de
personagens e objetos. ideias.
 Direitos e deveres.  Representar no desenho seus conhecimentos, sentimentos e apreensão da realidade.
 Autonomia, criticidade e  Participar de assembleias, rodas de conversas, eleições e outros processos de escolha para vivenciar o
cidadania. exercício da cidadania e de práticas democráticas.
 Oralizar e argumentar sobre reivindicações e desejos do grupo.

 Próprio corpo e do outro.


 Características físicas: (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos
semelhanças e diferenças. outros (crianças e adultos) com os quais convive.
 Respeito à individualidade e
diversidade.  Perceber seu corpo, expressando-se de diferentes formas e contribuindo para a construção de sua imagem
 Corpo humano. corporal.
 Esquema corporal.  Reconhecer gradativamente suas habilidades, expressando-as e usando-as em suas brincadeiras e nas
 Relatos como forma de atividades individuais, em pequenos ou grandes grupos.
expressão.  Identificar e respeitar as diferenças reconhecidas entre as características femininas e masculinas.
 Etapas do desenvolvimento  Perceber o próprio corpo e o do outro.
humano e transformações  Observar e relatar sobre suas características observando-se em fotos e imagens.
corporais.  Reconhecer diferenças e semelhanças das pessoas quanto a:cabelos, pele, olhos, altura, massa e outros.
 Valorizar suas próprias características e a de outras crianças para estabelecer boa auto estima e relações de
respeito ao outro enquanto pertencentes a uma cultura.
 Reconhecer as mudanças ocorridas nas suas características desde o nascimento, percebendo as
transformações e respeitando as diversas etapas do desenvolvimento.
185

 Normas e regras de convívio


social. (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
 Regras de jogos e  Reconhecer as pessoas que fazem parte de sua comunidade e conversar com elas sobre o que fazem.
brincadeiras.  Conhecer e se relacionar com crianças e pessoas de outros grupos sociais, seja por meio de situações
 Diferentes pessoas, espaços, presenciais, seja por outros meios de comunicação.
tempos e culturas.  Conhecer e identificar profissões de pessoas que fazem parte de sua comunidade, como o padeiro, o
 Transformações que ocorrem fazendeiro, o pescador e outras.
no mundo social.  Participar de brincadeiras que estimulem a relação entre o(a) professor(a)/criança e criança/criança
 Vida urbana e rural.  Construir e respeitar normas e combinados de convívio social, de organização e de utilização de espaços da
 Manifestações culturais de instituição e de outros ambientes.
sua cidade e outros locais.  Participar de diferentes eventos culturais para conhecer novos elementos como: dança, música, vestimentas,
 Profissões. ornamentos e outros.
 Diferentes fontes de  Conhecer diferentes povos e suas culturas por meio de pesquisas, filmes, fotos, entrevistas, relatos e outros.
pesquisa.  Ouvir e compreender relatos de familiares e pessoas de mais idade sobre outras épocas históricas.
 Recursos tecnológicos e  Conhecer objetos antigos como: ferro de passar roupa, escovão, fogão a lenha, lamparina e outros.
midiáticos.  Conhecer modos de vida urbana e rural.
 Meios de transporte.  Compreender e respeitar as diversas estruturas familiares.
 Trânsito.  Identificar as funções desempenhadas por diferentes profissionais.
 Conhecer e identificar os diferentes meios de transporte, suas características e importância para circulação de
pessoas e mercadorias.
 Construir representações de meios de transporte e os trajetos com materiais diversos: caixas, rolos, pratos
recicláveis, tintas, tampas, embalagens, papéis, tecidos, fita adesiva, giz e outros.
 Discutir sobre as regras de trânsito.
 Ouvir sobre os problemas ambientais causados pelo trânsito (poluição sonora e do ar).

 Reconhecimento e respeito (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com
às diferenças. crianças e adultos.
 Procedimentos dialógicos
para a comunicação e  Utilizar estratégias pacíficas ao tentar resolver conflitos com outras crianças, buscando compreender a
resolução de conflitos. posição e o sentimento do outro.
 Expressão de sentimentos  Usar estratégias para resolver seus conflitos relacionais considerando soluções que satisfaçam a ambas as
que vivencia e reconhece no partes.
outro.  Realizar a escuta e respeitar a opinião do outro.
 Escuta e compreensão do  Expressar, reconhecer e nomear necessidades, emoções e sentimentos que vivencia e observa no outro.
outro.  Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
186

 Cooperar, compartilhar, receber auxílio quando necessário.


 Usar do diálogo e estratégias simples para resolver conflitos, reconhecendo as diferentes opiniões e
aprendendo a respeitá-las.
187

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, em seu artigo 9º estabelece que:
As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde
e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Autocuidado com o corpo.
 Manifestações culturais. (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções,
 Coordenação motora ampla: tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
equilíbrio, destreza e postura
corporal.  Representar-se em situações de brincadeiras ou teatro, apresentando suas características corporais, seus
 Orientação espacial. interesses, sentimentos, sensações ou emoções.
 Seu corpo, suas  Expressar suas hipóteses por meio da representação de seus sentimentos, fantasias ou emoções.
possibilidades motoras,  Expressar e comunicar suas características de diferentes maneiras.
sensoriais e expressivas.  Participar e conduzir brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações com
 Estratégias e procedimentos movimentos corporais.
para jogar e brincar.  Criar e imitar movimentos com gestos, expressões faciais e mímicas em brincadeiras, jogos outra e
 Esquema corporal. atividades artísticas.
 Movimento: gestos,  Vivenciar e conduzir brincadeiras de esquema corporal, de exploração e a expressão corporal diante do
expressões faciais e espelho, utilizando diferentes formas de linguagens e percebendo suas características específicas.
mímicas.  Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitam empurrar, rodopiar, balançar,
 Órgãos dos sentidos e escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo, saltar,
sensações. rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando limites e possibilidades corporais.
 Linguagem musical, gestual  Chutar, pegar, manusear, mover e transportar objetos com diferentes características, identificando suas
e dramática. propriedades e função social.
 Utilizar diferentes movimentos e materiais para o cuidado de si percebendo sensações corporais.
 Cantar, gesticular e expressar emoções acompanhando músicas e cantigas.
 Criar expressões corporais a partir de jogos dramáticos.

188

 Manifestações culturais.
 O corpo e o espaço. (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
 Esquema Corporal. reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
 Motricidade: controle e
equilíbrio do corpo.  Participar de conversas em pequenos grupos escutando seus colegas e esperando a sua vez de falar.
 Linguagem oral.  Adequar seus movimentos aos de seus colegas em situações de brincadeiras com o ritmo da música ou da
 Produção de sons. dança.
 Jogos expressivos de  Movimentar-se fazendo uso de diferentes movimentos corporais cada vez mais complexos.
linguagem corporal.  Movimentar-se seguindo orientações dos(as) professores(as), de outras crianças ou criando suas próprias
 Noções espaciais: dentro, orientações.
fora, perto, longe, embaixo,  Movimentar-se seguindo uma sequência e adequando-se ao compasso definido pela música ou pelas
em cima, de um lado, do coordenadas dadas por seus colegas em brincadeiras ou atividades em pequenos grupos.
outro, esquerda, direita, à  Valorizar o esforço em adequar seus movimentos corporais aos de seus colegas em situações de
frente, atrás etc. brincadeiras ou atividades coletivas.
 Sensibilidade estética  Participar e promover situações que envolvam comandos (dentro, fora, perto, longe, em cima, embaixo, ao
literária. lado, à frente, atrás, muito, pouco).
 Noções de direcionalidade,  Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com
lateralidade, proximidade e corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por
interioridade. cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar e outros.
 Participar e promover brincadeiras de expressão corporal cantadas: “escravos de jó”, brincadeiras de roda,
“feijão queimado”, “a linda rosa juvenil”, “seu lobo está?”, entre outras.
 Movimentar-se nos jogos e brincadeiras: andar e correr de diversas maneiras, saltar e gesticular com controle
e equilíbrio.
 Produzir sons com diferentes materiais durante brincadeiras, encenações, comemorações etc.
 Sensibilizar-se durante leituras e contações de histórias.
 Movimentar-se e deslocar-se com controle e equilíbrio.
 Realizar jogos e brincadeiras que permitam: andar e correr de diversas maneiras, saltar e gesticular.
 Participar de atividades que desenvolvam noções de proximidade, interioridade, lateralidade e
direcionalidade.

(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas
 Imaginação. como dança, teatro e música.
 O corpo e seus movimentos.
 Esquema corporal.  Explorar movimentos corporais ao dançar e brincar.
 Dança.  Criar movimentos dançando ou dramatizando para expressar-se em suas brincadeiras.
189

 Imitação como forma de  Combinar seus movimentos com os de outras crianças e explorar novos movimentos usando gestos, seu
expressão. corpo e sua voz.
 Ritmos: rápido e lento.  Conhecer brincadeiras e atividades artísticas típicas de sua cultura local.
 Jogo de papéis e domínio da  Criar movimentos e gestos ao brincar, dançar, representar etc.
conduta.  Pular, saltar, rolar, arremessar, engatinhar e dançar em brincadeiras e jogos.
 Linguagem: musical,  Vivenciar situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
dramática, corporal.  Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos.
 Motricidade: equilíbrio,  Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente e de costas, correndo, agachando, rolando, saltando
destreza e controle do etc.
corpo.  Deslocar-se de acordo com ritmos musicais: rápido ou lento movimentando-se de forma condizente.
 Participar de jogos de imitação.
 Vivenciar diferentes papéis em jogos e brincadeiras criando movimentos e gestos ao brincar.
 Dançar ao ritmo de músicas.
 Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como amarelinha, roda, boliche, maria viola, passa lenço, bola ao
cesto e outras conhecendo suas regras.
 Dramatizar situações do dia a dia, músicas ou trechos de histórias.

 Práticas sociais relativas à (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados à higiene, alimentação, conforto e aparência.
higiene.
 Autocuidado e autonomia.  Realizar, de forma independente, ações de cuidado com o próprio corpo.
 Materiais de uso pessoal.  Identificar e valorizar os alimentos saudáveis.
 Hábitos alimentares, de  Identificar e fazer uso de noções básicas de cuidado consigo mesmo.
higiene e descanso.  Servir-se e alimentar-se com independência.
 Cuidados com a saúde.  Participar do cuidado dos espaços coletivos da escola, como o banheiro e o refeitório.
 Órgãos dos sentidos e  Conhecer hábitos de saúde de sua cultura local.
sensações.  Identificar, nomear e localizar as partes do corpo em si, no outro e em imagens adquirindo consciência do
 Consciência e imagem próprio corpo.
corporal.  Realizar ações de higiene: ir ao banheiro, lavar as mãos e escovar os dentes com autonomia.
 Linguagem oral como forma  Conhecer, cuidar e utilizar de forma autônoma seu material de uso pessoal.
de comunicação das  Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos alimentares: consumo de frutas, legumes, saladas e outros.
necessidades e intenções.  Entrevistar, com auxílio do(a) professor(a), profissionais da área da saúde e nutrição.
 Perceber, oralizar e solucionar as necessidades do próprio corpo: fome, frio, calor, sono, sede.
 Conhecer os vegetais e seu cultivo, para uma alimentação saudável.
 Reconhecer a importância de desenvolver hábitos de boas maneiras ao alimentar-se.
190

