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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – ICH


CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA


ELABORAÇÃO DE PROJETOS
E RELATÓRIOS DE PESQUISA

2023

1
SUMÁRIO

1. Apresentação

2. Projeto de Pesquisa e Relatório de Pesquisa


2.1 Elementos que compõem o Projeto de Pesquisa
2.2 Elementos que compõem o Relatório de Pesquisa

3. Elementos pré-textuais
3.1 Capa e Folha de Rosto
3.2 Ficha Catalográfica
3.3 Folha de Aprovação
3.4 Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe
3.5 Sumário e Índice
3.6 Lista de Tabelas, Quadros e Figuras
3.7 Lista de Abreviações e Siglas
3.8 Resumo

4. Elementos textuais
4.1 Introdução
4.2 Método
4.3 Resultados
4.4 Discussão
4.5 Considerações Finais

5. Elementos pós-textuais
5.1 Referências
5.2 Anexos e Apêndices

6. Aspectos institucionais e éticos na pesquisa


6.1 Participantes e Local
6.2 Instituições
6.3 Pesquisador/a
6.4 A Universidade

Referências

ANEXOS
Anexo I – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Anexo II – Procedimentos para a Submissão de Projetos ao Comitê de
Ética em Pesquisa da UNIP.

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1. APRESENTAÇÃO

Este Manual, construído a várias mãos, vem suprir uma necessidade do


curso de Psicologia da Universidade Paulista ao oferecer para docentes e
estudantes um guia prático e de fácil acesso para a consulta sobre os
procedimentos básicos para a construção de projetos e relatórios científicos no
âmbito do nosso curso.
Este Manual não se caracteriza por oferecer material inédito, já que,
como pode ser visto até mesmo nas Referências Bibliográficas deste texto, há
um grande número de títulos que tratam do tema, seja para oferecer
informação técnica sobre a construção de projetos e relatórios, seja para
oferecer elementos sobre o delineamento de uma pesquisa científica. Sua
função é dar conta fundamentalmente deste primeiro setor – informações
técnicas sobre a formatação dos trabalhos científicos – servindo como uma
referência comum a todos que vierem a se envolver com a produção científica
no curso de Psicologia, dentro e fora das atividades regulares das disciplinas.
Concebido para ser um guia, este Manual pretende garantir aos
estudantes, desde o início do curso de Psicologia, um mesmo formato de
documento, projeto ou relatório, facilitando assim o desenvolvimento desta
atividade e construindo uma tradição no curso em relação ao tratamento dado
ao conhecimento científico.
Nunca é demais indicar o quanto é importante o desenvolvimento do
espírito científico em relação ao qual este Manual pretende ser um eficiente
colaborador. Criar uma cultura universitária na qual a pesquisa científica ocupe
um lugar seminal é garantir a existência da função de pesquisador e de
pesquisadora que, atravessando as funções que são típicas das instituições
educacionais – as de docente e de estudante – é a característica por
excelência da UNIP. E é na direção da construção e manutenção desta cultura
da pesquisa que pretendemos que as informações aqui recolhidas sejam
utilizadas.
Ao longo dos últimos anos, desde a sua primeira edição (2003), este
material tem sido objeto de atualizações e revisões, com a participação de

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vários docentes da UNIP - Prof. Conrado Ramos, Profa. Danielle Corga, Prof.
João Eduardo Coin de Carvalho, Profa. Hely Aparecida Zavattaro, Profa.
Valéria de Oliveira Thiers, Prof. Denio Cunha, Prof. Waldir Bettoi e Profa.
Mônica Cintrão França Ribeiro.
Nesta última edição, revisada e ampliada pelas professoras Leliane
Moreira e Mônica Cintrão França Ribeiro (2022/2023), este Manual propõe
novos ajustes e orientações para a elaboração de registros científicos a partir
da realização de pesquisas por docentes e estudantes do Curso de Psicologia
da UNIP.

2. PROJETO DE PESQUISA E RELATÓRIO DE PESQUISA

O ‘Projeto de Pesquisa’ e o ‘Relatório de Pesquisa’ são os documentos


que melhor caracterizam uma pesquisa científica.
No Projeto de Pesquisa, o/a pesquisador/a apresentam seu
relacionamento com os aspectos mais fundamentais desta atividade, contando
para o/a leitor/a do texto o estado da arte de certo conceito e a história sobre a
pesquisa de um determinado tema. No Projeto de Pesquisa irá dar conta de
suas pretensões com a pesquisa, as perguntas que pretende ver respondidas –
ou discutidas –, assim como a importância científica, acadêmica e social
daquele estudo. É também no Projeto de Pesquisa que irá propor como serão,
de fato, buscadas aquelas informações: com quem e aonde será feita a
pesquisa, quais os instrumentos que serão utilizados e quais serão os passos
dessa investigação. O Projeto de Pesquisa, se caracteriza como um momento
propositivo da pesquisa, uma carta de intenções construída pelo/a
pesquisador/a, que preste informar se aquilo que se pretende fazer tem o
suporte humano (a experiência e o conhecimento do/a pesquisador/a) e
técnico/a-operacional (a viabilidade da pesquisa). Em resumo, o Projeto de
Pesquisa compõe o plano detalhado da pesquisa, a proposta de investigação
do/a pesquisador/a. Um bom Projeto de Pesquisa garantirá ao/a pesquisador/a
parte da qualidade e do interesse de seus resultados. Quanto à sua redação, o
conteúdo do texto estará projetando as ações técnico-científicas de sua
pesquisa para o futuro e, portanto, deve ser redigido no tempo verbal do

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futuro do presente, apontando o/a leitor/a para algo que ainda irá se
desenrolar.
O Relatório de Pesquisa, por sua vez, é o documento que irá
apresentar a história de certa pesquisa científica, desde a sua construção, até o
desenvolvimento e a conclusão. Desta forma, o Relatório de Pesquisa irá
englobar o que já fora produzido no Projeto de Pesquisa, como se fosse uma
extensão deste, mas com as necessárias alterações, já que de propositivo o
texto passa a ser basicamente descritivo. O que foi apresentado no Projeto de
Pesquisa irá reaparecer no Relatório da Pesquisa, compondo justamente os
elementos que apresentam a origem daquela investigação. Além daqueles
elementos que já compunham a origem da pesquisa, as intenções e planos
do/a pesquisador/a, o Relatório de Pesquisa vai apresentar também os
resultados obtidos – suas conquistas – a discussão e, finalmente, as
conclusões, isto é, o como estes resultados virão a contribuir para o
desenvolvimento daquele campo científico. Quanto à sua redação, se o Projeto
se refere aos planos investigativos e deve se apresentar no tempo verbal do
futuro do presente, o Relatório, portanto, dever-se-á apresentar num dos
tempos verbais do passado, afinal, tudo o que está sendo relatado já ocorreu,
é passado. Vale ressaltar, que os tempos verbais sugeridos tanto para Projeto
de Pesquisa quanto para o Relatório de Pesquisa acompanham o desenrolar
destas atividades e não devem ser entendidos, rigidamente, como sua única
possibilidade de redação, mas como a gramática adequada às situações em
que estão ou foram se desenvolvendo. O Relatório de Pesquisa vai coroar a
realização de uma pesquisa que, quase sempre, senão sempre, exigiu um
grande esforço daqueles envolvidos na sua produção, e que, portanto, deve
deixar transparecer na sua elaboração todo este esforço e dedicação,
valorizando a atuação do/a pesquisador/a e das informações ali contidas.
Assim, o Relatório de Pesquisa deverá ser para o/a leitor/a um documento que
se mostre claro, acessível, que instigue sua curiosidade e o envolva no
percurso da pesquisa na busca por determinadas respostas. Colocando o/a
pesquisador/a no lugar de autor/a e não apenas de observador/a no campo da
produção de conhecimento, o Relatório de Pesquisa será como um cartão de
visitas deste/a pesquisador/a no seio da comunidade científica na qual
pretende ingressar – ou se manter.
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A seguir são discriminados e descritos os itens pertinentes à composição
de um Projeto de Pesquisa e de um Relatório de Pesquisa. Comparando os
elementos que compõem o Projeto de Pesquisa e o Relatório de Pesquisa,
pode-se notar que vários desses itens são comuns aos dois tipos de
documento.

