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2018/2020
PROJETO EDUCATIVO
ÍNDICE GERAL
1. Introdução ........................................................................................................................ 1
2. Caracterização do Meio ................................................................................................... 2
3. Identidade da Instituição................................................................................................... 4
3.1 População Escolar ............................................................................................... 4
4. Recursos .......................................................................................................................... 8
4.1 Pessoal Docente.................................................................................................. 8
4.2 Pessoal Não Docente .......................................................................................... 9
4.3 Associação de Pais e Encarregados de Educação ........................................... 10
4.4 Associação de Estudantes ................................................................................ 10
4.5 Protocolos e Parcerias ....................................................................................... 11
4.6 Recursos Materiais ............................................................................................ 12
5. Visão .............................................................................................................................. 14
6. Missão ............................................................................................................................ 15
7. Valores ........................................................................................................................... 16
8. Diagnóstico Estratégico .................................................................................................. 17
8.1 Pontos Fortes .................................................................................................... 17
8.2 Fragilidades ....................................................................................................... 18
9. Planeamento Estratégico ............................................................................................... 19
9.1 Objetivos Gerais ................................................................................................ 19
9.2 Metas ................................................................................................................. 20
10. Organização/Gestão Curricular ................................................................................. 22
Matriz Curricular do Curso Ciências e Tecnologias ................................................... 24
Matriz Curricular do Curso de Ciências Socioeconómicas ......................................... 25
Matriz Curricular do Curso de Línguas e Humanidades ............................................. 26
Matriz Curricular do Curso de Artes Visuais............................................................... 27
Matriz Curricular dos Cursos Profissionais................................................................. 28
11. Sucesso Educativo .................................................................................................... 29
12. Cultura Organizacional da Escola.............................................................................. 31
12.1 Formação de Turmas ........................................................................................ 31
12.2 Distribuição de Serviço ...................................................................................... 31
12.3 Horários ............................................................................................................. 32
12.4 Promoção do Sucesso Escolar .......................................................................... 33
12.5 Apoios Educativos e Necessidades Educativas Especiais ................................ 34
II
PROJETO EDUCATIVO
III
PROJETO EDUCATIVO
1. INTRODUÇÃO
A elaboração de um projeto educativo não representa um
problema ou uma solução técnica mas uma tentativa de
implicação de uma comunidade educativa: professores,
alunos, encarregados de educação... (Pacheco, 2001, p. 90)
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PROJETO EDUCATIVO
2. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
Penafiel, pertencendo ao distrito e diocese do Porto, constitui sede de Concelho e de
Comarca. A maioria das terras que a integram atualmente era pertença, no século X, da
família dos Sousões, da qual fazia parte Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, cujos
restos mortais se encontram sepultados no Mosteiro de Paço de Sousa, situado no Douro
Litoral, a cerca de 32 km a Este do Porto. Antiga Vila, denominada Arrifana de Sousa, foi
elevada a cidade por D. José em 3 de março de l770, tendo-lhe sido atribuída o nome de
Penafiel.
Por todo o concelho encontramos testemunhos e marcas culturais que ligam esta
região a um passado longínquo, destacando-se os monumentos megalíticos (dólmen de
Santa Marta, menir de Luzim, etc.), o castro de Monte Mozinho, o balneário romano das
termas de São Vicente, mosteiros e casas senhoriais, a Igreja Matriz do séc. XVI, a Igreja da
Misericórdia do séc. XVIII e os Paços do Concelho.
Do património cultural do concelho fazem parte importantes festas, romarias e feiras,
o Corpo de Deus, o Carneirinho, a festa de São Bartolomeu, a Senhora da Saúde, a
romaria de São Simão, as Endoenças, as feiras de São Martinho e Agrival e, mais
recentemente, reforçando esse património, o Museu Municipal, vencedor do prémio “Melhor
Museu Português 2010” atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia.
O dinamismo cultural assume-se cada vez mais como parte integrante da cidade e do
concelho, tendo, por exemplo, a sua expressão máxima no evento “Escritaria”.
O concelho de Penafiel tem uma área de 213 km2, apresentando-se como das mais
elevadas do Vale de Sousa, formado por 38 freguesias com cerca de 72265 habitantes, de
acordo com os censos de 2011.
Este concelho estende-se entre o rio Sousa, Tâmega e Douro. Possui terrenos muito
produtivos, sendo um excelente produtor de vinhos verdes. Na parte sul, o milho e a videira
coexistem com a floresta de resinosas (e eucalipto), fonte de receita importante, hoje
bastante degradada devido a fogos que a têm destruído quase por completo. A pecuária
(carne e leite) constitui uma outra fonte de rendimento muito apreciável nas freguesias mais
rurais, onde o setor primário continua a ser predominante. É, contudo, um setor que está
em regressão, devido ao constante abandono das terras. No entanto, a pecuária continua
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PROJETO EDUCATIVO
a ter alguma importância, tendo sido por isso construído o matadouro regional do Vale de
Sousa e Baixo Tâmega com o apoio das Câmaras Municipais e da CONAGRI.