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e


 Esquema corporal necessidades em situações diversas.
 Imaginação.
 Motricidade e habilidade  Manipular objetos de diferentes tamanhos e pesos.
manual.  Usar a tesoura para recortar.
 Elementos do meio natural e  Explorar materiais como argila, barro, massinha de modelar e outros, com variadas intenções de criação.
cultural.  Modelar diferentes formas, de diferentes tamanhos com massinha ou argila.
 Materiais e tecnologias para  Manipular objetos pequenos construindo brinquedos ou jogos e utilizar instrumentos como palitos, rolos e
a produção da escrita. pequenas espátulas nas suas produções, com cada vez mais destreza.
 Suportes, materiais e  Manusear e nomear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem.
instrumentos para desenhar,  Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, modelar, construir, colar utilizando diferentes recursos à sua maneira,
pintar, folhear. dando significados às suas ideias, aos seus pensamentos e sensações.
 Os objetos, suas  Vivenciar situações em que é feito o contorno do próprio corpo, nomeando suas partes e vestimentas.
características, propriedades  Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados para perceber suas diferenças e registrar
e funções. suas ideias.
 Representação gráfica e  Participar de jogos e brincadeiras de construção, utilizando elementos estruturados ou não com o intuito de
plástica: desenho, pintura, montar, empilhar, encaixar e outros.
colagem, dobradura,  Executar atividades manuais utilizando recursos variados: linha, lã, canudinho, argola e outros.
escultura etc.  Expressar-se por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura, escultura, criando produções
 Representações bidimensionais e tridimensionais.
bidimensionais e  Manusear livros, revistas, jornais e outros com crescente habilidade.
tridimensionais.
 Representação gráfica como
recurso de expressão de
conhecimentos, ideias e
sentimentos.
191

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, em seu artigo 9º estabelece que:
As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Percepção e produção
sonora. (EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras
 Audição e percepção de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
musical.
 Execução musical (imitação).  Cantar canções conhecidas acompanhando o ritmo com gestos ou com instrumentos musicais
 Sons do corpo, dos objetos e  Reconhecer canções características que marcam eventos específicos de sua rotina ou de seu grupo.
da natureza.  Reconhecer alguns elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem etc.
 Parâmetros do som: altura,  Valorizar a escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical
intensidade, duração e brasileira e de outros povos e países.
timbre.  Participar de brincadeiras cantadas e coreografadas produzindo sons com o corpo e outros materiais.
 Melodia e ritmo.  Participar de execução musical utilizando e reconhecendo alguns instrumentos musicais de uma banda.
 Diferentes instrumentos  Explorar possibilidades vocais a fim de produzir diferentes sons.
musicais convencionais e  Ouvir e produzir sons com instrumentos musicais.
não convencionais.  Perceber os sons da natureza e reproduzi-los: canto dos pássaros, barulho de ventania, som da chuva e
 Canto. outros.
 Música e dança.  Explorar os sons produzidos pelo corpo, por objetos, por elementos da natureza e por instrumentos musicais,
 Movimento: expressão percebendo os parâmetros do som (altura, intensidade, duração e timbre).
musical, dramática e  Produzir sons com materiais alternativos: garrafas, caixas, pedras, madeiras, latas e outros.
corporal.  Explorar diversos movimentos corporais (danças, imitações, mímicas, gestos, expressões faciais e jogos
teatrais) intensificando as capacidades expressivas.
 Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio.
 Criar sons a partir de histórias utilizando o corpo e materiais diversos.
 Dançar ao som de diversos ritmos.

 Representação visual com


elementos naturais e (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
industrializados. criando produções bidimensionais e tridimensionais.
192

 Expressão cultural.
 Suportes, materiais,  Desenhar, construir e identificar produções bidimensionais e tridimensionais.
instrumentos e técnicas das  Usar materiais artísticos para expressar suas ideias, sentimentos e experiências.
Artes Visuais e seus usos.  Expressar-se utilizando uma variedade de materiais e recursos artísticos.
 Elementos da linguagem  Utilizar a investigação que realiza sobre o espaço, as imagens, as coisas ao seu redor para significar e
visual: texturas, cores, incrementar sua produção artística.
superfícies, volumes,  Conhecer e apreciar produções artísticas de sua cultura ou de outras culturas regionais, nacionais ou
espaços, formas, etc. internacionais.
 Órgãos dos sentidos e  Criar com jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
sensações.  Interpretar canções e participar de brincadeiras cantadas para que se estimule a concentração, a atenção e a
 Propriedades e classificação coordenação motora.
dos objetos por: cor,  Manipular e identificar materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias, duras, moles etc.
tamanho, forma etc.  Explorar e criar a partir de diversos materiais: pedrinhas, sementes, algodão, argila e outros.
 Elementos bidimensionais e  Separar objetos por cores, tamanho, forma, etc.
tridimensionais.  Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensional e tridimensional, utilizando
 Estratégias de apreciação materiais diversos: caixas, tecidos, tampinhas, gravetos, pedrinhas, lápis de cor, giz de cera, papéis etc.
estética.  Explorar formas variadas dos objetos, percebendo as características das mesmas e utilizá-las em suas
 Produção de objetos composições.
tridimensionais.  Apreciar e oralizar sobre diferentes imagens do seu dia a dia.
 Linguagem oral e expressão.  Explorar os elementos das Artes Visuais (ponto, linha e plano) a fim de que sejam considerados em suas
 Interpretação e compreensão produções.
de canções.  Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos
 Obras de arte, autores e elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, cor, forma, espaço e textura.
contextos.  Conhecer a apreciar artesanato e obras de Artes Visuais de diferentes técnicas, movimentos, épocas, estilos e
 Cores primárias e culturas.
secundárias.  Reconhecer as cores presentes na natureza e no dia a dia nomeando-as, com o objetivo de fazer a
correspondência entre cores e elementos.
 Experimentar as diversas possibilidades do processo de produção das cores secundárias e reconhecê-las na
natureza, no dia a dia e em obras de arte.
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
 Percepção e memória suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
auditiva.
 Manifestações culturais.  Brincar com a música explorando objetos ou instrumentos musicais, acompanhando seus ritmos.
 Audição e percepção de sons  Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
e músicas.  Reconhecer, em situações de escuta de música, características dos sons.
193

 Linguagem musical, corporal  Explorar, em situações de brincadeiras com música, variações de velocidade e intensidade na produção de
e dramática. sons.
 Estilos musicais diversos.  Conhecer canções, brincadeiras ou instrumentos musicais que são típicos de sua cultura ou de outras.
 Sons do corpo, dos objetos e  Explorar possibilidades musicais, percebendo diferentes sons e ritmos, em instrumentos sonoros diversos.
da natureza.  Reconhecer e participar de brincadeiras e cantigas de roda.
 Ritmos e melodias.  Participar de brincadeiras cantadas do nosso folclore.
 Músicas e danças.  Perceber e reconhecer alguns estilos musicais.
 Instrumentos musicais  Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam música.
convencionais e não  Escutar e cantar músicas de diferentes ritmos, melodias e culturas.
convencionais.  Dar sequência à música quando a mesma for interrompida.
 Recursos tecnológicos e  Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio, MP3,
midiáticos que produzem e computador ou por meio de intérpretes da comunidade.
reproduzem músicas.  Conhecer fontes sonoras antigas como: som de vitrola, fita cassete e outras.
 Diversidade musical.  Participar e apreciar apresentações musicais de outras crianças.
 Apreciação e produção  Perceber sons graves e agudos, curtos e longos produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos musicais.
sonora.  Gravar e ouvir a própria voz e de outras crianças.
 Canto.  Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatros e outros, a fim de reconhecer
 Manifestações folclóricas. as qualidades sonoras.
 Rimas.  Perceber e identificar sons do entorno e estar atento ao silêncio.
 Parâmetros do som: altura,  Manipular e perceber os sons de instrumentos sonoros diversos.
intensidade, duração e
timbre.
 Imitação como forma de
expressão.
194

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, em seu artigo 9º estabelece que:
As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Gêneros textuais.
 A língua portuguesa falada, (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e
suas diversas funções e usos escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
sociais.
 Palavras e expressões da  Comunicar-se com diferentes intenções, em diferentes contextos, com diferentes interlocutores, respeitando
língua. sua vez de falar e escutando o outro com atenção.
 Linguagem oral.  Fazer uso da escrita espontânea para comunicar suas ideias e opiniões aos colegas e professores(as).
 Vocabulário.  Expressar-se por meio da linguagem oral, transmitindo suas necessidades, desejos, ideias opiniões e
 Organização da narrativa compreensões de mundo.
considerando tempo, espaço,  Participar de variadas situações de comunicação onde seja estimulada a explicar e argumentar suas ideias.
trama e personagens.  Participar de situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista
 Registro gráfico como para desenvolver sua capacidade comunicativa.
expressão de  Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas ou não pelo(a) professor(a).
conhecimentos, ideias e  Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas (poemas, histórias, contos, parlendas, conversas) e
sentimentos. brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
 Registros gráficos: desenhos,  Falar e escutar atentamente em situações do dia a dia interagindo socialmente.
letras e números.  Expressar oralmente seus sentimentos em diferentes momentos.
 Linguagem escrita, suas  Oralizar a sequência lógica sobre suas atividades na instituição.
funções e usos sociais.  Produzir narrativas orais e escritas (desenhos), em situações que apresentem função social significativa e
 Identificação do próprio nome organização da sequência temporal dos fatos.
e escrita.  Representar ideias, desejos e sentimentos por meio de escrita espontânea e desenhos para compreender que
 Reconhecimento dos nomes aquilo que está no plano das ideias pode ser registrado graficamente.
dos colegas.  Utilizar letras, números e desenhos em suas representações gráficas.
 Sistema alfabético de  Reconhecer e identificar as letras do alfabeto em contexto ao valor sonoro convencional para relacionar
representação da escrita e grafema/fonema.
mecanismos de escrita.  Elaborar perguntas e respostas para explicitar suas dúvidas, compreensões e curiosidades diante das
195

 Relato: descrição do espaço, diferentes situações do dia a dia.


personagens e objetos.  Relatar e estabelecer sequência lógica para produzir texto escrito, tendo o(a) professor(a) como escriba.
 Consciência fonológica.  Elaborar hipóteses sobre a escrita para aproximar-se progressivamente do uso social e convencional da
língua.
 Identificar o próprio nome e dos colegas para realizar a leitura dos mesmos em situações da rotina escolar.
 Escrever o próprio nome, recorrendo ou não a um referencial.
 Registrar as ideias e sentimentos por meio de diversas atividades: desenhos, colagens, dobraduras e outros.

 Criação musical. (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
 Manifestações culturais.
 Patrimônio cultural, literário e  Perceber que os textos se dividem em partes e o verso corresponde a uma delas.
musical.  Declamar suas poesias e parlendas preferidas fazendo uso de ritmo e entonação.
 Linguagem oral.  Brincar com os textos poéticos em suas brincadeiras livres com outras crianças.
 Gêneros textuais.  Conhecer textos poéticos típicos de sua cultura.
 Instrumentos musicais  Utilizar materiais estruturados e não estruturados para criar sons rítmicos ou não.
convencionais e não  Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
convencionais.  Reconhecer e criar rimas.
 Rimas e aliterações  Ouvir poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
 Sons da língua e sonoridade  Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras (sons, rimas,
das palavras. sílabas, aliteração).
 Ritmo.  Participar de brincadeiras cantadas e cantar músicas de diversos repertórios.
 Canto.  Participar de situações de criação e improvisação musical.
 Expressão gestual, dramática  Dramatizar situações do dia a dia e brincadeiras cantadas (trava-línguas, cantigas, quadrinhas) no sentido de
e corporal. manifestar as experiências vividas e ouvidas.

