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Índice
Lista de Abreviaturas e Siglas...................................................................................................iii
I. INTRODUCAO.......................................................................................................................1
1.1.Objecto de Estudo.................................................................................................................2
1.2.Constatação...........................................................................................................................2
1.3.Formulação do Problema......................................................................................................2
1.4.Objectivos.............................................................................................................................2
1.4.1. Objectivo Geral.................................................................................................................2
1.4.2. Objectivos específicos......................................................................................................3
1.5. Justificativa.........................................................................................................................3
1.6. Hipóteses..............................................................................................................................4
1.7. Delimitação do tema............................................................................................................4
1.7.1. Limitação da pesquisa.......................................................................................................4
1.7.1.1. Espacial..........................................................................................................................4
1.7.1.2. Limitacao temporal........................................................................................................4
1.7.1.3.Temática..........................................................................................................................5
II. FUNDAMENTACAO TEORICA.........................................................................................5
III. METODOLOGIA.................................................................................................................6
4. Universo populacional............................................................................................................9
5. Amostra...................................................................................................................................9
6. Variáveis...............................................................................................................................10
6.1. Variante Independente.......................................................................................................10
6.2. Variante Dependente..........................................................................................................10
6.3. Conceptualização das Variáveis........................................................................................10
6.3.2. Variante Dependente.......................................................................................................11
6.4. Operacionalização das variáveis........................................................................................11
6.4.1. Variante Independente....................................................................................................11
6.4.2. Variante Dependente.......................................................................................................11
6.4.3. Variáveis Estranhas.........................................................................................................12
VII. CRONOGRAMA..............................................................................................................12
VIII. ORCAMENTO................................................................................................................12
9. Dificuldades encontradas......................................................................................................13
10. Resultados Esperados..........................................................................................................13
XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................14
APÊNDICE...............................................................................................................................15
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Lista de Tabelas
Tabela 1 - Distribuição da amostra...........................................................................................11
Tabela 2 – Cronograma das atividades desenvolvidas pelo pesquisador.................................13
Tabela 3 – Orçamento das despesas do projeto........................................................................14

Lista de Abreviaturas e Siglas

 MEIC – Método de Estudo e Investigação Cientifica.


 ESG – Ensino Secundário Geral.
 MEDH – Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.
 PEA – Processo de Ensino Aprendizagem.
 ESJC – Escola Secundaria Joaquim Chissano.
 TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação.
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I. Introdução
A introdução de instrumentos informáticos e tecnológicos na disciplina de Matemática na
Escola Secundaria Joaquim Chissano (ESJC) é um processo que se enquadra no plano e nos
anseios de toda a gama social desde a mais pequena ate a escala hierárquica maior, que é o
governo (MEDH). Outrossim, este plano estratégico está em observação no âmbito da
educação com objectivo de contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, proporcionando
aos alunos uma aprendizagem relativa e apropriada ao contexto socioeconómico e político do
país. Embora as diversas gamas sociais pareçam desconhecer os impactos positivos e
vantajosos do uso lícito dos recursos tecnológicos, é dever e obrigação de todo o cidadão que
ama a Pátria e a Educação, se predispor em contribuir para o desenvolvimento educacional e
socioeconómico do País.
Portanto, pretende-se de forma exaustiva e profunda possível, usar os princípios legais, morais
e intelectuais dos meios informáticos para um sucesso satisfatório na assimilação dos
conteúdos leccionados na disciplina em matemática, contribuindo no desenvolvimento das
habilidades no processo de ensino e aprendizagem (PEA).
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1.1.Objecto de Estudo
A pesquisa foi efectuada na Escola Secundaria Joaquim Chissano, do Ensino Secundário
Geral (ESG), com intuito de apurar-se a veracidade da constatação sobre a dificuldade na
compreensão dos conteúdos matemáticos devido ao mau uso, falta e o não pré –
concebimento das reais vantagens e benefícios dos recursos tecnológicos para a assimilação
dos conteúdos na disciplina em análise. Inquirindo – se deste modo definidamente aos
estudantes e professores para a efectivação e sucesso da pesquisa.