Relativamente à agricultura o mercado da fruta afirma-se como essencial para o
desenvolvimento de estruturas de comercialização de produtos hortícolas. Neste setor é de
salientar o papel da Cooperativa Agrícola de Penafiel e da Zona Agrária de Entre--Douro e
Minho que presta apoio aos agricultores. A Quinta da Aveleda é o local onde se produzem
as melhores aguardentes, queijos e vinhos verdes, conhecidos a nível nacional e
internacional.
Quanto ao setor secundário, podemos afirmar que o Vale de Sousa e Penafiel
viveram, nas últimas décadas, uma autêntica Revolução Industrial, merecendo especial
destaque a industria têxtil, com maior expressividade na freguesia de Guilhufe e na zona de
Santa Marta e a extração e transformação de granito, sobretudo nas freguesias de Rio de
Moinhos, Perozelo, Boelhe e Cabeça Santa, existindo inclusive na cidade duas zonas
industriais que permitem aumentar a sua dinâmica.
Relativamente ao setor terciário, cabe à cidade de Penafiel o papel de centro
polarizador de serviços (64,5%).
No que se refere à taxa de desemprego a Comunidade Intermunicipal Tâmega e
Sousa apresenta valores inferiores à taxa nacional (12%).
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PROJETO EDUCATIVO
3. IDENTIDADE DA INSTITUIÇÃO
A Escola Secundária de Penafiel, a primeira escola do concelho a ter uma oferta
educativa virada para o 3º ciclo do Ensino Básico e para o Ensino Secundário, nasceu de um
processo de fusão de outros contextos educativos.
Importa, pois, referir os alicerces históricos de uma escola com história e estórias de
sucesso.
Há mais de quarenta anos, começa a funcionar a escola sempre conhecida por
“Técnica”, aproximadamente no local onde hoje se encontra a Escola Secundária de
Penafiel. Devido à necessidade crescente de dotar o Concelho de Penafiel com um
estabelecimento de ensino que assegurasse a continuidade de estudos a todos os que não
pretendiam ingressar na Escola Industrial (a funcionar desde 1961 em Milhundos e que
possuía os cursos de eletricidade, mecânica, contabilidade, trabalhos manuais e formação
feminina), em 1963 essa escola passa a designar-se por Escola Comercial e Industrial de
Penafiel.
Em 1968/1969, no edifício do antigo Colégio de Nossa Senhora do Carmo, situado
no centro da cidade, na rua do Paço, entra em funcionamento a secção de Penafiel do
Liceu Alexandre Herculano do Porto. Em 1972, esta secção adquiriu o estatuto de Liceu
Nacional de Penafiel, passando a funcionar sob a direção de um Reitor, que se iria manter
em funções até 25 de abril de 1974. A coexistência das duas instituições mantém-se até 29
de setembro de 1978, anunciando-se a sua extinção na Portaria 599/78. Como refere o seu
número sete, “O antigo Liceu de Penafiel e a antiga Escola Técnica de Penafiel,
transformados em Escola Secundária por força do Decreto-lei nº80/78, de 27 de Abril, são
extintos com efeitos a partir de 1 de Outubro”. É, por força do número oito da mesma
Portaria, “criada, com efeitos a partir de 1 de Outubro de l978, a Escola Secundária de
Penafiel”.
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Básico 682
Secundário 1493
Profissional 388
15%
27%
Básico
Secundário
58% Profissional
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300 265
210 207
250
200
150 2017
100
50
0
7º ano 8º ano 9º ano
400
300 2017
200
100
0
10º ano 11º ano 12º ano
A Escola proporciona aos alunos áreas de formação adequadas aos seus interesses
e motivações, objetivos e metas, sempre compatíveis com as necessidades de acesso ao
Ensino Superior ou com as saídas profissionais, promovendo uma abertura diversificada em
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PROJETO EDUCATIVO
cada ano escolar, considerando sempre as necessidades desta região, facilitando-lhes uma
maior acessibilidade ao mundo do trabalho.
Por outro lado, a preocupação com o crescimento individual do aluno, com a sua
formação enquanto indivíduo único e particular, é uma constante na sua política educativa.
Esta atenção, aliada à qualidade e profissionalismo dos intervenientes mais diretos da
comunidade educativa da Escola Secundária de Penafiel, permite que o aluno encare a
escola como um espaço seu, um espaço privilegiado na consolidação e/ou transmissão de
valores, atitudes e comportamentos. Um espaço onde o ambiente, o bem-estar, o equilíbrio
entre os seus direitos e deveres, enriquece o aluno enquanto pessoa, exigindo-lhe
responsabilidade, autonomia, civismo, contribuindo inequivocamente para o seu sucesso
escolar.