(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar
 Escrita e ilustração palavras conhecidas.
 Direção de leitura: de cima
para baixo, da esquerda para  Relacionar os personagens da história ouvida ou conhecida tendo o(a) professor(a) como escriba.
a direita.  Folhear livros e escolher aqueles que mais gostam para ler em momentos individuais.
 Patrimônio cultural e literário.  Manipular, escolher e ler livros de literatura, a sua maneira.
 Sensibilidade estética em  Escolher e contar histórias, a sua maneira, para outras crianças.
relação aos textos literários.  Escolher livros de sua preferência explorando suas ilustrações e imagens para imaginar as histórias.
 Aspectos gráficos da escrita.  Folhear livros e outros materiais tendo como referência o modo como outras pessoas fazem.
 Vocabulário.  Relacionar fatos da história contada ou lida, com situações do dia a dia.
196

 Gêneros textuais.  Participar coletivamente da leitura e escrita de listas, bilhetes, recados, convites, cantigas, textos, receitas e
 Portadores textuais, seus outros, tendo o(a) professor(a) como leitor e escriba.
usos e funções.  Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
 Diferentes usos e funções da  Manusear diferentes portadores textuais e ouvir sobre seus usos sociais.
escrita.  Proporcionar momentos de pseudoleitura tendo como parâmetro o comportamento leitor do(a)professor(a).
 Pseudoleitura.  Perceber que imagens e gestos representam ideias.
 Interpretação e compreensão  Perceber as características da língua escrita: orientação e direção da escrita.
de textos.  Recontar e dramatizar, a seu modo, histórias contadas.
 Sistema alfabético de  Reconhecer as ilustrações/ figuras de um livro.
representação da escrita e  Diferenciar desenho de letra/escrita, relacionando à função social.
mecanismos de escrita.  Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégia de
 Literatura infantil: trama, observação gráfica.
cenários e personagens.
 Compreensão e interpretação
de textos.

 Dramatização. (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,
 Criação de histórias. definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
 Interpretação e compreensão
textual.  Identificar personagens, cenários, tramas, sequência cronológica, ação e intenção dos personagens.
 Linguagem oral.  Encontrar diálogos memorizados no texto escrito.
 A língua portuguesa falada,  Narrar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
suas diversas funções e usos  Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção de roteiros de vídeos ou
sociais. encenações coletivas.
 Gêneros discursivos orais,  Reconhecer cenários de diferentes histórias e estabelecer relação entre os mesmos.
suas diferentes estruturas e  Identificar os personagens das histórias, nomeando-os.
tramas.  Representar os personagens de histórias infantis conhecidas.
 Roteiro: personagens, trama,  Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
cenários.  Oralizar sobre fatos e acontecimentos da história ouvida.
 Fatos da história narrada.  Dramatizar histórias, criando personagens, cenários e contextos.
 Características gráficas:  Relatar fatos e ideias com começo, meio e fim.
personagens e cenários.  Dramatizar situações do dia a dia e narrativas: textos literários, informativos, trava-línguas, cantigas,
 Vocabulário. quadrinhas, notícias.
 Narrativa: organização e  Desenvolver escuta atenta da leitura feita pelo(a) professor(a), em diversas ocasiões, sobretudo nas situações
197

sequenciação de ideias. que envolvem diversidade textual, ampliando seu repertório linguístico.
 Imitação como forma de
expressão.

 (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o(a) professor(a) como
 Reconto de histórias. escriba.
 Relato de fatos e situações  Compreender que a escrita representa a fala.
com organização de ideias.  Perceber a diferença entre dizer e ditar.
 Criação de histórias.  Participar de situações coletivas de criação ou reconto de histórias.
 Vivências culturais: histórias,  Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.
filmes e peças teatrais.  Criar e contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
 Expressividade pela  Produzir textos coletivos, tendo o(a) professor(a) como escriba.
linguagem oral e gestual.  Relatar situações diversas para outras crianças e familiares para ampliar suas capacidades de oralidade.
 A língua portuguesa falada,  Escutar relatos de outras crianças e respeitar sua vez de escuta e questionamento.
em suas diversas funções e  Participar da elaboração e reconto de histórias e textos.
usos sociais.  Participar da elaboração de histórias observando o(a) professor(a) registrar a história recontada.
 Palavras e expressões da  Criar histórias orais e escritas (desenhos), em situações com função social significativa.
língua e sua pronúncia.  Participar de momentos de criação de símbolos e palavras com o intuito de identificar lugares e situações e
 Vocabulário. elementos da rotina.
 Relação entre imagem ou  Narrar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
tema e narrativa.
 Organização da narrativa
considerando tempo e
espaço.
 Diferentes usos e funções da
escrita.
 Estratégias e procedimentos
para leitura e produção de
textos.
 Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.
 Símbolos.
198

 (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com
 Diferenciação entre função social significativa.
desenhos, letras e números.  Fazer uso de expressões da linguagem da narrativa.
 Criação e reconto de  Escutar, compreender e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar seu
histórias. vocabulário.
 A língua portuguesa falada,  Criar histórias a partir de imagens ou temas sugeridos para desenvolver sua criatividade.
suas diversas funções e usos  Oralizar contextos e histórias a seu modo.
sociais.  Produzir escritas espontâneas, utilizando letras como marcas gráficas.
 Relação entre imagem,  Ler a seu modo textos literários e seus próprios registros para outras crianças.
personagem ou tema e  Diferenciar desenho, letra e número em suas produções espontâneas.
narrativa.  Levantar hipótese em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e/ou quantidades por meio
 Repertório de textos orais da escrita espontânea e convencional.
que constituem o patrimônio
cultural literário.
 Linguagem oral.
 Vocabulário.
 Pseudoleitura.
 Diferentes usos e funções da
escrita.
 Estratégias e procedimentos
para leitura e produção de
textos.
 Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.
 Sistema numérico.
 Aspectos gráficos da escrita.
 Produção escrita para
representação gráfica de
conhecimentos, ideias e
sentimentos.
199

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a
 Usos e funções da escrita. estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
 Tipos, gêneros e suportes de
textos que circulam em nossa  Fazer uso de cadernos/livros de receitas em situações de brincadeiras de culinária.
sociedade com suas  Escutar a leitura de diferentes gêneros textuais.
diferentes estruturas textuais.  Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes, listas telefônicas,
 Gêneros literários, autores, cadernos de receitas, bulas e outros.
características e suportes.  Expressar suas hipóteses sobre “para que servem” os diferentes gêneros textuais como: receitas,
 Escuta e apreciação de classificados, poesias, bilhetes, convites, bulas e outros.
gêneros textuais.  Conhecer e compreender, progressivamente, a função de diferentes suportes textuais: livros, revistas, jornais,
 Sensibilidade estética em cartazes, listas telefônicas, cadernos/livros de receitas e outros.
relação aos textos literários.  Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores textuais.
 Aspectos gráficos da escrita.  Manusear diferentes portadores textuais imitando adultos.
 Estratégias e procedimentos  Compreender a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos e da
para leitura e produção de participação em diversas situações nas quais seus usos se fazem necessários.
textos.  Compreender como se organiza a escrita em nossa cultura: de cima para baixo, da esquerda para a direita.
 Sistema alfabético de  Identificar as letras do alfabeto em diversas situações da rotina escolar.
representação da escrita e  Registrar o nome e outros textos significativos realizando tentativas de escrita.
mecanismos de escrita.  Identificar símbolos que representam ideias, locais, objetos e momentos da rotina: a marca do biscoito
 Escrita do próprio nome e de preferido, placa do banheiro, cartaz de rotina do dia etc.
outras palavras.  Observar o registro textual tendo o(a) professor(a) como escriba.
 Direção da leitura e da  Acompanhar a leitura apontada do texto realizada pelo(a) professor(a).
escrita: de cima para baixo,  Atentar-se para a escuta da leitura feita pelo(a) professor(a), em ocasiões variadas, sobretudo nas situações
da esquerda para a direita. de leitura de histórias e na diversidade textual, ampliando seu repertório linguístico e observação gráfica das
 Símbolos. palavras.
 Alfabeto.

 Escuta e oralidade. (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua
 Criação de histórias: enredo, própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela leitura
personagens, cenários. das ilustrações etc.).
 Gêneros literários textuais,
seus autores, características  Apresentar uma história mostrando a capa do livro, o título e o nome do autor.
e suportes.  Identificar as palavras que rimam ao ouvir o texto de um poema.
 Sensibilidade estética em  Identificar rimas em pequenos trechos de histórias contadas pelo(a) professor(a)
200

relação aos textos literários.  Realizar leitura imagética ou pseudoleitura de diferentes gêneros textuais.
 Imaginação.  Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
 Pseudoleitura.  Ouvir histórias contadas por pessoas convidadas a visitar a instituição: avós, irmãos, pais e outros.
 Narrativa: organização e  Ouvir histórias em outros espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
sequenciação de ideias.  Contar, a seu modo, histórias para outras crianças e para o(a) professor(a).
 Identificação dos elementos  Expressar suas opiniões sobre os diferentes textos lidos.
das histórias.  Escolher suportes textuais para observação e pseudoleitura.
 Vocabulário.  Criar histórias a partir da leitura de ilustrações e imagens para desenvolver a criatividade e a imaginação.
 Relacionar imagens de personagens e cenários às histórias que pertencem.
 Utilizar a literatura como possibilidade de sensibilização e ampliação de repertório.
 Narrar histórias ouvidas utilizando somente a memória como recurso.
 Escutar e apreciar histórias e outros gêneros textuais (poemas, contos, lendas, fábulas, parlendas, músicas,
etc.).

 Identificação do próprio nome (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos,
e de outras pessoas. por meio de escrita espontânea.
 Uso e função social da
escrita.  Aceitar o desafio de confrontar suas escritas espontâneas.
 Valor sonoro de letras e  Conhecer e verbalizar nome próprio de pessoas que fazem parte de seu círculo social.
sílabas  Participar de situações que envolvam a escrita do próprio nome e de outras palavras, levantando hipóteses.
 Marcas gráficas: desenhos,  Realizar o traçado das letras.
letras, números.  Participar de jogos que relacionem imagem e palavras.
 Sistema alfabético de  Ler e escrever o próprio nome.
representação da escrita e  Realizar tentativas de escrita do próprio nome e de palavras com recursos variados e em diferentes suportes.
mecanismos de escrita.  Verbalizar suas hipóteses sobre a escrita.
 Valor sonoro da sílaba.  Ter contato com o alfabeto em diferentes situações: brincadeiras, jogos e outros.
 Leitura e escrita do nome e  Brincar com a sonoridade das palavras, explorando-as e estabelecendo relações com sua representação
de outras palavras. escrita.
 Produção gráfica.  Vivenciar experiências que possibilitem perceber a presença da escrita em diferentes ambientes.
 Materiais e tecnologias  Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam a escrita (forca, bingos, cruzadinhas etc.) e utilizar materiais
variadas para a produção da escritos em brincadeiras de faz de conta.
escrita: lápis, caneta, giz,  Produzir escritas espontânea de textos tendo a memória como recurso.
computador e seus diferentes  Utilizar suportes de escrita diversos para desenhar e escrever espontaneamente (cartolina, sulfite, kraft, livros,
usos. revistas e outros).
201

 Apreciação gráfica.  Compreender a função social da escrita.