2.1 Elementos que compõem o Projeto de Pesquisa

 Elementos Pré-Textuais
Capa
Folha de Rosto
Resumo e palavras-chave (em português)
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Sumário

 Elementos Textuais
1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
1.2 Tema/Levantamento bibliográfico
1.3 Objetivos (Geral e Específicos)
1.4 Hipóteses
1.5 Justificativa
2. MÉTODO
2.1 Participantes e Local
2.2 Instrumentos
2.3 Aparatos da Pesquisa
2.4 Procedimentos para coleta de dados
2.5 Procedimentos para análise de dados
2.6 Ressalvas éticas
2.7 Cronograma da pesquisa

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 Elementos Pós-Textuais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS E APÊNDICES
Fonte: www.NormasABNT.org

2.2. Elementos que compõem o Relatório de Pesquisa

 Elementos Pré-Textuais
Capa
Folha de Rosto
Ficha Catalográfica
Folha de Aprovação
Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe
Resumo – palavras chave
Abstract – key words
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Sumário

 Elementos Textuais
1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
1.2 Tema/Levantamento bibliográfico
1.3 Objetivos (Geral e Específicos)
1.4 Hipóteses
1.5 Justificativa

2. MÉTODO
2.1 Participantes e Local
2.2 Instrumentos
2.3 Aparatos da Pesquisa
2.4 Procedimentos para coleta de dados
2.5 Procedimentos para análise de dados
2.6 Ressalvas éticas
2.7 Cronograma da pesquisa

3. RESULTADOS

4. DISCUSSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Elementos Pós-Textuais
REFERÊNCIAS

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ANEXOS E APÊNDICES

Fonte: www.NormasABNT.org

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3. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

São elementos pré-textuais no Projeto de Pesquisa: Capa, Folha de


Rosto, Resumo e palavras-chave (em português), Lista de ilustrações, Lista de
tabelas, Lista de abreviaturas e siglas e Sumário.
São elementos pré-textuais no Relatório de Pesquisa: Capa, Folha de
Rosto, Folha de Aprovação, Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe, Resumo –
palavras chave, Abstract – key words, Lista de ilustrações, Lista de tabelas,
Lista de abreviaturas e siglas e Sumário.

3.1 Capa e Folha de Rosto


Os trabalhos devem ser apresentados com informações que identifiquem a
instituição de origem, o título e o nome dos/as autores/as (GRANJA, 1998;
FUNARO et al., 2020; SEVERINO, 2014).
Normalmente estes dados são apresentados na Capa e na Folha de rosto.

 Fazem parte dos elementos de Capa (ver Modelo a seguir)


 Nome da Instituição/Universidade (letras maiúsculas, fonte Times New
Roman ou Arial, tamanho 14)
 Nome do Instituto/Faculdade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times
New Roman ou Arial, tamanho 14)
 Curso (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman ou Arial,
tamanho 14)
 Título do Trabalho (letras maiúsculas, fonte Times New Roman ou Arial,
tamanho 16)
 Nome do/a Autor/a ou Autores/as e número de Matrícula/RA (iniciais em
letras maiúsculas, fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14)
 Campus - Cidade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman
ou Arial, tamanho 14)
 Ano de Realização (fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14)

 Fazem parte dos elementos da Folha de Rosto (ver Modelo a seguir)


 Nome da Instituição/Universidade (letras maiúsculas, fonte Times New
Roman ou Arial, tamanho 14)

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 Nome do Instituto/Faculdade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times
New Roman ou Arial, tamanho 14)
 Curso (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman ou Arial,
tamanho 14)
 Título do Trabalho (letras maiúsculas, fonte Times New Roman ou Arial,
tamanho 16)
 Nome do/a Autor/a ou Autores/as e número de Matrícula/RA (iniciais em
letras maiúsculas, fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14)
 Tipo de Trabalho Apresentado (projeto, relatório de pesquisa, monografia,
trabalho de conclusão de curso, dissertação ou tese) e Disciplina Vinculada
(iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman/Arial, tamanho 12)
 Nome do/da Professor/a Orientador/a (iniciais em letras maiúsculas, fonte
Times New Roman ou Arial, tamanho 12)
 Campus - Cidade (iniciais em letras maiúsculas, fonte Times New Roman
ou Arial, tamanho 14)
 Ano de Realização (fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14)

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Modelo de CAPA

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA


Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia

Aluno 1 R.A.
Aluno 2 R.A.
Aluno 3 R.A.
(etc.)

TÍTULO

Cidade - Campus
Ano

11
Modelo de FOLHA DE ROSTO

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA


Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia

Aluno 1 R.A.
Aluno 2 R.A.
Aluno 3 R.A.
(etc.)

TÍTULO

Projeto de Pesquisa ou Relatório de


Pesquisa apresentado para Plano de
Estudos Orientados – PEO, do Curso de
Psicologia da Universidade Paulista-
UNIP, sob a orientação do/da Professor/a
(título e nome).

Cidade - Campus
Ano

12
3.2 Ficha Catalográfica
A Ficha Catalográfica deve constar somente no Relatório de
Pesquisa, após a finalização do trabalho. A ficha catalográfica nos trabalhos
acadêmicos é obrigatória, recomendada pela ABNT e feita com Base no
Código de Catalogação Anglo Americano (AACR2). As Bibliotecas
da Universidade Paulista - UNIP possuem o serviço de elaboração de fichas
catalográficas de monografias, dissertações e teses para alunos de graduação
e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu).
Para os estudantes da graduação do Curso de Psicologia a geração da
Ficha Catalográfica é automática. Basta seguir os seguintes passos: acessar o
site www.unip.br, clicar em “Serviços”, clicar em “Ficha Catalográfica”, clicar em
“Alunos da graduação: Sistema on-line para geração automática da ficha
catalográfica”; preencher a ficha com as informações solicitadas e enviar.
Fonte: https://www.unip.br/servicos/biblioteca/ficha_catalografica.aspx

3.3 Folha de Aprovação


A Folha de Aprovação é um item obrigatório no Relatório de
Pesquisa, após a finalização do trabalho. A Folha de Aprovação é o espaço
utilizado pela Banca Examinadora para o registro da avaliação final, com nota e
assinatura dos/das docentes avaliadores/as, como uma das etapas para
obtenção do título em Psicologia. A Folha de Aprovação precisa conter as
principais informações sobre a pesquisa, como nome dos/das
pesquisadores/as, título da pesquisa, nome dos professores/as da banca,
nome do/da orientador/a, cidade, data e curso (ver Modelo a seguir).
 Nome dos/das autores/as com RA – fonte Arial ou Times New Roman,
tamanho 12, caixa baixa, posição centralizado, espaço simples entre
linhas.
 Título da pesquisa – fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 14,
realce em negrito, caixa alta, posição centralizado, espaço simples entre
linhas.
 Texto sobre o trabalho – fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12,
espaço simples entre linhas, recuado à direita.
 Assinatura da Banca Examinadora – fonte Arial ou Times New Roman,
tamanho 12, centralizado, espaço 1,5 entre linhas.
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Modelo de FOLHA DE APROVAÇÃO

Aluno 1 R.A.
Aluno 2 R.A.
Aluno 3 R.A.
(etc.)

TÍTULO

Relatório de Pesquisa apresentado para Plano


de Estudos Orientados – PEO, do Curso de
Psicologia da Universidade Paulista-UNIP, sob
a orientação do/da Professor/a (título e nome).

O trabalho foi considerado ___________________ com a nota _______ ( ).

(Cidade), ____ de ________ de 202___.

_________________________________
Prof.(a) Dr.(a) nome completo, instituição de origem

_________________________________
Prof.(a) Dr.(a) nome completo, instituição de origem

_________________________________
Prof.(a) Dr.(a) nome completo – Universidade Paulista-UNIP
Orientador(a)

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3.4 Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe
São opcionais aos elementos de identificação, a apresentação de
páginas de Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe. A página de Dedicatória é
aquela na qual o/a autor/a dedica o seu trabalho ou presta homenagens. A
página de Agradecimentos é aquela na qual o/a autor/a registra sua gratidão
àqueles/as que contribuíram para a execução do trabalho, tais como o/a
orientador/a, instituições e demais pessoas que cooperaram. A página da
Epígrafe é aquela na qual o/a autor/a registra um pensamento ou frase (sua ou
de outro autor com a respectiva citação) que melhor ilustre o tema contido no
trabalho. É ainda característico que a Epígrafe seja disposta na parte inferior e
à direita da folha.
As seções de Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe, Sumário,
Listas, Resumo e Abstract (elementos pré-textuais) são numeradas em
algarismos romanos minúsculos. Já o corpo do trabalho propriamente dito –
Introdução, Métodos, Resultados, Discussão e Conclusões (elementos
textuais) – tem sua numeração em algarismos arábicos. Não esquecendo
que a primeira página de cada capítulo tem sua numeração corrente, mas o
algarismo é omitido.