Finalmente, ao encarar a Associação de Pais e Encarregados de Educação, a
Associação de Estudantes, as diversas instituições sociais, recreativas, desportivas,
económicas e políticas, como parceiros de colaboração e entreajuda de inestimável valor em
todo este processo, esta instituição obtém dividendos em prol dos alunos, inatingíveis de
outra forma não fosse esta abertura a todos e para todos.
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PROJETO EDUCATIVO
4. RECURSOS
Pessoal Docente
120
100
80
60
40 Quadro ND
20 Quadro ZP
0
Com Funções Sem Funções Sem Funções Contratados
Letivas Letivas (Gestão) Letivas
Quadro ND 113 1 1
Quadro ZP 16
Contratados 38
80
70
60
50
40
30
20
10
0
menos de 10 de 10 a 19 de 20 a 29 30 ou mais
anos anos anos anos
Tempo de Serviço 38 60 71
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80
60
40
20
0
menos de de 10 a 19 de 20 a 29 30 ou mais
10 anos anos anos anos
Tempo de Serviço 78 32 28 31
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- Pedagógica;
- Financiamento indireto, através por exemplo de equipamento;
- Melhor conhecimento das necessidades do mercado de trabalho;
- Alternativas saudáveis para a ocupação dos alunos;
- Maior visibilidade exterior na realização de atividades em espaços públicos
municipais;
- Promoção e educação para a saúde com técnicos especializados;
- Educação para a segurança e prevenção de riscos;
- Novos contextos experimentais ao nível do ensino universitário.
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PROJETO EDUCATIVO
Por outro lado, o trabalho de cooperação dos docentes diretores de curso do Ensino
Profissional, com o elevado número de empresas que acolhem os estagiários deste nível de
ensino, tem sido enriquecedor, tanto na partilha, como no complemento da formação dos
alunos e na expansão da qualidade da instituição.
Sempre que possível a escola também deve colocar-se ao serviço da comunidade,
nomeadamente, disponibilizando os seus meios f í s i c o s , humanos e técnicos para
prestação de serviços.
Esta abertura da escola ao exterior continuará a merecer, por parte de toda a
comunidade escolar, uma especial atenção, sendo o seu trabalho tanto mais completo,
quanto maior for o seu envolvimento com a comunidade.
As condições físicas de qualquer instituição podem contribuir para uma melhor ou pior
atmosfera de trabalho, de convívio e de proximidade.
Nenhuma escola funciona só com a boa vontade e dedicação de administradores,
professores, funcionários e alunos. Tanto a aprendizagem,
como o desenvolvimento integral dos alunos dependem
de uma série de recursos materiais.
Situada num dos pontos mais elevados e
carismáticos da cidade, a Escola Secundária de Penafiel
apresenta modernas instalações com um edifício de salas
de aula e laboratórios, gabinetes de trabalho docente, sala
de diretor de turma com gabinetes de atendimento aos
encarregados de educação, gabinete médico, gabinete de
atendimento ao aluno, biblioteca/mediateca, zonas de
convívio e lazer (polivalente, esplanada, espaço convívio),
zona de restauração e serviços (administrativos,
papelaria/reprografia, serviço de psicologia e orientação
educativa), ao qual estão anexadas uma área de componente técnica e outra de
componente desportiva.
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PROJETO EDUCATIVO
O edifício escolar
está rodeado por espaços
verdes, por dois campos de
ténis/voleibol e um de jogos
para a prática de Educação
Física e para a realização de
atividades desportivas,
nomeadamente, atletismo,
futebol, andebol e outras.
Não sendo o principal
vetor para o sucesso, as
instalações de alta qualidade da Escola Secundária de Penafiel coadjuvam no reforçar da
sua política educativa do presente e perspetivar a do futuro.
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PROJETO EDUCATIVO
5. VISÃO
A Escola Secundária de Penafiel pretende continuar a ser uma referência de
prestígio, com reconhecimento a nível nacional de excelência educativa no domínio dos
resultados académicos, dos valores, da qualidade do trabalho docente e não docente e da
dinâmica envolvida no processo de aprendizagem, do plano de atividades e do empenho de
todos os intervenientes.
A aposta neste percurso de atuação em todas as áreas, chave para o sucesso na
formação dos Alunos, assenta em três grandes linhas orientadoras:
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PROJETO EDUCATIVO
6. MISSÃO
Numa sociedade em constante e rápida mudança, a Escola continua a ter o desafio
permanente de responder em tempo oportuno às necessidades dos jovens.
A Missão da Escola Secundária de Penafiel é garantir aos jovens do concelho e da
região, uma sólida e eficaz formação de excelência, nos domínios do conhecimento, dos
valores humanos e sociais, que vá ao encontro das suas aspirações e necessidades.
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7. VALORES
- Valorização do indivíduo;
- Valorização da instituição;
- Equidade educativa;
- Responsabilidade;
- Democraticidade.
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8. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
Os pontos fortes, as áreas de melhoria e os constrangimentos, identificados pela
avaliação interna da escola e pela avaliação externa, são valores indispensáveis para a
definição de um diagnóstico estratégico.