 Suportes de escrita.  Diferenciar letras de números e de outros símbolos escritos.
 Oralização da escrita.  Registrar suas ideias utilizando desenhos, símbolos e palavras.
 Sonoridade das palavras.
 Escrita convencional e
espontânea.
202

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, em seu artigo 9º estabelece que:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

 Manipulação, exploração e (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.
organização de objetos.
 Características físicas,  Comparar tamanhos, pesos, volumes e temperaturas de objetos, estabelecendo relações.
propriedades e utilidades dos  Usar características opostas das grandezas de objetos (grande/pequeno, comprido/curto etc.) ao falar sobre
objetos. eles.
 Patrimônio natural e cultural.  Fazer uso de diferentes procedimentos ao comparar objetos.
 Percepção dos elementos no  Manipular e explorar objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e
espaço. suas possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, colocar dentro, fora,
 Órgãos dos sentidos e fazer afundar, flutuar, soprar, montar, etc.
sensações.  Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar diversos materiais.
 Textura, massa e tamanho  Comparar, organizar, sequenciar, ordenar e classificar objetos e brinquedos seguindo critérios estabelecidos,
dos objetos. como:cor, forma, tamanho e outros atributos.
 Coleções: agrupamento de  Identificar posições observando elementos no espaço: em cima, embaixo, dentro, fora, perto, longe, à frente,
objetos por semelhança. atrás, ao lado de, primeiro, último, de frente, de costas, no meio, entre, à esquerda, à direita.
 Diferentes pessoas, espaços,  Observar e identificar no meio natural e social as formas geométricas, percebendo diferenças e semelhanças
tempos e culturas. entre os objetos no espaço em situações diversas.
 Organização, comparação,  Colecionar objetos com diferentes características físicas reconhecendo formas de organizá-los.
classificação, sequenciação e  Observar e reconhecer algumas características dos objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes
ordenação de diferentes grupos sociais percebendo suas transformações.
objetos.  Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e suas possibilidades associativas
 Formas geométricas. (empilhar, rolar, transvasar, encaixar e outros).
 Figuras geométricas.  Identificar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e função
 Sólidos geométricos. social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
 Propriedades associativas.  Participar de situações que envolvam a contagem de objetos, medição de massa, volume e tempo.
 Medidas padronizadas e não  Reconhecer e nomear as figuras geométricas planas: triângulo, círculo, quadrado, retângulo.
padronizadas de  Estabelecer relações entre os sólidos geométricos e os objetos presentes no seu ambiente.
203

comprimento, massa,  Explorar semelhanças e diferenças, comparar, classificar e ordenar (seriação) os objetos seguindo alguns
capacidade e tempo. critérios, como cor, forma, textura, tamanho, função etc.
 Noção espacial.
 Contagem.
 Relação entre número e
quantidade.
 Noções de direcionalidade,
lateralidade, proximidade e
interioridade.

 O dia e a noite.
 O céu. (EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em
 Sistema Solar. experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
 Luz e sombra.
 Sol e Lua.  Nomear e descrever características e semelhanças frente aos fenômenos da natureza, estabelecendo
 Mudanças físicas e químicas. algumas relações de causa e efeito, levantando hipóteses, utilizando diferentes técnicas e instrumentos para
 Experiências e registros. reconhecer algumas características e consequências para a vida das pessoas;
 Relação espaço-temporal.  Reunir informações de diferentes fontes para descobrir por que as coisas acontecem e como funcionam,
 Fenômenos da natureza e registrando e comunicando suas descobertas de diferentes formas (oralmente, por meio da escrita, da
suas relações com a vida representação gráfica, de encenações etc.).
humana.  Reconhecer características geográficas e paisagens que identificam os lugares onde vivem, destacando
 Fenômenos aqueles que são típicos de sua região.
físicos:movimento, inércia,  Observar fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
flutuação, equilíbrio, força,  Utilizar a água para satisfazer suas necessidades (hidratação, higiene pessoal, alimentação, limpeza do
magnetismo, atrito. espaço, etc.).
 Fenômenos químicos:  Identificar os elementos e características do dia e da noite.
produção, mistura,  Investigar e registrar as observações a seu modo, sobre os fenômenos e mistérios da natureza.
transformação.  Identificar os fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
 Fenômenos naturais: luz  Observar o céu em diferentes momentos do dia.
solar, vento, chuva.  Expressar suas observações pela oralidade e registros.
 Elementos da natureza: terra,  Experimentar sensações físicas, táteis em diversas situações da rotina.
fogo, ar e água.  Observar e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
 Diferentes fontes de  Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos.
pesquisa.  Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
 Instrumentos para  Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
204

observação e  Explorar os quatro elementos por meio de experimentos (terra, fogo, ar e água).
experimentação.  Fazer registros de suas observações por meio de desenhos, fotos, relatos, escrita espontânea e convencional.
 Fazer misturas, provocando mudanças físicas e químicas na realização de atividades de culinária, pinturas e
experiências com água, terra, argila e outros.
 Perceber os elementos (terra, fogo, ar e água) enquanto produtores de fenômenos da natureza e reconhecer
suas ações na vida humana (chuva, seca, frio e calor).

 Tipos de moradia. (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza,
 Formas de organização da seus fenômenos, sua conservação.
cidade: ruas, becos,
avenidas.  Utilizar, com ou sem a ajuda do(a) professor(a), diferentes fontes para encontrar informações frente a
 Elementos da paisagem: hipóteses formuladas ou problemas a resolver relativos à natureza, seus fenômenos e sua conservação, como
naturais e construídos pela livros, revistas, pessoas da comunidade, fotografia, filmes ou documentários etc.
humanidade.  Reunir informações de diferentes fontes e, com o apoio do(a) professor(a), ler e interpretar e produzir registros
 Coleta seletiva do lixo. como desenhos, textos orais ou escritos (escrita espontânea), comunicação oral gravada, fotografia etc.
 Plantas, suas características  Conhecer fontes de informações que são típicas de sua comunidade.
e habitat.  Valorizar a pesquisa em diferentes fontes para encontrar informações sobre questões relacionadas à
 Animais, suas características, natureza, seus fenômenos e conservação.
seus modos de vida e  Ter contato com as partes das plantas e suas funções.
habitat.  Auxiliar na construção de hortas, jardins, sementeiras, estufas e outros espaços para observação,
 Preservação do meio experimentação e cuidado com as plantas.
ambiente.  Fazer registros espontâneos sobre as observações feitas nos diferentes espaços de experimentação.
 Seres vivos: ciclo e fases da  Responsabilizar-se pelo cultivo e cuidado com as plantas.
vida.  Construir aquários, terrários, minhocário e outros espaços para observação, experimentação e cuidados com
 Transformação da natureza. os animais.
 Elementos da natureza.  Vivenciar momentos de cuidado com animais que não oferecem riscos.
 Diferentes fontes de  Observar animais no ecossistema, modos de vida, cadeia alimentar e outras características.
pesquisa.  Fazer registros espontâneos e convencionais sobre as observações feitas.
 Animais no ecossistema:  Participar de situações de cuidado com o meio ambiente, preservação de plantas, cuidado com animais,
cadeia alimentar. separação de lixo, economia de água, reciclagem e outros.
 Órgãos dos sentidos e  Coletar, selecionar e reaproveitar o lixo produzido no seu ambiente, compreendendo a importância de
sensações. preservar a flora e a vida animal.
 Utilidade, importância e  Visitar áreas de preservação ambiental.
preservação da água.  Auxiliar nas práticas de compostagem.
205

 Identificar, com o auxílio do professor, problemas ambientais em lugares conhecidos.


 Assistir a vídeos, ouvir histórias, relatos e reportagens que abordem os problemas ambientais para se
conscientizar do papel do homem frente a preservação do meio ambiente.
 Disseminar na comunidade, família e bairro os conhecimentos construídos sobre o tema.
 Observar o trajeto de casa até a escola e vice-versa, conhecendo e relatando os elementos que compõem a
paisagem do percurso e suas modificações.
 Desenvolver ações referentes aos cuidados com o uso consciente da água, destinação correta do lixo,
conservação do patrimônio natural e construído a fim de contribuir com a preservação do meio ambiente.
 Identificar os animais, suas características físicas e habitat.
 Perceber que os seres vivos possuem ciclo de vida reconhecendo as diferentes fases da vida.
 Utilizar percepções gustativas e experiências com temperatura para realizar comparações e estabelecer
relações compreendendo os fenômenos quente, frio e gelado.
 Conhecer as relações entre os seres humanos e a natureza adquirindo conhecimentos sobre as formas de
transformação e utilização dos recursos naturais.

 Percepção do entorno. (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
 Espaço físico e objetos. registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
 Linguagem matemática.
 Comparação dos elementos  Perceber que os números fazem parte do cotidiano das pessoas.
no espaço.  Estabelecer a relação de correspondência (termo a termo) entre a quantidade de objetos de dois conjuntos.
 Noções espaciais de  Utilizar ferramentas de medidas não padronizadas, como os pés, as mãos e pequenos objetos de uso
orientação, direção, cotidiano em suas brincadeiras, construções ou criações.
proximidade, lateralidade,  Utilizar mapas simples para localizar objetos ou espaços.
exterior e interior, lugar e  Registrar suas observações e descobertas fazendo-se entender e escolhendo linguagens e suportes mais
distância. eficientes a partir de sua intenção comunicativa.
 Correspondência termo a  Explorar o espaço escolar e do entorno, fazendo registros de suas observações.
termo.  Participar de situações que envolvam a medição da altura de si e de outras crianças, por meio de fitas
 Posição dos objetos. métricas e outros recursos.
 Posição corporal.  Comparar tamanhos entre objetos, registrando suas constatações e/ou da turma.
 Noção temporal.  Fazer registros espontâneos e convencionais sobre as observações realizadas em momentos de manipulação
 Organização de dados e de objetos, alimentos e materiais para identificar quantidades e transformações.
informações em suas  Observar as transformações produzidas nos alimentos durante o cozimento, fazendo registros espontâneos e
representações visuais. convencionais.
 Medidas de comprimento.  Conhecer os estados físicos da água e registrar suas transformações em diferentes contextos.
206

 Representação de  Manipular tintas de diferentes cores e misturá-las identificando as cores que surgem, e registrando as
quantidades. constatações.
 Medidas padronizadas e não  Reconhecer pontos de referência de acordo com as noções de proximidade, interioridade, lateralidade e
padronizadas de direcionalidade comunicando-se oralmente e representando com desenhos ou outras composições, a sua
comprimento, massa posição, a posição de pessoas e objetos no espaço.
capacidade e tempo.  Explorar instrumentos não convencionais (sacos com alimentos, saco de areia, garrafas com líquidos e outros)
 Fenômenos químicos: para comparar elementos e estabelecer relações entre leve e pesado.
mistura de tintas para a  Utilizar instrumentos não convencionais (garrafas, xícaras, copos, colheres e outros) para comparar elementos
produção de cores estabelecendo relações entre cheio e vazio.
secundárias.  Reconhecer em atividades de sua rotina os conceitos agora e depois, rápido e devagar, percebendo que a
 Mudanças nos estados atividade desenvolvida por si e por seus colegas acontecem com um determinado tempo de duração.
físicos da matéria.  Observar em atividades da sua rotina a construção da sequência temporal: manhã/tarde, dia/noite, para que
possa reconhecer a passagem de tempo.
 Ajudar na elaboração do calendário de rotinas.
 Conhecer as características e regularidades do calendário relacionando com a rotina diária e favorecendo a
construção de noções temporais.
 Observar noções de tempo: antes/depois, agora, já, mais tarde, daqui a pouco, hoje/ontem, velho/novo, dia da
semana.
 Explorar os conceitos básicos de valor (barato/caro), reconhecendo o uso desses conceitos nas relações
sociais.
 Vivenciar situações que envolvam noções monetárias (compra e venda).

 Classificação: tamanho, (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.
massa, cor, forma.
 Oralidade.  Identificar as características geométricas dos objetos, como formas, bidimensionalidade e tridimensionalidade
 Semelhanças e diferenças. em situações de brincadeira, exploração e observação de imagens e ambientes e em suas produções
 Autoconfiança. artísticas.
 Propriedades e funções dos  Agrupar objetos e/ou figuras a partir de observações, manuseios e comparações sobre suas propriedades.
objetos.  Agrupar objetos por cor, tamanho, forma, massa ou outros atributos.
 Semelhanças e diferenças  Classificar objetos de acordo com semelhanças e diferenças.
entre elementos.  Organizar materiais e brinquedos em caixas de acordo com critérios definidos.
 Classificação e agrupamento  Identificar e verbalizar as semelhanças e diferenças em objetos e figuras.
dos objetos de acordo com  Definir critérios em jogos e brincadeiras, para que outras crianças façam a classificação de objetos.
207

atributos.  Explorar o espaço por meio da percepção ampliação da coordenação de movimentos desenvolvendo noções
 Tamanho, forma, massa, de profundidade e analisando objetos, formas e dimensões.
textura e posição dos  Identificar objetos no espaço, fazendo relações e comparações entre eles ao observar suas propriedades de
objetos. tamanho (grande, pequeno, maior, menor) de peso (leve, pesado) dentre outras características (cor, forma,
 Medidas padronizadas e não textura).
padronizadas de  Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e função
comprimento, massa social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
capacidade e tempo.  Observar e comparar com seus pares as diferenças entre altura e peso.
 Linguagem matemática.