1.2.Constatação
Ao longo do processo de pesquisa efectuada na Escola Secundaria Joaquim Chissano,
constatou – se que os meios, plataformas e instrumentos tecnológicos (tablets, computadores,
smart phones, jogos) são factores influentes e primordiais para o sucesso na aprendizagem, na
leccionação e assimilação dos conteúdos matemáticos. Contudo, o objecto de estudo da
pesquisa é mau uso, falta e o não pré – concebimento das reais vantagens e benefícios dos
recursos tecnológicos para a assimilação dos conteúdos na disciplina em análise que ocorre na
conjuntura dos alunos da Escola Secundaria Joaquim Chissano, factor determinante para o
sucesso nos conhecimentos da disciplina em estudo.

1.3.Formulação do Problema
Para Gil (1999), na percepção científica “problema é qualquer questão não resolvida e que é
objecto de discussão em qualquer domínio do conhecimento”. Partindo deste principio e face
aos objectivos e pretensões na elaboração de projecto em questão, importa conhecer e
discutir: “Como o uso de instrumentos informáticos e tecnológicos pode contribuir para
elevar ou melhorar o nível de desenvolvimento de habilidades em conhecimentos matemáticos
dos alunos da Escola Secundaria Joaquim Chissano”?

1.4.Objectivos
1.4.1. Objectivo Geral
 Estudar o processo de Ensino - Aprendizagem na Disciplina de Matemática com o uso de
equipamentos informáticos e tecnológicos para o desenvolvimento do nível de
assimilação dos conteúdos leccionados na disciplina de Matemática.
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1.4.2. Objectivos específicos


 Identificar as possíveis causas que originam a fraca habilidade de assimilação dos
conteúdos na disciplina de Matemática na Escola Secundaria Joaquim Chissano;
 Identificar os meios didácticos existentes na Escola Secundaria Joaquim Chissano para a
leccionação da disciplina de Matemática;
 Identificar o nível de assimilação dos conteúdos matemáticos com o uso de equipamentos
informáticos e tecnológicos.
 Avaliar o nível de assimilação dos conteúdos matemáticos com o uso de equipamentos
informáticos e tecnológicos.
 Propor meios didáctico – tecnológicos mais eficientes, eficazes e precisos para melhorar a
qualidade e habilidade na assimilação dos conteúdos matemáticos.

1.5. Justificativa
A escolha do tema em estudo, surge como forma de melhorar o PEA na disciplina de
Matemática com o uso de recursos e plataformas tecnológicas, para minimizar a tendenciosa
dificuldade no manuseio racional e benéfico dos instrumentos tecnológicos, por se constatar
de forma clarividente as dificuldades em relação a aprendizagem e assimilação dos conteúdos
leccionados na disciplina em analise. Sabe-se portanto, que as dificuldades de aprendizagem
que os alunos apresentam não são um facto novo conforme afirma VITTI (1999 p.19):
O fracasso do ensino de matemática e as dificuldades que os alunos
apresentam em relação a essa disciplina não é um fato novo, pois vários
educadores já elencaram elementos que contribuem para que o ensino da
matemática seja assinalado mais por fracassos do que por sucessos.
A matemática tem sido uma disciplina que provoca “terror” e que por vezes é apelidada como
sendo “o bicho-de-sete-cabeças” pelo acentuado grau de dificuldade na compressão dos
assuntos nela abordados. Deste modo, pretende – se propor uma metodologia, onde a
assimilação dos conteúdos tornar-se-á muito mais plena e fácil para todos os alunos. Segundo
os PCN´s, (p.62-63):
É importante que estimule os alunos a buscar explicações e finalidades
para as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da Matemática,
como ela foi construída, como pode construir para a solução tanto de
problemas do quotidiano como de problemas ligados à investigação
científica. Desse modo, o aluno pode identificar os conhecimentos
matemáticos como meios que o auxiliam a compreender e actuar no
mundo.
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Posto isso, urge reafirmar a necessidade de uso de instrumentos informáticos e tecnológicos


como forma de estimular e promover o ensino de matemática nas escolas.

