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MÓDULO:
MATEMÁTICA BÁSICA
E METODOLOGIA III
2021-2024
DIRETORA GERAL
Suzana Karling
VICE-DIRETORA GERAL
Prof.ª Me. Daniela Caldas Acosta
DIRETOR PEDAGÓGICO
Prof. Me. Argemiro Aluísio Karling
ELABORAÇÃO DO CONTEÚDO
Profª. Me. Marcela Boccoli Signorini
REVISÃO DO MATERIAL
Profª. Me. Simone de Souza
Nenhuma parte deste fascículo pode ser reproduzida sem autorização expressa do IEC e dos autores.
Bons estudos!
PLANO DE ENSINO
1. EMENTA
2. OBJETIVO
Graduação em Pedagogia
INTRODUÇÃO
A matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em
que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos
tecnológicos, dos quais o cidadão precisa se apropriar. A sociedade contemporânea
cobra um mínimo de conhecimento básico, sem o qual a própria cidadania fica ameaçada.
Tocar um negócio, acompanhar a evolução de uma campanha eleitoral, controlar o
orçamento doméstico, verificar o rendimento de uma aplicação financeira, tudo exige uma
passagem pelo mundo das relações matemáticas. Sabemos das dificuldades encontradas
com o conhecimento matemático. Uma das grandes preocupações é colocar o aluno
como centro do processo educacional, enfatizando-o como um ser ativo no processo de
construção de seu conhecimento, vivenciando situações de integração, exploração e
descobrimento.
No primeiro momento deste fascículo, nas unidades 1 e 2, estudaremos a
Geometria, considerada com parte importante do currículo de Matemática porque,
segundo os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais, 2000), ajuda a desenvolver
habilidades que permitem ao aluno compreender, descrever e representar, de forma
organizada, o espaço em que vive, ou seja, o mundo à sua volta.
Segundo Pavanello (2000), a Geometria orientou os povos antigos na divisão das
terras de cultivo, na elaboração de vários objetos e utensílios, nos desenhos que
enfeitavam seus tecidos e na construção de monumentos gigantescos tais como as
pirâmides do Egito. Nos dias atuais, a geometria continua presente, por exemplo, nos
projetos arquitetônicos e urbanísticos, na disposição das embalagens de produtos
variados, nas diferentes peças de máquinas e motores.
Também encontramos a geometria na natureza, presente nos objetos, seres das
mais variadas formas e tamanhos que ocupam no espaço as mais diversas posições.
Podemos observar as regularidades das formas observadas no casco da tartaruga, no
favo de mel, na espiga de milho e na casca de abacaxi, entre outras.
Para Miorin (1987), nos últimos anos o ensino de geometria no Brasil foi reduzido
até quase sua extinção. Isso aconteceu devido a muitos fatores, um deles foi
marginalização imposta pelo movimento chamado de “Matemática Moderna” associada a
um tratamento árido e inadequado.
MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
Graduação em Pedagogia
UNIDADE 1
1. GEOMETRIA ESPACIAL
Nosso estudo partirá dos sólidos geométricos, por serem as formas com as quais
convivemos diariamente. Assim, introduzir a geometria de uma forma natural requer
compreendê-la na natureza, nos objetos que usamos, nas artes, nas brincadeiras. É
trabalhando com a geometria que iremos despertar em nossos alunos a sensibilidade em
apreciar as formas ao seu redor sejam elas criadas pela natureza ou pela ação do
homem.
Iniciaremos, apresentando um trecho da dissertação de mestrado de Janio
Benevides de Souza Nascimento (2013), sobre algumas ideias de como a Geometria
Espacial surgiu.