 Tipos de moradia. (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
 Diferentes pessoas, espaços, familiares e da sua comunidade.
tempos e culturas.
 História e significado do  Identificar mudanças ocorridas com o passar do tempo, como, por exemplo, na família e na comunidade,
nome próprio e dos colegas. usando palavras ou frases que remetem a mudanças, como “quando eu era bebê”, diferenciando eventos do
 Família. passado e do presente.
 Diferentes fontes de  Recontar eventos importantes em uma ordem sequencial.
pesquisa.  Conhecer celebrações e festas tradicionais da sua comunidade.
 Fases do desenvolvimento  Valorizar as formas de vida de outras crianças ou adultos, identificando costumes, tradições e acontecimentos
humano. significativos do passado e do presente.
 Os objetos, suas  Relatar fatos de seu nascimento e desenvolvimento com apoio de fotos ou outros recursos.
características, funções e  Descrever aspectos da sua vida, família, casa, moradia, bairro.
transformações.  Pesquisar sobre os diferentes tipos de moradia.
 Conceitos, formas e  Identificar e apresentar objetos de família a outras crianças.
estruturas do mundo social e  Participar de rodas de conversa falando de suas rotinas.
cultural.  Entrevistar familiares para descobrir aspectos importantes de sua vida: Onde nasceu? Em que hospital?
 Noções de Tempo. Como foi? Quanto pesava? Quanto media? Foi amamentado? dentre outras informações.
 Linguagem matemática.  Construir sua linha do tempo com auxílio da família ou do(a) professor(a), utilizando fotos.
 Recursos culturais e  Identificar quem escolheu o seu nome e de outras crianças.
tecnológicos de medida de  Compreender o significado de seu nome e relatar para outras crianças.
tempo.  Reconhecer as características do meio social no qual se insere, reconhecendo os papéis desempenhados
 Sequência temporal nas pela família e escola.
narrativas orais e registros
gráficos.
 Narrativa: coerência na fala e
208

sequência de ideias.
 Vida, família, casa, moradia,
bairro, escola.

(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre
 Manipulação, exploração, em uma sequência.
comparação e agrupamento
de objetos.  Perceber quantidades nas situações rotineiras.
 Contagem oral.  Comunicar oralmente suas ideias, suas hipóteses e estratégias utilizadas em contextos de resolução de
 Sequenciação de objetos e problemas matemáticos.
fatos de acordo com critérios.  Ler e nomear alguns números, usando a linguagem matemática para construir relações, realizar descobertas
 Sistema de numeração e enriquecer a comunicação em momentos de brincadeiras, em atividades individuais, de grandes ou
decimal. pequenos grupos.
 Identificação e utilização dos  Realizar contagem em situações cotidianas: quantidade de meninas e meninos da turma, de objetos variados,
números no contexto social. de mochilas, de bonecas e outras.
 Lugar e regularidade do  Contar objetos, brinquedos e alimentos e dividir entre as crianças.
número natural na sequência  Representar numericamente as quantidades identificadas em diferentes situações estabelecendo a relação
numérica. entre número e quantidade.
 Linguagem matemática.  Utilizar a contagem oral nas diferentes situações do cotidiano por meio de manipulação de objetos e
 Noções básicas de atividades lúdicas como parlendas, músicas e adivinhas, desenvolvendo o reconhecimento de quantidades.
quantidade: muito, pouco,  Representar e comparar quantidades em contextos diversos (desenhos, objetos, brincadeiras, jogos e outros)
mais, menos, bastante, de forma convencional ou não convencional, ampliando progressivamente a capacidade de estabelecer
nenhum. correspondência entre elas.
 Noções básicas de divisão.  Realizar agrupamentos utilizando como critérios a quantidade possibilitando diferentes possibilidades de
 Relação número/quantidade contagem.
 Tratamento da informação.  Identificar a função social do número em diferentes contextos (como quadro de aniversários, calendário, painel
 Representação de de massas e medidas, número de roupa) reconhecendo a sua utilidade no cotidiano.
quantidades.  Compreender situações que envolvam as ideias de divisão (ideia de repartir) com base em materiais
 Noções de cálculo mental e concretos, ilustrações, jogos e brincadeiras para o reconhecimento dessas ações em seu cotidiano.
contagem como recurso para  Elaborar e resolver problemas que envolvam as ideias de adição e subtração com base em materiais
resolver problemas. manipuláveis, registros espontâneos e/ou convencionais jogos e brincadeiras para reconhecimento dessas
 Comparação de quantidades situações em seu dia a dia.
utilizando contagem, notação  Ter contato e utilizar de noções básicas de quantidade: muito/pouco, mais/menos, um/nenhum/muito.
numérica em registros  Reconhecer posições de ordem linear como “estar entre dois”, direita/esquerda, frente/atrás.
convencionais e não  Estabelecer a relação de correspondência (termo a termo) a quantidade de objetos de dois conjuntos;
209

convencionais.  Identificar o que vem antes e depois em uma sequência de objetos, dias da semana, rotina diária e outras
 Correspondência termo a situações significativas.
termo.  Identificar a sequência numérica até 9 ampliando essa possibilidade.
 Noção de tempo.  Comparar quantidades por estimativa ou correspondência biunívoca.
 Contar até 10, estabelecendo relação número e quantidade e ampliando essa possibilidade.
 Participar de situações em que seja estimulada a realizar o cálculo mental através de situações simples de
soma e subtração.

 Contagem oral. (EI03ET08) Expressar medidas (massa, altura etc.), construindo gráficos básicos.
 Números e quantidades.
 Linguagem matemática.  Usar unidades de medidas convencionais ou não em situações nas quais necessitem comparar distâncias ou
 Identificação e utilização dos tamanhos.
números no contexto social.  Medir comprimentos utilizando passos e pés em diferentes situações (jogos e brincadeiras).
 Representação de  Utilizar a justaposição de objetos, fazendo comparações para realizar medições.
quantidades.  Usar gráficos simples para comparar quantidades.
 Tratamento da informação.  Participar de situações de resolução de problemas envolvendo medidas.
 Sistema de numeração  Representar quantidades (quantidade de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e outros) por meio de
decimal. desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
 Representação gráfica  Comparar quantidades identificando se há mais, menos ou a quantidade é igual.
numérica.  Realizar contagem oral por meio de diversas situações do dia a dia, brincadeiras e músicas que as envolvam.
 Representação de  Construir gráficos a partir dos registros de medições de altura, massa e registros de quantidades.
quantidades de forma  Ler gráficos coletivamente.
convencional ou não  Comparar informações apresentadas em gráficos.
convencional.  Compreender a utilização social dos gráficos e tabelas por meio da elaboração, leitura e interpretação desses
 Agrupamento de instrumentos como forma de representar dados obtidos em situações de contexto da criança.
quantidades.
 Comparação entre
quantidades: mais, menos,
igual.
 Identificação e utilização dos
gráficos no contexto social.
 Registros gráficos.
 Leitura e construção de
gráficos.
210

4.2.8 INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS

As interações e a brincadeira enquanto ato das próprias crianças significa


pensar em possibilidades de experienciar e isso compreende o fazer, o agir, a
participação e a vivência. Os campos de experiências permitem uma organização
curricular intercomplementar que considera as especificidades relativas a cada faixa
etária, o que significa pensar em diferentes modos de perceber e agir sobre o mundo.
Cabe aos professores promover o encontro de crianças de diferentes idades e
criar condições para que a brincadeira aconteça. Há uma relação entre os objetivos de
cada campo e as áreas do saber organizadas em disciplinas no Ensino Fundamental,
uma vez que essas expressam a classificação dos conhecimentos acumulados pela
humanidade. Porém, é importante evitar a antecipação da etapa seguinte à Educação
Infantil, “disciplinarizando” os campos. Neste sentido, ao se efetivar o trabalho com os
campos de experiências se apresentam diferentes encaminhamentos metodológicos,
os quais se sustentam em abordagens teóricas sobre como as crianças aprendem e se
desenvolvem, bem como sobre a intencionalidade educativa, o que repercute no papel
do professor, no planejamento, na organização da prática pedagógica, na avaliação e
na organização do tempo, dos espaços e dos materiais. São definições a serem feitas
no currículo propriamente dito, uma vez que estão articuladas a outras concepções, as
quais são escolhas fundamentadas teoricamente. Mesmo sendo opções das redes e/ou
das instituições, os encaminhamentos metodológicos devem assegurar o
conhecimento, cujo acesso é direito da criança. Os Campos de Experiências
“constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas
da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos
que fazem parte do patrimônio cultural” (BRASIL, 2017, p. 38). A categoria experiência
está associada tanto aos saberes e conhecimentos que as crianças trazem ao
chegarem na Educação Infantil, como aqueles que estão no currículo escolar e que,
garante, plenamente, o acesso das crianças às ricas e diversas experiências e que lhes
permite a apropriação das objetivações humanas, proporcionando aprendizagens e,
por conseguinte, a elevação do seu desenvolvimento a patamares superiores. Está,
assim, associada diretamente ao fazer pedagógico planejado a partir dos currículos
estabelecidos em cada rede ou instituição.
Os cinco campos de experiências não seguem uma ordem de prioridade, são
complementares e interligados e devem estar equilibrados no planejamento dos
211

professores, propiciando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos bebês, às


crianças bem pequenas e às crianças pequenas. Conforme a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).

4.2.8. AVALIAÇÃO

Na Educação Infantil a avaliação, far-se-á mediante acompanhamento e registro


do desenvolvimento das crianças sem o objetivo de promoção, seleção ou
classificação, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental, tendo como finalidade o
acompanhamento do desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social e deve ter uma dimensão formadora, com
acompanhamento do processo contínuo de desenvolvimento do aluno e da apropriação
do conhecimento, como suporte para a ação educativa. A avaliação do processo de
aprendizagem deve subsidiar o/a professor/a e a instituição de ensino e ser o indicador
da necessidade de intervenção pedagógica, sem possuir caráter seletivo, devendo
contemplar instrumentos e procedimentos diferenciados de acompanhamento, tais
como: registros descritivos, fichas de acompanhamento de aprendizagem e do
desenvolvimento da criança, filmagens, fotos, produções individuais e coletivas,
portfólios e entre outros, de acordo com a Proposta Curricular da Educação Infantil e
encaminhamentos da Secretaria Municipal de Educação.
Os registros descritivos elaborados durante o processo educativo devem conter
pareceres sobre os diferentes aspectos do desenvolvimento e da aprendizagem das
crianças, sendo sistematizado, considerando:
 Parecer descritivo parcial semestral - Berçário ao Infantil III;
 Parecer descritivo parcial semestral para o Sistema de Progressão Continuada-
Infantil IV;
 Parecer descritivo parcial no primeiro semestre e parecer descritivo final no
término da Educação Infantil para o Sistema de Progressão Continuada - Infantil
V;
 Esse parecer deve explicitar os diferentes aspectos da aprendizagem e
desenvolvimento da criança, considerando os aspectos qualitativos alcançados
pela criança no decorrer do processo educativo, e serem sistematizados, em
papel timbrado, com os dados da criança, e assinatura da Equipe Pedagógica,
Professor, Pais ou Responsável legal da criança;
212

