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PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTE NOVA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


ESCOLA MUNICIPAL PADRE RAFAEL FARACI

PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2020

Código de identificação n. 31-129178

“Não há ventos favoráveis para aquele que não sabe para


onde navega” (Sêneca)
Navegar é preciso

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:


“Navegar é preciso; viver não é preciso”.
Quero para mim o espírito [d]esta frase, transformada a
forma para a casar como eu sou: Viver não é
necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a
(minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que
para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue o
propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a
evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais –


SEE Superintendência Regional de Ensino de Ponte
Nova Diretoria Educacional – DIRE / DIVAE
Fernando Pessoa
Registro nº: 296 Livro: 07 Folha: 10
Data: 24/06/2021

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTE NOVA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL PADRE RAFAEL FARACI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Equipe gestora:

DIREÇÃO: DENISE GUIMARÃES FERREIRA

Especialista em Educação Básica: ALESSANDRA


CAMPOS ROCHA DA COSTA

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTE NOVA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL PADRE RAFAEL FARACI

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
ÍNDICE

1 Introdução...................................................................................................................................................6
2 Contextualização e Caracterização.............................................................................................................7
2.1 Identificação................................................................................................................................7
2.2 Evolução Histórica da Escola.....................................................................................................7
2.3 Caracterização da Escola............................................................................................................8
2.3.1 Características da comunidade onde está inserida.......................................................8
2.3.2 Formação Acadêmica dos profissionais....................................................................10
2.3.3 Análise das avaliações, internas e externa e índice de repetência.............................10
2.3.4 Aspectos físicos, administrativos e financeiros........................................................11
3 Marco Referencial...................................................................................................................................12
3.1 Marco Filosófico.......................................................................................................................13
3.2 Marco Operativo.......................................................................................................................13
3.3 Princípios..................................................................................................................................13
3.4 Finalidades...............................................................................................................................13
3.5 Objetivos...................................................................................................................................18
3.5.1 Objetivo Geral...........................................................................................................18
3.5.2 Objetivos Específicos.................................................................................................18
4 Fundamentos.............................................................................................................................................18
4.1 Fundamentos Éticos-Políticos..................................................................................................18
4.2 Fundamentos Epstemológicos..................................................................................................20
4.3 Fundamentos Didáticos Pedagógicos.......................................................................................22
4.3.1 Currículo...................................................................................................................23
4.3.2 Forma de Abordagem dos Conteúdos......................................................................24
4.3.3 Organização do Tempo.............................................................................................24
4.3.4 Organização do Espaço.............................................................................................26
4.3.5 Forma de Enturmação...............................................................................................27
4.3.6 Avaliação..................................................................................................................27
4.3.7 Avaliação de Desempenho dos alunos......................................................................28

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5 Projetos Setoriais.....................................................................................................................................29

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5.1 Educação Infantil.....................................................................................................................29
5.2 Ensino Fundamental...............................................................................................................30
6 Realidade Atual........................................................................................................................................31
6.1 Os Pontos Fortes elencados......................................................................................................31
6.2 Pontos que Demandam atenção................................................................................................32
7 Metas da Escola.......................................................................................................................................32
8 Relacionamento da Escola com a Comunidade Escolar..........................................................................33
Gestão Democrática....................................................................................................................................33
10 Implementação, Monitoramento e Avaliação do PPP...........................................................................33
11 Regime de Ensino Remoto.....................................................................................................................34
12 Considerações Finais.............................................................................................................................35
13 Referências Bibliográficas.....................................................................................................................35
14 Anexos....................................................................................................................................................36

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTE NOVA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL PADRE RAFAEL FARACI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


1 INTRODUÇÃO

A importância do projeto político-pedagógico está no fato de que ele passa a ser uma
direção, um rumo para as ações da escola. É uma ação intencional que deve ser definida
coletivamente, com consequente compromisso coletivo.
Betini. Geraldo Antônio, in:

Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o Projeto Político-Pedagógico é antes de


tudo um instrumento ideológico, político, que visa, sobretudo, a gestão dos resultados de aprendizagem,
através da projeção, da organização, e acompanhamento de todo o universo escolar. De acordo com
Betini, “o projeto político-pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escola pretende ou
idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades
pedagógicas, como às funções administrativas. Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do
planejamento e da gestão escolar. A questão principal do planejamento é então, expressar a capacidade de
se transferir o planejado para a ação. Assim sendo, compete ao projeto político-pedagógico a
operacionalização do planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação-reflexão.”
(2005, p.38).
Ao construirmos nosso Projeto Político-Pedagógico levamos em conta a realidade que circunda a
Escola e as famílias de nossos alunos, pois, certamente, a realidade social dos alunos afeta a sua vida
escolar, e os dados levantados devem contribuir para orientar todo o organismo escolar para os fins de
tratar tais indícios com a devida relevância, transformando-os em currículo, objeto de planejamento e
potencial de aprendizagem analisamos as condições físicas e os recursos humanos disponíveis para a
efetivação do Projeto, como também as necessárias e passíveis de metas e planejamentos. Para tanto, o
PPP deverá ser o fio condutor numa trajetória democrática e educacional, estando de acordo com a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo de Minas Gerais.
Analisamos os últimos resultados da escola nas avaliações internas e externas, de modo a orientar
nosso plano de ação visando à melhoria significativa nos resultados de aprendizagem e a busca pela
excelência no ensino.
Buscamos criar um clima escolar que priorize a tolerância, o cotidiano escolar na cidadania e em
prol dela, além da alta expectativa na aprendizagem dos alunos, pois acreditamos que todos podem

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aprender e que todos somos iguais nas diferenças, por isso precisamos de tratamentos pedagógicos
específicos, bem planejados e acompanhados. O resultado dessa perspectiva pode e deve ser
acompanhado por avaliações processuais e de resultado, notadamente transformadas.

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2 MARCO REFERENCIAL

A Rede Municipal de Ensino de Ponte Nova acredita e busca uma Escola Inclusiva. Uma escola
que leva em conta TODAS as crianças e suas necessidades educacionais, pessoais, emocionais,
familiares, etc. Uma escola humanística, no sentido de assumir a formação integral da criança e o jovem
como sua finalidade primeira e última. Uma escola inclusiva que não somente se refira a um grupo social
em desvantagem e excluído, mais frequentemente conhecido como o grupo das crianças com deficiência,
mas ao invés disso, uma escola comprometida com a luta pelo direito de todos aqueles que vivem em
situação de risco, como resultado de uma sociedade injusta e desigual que privilegia os que têm em
detrimento daqueles que nada possuem. Uma escola Inclusiva que busca com sua ação pedagógica criar
igualdade de oportunidades para combater a desigualdade existente na sociedade.

2.1 Marco Situacional

2.1.1 Identificação

Nome da escola: E.M. PADRE RAFAEL FARACI Endereço:

RUA FELIPE MARUM, 370 – VAU-AÇU

Entidade mantenedora: PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTE NOVA

Código de identificação: 31-129178

Atos de autorização: DECRETO SEE/MG Nº 8479/65 DE 07/07/65 E RESOLUÇÃO


MUNICIPALIZAÇÃO SEE/MG Nº 8737/98 DE 07/02/98.

Ensino ministrado: Educação Infantil, Ensino Fundamental 1, e Ensino Fundamental 2.

Etapas:
 Educação Infantil;

Ano Quantidade de turmas Período


Pré-escola 4 anos Uma turma Vespertino
Pré-escola 5 anos Uma turma Vespertino

 Ensino fundamental anos iniciais e finais.


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Ano Quantidade de turmas Período
1º Ano Uma turma Vespertino
2º Ano Uma turma Vespertino
3º Ano Uma turma Manhã
4º Ano Uma turma Manhã
5º Ano Uma turma Manhã
6º Ano Uma turma Manhã
7º Ano Uma turma Manhã
8º Ano Uma turma Manhã
9º Ano Uma turma Manhã

Modalidades:

 A Educação Especial é modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino,


sendo parte integrante da educação regular.

2.1.2 Evolução Histórica da Escola

A Escola Municipal Padre Rafael Faraci foi instalada em 08/10/1965. Situada à rua Felipe Marum,
nº 370, no distrito de Vau-Açu, município de Ponte Nova, a escola foi criada pelo Decreto do Governo do
Estado n 8.479/65 de 07/07/1965.
Foi denominada Escola Estadual Padre Rafael Faraci e atendia de 1ª a 4ª série do Ensino
Fundamental.
Este estabelecimento foi mantido pelo governo do estado de Minas Gerais até 1998, quando houve
a municipalização, de acordo com a Resolução da SEE/MG nº 8.737 de 07/02/98, passando a chamar-se
“Escola Municipal Padre Rafael Faraci“.
Atualmente, a escola atende aos alunos de 04 a 10 anos da Educação Infantil , os anos Iniciais do
Ensino Fundamental e os anos finais do ensino fundamental após publicação dos atos autorizativos nos
turnos da manhã de 07:00 às 11:25 e da tarde de 12:40 h às 17:05 h.
Seu nome teve origem no Padre Rafael Faraci, personagem importante na religião
católica.
Atualmente faz parte da Rede Municipal de Ensino, da Secretaria Municipal de
Educação – SEMED.

2.1.3 Características da comunidade onde está inserida

A Escola Municipal Padre Rafael Faraci há 49 anos serve à população do distrito de Vau-Açu,
hoje com aproximadamente 828 habitantes (IBGE/2014). Atende ainda às comunidades rurais de suas
imediações, num total de 4657 habitantes, no Município de Ponte Nova, Minas Gerais. Assiste a
aproximadamente 150 alunos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental de 1° ao 5° ano e 6º ao 9ºano
após publicação dos atos autorizativos no período diurno.

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O distrito de Vau-Açu tem como atividade econômica a suinocultura e maioria dos moradores da
comunidade trabalha em Ponte Nova.

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As manifestações culturais do distrito são: Festa de São Sebastião em janeiro, Festa do Divino e a
tradicional Festa de Nossa Senhora aparecida no mês de outubro, realizada na Santinha do Vau-Açu.

2.1.4 Formação acadêmica dos profissionais

A E.M. Padre Rafael Faraci tem todos os seus professores habilitados, a diretora com habilitação
em Biologia, o especialista da educação básica com habilitação específica em Filosofia e Pedagogia
(supervisão), a secretaria tem uma profissional com nível médio e os auxiliares de escola e de serviços
gerais na maioria possuem o ensino médio completo.