Geometria Espacial
A Geometria foi descoberta pelos egípcios como resultado das medidas de suas
terras, e estas medidas eram necessárias devido às inundações do Nilo, que
constantemente apagavam as fronteiras. Não existe nada notável no fato de que
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esta ciência, da mesma forma que as outras, tenha surgido das necessidades
práticas do homem. Todo o conhecimento que surge de circunstâncias
imperfeitas tende por si mesmo aperfeiçoar-se. Surge das impressões dos
sentidos, porém, gradativamente converte em objeto de nossa contemplação e
finalmente entra no campo do intelecto (LYUDMIL, 2007, p. 39).
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
está repleto de forma. Formas dos mais diversos tipos: um dado, uma lata de leite, uma
caixa de fósforos. Faltaria espaço para escrever todas as formas existentes em todos os
lugares. Essas formas podem ser vistas e apreciadas por todas as idades: desde a mais
tenra idade ao mais experiente adulto.
Eves (2002) afirma que a geometria e o pensamento geométrico fizeram e
continuam a fazer no processo de evolução histórica do ser humano, pois o homem tem
utilizado constantemente os sólidos geométricos que estão no espaço. Para o autor, a
construção da noção de espaço na criança se dá gradativamente com a percepção de si
mesma até a percepção do espaço e do mundo que o cerca, para posteriormente,
abstrair para a sua representação.
O autor endossa esta ideia quando afirma que ao seguir esse pensamento a
geometria é a área da Matemática que foi pioneira no seu desenvolvimento, estimulando
o ser humano, pois foi exigida pela necessidade prática do uso do espaço. Quanto maior
e melhor a noção de espaço e a estrutura de percepção espacial do homem, tanto
melhor será a projeção do espaço vivido por ele através do desenho. Assim, é natural
que o ser humano desenhe as coisas simples que vê, que sente, as quais vivencia no
seu dia a dia. Na antiguidade, o registro do cotidiano era desenhado nas paredes das
cavernas. Foi assim que o homem primitivo construiu e contou a sua história
preservando, segundo Eves (2002, p. 22), “os registros de suas caçadas em pinturas
murais elegantes e detalhadas”.
Para Radaelli (2010) ao abandonar a vida nômade, o ser humano necessitou de
conhecimentos geométricos intuitivos para sua sobrevivência. O aperfeiçoamento das
noções de geometria surgiu com a necessidade de transformar a natureza em busca de
conforto. Dessa forma, o ser humano contribuiu para a evolução das formas e medidas
geométricas. Isto causou, segundo a autora, a emersão de grandes modificações
culturais, aumento da população e escassez de alimento proveniente da caça, e
forçando-os a ampliar o investimento na agricultura.
O cultivo da terra significou irrigação dos vales do norte da África e do Oriente
Médio onde a chuva era muito escassa; as periódicas cheias do Amarelo, do Nilo,
do Tigre e do Eufrates significaram construção de barragens – atividade que
requeria não só cooperação e a arte da engenharia como também, igualmente,
um sistema de preservação de registro. Os agricultores precisavam saber quando
as enchentes ou a estação das chuvas chegariam, e isso significaria calendário e
almanaques. Os proprietários de terras mantinham anotações escritas sobre a
produção agrícola e traçavam mapas que especificavam as valas de irrigação
(EVES, 2002, p. 53).
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Graduação em Pedagogia
Eves cita ainda como exemplo o artesão que desenvolveu as relações de medidas
ao criar seus instrumentos, tendo como objetivo a organização e aproveitamento do
espaço no ambiente natural que lhe foi proporcionado. À medida que produzia seu
alimento, possibilitava dar formas aos objetos, visando sua utilidade e praticidade,
recriando objetos encontrados no meio ambiente no qual vivia, aperfeiçoando de acordo
com a necessidade, superando os limites da natureza. Dessa forma, os povos antigos
“trabalharam metais; construíram cidades; desenvolveram empiricamente a matemática
básica da agrimensura, da engenharia e do comércio” (EVES, 2002, p. 56).
................................................................................................................................................................
Segundo Angeli (2007), ao iniciar o estudo da geometria espacial, uma grande
ênfase é dada à visualização de situações geométricas e à sua representação no plano.
