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Os Problemas
da Filosofia
lo —
Bertrand Russell (1872-1970) foi um
dos grandes filósofos do século XX,
tendo-se contudo distinguido em ou
tras áreas, como a história, a matemáti
ca ou o activismo em favor de diversas
causas. Em 1950 foi galardoado com
o Prêmio Nobel da Literatura.
A produção filosófica de Russell abar
cou vários campos, desde a filosofia
analítica (de que é geralmente consi
derado um dos fundadores), à lógica,
passando pela filosofia da linguagem.
Aberta a todas as correntes do pensamento, integra autores modernos
e textos fundamentais que vão da filosofia da linguagem à herme
nêutica e à epistemologia.
Os Problemas da Filosofia
TÍTULO ORIGINAL
The Problems of Philosophy, Second Edition
DESIGN DE CAPA
FBA
PAGI NAÇÃO
Pentaedro, Lda.
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
DPS-DIGITALPRINTINGSERVICESJLDA
para
EDIÇÕES 70, LDA.
Abril de 2019
ISBN: 978-972-44-1452-2
www.edicoes70.pt
Esta obra está protegida pela lei. Não pode ser reproduzida, no todo
ou em parte, qualquer que seja o modo utilizado, incluindo fotocópia
e xerocópia, sem prévia autorização do Editor. Qualquer transgressão
à lei dos Direitos de Autor será passível de procedimento judicial.
Os Problemas da Filosofia
Introdução, tradução e notas: Desidério Murcho,
Universidade Federal de Ouro Preto
ÍNDICE
A refutação do cepticismo
Russell começa Os Problemas da Filosofia com a seguinte
pergunta: «Haverá algum conhecimento no mundo que seja
tão certo que nenhum homem razoável possa dele duvidar?»
Ora, René Descartes (1596-1650) começa as suas Meditações
Sobre a Filosofia Primeira (1641) com a seguinte frase:
Notei, há alguns anos já, que, tendo recebido desde a
mais tenra idade tantas coisas falsas por verdadeiras, e sen
do tão duvidoso tudo o que depois sobre elas fundei, tinha
de deitar abaixo tudo, inteiramente, por uma vez na minha
vida, e começar de novo, desde os primeiros fundamentos,
se quisesse estabelecer algo de seguro e duradoiro nas ciên
cias,, (Almedina, 1992, p. 105)
Conhecimento privado
. Há um aspecto, contudo, em que Russell se inscreve cla
ramente na tradição cartesiana. Ao considerar a justificação
última das nossas crenças, Russell nunca tem em mente a
actividade pública de justificação de crenças: concebe sempre
o agente cognitivo sozinho perante o mundo, sem ter em
consideração outros agentes cognitivos.
Assim, no capítulo 13 («Conhecimento, Erro e Opinião
Provável»), Russell analisa o que poderá haver de auto-eviden-
te quando um agente tem uma crença perceptiva quálquer.
Por exemplo, tome-se um facto qualquer sobre uma dada
árvore, e duas pessoas que formam uma crença, justificada,
sobre tal facto. Do ponto de vista de Russell, ao procurar o
.que há de auto-evidente nas suas crenças, cada uma dessas
pessoas irá acabar por evocar os seus dados dos sentidos (a sua
visão da árvore, nom eadam ente). Mas os dados dos sentidos,
argumenta Russell, são epistemicamente privados, no sentido
em que os dados dos sentidos de uma pessoa não são os dados
dos sentidos de outra, ainda que possam ser rigorosamente
semelhantes - dado que têm a mesma origem causai e dado
fitie as pessoas têm a mesma estrutura perceptiva e cognitiva.
Logo, com respeito à árvore, cada pessoa tem um facto auto-
-evidente diferente: os seus dados dos sentidos.
XVIII OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
O problema da indução
No capítulo 6 («Sobre a Indução»), Russell aborda o
problem a clássico da indução, cuja prim eira formulação
influente se deve a David H um e (1711-1776) (6) . Para
com preender adequadam ente o problem a da indução é
A natureza da filosofia
O papel que Russell reserva à filosofia compreende-se
claramente a partir da seguinte passagem:
A filosofia deve mostrar-nos a hierarquia das nossas
crenças instintivas, começando com as mais fortes, e apre
sentando cada uma tão isolada e sem adições irrelevantes
quanto possível. Deve procurar mostrar que, na forma em
que finalmente se exprimem, as nossas crenças instintivas
não colidem, formando antes um sistema harmonioso.
Nunca pode haver razão para rejeitar uma crença instin
tiva excepto a circunstância de colidir com outras; assim, se
descobrimos que se harmonizam, todo o sistema se torna
digno de aceitação, (p. 87)
INTRODUÇÃO XXV
Filosofia e ciência
Numa carta datada de 20 de Setembro de 1966, dirigida
ao seu editor da Oxford University Press, a propósito da
reedição desta obra, Russell escreveu:
Contacto
No capítulo 4 («Idealismo»), Russell introduz a famosa
distinção, desenvolvida no capítulo seguinte, entre conheci
mento por contacto e conhecimento por descrição, que se
tornou entretanto canônica - com alguns ajustes.