3.5 Sumário e Índice


Nesta seção do trabalho estão listados cada um dos itens que o compõe,
com a indicação das respectivas páginas de localização. O nome desta seção
deve vir centralizado em letras maiúsculas no início da página. Sumário e
Índice não são sinônimos. O Sumário, como já foi explicitado, aparece no
começo do trabalho e lista as principais divisões e páginas iniciais. O Índice,
além de ser apresentado no final do trabalho, contém informações diversas,
listadas alfabeticamente, sobre os assuntos ou temas tratados, nomes de
autores, acontecimentos e instituições.

3.6 Lista de Tabelas, Quadros e Figuras


Aproveitando para discorrer sobre estas presenças tão comuns nos
textos científicos, vale dizer que as Tabelas devem expressar as ideias de uma

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forma clara ao longo de um texto, de tal forma que apresentem as variações
qualitativas e/ou quantitativas de um fenômeno, proporcionando uma leitura
rápida dos dados, independentemente do texto de informações. Tabelas (ou
Quadros) consistem em “um método estatístico sistemático, de apresentar os
dados em colunas verticais ou fileiras horizontais, que obedece à classificação
dos objetos ou materiais de pesquisa” (MARCONI; LAKATOS,1996, p.34).
Para alguns autores Tabela e Quadro são sinônimos, para outros a
diferença consiste na referência dos dados, sendo designada Tabela aquela
que é construída com os dados obtidos pelo/a próprio/a pesquisador/a e,
consequentemente, é designado o Quadro quando se têm por base os dados
secundários (obtidos de fontes como o IBGE, livros, revistas, etc.), indicando-se
abaixo do mesmo a referida fonte.
Quanto à apresentação das Tabelas, estas devem estar próximas ao
local do texto onde foram mencionadas, recebendo um título breve, mas
explicativo e uma numeração consecutiva própria em algarismos arábicos,
precedida pela palavra “TABELA”.
São consideradas Figuras no texto, todos aqueles elementos gráficos
que ilustrem ou resumam dados. São Figuras, portanto, os gráficos, fotos,
desenhos, fluxogramas e ilustrações em geral. A legenda da Figura é
apresentada logo abaixo da mesma, precedida da palavra FIGURA e a
numeração consecutiva em algarismos arábicos, além de uma legenda que
contenha informações suficientes para que não se precise recorrer ao texto. As
Figuras devem ser apresentadas no sentido horizontal da página e não
emolduradas.
A presença de Tabelas ou Figuras não exime o/a pesquisador/a de
fazer menção das informações ali apresentadas no corpo do texto, assim como
a própria menção das Tabelas e Figuras deve estar presente no texto.
Por fim, as Tabelas, tanto quanto as Figuras, devem ser apontadas em
lista inserida no pré-texto, antes do item Sumário, indicando as respectivas
páginas onde se encontram no corpo do texto.

3.7 Lista de Abreviações e Siglas

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É uma parte opcional do trabalho, utilizada somente quando o número de
abreviações empregado for superior a cinco. No corpo do texto, a primeira vez
que uma abreviatura for utilizada ela deve seguir a apresentação do nome por
extenso, ainda que o autor tenha feito uso da lista de abreviações ou siglas.
A Lista de Abreviações e Siglas deve ser inserida no pré-texto, antes do
item Sumário.

3.8 Resumo
Nesta seção estão sintetizadas informações sobre todo o trabalho, incluindo
assim, elementos da Introdução, Métodos, Resultados e Conclusões (ver
Modelo a seguir). Ela deve dar para o/a leitor/a uma noção clara e precisa do
que foi realizado na pesquisa. O Resumo é precedido da referência
bibliográfica do trabalho, e tem a palavra RESUMO encabeçando, no centro da
folha. Deve conter no máximo 1400 caracteres (cerca de 35 linhas) ou até 250
palavras, aproximadamente. Este texto deve ainda apresentar-se com as
margens, tanto direita quanto esquerda, maior que as do texto interno, assim
como o espaço das entrelinhas deve ser menor, dando a impressão de um
quadrado compacto. O Resumo deve ser inserido no pré-texto, antes do item
Sumário.
No Projeto de Pesquisa o Resumo deve estar em português, com 3 a 5
palavras-chave. No Relatório de Pesquisa o Resumo deve estar em português
e em língua estrangeira. Quando em inglês – o mais tradicional – esta seção
será nomeada como ABSTRACT, com 3 a 5 key words, seguindo as mesmas
normas para sua composição que o Resumo em português.
Para a configuração das páginas, por uma questão de estética e tradição
(SEVERINO, 2014) sugere-se as seguintes margens: Superior: 2,5cm; Inferior:
2,5cm; Esquerda: 3cm; Direita: 3cm.

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Modelo de RESUMO (para Projeto de Pesquisa)

RESUMO

Depressão materna no ciclo gravídico-puerperal: formas de prevenção e


intervenção no campo da Psicologia. ZELLI, A. S; CESÁRIO, A. S.;
MARTINEZ, C. M.; SILVA, C. F. F.; SILVA, G. L.; DEMEK, K. A. G.; SALES, L.
B.; CAMARINHA, L. R. S; RIBEIRO, M. C. F. (orientadora). Curso de
Psicologia, Trabalho de Conclusão de Curso. Instituto de Ciências Humanas.
Universidade Paulista – UNIP, Campus Paraíso, 2022.

Este estudo tem como objetivo analisar a depressão materna durante o ciclo
gravídico-puerperal a partir da Psicologia; compreender a concepção de
psicólogos/as sobre a depressão no ciclo gravídico-puerperal; identificar os
procedimentos de psicólogos/as no tratamento da depressão no ciclo
gravídico-puerperal; verificar a função do acompanhamento psicológico durante
o processo de maternidade e maternagem como procedimento na prevenção
da depressão materna; e comparar o atendimento psicológico no contexto
hospitalar e no contexto de consultório no ciclo gravídico-puerperal. Para isso,
será realizada entrevista semidirigida com 8 (oito) psicólogos/as que atuam em
contexto hospitalar, com experiência no atendimento às gestantes e puérperas.
A amostra será de conveniência e os profissionais-participantes serão
identificados a partir da rede de contatos dos/das pesquisadores/as. Os
resultados obtidos serão submetidos à análise temática de conteúdo.

Palavras-chave: maternidade e maternagem; depressão pós-parto; psicologia


e saúde.

E-mail do/a pesquisador/a principal -

18
Modelo de RESUMO (para Relatório de Pesquisa)

RESUMO

A Representação social das pessoas entre 65 (sessenta e cinco) e 75


(setenta e cinco) anos frente à Internet. AMARAL, J. I.; FELIPE, V. M. V.;
FERREIRA, C. M. B.; LEITE, C.; NACIF, T. A.; SILVA, M. C.; CARVALHO,
J.E.C. (orientador). Curso de Psicologia, Trabalho de Conclusão de Curso.
Instituto de Ciências Humanas. Universidade Paulista – UNIP, Campus
Paraíso, 2010.

O assunto discutido refere-se ao significado da Internet e suas consequências


no comportamento da terceira idade, verificando se esta favorece ou dificulta a
vida destas pessoas. O objetivo é estabelecer a representação social de
Internet para pessoas entre 65 e 75 anos. Foram utilizadas cinco categorias
para análise: significado da Internet; impacto; processo adaptativo; utilização;
efeito sobre as relações humanas. Doze entrevistas foram realizadas com
mulheres de classe média alta, com tempos variados de dedicação à Internet a
partir da questão principal “O que é Internet para você?”, procedendo-se a
entrevistas abertas baseadas num roteiro pré-estabelecido. Para este grupo a
Internet apresenta-se como um meio de obtenção de informações, não
podendo substituir as relações humanas. Utilizam a Internet para: sites, e-mail
e informações. Elas se veem adaptadas pela perspectiva de ocupação
decorrente da idade, bem como em função da necessidade de sentirem-se
atualizadas. Atribuem não terem sofrido impacto da Internet, já que o avanço
da tecnologia sempre se fez presente. Concluímos que estas pessoas lidam
bem com o avanço tecnológico, pois se sentem “falando a mesma língua” da
comunidade. A importância dada às relações humanas no contexto da Internet
é relevante para esta adaptação. Sentir-se integrado e não excluído pela
comunidade requer que pessoas desta faixa etária interajam com estas novas
tecnologias, o que confirma a hipótese de que a Internet, ao menos nesta
dimensão, aproxima as pessoas.