2.1.5 Aspectos físicos, administrativos e financeiros

Com relação aos recursos didáticos nossa escola conta com dois aparelhos de TV 21’, um aparelho
de DVD, aparelho de videocassete e um retro projetor, uma máquina de xerox, um Datashow e um
computador interativo. Estes recursos são utilizados de acordo com as necessidades dos professores em
suas respectivas disciplinas.
A escola Padre Rafael Faraci possui 03 computadores, 05 notebook, 02 impressora, 01 copiadora e
internet utilizada na secretaria. Estão distribuídos na secretaria, direção, supervisão, biblioteca e sala dos
professores. Todos são apropriados e utilizados de acordo com as necessidades de cada setor.
Na escola há 01 aparelho de som micro system, 02 caixas de som, 01 aparelho de som 3 em 1, 01
amplificador e 01 microfone com e sem fio. Na biblioteca há 01 TV 21’ e 01 aparelho de DVD. Existe
também 01 TV de 20’ que é levada até as salas de aula de acordo com a necessidade.
A estrutura física da escola é constituída por dois pavimentos, sendo que pavimento térreo
funcionam: 05 salas de aula, 01 laboratório de informática, 03 banheiros femininos e 03 banheiros
masculinos para os alunos, 01 secretaria, 01 sala para supervisão, 01 biblioteca, 01 espaço para guardar os
utensílios e escaninho para as auxiliares, 01 cozinha, 01 refeitório com bebedouro, 01 almoxarifado, 01
despensa, 01 sala dos professores com 01 banheiro, 01 sala da direção com 01 banheiro e 01 quadra
coberta e o pavimento dois constitui: 03 salas de aula, 02 banheiros e 01 almoxarifado. A escola possui
livros didáticos, literários, CD’s, DVD’s oriundos do FNDE estes de uso dos professores e alunos.
Todos os alunos fazem uso do livro didático.
A escola é mantida pela Prefeitura e ainda recebe verba do PDDE e é fiscalizada pelos conselhos
ligados à educação como Conselho do FUNDEB, Alimentação Escolar, etc. A Escola

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é administrada diretamente pela diretora que está vinculada a administração da Secretaria Municipal de
Educação.

2.2 Marco Filosófico

Construção de uma escola emancipadora, laica, inclusiva, transformadora e formadora de pessoas


conscientes do seu papel enquanto cidadãos, onde educadores e educandos tenham capacidade de superar
limites e buscar soluções, para que se tornem cidadãos conscientes, éticos, críticos, criativos, construtivos
e aptos para acompanhar o ritmo de crescimento globalizado e a modernização.

2.2.1 Princípios

Educar é tarefa que pressupõe concepções estruturadas na formação do homem, em interação com o
mundo. Neste conceito de sociedade escolar, existe a relação professor-aluno, processo de ensino e de
aprendizagem, metodologia, teoria pedagógica, didática e avaliação que fundamentam e dão sentido à
educação.

Entendendo que a Escola é o lugar para se educar para a vida e não apenas de dotar o aluno de
conhecimentos científicos descontextualizados a escola adotará os seguintes princípios:
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar
quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem
comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no
acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de
diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam
diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento
das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações
culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.

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2.2.2 Finalidades

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Mudanças serão constantes, por isso a necessidade de investir na capacitação de um sujeito crítico,
criativo e consciente que saiba lidar com as emoções e com as pessoas, conforme o documento da Base
Nacional Comum Curricular que enfatiza as habilidades socioemocionais, entre as cognitivas e de cunho
comunicativo. Almeja-se que os estudantes vivenciem momentos nos quais serão provocados para lidar
com as mudanças, aprenda a conviver, a fazer parcerias, a desenvolver a sua inteligência cognitiva como
também a social e emocional. Neste contexto, os alunos assumem maior nível de protagonismo nas aulas
e os docentes transformam-se em mediadores e adotam práticas mais inovadoras de ensino-
aprendizagem, proposta que permeia as diretrizes dadas pela BNCC.

A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, nas modalidades de Pré-escola (quatro e
cinco anos), tem como finalidade:
• Proporcionar vivências e aprendizagens, assim como habilidades socioemocionais e
conhecimentos que conduzam ao desenvolvimento nos diversos campos de experiências;
• possibilitar o brincar, a partir das interações, num contexto de intencionalidades; oportunizar
atitudes de curiosidade, questionamentos, criatividade e encantamento para proporcionar
experiências inovadoras;
• instigar para observação do mundo à volta, para elaboração de perguntas, levantamento de
hipóteses, investigação e descoberta de soluções, usando diferentes ferramentas inclusive digitais; •
constituir um ambiente acolhedor, no qual cuidados e convívios propiciem a socialização, o
estabelecimento de vínculos afetivos e de confiança;
• desenvolver nas crianças o senso de empatia, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e de agir.
A proposta curricular busca a interação entre os diversos campos de experiências e os aspectos do
universo infantil como conteúdos básicos para a construção de conhecimentos, atitudes, procedimentos e
valores.
A Educação Infantil tem como eixos estruturantes a interação e a brincadeira. Dessa maneira, o
ambiente deverá ser estimulador para que a criança possa ter papel ativo nesse processo. As
experienciações e atividades que serão desenvolvidas propiciam aprendizagem, desenvolvimento e
socialização, através da busca da garantia dos direitos de aprendizagem, previstos na BNCC, que
asseguram as condições para que as crianças aprendam.

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Nesse sentido, o planejamento deve ocorrer a partir dos objetivos de aprendizagem propostos nos
diferentes campos de experiências, sendo estes:
• o eu, o outro e o nós;
• corpo, gestos e movimentos;
• traços, sons, cores e formas;
• escuta, fala, pensamento e imaginação;
• espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Os campos de experiências contemplam a formação da identidade, interação com o meio, ampliação
de possibilidades psicomotoras, linguagem corporal, representação simbólica, diferentes formas de
expressão artística, desenvolvimento da linguagem oral e escrita, noções matemáticas e construção de
conhecimentos em variados domínios do pensamento, senso crítico, autonomia e coletividade.

O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, sendo o Bloco de Alfabetização – 1° 2°
e 3° Anos de escolaridade, o Bloco Complementar – 4° e 5° Anos de escolaridade e 6º ao 9º ano.

Ensino Fundamental Anos Iniciais

Viabiliza o processo sistemático de construção do conhecimento, envolvendo as diversas áreas do


saber, reconhecendo a individualidade de cada um e, também, valorizando o coletivo, por meio do
processo de socialização, na busca do desenvolvimento de competências, habilidades e aprendizagens
necessárias à vida em sociedade, ao estabelecer o equilíbrio entre as diferentes dimensões da formação do
ser humano: biopsicossocioemocional e 23 espiritual.
Possibilitar a dialogicidade aberta, curiosa, indagadora e reflexiva.
• Provocar para observação de situações do cotidiano, para elaboração de perguntas, seleção e
construção de argumentos com base em evidências, investigação, levantamento de hipóteses e propostas
de possíveis soluções, usando diferentes ferramentas inclusive digitais.
• Estimular o conhecimento sobre o patrimônio cultural da humanidade e instigar para sua valorização e
preservação.
• Estimular o uso e o domínio das diferentes linguagens: verbal, escrita, matemática, gráfica, plástica,
digital, corporal para que essas levem à expressão de emoções, ideias e valores, transformando e dando
novos significados à realidade.

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• Promover a vivência da transculturalidade que pressupõe a análise de questões globais, de diferentes
perspectivas, promovendo o respeito e a valorização dos diferentes jeitos de ser e de viver.
• Oferecer um ensino de línguas estrangeiras que capacite para uma ação cidadã global.
• Promover a vivência de habilidades socioemocionais para desenvolver o autoconhecimento e
reconhecer no outro suas necessidades e interesses, respeitando as diferenças com empatia e
solidariedade.

Nessa faixa, os alunos encontram-se na fase das operações concretas e formais. Assim, respeita-se
o aspecto socioafetivo e as habilidades cognitivas próprias do momento evolutivo do aluno ao se fazer
abordagens cognitivas significativas, traçando uma linha de continuidade e pontes entre o concreto e o
abstrato, o cotidiano e o científico, o racional e o afetivo, o primário e o tecnológico, o público e o
privado, o individual e o coletivo.

Ensino Fundamental Anos Finais

Viabiliza o processo sistemático de construção do conhecimento, envolvendo as diversas áreas do


saber, reconhecendo a individualidade de cada um e, também, valorizando o coletivo, por meio do
processo de socialização, na busca do desenvolvimento de competências, habilidades e aprendizagens
necessárias à vida em sociedade, ao estabelecer o equilíbrio entre as diferentes dimensões da formação do
ser humano: biopsicossocioemocional e espiritual.
Oportunizar a vivência e experiência da pesquisa nas diversas áreas do conhecer, fazer, ser e
conviver.
• Provocar para atitudes transformadoras, partindo da leitura da realidade, da análise de demandas
sociais, levando à integração gradual do conhecimento científico para que apresentem de forma
sistemática dados e resultados de investigação que contribuirão para a qualidade de vida individual,
coletiva e socioambiental, utilizando-se de diferentes recursos.
• Estimular a criação de estratégias de aprendizagem, de relações entre os conhecimentos para o
desenvolvimento do pensamento sistêmico, processo no qual o aluno será o protagonista.
• Provocar leituras de mundo, de situações do cotidiano ou do contexto sociocultural que exijam
um olhar e uma escuta sensível para uma análise criteriosa de diferentes ângulos, levando a um
posicionamento crítico e ético;

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• Oferecer os instrumentos necessários para que os alunos se conheçam e descubram o seu jeito de
aprender nos diferentes componentes curriculares, traçando diferentes estratégias de aprendizagem,
solidificando assim sua autonomia nos estudos.
• Estimular a criação de estratégias de aprendizagem, de relações entre os conhecimentos para o
desenvolvimento do pensamento sistêmico, processo no qual o aluno será o protagonista.
• Provocar leituras de mundo, de situações do cotidiano ou do contexto sociocultural que exijam
um olhar e uma escuta sensível para uma análise criteriosa de diferentes ângulos, levando a um
posicionamento crítico e ético.
• Oferecer os instrumentos necessários para que os alunos se conheçam e descubram o seu jeito de
aprender nos diferentes componentes curriculares, traçando diferentes estratégias de aprendizagem,
solidificando assim sua autonomia nos estudos.
A proposta curricular busca o desenvolvimento sistemático de competências e habilidades para
que o estudante possa apropriar-se dos conhecimentos acadêmicos, aprimorando, dessa maneira, sua
capacidade de aplicar os saberes na resolução de problemas do cotidiano. Estimula-se o estudo e o
trabalho autônomo, crítico e criativo de forma individual e coletiva. Nessa fase, proporcionam-se
práticas pedagógicas que favoreçam o protagonismo estudantil com foco na pesquisa, no diálogo,
compreendendo seu papel no mundo e respeitando as singularidades.
A Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de
ensino, é parte integrante da educação regular. O Atendimento Educacional Especializado será oferecido
em salas de recursos multifuncionais ou no Centro de Atendimento Educacional Especializado -
CAEDES, aos alunos que apresentam alguma deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades ou superdotação, distúrbios de aprendizagem e hiperatividade. A oferta do Atendimento
Educacional Especializado – AEE, será de forma não substitutiva à escolarização dos alunos público-
alvo da Educação Especial, no contra turno do ensino regular e se organiza da seguinte maneira:
 Sala de recursos multifuncionais, com espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos
pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;

 Matrícula no AEE de alunos do ensino regular da própria escola ou de outra escola;

 Cronograma de atendimento aos alunos;

 Plano de AEE, contendo a identificação das necessidades educacionais específicas dos educandos,
através do PDI, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas,
acompanhadas do registro permanente do processo de atendimento do aluno, através do relatório
circunstanciado;

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 Professores para o exercício da docência em AEE;

A matrícula no AEE é assegurada a aluno regularmente matriculado e à comprovação da necessidade desse


atendimento.
No desenvolvimento do plano de AEE, o educando é submetido a processo avaliativo que definirá a
sua permanência ou seu desligamento do AEE.

