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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM ENSINO HISTÓRIA 1º ANO

2º GRUPO

ALFREDO BRITO DUARTE

BIBIANA TARCISIO EMILIO

CELESTINA ZECA ALVES

MÉTODOS, FORMAS E INSTRUMENTOS DE OBSERVAÇÃO

NA RECOLHA DE DADOS NA ESCOLA E NAS SALAS DE

AULAS

Quelimane
2023
2º GRUPO

ALFREDO BRITO DUARTE

BIBIANA TARCISIO EMILIO

CELESTINA ZECA ALVES

MÉTODOS, FORMAS E INSTRUMENTOS DE OBSERVAÇÃO NA


RECOLHA DE DADOS NA ESCOLA E NAS SALAS DE AULAS

Trabalho de carácter avaliativo a ser apresentando ao curso


de Licenciatura em Ensino de História, na cadeira de
Praticas Pedagógicas Gerais pelo:

Orientador: Dr. Miguel Reis

Quelimane
2023
Sumário
1. Introdução................................................................................................................3

1.1. Objectivos.............................................................................................................4

1.1.1. Objectivos Geral................................................................................................ 4

1.1.2. Objectivos Específicos.......................................................................................4

1.2. Metodologia.......................................................................................................... 4

2. Métodos, formas e instrumentos de observação na recolha de dados na escola e


nas salas de aulas.......................................................................................................5

2.1. Observação como técnica de recolha de dados na escola e nas salas de aula...5

2.1.1. Técnica de Observação.....................................................................................6

2.1.2. Aspectos a ter em conta na observação............................................................6

2.1.2.1. Qualidades pessoais do pesquisador.............................................................6

2.1.3. Formas e meios de observação.........................................................................7

2.1.3.1. Na perspectiva da Situação ou na Atitude do Observador.............................7

2.1.3.2. Quanto ao Processo de Observação..............................................................7

2.1.3.3. Quanto aos aspectos e características do Campo de Observação................7

2.1.4. Tipos de observação..........................................................................................7

2.1.4.1. Observação Vulgar.........................................................................................8

2.1.4.2. Observação Científica.....................................................................................8

2.1.4.2.1. Observação assistemática...........................................................................8

2.1.4.2.2. Observação sistemática...............................................................................8

2.1.4.2.2.1. Elementos da observação sistemática.....................................................9

2.1.5. Métodos de recolha de dados..........................................................................10

2.1.5.1. Vantagens de Métodos de recolha de dados por observação......................11

2.1.5.2. Desvantagens de Métodos de recolha de dados por observação................12


3. Conclusão..............................................................................................................13
4. Referências bibliográficas......................................................................................14
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1. Introdução

O presente trabalho tem como objectivo em abordar sobre os métodos,


formas e instrumentos de observação na recolha de dados na escola e nas salas de
aulas. Visto que a observação constitui elemento fundamental para a pesquisa, pois
é a partir dela que é possível delimitar as etapas de um estudo.

Porém a técnica de colecta de dados, que não consiste em apenas ver ou


ouvir, mas em examinar factos ou fenómenos que se desejam estudar, elemento
básico de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo como abordagem
qualitativa, podendo ser utilizada na pesquisa conjugada a outras técnicas ou de
forma exclusiva.

Enquanto procedimento científico e para que a pesquisa seja confiável deve


servir a um objectivo formulado de pesquisa, sendo sistematicamente planejada e
submetida a verificação e controle de validade e precisão.

É importante salientar que este método de recolha de dados auxilia o


pesquisador na identificação e a obtenção de provas a respeito de objectivos sobre
os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento,
sujeita o pesquisador a um contacto mais directo com a realidade. O grau de
participação do observador é muito relevante, bem como a duração das
observações, sendo imprescindível planejar o que e como observar.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivos Geral

a) Compreender os métodos, formas e instrumentos de observação na recolha


de dados na escola e nas salas de aulas

1.1.2. Objectivos Específicos

a) Descrever os métodos, formas de observação na recolha de dados na escola


e nas salas de aulas;
b) Explicar os instrumentos de observação na recolha de dados na escola e nas
salas de aulas;
c) Mencionar as vantagens e desvantagens de método de recolha de dados por
observação.