1.6. Hipóteses
 A insuficiência de métodos práticos adequados para a leccionação dos conteúdos
matemáticos origina a fraca assimilação da matéria ensinada na disciplina em estudo;
 A falta de equipamentos e meios adequados por parte da ESJC causa a fraca habilidade
na assimilação dos conteúdos;
 A insuficiência de professores capacitados na área de TIC´s contribui para a fraca
assimilação dos conteúdos matemáticos no contexto computacional e informático;
 A elaboração e a aplicação de estratégias e acções metódicas - tecnológicas elevarão o
grau de habilidades na assimilação dos conteúdos matemáticos nos alunos da ESJC.

1.7. Delimitação do tema


Ao estudar o Processo de Ensino - Aprendizagem na disciplina de Matemática com o uso de
plataformas informáticas e tecnológicas pretende-se especificamente pesquisar as acções para
a avaliação e analise do tema em questão, visando compreender ate que ponto o uso de
recursos informáticos e tecnológicos podem influenciar positivamente para o
desenvolvimento de habilidades em conhecimentos matemáticos em todos os estudantes de
matemática da Escola Secundaria Joaquim Chissano, província de Gaza, distrito e cidade de
Xai - Xai.

1.7.1. Limitação da pesquisa


1.7.1.1. Espacial
Este projecto tem como principal foco estudar o processo de Ensino - Aprendizagem na
Disciplina de Matemática com o uso de equipamentos informáticos e tecnológicos para o
desenvolvimento do nível de assimilação dos conteúdos leccionados na disciplina de
Matemática na Escola Secundaria Joaquim Chissano, situada na província de Gaza, região sul
de Moçambique.

1.7.1.2. Limitação temporal


A pesquisa foi realizada na Escola Secundaria Joaquim Chissano nos meses de Junho ate
Outubro de 2018.
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1.7.1.3.Temática
O estudo basear-se-á se na disciplina de Matemática com um grau definido de noções de
estatística e informática para compreender em termos quantitativos e qualitativos a questão do
uso de equipamentos e instrumentos informáticos para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem na leccionação e assimilação dos conteúdos matemáticos

II. FUNDAMENTACAO TEORICA


Vários autores preocuparam-se pelo estudo do conceito aprendizagem que muito influencia no
PEA. E não obstante, suas contribuições foram de precioso valor para se compreender o
fenómeno aprendizagem no uso de equipamentos e instrumentos tecnológicos para a
leccionação e assimilação dos conteúdos matemáticos. De entre eles destacaram - se:
NERICE e FARRANTI que muito se dedicaram ao estudo do fenómeno aprendizagem.
Na visão de NERICI (1991:163) Aprendizagem “é o processo pelo qual se adquirem novas
formas de comportamento ou se modificam formas anteriores.
Para FARRANT (1980:107) Aprendizagem “é um processo pelo qual adquirimos e retemos
atitudes, conhecimentos, compreensão, habilidades e capacidades que não podem ser
atribuídas a padrões de comportamento herdados ou crescimento físico”.
Apreciando a posição dos autores supracitados, nota - se que há uma ideia comum no que
tange ao conceito de aprendizagem, quer dizer todos entendem-na, como um processo de
mudança do comportamento na maneira de ser, agir e de pensar. E este pensar, agir e ser, se
for racionalmente usado, a aprendizagem em Matemática com plataformas tecnológicas será
mui eficaz e plena.
Aceita – se que o advento dos instrumentos e equipamentos informáticos remontam o seu
surgimento acentuado no contexto da revolução informacional desenvolvidos graficamente
desde a década de 1970 e nos anos 1990. Deste modo, observa-se que o seu papel no
quotidiano especificamente na educação, tem sido imprescindível e primordial, sem os quais
não se teria atingido o nível actual. Como referência à ciência Matemática, é indiscutível o
advento da ciência tecnológica, pois sem ela os conhecimentos que se dispõem nas demais
ciências não seriam tão certas e plenas como o são agora.
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III. METODOLOGIA