2.2.3 Fundamentos Epistemológicos

Conhecimento é a capacidade de interpretar e operar sobre um conjunto de Informações.


Conhecer é o efeito de um processo ativo de elaboração da realidade (externa ou interna) por parte do
aprendiz. Quem aprende não é apenas objeto da ação daquele que ensina, mas sujeito ativo dos processos
de conhecer. O conhecimento é uma representação da realidade.

Dentro de um enfoque construtivista é dever do professor assegurar um ambiente dentro do qual


os alunos possam reconhecer e refletir sobre suas próprias ideias; aceitar que outras pessoas expressem
pontos de vista diferentes dos seus, mas igualmente válidos e possam avaliar a utilidade dessas ideias em
comparação com as teorias apresentadas pelo professor

Segundo a teoria construtivista, o conhecimento ocorre a partir da interação do sujeito com o


meio, de sua ação e levantamento de hipóteses, sendo um processo interativo em que a espontaneidade
tem um papel importante.

Segundo Piaget conhecer é fabricar mentalmente o objeto a ser conhecido, sendo que depende
da familiaridade do novo conhecimento com os anteriores, da fase de desenvolvimento em que se
encontram o sujeito e da própria experiência de aprendizagem. O papel do professor é o de facilitador,
mas o conhecimento em si resulta de um processo solitário, centrado na ação do próprio aprendiz.

A interação da mente com conteúdos específicos promove o desenvolvimento de estruturas do


pensamento. Para cada etapa do desenvolvimento cognitivo, o sujeito apresenta uma forma de pensar
própria, uma dada estrutura do pensamento capaz de se adaptar, a princípio a qualquer conteúdo.

Piaget caracteriza o desenvolvimento cognitivo como um conjunto de mudanças qualitativas


nas estruturas, que resultam em modos diferenciados de abordar e no desenvolvimento de competências
específicas que possibilitam esse processo. Ele interessou-

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se pelos erros, pois os considerava mais importantes que os acertos para se compreender como o
indivíduo se desenvolve e aprende. Os erros expressam diferenças qualitativas de apreensão da realidade
por um sujeito particular e a consciência do erro deve servir de propulsor para a busca de respostas
cientificamente aceitáveis.

Segundo Piaget, o desequilíbrio cognitivo funciona como motivo para a aprendizagem e cada
nova situação de aprendizagem contribui para a promoção de desenvolvimento. Processos de
conhecimento e de desenvolvimento são faces de uma mesma moeda, constituindo-se mutuamente.

Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) , é um conceito elaborado por Vygotsky, e


define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um
problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um
problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Quer dizer, é a série
de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo,
conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.

Lev Vygotsky diz que o indivíduo não pode transpor um expediente de aprendizagem sem um
conhecimento anterior cognitivamente relacionado, a fim de conectar e suportar a nova informação.

Vygotsky descreve dois níveis de desenvolvimento, denominados desenvolvimento real e


desenvolvimento potencial. O desenvolvimento real é aquele que já foi consolidado pelo indivíduo,
de forma a torná-lo capaz de resolver situações utilizando seu conhecimento de forma autônoma. O nível
de desenvolvimento real é dinâmico, aumenta dialeticamente com os movimentos do processo de
aprendizagem. O desenvolvimento potencial é determinado pelas habilidades que o indivíduo já
construiu, porém encontram-se em processo.

Nesse sentido as aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na medida
em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente
construídos, que atendam às expectativas, intenções e propósito de aprendizagem do aluno. Conhecer
o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica valorizar o papel determinante da
interação com o meio social e particularmente com a escola. Situações escolares de ensino e
aprendizagem são situações comunicativas nas quais os alunos e professores co-participam, ambos com
uma influência decisiva para o êxito do processo.

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Para Paulo Freire “Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
possibilidades para sua própria produção ou a sua construção (...) ensinar não é transferir a
inteligência do objeto ao educando mais instigado no sentido de que, como sujeito
cognascente, se tornar capaz de inteligir e comunicar o inteligido”. (FREIRE, 1996, p. 25 e135).

2.3 Marco Operativo

Oferecer ensino de excelência à comunidade e propiciar condições para uma aprendizagem


significativa, atualizada e eficaz, que prepare alunos competentes, éticos, que pensem com autonomia,
que conheçam as artes, que se preocupem com a estética e que tenham argumentação sólida, preparando-
os para o pleno exercício da cidadania. Enfim, dar- lhes instrumentos para que possam, usando os
conhecimentos adquiridos, serem pessoas felizes.

A escola deseja manter estreita relação com as atividades culturais e esportivas, incluindo os
meios de comunicação, por saber que podem influir no rendimento humano e acadêmico do aluno.
Participar de atividades propostas no calendário cultural e esportivo da cidade, como festival de música,
jogos escolares, etc., é um dos focos no desenvolvimento de projetos pedagógicos.
Também se compreende que executar uma política de fomento nessas áreas de forma
interdisciplinar é deveras positivo.
As dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) acompanham o
desenvolvimento dos alunos desde a Educação Infantil. Todas as competências indicam o que deve ser
aprendido pelos estudantes, do mesmo modo que especificam com que finalidade determinada
competência deverá ser desenvolvida, elucidando a sua importância para a formação do estudante.
Partindo da primeira descrição, os conhecimentos dos campos de experiência e das áreas
específicas devem ser mobilizados para compreender e explicar a realidade, protagonizar escolhas e agir
de maneira colaborativa, com a intenção de construir uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
É importante ressaltar que as competências gerais da BNCC desdobram ao longo de cada uma das
etapas da educação para adequarem-se às particularidades de cada fase do desenvolvimento dos
estudantes, conforme as peculiaridades da escola.
Na Educação Infantil, as dez competências gerais desdobram-se em direitos e
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, dentro dos cinco campos de experiência da Educação
Infantil: o eu, o outro e o nós; corpo, gesto e movimentos; traços,

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sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaço, tempo, quantidades, relações e
transformações.
No Ensino Fundamental, as competências estão presentes em unidades temáticas, objetos
de conhecimento e habilidades a serem trabalhadas dentro de cada área do conhecimento e componentes
curriculares específicos.
Assim, por meio da orientação por competências, o aluno é convidado a deixar sua posição inerte
na rotina da sala de aula para (muito além de apenas compreender conceitos) propor e testar soluções em
situações verdadeiras, conectadas à sua realidade local. O estudante também é motivado a interagir,
assumindo um papel mais participativo na sociedade, de forma que ele seja capaz de construir e expor
argumentos, expressando seus princípios e valores.

2.3.1 Educação Infantil

Segundo Piaget, há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. A criança da Educação


Infantil se encontra dentro dos dois primeiros estágios: estágio sensório-motor e estágio pré-operacional.
No estágio sensório-motor, que vai até os dois anos as crianças adquirem a capacidade de administrar
seus reflexos básicos para que gerem ações prazerosas ou vantajosas. É um período anterior à linguagem,
no qual o bebê desenvolve a percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta. No estágio pré-operacional
que vai dos dois aos sete anos e se caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a
representação do mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz,
moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa.
O professor deve planejar suas atividades de acordo com os estágios do desenvolvimento em que
a criança se encontra.
O trabalho pedagógico para a educação de crianças de 6 meses a 5 anos, referentes à Educação
Infantil está alicerçado na brincadeira como meio de desenvolvimento e de aprendizagem social e na
construção da identidade e da autonomia e o desenvolvimento de diferentes linguagens. Todo trabalho
pedagógico deve ser estabelecido a partir de uma atmosfera lúdica e colaborativa.
O trabalho na Educação Infantil deve relacionar-se com os seguintes eixos de aprendizagem:
Língua Portuguesa – Matemática – Psicomotricidade – Natureza e Sociedade/Identidade e Autonomia –
Educação em Valores Humanos – Artes, favorecendo a diversidade de expressão, maior compreensão e
possibilidade de ação sobre a realidade.
Há de se considerar também a Resolução CEE n. 472/2020, que dispõe sobre a organização e o
funcionamento da Educação Infantil e dá outras providências. Compreende-se,

21
tendo em vista esse instrumento legal, que “a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica,
constitui direito constitucional inalienável da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade, dever dos
estados e municípios, organizados em regime de colaboração com a União”.
Em especial o seu Capítulo IV, que estabelece o Projeto Político-Pedagógico como plano
orientador das ações da instituição, que define os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento das
crianças, orienta as práticas cotidianas organizadas em meio às relações sociais que ocorrem nos espaços
institucionais. Sendo assim, além das diretrizes elencadas na Resolução CEE n. 472/2020, às quais reporta
o presente documento, mister o olhar sobre a Proposta Pedagógica Municipal da Educação Infantil, que
contextualiza o projeto à realidade local.
É um dos nortes desta escola o Currículo Referência de Minas Gerais, que traz a concepção de
infância com bastante propriedade, in verbis:

As concepções abordadas neste documento apontam para a


superação do conceito único de “criança” e “infância”, em consonância
com Dahlberg et.al. (2003, p.63), “há´ muitas crianças e muitas infâncias,
cada uma, construída por nossos entendimentos da infância e do que as
crianças são e devem ser”.
De acordo com Andrade (2010, p.66), a compreensão desse
conceito de infância nos possibilita um novo olhar sobre a criança,
concebendo-a como um sujeito ativo, capaz de aprender por meio de
interações sociais desde o seu nascimento:

O entendimento das infâncias rompe com o paradigma da criança


frágil, inocente, dependente e incapaz, dando lugar à concepção da
criança rica, forte, poderosa e competente, construtora de conhecimento,
identidade e cultura. A criança é reconhecida como um sujeito ativo,
competente, com potencialidades a serem desenvolvidas desde o
nascimento; sujeito que aprende e constrói conhecimentos no processo
de interação social.

A infância, então, passou a ser considerada como tempo de


aquisições fundamentais para as crianças, superando a sua condição de
invisibilidade social e passando a ser reconhecida como cidadã com
direitos garantidos por leis, que foram aos poucos sendo incorporados
pelas políticas públicas.

