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2 GQ HUMANIDADE E

TRANSCEDÊNCIA

Nome: Maria Clara Freire Baía Neves Rodrigues


Turno: Manhã
Turma: 405

Curso de direito, primeiro período


Na filosofia clássica o homem foi estudado a partir da perspectiva
cosmocêntrica, na filosofia cristã pelo ponto de vista teocêntrico, e na filosofia
moderna pela perspectiva antropocêntrica.
A visão cosmocêntrica possui o cosmo como centro e o homem tem
importância relativa, a preocupação é com a origem e funcionamento da natureza, do
cosmo e de Deus. É nessa fase que se atribuem os mitos que começaram no intuito de
explicar essas questões filosóficas.
Platão, Aristóteles e Platino são os principais pensadores dessa fase. Para
platão o homem é composto de corpo e alma que vivem em constante oposição, o
corpo sendo uma prisão para a alma. Ele acredita que a alma habitou o mundo das
ideias – o mundo que ele acredita ser o mundo real – e deseja voltar para lá invés de
viver no mundo material como o corpo.
Aristóteles pelo contrário, acredita que corpo só é corpo se preenchido pela
alma, e a alma só é alma se der forma ao corpo. Os dois estão unidos formando uma
só realidade.
A visão teocêntrica é característica do período medieval e tem Deus como
centro do mundo, com o avanço do cristianismo a vida humana passa a ser baseada
nas relações entre Deus e a humanidade e não mais na natureza. É também uma fase
de negação dos pensamentos científicos e da filosofia racional, onde o poder da
religião é total e absoluto.
Já na visão antropocêntrica, o homem é o ponto de partida da onde se origina a
pesquisa filosófica, e é dele que os pensadores modernos começam suas buscas. Nesse
período os humanos são considerados superiores e se sustenta a ideia de que outras
espécies são apenas recursos para benefício da humanidade.

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