A Metodologia é o tópico do projecto de pesquisa que abrange o maior número de itens, pois
responde às seguintes questões: Como? Com quem? Onde? Quanto? (LAKATOS;
MARCONI, 2003).
Segundo Lakatos e Marconi (2007) do ponto de vista da abordagem do problema a pesquisa
pode ser qualitativa ou quantitativa. (Silva & Menezes, 2005, p.20) diz que Pesquisa
Qualitativa interpreta os fenómenos e a atribui significados básicos no processo de pesquisa
qualitativa não requerendo o uso de métodos e técnicas estatísticas. Portanto, a presente
pesquisa quanto á abordagem classifica-se como qualitativa pois esta não se preocupa com
representatividade numérica de como são usados os equipamentos e instrumentos
tecnológicos para a leccionação e assimilação dos conteúdos matemáticos, mas sim em como
o aprofundamento da compreensão dos conteúdos matemáticos pode melhorar em termos
qualitativos com o uso de instrumentos e equipamentos informáticos nos alunos da ESJC.
No entanto, para a edificação deste trabalho foram confiadas as seguintes acções:
 Análise bibliográfica para a fundamentação teórica;
 Assistências de aulas de matemática como guião para verificar as acções
implementadas pelos professores para o desenvolvimento de habilidades de
assimilação dos conteúdos matemáticos no campo pesquisado;
 A elaboração e aplicação de inquérito aos professores e alunos no sentido de
identificar as possíveis causas do fraco desenvolvimento da habilidade de assimilação
dos conteúdos de matemática;
 Em sequencia, aplicação de um teste prognóstico aos alunos dos grupos experimental
e de controlo para se avaliar em que nível estes se encontram em termos de
habilidades de assimilação dos conteúdos de matemática;
 Analise e discussão de resultados obtidos do experimento para apresentação de
conclusões e recomendações finais.
Quanto aos objectivos a pesquisa é classificada como explicativa, pois segundo Gil (2008,
p.17) visa identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos
fenómenos porque aprofunda o conhecimento e explica a razão e o porquê das coisas. E deste
modo ao fazer – se o estudo no presente projecto pretende – se Identificar as possíveis causas
que originam a fraca habilidade de assimilação dos conteúdos na disciplina de Matemática na
Escola Secundaria Joaquim Chissano e os porquês desta problemática.
Quanto aos procedimentos a metodologia escolhida é o estudo de caso pois conforme
Martinelli (1999, p.46) o estudo de caso reúne o maior número de informações detalhadas, por
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meio de diferentes técnicas de pesquisa, com o objectivo de apreender a totalidade de uma


situação e descrever a complexidade de um caso concreto. Neste caso concreto, pretende – se
reunir diversificadas informações com o uso de técnicas de recolha de dados como a
entrevista, o questionário, o inquérito, a observação e os testes para compreender e descrever
os fenómenos estudados plenamente. A abordagem obedeceu ao método experimental, a partir
do qual se fez uma comparação dos resultados obtidos no teste diagnóstico inicial e no texto
final para os grupos experimental e de controlo.
Para o alcance dos objectivos preconizados em relação ao projecto de pesquisa do problema
levantado serão aplicados os seguintes métodos:
 Revisão Bibliográfica - No pensar de RUDIO (1980:39). “Não se pode fazer pesquisa
valida sem consultar livros e outras obras, em cada uma das fases do processo”. Com
base neste método fez-se o levantamento de conteúdos teóricos em diversas
referências bibliográficas que abordam sobre o problema em pesquisa, onde
posteriormente faz-se leitura, análise e compilação dos mesmos para compor a parte
teórica do trabalho.
 Para SCHLUTER; (2003:101) Observação “é o processo de olhar e escutar outras
pessoas”. Observação é definida como sendo “uma técnica de recolha de dados,
para conseguir informações e utilizar os sentidos na obtenção de determinados
aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar
factos que se deseja estudar” (MARCON e LAKATOS; 1999:90). Deste modo, a
observação consistiu na assistência de aulas em cinco turmas da 8ª a 12 ª classes, na
Escola Secundaria Joaquim Chissano, para ver e conhecer a forma como os alunos
usavam os seus equipamentos tecnológicos para os estudos em matemática.
 Observação directa semi-participativa - pesquisador não esteve totalmente inserido
no grupo dos investigados nem marcou grande distância em relação ao mesmo.
 Entrevista “é uma situação frente a frente em que uma pessoa, o entrevistador, faz
perguntas à outra, o entrevistado, com o objectivo de obter respostas pertinentes ao
tema estudado” SCHLUTER (op cit, P.106). Na mesma óptica, outro autor afirma que
a entrevista “é uma conversa entre o entrevistador e um entrevistado que tem o
objectivo de extrair determinada informação do entrevistado” BELL citado por
(DIAS e tal; 2008:69).
 Entrevista Estruturada “O pesquisador tem uma lista de perguntas que tem de ser
formuladas da mesma ordem e nos mesmos termos” (SCHLTUR; 2003:106). Assim,
para o caso da pesquisa em questão, optou - se numa entrevista estruturada que
consistiu na elaboração de um guião de perguntas que visava conhecer as estratégias
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usadas pelos professores para orientar o Processo de Ensino da escola em estudo, o