22
No entanto, Benjamin (1987) desmistifica a ideia de que a criança
possui um caráter estritamente puro e ingênuo, há de se considerar
também os seus desejos, os sentimentos hostis, vontade de mando ou de
submissão, entre outros, desconstruindo a imagem idealizada que o
adulto tem da criança. Ela constrói um universo próprio no qual revela
através do jogo que estabelece com os outros e com as coisas, a forma
como conhece o mundo e dá múltiplos significados à realidade física e
social, construindo verdades provisórias. Desta forma, “podemos
enxergar a criança como espelho, através do qual é possível revisitar
nossa própria infância, e, assim, perceber o quanto, como, adultos,
estamos atualmente tão distantes dela [...]” (p.33).
Ao evidenciar a desconstrução das representações sociais sobre a
concepção de infância e fortalecer a condição da criança como sujeito de
direito, percebe-se a urgência de um novo fazer pedagógico, tanto do
docente quanto das instituições de educação infantil a 33 Currículo
Referência de Minas Gerais fim de articular a educação dos bebês e
demais crianças pequenas com as demandas contemporâneas.

2.3.2 Ensino Fundamental

Segundo os estágios de desenvolvimento de Piaget o aluno do Ensino Fundamental, de acordo


com sua idade se encontra no estágio das operações concretas, que vai dos 7 aos 11 ou 12 anos, tem como
marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos processos mentais e a
habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças. A criança já pode dominar conceitos
de tempo e número.
Por volta dos 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase marca a entrada na
idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a ter o domínio do pensamento lógico e
dedutivo, o que o habilita à experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacionar conceitos
abstratos e raciocinar sobre hipóteses. Caracteriza pela habilidade de pensar nas relações entre
acontecimentos ou entre coisas sem precisar experimentá-las de fato. Em linhas gerais, é a capacidade de
pensar sobre coisas que ainda não conhecem ou que não são concretas (como o amor, o futuro e as regras
morais) e de estabelecer hipóteses sobre fatos imaginários, o que lhes permite avaliar e escolher
alternativas. "O novo pensar torna possível desafiar o mundo, redefinir conceitos fundamentais para a
formação da identidade e ampliar o aprendizado de conteúdos escolares",

23
Assim como na Educação Infantil no Ensino Fundamental o professor deve planejar suas
atividades levando em conta os estágios do desenvolvimento em que a criança se encontra.
O trabalho pedagógico, bem como o currículo para o Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) está
organizado em áreas do conhecimento. Essa organização privilegia uma abordagem interdisciplinar e
contextualizada sem eliminar o ponto de vista que evidencia a especialidade de cada componente
curricular. Essa abordagem enfatiza não só o desenvolvimento de competências e procedimentos que
permite ao estudante perceber que um mesmo tema deve ser tratado por diversos componentes
curriculares. Além disso, colabora para o desenvolvimento da autonomia do aluno no processo de
aprendizagem e lhe permite estabelecer uma relação positiva com o saber, capaz de estimulá-lo a desejar
continuar aprendendo.
Os componentes curriculares do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano são: Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências da Natureza, Educação Física, Língua Inglesa, Arte, Ensino
Religioso, Geometria e Produção de Texto.
Os componentes curriculares do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano são: Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências da Natureza, Educação Física, Língua Estrangeira Moderna
Inglês, Arte Ensino Religioso.

2.3.3 Objetivos

2.3.3.1 Objetivo Geral

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades,


para a sua auto realização, preparação para o exercício consciente da cidadania e prosseguimento de
estudos.

2.3.3.2 Objetivos específicos

- Proporcionar uma educação de qualidade e em rede com as demais escolas do município através
de um trabalho de parceria com toda a comunidade escolar, num processo cooperativo de formação de
indivíduos plenos e aptos a construir a sua própria autonomia e cidadania.
- Possibilitar ao educando oportunidades favoráveis ao desenvolvimento de suas potencialidades,
tendo em vista o atendimento às diferenças individuais existentes;
- Promover a sondagem de aptidões no sentido de orientar o aluno em sua opção e

24
posterior integração na força do trabalho;
- Promover estudos permanentes, com vistas à adequação dos métodos e processos, às exigências
das situações ensino-aprendizagem;
- Manter intercâmbio comunidade-escola ensejando a integração do aluno ao meio físico social;
- Estimular iniciativa do corpo docente permitindo apreciação e avaliação sistemática de toda nova
experiência a ser vivida pelo aluno, atendendo sempre para seu ritmo, individualidade e capacidade;
- Verificar as novas experiências pedagógicas que englobem o Ensino Fundamental;
- Assegurar uma educação de qualidade proporcionando aos alunos condições de terem uma visão
real da sociedade;
- Proporcionar condições favoráveis para o desenvolvimento da capacidade de observar, analisar,
refletir e tomar decisões necessárias ao exercício consciente da cidadania e a prática competente da
profissão;
- Capacitar o aluno para vivenciar e intervir no mundo em constantes e imprevisíveis mudanças
socioculturais e tecnológica.

2.3.4 Fundamentos

2.3.4.1 Fundamento ético-político

A Rede Municipal de Ensino de Ponte Nova assume como valor fundamental o valor da pessoa
humana em sua dignidade. Consequentemente propõe uma educação ética que crie condições para a
construção de identidades, que se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo
reconhecimento do direito a igualdade e ao ensino de qualidade, orientando as condutas para que
respondam as exigências de nosso tempo.

Todo homem enquanto pessoa constitui um valor em si mesmo. Uma educação comprometida com
o aprimoramento pessoal deve respeitar o homem em sua dignidade, repudiando qualquer tipo de
discriminação.

Ao destacar o valor da pessoa, A Rede Municipal de Ensino de Ponte Nova elege também como
valores fundamentais na prática educativa: Qualidade, Argumentação sólida, Disciplina, Respeito e a
Responsabilidade.

Qualidade

Manter um ensino de qualidade, significa a utilização de metodologia eficaz e compromisso


dos profissionais com os resultados. Implica ainda o oferecimento de espaços

25
materiais e equipamentos adequados. A qualidade está intimamente ligada à competência. Queremos uma
escola com profissionais e alunos cientes dos objetivos e metas da escola e que saibam buscar meios para
atingi-los de forma eficaz.

Argumentação sólida

Ter a argumentação sólida como valor significa que nossa escola deseja estabelecer um ambiente
de diálogo, onde reconhecemos que não existe ninguém que sabe tudo e ninguém que não saiba nada.
Professores como mediadores do conhecimento e gestores como condutores da gestão democrática devem
oferecer espaços e oportunidades para a argumentação, respeitando a pluralidade de ideias.

Disciplina

A disciplina deve ser cultivada por todos: escola, professor e aluno

A escola; oferecer a perspectiva de construir em conjunto as regras de um convívio, de


interação, que orientem seu funcionamento e de convivência entre os diferentes elementos
que nela atuam. Nesse sentido, as normas passam a ser compreendidas como condição necessária ao
convívio social;

O professor; construir uma aula significativa e um dos fatores que mais estimula a disciplina. O
professor deve ter coerência entre o que diz e o que faz, entre os valores que ele tenta transmitir aos
alunos e os que ele mesmo vive. Ou seja, os valores e atitudes cultivados numa escola precisam ser
incorporados por toda a equipe de profissionais; a incoerência entre a vivência desses valores pelos
professores, transmiti aos alunos uma visão distorcida dos valores que a instituição cultiva.

O aluno; o aluno deve conhecer as normas da escola e ter clareza que o não cumprimento das
mesmas acarretará sanções. Por esta razão não conseguem viver em ambiente democrático. As
crianças precisam sim aderir às regras (que implicam em formas de conduta).

Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido
negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido
positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social – a família, a
escola, a sociedade como um todo.

Respeito

26
O respeito é um dos valores mais importantes do ser humano e tem grande importância na
interação social. Respeitar não significa concordar em todas as áreas com outra pessoa, mas significa não
discriminar ou ofender essa pessoa por causa da sua forma de viver ou suas escolhas (desde que essas
escolhas não causem dano e desrespeitem os outros). O respeito também é um sentimento que deve ser
cultivado pois leva à obediência e cumprimento de normas. Em nossas escolas desejamos formar pessoas
que respeitem: o patrimônio, as diferenças e os direitos dos outros.

Responsabilidade

O desenvolvimento da liberdade implica em um aumento de responsabilidade pelo outro, pela


natureza e pela sociedade. Ser responsável significa reconhecer-se como autor de seus atos aceitando suas
consequências. Isso só é possível mediante o desenvolvimento de relações de autonomia e de participado
que promovam a capacidade de discernimento dos valores e justiça.

2.3.4.2 Fundamentos Didáticos-Pedagógicos

Alinhada ao cenário contemporâneo, a abordagem metodológica da Rede Municipal de Ensino de


Ponte Nova, pressupõe a formação do aluno como ser autônomo, capaz de constituir seu repertório de
saberes e gerenciar sua aprendizagem. Essa abordagem objetiva a aprendizagem significativa do aluno,
ancorada nas seguintes premissas:
 Ludicidade, observação, problematização, investigação, pesquisa, experimentação e diálogo
reflexivo: base para a construção do conhecimento;

 Aprendizagem colaborativa efetivada por meio do equilíbrio entre atividades individuais e


grupais;

 Metacognição: consciência, por parte do aluno, de sua forma de aprender, das estratégias e
técnicas que lhe permitem construir significados e avaliar suas aprendizagens;

 Compromisso docente com a formação integral do aluno.

 Enturmação a partir do princípio da heterogeneidade, considerando a riqueza das trocas


proporcionadas pela diversidade em sala de aula;

2.3.5 Currículo

27
O currículo da Rede Municipal de Ensino de Ponte Nova, visto como plano de ação dessa
tarefa educativa, propõe-se à formação do pensamento global e sistêmico do aluno e a sua autonomia,
inserção social e a resolução de problemas complexos pertinentes à realidade. Privilegia a formação
humana, orienta-se para a inclusão de todos ao acesso aos bens culturais, ao conhecimento e está a
serviço da diversidade, da democracia, da valorização da vida, do respeito ao ambiente e da promoção da
paz.
Tal propósito demanda que a elaboração curricular da Rede Municipal de Ensino de Ponte Nova leve
em conta os pressupostos a seguir:
 O aluno é protagonista do trabalho educativo;

 Conteúdos são meios para a construção de competências e habilidades e formação de valores e


transcendem aos limites tradicionais das disciplinas escolares de forma interdisciplinar;

 Os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo é aplicado são considerados de


maneira a fundamentar a escolha dos conteúdos e dos componentes curriculares. Torna-se
pertinente para o aluno, relevante para a comunidade escolar e para a sociedade de maneira ampla;

 O caráter flexível e dinâmico do currículo permite que a tarefa educativa ultrapasse o âmbito da
sala de aula. Favorece a integração entre a investigação, a vivência de novas experiências de
inserção sócio-cultural, o conhecimento historicamente produzido e a intervenção social. Inclui
um conjunto de experiências formativas que reconhecem o aluno em seus múltiplos aspectos e
respeitam seus saberes e sua diversidade cultural e linguística.