Valorização do aluno;
Resultados académicos;
Resultados nos exames nacionais superiores à média nacional, em algumas
disciplinas;
Monitorização e reflexão sistemática sobre os resultados escolares;
Monitorização das medidas de apoio educativo;
Dinâmica inclusiva, evidenciada nas respostas educativas ajustadas aos
alunos com necessidades educativas especiais;
Ausência de abandono escolar;
Sucesso dos alunos em atividades a nível regional, nacional e internacional;
Segurança;
Ambiente escolar;
Diversificação da oferta formativa;
Estabilidade do corpo docente;
Qualidade profissional do corpo docente e não docente;
Qualidade das instalações;
Organização e qualidade dos serviços;
Gestão dos recursos humanos e materiais;
Elevadas expectativas, dos pais e dos alunos, relativamente ao percurso
escolar;
Variedade de projetos, nomeadamente projetos internacionais;
Dinâmica e diversidade das atividades;
Envolvência e recetividade da Associação de Pais e Encarregados de
Educação;
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PROJETO EDUCATIVO
8.2 FRAGILIDADES
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PROJETO EDUCATIVO
9. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
Apresentada a nossa missão e os princípios e valores pelos quais esta comunidade
se rege, traçada a nossa visão, feito o diagnóstico, interessa estabelecer os objetivos gerais
pelos quais devem ser norteadas as práticas educativas e as metas a alcançar.
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9.2 METAS
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Ensino Secundário
EMRC 2 2 2
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EMRC 2 2 2
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EMRC 2 2 2
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Inglês (a)
EMRC 2 2 2
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Cursos Profissionais
Português 320h
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Ensino Básico
Ensino Secundário
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Ensino Profissional
8 6
23
27
13
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A elaboração de turmas não resulta de um modelo fechado, mas, pelo contrário, tem
em consideração a opção que mais se adequa ao grupo de alunos, capaz de produzir os
melhores resultados académicos e de socialização. Neste sentido, há um conjunto de
orientações que traduzem o projeto global da Escola neste domínio, estando presente, de
uma forma explícita, na formação da generalidade das turmas:
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12.3 HORÁRIOS
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Falar da escola como local privilegiado para a formação integral do indivíduo, é vê-
la como palco de vivências possibilitadas pela existência de condições promotoras da
participação ativa, organizada e responsável de todos os intervenientes no processo
educativo, sendo fulcral, obviamente, o papel dos alunos.
Esta escola pretende um aluno capaz de:
- apresentar um espírito crítico e inovador perante diversas situações do quotidiano;
- ter iniciativa e ser criativo, procurando criar referenciais educativos;
- conhecer e respeitar os princípios fundamentais da sociedade democrática;
- contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na
escola de todos os alunos;
- ser um cidadão livre, autónomo e responsável;
- valorizar o rigor e a excelência;
- participar e cooperar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na
escola e demais atividades organizativas que requeiram a sua participação;
- querer aprender mais;
- desenvolver o pensamento reflexivo e procurar novas soluções.
A Escola Secundária de Penafiel tem uma cultura e valores institucionais próprios que
a caracterizam e a distinguem. Esta cultura de escola, forte e consolidada, resulta de um
trabalho e de uma prática de muitos anos, com uma orientação bem definida, construída por
todos os que nela têm trabalhado e estudado. Os Professores são uma parte fundamental
na construção e manutenção dessa cultura. Para tal, foi e é necessário uma aproximação do
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PROJETO EDUCATIVO
perfil pessoal com o perfil esperado na instituição. Quanto menor for essa diferença, mais
fácil a integração e o desenvolvimento de uma atividade bem-sucedida.
Para além do perfil geral de qualquer professor, definido em diversa legislação, o
Professor desta instituição enquadra-se no seguinte perfil:
- envolve os alunos na aprendizagem;
- trabalha para que os alunos obtenham bons resultados;
- revela disponibilidade para os alunos;
- valoriza a pessoa que há em cada aluno;
- assume a responsabilidade em garantir o cumprimento da totalidade do serviço
distribuído;
- contribui com iniciativas para o plano de atividades;
- trabalha em equipa;
- trabalha para um clima de respeito e segurança na Escola;
- assume desafios;
- valoriza a Escola e dedica-se à vida escolar.
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PROJETO EDUCATIVO
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empresariais e com Institutos Politécnicos, com incidência nos planos formativos e/ou em
ofertas formativas complementares na respetiva área de formação. O elevado número de
parcerias entre escolas, empresas, associações, municípios, entre outros, contribui para
otimizar o sucesso das partes envolvidas, potencia recursos e meios, para que, em
simbiose, saiam todas a ganhar. Os alunos são os beneficiários desta rede de cumplicidades
e interesses comuns. São exemplos de entidades o Centro Hospitalar do Vale do Sousa, os
Centros de Saúde da região, as Câmaras Municipais, Gabinetes de Contabilidade, Santa
Casa da Misericórdia, várias IPSS, Clínicas Médicas, Lares de Terceira Idade, Empresas de
Energias Renováveis e Manutenção Industrial.