1.2. Metodologia

Para tornar possível a realização deste trabalho recorreu se a pesquisa


bibliográfica. Que para Lakatos e Marconi (2003), pesquisa bibliográfica ʺ(…)ʺ
abrange toda bibliografia já tomada publica em relação ao tema estudado, destas
publicações avulsas, livros, pesquisas, etc. (…) Portanto, após ter feita essa
colecção dos conteúdos, fez se analise e por fim a compilação do presente trabalho.
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2. Métodos, formas e instrumentos de observação na recolha de dados na


escola e nas salas de aulas
2.1. Observação como técnica de recolha de dados na escola e nas salas de
aula

A palavra observar provém do latim “observare”, e quer dizer olhar ou


examinar com minúcia e atenção. A acção de observar implica considerar
atentamente os factos para os conhecer bem.

Segundo Aires (2015), diz que a observação é sistematicamente organizada


em fases, aspectos, lugares e pessoas, relaciona-se com proposições e teorias
sociais, perspectivas científicas e explicações profundas e é submetida ao controle
de veracidade, objectividade, fiabilidade e precisão.

Então de acordo Alarcão e Tavares (1987) afirmam que “no contexto escolar,
a observação é o conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações
sobre o que se passa no processo de ensino/aprendizagem com a finalidade de,
mais tarde, proceder a uma análise do processo numa ou noutra das variáveis em
foco. Quer isto dizer que o objecto da observação pode recair num ou noutro
aspecto: no aluno, no ambiente físico da sala de aula, no ambiente sócio-relacional,
na utilização de materiais de ensino, na utilização do espaço ou do tempo, nos
conteúdos, nos métodos, nas características dos sujeitos, etc”.

Desta definição podemos extrair duas ideias principais: primeiro, a


observação é um procedimento e uma técnica de recolha de dados e segundo, os
dados recolhidos devem ser analisados. Associado a estas ideias, o observador
(seja ele quem for supervisor ou praticante) deve ter a consciência de que a
observação escolar sendo uma actividade de pesquisa, rege-se por princípios da
planificação, que compreende, segundo Gil (1996), os seguintes elementos:
processo, eficiência, prazos e metas.

A observação pode ser considerada em duas dimensões:

a) Como processo mental: observar é acto de apreender coisas e


acontecimentos, comportamentos e atributos pessoais e concretas inter-relações.
Neste sentido ultrapassa o simples acto de ver e ouvir. É seguir o curso dos
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fenómenos, seleccionando aquilo que é mais importante e significativo, a partir das


intenções específicas do pesquisador.

b) Como técnica organizada: observar é um meio de medir por descrição,


classificação e ordenação. Transcende a simples constatação dos dados, porquanto
envolve a complementação dos sentidos por meios técnicos. Permite a apreensão
directa dos fenómenos.

2.1.1. Técnica de Observação

A observação como técnica requer:

a) Especificação: os fenómenos seleccionados devem ser de possíveis mensurar,


no caso de classificação e ordenação;
b) Objectividade: os fenómenos devem ser descritos tal como ocorrem;
c) Sistematização: a situação e os factores especiais devem ser controlados
através de um planeamento cuidadoso. Requer processos de obter, seleccionar
e analisar os dados;
d) Validade: os resultados obtidos devem estar proporcionalmente adequados aos
objectivos. A validade depende em grande parte da definição e selecção de
actividades que contenham os elementos essenciais;
e) Treinamento: o observador deve estar preparado para a tarefa (Estrela,1994).

2.1.2. Aspectos a ter em conta na observação

2.1.2.1. Qualidades pessoais do pesquisador

De acordo com Gil (1996), o sucesso de uma pesquisa depende de certas


qualidades intelectuais e sociais do pesquisador, dentre as quais se destacam:
Conhecimento do assunto a ser pesquisado.

a) Curiosidade;

b) Criatividade;

c) Integridade intelectual;

d) Atitude autocorrectiva;

e) Sensibilidade social;
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f) Imaginação disciplinada;

g) Perseverança e paciência;
h) Confiança na experiência (Gil, 1996).

