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Ricardo R. Gudwin
DCA-FEEC-UNICAMP
gudwin@unicamp.br
Arquiteturas cognitivas são uma área de pesquisa dentro da Inteligência Artificial, onde modelos de
habilidades cognitivas, como por exemplo, percepção, atenção, memória, raciocínio, aprendizagem,
comportamento e outras são usadas para a construção de sistemas de controle para agentes artificiais.
Arquiteturas cognitivas podem ser vistas, tanto como modelos teóricos sobre como processos
cognitivos interagem entre si, como ferramentas computacionais que podem ser re-utilizadas em
diferentes aplicações.
Teorias motivacionais mais recentes, além da motivação como a homeostase na redução de drives,
incluem a teoria dos impulsos. De acordo com essa teoria, ao contrário do mecanismo de drives, que
funciona de modo perene, provendo uma homeostase constante, na teoria dos impulsos, um impulso é
algo que tem um início, quando o impulso é gerado, e um fim, se extinguindo quando a motivação é
satisfeita.
A essas teorias se somam as diversas teorias dos mecanismos emocionais, que de alguma forma
envolvem e afetam os mecanismos motivacionais.
Nesta palestra, discutimos como essas ideias oriundas na psicologia podem ser usadas dentro do
contexto das arquiteturas cognitivas, particularmente como podem ser usadas na criação de processos
de auto-organização do comportamento.