12.10 ATIVIDADES
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A formação contínua deve ser encarada como capaz de contribuir para a resolução
dos problemas que surgem no decurso da docência, orientada para o desenvolvimento de
projetos de investigação-ação.
A formação de professores deve, por conseguinte, ser menos prescritiva e mais
voltada para a reflexão e flexibilidade, permitindo o seu ajustamento aos contextos de
produção das práticas de ensino. Somente nestas circunstâncias poderá ser resolvida
satisfatoriamente a multiplicidade de problemas que em cada instante vão emergindo dos
contextos tão específicos de sala de aula.
A formação deve ser capaz de inculcar um sentido crítico na análise sistemática das
práticas de ensino que são desenvolvidas. Nesse sentido, deve privilegiar o incremento de
competências cognitivas em detrimento de competências técnicas, tornando o professor
mais capaz de tomar decisões adaptadas ao contexto mutável e complexo em que atua.
Em suma, o professor deve apostar numa formação mais coerente e consentânea
com as suas reais necessidades, numa formação que potencie as suas competências na
sua área disciplinar e numa formação cujas temáticas sejam uma mais-valia para a sua
prática pedagógica.
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12.12 AVALIAÇÃO
Avaliação Diagnóstica
A avaliação diagnóstica, como medição do ponto de partida, é o elemento essencial
que conduz à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica e contribui para elaborar,
adequar e reformular o Plano de Turma, facilitando a integração escolar do aluno, apoiando
a orientação escolar e vocacional, visando:
a) detetar eventuais dificuldades dos alunos;
b) orientar as planificações;
c) fundamentar medidas de recuperação consentâneas com os diagnósticos
realizados;
d) definir estratégias de diferenciação pedagógica.
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PROJETO EDUCATIVO
Avaliação Formativa
A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino, assume
carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo
a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. A avaliação formativa fornece ao professor,
ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar
os processos de trabalho.
A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os
alunos e em colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos
coletivos que concebem e gerem o respetivo plano de turma e, ainda, sempre que
necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de
educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados.
Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de
desenvolvimento das aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada
disciplina ou área curricular, tendo como objetivos a classificação e/ou a certificação.
Para além das orientações gerais que estão estabelecidas na lei, é da competência
do Conselho Pedagógico a aprovação dos critérios gerais de avaliação da escola (anexo II),
a cumprir em todas as ofertas formativas existentes na instituição.
Os critérios de avaliação constituem, assim, referenciais comuns na Escola
Secundária de Penafiel, os quais contribuem para a exigência de um esforço conjunto de
todos os atores educativos, no sentido de promover/alcançar o sucesso educativo. A
Administração e Gestão da Escola deve garantir, por intermédio dos seus Departamentos
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PROJETO EDUCATIVO
Avaliação Aferida
A avaliação aferida visa o controlo da qualidade do sistema de ensino, a nível local,
regional e nacional, de modo a contribuir para a adequação das medidas de política
educativa a adotar e para a confiança social no sistema escolar. Esta avaliação consiste na
realização de provas destinadas a medir o grau de consecução dos objetivos curriculares
fixados, face aos resultados alcançados e procedimentos adotados, podendo incidir sobre
qualquer disciplina do plano de estudos. A nível de Escola, além de dar informações
importantes ao professor, esta avaliação assume particular importância também num esforço
de equidade.
Assim, e de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico, será efetuada
sempre este tipo de avaliação a todas as disciplinas do currículo, uma vez que se pretende
medir as aprendizagens e consequentemente os procedimentos do processo de ensino,
tendo em conta os seguintes procedimentos:
com logística de exame/prova final no 1º período, no ano que antecede a
realização do exame/prova final, no caso das disciplinas trienais;
com logística de exame/prova final no 2º período, no ano de realização do
exame/prova final;
com logística de exame/prova final no 3º período, no ano que antecede a
realização do exame/prova final, no caso das disciplinas bienais;
em regime de prova comum às restantes disciplinas.
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elaborado para esse aluno o contemple. O Conselho de Turma planifica a aplicação dessa
avaliação, e que consta do Plano de Turma.
Relativamente aos alunos impossibilitados da realização da componente prática da
disciplina de Educação Física, devidamente comprovado por Atestado Médico (Ofício-
circular DES/NES n.º 98/99 relativo a “Uniformização do tratamento a dar às situações de
incapacidade para a prática das aulas de Educação Física”; Decreto-Lei n.º 319/91),
encontram-se em vigor e aprovados em Conselho Pedagógico, os critérios de avaliação
alternativos que deverão seguir criteriosamente o seguinte protocolo:
- O aluno deve apresentar a sua situação ao docente da disciplina, que lhe entregará
um documento orientador para ser apresentado ao seu médico de família;
- A declaração médica deverá conter os parâmetros contemplados no respetivo
documento e será entregue pelo aluno ao órgão de Administração e Gestão da Escola que,
após análise da conformidade, fará chegar, caso o entenda, ao Diretor de Turma e ao
Professor da Disciplina que acionarão os procedimentos adequados a estas situações.