2.3.6 Forma de Abordagem dos Conteúdos

Os conteúdos escolares são organizados em três grupos: conceituais, atitudinais e procedimentais.


Os conteúdos conceituais são aportes teóricos – fatos, conceitos e princípios – disponíveis nas
diferentes áreas do conhecimento para entender a realidade natural e social nas suas diversas dimensões.
Os conceitos atitudinais são aqueles que expressam ações éticas, valores e princípios da vida
humana. Dimensionam para a percepção da vida no espaço público, na troca e partilhamento com os
outros, com base no respeito mútuo, na solidariedade e no diálogo.
Os conteúdos procedimentais são as ações concretas que revelam um sentido crescente de
autonomia e criatividade na realização de tarefas. São regras, técnicas,

28
habilidades, estratégias, métodos que envolvem o saber fazer na vida acadêmica e no mundo do trabalho.
Esses três grupos de conteúdos são articulados partindo-se da premissa que o ser humano é uma
unidade complexa e pluridimensional.
A importância de cada conteúdo para a vida do aluno, centra-se na prática da concepção
educativa e viabiliza-se nos anos/etapas que compõe a Educação Infantil e o Ensino Fundamental (1° a
9° anos), abrangendo alunos na faixa etária de 6 meses a 5 anos e de 6 a 14 anos. Ofertamos também a
Educação de Jovens e Adultos, para alunos a partir de 15 anos que não puderam concluir seus estudos
na idade adequada.
As especificidades curriculares e didáticas estão interligadas pela Proposta Política Pedagógica
que sustenta e direciona a Rede Municipal de Ensino de Ponte Nova.

2.3.7 Organização do Tempo

A consideração do tempo como variável que interfere na construção da autonomia permite ao


professor criar situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização de suas atividades.
Por meio de erros e acertos, o aluno toma consciência de suas possibilidades e constrói mecanismos de
autorregulação que possibilitam decidir como alocar seu tempo.
O professor deve definir claramente as atividades, estabelecer a organização em grupos,
disponibilizar recursos materiais adequados e definir o período de execução previsto, dentro do qual os
alunos serão livres para tomar suas decisões. Caso contrário, a prática de sala de aula torna-se
insustentável pela indisciplina que gera.
O horário escolar se organiza da seguinte maneira: no período da matutino as aulas se iniciam as
7h com término às 11h25min, no período vespertino as aulas se iniciam as 12:40 h com término às
17h05min. As aulas possuem módulo de 50 minutos e em todos os turnos são realizados intervalos de 15
minutos para recreio após a 3ª aula.
Levando em consideração o agrupamento de faixas etárias e as características peculiares de cada
uma delas (cognitivas, culturais, psicológicas, emocionais e linguísticas), a ação educativa da Rede
Municipal de Ensino de Ponte Nova está organizada da seguinte forma:

Educação Infantil e Ensino Fundamental regular anual.

Modalidade da Etapa/ano de *Idade


Educação Básica escolaridade
Berçário I 6 meses a 12 meses

29
Berçário II 13 meses a 24 meses e 29 dias
Educação Infantil Infantil 3 anos
1º Período 4 anos
2º Período 5 anos
1 ano 6 anos
2 ano 7 anos
3 ano 8 anos
4 ano 9 anos
Ensino Fundamental 5 ano 10 anos
6 ano 11 anos
7 ano 12 anos
8 ano 13 anos
9 ano 14 anos
Educação de Jovens e A partir de 15 anos
Adultos
*Completa ou a completar na data de 31/06.

As etapas de Aprendizagem implicam a necessidade pedagógica e didática de avaliar as


progressões ao final de cada ano. Vale ressaltar que, o 1º, o 2º e 3º anos do Ensino Fundamental,
constituem um único bloco de aprendizagem, de modo que o aluno não deverá ser retido nessa etapa do
Ensino Fundamental.

Ensino Fundamental na educação especial, comprovada por avaliação pedagógica, poderá ter sua
duração acrescida em até 50% do tempo escolar previsto para esse nível.

2.3.8 Organização do Espaço

Nas salas de aula as carteiras são móveis, para que seja possível se formar grupos de trabalhos e
outros arranjos diversificados. As crianças devem ter acesso aos materiais de uso frequente. As paredes
são utilizadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos, desenhos, murais.
Nessa organização os alunos podem e devem assumir a responsabilidade pela decoração, ordem e
limpeza da sala de aula.

30
No dia a dia devem-se aproveitar os espaços externos dentro ou fora da escola para realizar
atividades cotidianas, como ler, contar histórias, fazer desenho de observação, buscar materiais para
coleções, brincadeiras, jogos, etc.
O professor também deve utilizar outros espaços da escola como biblioteca, sala de informática,
quadra poliesportiva e pátio coberto.
É importante salientar que o espaço de aprendizagem não se restringe à escola, sendo propostas
atividades que ocorram fora dela. A programação, de acordo com o planejamento ligado a temas
estudados deve contar com passeios, excursões, cinema, visitas a fábricas, órgãos públicos, enfim, com as
possibilidades existentes em cada local e as necessidades de realização do trabalho escolar.

2.3.9 Forma de Enturmação

A enturmação acontece primeiramente por idade. Quando o número de alunos permite a abertura
de mais de uma turma do mesmo ano escolar a enturmação acontecerá de forma heterogenia, levando-se
em conta o nível de conhecimento e domínio de habilidades pelos educandos. Dessa forma evitam-se
turmas com nível de desenvolvimento muito diferenciado. Poderá haver remanejamentos de alunos
sempre que necessário, preferencialmente no início do ano letivo, para se buscar essa heterogeneidade.

2.3.10 Avaliação

A avaliação é um processo contínuo, que ocorre nos seguintes momentos:


 No início do processo, para diagnosticar a situação inicial e definir formas de atuação frente
aos objetivos (avaliação inicial, diagnóstica ou prognóstica);

 Ao longo do processo, para, numa função ajustadora, buscar a regulação, a gestão dos erros e a
consolidação dos êxitos (avaliação formativa);

 Ao final do processo, para mensurar os resultados e verificar se eles correspondem às exigências


do sistema (avaliação somativa).

Para avaliar, utilizam-se diferentes instrumentos, selecionados de acordo com o objetivo da


faixa etária, visando sempre atender as necessidades específicas dos alunos e sua diversidade. A avaliação
visa fornecer ao aluno, à família, ao professor e à unidade escolar parâmetros para diagnosticar e redefinir
metas.

31
Deve, portanto, abranger as dimensões, procedimentais e atitudinais. A avaliação deve colaborar
para o desenvolvimento da dignidade, da autoconfiança e da auto-estima de todos envolvidos no
processo. Partindo desses pressupostos a avaliação deve permitir:
Ao aluno:
 Ter clareza e consciência de seus avanços;

À família:
 Construir uma visão objetiva e clara do desenvolvimento de seus filhos;

Ao professor:
 Balizar seu olhar para o desenvolvimento do aluno e para adequação de seu trabalho como
educador, permitindo ajuste constante;

 Observar, registrar e intervir para que a avaliação seja um facilitador da aprendizagem.

 Obter dados para a tomada de decisão quanto à promoção seriada do aluno (no caso do Ensino
Fundamental, com exceção dos três primeiros anos dessa etapa);

À unidade escolar e à Rede Municipal de Ensino:


 Obter dados sobre a qualidade do serviço educacional oferecido, tendo como referência sua
missão;

 Subsidiar ações em direção ao aprimoramento da prática docente;

 Tomar decisões adequadas quanto à promoção seriada do aluno, no caso do Ensino Fundamental.

4.3.7 - Avaliação de desempenho dos alunos: formas de avaliação, instrumentos, formas de registro,
periodicidade.

Tudo que fazemos requer avaliação, para ampliar objetivos e perceber se os propostos foram
atingidos e em que proporções.
Avaliar é um processo gradativo, contínuo e complexo, assim não pode limitar-se a tradicional
prova mensal, mas a cada tarefa, a cada realização ou até mesmo a cada experiência vivida, acontece
avaliação. Neste sentido, a LDB n° 9.394/96 afirma que a avaliação deverá ser continua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
ao longo do período sobre as eventuais provas finais.
Guiado pelos dispositivos legais o processo avaliativo da Rede Municipal de Ensino se dá
de várias formas, levando em conta não apenas o conteúdo aprendido, mas também as atitudes e
habilidades desenvolvidas diariamente.

32
Na Educação Infantil a avaliação obedece ao que propõe a LDB n° 9.394/96 em seu artigo 31:
“A avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento do educando, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”. Ao tratar da educação infantil, o
artigo 31 é explícito quanto à realização de uma avaliação que se faça mediante acompanhamento e
registro do desenvolvimento da criança, e enfatiza: sem o objetivo de promoção.
A avaliação na Educação Infantil é sistemática e contínua, abordando os aspectos cognitivo,
psicológico, socioafetivo e psicomotor. Pressupõe uma organização intencional e sistemática do processo
pedagógico, exigindo que o educador planeje o seu trabalho, avalie o processo e os seus efeitos no
desenvolvimento e na aprendizagem das crianças.
É realizado por meio de registros, a partir da observação de cada aluno nas atividades e interações
no cotidiano.
Ao final do primeiro semestre, realiza-se um relato para cada família, a partir das observações e
dos registros da professora, sobre o desenvolvimento da aprendizagem da criança em cada um dos
campos de experiência.
No segundo semestre, entrega-se aos pais um relatório individual por escrito, em um momento de
conversa individual, em forma de parecer descritivo que considera as habilidades desenvolvidas no
período.
No Ensino Fundamental os resultados de recuperação paralela são registrados no diário de classe.
Assim também acontece com os resultados de recuperação final que são também transcritos no livro de
ata especial.
O sistema de avaliação nestes anos é trimestral, sendo que o aproveitamento, desempenho e
atitudes dos alunos; por meio de todas as atividades avaliativas (individuais e em equipe), realizadas ao
longo do trimestre em cada um dos componentes curriculares.
A escola deve trabalhar gradativamente o processo de recuperação do aluno que é feito também
de acordo com suas dificuldades.
A escola deve promover as condições adequadas ao aluno da educação especial para realização
de exames, tais como, maior tempo, local e material e outras condições que possam vir a ter, de acordo
com suas necessidades.

3 REALIDADE ATUAL

De acordo com a análise realizada junto a Comunidade Escolar e com o Colegiado, para os
fins de se discutir a construção do Projeto Político-Pedagógico, concluiu-se que existem metas a serem
cumpridas e a existência de pontos fortes e algumas questões a serem

33
melhoradas, à medida que planos de ação sejam projetados para estes fins. O grupo acredita ser o
diferencial da escola o trabalho em equipe e o foco na aprendizagem do aluno.
ANEXOS: Projetos: Valores, Caravana da Leitura, Declamação e Soletrando.