 Ser arquivados nas pastas individuais dos alunos, e estar em consonância com
os dispostos nesta Instrução Normativa, Deliberação Nº 02/2014 e Instrução Nº
04/2017 - SEED/SUED. Art. 6º
 A avaliação deve subsidiar permanentemente o professor e a Instituição de
Ensino permitindo:
 Organizar ou reorganizar as ações pedagógicas junto às crianças;
 A observação, a reflexão e o diálogo, centrados nas manifestações de cada
criança, representando o acompanhamento do cotidiano escolar, sem caráter
comparativo em relação às demais crianças;
 Acompanhar o desenvolvimento e aprendizagem das crianças de forma contínua
e sistemática para proceder às intervenções pedagógicas necessárias em tempo
hábil;
 Identificar as potencialidades e dificuldades no processo de ensino e de
aprendizagem;
 Redimensionar a ação pedagógica e subsidiar a utilização de estratégias,
métodos de ensino, recursos pedagógicos de acordo com as necessidades das
crianças;
 Possibilitar que às famílias conheçam o trabalho da instituição junto às crianças
e seu processo de desenvolvimento e aprendizagem na Educação Infantil, no
mínimo a cada bimestre e/ou sempre que necessário;
 Assegurar aos alunos com necessidades educativas especiais a flexibilização de
currículo, a adaptação de tempo e de espaço;
 Assegurar, conforme determina a Deliberação nº 02/2014 e nº 02/2016 do CEE,
o atendimento das crianças com necessidades educativas especiais;
 Garantir aos alunos que, assegurado à mediação individual de acordo com suas
especificidades, a diversidade de métodos, estratégias e de recursos, e ainda
assim apresentam indicativos, sejam encaminhados para o Departamento de
Educação Especial desta Secretaria. Parágrafo Único: são vedadas avaliações
seletivas que levem à retenção de crianças no ingresso ao Ensino Fundamental.
 A avaliação contínua da aprendizagem e desenvolvimento das crianças na
Educação Infantil deve contemplar instrumentos e procedimentos diferenciados
de acompanhamento, possibilitando a observação, análise, e avaliação das
atividades individuais e coletivas, interações e brincadeiras realizadas nos
213

diferentes espaços, de acordo com o currículo e período do desenvolvimento de


cada criança, utilizando múltiplos registros realizados por adultos e crianças.
 Os instrumentos e procedimentos de avaliação deverão ser organizados em
portfólio individual ou coletivo, sendo este um documento pedagógico que
deverá acompanhar a vida escolar das crianças até a finalização do ano letivo;
 O portfólio será o instrumento de acompanhamento da aprendizagem e
desenvolvimento das crianças, pelo Professor, pela Equipe Pedagógica e pela
Secretaria Municipal de Educação;
 O portfólio, enquanto documento pedagógico será o instrumento de reflexão ao
longo do processo de ensino e aprendizagem, para acompanhamento, estudo e
análise em Conselhos de Classe, tendo como finalidade avaliar a criança em
relação ao seu próprio desenvolvimento, viabilizando tomadas de decisões para
superação das dificuldades e promoção das potencialidades das crianças,
constituindo-se como instrumento norteador da prática pedagógica;
 O portfólio deverá ser acompanhado pelos pais e/ou responsáveis no mínimo a
cada reunião de pais;
 Os instrumentos de avaliação realizados pelas crianças deverão ser entregues
aos pais e/ou responsáveis no término do ano letivo;
 Os demais instrumentos realizados pelo professor e/ou equipe pedagógica
deverão ser descartados de maneira a preservar o sigilo das informações neles
contidas.
 As orientações específicas quanto á organização dos
instrumentos/procedimentos avaliativos que irão compor os portfólios serão
encaminhados pela Secretaria Municipal de Educação.
 Haverá a articulação da Educação Infantil com o Ensino Fundamental,
garantindo a especificidade do atendimento das crianças do nascimento aos
cinco anos de idade, conforme na Resolução Nº 05/2009 e Deliberação Nº
02/2014 CEE, e encaminhamentos realizados pela secretaria Municipal de
Educação.
 As instituições de ensino manterão sob sua guarda a documentação escolar de
seus alunos, sendo que os registros descritivos e a frequência escolar fazem
parte da documentação escolar, a ser expedida ao término da Educação Infantil
ou nos casos de transferência, conforme critérios estabelecidos na Deliberação
02/2014 CEE, Instrução nº 04/2017 SEED/SUED.
214

 A frequência deve ser de no mínimo 60% (sessenta por cento) do total de dias
letivos, contados após a matrícula, sem que isto seja impeditivo para o
prosseguimento dos estudos. A frequência deve ser monitorada e quando
constatada irregularidade e/ou presença inferior, a instituição de ensino deverá
comunicar o Conselho Tutelar ou outros órgãos competentes.
 A Secretaria Municipal de Educação realizará e encaminhará avaliações
externas específicas para as turmas de infantil IV e Infantil V, de acordo com o
currículo das respectivas turmas, a fim de subsidiar as Instituições de Ensino
nos esforços de melhoria da qualidade da educação e do processo de ensino e
aprendizagem.

4.2.9. TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

De acordo com a BNCC a transição da educação Infantil para o Ensino


Fundamental requer muita atenção, para que haja equilíbrio entre as mudanças
introduzidas, garantindo integração e continuidade dos processos de aprendizagens
das crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas
estabelecem com os conhecimentos, assim como a natureza das mediações de cada
etapa.
Torna-se necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação tanto
para as crianças quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com
base no que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade
de seu percurso educativo.
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros
que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na
Educação Infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de
cada aluno do Ensino Fundamental.
Conversas ou visitas e troca de materiais entre os professores das escolas de
Educação Infantil e de Ensino Fundamental – Anos Iniciais também são importantes
para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Além disso, para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é
indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das
aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se construa com
base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e
a descontinuidade do trabalho pedagógico.
215

Algumas ações que contribuem para o sucesso da transição:


 Reuniões com os pais/responsáveis, contato com as escolas que irão receber os
alunos. Este contato é feito por meio de diálogo com a equipe pedagógica de
ambas as escolas;
 Encaminhamento do último parecer de acompanhamento pedagógico, feito pela
(o) professora (o) regente da sala e professores que trabalharam com o aluno no
último ano da Educação Infantil;
 Participação do aluno e da família em eventos comemorativos em união entre
ambas as etapas, eventos esses, promovidos tanto pelas instituições de ensino,
como pela Secretaria Municipal de Educação.
 Encaminhamento do parecer de acompanhamento pedagógico, portfolio,
relatórios ou outros registros que evidenciem os processos vivenciados pelas
crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil;
 Reuniões entre as equipes pedagógicas das escolas de origem e que irão
receber a criança, para que tenham conhecimento e considerem o histórico da
criança que está chegando ao primeiro ano, sabendo como aquele aluno
caminhou na educação infantil, quais habilidades desenvolveu, onde tem mais
dificuldade e quais são seus potenciais. Isso vai ajudar a escola, aluno e família
realizar uma transição mais segura;
 Um currículo com mudanças gradativas, à medida que a criança vai se
adaptando, o currículo vai se ampliando.
 Formação pedagógica para professores da Educação Infantil 5 e 1° ano, para
troca de experiências.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A (re)elaboração deste Projeto Político Pedagógico proporcionou aos


profissionais da educação que atuam neste Centro, estudos e reflexões sobre o
trabalho que está sendo desenvolvido. Analisando a teoria/prática, percebemos o
quanto é necessário o envolvimento e comprometimento de todos profissionais que
aqui trabalham. Por isso, este Projeto Político Pedagógico tem o objetivo de nortear
todo o trabalho a ser realizado no CMEI Dolores Colhado Villa Verde.
Os estudos pedagógicos, a formação continuada oferecida pela Secretaria de
Educação, a realização do diagnóstico com os pais, alunos e servidores, e
posteriormente o plano de ação, tudo isto faz parte para elaboração da Proposta.
216

A Gestão Democrática, a Qualidade no Processo de Ensino Aprendizagem, a


Democratização do Conhecimento, são os eixos do trabalho dos profissionais de
educação da Rede Municipal de Marialva.
Assim, devem fazer parte de nossa prática neste Centro de Educação,
assegurando a verdadeira função da escola pública, gratuita e de qualidade com
acesso e permanência do aluno. Portanto, ao ter acesso ao documento, tem-se uma
visão ampla da Instituição, de sua concepção, de sua história, de seu ideal.
Objetivando a oportunidade do saber sistematizado, acumulado historicamente
pelos homens, como também o acesso ao conhecimento das diferentes culturas e o
respeito à diversidade e inclusão social, acreditamos ser este Centro de Educação, um
espaço onde, a partir do compromisso de toda a comunidade escolar, possa formar
cidadãos críticos, autônomos e felizes, para isto faz-se necessário respeitar os alunos
como sujeitos históricos, em suas individualidades e diversidades, através da inclusão.
Esta Proposta Pedagógica é o principal instrumento norteador do nosso
trabalho, onde o respeito e prática destas diretrizes, oportunizará uma educação de
qualidade.
Temos consciência que não é um documento pronto e acabado, mas possibilita
um ponto de partida para que novas reflexões possam acontecer e redirecionar a ação
educativa, além de ser um documento que precisa de revisões e implementações de
execução de planos de ações regularmente, de forma colegiada.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF:


Senado Federal, 1988.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,
MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº: 15/2017, de 15 de dezembro de


2017, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, seção 1, p. 146, 21 de dezembro, 2017.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB).

FREIRE, P. (1997). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.


Rio de Janeiro: Paz e Terra.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1999.
217

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Sinopses


estatísticas da educação básica. 2018. Disponível
em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica.
Acesso em: 23 ago. 2018.

Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996.

Lei nº 11114/05, de 16 de maio de 2005. Altera os arts. 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino
fundamental aos seis anos de idade.

Lei 11274/06, de 06 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino
fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia; MORAIS, Artur


Gomes. Letramento e alfabetização: pensando a prática pedagógica. In:
BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro
(orgs.). Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações para inclusão da criança
de seis anos. Brasília: MEC/SEB, 2007.

LIBÂNEO, J. C. A aprendizagem escolar e a formação de professores na


perspectiva da psicologia histórico-cultural e da teoria da atividade. Educar em
Revista, n. 24, p. 113-147, 2004. Disponível em: Acesso em: 9 set. 2014

LIBANIO, João Batista. A arte de formar-se. 2 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001.
NÓVOA, A. (org.) Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 1992.
OLIVEIRA, M. K. O problema da afetividade em Vygotsky. In: LA TAILLE, Y. Piaget,
Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 12. ed. São Paulo: Simmus,
1992.

PERRENOUD, Philippe. A ambigüidade dos saberes e da relação com o saber na


profissão de professor. In: Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza, do
mesmo autor. Porto Alegre: Artmed Ed, 2001, p. 135-193.

Resolução CNE/CP n.º 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação


da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das
etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília, Diário
oficial da União, 22 dez. 2017.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. 30ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.
(Coleção polêmicas do nosso tempo).

VIGOTSKY, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.


In: LURIA, A. R. et al. Psicologia e pedagogia: Bases psicológicas da
aprendizagem e do desenvolvimento. v.1 2. ed. Lisboa: Estampa, 1991

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.


218

_____. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes,


2000.

_____. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.


219

ANEXO 01
CALENDÁRIO ESCOLAR
220
221

ANEXO 02
BRIGADA ESCOLAR (EM ANDAMENTO)

O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola, Lei 18424/15, visa


construir uma cultura de prevenção, com a formação de brigadas escolares em todas
as escolas, e adequar as edificações escolares às normas de prevenção contra
incêndio e pânico (ANEXO II).