O term o original usado por Russell para contacto é
acquaintance. Em português, dizemos que uma pessoa tem
muitos contactos no mesmo sentido em que se diz em inglês
que tem muitos acquaintances. Uma pessoa com a qual temos
contacto não é geralmente um a pessoa íntima - de uma
Fundacionalismo
Russell chama «conhecimento por contacto» ao conheci
mento primitivo ou não inferencial. O conhecimento primi
tivo é o conhecimento que não obtemos por via inferencial
de outros conhecimentos; o conhecimento inferencial é o
conhecimento que obtemos de outros conhecimentos por
meio de inferências. Uma inferência é um raciocínio.
Um problema epistemológico central é saber que tipos
de conhecimentos são primitivos ou não inferenciais, se é
que há tal coisa. Russell defende que o conhecimento por
contacto é o fundamento de todo o conhecimento. Mas não
é um filósofo empirista, nem racionalista, neste sentido: os
filósofos empiristas, como Hume ou Locke, tendem a consi
derar que o único conhecimento primitivo genuíno ou subs
tancial é o conhecimento empírico; ao passo que os filósofos
racionalistas, como Descartes, tendem a considerar que o
único conhecimento primitivo é o conhecimento racional
ou apriori. Contrastando com ambos, Russell defende que o
conhecimento tem duas fontes últimas: a razão e os sentidos,
nenhum dos quais é mais fundamental do que o outro. Esta
posição parece bastante mais plausível do que as alternativas.
Neste aspecto, Russell aproxima-se mais de Kant - mas não
aceita o tipo de idealismo transcendental que transforma o
tempo e o espaço em formas puras da sensibilidade, meras
projeçções dos agentes cognitivos.
Russell é aquilo a que hoje se chama um fundaciona-
lista epistémico. O fundacionalism o epistém ico é um a
teoria filosófica sobre a estrutura da justificação ou do
conhecimento. O fundacionalista defende que todo o co
nhecimento depende de certos conhecimentos primitivos
que não dependem de outros conhecimentos. Chama-se
hoje «crenças básicas» a tais conhecimentos, mas Russell
chama-lhes «crenças intuitivas». Russell defende explicita
mente o fundacionalismo epistémico no capítulo 11 («Sobre
XXXIV OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
e a afirmação
2) O autor da República é Platão.
Racionalismo ou empirismo?
' . Costuma-se classificar os filósofos como empiristas ou
racionalistas, com respeito às suas posições sobre o proble
ma da justificação última do conhecimento, a que por vezes
se chama também, algo enganadoram ente, o problema da
XLII OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
A natureza da lógica
No capítulo 7 («O Nosso Conhecimento de Princípios
Gerais»), Russell dá um exemplo de um princípio geral:
XLIV OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
Ser e existir
A concepção fortemente realista de lógica defendida por
Russell é o primeiro aspecto racionalista do seu pensamento,
como vimos. O segundo é a sua concepção dos universais,
que veremos agora.
Os filósofos empiristas tendem a defender posições no-
minalistas com respeito aos universais, uma vez mais por
razões epistémicas. Por «universal» entende-se algo como
a brancura, por exemplo. Intuitivamente, as coisas brancas
parecem ter algo em comum: a brancura, precisamente.
A brancura parece ter de ser algo que está «espalhado»
em vários particulares, pois cada objecto branco parece ter
a mesma brancura, sem que esta possa identificar-se com
qualquer dos objectos brancos. Todavia, tudo o que vemos
sempre que vemos um objecto branco é o objecto branco, e
não a brancura. Por esse motivo, os filósofos empiristas são
obrigados a defender que a brancura, enquanto universal,
não existe, já que não pode ser conhecida pela experiência.
Dado que Russell não aceita a perspectiva empirista de que
todo o conhecimento substancial do mundo extramental
ou extralinguístico tem de ser empírico, não tem qualquer
motivação epistemológica para negar a perspectiva de senso
comum de que há universais.
Assim, no capítulo 9 («O M undo dos U niversais»),
Russell distingue a existência do ser, no sentido em que os
particulares, como Platão e Lisboa, existem (têm localiza
L OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
(16) Esta posição é algo pacífica para quem aceita os universais, mas
não se deve confundir com a teoria polêmica de que há particulares
que não existem, teoria à qual Russell se opõe e que foi defendida
por Alexius Meinong (1853-1920), o famoso aluno de Franz Brentano
(1838-1917). Hoje em dia chama-se a este debate o problem a dos
possibilia: saber se há particulares que não existem, como o filho que
Wittgenstein não teve mas aparentemente podería ter tido. Resultados
fundamentais da lógica modal, as chamadas «fórmulas de Barcan», de
Ruth Barcan Marcus (n, 1921), implicam que não há possibilia, dando
razão a Russell,
INTRODUÇÃO II
Teoria da verdade
No capítulo 12, Russell apresenta a sua teoria metafísica
da verdade, distinguindo-a cuidadosamente de uma teoria
epistemológica da verdade. A distinção é crucial e ainda
hoje provoca confusões. Uma teoria metafísica da verdade
tem por missão dizer-nos o que é a verdade e o que faz as
verdades serem verdadeiras. Uma teoria epistemológica da
verdade tem por missão dizer-nos como podemos distinguir as
verdades das falsidades (o que na antiguidade era conhecido
como «o problema do critério»), e como podemos conhecer
as verdades, se é que as podemos conhecer.