Sem tais habilidades é praticamente impossível desenvolver qualquer trabalho em
geometria. A geometria é considerada uma ferramenta que descreve o espaço no qual
vivemos. É usada em aplicações e é, segundo o autor, a parte da matemática mais
intuitiva, concreta e ligada à realidade. Ela tem sido estimulada tanto na própria
matemática, quanto em outras disciplinas, como na ciência da computação e nas artes.
Angeli (2007) sugere ainda que , melhor do que o estudo do espaço é o estudo da
geometria por meio da investigação do “espaço intelectual” já que esta começa com a
visão e a percepção. Ela vai do que pode ser percebido para o que pode ser concebido ,
isto é, instiga o aluno a pensar de forma concreta, ou seja, dá forma ao “abstrato”.
Atividades de caráter geométrico, de acordo com o autor, mudam as atitudes
matemáticas dos alunos e a geometria é um componente importante inclusive no
desenvolvimento da aritmética e da álgebra.
Neste contexto, a Geometria deveria ser trabalhada ao longo de todo o ano, não
apenas de forma teórica, mas principalmente de forma prática, fazendo com que os
alunos construam sólidos, familiazrizando-se cada vez mais com seus componentes,
chegando ao ponto de, na íntegra, visualizá-la no dia a dia, aplicando o conhecimento de
forma consciente. É imporante transformar a teoria em prática, ao invés de decorar
fórmulas apenas para avaliação, como habitualmente acontece.
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Os sólidos geométricos são figuras geométricas com três dimensões, isto é, elas
possuem altura, largura e profundidade. Elas só são possíveis de serem identificadas num
espaço tridimensional. Vejamos alguns sólidos geométricos com os quais estamos
acostumados no nosso dia a dia.
Por exemplo, o cubo pode ser encontrado em dados e caixas de papelão. A esfera
é o formato de bolas. O cone é o formato de chapéus de aniversário e casquinhas de
sorvete. O paralelepípedo pode ser visualizado em caixas, casas, ruas e livros. Por fim, o
cilindro é o formato de canos e até de paçoquinha.
Quando pensamos no desenvolvimento de atividades para a construção de sólidos
geométricos com nossos alunos, devemos ponderar que as crianças da pré-escola até o
terceiro ano (que corresponde à 2a série) não conseguem reproduzi-los. Contudo, as
crianças a partir do quarto ano (que corresponde à 3a série) já possuem habilidade motora
para construí-los com moldes fornecidos pelo professor.
Agora, conduziremos nossos estudos de forma experimental, ou seja,
visualizaremos os sólidos e descobriremos suas características para depois classificá-las
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como objetos matemáticos, com nomenclaturas próprias. Importante lembrar que algumas
atividades que seguem podem ser utilizadas em sala de aula com seus alunos e alunas.
Ao final da apostila, em anexo, encontram-se moldes dos sólidos geométricos, caso
queiram utilizar para experimentar durante os estudos.
Atividade para as crianças: Pegue uma caixa com tampa e um objeto que caiba dentro
da caixa.
a) Estando a caixa fechada, é possível, sem abri-la, tirar o objeto dentro dela? Por que
isso acontece?
R: O professor deve explicar que não é possível retirar o objeto da caixa, pois as
suas superfícies estão fechadas.
CORPOS REDONDOS são sólidos cuja superfície possui partes não planas, ou
seja, possui alguma superfície curva.
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Atividade para as crianças: Pegue um poliedro qualquer e faça um sinal em cada uma
das faces.
a) Você pode ligar dois sinais, com um traço de lápis (sem perfurar), sem passar por
cima de uma dobra? Por quê?
R: Não é possível, pois sempre que se tenta passar para o outro lado possui uma
dobra.
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Observe:
Agora veja o cubo a seguir Olhe com atenção suas arestas. Estas arestas se
encontram formando uma “ponta”. Chamamos esta “ponta” de VÉRTICE. São
necessários no mínimo de 3 arestas para podermos ter um vértice.