2.1.3. Formas e meios de observação

De acordo Estrela (1994), realizou um estudo com vista a simplificar as


acepções da palavra observação na área da Pedagogia e Ciências de Educação.
Esse trabalho foi realizado pelo facto de o autor ter constatado a existência de mais
de setenta vocábulos designando conceitos diferentes, semelhantes ou idênticos.
Estrela entendeu que essa diversidade derivava da falta de sistematização, tendo,
por isso, apresentado a seguinte proposta de sistematização a que chamou de
formas e meios de observação, cujos pontos são os seguintes:

2.1.3.1. Na perspectiva da Situação ou na Atitude do Observador

a) Observação participante e não participante;


b) Distanciada e participada;
c) Intencional (ou orientada) e espontânea (Estrela,1994).

2.1.3.2. Quanto ao Processo de Observação

a) Observação Sistemática e Ocasional;


b) Armada (ou instrumental) e desarmada;
c) Contínua e intermitente;
d) Directa e indirecta (Estrela,1994).

2.1.3.3. Quanto aos aspectos e características do Campo de Observação

a) Observação molar e molecular;


b) Verbal e gestual;
c) Individual e grupal (Estrela,1994).

2.1.4. Tipos de observação

Segundo Rudio (1999), afirma haver dois tipos de observação: a observação


vulgar e a observação científica.
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2.1.4.1. Observação Vulgar

Este tipo de observação é a fonte de obtenção de conhecimentos diários para


o homem, sobre si próprio e sobre o mundo que o rodeia (pessoas, coisas, factos).
Ainda o mesmo autor afirma que pela observação vulgar o homem conhece e
aprende sobre o que é útil e necessário para a sua vida, desde coisas muito simples
como, por exemplo, qual o ônibus que o leva ao trabalho, qual o ponto em que deve
tomar o ônibus e deve saltar, qual o estado de humor do “chefe”, pela fisionomia que
apresenta, etc. (Rudio, 1999).

A observação vulgar pode ser feita:

a) Directamente: através das palavras, dos gestos e acções das pessoas;

b) Indirectamente: inferindo sobre os pensamentos e os sentimentos, desde


que estes se manifestem em forma de palavras, gestos e acções; também se pode
observar, indirectamente, as atitudes e as predisposições em relação à
determinadas tarefas, pessoas, acontecimentos, etc. (Rudio, 1999).

2.1.4.2. Observação Científica

Segundo Rudio (1999), diz que este tipo de observação complementa,


enriquece e aprofunda a observação vulgar, de forma a lhe dar maior validade,
fidedignidade e eficácia. A observação científica pode ser de dois tipos:
assistemática e sistemática.

2.1.4.2.1. Observação assistemática

A observação assistemática, também conhecida por ocasional, simples, não


estruturada é aquela que “se realiza sem planeamento e sem controlo anteriormente
elaborados, como decorrência de fenómenos que surgem de imprevisto” (Rudio,
1999).

2.1.4.2.2. Observação sistemática

A observação sistemática, designada também, por planificada, estruturada ou


controlada “é a que se realiza em condições controladas para se responder a
propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planificação e necessita de
operações específicas para o seu desenvolvimento” (Rudio, 1999).
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2.1.4.2.2.1. Elementos da observação sistemática

A observação sistemática sustenta-se a partir dos seguintes elementos:

a) Por que observar (motivações)?


b) Para que observar (objectivos)?
c) Como observar (instrumentos)?
d) O que observar (o campo de observação)?
e) Quem observa (sujeito)?

Em relação à pergunta por que observar, o pressuposto é de que ninguém


observa sem motivos. Pretende-se, como resposta, que se diga aquilo que leva o
sujeito a olhar e examinar com precisão. Por exemplo, se um sujeito intenta em
assistir a uma aula deverá dizer o que o move a fazê-lo. Com base nessa pergunta o
observador explicita os motivos da observação (Rudio, 1999).