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- sublinhar no texto as questões para as quais o aluno deve ter particular cuidado;
- colocar os dados necessários à resolução das questões, na questão respetiva;
- evitar dependência de resultados de questões anteriores;
- não ultrapassar os 20% da cotação nas questões de coeficiente de dificuldade
superior;
- valorizar mais o processo do que o resultado.
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Viver a cidadania implica que toda a comunidade educativa esteja consciente dos
seus direitos e deveres, assumindo e responsabilizando-se pelos seus atos. Cada
interveniente da escola tem funções diversas e diversificadas, todavia a sua
responsabilidade não se confina apenas a tarefas ou a setores específicos previamente
atribuídos. Por outro lado, um bom contexto de trabalho implica uma atmosfera de
tranquilidade e bem-estar, onde cada um tem a consciência clara do lugar que ocupa e do
seu desempenho.
A Educação para a Cidadania é também o reconhecimento de uma escola onde
existe o sim e o não, onde a prevenção se sobrepõe à retaliação, onde o espírito
colaborativo na relação com o outro é uma realidade, evitando-se desta forma equívocos de
comunicação e onde o sentido crítico de cidadania se desenvolve de maneira franca e
construtiva.
Neste âmbito, sendo o espaço ideal, a escola tem a responsabilidade de promover
temas transversais e de enorme pertinência social como a Educação para a Saúde.
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PRESSE
O P ESSE apoia a implementação da educação sexual nas escolas de uma forma
estruturada e sustentada, envolvendo um trabalho con unto entre profissionais de sa de
escolar e professores. um programa implementado em escolas públicas e privadas da
região Norte, em parceria com a DGEstE Norte inserido nos projetos educativos dos
currículos das escolas. O PRESSE assenta na metodologia de projeto e na intervenção
interdisciplinar. um programa ímpar, com marca registada, cujas características de
diferenciação são a estrutura e a sustentabilidade bem como o apoio permanente aos
profissionais de saúde e educação que o aplicam.
Finalidades:
contribuir para a diminuição de comportamentos de risco e para o aumento dos
fatores de proteção em relação sexualidade, dos alunos da Região Norte;
contribuir para a inclusão nos projetos educativos e nos currículos das Escolas
da Região Norte, de um programa de educação sexual estruturado e
sustentado.
Este programa tem como população-alvo alunos e professores do 3º ciclo do ensino
básico e ensino secundário, envolvendo também pais, encarregados de educação, pessoal
não docente e restante comunidade.
A Educação Sexual integra as componentes prioritárias da Educação para a Saúde
em Saúde Escolar. O PRESSE preconiza um modelo abrangente para o desenvolvimento
curricular em Educação Sexual, envolvendo diversos conteúdos.
O PRESSE privilegia os professores enquanto dinamizadores das sessões com
alunos, com a sua participação, através de metodologias ativas e participativas em
educação sexual. As sessões PRESSE são estruturadas de acordo com objetivos e
conteúdos previstos para os diferentes níveis de ensino.
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PROJETO EDUCATIVO
PASSE
O PASSE perspetiva a promoção da alimentação saudável, promovendo a formação
adequada junto das equipas PASSE locais, que desenvolverão e implementarão o
programa.
Finalidades:
promover comportamentos alimentares saudáveis e contribuir para que exista
um ambiente promotor da saúde, em especial no que se refere à alimentação;
abranger outros determinantes da saúde, como a saúde mental, a atividade
física e a saúde oral;
contribuir para que a oferta alimentar esteja de acordo com as recomendações
nutricionais.
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O Desporto Escolar tem sido encarado como uma mais-valia em todo o processo
ensino aprendizagem, promovendo estilos/hábitos de vida saudável, valorizando a ética e o
espírito desportivo, a responsabilidade pessoal e coletiva, a cooperação e a solidariedade, a
consciência cívica e o gosto pela escola. Ou seja, com esta atividade contribui-se para a
formação equilibrada e harmoniosa do aluno e ainda dotá-lo de algum know-how que lhe
poderá servir de base para ingressar num futuro desportivo federado e contribuir para o
desenvolvimento da prática desportiva em Penafiel.
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Contudo, não basta que os alunos sejam capazes de realizar alguns procedimentos
elementares no uso das TIC. O desempenho básico neste domínio pressupõe que
desenvolvam, de forma flexível e faseada, processos de aprendizagem transdisciplinar, com
um tempo significativo de prática que lhes garanta a transferibilidade das aprendizagens e a
autonomia no uso das TIC.