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem
vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,
promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais
receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes
de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda
mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver
com a necessidade de adequá-las internamente para atender as disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado
do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou
humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo
momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do
Estado do Paraná.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Levar os estabelecimentos de a construírem uma cultura de prevenção a partir
do ambiente escolar;
 Proporcionar aos alunos condições mínimas para enfrentamento de situações
emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se
conduzirem frente a desastres;
222

 Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,


com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias
do corpo de bombeiros;
 Preparar os profissionais da rede de ensino para a execução de ações de
defesa civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas
a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se
ações voltadas ao suporte Básico De Vida E Combate A Princípios De Incêndio;
 Articular os trabalhos entre os integrantes da defesa civil estadual, do corpo de
bombeiros, da polícia militar (patrulha escolar comunitária) e dos núcleos de
educação;
 Adequar as edificações escolares às normas mais recentes de prevenção contra
incêndio e pânico do corpo de bombeiros da polícia militar do paraná,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos
ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra
para a Brigada Escolar. O Coordenador Local do Programa será o Diretor do
estabelecimento de ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
 Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
 Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares,
por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a
ser registrado em calendário escolar;
 Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
 Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
223

 Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para


discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
 Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

ATIVIDADES PERMANENTES
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre, e
as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

PLANO DE AÇÃO

PÉRÍODO AÇÃO PEDAGÓGICA PÚBLICO ALVO


1º Apresentação e divulgação na escola sobre o Comunidade Escolar
Semestre Programa Brigadas Escolares Defesa Civil na Escola
2020
2º Criação da Brigada Escolar do Programa Brigadas Servidores
Semestre Escolares - Defesa Civil na Escola.
2020

Semestral Capacitação da Brigada pelo corpo de Bombeiro. Integrantes da Brigada Escolar

1º Semestre Implementação do Plano de Abandono. Brigada Escolar, alunos,


2020 funcionários, professores e equipe
diretiva.
Bimestral Estudo e levantamento junto aos alunos dos principais Brigada Escolar, alunos,
2020 problemas encontrados na escola. funcionários, professores e equipe
diretiva.
Bimestral Reuniões entre os integrantes da Brigada Escolar para Brigada Escolar, alunos,
2020 discussão de assuntos referentes à segurança do funcionários, professores e equipe
estabelecimento de ensino. diretiva.

EQUIPE DE BRIGADISTAS: A DEFINIR


224

ANEXO 03
PROJETO DE MÚSICA

O Projeto de Música será desenvolvido, no CMEI Dolores Colhado Villa Verde,


com as turmas do Infantil 4, Pré 2 e Pré 3, por uma professora especifica, realizado na
hora-atividade do docente regente da sala, com duração de todo o ano letivo.

JUSTIFICATIVA
Desde que se estuda a história da humanidade, tem-se observado que a música
sempre fez parte da vida do homem. Em qualquer parte do mundo, em todas as
épocas, a música e o homem sempre viveram juntos. Podemos suprir que no princípio,
o homem reproduzia os sons que ouvia na natureza, como o vento forte e seu
sussurrar nas folhagens, a água dos rios, o estalar dos galhos, o canto dos pássaros e
tantos outros não só com a intenção de imita-los, mas também porque essa era a
música que ele conhecia.
A música é uma linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de
comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de organização e
relacionamento expressivo entre o som e o silêncio.
A música está presente em todas as culturas nas mais diversas situações. Faz
parte da educação há muito tempo, sendo que, já na Grécia antiga, era considerada
fundamental para a formação dos futuros cidadãos. Por isso faz-se necessário
trabalhar a música desde a mais tenra idade.
Diante da importância da música para o desenvolvimento infantil. o C.M.E.I
Dolores Colhado Villa Verde irá desenvolver o Projeto de Música.

OBJETIVO GERAL
Promover o desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança, a
fim de promover a atenção, o gosto e a sensibilidade em relação à música.

OBJETIVOS ESPECIFICOS
 Despertar nas crianças o interesse pela música;
 Ampliar o conhecimento no campo do ritmo, do vocabulário e do som por meio
da música;
 Conhecer diferente gênero musicais;
 Desenvolver a linguagem oral e corporal;
225

 Promover a capacidade de concentração, da audição e do reproduzir as músicas


trabalhadas;
 Motivar e integrar as crianças através da música;
 Brincar com a música, imitando, inventando e reproduzindo criações musicais;
 Edificar a autoconfiança nas crianças, através do fazer musical;

DESENVOLVIMENTO
O presente projeto de música será desenvolvido durante o ano letivo com as
turmas do Infantil IV, Pré II e Pré III. Este pretende mostrar qual a importância da
música para o desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança.
Esse trabalho pretende promover a atenção, o gosto e a sensibilidade em
relação à música, melhorar a visão de mundo do aluno, oferecendo-lhe mais
conhecimento, bem como ampliar a linguagem oral e corporal.
Para ampliar o conhecimento cultural das crianças, serão trabalhados diversos
gêneros musicais, que vão desde as cantigas de roda ao clássico Esse projeto será
realizado de forma lúdica, por meio de jogos e brincadeiras, que visa despertar o
interesse da criança pela música.
 Como forma de incentivo durante o ano os alunos que fazem parte do projeto se
apresentarão em eventos internos e externos, realizado pela Secretaria Municipal de
Educação. Haverá a articulação da Educação Infantil com o Ensino Fundamental,
garantindo a especificidade do atendimento das crianças do nascimento aos cinco
anos de idade, conforme na Resolução Nº 05/2009 e Deliberação Nº 02/2014 CEE, e
encaminhamentos realizados pela secretaria Municipal de Educação.
 As instituições de ensino manterão sob sua guarda a documentação escolar de
seus alunos, sendo que os registros descritivos e a frequência escolar fazem parte
da documentação escolar, a ser expedida ao término da Educação Infantil ou nos
casos de transferência, conforme critérios estabelecidos na Deliberação 02/2014
CEE, Instrução nº 04/2017 SEED/SUED.
 A frequência deve ser de no mínimo 60% (sessenta por cento) do total de dias
letivos, contados após a matrícula, sem que isto seja impeditivo para o
prosseguimento dos estudos. A frequência deve ser monitorada e quando constatada
irregularidade e/ou presença inferior, a instituição de ensino deverá comunicar o
Conselho Tutelar ou outros órgãos competentes.
 A Secretaria Municipal de Educação realizará e encaminhará avaliações
externas específicas para as turmas de infantil IV e Infantil V, de acordo com o
226

currículo das respectivas turmas, a fim de subsidiar as Instituições de Ensino nos


esforços de melhoria da qualidade da educação e do processo de ensino e
aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante o desenvolvimento deste projeto, percebemos que a trabalhar com a
música é indispensável à nossa prática pedagógica, pois, trazem inovações,
proporcionando uma aprendizagem mais interessante e prazerosa, tendo em vista o
caráter dinâmico da mesma.
Vale salientar que a música está presente em todas as culturas, nas mais
diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas e
políticas, assim toma indispensável sua presença no contexto educacional.
Neste sentido, o Centro precisa se constituir em espaço que ofereça
oportunidades e situações estimuladoras para a criança. Pois para Freinet (1990), "A
escola é a continuação natural da vida de família e do meio. Não se forma homens
pré-fabricados, mas homens vivos e dinâmicos."
É importante focalizar que a prática de projetos musicais tem um potencial
bastante positivo, pois além de aumentar a auto-estima das crianças, favorece de
maneira mais simples o enlace com o conhecimento, possibilitando o desenvolvimento
infantil.
227

ANEXO 04
PROJETO MEIO AMBIENTE

O projeto Meio Ambiente será desenvolvido no C. M. E. I Dolores Colhado Villa


Verde, durante o ano, abordando vários temas relacionados a essa área, pelo fato de
acreditar que o centro é um veículo com grandes poderes de transmissão de
pensamento e também auxiliador no processo de construção do conhecimento.

JUSTIFICATIVA
Analisando a situação do Planeta Terra hoje, com relação ao Meio Ambiente,
percebemos que está ocorrendo um processo de destruição deste, causado pelo
próprio homem, por conta da vida moderna. Por essa razão faz-se necessário
realizamos ações que conscientize as crianças, para amenizar a situação.
Partindo desse pressuposto, sabemos que é na infância que se inicia o processo de
formação da identidade infantil, por isso os Centros de Educação Infantil tem um papel
fundamental no desenvolvimento do conhecimento da criança desde a mais tenra
idade, que decidimos desenvolver o presente projeto para que estas desde pequenas
possam se conscientizar e se sensibilizar sobre a atual situação do nosso planeta.

OBJETIVO GERAL
Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos da Educação
Infantil de temas que envolvem o meio ambiente, incluindo a importância e o cuidado
destes para as futuras gerações, estimulando as mudanças de atitudes das crianças
em relação aos recursos naturais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o
homem está inserido neste meio;
 Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio
em que vive e o que as interferências negativas tem causado à natureza;
 Desenvolver e estimular na criança a criatividade, através de atividades práticas;
 Estimular a leitura e a escrita;
 Desenvolver a oralidade e a socialização;
 Proporcionar atividades práticas de conscientização;
228

DESENVOLVIMENTO
O presente projeto do Meio Ambiente será desenvolvido durante o ano, com
todas as turmas. Sendo encerrado com a realização de apresentações e exposição de
trabalhos realizados pelas crianças com auxilio das professoras.
Os professores participarão do projeto desenvolvendo atividades em sala de
aula relacionadas ao tema, como:
 História infantil que trate da questão do meio ambiente;
 Conversa dirigida a respeito da história: interpretações, opiniões, o que eles
entendem por meio ambiente; a situação atual deste meio;
 Pedir para que os alunos recontem a história;
 Exposição de fotos de demonstrem a degradação do meio ambiente;
 Apresentação de vídeos educativos infantis, que trate da questão do lixo, da
preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem;
 Coleta de materiais recicláveis pelos alunos;
 Criar juntamente com os alunos uma lista de objetos que podem ser reciclados;
 Confecção de brinquedos e objetos com material reciclável;
 Proporcionar a turma passeios (pela cidade, bairro, ruas próximas do Centro),
onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão
presentes naquele meio ambiente ou em suas proximidades e como intervir;
 Realizar desenhos, pinturas, cartazes e modelagem a respeito do tema;
 Pesquisar com os pais ou responsável, em livros, sites, revistas, jornais
informações sobre meio ambiente;
 Apresentar música sobre o tema;
 Ouvir e cantar a música;
 Interpretação de música;
 Encerrar com a Feira do Meio Ambiente, onde os alunos irão expor as atividades
realizadas e apresentações;

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante a realização deste projeto, percebemos que trabalhar com o tema Meio
Ambiente com as crianças é importante porque possibilita a conscientização das
mesmas sobre a preservação ambiental e também ampliar os conhecimentos a
respeito do assunto.
229

Neste sentido pretendemos acompanhar a participação, a criatividade, a


socialização, a colaboração de todos durante a realização do projeto. Sendo importante
focalizar que a prática de projetos promove um potencial bastante positivo, pois além
de conscientizar das crianças, favorece para construção de um mundo melhor.
230

ANEXO 05
PROJETO FESTA JUNINA

O Projeto Festa Junina será desenvolvido, no CMEI Dolores Colhado Villa


Verde, com todas as turmas, com duração de uma semana.

