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PEDAGOGIA – EAD
TOPÍCOS INTEGRADORES 1
A busca por alternativas para o desafio de uma educação de qualidade tem sido
atualmente tema de muitas pesquisas no âmbito educacional. A prática de propostas
educacionais atuais destoa daquilo que habitualmente se refere como discurso de
valorização para uma educação completa e crítica. Há uma necessidade de ampliarmos
o debate sobre como dinamizar as potencialidades das instituições educacionais a fim de
propor mudanças no sistema educacional que se encontra fragmentado e ineficaz. Nossa
investigação tem o foco a reflexão sobre os objetivos educacionais da Pedagogia
Progressista, refere-se às inquietações de Paulo Freire e outros autores que elaboraram
propostas de ensino que podem se tornar parte da construção de uma educação com
propósitos para uma formação mais completa aos estudantes brasileiros do ensino
médio.
Como constatado, é desanimador o quadro atual da educação brasileira. A profissão do
professor está sendo bastante menosprezada no país. Mas é preciso continuar na luta
pedagógica. Como futuros sociólogos apontamos que um primeiro passo é
problematizar os fatos sociais, pois a partir do momento que refletimos e dialogamos
sobre eles, muitas das dificuldades enfrentadas na educação, podem sair do plano da
constatação. Se nos calarmos, se pararmos de reivindicar, perderemos mesmo o pouco
reconhecimento que a educação ainda possui. Por isso temos que ampliar a discussão
para que a educação tenha maior espaço e melhores condições dentro da sociedade
brasileira.
Ensinar requer a plena convicção de que a transformação é possível porque a história
deve ser encarada como uma possibilidade e não como um determinismo moldado,
pronto e inalterável. Para isso é preciso desnaturalizar, tornar evidente as contradições e
fazer este exercício de estranhamento é um dado decisivo no processo de conhecimento
de nossa própria cultura. O educador não pode ver a prática educativa como algo sem
importância, ao contrário, ele deve sempre perseguir um constante processo de
reafirmação dos valores da educação. O educador não deve barrar a curiosidade do
aluno, pois é de fundamental relevância o incentivo à sua imaginação, intuição, senso
investigativo, enfim, sua capacidade de ir além. Conhecimento é poder, poder de
questionar os discursos dominantes.
As tendências pedagógicas não são inatas, são oriundos de conflitos e debates, das
contradições sociais, são originadas num determinado momento histórico, tendo que
durante a sua trajetória aperfeiçoá-las ou mesmo substituí-las, são as relações sociais
que constituem o ser social em qualquer contexto. A estrutura social está sempre em
movimento, que se desdobra e se especifica, se revela em relações, processos e
estruturas.
É necessário reduzir a distância entre o que se diz e o que se faz de forma que a fala seja
o reflexo da prática, enfatizamos que as teorias são importantes, no entanto cabe ao
professor construir sua didática, embasado nelas, lembrando que elas são elementos
norteadores e não "receitas" prontas. Freire (1997) nos provoca continuamente a sermos
coerentes em nossas atitudes.
A prática educativa é um constante exercício em favor da construção e do
desenvolvimento da autonomia de professores e alunos, não obstante transmitindo
saberes, mas debatendo significados, construindo e redescobrindo os mesmos, pois
temos a necessidade de aprender e também de ensinar, intervir e conhecer. Construir
uma nova sociedade pode ser também construir novas relações e consciências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1726-6.pdf
http://www.profala.com/arteducesp174.htm
https://www.somospar.com.br/a-formacao-continuada-e-a-sua-importancia-para-
manter-o-corpo-docente-atualizado/
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/formacao-continuada-processo-
desenvolvimento-profissional.htm