Palavras-chave: representação social; terceira idade; idosos; internet.

E-mail do/a pesquisador/a principal -

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4. ELEMENTOS TEXTUAIS

São elementos textuais em um Projeto de Pesquisa:


1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
1.2 Tema/Levantamento bibliográfico
1.3 Objetivos (Geral e Específicos)
1.4 Hipóteses
1.5 Justificativa

2. MÉTODO
2.8 Participantes e Local
2.9 Instrumentos
2.10 Aparatos da Pesquisa
2.12Procedimentos para coleta de dados
2.13Procedimentos para análise de dados
2.13Ressalvas éticas
2.14 Cronograma da pesquisa

São elementos textuais no Relatório de Pesquisa:


1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
1.2 Tema/Levantamento bibliográfico
1.3 Objetivos (Geral e Específicos)
1.4 Hipóteses
1.5 Justificativa

2. MÉTODO
2.1 Participantes e Local
2.2 Instrumentos
2.3 Aparatos da Pesquisa
2.4 Procedimentos para coleta de dados
2.5 Procedimentos para análise de dados
2.6 Ressalvas éticas
2.7 Cronograma da pesquisa

3. RESULTADOS
4. DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fonte: www.NormasABNT.org

20
4.1 Introdução
A Introdução do trabalho de pesquisa apresenta as condições sobre as
quais a pesquisa irá se desenvolver. Iniciando a Introdução, o/a autor/a deverá
realizar uma breve Apresentação da pesquisa, respeitado o momento em que
se encontra o Projeto ou o Relatório. Aqui, o/a autor/a conta para o leitor/a o
que ele/ela deve encontrar na Introdução, especialmente quanto ao contexto
em que a pesquisa foi realizada e quanto aos critérios para a apresentação da
Revisão da Literatura: a pertinência dos assuntos e a forma de sua
apresentação. Este recurso pode ser bastante útil, enquanto estratégia para
sensibilização do/a leitor/a para o que irá encontrar.
O primeiro item da Introdução é o Tema (Revisão da Literatura),
composto das informações colhidas na Pesquisa Bibliográfica, e que antecede
a definição do problema que será estudado na pesquisa. Assim, serve para a
composição do pano de fundo conceitual a partir do qual serão definidos e
construídos os problemas, objetivos e métodos que caracterizam a pesquisa.
A partir da apresentação de um Levantamento Bibliográfico no item Tema, é
que serão, assim, desenvolvidos os itens seguintes desta seção. É usual
oferecer um “nome” ao Tema, batizando-o de acordo com os alvos da revisão
da literatura. Por exemplo, numa pesquisa que tem como alvo a violência
doméstica, o Tema poderia ser, por exemplo, “Violência Doméstica: primeiras
aproximações”, apontando genericamente para as informações que serão
organizadas nesta seção. Vale ressaltar uma questão bastante importante e
que muitas vezes tem sido negligenciada: na apresentação do Tema o/a
autor/a deve deixar claro para o/a leitor/a quais são as suas afiliações
científicas e filosóficas, em outras palavras, qual a concepção de homem que
oferece ponto de partida para a construção da Pesquisa, informação que irá
propiciar a avaliação da coerência, entre a definição do problema de pesquisa e
a escolha da metodologia utilizada para investigá-lo.
Uma recomendação importante na construção do referencial teórico que
sustenta o trabalho diz respeito ao uso preferencial de artigos científicos
disponíveis em bases de dados e revistas indexadas (como em www.scielo.br
e www.pepsic.bvsalud.org). Isto garante que os/as autores/as estão

21
trabalhando com textos recentes, avaliados por outros/as pesquisadores/as e
disponíveis em revistas que tem aval de instituições científicas nacionais e
internacionais, oferecendo uma maior confiabilidade ao material apresentado
na Revisão da Literatura.
No item Objetivos são apresentados os objetivos gerais da pesquisa e
os objetivos específicos. A função dos objetivos é estabelecer as metas que o/a
pesquisador/a irá perseguir e o lugar a que deseja chegar ao fim do trabalho.
Os objetivos assim construídos e apresentados não garantem que o/a
pesquisador/a terá sucesso em alcançá-los, mas permitem que sua proposta
seja seguida pelo/a pesquisador/a e acompanhado/a pelo/a leitor/a. Permitem,
ainda, a confrontação, com facilidade, ao final da pesquisa, com os resultados
obtidos (ver adiante o item Discussão).
As Hipóteses, apresentadas numa hierarquia decrescente quanto à sua
importância, fazem referência especificamente às questões que a pesquisa
deve responder a partir de seu desenvolvimento e são associadas aos
objetivos específicos já apresentados. Elas são as respostas prováveis para o
problema investigativo, são afirmativas que serão testadas no desenvolvimento
da pesquisa. As hipóteses serão postas à prova empiricamente, no caso das
pesquisas experimentais, e serão guias para a investigação no caso da
pesquisa qualitativa.
O levantamento de hipóteses para a pesquisa qualitativa não deve ser
visto como uma regra, mas como uma importante possibilidade. De modo geral,
elas são boas contribuições ao trabalho do/a pesquisador/a, especialmente
para a manutenção da objetividade da pesquisa. É importante lembrar que
possuir um objetivo bastante claro é uma característica essencial da atividade
científica, independentemente do tipo de pesquisa. Vários são os tipos de
pesquisa qualitativa, daí a importância do bom senso do/a pesquisador/a de
modo a discernir o que melhor atenderá às necessidades de sua investigação.
Por exemplo, se no caso de uma pesquisa exploratória as hipóteses não
apresentam utilidade, o mesmo não pode ser dito em relação a um estudo de
campo ou a um estudo de caso, nos quais há claramente uma pergunta a ser
respondida. Uma discussão mais detalhada sobre o uso de hipóteses em
diferentes tipos de pesquisa pode ser encontrada em Sampieri, Collado e Lúcio
(2006).
22
Finalmente, através da Justificativa o/a autor/a tem a oportunidade de
recorrer à literatura que foi pesquisada (o interesse da pesquisa para outros
investigadores), às circunstâncias institucionais (o interesse na formação do/da
estudante) e às circunstâncias sociais (o interesse da pesquisa para a
comunidade, especialmente aquela relacionada diretamente à pesquisa) para
defender a relevância teórico-científica e a importância social e acadêmica
daquilo que vai ser investigado.

4.2 Método
Nesta seção são consideradas todas as circunstâncias operacionais da
pesquisa, isto é, grosso modo, o com quem, o aonde e o como da pesquisa. O
Método caracteriza no Projeto ou no Relatório as escolhas que os/as
autores/as tomaram sobre como tentar responder às perguntas propostas nos
objetivos.
Como “caminho para o conhecimento” o Método deve estar solidamente
apoiado em posições conceituais e também epistemológicas dos/as autores/as,
exigindo coerência entre o que se pretende conhecer e os fundamentos das
“ferramentas” utilizadas para esta finalidade.
Desta forma, o item Participantes irá apresentar no Projeto de
Pesquisa, a população que irá participar do estudo, devendo também ser
indicado os critérios de inclusão e critérios de exclusão. No Relatório de
Pesquisa, é feita a caracterização dos participantes que efetivamente
participaram da pesquisa, isto é, a Amostra, incluindo sempre (tanto no Projeto
como no Relatório) a caracterização da instituição onde a pesquisa foi
conduzida (local da pesquisa).
Em Instrumentos são descritas aquelas ferramentas que serão (ou
foram) utilizadas tanto para a Coleta de dados quanto para a Análise (ou
Tratamento) dos dados.
São considerados Instrumentos de Coleta de Dados, por exemplo, o
emprego de questionários, entrevistas, testes ou escalas. Os Instrumentos de
Análise de Dados já no Projeto de Pesquisa é importante porque indica que
os/as autores/as já planejaram o tratamento que será aplicado aos dados
brutos, aqueles coletados pelo/a pesquisador/a. Este tratamento variará em