equipamentos e forma de usar tais equipamentos para os estudos, bem como as
dificuldades que os mesmos enfrentam. A entrevista foi aplicada a 70 alunos que
frequentam a escola em estudo.
 Inquérito “é um conjunto de perguntas submetidas a um conjunto de pessoas
representativa do universo onde o fenómeno em estudo se manifesta” (FIRMINIO,
s/d: 6). O inquérito consistiu na elaboração de fichas contendo um questionário de
perguntas umas de respostas fechadas e outras de respostas abertas submetidas a uma
amostra criteriosamente seleccionada de um universo populacional de 70 alunos que
frequentam a 8ª a 12 ª classes na Escola Secundaria Joaquim Chissano.
 Testes: a partir deste método foi possível determinar o domínio das acções de
habilidades do uso de instrumentos informáticos e assimilação dos conteúdos
matemáticos;
 Comparativo “realiza comparações com a finalidade de verificar similitudes e
explicar divergências” (Idem). Assim, a partir da comparação notou – se que um
numero significativo dispunha de meios tecnológicos para os estudos, mas que nem
todos usavam da mesma maneira. E o modo como usavam ditou o rendimento do
aproveitamento pedagógico de cada aluno.
 Indutivo “parte de constatações mais particulares às leis e teorias (conexão
ascendente) ” (Ibdem: 90). Desta maneira, a partir de análise de problemas
particulares voltamos a realidade da escola.
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4. Universo populacional
Segundo Richardson (1999, p.157), Universo ou População é o conjunto de elementos que
possuem determinadas características. Usualmente, fala-se de população ao se referir a todos
os habitantes de um determinado lugar. Portanto, a presente pesquisa terá como população
alvo os Estudantes da Escola Secundaria Joaquim Chissano, do ESG, sendo estes constituindo
o número total de 2462 estudantes.

5. Amostra
A presente pesquisa compreende o método de amostragem aleatória simples de carácter
probabilístico pois segundo a mesma, qualquer elemento de uma dada população tem a
mesma probabilidade de ser seleccionada para a amostragem. E neste caso, todos os
estudantes estavam a disposição de serem objecto de pesquisa, todavia, seleccionou – se um
numero definido e particular para a efectivação da pesquisa, que são 70 alunos. Nestes termos
procurou – se:
 Identificar e definir a população que são os estudantes da Escola Secundaria Joaquim
Chissano que constituem o universo populacional de 2462 alunos;
 Determinar a dimensão desejável da amostra que são 70 alunos das turmas da escola
em estudo desde a 8 à 12 classes, período laboral. Sendo estes, distribuídos em
pequenos grupos, uns denominados grupos experimentais e outros grupos de controlo.
A pesquisa foi alicerçada mediante o auxílio de 5 professores, com 70 alunos, depostos em 2
grupos. A metade compreendendo o grupo experimental e o remanescente o grupo do
controlo. Os Instrumentos de colecta de dados foram o questionário, a entrevista e a
observação directa semi-participativa.
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Envolvidos Homens Mulheres Total Idade Técnica/instrumento


de pesquisa

Professores 2 1 3 23 – 40 Entrevista
Anos
Professores 1 1 2 23 – 40 Entrevista
Anos
Alunos 45 25 70 13 – 25 Questionário
Anos
Tabela 1: Distribuição da amostra Fonte: Dados do pesquisador

6. Variáveis

6.1. Variante Independente

 Uso de material didáctico apropriado (computadores, tabletes e smartphones) para


desenvolver habilidades de sintetização nos estudos matemáticos.