Observe:
Cubo 6 12 8
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Paralelepípedo 6 12 8
Pirâmide de
base triangular 4 6 4
(tetraedro)
Pirâmide de
base 5 8 5
quadrangular
Octaedro 8 12 6
Prisma de base
7 15 10
pentagonal
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LINKS RECOMENDADOS
Sólidos Geométricos com canudos https://www.youtube.com/watch?v=TN0sAaQmSqk
EXERCÍCOS UNIDADE 1
1. Quando estudamos um pouco de Geometria Espacial percebemos que as formas
assumem classificações diferentes. Assim, explique qual é a primeira classificação
que ocorre com os Sólidos Geométricos. Lembre-se de expor a definição de cada
uma e exemplificar.
2. Os poliedros, assim como os sólidos, também possuem subdivisões. Quais são essas
divisões e como podemos diferenciá-los? Exemplifique.
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a) Pirâmides: _________________________________
b) Cones: ____________________________________
c) Prismas: ___________________________________
d) Cilindros____________________________________
e) Outros poliedros:_____________________________
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8. Escreva quantos vértices, arestas e face têm cada figura geométrica a seguir:
a) b)
A B C D E F
A B C D E F
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UNIDADE 2
1. GEOMETRIA PLANA
Para alguns autores como Toledo (1997), o polígono é considerado como sendo
apenas a fronteira, não se incluindo o seu interior. Sendo assim podemos afirmar que:
POLÍGONO é uma figura plana, fechada, formada por segmentos de reta que não
se interceptam (cruzam), unida com o seu interior. Vejamos alguns exemplos:
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Pegue uma folha de papel e dobre-a duas vezes. Em seguida, faça um risco em
cima das dobras que apareceram na folha.
A folha aberta nos dá a ideia de um plano. O risco feito nos dá a ideia de uma reta
deste plano. Uma reta continua mesmo fora do papel.
Observe as duas retas que se fizeram na folha de papel e veja que as mesmas
sempre formam quatro “cantos”. Cada “canto” recebe o nome de ângulo.
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Pegue outra folha de papel e dobre duas vezes de modo que a primeira dobra
sobreponha sobre ela mesma.
Observe que o encontro das retas forma ângulos. Cada um dos ângulos formado
pelas duas retas é chamado de ângulo RETO. Quantos ângulos retos estão
representados no papel? Essas duas retas que formam os 4 ângulos retos são
chamadas de retas PERPENDICULARES.
Por sua vez, os ângulos são classificados de acordo com suas medidas:
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Fonte: http://www.editoradobrasil.com.br/jimboe/oed/matematica/5ano/1/index.html
1.5. Triângulo
O triangulo é uma figura plana, fechada, formada por 3 segmentos de reta que não
se cruzam, unida com o seu interior. Um triângulo é denominado EQÜILÁTERO, quando
apresenta os 3 lados congruentes (de mesma medida). Um triângulo é denominado
ISÓSCELES, quando apresenta 2 lados congruentes. Um triângulo é denominado
ESCALENO, quando apresenta os três lados com medidas diferentes.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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1.6. Quadriláteros
Uma figura plana, fechada formada por quatro segmentos de reta que não se
interceptam, unida com o seu interior é denominada QUADRILÁTERO.
Dizemos que dois lados de uma figura são paralelos, quando estão contidos em
retas de um mesmo plano que não se interceptam. Essas retas são ditas paralelas.
Um quadrilátero que apresenta dois pares de lados paralelos é denominado
PARALELOGRAMO.