23
função do tipo de pesquisa, dos seus objetivos, dos/das participantes, dos
procedimentos escolhidos, enfim do conjunto dos itens anteriores, de tal forma
que estejam de acordo com as características da pesquisa. As pesquisas
quantitativas exigem técnicas para o tratamento dos dados bastante diferentes
daquelas das pesquisas qualitativas, de tal forma que é bastante importante
que a escolha das técnicas deve estar especialmente adequada à pesquisa
que se está realizando.
Uma distinção importante que muitas vezes gera confusão diz respeito
aos Aparatos. Diferentes dos Instrumentos de Coleta e Análise, os Aparatos
de Pesquisa referem-se não às técnicas, mas aos equipamentos empregados
na investigação, quando isto for necessário, tais como vídeos, gravadores,
computadores, softwares, etc.
Nos Procedimentos são indicados quais serão (no caso do Projeto de
Pesquisa) ou quais foram (no caso do Relatório de Pesquisa) os passos para a
efetivação do estudo. Fazem parte dos Procedimentos as descrições sobre
como os dados serão ou foram obtidos, detalhando a natureza da coleta, se por
meio de busca a fontes bibliográficas, por meio de observação e registro de
eventos, por questionamento, ou por intervenção no objeto de estudo, os
contatos realizados, as instruções dadas aos participantes e as funções
desempenhadas pelos/as pesquisadores/as. Um aspecto muito importante na
realização de pesquisas conduzidas por vários/as autores/as, como é no caso
dos trabalhos realizados pelos/pelas estudantes no Curso de Psicologia da
UNIP, é estabelecer com bastante cuidado (e documentar isto) as funções que
serão realizadas, por quem, e em que condições. Este cuidado que é parte do
planejamento da pesquisa garante que todos/todas aqueles/as envolvidos/as
na coleta de dados sigam as mesmas instruções para a abordagem dos/das
participantes, nas informações que serão oferecidas e mesmo na condução de
uma entrevista, por exemplo.
No Cronograma da Pesquisa (Projeto de Pesquisa) ou na Cronologia
da Pesquisa (Relatório de Pesquisa), é indicado o histórico da pesquisa, como
a investigação vai acontecer (ou aconteceu) no tempo, contando por meio de
datas o planejamento da pesquisa e também as circunstâncias reais e os
desafios enfrentados durante a realização da pesquisa (ver Modelo a seguir).

24
Modelo de Cronograma da Pesquisa

TABELA 1- Cronograma de execução do projeto de pesquisa


Identificação Início Término
Elaboração do Projeto de Pesquisa 21/02/2022 30/08/2022
Submissão do Projeto de Pesquisa ao CEP 18/09/2022 30/11/2022
Coleta de Dados 01/02/2023 30/04/2023
Análise dos Dados 01/03/2023 30/05/2023
Elaboração do Relatório Final de Pesquisa 01/06/2023 30/08/2023
Apresentação da pesquisa em Banca 01/09/2023 30/11/2023

Um último item que também deve estar nesta sessão diz respeito às
Ressalvas Éticas cuidadas pelos/as autores/as para a construção da
pesquisa, com menção aos cuidados que foram tomados em relação ao bem
estar dos/as participantes. São apresentados aqui os cuidados e precauções
éticas planejadas pelos/as autores/as, incluída a menção ao Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), com descrição detalhada dos
Benefícios e dos Riscos da participação no estudo (veja modelo em Anexo a
este Manual).
Por fim, vale ressaltar que os itens de um Projeto de Pesquisa ou de um
Relatório de Pesquisa são uma espécie de corrente inteligente em que cada
uma de suas seções (e itens) está ligada à outra e que, portanto, só fazem
sentido nesta relação.

4.3 Resultados
A finalidade desta seção é a apresentação objetiva dos resultados finais
da pesquisa a partir dos procedimentos descritos no item Métodos. Consiste,
assim, numa descrição dos resultados, na análise dos dados coletados na
pesquisa, sem a preocupação de estabelecer, ainda neste momento, qualquer
juízo sobre a sua qualidade ou pertinência teórica.

4.4 Discussão
Nesta seção são, agora, discutidos os resultados obtidos na pesquisa,
os quais já haviam sido apresentados na seção anterior. Basicamente, esta
seção implica vários níveis de discussão que englobam: a comparação com
aquilo que foi apresentado na revisão bibliográfica (Introdução); a comparação
com o que foi proposto como hipótese e objetivos da pesquisa; a discussão dos
25
aspectos operacionais da pesquisa, naquilo em que eles colaboraram ou
dificultaram o andamento do trabalho; a articulação teórica entre os objetivos
da pesquisa com os dados coletados por meio de entrevistas, questionários,
observações, etc. Em suma, aqui é feita uma confrontação com o que foi
proposto no Projeto de Pesquisa, o que foi atingido, o que não foi, e o porquê.

4.5 Considerações Finais


A última seção do corpo do trabalho trata, basicamente, de um passo
que vai além da função da sessão anterior. Agora, os/as autores/as do
Relatório Final irão estabelecer um fechamento para o trabalho, considerando
criticamente as relações entre o que foi pretendido e o que foi obtido, e quais
os desdobramentos que estas relações podem oferecer para os campos
teórico-metodológico, social e acadêmico. Tais desdobramentos incluem
sugestões de novas pesquisas a partir de questões que ficaram por ser
respondidas ou de novas questões, além de soluções de problemas práticos
que a pesquisa evidencia. Assim, o término do trabalho de pesquisa se faz
com a abertura de perspectivas para novos trabalhos, novas investigações.
Por fim, é nesta seção que os/as autores/as da pesquisa poderão iniciar
sua apresentação como tais, isto é, emitindo opiniões e considerações de
ordem pessoal em relação ao que foi obtido. Se, antes desta seção, o papel
do/da pesquisador/a na construção do Relatório de Pesquisa é basicamente o
de seguir os vários passos da pesquisa, será no item Considerações Finais
que terá o lugar privilegiado para a caracterização da autoria do trabalho.

5. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

5.1 Referências
Nesta seção são apresentadas todas as fontes bibliográficas que foram
efetivamente utilizadas para a produção do Projeto de Pesquisa e do Relatório
de Pesquisa. Estão aqui relacionados os artigos científicos, livros, capítulos,
artigos de jornais e de revistas não científicas, sites da Internet, e outros, com
as respectivas referências seguindo as Normas Técnicas para a Elaboração de
Referências Bibliográficas. No curso de Psicologia da Unip utiliza-se as Normas

26
da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, órgão responsável pela
padronização de trabalhos com caráter científico e tecnológico, que
regulamenta as regras de redação dos projetos acadêmicos.
Para efeito de padronização sugere-se que o elemento que deve ser
destacado seja em negrito de acordo com ABNT NBR 14724 (2022), como
pode ser visto em Severino (2014).
Apenas as fontes efetivamente utilizadas são referidas nesta seção, é
necessário que todas estas referências estejam citadas no corpo do texto. As
publicações que não foram mencionadas ao longo do texto devem ser
relacionadas após as Referências Bibliográficas sob o título “Bibliografia
consultada” (opcional).

5.2 Anexos e Apêndices


São aqui relacionadas todas as informações que sejam indispensáveis
para o entendimento do Projeto/Relatório, que foram referidas no corpo do
texto e que, pelas suas características, ou não cabem na íntegra ou não são
facilmente acessíveis ao leitor do trabalho, sendo uma “cortesia” do/a
pesquisador/a o seu oferecimento.
Caso sejam de autoria dos próprios pesquisadores, são apresentadas
como APÊNDICES (Roteiros de Perguntas para Entrevistas, Questionários,
etc.). No caso de documentos produzidos por outros, estes são nomeados
como ANEXOS (Notícias, Escalas, Legislação, Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido - TCLE).
Os APÊNDICES devem ter título e letra maiúscula (por exemplo:
APÊNDICE A - Questionário) e os ANEXOS devem ter título e algarismo
romano (por exemplo: ANEXO I – Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido).

6. ASPECTOS INSTITUCIONAIS E ÉTICOS NA PESQUISA

Todo o projeto científico que envolva o contato com seres humanos deve
solicitar do/a pesquisador/a um cuidado especial quanto aos aspectos éticos
relacionados àquela investigação. Por aspectos éticos aqui se quer referir ao

27
compromisso do/a pesquisador/a com o bem-estar e a proteção dos
participantes que se dispõem a participar de uma determinada pesquisa, tanto
durante a realização da mesma – a coleta de dados – quanto adiante, na
divulgação dos resultados da pesquisa para a comunidade científica e para a
sociedade.
As recomendações de caráter ético que são indicadas a seguir se
dirigem especialmente às pesquisas realizadas no âmbito do Curso de
Psicologia, tendo em vista suas características e necessidades. Vale ressaltar
que em outros ambientes institucionais, outras recomendações podem se fazer
necessárias.