6.2. Variante Dependente

 Grau de desenvolvimento de habilidades de conteúdos matemáticos.

6.3. Conceptualização das Variáveis

6.3.1. Variante Independente

O material didáctico deve ser adequado ao que se pretende estudar e deve estar em perfeito
estado de funcionamento para evitar a diversão ou dispersão da atenção do aluno ou da turma.
O material didáctico deve fazer com que o aluno se aproxime o mais perto possível da
realidade que se pretende estudar, facilitando-lhe a percepção e compreensão dos assuntos à
aprender.
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6.3.2. Variante Dependente

Processo que possibilite o transito dos alunos pelas diferentes etapas em correspondência
com:
 As acções e exercitações a dominar;
 As acções didácticas do professor;
 Os recursos e possibilidades de cada aluno.
Para que todos os objectivos traçados sejam cumpridos, é necessária a utilização do material
didáctico apropriado com a sua respectiva exercitação para contribuir no desenvolvimento de
habilidade de assimilação dos conteúdos leccionados em matemática.

6.4. Operacionalização das variáveis

6.4.1. Variante Independente

O emprego e aplicação do material didáctico apropriado pelo professor para o


desenvolvimento da habilidade de assimilação dos conteúdos leccionados em matemática.
Indicadores:
 Que se motive as realizações das actividades;
 Que se torne adequável o ensino;
 Que haja um controle e se oriente clara e sistematicamente o trabalho independente para o
bem dos alunos.

6.4.2. Variante Dependente

Nível de preparação dos alunos da habilidade investigada.


Indicadores:
 Identificação de conteúdos a estudar;
 Selecção do material didáctico – informático apropriado;
 Avaliar e controlar o material que se pretende usar;
 Valorizar e estimar novas descobertas.
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6.4.3. Variáveis Estranhas

 Estado do professor (serenidade, esperançoso no sucesso, boas atitudes, motivação);


 Estado do aluno (ansiedade, capacidade, auto-modificação);
 Condições ambientais (visibilidades, barulho, temperatura, o meio em si).
VII. CRONOGRAMA

Actividade Junho Agosto Setembro Outubro Novembro


Elaboração do desenho e
análises da bibliografia X
Elaboração dos
instrumentos e recolha de X
dados
Analise e discussão de X
dados
Compilação do relatório
de pesquisa X
Apresentação do relatório X
Tabela 2 – Cronograma das actividades desenvolvidas pelo pesquisador.

VIII. ORCAMENTO

No. Descrição Quantida Custo unitário Custo total (mts)


Ordem de (mts)
1 Transporte Dentro do 20 Viagens 10,00 200,00
distrito de
Chongoene
Do distrito de 40 Viagens 40,00 1600,00
Chongoene à
Cidade de Xai-
Xai.
2 Bloco de notas 1 60,00 60,00
3 Flash 1 400.00 400,00
4 Esferográficas 3 10,00 30,00
5 Lápis 1 10,00 10,00
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6 Resma de papel A4 2 270,00 540,00


7 Impressão do projecto & 3 150,00 400,00
Encadernação
8 Impressão dos questionários 20 12 240,00
9 Impressão do relatório & 4 200,00 800,00
encadernação
Total 4.240
Tabela 3 – orçamento das despesas do projecto

9. Dificuldades encontradas.

Devido a dificuldades financeiras não foi possível comprar, criar parcerias e apoios para que
alunos que não dispunham dos equipamentos informáticos como o computador, smartphones,
tablets, ipads e outros meios tivessem de modo a melhorar a eficiência e eficácia da
assimilação dos conteúdos e trabalhos matemáticos.