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LINKS RECOMENDADOS
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4237/1/GEOMETRIA-
PLANA/Paacutegina1.html
http://www.somatematica.com.br/soexercicios/geoplana.php
https://novaescola.org.br/conteudo/2728/professora-ensina-formas-planas-e-nao-planas-
a-turma
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Graduação em Pedagogia
EXERCÍCOS UNIDADE 2
A B C D E
F G H I J
K L M N O
3. Numa aula de geometria a professora solicitou o traçado de duas retas que não
fossem paralelas. Observe o desenho de um dos alunos e diga se está correto ou
não. Para justificar sua resposta redija um texto como se estivesse explicando para o
aluno.
a
b
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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a) o triângulo ABE.
b) o triângulo BEC.
c) o triângulo CDE.
5. Classifique os triângulos quanto aos seus lados e quanto aos seus ângulos:
8. Diga qual é o nome da figura geométrica abaixo e quais são suas características.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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9. Desenhe um polígono de seis lados, inserindo letras para identificar cada ponta. Em
seguida, pinte cada lado de uma cor e escreva todos os segmentos de reta que este
polígono contém. Coloque também a nomenclatura (nome) deste polígono.
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UNIDADE 3
1. MEDIDAS
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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Muitas vezes, ao efetuarmos uma medição, constatamos que o metro não cabe um
número inteiro de vezes no comprimento a ser medido. Por isso, há necessidade de
outras unidades padrão serem consideradas. Surge assim, o decímetro (dm) que é a
unidade de medida de comprimento correspondente a 1 décimo do metro.
Por outro lado, observa-se também que em algumas medições o decímetro não
cabe um número inteiro de vezes no comprimento a ser medido, surge então a
necessidade de outra unidade padrão de comprimento correspondente a 1 décimo do
decímetro que é denominado de centímetro (cm). Observa-se também que o centímetro
muitas vezes não cabe um número inteiro de vezes no comprimento a ser medido, por
isso surge então a necessidade de outra unidade padrão de comprimento correspondente
a 1 décimo do centímetro que é denominada milímetro (mm). Assim, essas unidades
padrão de medidas se relacionam como segue:
1 1 1
1dm = m 1cm = dm e, portanto, 1cm = m
10 10 100
1 1 1
1mm = cm e, portanto 1mm = dm = m,
10 100 1000
Ou ainda,
Assim,
1dam = 10m; 1hm = 10dam = 100m; 1km = 10hm = 100dam = 1 000m
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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Situação-Problema 1: Sabendo-se que uma corda mede 0,63m, qual a medida dessa
corda se a unidade de medida a ser utilizada for o decímetro?
Solução:
Como em um número decimal, sabemos que o número à esquerda da vírgula,
indica o número inteiro de vezes que a unidade de medida cabe na grandeza a ser
medida e o número à direita da vírgula indica as frações da unidade de medida que
cabem na grandeza a ser medida, sendo que o primeiro algarismo da esquerda para à
direita indica os décimos da unidade, o segundo algarismo da esquerda para à direita
indica os centésimos da unidade e o terceiro algarismo da esquerda para à direita indica
os milésimos da unidade. Assim, neste caso, temos
0,63m = 0m + 6dm + 3cm.
Portanto, se a unidade é o dm, então o resultado da medição será 6,3dm, que se
lê: 6 decímetros e 3 centímetros.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
Para solucionar o problema, a criança fará a soma 1,40 + 1,40 + 1,40 + 1,40
ou 4 x 1,40, obtendo 5,60m.
1dm2
1m
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
Então:
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
Solução:
Como 1m2 = 10 000cm2, então 12m2 = 120 000cm2.
Devemos verificar quantos 1 600cm2 cabem em 120 000cm2 (divisão com a idéia
de medir). Portanto, serão necessários no mínimo 75 ladrilhos.
h h
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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Para determinar a área de um trapézio, sugerimos: recortar duas figuras iguais com
a forma de um trapézio e colocar um ao lado da outra, conforme mostra a figura a seguir.
B
h
b B+b
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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med(B b) med(h)
ÁREA DO TRAPÉZIO =
2
Uma região limitada por uma figura plana, fechada, constituída por 3 segmentos de
reta, onde a extremidade de um coincide com a extremidade do outro é denominada
TRIÂNGULO.