6.1 Participantes e Local

Em relação à coleta de dados através de entrevistas, sessões,


observações ou outras formas de registro próprias da investigação em
psicologia, os/as pesquisadores/as devem seguir como princípio que a coleta
de dados não pode colocar os/as participantes em situação de risco, nem
físico, nem moral. A pesquisa não pode implicar os/as participantes em
situações ameaçadoras, constrangedoras ou vexatórias.
No caso de pesquisas que tratem de uma intervenção (um estudo de
caso, por exemplo), o procedimento a ser utilizado deve manter igualmente a
preocupação com os efeitos desta intervenção sobre os/as participantes,
preservando-os fisicamente, subjetivamente e socialmente. Os limites destes
efeitos são estabelecidos pelo corpo teórico e operacional de cada disciplina e
de sua respectiva prática, as quais têm sua presença avalizada no âmbito do
Curso de Psicologia da UNIP.
Neste sentido, deve ainda ser considerada a deliberação da Resolução
466/12 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde em
relação as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo
seres humanos (CNS, 2012) e da Resolução 510/16 de 07 de abril de 2016
sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais (CNS,
2016).
O/a pesquisador/a deve também preservar os/as participantes quanto à
sua identidade, o que inclui não só os dados de identificação mais imediata,

28
como o nome, por exemplo, mas também quaisquer outras informações que
possam permitir a identificação os/as participantes por outros. Mesmo quando
uma única característica não é suficiente para este reconhecimento, um
conjunto delas poderia levar a esta identificação.
O compromisso ético assumido pelo/a pesquisador/a deve ser sempre
expresso verbalmente para os/as participantes, de forma a deixar clara qual a
tarefa que será realizada – como os dados serão obtidos – e quais os possíveis
efeitos e riscos – quando houver – decorrentes da investigação. Este
procedimento deverá ser acompanhado de um Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido – TCLE (ANEXO I), documento que fixa as características
específicas de uma investigação, tendo além disso informações que garantem
o compromisso ético do/a pesquisador/a e são salvaguardas para a realização
e divulgação da pesquisa. Nos casos em que os/as participantes são menores
ou possuam responsáveis, estes últimos deverão ser contatados e deles virá
também o consentimento (em formulário próprio) para a participação na
pesquisa, um documento apropriado para esta condição.

6.2 Instituições

Quando as pesquisas ocorrem no âmbito de instituições, como um


hospital, uma escola, creche, ou uma empresa, por exemplo, também alguns
cuidados devem ser tomados. O primeiro deles diz respeito à autorização para
a realização da pesquisa. Não é raro que um contato amigável com a direção
de uma instituição permita, num primeiro momento, que a pesquisa se realize,
mesmo que informalmente. As dinâmicas institucionais, no entanto, nem
sempre permitem a estabilidade que um projeto científico requer. O que é
aprovação hoje, desde que apenas informal, amanhã pode vir a ser
impedimento, por desconhecimento quanto ao que seria o alcance da pesquisa
e suas implicações, por exemplo. Por conta disto é necessário que a
autorização venha a ser documentada numa autorização formal, passando
pelos critérios que a instituição solicita para concedê-la, como o conhecimento
do projeto ou pré-projeto da pesquisa, contrapartes da Universidade, contato
com docentes e coordenadores, etc. A autorização documenta o contrato que
se faz entre instituição, pesquisador/a e Universidade para a realização da

29
pesquisa, informando a ciência e o compromisso interinstitucional. Ela é
também um registro que pode ser sempre retomado para dirimir dúvidas e
auxiliar na solução de questões que possam vir a surgir no decorrer da
investigação. É preciso entendê-la como dizendo respeito a um momento do
trabalho, de tal forma que ela pode ser revista num novo compromisso que
atualize a ligação com a instituição. Sua importância está no registro deste
compromisso, a cada tempo.
Outro cuidado a ser tomado pelo/a pesquisador/a diz respeito à
preservação da identificação da instituição. Do Projeto ao Relatório, a pesquisa
deve resguardar a instituição quanto a poder ser identificada, quaisquer que
sejam os objetivos ou os resultados obtidos pela pesquisa. A identificação da
instituição só deverá ser feita por meio de um consentimento expresso da
mesma, em moldes semelhantes aos do Termo de Consentimento (ANEXO I),
no qual a instituição permite que seja identificada publicamente.

6.3 Pesquisador/a

A mesma preocupação que se deve ter com o bem estar dos/das


participantes devem ser observadas em relação aos pesquisadores/as. Por
mais relevante e significativa que uma pesquisa possa ser, a segurança
destes/destas pesquisadores/as também deve ser preservada. As atividades
científicas desenvolvidas por estudantes e docentes também devem ter como
limites o seu próprio bem estar. Neste sentido, a análise dos riscos presentes
na investigação deve ser tratada desde a montagem da proposta da pesquisa,
sendo relevante sua consideração para a realização da mesma.

6.4 A Universidade

A pesquisa que é realizada no âmbito da Universidade tem uma


característica que a faz única: ela é feita em nome da mesma, isto é, quaisquer
que sejam os seus propósitos eles são atribuídos não apenas aos
pesquisadores/as – estudantes e docentes –, mas também são associados à
toda instituição acadêmica. Por conta disto, é dever da instituição acompanhar
quaisquer atividades científicas que se fazem em seu nome, principalmente

30
aquelas que envolvam terceiros, como participantes e outras instituições. No
Curso de Psicologia da UNIP o órgão encarregado em zelar pela preservação
de todas estas instâncias (participantes, instituições, pesquisadores/as e
Universidade) é o CEP – Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos. Sendo assim, estes cuidados devem garantir à pesquisa sua
importância, implicando responsabilidades que são de ordem científica,
acadêmica e social.
Dessa forma, todo Projeto de Pesquisa envolvendo seres humanos
deverá ser enviado ao Comitê de Ética em Pesquisas – CEP da Universidade
Paulista – UNIP para apreciação e aprovação. A pesquisa não pode ser
iniciada antes da aprovação do CEP.
O Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paulista - UNIP é um
colegiado interdisciplinar e independente, de relevância pública, de caráter
consultivo, deliberativo e educativo, criado pela Portaria (1/2003) em
07/01/2003 e reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa -
CONEP, para avaliar projetos de pesquisa que envolvam seres humanos,
propostos por docentes e alunos da UNIP e pesquisadores de outras
instituições. O objetivo fundamental é defender os direitos, a integridade e a
dignidade dos participantes das pesquisas, incluindo os pesquisadores e
demais pessoas envolvidas nos projetos. Conforme a Resolução 466/12 do
Conselho Nacional de Saúde - CNS, o presente regimento observa sob a ótica
do indivíduo e das coletividades, os preceitos da bioética, tais como,
autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e equidade, e tem como
objetivo assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes
da pesquisa, à comunidade científica e acadêmica. Fonte:
https://www.unip.br/pesquisa/comite_etica_seres_humanos/regimento_interno.aspx

A forma de submissão de projetos de pesquisa para análise do


sistema CEP/CONEP é por meio da Plataforma Brasil (a base nacional e
unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos).
O/a pesquisador/a deverá acessar a Plataforma Brasil, cadastrar o seu
projeto de pesquisa para análise do CEP-UNIP. Para isso, deve consultar o
calendário de reuniões do CEP-UNIP antes de submeter o seu projeto na
Plataforma Brasil e preencher os formulários que deverão ser enviados junto
com o projeto de pesquisa ao CEP-UNIP.

31
Estes são os formulários a serem preenchidos, assinados e enviados ao CEP:
 Carta de apresentação do Projeto de Pesquisa
 Intenção de Pesquisa
 Projeto de Pesquisa com capa
 Termo de Compromisso do pesquisador responsável
 Orçamento
 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
 Folha de Rosto para Pesquisa envolvendo Seres Humanos

Para informações detalhadas a respeito destes formulários e dos


procedimentos para submissão de Projetos de Pesquisa ao CEP-UNIP,
recomenda-se a consulta ao site www.unip.br, “Pesquisas”, “Comitê de Ética
em Pesquisa”, “Pesquisas envolvendo seres humanos”, “Documentos
Necessários” (ANEXO II).

REFERÊNCIAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Norma Técnica. Código -


ABNT NBR 14724. Rio de Janeiro, 2022. Disponível em:
https://www.normasabnt.org/abnt-nbr-14724/ Acesso em 28 set. 2022.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10520, responsável


pela apresentação das citações em documentos. Rio de Janeiro, 2022.
Disponível em: https://www.normasabnt.org/nbr-10520/ Acesso em 28 set.
2022.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023, normas para


referências Rio de Janeiro, 2018. Disponível em:
https://www.normasabnt.org/referencias-bibliograficas-abnt/ Acesso em 28 set.
2022.

BOTOMÉ, S. P. Onde falta melhorar a pesquisa em psicologia no Brasil sob a


ótica de Carolina Martuscelli Bori. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 23, n. spe,
2007. (http://www.scielo.br/pdf/ptp/v23nspe/05.pdf)

CNS - Conselho Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Resolução nº 510,


de 07 de abril de 2016. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html
Acesso em 30 set. 2022.

CNS - Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466/12 de 12 de dezembro


de 2012. Pesquisas envolvendo seres humanos. Disponível em:

32
https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf Acesso em 30 set.
2022.

FUNARO, V.M.B.O. et al. Diretrizes para apresentação de dissertações e


teses da USP: documento eletrônico e impresso. Cadernos de Estudos 9.
Parte I (ABNT). 4ª ed. São Paulo: Sistema Integrado de Bibliotecas da USP,
2020. Disponível em
http://www.eerp.usp.br/media/wcms/files/ABNT_2020.pdf Acesso em 30 set
2022.

GUNTHER, H. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a


questão? Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 22, n. 2, Aug. 2006.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ptp/a/HMpC4d5cbXsdt6RqbrmZk3J/abstract/?lang=pt
Acesso em 30 set 2022.

GRANJA, E.C. Diretrizes para a elaboração de dissertações e teses. São


Paulo: Serviço de Biblioteca e Documentação do IPUSP, 1998.

MARCONI, M.A. e LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,


1996.

SAMPIERI, R. H., COLLADO, C. F. e LUCIO, P. B. Metodologia de Pesquisa.


3ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª ed. São Paulo:


Cortez, 2014.

UNIP. Biblioteca da Universidade Paulista. Guia de normalização para


apresentação de trabalhos acadêmicos da Universidade Paulista: ABNT /
Biblioteca da Universidade Paulista - UNIP. – 2021. 52p.
Disponível em:
https://www.unip.br/servicos/biblioteca/assets/download/manual_de_normalizac
ao_abnt_2021.pdf Acesso em 30 de set. 2022.

BASES DIGITAIS DE DADOS

BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP)


http://www.teses.usp.br/

BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS) www.bvs-psi.org.br

EBSCO RESEARCH DATABASE


(disponibilizado para a comunidade da UNIP)
http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/base_dados.aspx

PEPSIC – PERIÓDICOS ELETRÔNICOS EM PSICOLOGIA


http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php

33
PERIÓDICOS CAPES
(disponibilizado para a comunidade da UNIP)
www.periodicos.capes.gov.br

PROJETO MAXWELL - TESES E DISSERTAÇÕES ON-LINE


http://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/sites_interessantes_pub.php?strSecao=site&nrseqcat=18

34
ANEXOS

35
ANEXO I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Caro Participante:
Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa intitulada
Insira neste campo o título da sua pesquisa que se refere a um projeto de
pesquisa do(s) participante(s) Insira neste campo o nome dos alunos
participantes que pertence(m) ao Curso de Insira neste campo nome do Curso
da Insira neste campo o nome da Instituição.

O(s) objetivo(s) deste estudo Informe neste campo os objetivos da pesquisa de


forma simples para a compreensão do participante. Os resultados contribuirão
para Informe neste campo a relevância e a justificativa da pesquisa.

Sua forma de participação consiste em descrever neste campo com linguagem


acessível quais os procedimentos que os participantes serão submetidos. Em
caso de questionário/entrevista, é necessário informar o tema e tipo de
pergunta.

Seu nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que garante seu
anonimato e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar
os voluntários.

Não será cobrado nada e não haverá gastos decorrentes de sua participação.
Se houver algum dano decorrente da pesquisa, o participante será indenizado
nos termos da Lei.

Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa o
risco pode ser avaliado como: insira a gradação (mínimo, baixo, médio, alto) e
esse risco pode ser explicado como descreva os possíveis desconfortos e
riscos decorrentes da participação na pesquisa e quais providências serão
tomadas para minimizá-los.

São esperados os seguintes benefícios para você, decorrente da sua


participação nesta pesquisa: Informe neste campo os benefícios para o(s)
participante(s). Caso tenha interesse você pode pedir o envio por e-mail do
resultado da sua participação.
Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá
recusar-se a participar ou retirar o seu consentimento, ou ainda descontinuar
sua participação se assim o preferir, sem penalização alguma ou sem prejuízo
ao seu cuidado. Caso queira retirar o seu consentimento entre em contato com
o pesquisador responsável nome do pesquisador, pelo e-mail endereço de e-
mail do pesquisador com cópia para o CEP-UNIP pelo e-mail cep@unip.br. Os
seus dados serão retirados caso seja possível identificá-los no banco de dados.

Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à


disposição para maiores informações.

36
Esse termo terá suas páginas rubricadas pelo pesquisador principal e será
assinado em duas vias, das quais uma ficará com o participante e a outra com
o pesquisador principal. Insira neste campo o nome completo, endereço,
telefone e endereço de e-mail do Pesquisador Principal

Eu ____________________________________________________________
(nome do participante e número de documento de identidade) confirmo que
insira neste campo o(s) nome(s) do(s) Pesquisador(es) explicou-me os
objetivos desta pesquisa, bem como, a forma de participação. As alternativas
para minha participação também foram discutidas. Eu li e compreendi este
Termo de Consentimento, portanto, eu concordo em dar meu consentimento
para participar como voluntário desta pesquisa.

Local e data: , ___de ___ de 20__.

_____________________________
(Assinatura do participante da pesquisa)

Eu,_____________________________________________________________
(nome do membro da equipe que apresentar o TCLE)

obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do


participante da pesquisa ou representante legal para a participação na
pesquisa.

______________________________________________
(Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE)

____________________________________________
(Identificação e assinatura do pesquisador responsável)

37
ANEXO II - PROCEDIMENTOS PARA A SUBMISSÃO DE PROJETOS AO
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIP

Fonte: https://www.unip.br/pesquisa/comite_etica_seres_humanos/documentos.aspx

A forma de submissão de projetos iniciais para análise do


sistema CEP/CONEP é por meio da Plataforma Brasil (a base nacional e
unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos). Sendo assim,
o pesquisador deverá acessar a plataforma supracitada, cadastrar o seu
projeto para análise do CEP Universidade Paulista - UNIP.

Informação importante: Favor consultar o calendário de reuniões


do CEP antes de submeter o seu projeto na Plataforma Brasil.

Observe as seguintes regras:


 A pesquisa não pode ser iniciada antes da aprovação do Comitê de
Ética.
 O projeto deverá ser cadastrado com, no máximo, 30 dias entre as
reuniões. Por exemplo: se a reunião for dia 09 de fevereiro, o primeiro
dia possível para cadastrar o projeto na Plataforma Brasil será dia 09 de
janeiro. Portanto, o projeto não poderá ser cadastrado antes do dia 09
de janeiro, pois correrá o risco de ter o prazo expirado e ser cancelado.
 Os membros do Comitê de Ética necessitam de no máximo 30 dias para
avaliar os projetos cadastrados.

Nos meses de janeiro e julho não há reuniões do Comitê de Ética.

Clique no link abaixo e acesse a Plataforma Brasil:


http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf
(Utilize somente o navegador Mozilla Firefox)

Vídeo Explicativo do Uso da Plataforma Brasil: Parte 1 e Parte 2

Para mais informações sobre o preenchimento e o trâmite de seu projeto de


pesquisa, favor consultar na Plataforma Brasil, o Manual do Pesquisador.

ATENÇÃO: Verifique os esclarecimentos referentes à seleção da Área


Temática do seu Projeto.

O Pesquisador principal deverá cadastrar os projetos de pesquisa (o projeto


deve ser anexado na íntegra e em word).

