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Nílson José Machado

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Iniciou a carreira docente na Universidade de São Paulo em 1972, no Instituto de
Matemática e Estatística (IMEUSP); a partir de 1984, transferiu-se para a Faculdade de
Educação (FEUSP). É graduado em Matemática pela Universidade de São Paulo,
mestre em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (1981), doutor em Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo
(1989) e Livre-Docente na área de Epistemologia e Didática, na Faculdade de Educação
da Universidade de São Paulo (1994). No biênio 1993-1994, foi Professor Visitante no
Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, no Programa Educação
para a Cidadania. Atualmente é professor titular da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo, na condição de Professor Senior. Chefiou o Departamento
de Metodologia do Ensino e Educação Comparada ao longo de quatro mandatos. Já
orientou mais de 60 mestres e/ou doutores, além de supervisionar diversos pós-
doutorados. Coordena o Grupo de Pesquisa GEED (Grupo de Estudos em
Epistemologia e Didática), cadastrado no CNPq. Suas principais publicações estão nas
interfaces entre a Matemática e a Linguagem, entre a Epistemologia e a Didática, e entre
a Ética e a Educação. Além dos livros e artigos acadêmicos, publicou mais de duas
dezenas de livros para crianças a partir de 5 anos. Realiza semanalmente da FEUSP dois
seminários abertos ao público em geral: o SEED (Seminários de Estudos em
Epistemologia e Didática, desde 1997) e o SEMA (Seminários de Ensino de
Matemática, desde 2008). Publica semanalmente microensaios em seu site pessoal
(www.nilsonjosemachado.net), onde podem ser encontrados os cronogramas de
atividades semanais do SEED e do SEMA. Coordena o Comitê Executivo da Cátedra de
Estudos sobre a Educação Básica, sediada no IEAUSP, em parceria com a Fundação
ITA[U SOCIAL.

Informações coletadas do Lattes em 17/05/2023

Matemática e língua materna: uma aproximação


necessária
Autores

 Nílson José Machado

DOI: 

https://doi.org/10.1590/S0102-25551989000200004

Palavras-chave: 
Matemática, Língua Materna, Alfabetização, Raciocínio, Linguagem Formal, Sistema
de Representação

RESUMO

 A matemática e a língua materna são disciplinas sempre presentes nos currículos


escolares. Apesar dessa convivência, os problemas enfrentados no ensino de ambas
as disciplinas são tratados freqüentemente de forma independente, não
possibilitando qualquer ação conjunta. O artigo trata da necessidade de uma
aproximação maior entre as duas disciplinas, tendo por base o paralelismo nas
funções que ambas desempenham - ou deveriam desempenhar - na formação geral
dos indivíduos.

O alfabeto e os números, a Matemática e a Língua são consideradas departamentos


estanques nos currículos escolares. O autor analisa a relação de impregnação entre as
duas disciplinas, fundamento para a proposição de ações que superem as dificuldades
encontradas no ensino de Matemática.

Embora lidem com os principais sistemas de representação da realidade - o alfabeto e os


números - a Matemática e a Língua são consideradas departamentos estanques nos
currículos escolares. Nílson Machado analisa a relação de impregnação entre as duas
disciplinas fundamento para a proposição de ações que efetivamente superem as
dificuldades encontradas no ensino da Matemática.

Resumo: Neste texto apresentam-se aspectos relevantes na educação como fator


determinante da busca do conhecimento, miscigenando disciplinas  como
Matemática e Língua Materna que, embora vivendo sob o mesmo teto,
paradigmaticamente ainda são consideradas estranhas entre si. Neste artigo, a
despeito de normalidade e relação de suposta independência entre as disciplinas
consideradas, situamos aspectos e fundamentamos à real cumplicidade entre elas.  

O que é linguagem materna na matemática?


Linguagem que possibilitara o conhecimento que o aluno precisa adquirir sobre
os números, na leitura de gráficos e tabelas, enfim, atividades puramente
matemáticas.

Que relação a matemática tem com a linguagem?


A Matemática possui uma linguagem específica e complexa, tendo um mesmo
objeto matemático diversos significados e representações. Essa característica
se constitui, muitas vezes, em obstáculos para o processo de apropriação de
conceitos e procedimentos por crianças e jovens escolares.

Qual é a importância da linguagem para a matemática?


O objetivo principal do nosso trabalho foi enfatizar a importância da linguagem
matemática, que atua como fator determinante no ensino-aprendizagem nas
disciplinas e possibilita uma maior abertura para interpretação e
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático.

O que é matemática e linguagens?


A linguagem matemática pode ser definida como um sistema simbólico, com
símbolos próprios que se relacionam segundo determinadas regras. Esse
conjunto de símbolos e regras deve ser entendido pela comunidade que o
utiliza.

Qual o significado que a matemática tem na sua vida em sua opinião como a
linguagem matemática deve ser desenvolvida na escola?
A matemática é uma das bases fundamentais para o desenvolvimento
intelectual das crianças, ajuda a adquirir um raciocínio lógico, organizado e
uma mente preparada para o pensamento, a crítica e a abstração. 30 de abr. de
2021

O alfabeto e os números, a Matemática e a Língua são consideradas departamentos


estanques nos currículos escolares. O autor analisa a relação de impregnação entre as
duas disciplinas, fundamento para a proposição de ações que superem as dificuldades
encontradas no ensino de Matemática. Google Books
Data da primeira publicação: 1990
Autor: José, Nílson Machado

Quais são as características da linguagem matemática?


Essa linguagem abre o mundo matemático de conceitos, fatos, soluções, como
também modos de pensar, ideias e intuições. Nesse novo universo,
encontramos uma variedade de métodos de soluções, mas também a
possibilidade de pensar em novas direções, cruzar fronteiras e combinar ideias
diferentes.23 de ago. de 2019

Quais são as práticas de linguagem em matemática?


Segundo Davison & Pearce (1988) a escrita dos alunos nas aulas de
matemática pode ser caracterizada por cinco tipos de uso: utilização direta da
linguagem, tradução lingüística, capacidade para resumir e interpretar, uso
aplicado da linguagem e uso criativo da linguagem.

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