A altura relativa a um dos lados do triângulo ABC, por exemplo, ao lado AB é o
segmento de reta CH que tem uma extremidade no vértice C e a outra extremidade é o
ponto de intersecção H da reta perpendicular ao lado AB e a reta suporte desse lado.
C C
H A B
A H B
Para obter a área do triângulo, sugerimos: recortar duas figuras iguais com a forma
de triângulo e colocar uma ao lado da outra, conforme mostra a figura a seguir.
A H B
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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D C
A H’ B H
med(base )xmed(alt )
ÁREA DO TRIÂNGULO =
2
1.3.1. Volume
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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Atividade para as crianças: Em um terreno plano será cavado um buraco com a forma
de um cubo, cuja aresta mede 1,5m. Quantos m3 de terra serão retirados?
Solução:
Considerando a fórmula de cálculo do volume do cubo, temos:
Atividade para as crianças: Uma escultura foi esculpida sobre uma base de madeira
com a forma apresentada abaixo. Qual o volume de madeira dessa base?
60cm
3cm
4cm
1,70m
2cm
0,80m
2cm
1,70m
11cm
(A) (B)
Solução:
Vamos resolver a letra a, a resolução da b segue a mesma lógica. Devemos
perceber que a figura é composta pela junção de dois paralelepípedos. Dessa forma, a
primeira coisa que devemos fazer é determinar os lados de ambos.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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1
centilitro (c) 1c=
100
1
mililitro (m) 1m=
1000
Assim:
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
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1
hectograma (hg) 1hg = kg
10
1
decagrama (dag) 1dag = kg
100
1
grama (g) 1g = kg
1000
1
decigrama (dg) 1dg = g
10
1 1
centigrama (cg) 1cg = dg = g
10 100
1 1 1
miligrama (mg) 1mg = cg = dg = g
10 100 1000
Dessa forma:
Embora as unidades de medida usadas são kg, g e mg, as demais unidades são
necessárias para a leitura da medida.
Atividade para as crianças: Um pote cheio de água pesa 10kg e a água contida nele
pesa 8,75kg. Quanto pesa o pote vazio?
Solução:
Bom, se retirarmos a água do pote o que resta é o peso do pote, então, como a
água pesa 8,75kg e o pote cheio 10kg, basta fazermos a subtração.
LINKS RECOMENDADOS
https://www.todamateria.com.br/medidas-de-comprimento/
http://pt.scribd.com/doc/17620763/Ensinando-Medidas-de-Comprimento
http://www.mundoeducacao.com.br/matematica/area-perimetro.htm
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EXERCÍCOS UNIDADE 3
www.todamateria.com.br/medidas-de-comprimento/
1. Observe as figuras e calcule o que se pede:
a) b) 2m
3m
3m
3m 6m
8m
4m
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
3. O tampo de uma mesa de forma retangular mede 1,80m por 0,90m. Quantos metros
quadrados de fórmica serão utilizados para cobrir esse tampo? Para melhor
compreensão, faça o desenho e explique sua resposta.
5. Calcule a quantidade de azulejos necessária para revestir uma piscina de 12m x 5m,
cuja profundidade é igual a 1,80m. Os azulejos empregados têm a forma de um
quadrado de 20cm de lado. Considere desprezíveis os rejuntes.
6. Um pote cheio de água pesa 12kg e a água contida nele pesa 9,75kg. Quanto pesa o
pote vazio?
a) b) 7m
9m 12m
2m
15m
2m
10m
15m
10m
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
10. A figura abaixo é formada por oito quadrados congruentes e seu perímetro mede
54cm. Determine a área dessa figura.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
UNIDADE 4
1. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Desde os tempos mais remotos, os povos utilizaram algum tipo de registro para
facilitar a contagem dos seus pertences, como por exemplo, o número de animais, a
quantidade de cereais armazenados, ou para contar os dias que faltavam para a próxima
lua cheia.
