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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

LICENCIATURA EM FILOSOFIA

FILOSOFIA GERAL I - FILO1001

PAULO HENRIQUE DA COSTA MONTEIRO

(202108040055)

2 AVALIAÇÃO

Discorrer sobre a concepção aristotélica com base neste esquema

BELÉM /PA
2022

ESTRUTURA DO PENSAMENTO ARISTOTÉLICO

1. Metodologia empregada por Aristóteles:

A metafísica de Aristóteles trata-se de conjuntos que falam de conceitos sobre


substâncias, formas, matérias, etc. No início chamada de filosofia primeira, antes da
classificação de Andrônico de Rodes, está definição inicial por se tratar de conjunto de
conhecimentos de quaisquer atividades empíricas ou experiências sensoriais.

Nenhuma das ciências considera o ser enquanto ser, e na obra metafísica no livro IV,
Aristóteles inicia dizendo sobre a existência de uma ciência que considera o ser enquanto ser e
que não se identifica com as ciências particulares, porque essas últimas estudam as
características da parte deste.

Aristóteles considerado pai da lógica formal, apresenta suas ideias sobre lógica em
vários trabalhos e a obra metafísica de forma detalhada retrata conceitos e exemplos que
explicam a lógica, o conceito de vários objetos, a sua importância como instrumento para
compreender o ser enquanto ser, as definições de “homem” e “não homem”, a sua diferença
com as ciências particulares e suas atribuições peculiares

1. A lógica formal :

O objetivo da lógica o estudo do pensamento para que o mesmo esteja correto, ou


seja, o objetivo é o próprio Silogismo, que do grego “syllogismós” significa conexões de
ideias ou raciocínios e segue na dedução, é composto por duas premissas e a conclusão.

2. Na argumentação silogística :

A lógica perfeita foi designada por Aristóteles e por três proposições que se conectam
entre si, com a junção das duas primeiras é possível deduzir a terceira

 Todo homem é mortal = Primeira Premissa, a maior;


 Sócrates é homem = Segunda Premissa, a menor;
 Sócrates é mortal = Conclusão.

3. Silogismo: raciocínio que contém:


Aristóteles desenvolveu sistema conhecido como Silogismo que consiste em três
proposições, duas premissas e a conclusão, que para ser validada, ela decorre necessariamente
das duas proposições anteriores, ou seja, da premissa maior e a menor.

•Premissa maior: Todos os homens são mortais

•Premissa menor: Sócrates é homem.

•Conclusão: Portanto, Sócrates é mortal.

Para se formar um Silogismo, as premissas se distribuem em: primeira premissa,


chamada de maior e que contém o termo maior e médio; a segunda premissa chamada de
menor e que contém o termo médio e menor; e a conclusão que deve conter os dois termos
maior e menor.

2. Demonstrar as falácias sofísticas:

A sofística é uma sabedoria aparente, e a dialética discute sobre tudo , o próprio torna-
se objeto dessa investigação que evidentemente se dirige a filosofia. A filosofia se difere da
sofística por especular, já da dialética por finalidade da especulação.

A sofística é um conhecimento aparente e não é real por camuflar ideias equivocadas e


não provocar uma análise sobre o objeto, uma vez que o objetivo da mesma era buscar a
excelência no discurso para derrubar os oponentes em debates.

2.1 De modo exaustivo :

A essência de “homem” e “não homem” tem significados diferentes, se perguntamos


se essa coisa é homem ou não, ou se acrescentar que signifique uma coisa única que também
outros variados conceitos sobre homem, ser branco, bípede possa ser acidente ou acidental.

O raciocínio sobre substância é a essência das coisas, a negação da essência do homem


e o seu contrário pode estabelecer a relação do conceito que os opõe e que acidentes não
podem ser acidentes de outras coisas.

3. Elemento principal no livro IV metafísica :

O Ente é um termo que diz em vários significados e sempre com referências a


realidade e unidade determinada. O Ente refere-se ao significado que pode designar a coisas
da mesma natureza ou enquanto a ela possui algum significado.
Nos exemplos usados no livro IV da metafísica, o uso da palavra “salutar”, como tudo
o que se refere à saúde, pode ser enquanto a conserva, ou capaz de recebê-la ou enquanto é
sintoma dela. Outro exemplo usado da palavra “médico”, com referência a medicina é afins,
por ela enquanto a possui ou atribuída a ela por natureza.

3.1 Ente/Ser

Sentido acidental (1) e por si. No livro V, na parte 7 os significados do ser e no sentido
acidental, o exemplo em que ele se refere, “o justo é músico “ e “o homem é músico”, “o
músico é homem”. O sentido acidental é definida como aquilo que pertence a coisa pode ser
afirmado como verdade da coisa, mas nem sempre e nem habitualmente, é um exemplo dado
a obra foi “se alguém cava o buraco para plantar uma árvore e encontra um tesouro” e essa
consequência do tesouro encontrado é um acidente da ação de cavar o buraco.

Ou seja, uma coisa não deriva da outra constantemente, não se encontra um tesouro
todas as vezes que cavar um buraco para plantar, pode acontecer de não encontrar esse
tesouro. O acidente pode não existir a uma causa determinada, porém em casos imprevistos
pode ocorrer.

3.2 Verdade é a demonstração do fato/Caso

Um raciocínio sobre algo que pode ser e pode não ser já foi afirmado, filósofos
naturalistas já pensaram desta forma, e hoje já foi estabelecido que é impossível que algo que
seja é não seja ao mesmo tempo e que esse princípio é mais seguro de todos.

Para demonstrar as coisas é necessário buscar e quando não há essa busca, constitui-se
uma ignorância do fato de não saber dessa procura. Se um indivíduo não diz nada, então é em
vão a busca de uma argumentação para debater com quem não argumenta nada, é essa postura
seria semelhante à planta.

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