3.1 Os pontos fortes elencados foram:

 A Escola pauta a aprendizagem dos alunos por projetos e seqüências de atividades;


 Há boa limpeza e manutenção da mesma;
 Prontidão e eficiência da equipe de Auxiliares de Serviços Diversos;
 Reestruturação da biblioteca e aquisição de novos acervos;
 Controle do todo acervo bibliográfico pelos professores;
 Interação do grupo de professores;
 Boa freqüência dos alunos;
 Alunos respeitosos;
 Ambiente de tranqüilidade;
 Eficiência e prontidão das funcionárias da secretaria;
 Boa aceitação de grupo e liberdade de se expressar;
 Bons resultados nas avaliações externas;
 Boa assistência quanto aos materiais;
 Prontidão e eficiência no acompanhamento do Especialista da Educação Básica da
Ed.Infantil ao 9° ano;
 Alimentação de qualidade;
 Alto índice de expectativa na aprendizagem do aluno.

3.2 Pontos que demandam atenção:

 Pintura da escola.
 Pintura do muro externo
 Fazer a fachada com nome da escola;

3.3 Metas da Escola

> Realizar reuniões dos professores, definindo objetivos, metas e estratégias de ação, para
serem trabalhadas nas diversas disciplinas e anos escolares.
> Continuar elevando o índice do IDEB.

34
> Organizar e realizar palestras e projetos com a participação dos pais,
alunos, professores e comunidade escolar.
> Desenvolver uma proposta educacional voltada para melhoria da qualidade do ensino e
aprendizagem.
> Construir de forma participativa o conhecimento, visando qualidade de ensino para os alunos.
> Proporcionar condições para que os alunos aprendam a ler e escrever ou seja, consolidem a
alfabetização até o final do 3º Ano do ensino Fundamental.
> Melhorar o nível de leitura dos alunos e o entendimento dos mesmos.
> Continuar incentivando o nível de frequência dos alunos.
> Aumentar a participação dos alunos nos eventos escolares.
> Desenvolver o raciocínio lógico e o trabalho com material concreto.
> Incentivar constantes atualizações e formação continuada dos professores.
> Incentivar o trabalho com arte (desenho, artes plásticas, dança e artes cênicas).

3.4 Relacionamento da Escola com a Comunidade Escolar

A escola proporcionará ao início do ano letivo, ao final de cada trimestre e sempre que necessário,
reunião de pais com o objetivo de informar sobre os progressos e dificuldades dos alunos, além de propor
parcerias para atingir as metas propostas.
A comunidade será convidada a participar dos eventos promovidos pela escola tais como dia “D”,
reuniões para análise de resultados e planejamento de ações.
Quanto à educação nas relações ético-raciais, a escola trabalha esse tema por meio de projetos que
valorizam a influência da cultura negra, pela música, culinária, capoeira e linguagem. Esse tema
transversal perpassa todos os conteúdos e é o eixo do trabalho contextualizado: o problema do racismo no
tempo e a forma de resistir a ele. Textos como a Boneca Preta, O gato que comia cenoura trabalham as
diferenças. A História e Geografia elucidam os povos africanos e afrodescendentes; sua luta e resistência,
que continuam. Nas acolhidas, há mensagens e reflexões sobre a igualdade, Deus pai de todas as raças,
respeito e empatia (colocar-se no lugar do outro) e combate ao racismo.
Quanto à Educação Ambiental, essa emerge na sociedade, a partir da necessidade em solucionar
os problemas ambientais ocasionados pelo modelo de desenvolvimento econômico capitalista de natureza
predatória e exploratória, que no momento se apresenta e que vem se tornando insustentável.
Sabe-se que, no Brasil, as políticas públicas da educação ambiental já se configuram uma
realidade, através da Lei nº 9.795/99 que oferece as orientações acerca da Política

35
Nacional de Educação Ambiental e, em especial no âmbito escolar os Parâmetros Curriculares
Nacionais (1998) já apontavam para a necessidade urgente de se trabalhar o meio ambiente de modo
transversal e interdisciplinar.
Com isso, a escola propõe-se a colocar em prática essa transversalidade e interdisciplinaridade,
promovendo debates e discussões em aulas e, em datas comemorativas, de forma coletiva acerca dos
problemas ambientais da sociedade pós-moderna, da questão da educação quilombola e indígena, dentre
outros temas tão relevantes.
Ao incluir tais assuntos em seu Projeto Político Pedagógico, a escola considera que há necessidade
de se reformar o pensamento a partir de visão integradora par que se compreenda a crise planetária
existente no Planeta Terra, e busca conscientizar seus educandos e a Comunidade Escolar para a
complexidade em que estamos inserdos mas, a importância da ação de cada um na procura pela superação
da visão fragmentada e reducionista do saber.

3.5 Gestão Democrática

A Gestão democrática visa proporcionar uma atuação participativa na escola nos âmbitos
administrativo, pedagógico e financeiro, sendo esse elemento norteador para o desenvolvimento de
atitudes e valores éticos nos educandos, promovendo a educação como um instrumento de humanização e
de interação social. A gestão democrática, prevista na LDB será efetivada através do Colegiado Escolar.
O Colegiado Escolar, órgão representativo da comunidade escolar e tem, respeitadas as normas
legais vigentes, funções deliberativa e consultiva, nos assuntos referentes à gestão pedagógica,
administrativa e financeira.
- As funções deliberativas compreendem as decisões relativas às diretrizes pedagógicas, administrativas
e financeiras, previstas no Projeto Pedagógico da Escola.
- As funções consultivas referem-se à análise de questões encaminhadas pelos diversos segmentos da
escola e apresentação de sugestões para solução de problemas.

3.6 Diversidade e Inclusão na Aprendizagem

A Escola Municipal Padre Rafael Faraci acredita e busca uma Escola Inclusiva. Uma escola que
leva em conta TODAS as crianças e suas necessidades educacionais, pessoais, emocionais, familiares,
etc. Uma escola humanística, no sentido de assumir a formação integral da criança e o jovem como sua
finalidade primeira e última. Uma escola inclusiva que não somente se refira a um grupo social em
desvantagem e excluído, mas que busca com sua

36
ação pedagógica criar igualdade de oportunidades para combater a desigualdade existente na sociedade.
Acredita também que o lugar, enquanto categoria de análise geográfica, merece destaque, já que
é necessário refletir sobre o atual cenário da educação do campo em conjunto com as experiências
comuns e histórias de vida da comunidade escolar.
Para concretizar um projeto educacional diferenciado, faz-se necessário que o educador, além de
dominar os conteúdos, conheça também o lugar no qual a escola está inserida, bem como os aspectos
culturais e produtivos que a envolve e que se comprometa com a proposta de construção de uma
prática pedagógica “no” e “do” campo, ao experienciar as estruturas e sentidos presentes no lugar onde
atuam.
Bustos Jiménez (2011) destaca que, para educador que atua nas unidades de ensino localizadas
no espaço rural também se faz necessário interpretar e compreender a cultura e o processo educativo da
comunidade escolar, dialogar coletivamente com os sujeitos, para oportunizar a inserção dos pais e
familiares dos estudantes no cenário escolar, pois desta forma, se efetivará o primeiro passo para uma
melhora significativa no processo de ensino/aprendizagem dos educandos do campo.
Ao se dizer da qualidade educacional é preciso levar em consideração a implementação de uma
educação que busque formar cidadãos e cidadãs conscientes do ambiente que os cerca e das diferenças
existentes entre os diversos sujeitos que compõem nossa sociedade. Neste âmbito, é fundamental se
pensar no desenvolvimento de ações para a cidadania e os direitos humanos, para a educação das relações
étnico-raciais e para a educação ambiental.
O Currículo Referência de Minas Gerais e a BNCC nos convidam a olhar para a educação do
ponto de vista do desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a formação de
cidadãos conscientes e respeitosos. Neste sentido, a formação integral do cidadão deve contemplar o
respeito a si e aos outros; a compreensão da realidade constitutiva brasileira e das questões étnico-raciais
que a permeiam; o desenvolvimento da empatia por meio do conhecimento; e a atenção e o cuidado com
o meio ambiente que nos cerca.
Assim, ações nestes âmbitos devem compor o currículo escolar de maneira a promover o
desenvolvimento e o conhecimento aprofundado dos estudantes, o que só será possível com a realização
de ações efetivas nas escolas para a reflexão histórica e científica sobre estas temáticas que se mostram
tão importantes para o exercício da cidadania e para a proposição de ações efetivas de melhoria para
sociedade.

3.6.1 Atendimento Educacional Especializado (AEE)

37
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da educação especial que é
voltado ao aluno com algum tipo de necessidade especial. Esse serviço identifica, elabora, e organiza
recursos pedagógicos e de acessibilidade, visando eliminar as barreiras para a plena participação do
aluno, considerando suas necessidades específicas.
O serviço deve ser realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria
escola ou em outra escola de ensino regular. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional
especializado diferenciam-se das atividades realizadas na sala de aula comum, porém, tais atividades não
substituem a escolarização.
Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela. Sendo assim, as abordagens que a escola utiliza para considerar o
estudante com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação como
sujeitos dotados de direitos e desejos são: estudo de caso, acompanhamento, encaminhamentos, etc.
A rede municipal de ensino, com base na rede estadual de Minas Gerais, conta com o Plano de
Desenvolvimento Individual (PDI), um instrumento de extrema importância para o acompanhamento do
desenvolvimento dos estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
O PDI é atualizado trimestralmente. Para manter esse plano como norte para suas ações
pedagógicas, os atores responsáveis pela formação desses estudantes na escola utilizam o PDI para
compreensão das necessidades do aluno e elaboração de plano de ação para melhor atendê-lo.
A escola atende crianças com necessidades especiais de aprendizagem, em salas de recursos
multifuncionais e no Centro de Atendimento Educacional Especializado (Caedes), localizado em prédio
anexo à Semed.
O aluno é submetido a uma avaliação pedagógica e, detectada a necessidade, uma solicitação é
encaminhada para o especialista em educação do AEE, que dá prosseguimento ao atendimento. Se
houver necessidade de psicodiagnóstico, a escola solicita atendimento no Caedes, onde há disponível um
profissional da psicologia.

3.7 Índices da Escola


Ideb 2019

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Ao analisarmos os resultados do Ideb do 5º ano, percebemos que houve uma melhora no processo
ensino e aprendizagem até 2017, mas houve uma queda do índice em 2019. Para melhorar o desempenho
dos alunos, encontra-se em andamento programas de estudos no contraturno.