A questão para que observar remete o observador a pensar na definição dos


objectivos. Esta pergunta equivale a qual é a finalidade da observação ou o que se
pretende alcançar com a observação? O objectivo de uma observação, na escola,
pode ser, por exemplo, conhecer fisicamente a escola e suas infra-estruturas;
conhecer a organização e funcionamento do sector pedagógico e administrativo da
escola; conhecer a composição dos grupos de disciplina, em particular o de
Português; acompanhar a aplicação das normas que regem o funcionamento da
escola como instituição de ensino (Rudio, 1999).

Haverá, certamente, muitos e diferentes objectivos para a realização de uma


observação na escola. É fundamental que o observador tenha sempre em mente a
estrutura física e organizacional de uma escola para a formulação dos objectivos.
Tendo essa estrutura básica de uma escola, os objectivos da observação serão
fundamentalmente os seguintes:

a) Conhecer fisicamente a escola e suas infra-estruturas;

b) Conhecer a organização e funcionamento do sector pedagógico e


administrativo da escola;

c) Conhecer a composição dos grupos de disciplina;


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d) Acompanhar a aplicação das normas que regem o funcionamento da escola


como instituição de ensino (Rudio, 1999).

Para Estrela (1994), a observação visa contribuir para a afirmação de uma


atitude experimental. Este autor afirma que “só através de uma prática pedagógica
de carácter científica se tornará possível ultrapassar o empirismo e fazer inflectir
definitivamente a atitude tradicional que reduz a pedagogia a uma arte” (Rudio,
1999).

De acordo com o autora citada, o investigador precisa saber observar e


problematizar, ou seja, interrogar a realidade e construir hipóteses explicativas e
depois intervir e avaliar. No que diz respeito a pergunta como observar, a resposta
remete-nos à abordagem sobre a selecção de instrumentos de observação. Esses
instrumentos podem ser: inquéritos, diários, entrevistas, questionários (Rudio, 1999).

Sobre a questão o que observar, a resposta tem a ver com a delimitação do


campo de observação. Se pensarmos, por exemplo, numa escola, o campo de
observação é a escola. Esse campo, pode ser restringido em função dos objectivos
previamente definidos. Assim, poderá o observador seleccionar a sala de aulas, o
sector pedagógico, o sector administrativo, etc.

A pergunta quem observa tem como resposta o sujeito. Em situação das


Práticas Pedagógicas, o sujeito pode ser, por exemplo, o supervisor, o praticante, o
tutor. O sujeito da observação pode desempenhar o papel de um planificador e,
simultaneamente, de um executor da observação, o que é aconselhável, ou ainda,
assumir o papel de um mero executor de um programa de observação (Rudio,
1999).

2.1.5. Métodos de recolha de dados

Segundo Estrela (1994), diz que os métodos de recolha de dados são estratégias
que possibilitam aos pesquisadores obter dados empíricos que lhe possibilitam
responder às suas questões investigativas. Os dados daqui resultantes devem ser
analisados, interpretados de forma a poderem ser transformados em resultados e
conclusões.
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Existem vários métodos de recolha de dados (observação, entrevista e


análise documental). Para efeitos deste trabalho, destacam-se a observação. A que
vamos destacar o método de observação.

O método de recolha de dados por observação é um método em que o


investigador observa os participantes no seu ambiente natural ou contextos
“artificiais” criados para o efeito, como os laboratórios. É uma estratégia muito
valorizada na investigação em educação, já que nem sempre o que as pessoas
dizem que fazem é aquilo que realmente executam (Aires, 2015).

Este método (ou conjunto de métodos) pode ser utilizado quer em


investigação quantitativa, quer em investigação qualitativa, dependendo do processo
utilizado:

Observação Quantitativa: Neste caso, o processo de recolha de dados é


completamente normalizado, tudo é planejadamente regularizado (quem e o que se
observa), existindo grelhas padronizadas de registo, como na utilização de
procedimentos de amostragem ou de ocorrência de determinado comportamento.
Tais procedimentos requerem uma observação estruturada, ou seja, observação em
que o observador sabe o que procura e o que considera importante e para isso
utiliza instrumentos técnicos específicos para a recolha de dados ou dos fenómenos
a observar. Estes procedimentos são muito utilizados, por exemplo, na observação
de comportamentos de docentes e aprendizes em sala de aula (Aires, 2015).