JUSTIFICATIVA
É no mês de junho que começam as comemorações das Festas Juninas.
Ensaiar a quadrilha e danças típicas, enfeitar a escola... Chega o dia da festa e pronto!
O que fica disso para as crianças? A festa junina é uma excelente oportunidade de
engajar diversas atividades interdisciplinares e ampliar o universo cultural, pois se
constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos tipos de linguagens,
resgate de jogos e brincadeiras, culinárias típicas e outros. Por essa razão o Centro
tem um papel importante na valorização das tradições, portanto este projeto pretende
ampliar o conhecimento cultural das crianças e integrar a comunidade escolar durante
esse período.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar aos alunos o resgate cultural, por meio da Festa Junina, oferecendo-
lhes oportunidade de descontração, socialização e ampliação de seu conhecimento
através de atividades diversificadas e apresentações características deste festejo que
faz parte do folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos histórico, popular, social e
cultural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Compreender a história da Festa Junina, bem como seu valor dentro do folclore
brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
 Propiciar às crianças o resgate cultural, valorizando a tradição desta data;
 Conhecer as características das festas juninas;
 Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
 Conhecer o uso e costumes das festas juninas;
 Reconhecer as danças, músicas, comidas, roupas, etc.
 Desenvolver a socialização entre as crianças e a comunidade escolar
 Valorizar a tradição das festas juninas;
231

 Desenvolver a linguagem oral e escrita dentro das faixas etárias de cada


criança;
 Conscientizar sobre os perigos dos balões, fogos de artifícios e fogueiras;
 Propiciar às crianças a participação em diversas atividades;
 Encerrar o projeto com a realização da Festa Junina, envolvendo a comunidade
escolar;

DESENVOLVIMENTO
O presente projeto Festa Junina será desenvolvido no período de uma
semana no mês de junho, com todas as turmas. Sendo encerrado com a realização de
uma Festa Junina, envolvendo a comunidade escolar como um todo, pois acreditamos
que para realizar um bom trabalho necessitamos estar integrados.
Os professores participarão do projeto desenvolvendo atividades em sala de
aula relacionadas ao tema, como: rodas de conversas discutindo os costumes, as
roupas, os alimentos, as músicas, as danças, etc; o perigo das fogueiras, balões e
bombinhas; pesquisa integrando os pais sobre as comidas típicas; mural e exposição
dos trabalhos realizado e apresentação de músicas, danças e poesias que serão
dramatizadas e ensaiada, afim de serem expostas na Festa Junina.
Esse trabalho pretende possibilitar aos alunos o resgate cultural, por meio da
Festa Junina, oferecendo-lhes oportunidade de descontração, socialização e ampliação
de seu conhecimento através de atividades diversificadas e apresentações
características deste festejo que faz parte do folclore brasileiro, ressaltando seus
aspectos histórico, popular, social e cultural.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante a realização deste projeto, percebemos que a trabalhar com o tema
Festa Junina é importante porque amplia o conhecimento cultural das crianças, além
de contribuir para o desenvolvimento físico, psicológico, social e cognitivo do aluno.
Neste sentido pretendemos acompanhar a participação, a criatividade, a
socialização, a colaboração de todos durante a realização do projeto. Sendo importante
focalizar que a prática de projetos promove um potencial bastante positivo, pois além
de aumentar a auto-estima das crianças, favorece de maneira mais simples o enlace
com o conhecimento, possibilitando o desenvolvimento infantil.
232

ANEXO 06
PROJETO SEMANA DA CRIANÇA

O Projeto Semana da Criança será desenvolvido, no CM.EI Dolores Colhado


Villa Verde, com todas as turmas, com duração de uma semana.

JUSTIFICATIVA
No Brasil comemoramos no dia 12 de outubro, o Dia das Crianças. As crianças
representam à alegria. O universo do qual elas fazem parte é encantador. Cheio de
magia, sonhos, jogos e brincadeiras, na qual vão preparando a personalidade da
criança para o mundo real.
O brincar é uma grande ocupação para as crianças. E os brinquedos sua
principal ferramenta. Porém infelizmente, ainda temos muitas crianças que vivem à
parte desse mundo encantador, de fantasia.
Por essa razão realizaremos uma semana diferente, a fim de proporcionar
momentos diferenciados, para que possamos desenvolver tanto o aspecto psicossocial
como cognitivo da criança.
A criança necessita ter os seus direitos assegurados, inclusive o direito ao lazer,
partindo desse pressuposto que o CMEI Dolores Colhado Villa Verde pensou em
desenvolver o presente projeto com o objetivo de promover a integração das crianças
uma vez que toda criança tem o direito de ser feliz, respeitada e amada, além de
oportunizar momentos de descontração e alegria.

OBJETIVO GERAL:
Promover durante a semana da Criança, atividades diferenciadas, variadas e
interessantes, visando à interação, a valorização da auto - estima e ainda proporcionar
momentos de lazer.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:
 Conhecer e discutir o ser criança e valorizar a sua identidade infantil;
 Conhecer a Declaração Universal dos Direitos da Criança;
 Refletir sobre os deveres da criança dentro da sociedade entendendo,
sobretudo, o significado da palavra RESPONSABILIDADE;
 Confrontar vivências infantis em diferentes contextos;
233

 Expressar pensamentos e sentimentos relacionados à infância por meio de


desenhos, pinturas, poesias, textos narrativos, músicas e outros decorrentes;
 Proporcionar às crianças momentos lúdicos evidenciando o valor da brincadeira.
 Estabelecer o exercício de liderança e autonomia;
 Valorizar a criança;
 Proporcionar momentos de descontração;
 Estimular a auto estima e a criatividade;
 Desenvolver a socialização entre as crianças;
 Propiciar às crianças a participação em diversas atividades;
 Encerrar o projeto com a realização da Festa do Dia da Criança;

DESENVOLVIMENTO
O presente projeto do Dia das Crianças será desenvolvido no período de uma
semana no mês de outubro, com todas as turmas. Sendo encerrado com a realização
de uma Festa do Dia da Criança, envolvendo as crianças atendidas no Centro e os
profissionais que trabalham nesta instituição.
Os professores participarão do projeto desenvolvendo atividades em sala de
aula relacionadas ao tema, como: rodas de conversas discutindo sobre os identidade
infantil, os direitos e os deveres das crianças, diferentes vivências. Serão realizadas
atividades de desenhos, pinturas, passeios, apresentações (dança, teatro, músicas),
jogos, brincadeiras e filmes.
Para encerrar a semana será realizada uma festa, onde conteremos com um
cardápio diferenciado, composto por cachorrão, sorvete, refrigerante, doces e bolo.
Neste procuraremos desenvolver um dia especial com várias atividades lúdicas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante a realização deste projeto, percebemos que trabalhar a semana da
criança é importante porque possibilita despertar nas mesmas momentos de prazer e
alegria, ampliando os conhecimentos destas a respeito do que é ser criança, quais são
os seus direitos e deveres, contribuindo para o desenvolvimento físico, psicológico,
social e cognitivo do aluno.
Neste sentido pretendemos acompanhar a participação, a criatividade, a
socialização, a colaboração de todos durante a realização do projeto. Sendo importante
focalizar que a prática de projetos promove um potencial bastante positivo, pois além
234

de aumentar a auto-estima das crianças, favorece de maneira mais simples o enlace


com o conhecimento, possibilitando o desenvolvimento infantil.
235

ANEXO 07
PROJETO DESFILE ANIVERSÁRIO DA CIDADE

O Projeto Desfile Aniversário da Cidade é desenvolvido no Cmei Dolores


Colhado Villa Verde, juntamente com todas as escolas do Município de Marialva, com
duração de uma semana.

JUSTIFICATIVA
No mês de novembro dia quatorze, comemoramos o aniversário da cidade. E
como de costume todos os anos é organizado um desfile com todas as instituições de
ensino da rede municipal, estadual, particulares e demais secretarias do município.
Geralmente as escolas apresentam os trabalhos e projetos desenvolvidos nas
instituições, procurando resgatar os aspetos históricos da cidade e também o que a
mesma nos oferece na atualidade.

OBJETIVO GERAL
 Despertar nos alunos e na comunidade escolar o amor e o respeito pela cidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Promover e regastar o amor e o respeito pela nossa cidade.
 Conhecer a história, destacando seus aspectos sociais, culturais e econômicos.
 Promover a integração entre todos os segmentos da sociedade.
 Cantar e interpretar o hino da cidade.
 Apresentar a bandeira da cidade.
 Propiciar às crianças a participação em diversas atividades.
 Encerrar o projeto no dia quatorze de novembro no dia do aniversário da cidade,
envolvendo a comunidade escolar e toda a sociedade civil organizada.

DESENVOLVIMENTO
O presente projeto será desenvolvido na semana que antecede o desfile, com o
envolvimento de todos os professores, alunos, com atividades sobre o município, cores
da bandeira, brasão, hino do município,...Sendo encerrado com o desfile no dia
quatorze de novembro com o envolvimento de toda a comunidade escolar e sociedade.
Parafraseando Paulo Freire, a cidadania é uma conquista permanente que só existe no
ato responsável de que a faz. “ Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho,
as pessoas se libertam em comunhão”. Sendo assim, o civismo, o patriotismo são
temas trabalhados com nossos alunos para despertar o amor e o respeito pela cidade.
236

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante a realização deste projeto, percebemos que trabalhar o aniversário da
cidade é importante porque possibilita despertar nas crianças momentos de prazer e
alegria, ampliando os conhecimentos destas a respeito do que é ser um cidadão.
Neste sentido pretendemos acompanhar a participação, a criatividade, a
socialização, a colaboração de todos durante a realização do projeto. Sendo importante
focalizar que a prática de projetos promove um potencial bastante positivo, pois além
de aumentar a autoestima das crianças, favorece de maneira mais simples o enlace
com o conhecimento, possibilitando o desenvolvimento infantil.
237

ANEXO 08
PROJETO DE PSICOMOTRICIDADE

O projeto psicomotricidade será desenvolvido, no CMEI Dolores Colhado Villa


Verde, com todas as turmas, durante todo o ano letivo.

JUSTIFICATIVA
A psicomotricidade é uma ciência que, por ter o homem como objeto do seu
estudo, engloba várias outras áreas: educacionais, pedagógicas e de saúde. A
psicomotricidade leva em conta o aspecto comunicativo do ser humano, do corpo e da
gestualidade. Podemos dividi-la em dois conceitos básicos: os funcionais e os
relacionais. Portanto a prática da educação física no Centro está ligada intimamente às
dimensões funcionais e relacionais, onde além disso, é necessário direcioná-las ao
ensino aprendizagem que desenvolva o cognitivo, afetivo e o social da criança.
Percebe-se que ao associar teorias da psicomotricidade a pratica de educação física é
possível trabalhar a junção do corpo e a consciência com a finalidade de obter
resultados mensuráveis no processo de aprendizagem.

OBJETIVO GERAL
Ampliar as possibilidades de expressão do próprio movimento para utilização em
diversas situações diárias, conhecimento das potencialidades e limites do próprio
corpo, controlar e aperfeiçoar gradativamente o próprio movimento, utilização dos
movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para a ampliação de suas
possibilidades em diferentes situações, utilizando do conhecimento, interesse e
cuidado da imagem do seu próprio corpo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Trabalhar a educação a partir do seu próprio corpo;
 Desenvolver as primeiras noções de referência espacial;
 Localizar no espaço os objetos e as pessoas que se encontram ao redor;
 Conhecer em seu próprio corpo a noção de direita e esquerda – lateralidade;
 Perceber o corpo e seus movimentos;
 Estimular a coordenação motora e muscular;
 Exercitar as capacidades motoras, resistência, força, flexibilidade, agilidade;
 Trabalhar as percepções: corporal, visual, oral e tátil;
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 Promover a interação social, a disciplina e o respeito mútuo;


DESENVOLVIMENTO
O presente projeto será desenvolvido durante todo ano letivo, com todas as
turmas do Centro. Atualmente a Educação Física e a Psicomotricidade atuam em
conjunto desenvolvendo o aspecto motor e intelectual infantil. As aulas se
desenvolverão ao longo do ano através de jogos e de atividades lúdicas que
proporcionara o desenvolvimento motor, afetivo e psicológico

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho pretende auxiliar o ser humano, em seus primeiros anos de vida,
onde o mesmo sistematiza conhecimentos através da busca por novas experiências. A
educação psicomotora é um instrumento auxiliador neste processo, visto que
desenvolve os aspectos motor, psicossocial e afetivo, sendo que ao observar a criança
em suas brincadeiras, é possível perceber se há algum desvio motor. Portanto os jogos
e brincadeiras não devem ser entendidos somente como práticas de entretenimento,
mas sim uma forma de promover a aprendizagem de vários aspectos, principalmente
se realizadas em um ambiente motivador e agradável.

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