Isso pressupõe o inequívoco empenho da escola e dos professores e o estímulo
para aprendizagens autónomas e cooperativas dos alunos, assegurando o uso das TIC
em várias áreas curriculares através de um percurso coerente de formação e a aquisição de
um conjunto de competências claramente referenciado.
O desenvolvimento das TIC tem possibilitado uma acrescida dinâmica no
ensino/aprendizagem à distância, devendo a escola fomentar as experiências inovadoras
da tutoria e apoio à distância aos seus alunos.
Noutro domínio, a Escola deverá continuar a propiciar um serviço público de
qualidade na utilização destes recursos on-line - inscrições e matrículas, acesso a registos
académicos individuais, interação com alunos e Encarregados de Educação - continuando a
apostar na formação e inovação, dando resposta às enormes potencialidade e recursos de
que dispõe.
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A escola deve continuar a ter um papel ativo na divulgação dos seus cursos junto dos
alunos de outras escolas do concelho e futuros alunos desta escola, cuja divulgação deve
ser preferencialmente audiovisual. Deve procurar organizar visitas de estudo ou encontros a
instituições diferenciadas, para que as informações recolhidas possam melhor direcionar e
orientar os jovens.
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13. SEGURANÇA
Na formação e na prática da atividade da Escola é desenvolvida uma cultura de
segurança. Essa cultura deve abranger toda a vivência dos intervenientes no processo,
nomeadamente:
segurança das atividades letivas em sala de aula e instalações;
prevenção na entrada de intrusos (entenda-se pessoas não inseridas na
comunidade escolar);
prevenção de atuação em situações de catástrofe.
Sendo assim, nas atividades letivas, os alunos devem atuar de acordo com as
normas de higiene e segurança requeridas/exigidas num ambiente de sala de aula, com
especial atenção para os laboratórios e recintos desportivos, cuja especificidade obriga a
que seja regulada e orientada pelos professores das disciplinas envolventes, competindo-
lhes a leitura do regulamento específico da disciplina relativo à utilização de instalações,
bem como a formação/orientação e supervisão do cumprimento desses
requisitos/comportamentos.
A segurança das instalações deve ser coordenada de modo a que ocorram inspeções
regulares pelas pessoas ligadas ao setor, conferindo uma prevenção primária,
complementada com inspeções periódicas por entidades especializadas e a verificação
regular da segurança dos equipamentos e instalações para se reparar rapidamente
anomalias e danos de forma a prevenir eventuais acidentes.
A entrada e permanência de intrusos (pessoas não pertencentes à comunidade
educativa) na escola tem de ser evitada, quer pela vigilância do pessoal não docente, quer
pela colaboração ativa dos alunos denunciando tal situação.
A prevenção de atuação em situações de emergência e catástrofes tem que
estar devidamente planificada no plano de segurança da escola. As situações que
envolvam a participação ativa dos alunos, terão diferentes fases de formação,
nomeadamente através da intervenção do Diretor de Turma, a quem compete, por exemplo,
a prática da simulação de saída das salas de aula em situações de emergência em
coordenação com atividades promovidas pela equipa da Proteção Civil.
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Conselho Geral
Pessoal Docente (8 elementos)
Pessoal Não Docente (2 elementos)
Alunos (2 elementos)
Pais e Encarregados de Educação (4 elementos)
Comunidade Local (2 elementos)
Município (3 elementos)
Conselho Pedagógico
Presidente
Coordenadores de Departamento
Coordenadores dos Diretores de Turma do 3º Ciclo e E. Secundário
Psicóloga
Coordenadora Pedagógica TIC
Representante da Biblioteca Escolar
Coordenadora da Educação Especial
Representante dos Diretores dos Cursos Profissionais
Representante dos Projetos de Desenvolvimento Educativo
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Departamentos
Departamento de Línguas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Departamento de Expressões
Direção de Turma
Coordenador do 3º Ciclo do Ensino Básico
Coordenador do Ensino Secundário
Serviços Administrativos
Chefe de Serviços de Administração Escolar
Assistentes Técnicos
Assembleia Geral
Direção
Conselho Fiscal
Associação de Estudantes
Presidente
Vice-Presidente
Tesoureiro
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ANEXOS
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ANEXO I
2.
Ano(s) de
9º, 11º e 12ºanos
escolaridade a
abranger
3.
Preparação para exame nacional
Designação da medida
6.
Atividade(s) a Atribuir 90 ou 45 minutos de reforço da componente letiva nos anos de escolaridade de
desenvolver no realização da prova final/exame nacional para aulas de preparação para exame
âmbito da medida
7.
Calendarização das Ao longo do ano letivo, uma vez por semana
atividades
8.
Responsáveis pela Professores das disciplinas sujeitas a prova final/exame nacional
execução da medida
9.