10. Resultados Esperados

Os resultados deste projecto vão oferecer meios e condições para que se tenha uma sociedade
genuinamente formada e intelectualmente habilitada em conhecimentos matemáticos.
A grande ansiedade e anelo nos dias de hoje é ter novas gerações que no tocante às
dificuldades relativas à ciência matemática tenham em todos os aspectos e formas
ultrapassadas.
Espera-se que não se desdenhe dos meios tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem,
pois eles têm um sentido muito importante na assimilação de conteúdos de qualquer área do
saber.
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XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 RICHARDSON, R. J., Pesquisa Social – Métodos e Técnicas. (3ª ed.). São Paulo:
Atlas. 1999.
 MARCON, Maria de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Cientifica. 3ª
ed., São Paulo: Atlas, 20005.
 RUDIO, Franz Victor, Introdução ao Projecto de Pesquisa Cientifica. 3ª ed., Petrópolis:
Vozes, 1980;
 RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projecto Científica. 24ª ed. Riode Janeiro: Editora
Vozes. 1999.
 SILVA, E.L., & MENESE, E.M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de
Dissertação. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Florianópolis: 2005.
 RIBEIRO, António Carrilho. Desenvolvimento Curricular. 5ª ed. Lisboa: Texto
Editora. 1995
 FANTINATO, M., Métodos de Pesquisa. PPgSI – EACH – USP. 2015.
 LIBÂNIO, José Carlos. Didáctica. São Paulo: Cortez, 1994. P.9112.
 FARRANT, J. S. Principle and Practice of Education. Longoman Group, 1980
 NÉRICI, Imídio G. Introdução à Didáctica Geral. São Paulo: Cortez, 199115.
 GIL, A. C. Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
 Gil, R.L., Tipos de Pesquisa. 2008.
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APÊNDICE
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Apêndice 1. Questionário

DELEGAÇÃO DE GAZA
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA

Inquérito de Recolha de Sensibilidades Para o Estudo do Processo de Ensino -


Aprendizagem na disciplina de Matemática com o uso de plataformas informáticas e
tecnológicas na Escola Secundária Joaquim Chissano.

1. TRIAGEM

1.1 Sexo: Masculino Feminino


1.2 Nível de classe: 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª
_____________________
1.3 Idade compreendida na seguinte faixa etária:
Anos Anos Anos Anos
2. CONHECIMENTO ACERCA DAS PLATAFORMAS TECNOLÓGICAS

2.1 Já ouviu falar sobre as PLATAFORMAS TECNOLÓGICAS?


Sim Não
2.2 Acompanha a informação sobre a importância das plataformas tecnológicas?
Sim Não
2.3 Com que FREQUÊNCIA acompanha a informação sobre A IMPORTÃNCIA DAS
PLATAFORMAS TECNOLÓGICAS?
Menos de uma vez por um ou dois meses Apenas nos finais de semana Diariamente
Mais de uma vez por dia
2.4 Qual a IMPORTÂNCIA das PLATAFORMAS TECNOLÓGICAS no âmbito
académico?
Muita importância Nenhuma importância Pouca importância Não me
familiarizo com as plataformas tecnológicas.

O que tens feito com as plataformas tecnológicas para melhorar a maneira com tens aprendido
os conteúdos estudados em matemática?
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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

3. FORMAS DE ACESSO E USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS

3.1 Qual o INSTRUMENTO INFORMÁTICO que mais facilita o fácil acesso dos
conteúdos matemáticos para melhor estudá- los?
Smartphones Tablets Ipad Computador Outros
Quais?______________________________________________________________________
3.2 Quanto você CONFIA nesses INSTRUMENTOS INFORMÁTICOS?
Eu não Confio Confio só um pouco Muitas das vezes confio Confio plenamente
___________________________________________________________________________
Porque escolheu essa opção? ___________________________________________________
3.3 Qual MEIO de INSTRUMENTOS INFORMÁTICOS que apresenta os conteúdos
matemáticos de forma mais simples possível para entendê - los?
Websites Blogs Livros pdf vídeos no youtube Outros
Quais?____________________________________________________________________?
Será que esses meios o têm ajudado a minimizar as dificuldades relativas aos conteúdos da
disciplina de matemática?
Sim Não Não o suficiente
Porquê?
___________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

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