*O Pesquisador principal, na graduação, é o professor orientador de TCC


(Trabalho de Conclusão de Curso) e de IC (Iniciação Científica). Para a
inclusão do aluno como assistente de pesquisa, o próprio aluno deverá fazer o
seu cadastro na Plataforma Brasil.

OBS: Alunos de graduação não podem cadastrar o projeto de pesquisa,


somente o Pesquisador responsável.

38
*O Pesquisador responsável, na Especialização, no Mestrado e no Doutorado é
o próprio aluno. Caso a instituição onde a pesquisa será realizada
(coparticipante) possua Comitê de Ética em Pesquisa aprovado pela CONEP, o
aluno deverá, obrigatoriamente, enviar o seu projeto para o CEP da instituição,
impossibilitando a apreciação deste CEP(independentemente se o aluno tiver
vínculo com esta instituição).

ATENÇÃO: Na folha de rosto, a Instituição Proponente é a UNIP/ Vice-Reitoria


Pós Graduação CNPJ 06.099.229/0030-46 (informar qual o cargo que o
indivíduo exerce na Instituição).

A Instituição COPARTICIPANTE é aquela onde será realizada a pesquisa. Se a


pesquisa for realizada com participantes de outra Instituição, deverá constar
o CNPJ da mesma. Esta será a COPARTICIPANTE e a pessoa responsável
deverá datar e assinar. Ex: Prefeitura, Creche, Hospital, Escola, etc.

OBS.: Para os cursos em EAD o documento deve ser assinado pelo


Coordenador do curso no Campus Sede - Cidade Universitária/Marginal
Pinheiros).

1. Carta de apresentação do Projeto de Pesquisa DOC endereçada


ao CEP (assinada pelo pesquisador principal e com nome por extenso, de
todos os participantes - alunos envolvidos; com ciência e assinatura do(a)
orientador(a) e do(a) Coordenador(a) do curso), escaneada e anexada;

2. Intenção de Pesquisa DOCX : carta da instituição onde será realizada a


pesquisa, ou na qual os participantes trabalham, com a assinatura do
responsável pela instituição (Diretor, Proprietário, Gerente Geral,
Coordenador), telefone para contato e carimbo da instituição, escaneada e
anexada; (Não serão aceitos documentos: sem o carimbo da instituição, sem o
nome por extenso do responsável pela instituição, ou com a assinatura de
pessoas que trabalhem na instituição, mas não respondam por ela, as
assinaturas devem ficar todas na mesma folha).
Pesquisas que forem realizadas em espaços públicos, via internet ou em outros
locais que não possuam CNPJ: a Intenção de Pesquisa deverá ser endereçada
à UNIP e assinada pelo pesquisador responsável, pelo coordenador do
curso/diretor da unidade (no espaço da assinatura da coparticipante).

Atenção: Nos casos em que o tema de pesquisa esteja relacionado ao


trabalho do participante em determinada instituição, a intenção de pesquisa
deverá ser assinada obrigatoriamente pelo responsável da instituição, mesmo
que a coleta de dados não seja feita no local.

3. Capa do Projeto de Pesquisa em que deverá constar: nome da instituição


onde estuda e/ ou de vínculo; caso haja financiamento de agência de pesquisa
(FAPESP, CAPES, CNPq e outras) deverá ser citado, título do projeto, nome
por extenso completo do orientador e dos participantes com o RA, nome do
curso, campus e ano.

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4. Projeto de Pesquisa, ver conteúdo abaixo:

4.1 Nome do Projeto (título);


4.2 Introdução (revisão da literatura, objetivo geral, objetivos específicos e
justificativa);
4.3 Material e métodos (descrição detalhada dos métodos da pesquisa, dos
materiais e equipamentos a serem utilizados, da coleta e análise de dados, da
natureza e tamanho da amostra, das características dos participantes, dos
critérios de inclusão e exclusão, da duração do estudo, do local da pesquisa e
dos aspectos éticos, em termos dos riscos e dos benefícios aos participantes
(Verificar a resolução 466/12 item V);
4.4 Cronograma da pesquisa atualizado;
4.5 Resultados esperados;
4.6 Os resultados obtidos com a pesquisa deverão se tornar públicos, sejam
favoráveis ou não.
4.7 Referências Bibliográficas (de acordo com as normas da ABNT ou
VANCOUVER).

OBS: Caso os autores decidam pela utilização de questionário on-line para


coleta de dados, é necessário mencionar no projeto o link do questionário para
avaliação.

PROJETOS INTEGRADOS/“GUARDA-CHUVA”: são aqueles projetos que se


articulam e/ou se desdobram em outros (subprojetos que são desenvolvidos
em parceria: (1) com profissionais de outras instituições e/ou centros de
pesquisa ou (2) com estudantes em formação nos cursos lato e stricto sensu. O
coordenador/ proponente é necessariamente um docente habilitado que possui
vínculo funcional com a UNIP. Os subprojetos ou projetos
pontuais/desdobrados devem esclarecer a relação direta que possuem com o
projeto Integrado/” Guarda-chuva”, ou seja, precisam indicar como serão
articulados com o projeto maior do ponto de vista teórico, metodológico e/ou de
campo. Cada participante (Mestre e/ou Doutor) da Equipe (inclusive o
Coordenador) deverá ser responsável por subprojeto a ser operacionalizado no
período previsto. Assim, tem-se um Projeto de Pesquisa com temática mais
global que “acoberta” os demais Projetos (subprojetos) individuais de toda (e
de cada um) a equipe.

Para inserir nome de outros pesquisadores/alunos/participantes, entre na


Plataforma clique, no Projeto Aprovado e encaminhe uma emenda.

5. Verifique abaixo quais dos termos você deverá utilizar em seu projeto. Leia
atentamente, preencha os campos cinza de acordo com o que está sendo
solicitado e apague as instruções dentro destes mesmos campos, pois estas
instruções não são deletadas automaticamente. Os seguintes documentos
devem ser assinados:

 Carta de apresentação (pesquisador responsável e coordenador do


curso) DOC
 Termo de compromisso do pesquisador (pesquisador
responsável) DOC

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 Intenção de pesquisa (pesquisador responsável e Instituição onde será
realizada a pesquisa) DOCX (As assinaturas devem ficar todas na
mesma página, de acordo com o documento atualizado).
 Orçamento (pesquisador responsável) DOCX (no item fonte financiadora
preencher como própria ou informar os nomes das pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis pelos custos da pesquisa).
 Termo de autorização para utilizar o Banco de Dentes da UNIP DOC
 Termo de autorização para uso de instrumento de coleta de dados DOC
 Termo de autorização para pesquisa em prontuário e termo de
autorização para não utilização do TCLE DOC

Para análise do CEP, NÃO citar o(s) nome(s) do(s) participantes(s) da


pesquisa. Não deve constar assinatura do participante, do pesquisador
responsável ou qualquer outra assinatura, nos documentos citados
abaixo. (Todos estes termos devem ser enviados em word).

5.1 Termo de Consentimento Livre Esclarecido DOCX (Postar o documento


preenchido e sem nenhuma assinatura prévia ou rubrica)

5.2.Termo de consentimento livre e esclarecido para menores de


idade DOC e Termo de Assentimento para menores DOCX (Documento
obrigatório em todas as pesquisas que envolvam menores de idade).

5.3 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para Pessoas Juridicamente


Incapazes, Analfabetos Funcionais ou com Deficiência Auditiva, Visual ou
Motora DOC

Atenção: No Termo de Consentimento Livre e Esclarecido devem constar os


procedimentos pelos quais os participantes irão passar durante a pesquisa,
inclusive o teor do questionário ou entrevista que irão responder, tantos nos
casos de pesquisas presenciais como em ambiente virtual.

Orientação para procedimentos em pesquisas com qualquer etapa em


ambiente virtual PDF

Instruções para Estudo de caso e Relato de Caso PDF

OBS-1: Ao término da pesquisa é obrigatória a entrega do relatório final.


Enviar como notificação pela Plataforma Brasil. Todos os documentos
relativos à pesquisa devem ser guardados com o pesquisador principal
por cinco anos, de acordo com a Resolução 466/12.

Modelo de Relatório Final para Projeto de Pesquisa DOCX

OBS-2: Se após a análise do Comitê, o projeto ficar na condição de


Pendente, o pesquisador deverá anexar carta resposta com as devidas
correções em destaque, além da atualização de todos os itens solicitados
nos documentos correspondentes.

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