Proalfa/2019

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Também pelos resultados obtidos no Proalfa, percebe-se que a escola está aquém dos índices do
município, necessitando de intervenção pedagógica para melhorar nesse sentido, o que perpassará pela
adoção de estudos de reforço no contraturno.
Diante dos dados, pode-se perceber a participação de mais de 90% de participação dos alunos na
pesquisa. Os descritores referentes a texto e textualidade requerem melhorias para subir a curva do
desenvolvimento escolar. Também, necessária a intervenção em relação ao conhecimento da matemática,
principalmente em seus aspectos basilares.
O PROEB 2019 (5º Ano) revelou a necessidade de intervenção para melhorar o índice de
aproveitamento dos alunos que se encontram no nível intermediário e baixo. Salienta-se que intervenções
foram parcialmente prejudicadas devido à pandemia COVID 19.

43
O PROALFA 2019 (2º Ano), com adesão de 100% dos alunos, permitiu a percepção de que o
índice foi satisfatório no recomendado e, no avançado, foram superiores em relação ao nível baixo e
intermediário. Repisa-se que as intervenções foram parcialmente prejudicadas por causa da pandemia do
COVID 19.

4 REGIME DE ENSINO REMOTO

Em 2020, com a suspensão das aulas presenciais em razão da pandemia do Covid-19, o cenário
extraordinário de isolamento social trouxe para o mundo a necessidade de adotar medidas excepcionais.
Tendo em mente a necessidade da continuidade aos estudos, a Secretaria de Estado de Educação de
Minas Gerais (SEE/MG) elaborou o Regime de Estudo Não Presencial para alunos da rede estadual de
ensino.
Nesse sentido e contexto, a Secretaria Municipal de Educação de Ponte Nova/MG, acompanhando
o definido pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Conselho Estadual de Educação, em sua
Resolução 474/2020, resolveu instituir o regime especial de atividades não presencias via Portarias
06/2020 e 07/2020, a partir de 08/06/2020, traçando as diretrizes e normas para garantir a organização das
atividades escolares obrigatórias destinadas ao cumprimento das horas letivas legalmente estabelecidas, à
garantia das aprendizagens dos estudantes e ao cumprimento das Propostas Pedagógicas durante o
período de suspensão das atividades escolares presenciais, determinada pelo Decreto Municipal
11.602/2020.
Para o desenvolvimento das atividades não presenciais, cada escola da rede municipal de ensino
ofertou atividades e aulas ao alunado, nos termos da Portaria 06/2020, orientados, inclusive, pela Base
Nacional Curricular e o Currículo Referência de Minas Gerais e com o Plano de Curso da unidade de
ensino.
O contato com a comunidade escolar, para subsidiar este PPP e difundir o volta às aulas
não presencial, deu-se basicamente em grupos de WhatsApp.
As atividades encaminhadas por meios eletrônicos e físicos, os plantões de professores com
atendimento por diversos meios à distância, a realização de aulas on-line, o uso de plataformas digitais,
entre outros sistemas, proporcionaram ao alunado informações sobre os conhecimentos desenvolvidos nos
diversos componentes curriculares, de forma tutorada.
As chamadas “devolutivas” (o retorno das atividades pelos alunos) foi o instrumento de
comprovação do cumprimento da carga horária exigida e, juntamente com todo o envolvimento do
alunado com os afazeres escolares, foi um dos fatores de avaliação. Todos esses meios de ensino à
distância possibilitou o registro e o cômputo da carga horária semanal de atividade escolar vivida pelo
estudante, em cada componente curricular.

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Nossa escola, guiando-se pelas orientações recebidas pela Secretaria Municipal de Educação,
desenvolveu as atividades da seguinte forma, considerando cada componente curricular, em, todos os
níveis e modalidades de ensino:
 Aulas remotas;
 Realização de plantões de professores em horários determinados para atendimento aos alunos,
atendimento via telefone, e-mail, WhatsApp e outros meios eletrônicos e físicos à distância;
 Acompanhamento e monitoramento das atividades não presenciais, com utilização de
quadros de registros.
 Blocos de atividades, em plataformas ou digitais, para resolução pelos alunos.
 “Devolutiva” de atividades para avaliação diagnóstica, entre outros instrumentos.

5 IMPLEMENTAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP


A ações para Implementação, acompanhamento e avaliação do projeto político pedagógico
serão:
- Apresentação do PPP assim que finalizado e aprovado pela Superintendência Regional de Ensino
a toda comunidade escolar, para que todos envolvidos saibam de quais ações são responsáveis.
- Reuniões periódicas (coletivas) será feito a leitura do Projeto Político Pedagógico, fazendo
acompanhamento para redirecionar as propostas, metas e ações.
- Avaliação será feita pela equipe da escola anualmente, revisando os pontos fortes e focando nos
pontos que demandam melhoria.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente proposta não está pronta. Ela apenas inicia um processo de crescimento constante
em busca da verdadeira escola de qualidade que queremos. Pode-se dizer que se apresenta um documento
de grande necessidade dentro de uma escola, uma vez que dará suporte para um trabalho que precisa ser
coletivo e, por isso, deverá ser construído com representantes de todas as categorias presentes na escola.
Para que assim nenhuma delas se sinta preterida perante as outras. Espera-se que, acima de tudo, todos
tenham a mesma responsabilidade dentro da escola.
O resultado de todo este trabalho, desenvolvido à luz da sistematização de diversos pensadores,
certamente trará para a escola várias possibilidades para que trabalhe com o objetivo de trazer benefícios
para todos da comunidade escolar.

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Contudo é preciso deixar claro que nenhum PPP significa a tábua da salvação. É um norte, um
guia num caminho de escolhas. E para que as escolhas sejam as melhores, a escola precisa ter uma gestão
verdadeiramente democrática, com decisões resultantes da condensação da coletivamente.

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.


Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los
para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros
em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não
podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros.
O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”
Rubem Alves

7 EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Denise Guimarães Ferreira, diretora.


Yara Kirya Brum, especialista em educação.

8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- LEI 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


- Lei Municipal 3740/2013 que Dispõe sobre o Programa de Educação Inclusiva – Direito à
Diversidade.
- BRASIL. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão
da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.
- Revista Nova Escola
- Texto: Educação Inclusiva: será que sou a favor ou contra? – Windyz B. Ferreira – Revista Inclusão
– Portal do MEC
- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários a Pratica Educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
- Resolução nº 03/2010, Conselho Nacional de Educação – Diretrizes Operacionais para a
Educação de Jovens e Adultos.

46
- Resolução nº 4/ 2010, Conselho Nacional de Educação – Define Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica.
- Resolução nº 7/2010, Conselho Nacional de Educação – Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
- BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 2001.
- Resolução nº 460/ 2013, Conselho Estadual de Educação – Consolida normas para a Educação Especial
na Educação Básica.
. Decreto Municipal 11.602/2020: Suspende as aulas presenciais no município de Ponte nova.
Disponível em < https://www.pontenova.mg.gov.br/legislacao>. Acesso em 20 de agosto de 2020.
. Portaria 06/2020/Semed: Institui e fixa diretrizes e normas para aulas remotas no âmbito da rede
municipal de ensino de Ponte Nova/MG. Disponível em < https://www.pontenova.mg.gov.br/legislacao>.
Acesso em 20 de agosto de 2020.
. Portaria 07/2020/Semed: Institui e fixa diretrizes e normas administrativas para aulas remotas
no âmbito da rede municipal de ensino de Ponte Nova/MG. Disponível em
<https://www.pontenova.mg.gov.br/legislacao>. Acesso em 20 de agosto de 2020.
. Resolução 474/2020/CEE: Estabelece diretrizes para aulas remotas no estado de Minas
Gerais. Disponível em
<https://cee.educacao.mg.gov.br/index.php/legislacao/resolucoes>. Acesso em 20 de agosto de 2020.
- BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf. Acesso em: 20 de agosto de 2020.
- MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de
Minas Gerais. Disponível em <https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/>. Acesso em 20 de agosto
de 2020.

9 ANEXOS

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QUADRO DE TURMAS

TURMA TIPO DE ENSINO NOME DA TURMA Nº DE ALUNOS TURNO


1º período Ed. Infanitl Amor 11 Tarde
2º período Ed. Infanitl Doçura 13 Tarde
1º ano Ens. Fund iniciais Sabedoria 13 Tarde
2º ano Ens. Fund iniciais Amizade 15 Manhã
3º ano Ens. Fund iniciais Esperança 17 Manhã
4º ano Ens. Fund iniciais Solidariedade 19 Manhã
5º ano Ens. Fund iniciais Prosperidade 22 Manhã
6º ano Ens. Fund finais Perseverança 24 Manhã
7º ano Ens. Fund finais Compromisso 20 Manhã
8º ano Ens. Fund finais Otimismo 18 Manhã
TOTAL DE ALUNOS 172

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QUADRO DE PROFESSOR

NOME COMPLETO DISCIPLINA LECIONADA Nº DE AULAS


1 – Sandra Silva Eventual 20
2 – Lidiane de Souza Camilo Aee 10
3 – Vania Aparecida de Aquino Honório Apoio 25
4 – Camila Aparecida Merigui Campos Acomp. Pedagógico 08
5 – Cristiane Aparecida Mendes Acomp. Pedagógico 16
6 – Raquel Vieira Rodrigues Lopes Acomp. Pedagógico 08
7 – Glauciane da Silva Floresta PI 19
8 – Alessandra Conceição de Souza Santos PI (2 cargos) 32
9 – Marli Moreira da Cunha Dias PI 30
10 – Rita de Cássia Gomes Virgilino PI 22
11 – Vanda da Conceição Valentim Cupertino PI 28
12 – Sandra Maria de Castro Batista Inglês 11
13– Douglas de Paula Guicharde Educação física 20
14 – Geraldo Gonçalves Costa Geografia 09
15 – Emilson Faria Vicari Ciências 09
16 – Márcia Maria de Oliveira Coelho Matemática 15
17– Maria Cristina de Oliveira Francisco Língua portuguesa 15
18– Maria da Conceição Cardoso Arte 03
19 – Maria Inez Alves Dias História 09

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20– Sandra Maria de Castro Batista Inglês 11
21– Wilson do Nascimento Aguiar Ensino religioso 03

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PROJETO VALORES

JUSTIFICATIVA
Com o intuito de desenvolver os valores, formar seres humanos éticos, com responsabilidade social,
solidários, sensíveis às necessidades dos outros é que propomos este projeto.

OBJETIVO GERAL
Conhecer os valores e sua aplicabilidade no dia-a-dia vivenciando-os.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer o significado de valores básicos como: respeito, solidariedade, obediência, cooperação, amor,
altruísmo, partilha, esperança, alegria, gentileza, educação, paciência, humildade, perseverança, diálogo,
gratidão, amizade, esperança, honestidade, responsabilidade, delicadeza etc.
- Resolver conflitos através de diálogos.
- Habituar-se a ser educado, saber agradecer e pedir desculpas, usar as palavras “mágicas”, sendo gentil e
cortês com os colegas
- Ser solidário nas necessidades do próximo.
- Ler e refletir as parábolas bíblicas.
- Desenvolver hábitos de higiene e cuidados com o corpo.
- Proporcionar reflexão através de mensagens nas acolhidas e nas aulas de religião.