Recursos (crédito Cada turma terá nas disciplinas sujeitas a exame nacional, com resultados normalmente
horário utilizado ou
baixos, 45 ou 90 minutos de reforço da componente letiva. Total de aproximadamente 70
recursos necessários
à implementação da blocos de 90 minutos.
medida)
10. Análise dos valores obtidos nas tabelas estatísticas e de resultados previstos no final de
Indicadores de cada período. Análise dos resultados das provas de aferição interna.
monitorização e meios As planificações anuais e de aula identificam as lacunas a colmatar/trabalho de reforço a
de verificação da efetuar
execução e eficácia da Os sumários referentes a estas aulas registam a concretização das planificações
medida As atas das reuniões de coordenação de ano registam a definição de
estratégias/metodologias a aplicar
As atas das reuniões de coordenação de ano registam a aferição dos resultados
intermédios e finais obtidos
11.
Necessidades de Não há necessidade de formação
formação contínua (*)
1. Perda significativa de tempo útil de aula, nomeadamente: turma com grupos de trabalho
Fragilidade/problema assimétricos, falta de pontualidade, situações de indisciplina, incumprimento das tarefas
a resolver e propostas, má gestão do tempo de aula. Em qualquer ano ou turma que seja identificado o
respetiva(s) fonte(s) problema.
de identificação Atas dos conselhos de turma. Relatório de avaliação interna.
2.
Ano(s) de
Todos os anos, algumas turmas ou disciplinas
escolaridade a
abranger
3.
Coadjuvação/assessoria
Designação da medida
7.
Calendarização das Ao longo do ano letivo, uma ou mais vezes por semana
atividades
8.
Responsáveis pela Professor, coadjuvante/assessor e respetivo grupo disciplinar
execução da medida
9.
Recursos (crédito
horário utilizado ou 40 horas, de modo a garantir a presença de um docente na sala de aula, para as situações
recursos necessários identificadas com dificuldade em cumprir as atividades.
à implementação da
medida)
11.
Necessidades de Não há necessidade de formação
formação contínua (*)
2.
Ano(s) de
Todos os anos em todas as disciplinas.
escolaridade a
abranger
3.
Monitorização do processo de avaliação
Designação da medida
5.
Anular o desvio entre as classificações internas e o valor esperado.
Metas a alcançar com
Meta a alcançar em 2017/2018.
a medida
Constituição de uma equipa, por grupo disciplinar/ano de escolaridade, para revisão dos
instrumentos de avaliação a aplicar e restantes documentos inerentes ao processo
Aferição de propostas de nível/classificação em final de período e em coordenação de ano
Realização de uma prova de aferição por disciplina/ano de escolaridade
6.
Atividade(s) a Análise dos resultados intermédios e finais, com delineação de estratégia para melhoria do
desenvolver no processo
âmbito da medida
Definição de estratégias adequadas para a recuperação das aprendizagens/resultados em
instrumentos de avaliação dos alunos que estão a obter resultados abaixo do esperado em
uma ou mais disciplinas
Análise dos resultados por prova - IAVE
Professores
Diretores de turma
8.
Responsáveis pela Coordenadores de departamento
execução da medida
Diretor
Conselho pedagógico
9.
Recursos (crédito
horário utilizado ou
Não há necessidade de recursos
recursos necessários
à implementação da
medida)
Nas grelhas de avaliação produzidas são dadas regularmente as diferenças entre os valores
obtidos e esperados. A monitorização será efetuada por Coordenadores de
10. Departamento e Coordenadores de Diretores de Turma.
Indicadores de
Das grelhas de classificações ponderação de níveis/classificações constam resultados
monitorização e meios
de verificação da fiáveis e válidos para avaliação
execução e eficácia da
As atas das reuniões de coordenação de ano, departamento e conselho pedagógico revelam
medida
o cumprimento das disposições legais em vigor e dos critérios definidos pelo Conselho
Pedagógico
11.
Formação efetuada pelos coordenadores de departamento e de diretores de turma, ao
Necessidades de
longo do processo.
formação contínua (*)
2.
Ano(s) de
Todos os anos de escolaridade: 7º, 8º, 9º, 10º, 11º e 12º
escolaridade a
abranger
3.
Formação em contexto
Designação da medida
4.
Reduzir a(s) fragilidade(s) do professor em alguns domínios, nomeadamente: científico,
Objetivos a atingir
pedagógico e de gestão da sala de aula.
com a medida
5.
Frequentar, no mínimo, uma formação em contexto por professor/ano letivo em contexto
Metas a alcançar com
num dos domínios em que o professor apresenta fragilidades.
a medida
8. Supervisores
Responsáveis pela
execução da medida Coordenadores de departamento; Diretores de turma; Diretores de curso; Diretor
9.
Recursos (crédito
horário utilizado ou 40 horas para os formadores acompanharem os docentes no processo de
recursos necessários formação/melhoria
à implementação da
medida)
11.
10 horas de formação para definir os procedimentos a adotar pelos supervisores, de modo
Necessidades de
a garantirem o resultado esperado
formação contínua (*)
Anexo II
Para além destes critérios, cada Departamento Curricular estabelece critérios por disciplina,
sempre de acordo com os critérios gerais.