Observação Qualitativa: Este tipo de abordagem tem um carácter mais


exploratório e aberto no acto do investigador efectuar anotações de campo, ou seja,
uma observação não-estruturada. Nesse caso, o investigador pode assumir papéis
diferentes, dependendo dos objectivos que ele pretende atingir, podendo ser mais
ou menos participante nesse contexto (participante completo, participante-como-
observador, observador-como-participante ou completamente observador). Logo, o
observador qualitativo também pode se envolver em papéis que variam de não-
participante até integralmente participante (Aires, 2015).

2.1.5.1. Vantagens de Métodos de recolha de dados por observação

a) Permite uma observação directa dos comportamentos das pessoas sem se


ter de confiar na narração que estas fazem sobre esses comportamentos;
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b) Se o observador for também participante existe uma experiência que também


é vivenciada pelo próprio o que por vezes permite uma melhor compreensão
desse fenómeno;
c) Nas observações mais padronizadas, podemos obter dados relativamente
objectivos;
d) É possível observar as não ocorrências (o que pode por vezes ser relevante
em determinados estudos);
e) O observador pode ver coisas que escapam à consciencialização dos
participantes-observados;
f) Ajuda a compreender a importância dos factores contextuais;
g) Óptimo para ser usado com participantes com poucas competências verbais
(por exemplo, crianças);
h) Pode fornecer informação sobre coisas que as pessoas não estariam
dispostas a falar noutro tipo de abordagem (Correia e Mesquita, 2013).

2.1.5.2. Desvantagens de Métodos de recolha de dados por observação

a) A observação não permite, por vezes, compreender as razões que levaram a


esse comportamento;
b) Quando se sabe que se está a ser observado podem ocorrer comportamentos
atípicos;
c) Preconceito, percepção selectiva da observação ou identificação com o grupo
observado pode ocorrer no observador;
d) Não permite a observação de um número elevado de participantes, nem de
populações geograficamente dispersas;
e) Algumas definições e conteúdos não podem ser observados; nos dados
obtidos pode surgir alguma informação irrelevante para a investigação em
questão; a análise destes dados pode ser demorada;
f) É um método mais caro do que a aplicação de testes e questionários (Correia
e Mesquita, 2013).
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3. Conclusão

Ao término do trabalho é de salientar que através do método de recolha de


dados por meio de observação, ajuda na detecção de factos e/ou fenómenos e
interpretação, poderá desenvolver nas pesquisas, pois o campo é vasto. Porém
a observação de sala de aula é uma excelente estratégia na formação dos
professores na escola, já que ela pode contribuir para possibilitar ao professor uma
reflexão da sua prática e buscar novas possibilidades de intervenções para a
melhoria do ensino, da gestão da sala de aula, de estratégias de ensino e de
avaliação.
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4. Referências bibliográficas

Aires, L. (2015). Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional.


Lisboa: Universidade Aberta.

Alarcão, I. e Tavares, J. (1987). Supervisão da Prática Pedagógica, uma perspectiva


de desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina.

Correia, A. e Mesquita, A. (2013). Estratégias para a elaboração de trabalhos


científicos: o desafio da excelência. Porto: Vida.

Estrela, A. (1994). Teoria e Prática de Observação de Classes, Uma estratégia de


Formação de Professores. 4ª Edição. Porto, Porto Editora.

GIL, A. C. (1996). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 3ª Edição. São Paulo,


Editora Atlas.

Lakatos, E. M. e Marconi, M. A. (2003). Fundamentos metodologia científica. 5ª


Edição, São Paulo: Atlas.

Rudio, F. V. (1999). Introdução ao Projecto de Pesquisa Científica. 24ª Edição.


Petrópolis, Vozes.

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