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- Dinâmicas
- Incentivar a amizade e o respeito entre os colegas.
- Sensibilizar para a partilha daquilo que temos.

METODOLOGIA
- Leitura de Textos e histórias com fundo moral.
- diagramas (caça-palavras, palavras cruzadas, etc.).
- Produção de texto.
- Revistas de Gibi e turma da Mônica.
- Ilustração
- Palestras

DESENVOLVIMENTO
O projeto valores iniciou com a escolha dos nomes para as salas: responsabilidade,
esperança, honestidade, respeito, perseverança e delicadeza.
- Escolha de um valor a ser trabalhado semanalmente envolvendo as disciplinas de: Língua Portuguesa,
História, Geografia, Ed. Financeira, Ensino Religioso, bem como a história a ser lida que vai ilustrar o
valor.
- Dinâmica das qualidades onde serão colocados no papel os pontos positivos e negativos que a pessoa
escolheu a fim de promover mudanças.
- Leitura de Biografia de pessoas que romperam na vidam sobressaíram e se fizeram através do estudo e
do trabalho.
- Palestras sobre os valores.
- Conhecimento de outras realidades: visitas a outras escolas de área rural (Pontal, Pimenta, Massangano,
Rasa e Ana Florência).

PERÍODO
Fevereiro a Dezembro

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PROJETO DE LEITURA: ”CARAVANA DA LEITURA”

JUSTIFICATIVA
Com intuito de desenvolver a leitura auxiliando a escrita através da imaginação, formar jovens
leitores, ler e entender o que foi lido, alfabetizar letrando bem como disseminar a cultura da leitura é que
nós propomos desenvolver neste projeto.

OBJETIVO GERAL
Incentivar o hábito da leitura, o entendimento da mesma e o enriquecimento cultural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Desenvolver a leitura e proporcionar prazer com a mesma, auxiliando a produção de texto através
da imaginação;
- Ler para se informar, adquirir conhecimentos, divertir e tomar ciência dos direitos;
- Adquirir hábitos de leitura;
- Auxiliar no processo de alfabetização e letramento;
- Tornar-se leitores críticos, participativos e transformadores da realidade;
- Aproximar a criança da família dialogando através da leitura;
- Dar sentido ao texto, com entendimento do mesmo;
- Desenvolver o vocabulário e o conhecimento de novas palavras.

DESENVOLVIMENTO

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A criança levará o livro para casa na sexta-feira onde juntamente com a família fará a leitura
do mesmo retornando com a pasta na segunda-feira. Na pasta onde foi o livro retornará os desenhos
feitos pelos alunos da Ed. Infantil e do 1ª ano e as produções de texto dos alunos do 2º ano ao 5º ano
sintetizando o livro lido. As crianças farão reconto do livro lido na sala de aula. O projeto se estenderá até
o final do ano.

PÚBLICO ALVO
Ed. Infantil ao Ensino Fundamental Anos Iniciais.

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PROJETO DECLAMAÇÃO: ”POESIA: BRINCANDO COM AS PALAVRAS”

PÚBLICO ALVO

Ed. Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais e Ensino Fundamental anos Finais

PERÍODO

Agosto a Setembro I

– JUSTIFICATIVA

O projeto tem como motivador desenvolver o gosto nos alunos pela poesia, a sensibilização bem como
atitudes, valores e posturas que embelezam o nosso dia-a-dia.
A escola deve ser um lugar onde a convivência com a poesia aconteça de fato, permitindo o
contato com diferentes autores e estilos, reavivando a capacidade de olhar e ver o que é a essência do
poético, através de atividades que permitam uma compreensão maior da linguagem poética e lhe dê
condições para que ensaie seus próximos passos em poesia.

II- OBJETIVOS
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a) GERAL: Familiarizar os alunos com a linguagem poética para que ele sinta prazer em ler, ouvir,
criar e declamar poemas e poesias.
b) ESPECÍFICOS: Desenvolver o gosto pela leitura e declamação de poesias e poemas.
- Conhecer a estrutura formal da poesia (versos, estrofes e rimas);
- Familiarizar com diversos autores de poesias;
- Criar poesias e poemas;
- Pesquisar e escolher poesias para ler e apreciar;
- Oferecer um variado repertório de poemas as crianças.

IV – DESENVOLVIMENTO

- Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia e Ciências da


Natureza.
- Apresentação do projeto aos alunos incentivando a participação de cada um;
- Seleção de poesias de autores escolhidos pela turma pare serem trabalhados;
- Organizar roda de leitura para que os alunos expressem os sentimentos que
aparecem no texto durante a leitura, como: medo, alegria, espanto, tristeza e humor;
- Conversar com a turma sobre alguns aspectos importantes do poema:
características (rima, versos e estrofe);
- Produção de um poema coletivo e/ou individual;
- Produção de acrósticos, a partir de uma palavra sugerida;
- Trabalhar com poemas que envolvam as demais disciplinas;
- Socialização das poesias trazidas pelas crianças e escolha de uma delas para leitura
compartilhada;
- Realizar a leitura da poesia pelas crianças garantindo que cada uma tenha o texto impresso
e possa acompanhar a leitura;
- Ilustração individual da poesia;
- Ler uma poesia com rima e conversar com as crianças sobre a possibilidade de troca de
algumas palavras por outras. Deixar o texto exposto na sala, para ser lido diariamente;
- Escolha de uma poesia, por cada aluno, para ser decorada (umas cinco poesias, de autores
diferentes).
- Cada criança apresentará a poesia que decorar;
- Os colegas escolhem os que declamam melhor, para representar a turma (três poesias
diferentes);
- Despertar o prazer pela leitura de poemas e poesias;
- Reconhecer os poemas em suas diversas formas;
54
- Resgatar sentimentos e valores;
- Destacar autores consagrados que escreveram e escrevem para o público infanto-
juvenil;
- Proporcionar ambiente de interação entre diferentes grupos de alunos;
- Despertar no aluno o desejo de recitar poema e poesia, explorando os recursos
existentes.

V – AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem das atividades desenvolvidas no projeto


“Poesia: Brincando com as palavras” priorizará tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos.
Serão avaliados:
- O interesse do aluno por ouvir, ler, escrever e recitar poemas;
- Assiduidade e participação nas atividades realizadas;
- A sensibilidade e a criatividade na recepção, apreensão e produção de textos
poéticos;

- A socialização das ideias do aluno perante o grupo e o respeito as ideias do outro;


- Autonomia e posicionamento crítico na leitura e produção de poemas;
- A disposição do aluno em fazer a auto-avaliação de suas produções escritas com o
objetivo de aprimorá-las;
- O uso adequado da linguagem na expressão oral e escrita dos alunos;
- Desempenho na realização das atividades individuais e coletivas e dos trabalhos de
pesquisa;
- A qualidade das produções escritas, observando as habilidades de cada faixa etária
dos alunos e a série (ano);

VI – CULMINÂNCIA

Em setembro, será apresentado o nosso festival de declamação, “Poesia: Brincando com as


palavras”, para apreciação de todos.

EQUIPE RESPONSÁVEL

Professores, alunos, supervisor e pais de alunos.

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Rua Felipe Marum Nº 370 Vau-Açu Ponte Nova / MG CEP: 35435-000
e-mail: padrerafaelfaraci@hotmail.com

PROJETO SOLETRANDO

1- JUSTIFICATIVA

Frente as dificuldades dos alunos em fazer leitura e interpretação de textos e ainda a


necessidade de formamos alunos leitores, que sejam capazes de compreender, interpretar o que
leem e no intuito de conhecer melhor a escrita e desenvolver a oralidade na língua falada do país
em que vivem, é que nos propomos a desenvolver este projeto.

2- OBJETIVO GERAL

Desenvolver a pronúncia correta das palavras, a oralidade, a ortografia e o auxílio à escrita.

3- OBJETIVO ESPECIFICO

 Reconhecer a estrutura morfológica e fonológica, bem como significado das palavras a partir
de aula expositiva e pesquisas em dicionário;
 Identificar as regras de acentuação gráfica da língua portuguesa;

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 Fazer leituras e interpretações dos mais variados tipos de textos a partir de leitura dirigida;
 Soletrar palavras para desenvolver a habilidade ortográfica.

4- CONTEÚDOS

 Regras de acentuação gráfica;


 Fonologia e morfologia;
 Palavras com:
 ZeS
 Ss, ç,xc, sc, c, x, sç e s;
 Nh, ch, lh, gu, qu,rr;
 G e J;
 Novas regras gramaticais.
 Cores, figuras geométricas, alfabeto, 1 a 9.

5- DESENVOLVIMENTO

As palavras serão estudadas na sala com correção feita pelo professor onde será feito um
campeonato interno. No mês de setembro será realizado o campeonato externo.
As turmas do 6º, 7º e 8º ano disputarão entre si, as turmas do 4º e 5º ano disputarão entre si
e o 3º, 2º entre si também. No 1º ano acontecerá a disputa entre os próprios colegas.
O grau de dificuldade das palavras será maior no 6º ano, 4º e 5º ano diminuído no 3º, 2º e
1º ano.
A turma da Educação Infantil 1º Período disputará entre si com os próprios colegas. E o 2°
período disputara entre si com os próprios colegas.

O aluno tem que soletrar toda a palavra colocando o acento circunflexo, agudo e til
dobrando o s e r quando necessário.

6- RECURSOS

 Dicionários;
 Livros paradidáticos;
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 Livros didáticos;
 Revistas;
 Jornais;
 Textos;
 Cartazes.
 Fichas

7- PERIODO DE EXECUÇÃO DO PROJETO

 Outubro: Etapas de aplicação das atividades propostas pelo projeto;


 Novembro: Culminância das atividades desenvolvidas durante a execução do
trabalho.

58
PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTE NOVA – MG
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO –
SEMED
Decreto nº
Rua Cantídio Drumond, nº 92 – Centro – Ponte Nova – MG

Ponte Nova, 25 de setembro de 2020.

Encaminho para a Superintendência Regional de Ensino de Ponte Nova – Minas Gerais –


o Projeto Político Pedagógico da E.M. PADRE RAFAEL FARACI da Rede Municipal de
Ensino de Ponte Nova – Minas Gerais.

DENISE GUIMARÃES FERREIRA


DIRETORA

Membros do Colegiado:

ÂNGELA MARIA GOMES DE FREITAS

CLEIDE MARIA MAURÍLIO

HELOISA APARECIDA DE JESUS


59
MICHELE COSTA SANTOS LOPES

SANDRA SILVA

VANDA DA CONCEIÇÃO VALENTIM CUPERTINO

60

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