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A psicologia, como já se disse, fazia parte da filosofia, e como é natural teve lá, também sua
origem, pois o seu estudo iniciou-se com com o estudo da Filosofia. Partiam do pressuposto
que o cosmo era um composto de partes ou a mistura de elementos simples. Para eles, tudo o
que era complexo constituía o mundo das aparências enquanto a verdadeira realidade era a
unidade simples, que era a fonte dos mundos, das estrelas, dos planetas, dos animais e dos
homens. Tales de mileto foi o primeiro expoente do período cosmológico. A água é o princípio
de toda a natureza úmida. Dava mais ênfase ao processo, a dinâmica e não ao elemento
estático o conflito, a luta e a contradição são considerados a própria essência do devenir
(dialético). Pitágoras sustentava a existência de uma alma imortal, distinta do corpo, ao qual
preexiste e no qual se encarnava como em uma prisão. Representa o primeiro a tentar
apreender o conteúdo inteligível das coisas e, como tal, precede o mundo das ideias de Platão.
A sua contribuição para a psicologia moderna está no fato de ter dado atenção ao processo
psicológico, enquanto relatava as suas reflexões sobre o universo e enquanto protestava
contra o reducionismo ou elementismo. A Partir daí, vieram os sofista, que deslocaram o
objeto de suas especulações do mundo para o homem. Fizeram brotar, assim, a fase
antropocêntrica que dá um direcionamento totalmente novo ao pensamento grego
(humanismo).
A filosofia cristã, tendo Jesus Cristo como modelo e a Sagrada Escritura como
paradigma de todas as verdades, espalhava-se e dominava, pouco a pouco, todos os
impérios da época. No final da Idade Média e com a chegada da Idade Moderna, a
filosofia cristã perdeu o seu apogeu, mas permanece até aos dias de hoje, forte em
todos os ramos e níveis sociais. No estudo que faz sobre o tempo, Santo Agostinho
distingue a presença do passado, a presença do presente e a presença do futuro.
Quanto às tarefas e possibilidades da educação, Tomás de Aquino baseou-se na
distinção entre potência e ato. Os dez séculos da Idade Média (século V a XV), como
um todo, não trouxeram grande colaboração para o desenvolvimento da Psicologia e
das ciências em geral.