A partir da necessidade de organizar quantidades maiores de informações, a
humanidade desenvolveu uma forma de quantificar as coisas, a estatística. Estatística é a
disciplina matemática que trata das formas de coletar, organizar, representar, analisar e
interpretar os dados de um estudo.
Essa palavra mantém uma certa relação com a palavra “estado”, pois seu
uso mais frequente vinha da necessidade de conhecimento do número de
habitantes, o censo, e dos diferentes aspectos da economia dos povos.
Atualmente a palavra “estatística” é muito usada nos mais diversos
campos: medicina, economia, biologia, política, geografia, psicologia etc.
(COLL & TEBEROSKY, 2000, p. 235).
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
ela permite uma visão integral da pesquisa, nesse caso, a solução é colocar os dados em
um gráfico, mas é preciso que, antes, eles sejam analisados.
Uma tabela não é necessariamente feita só com números. Numa situação qualquer
em que sejam coletados sabores de balas preferidas, por exemplo, podemos anotar em
uma folha de papel as preferências de cada um e obteremos uma lista.
A lista é uma forma de dispor as anotações uma após a outra. Uma vez assim
dispostas, podemos ordená-las de diferentes formas segundo o critério que utilizamos,
por exemplo, por ordem alfabética ou numérica.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
142 1
143 1
144 2
145 3
Obs. É preciso ter bom senso para determinar o tamanho, ou amplitude, dos
intervalos. Se eles forem muito pequenos, teremos um número elevado de intervalos e
isso significa que não resumimos os dados convenientemente. Por outro lado, se os
intervalos forem muito grandes, podemos perder muitas informações.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
barra. Esses gráficos são matematicamente mais precisos que a representação por meio
de desenhos. Podemos encontrá-los em vários tipos de publicações.
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
Este tipo de gráfico utiliza uma linha para ligar os pontos que representam os
dados pesquisados. É muito utilizado na identificação de tendências de aumento ou
diminuição dos valores numéricos de uma informação pesquisada ao longo de um
período. Essa forma de representação gráfica é utilizada quando a variável é quantitativa,
sobretudo quando se analisa a evolução de um fenômeno ao longo de um período.
Em um gráfico que represente os lucros de uma empresa, a linha que une os
pontos nos dá rapidamente uma ideia da evolução dos lucros em um determinado
período.
Oscilações da Empresa
Este gráfico mostra o movimento dos lucros que a
Empresa obteve no 1º semestre do ano de2005.
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Fonte: Loja BemBom
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MATEMÁTICA BÁSICA E METODOLOGIA III
Graduação em Pedagogia
Banana
Palmito
Queijo
Carne
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Graduação em Pedagogia
Atividade para as crianças: Numa pesquisa sobre frutas preferidas feita em sala de
aula coletamos os seguintes dados e os registramos em uma tabela:
Frutas Quantidade
Abacaxi 7
Laranja 8
Pêra 3
Maçã 12
Mamão 2
Total 32
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Graduação em Pedagogia
Legenda:
A – Abacaxi
L – Laranja
P – Pera
M – Maçã
O – Mamão
A L P M O
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Graduação em Pedagogia
pessoas.
EXERCÍCOS UNIDADE 4
1. Quais são os tipos de gráficos sugeridos para trabalharmos no Ensino Fundamental I?
Explique e exemplifique-os.
Verão 1.100
Outono 1.000
Inverno 1.250
Primavera 1.200
4. Numa pesquisa sobre frutas preferidas feita em sala de aula, coletamos os seguintes
dados e os registramos em uma tabela:
Frutas quantidade
Abacaxi 5
Laranja 12
Pêra 6
Maçã 8
Mamão 4
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Graduação em Pedagogia
Total 35
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Graduação em Pedagogia
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Graduação em Pedagogia
REFERÊNCIAS
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