INTRODUÇÃO LI II
INTRODUÇÃO j LVII
Conhecimento e justificação
Depois de definir a verdade, Russell procura definir o
conhecimento, no capítulo 13 («Conhecimento, Erro e Opi
nião Provável»). Russell precisa de definir o conhecimento
como preâmbulo à sua tarefa de responder ao problema
epistemológico de saber como podemos nós conhecer seja
o que for, e como distinguimos nós o conhecimento da sua
mera aparência.
Segundo a definição clássica, o conhecimento é crença
verdadeirajustificada. Esta definição é discutida pela primei
ra vez no Teeteto, de Platão, e tornou-se comum na filosofia
contemporânea. A ideia é que saber algo é o mesmo que ter
uma crença verdadeira e justificada nesse algo. Por exemplo,
saber que a neve é branca é o mesmo que o seguinte:
1) Ter a crença de que a neve é branca,
2) Haver justificação para tal crença, e
■3) A neve ser realmente branca.
L
OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
I
PREFACIO
(18) Este prefácio foi escrito para a tradução alemã de Paul Hertz,
publicada em 1926. Se acaso houve um original inglês, perdeu-se.
Tradução do alemão de Sérgio R. N. Miranda.
(19) P ublicada e n tre 1910 e 1913, esta o b ra estabelece os
fundamentos da lógica hoje chamada clássica (lógica proposicional e
lógica de predicados), incluindo um tratamento inovador da teoria de
conjuntos e uma reconstrução puramente lógica da noção de número.
Sendo um a obra de elevado tecnicismo lógico, o seu interesse é no
entanto também filosófico.
PREFÁCIO 67
(21) Ficou famoso o pontapé num a pedra dado pelo Dr. Johnson
(1709-84), afirmando que assim refutava o idealismo de Berkeley
~~ o que m ostra que o famoso lexicógrafo e crítico inglês nada
compreendeu das idéias do filósofo. Como Russell sublinha neste
passo, o idealismo de Berkeley não é um a forma de solipsismo ou de
tdealismo subjectivista. Do ponto de vista de Berkeley, um a pedra, por
exemplo, não é um a m era fabulação mental de cada pessoa que a vê.
Ao invés, uma pedra tem uma existência independente de nós - apenas
nao tem materialidade porque é uma ideia na mente de Deus. Mas
e tâo objectiva e a sua percepção tão involuntária quanto o seria se
tivesse materialidade. Cf. capítulo 4.
76 OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
APARÊNCIA E REALIDADE | 77
A Natureza da Matéria
Sobre a indução
j
O NOSSO CONHECIMENTO DE PRINCÍPIOS GERAIS 135
o do
proposições da aritmética e da geometria, são «sintéticas»,
idos
isto é, não analíticas: em todas estas proposições, nenhum a
que
análise do sujeito irá revelar o predicado. O seu exemplo re
alvo
corrente era a proposição 7 + 5 = 12. Kant fez notar, bastante
lem, |
acertadamente, que 7 e 5 têm de ser postos juntos para dar
)rdo
12: a ideia de 12 não está contida nelas, nem mesmo ná ideia
que
de as adicionar. Assim, foi conduzido à conclusão de que
uma :
toda a matemática pura, apesar de ser a priori, é sintética; e
,Iade
osta conclusão levantou um novo problema para o qual ele
tentou encontrar a solução (50) .
A questão que Kant colocou no princípio da sua filosofia,
hoje nomeadamente, «Como é a matemática pura possível?» é
s não unia questão interessante e difícil, à qual toda a filosofia que
hove,
dítica
:iente (50) Hoje não se considera geralmente que a matemática pura é
1.1está sintética, porque se abandonou a noção de analiticidade baseada na
idade análise do que está «contido» no quê. Considera-se que é analítica
nri em P°fque o conhecimento do significado dos termos qüe ocorrem numa
proposição da matemática é suficiente para saber se é verdadeira ou falsa.
L
144 OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
Por 1 objectos físicos e dois outros objectos físicos têm de fazer qua
ie se | tro objectos físicos, ainda que não possamos ter experiência
fora dos objectos físicos. Asseverar isto está certamente incluído no
ento âmbito do que queremos dizer quando afirmamos que dois
3re o e dois são quatro. A sua verdade é tão indubitável quanto a
)este verdade da asserção de que dois fenômenos mais dois outros
s dos fenômenos fazem quatro fenômenos. Assim, a solução de
Kant limita indevidamente o âmbito das proposições apriori,
ia de além de falhar a tentativa de explicar a sua certeza.
pare- A parte as doutrinas especiais advogadas por Kant, é muito
ia do comum, entre filósofos, considerar o a priori como mental
emos num certo sentido, como algo que diz respeito ao modo como
mpre temos de pensar e não a qualquer facto do mundo exterior.
ógica ^ Vimos no capítulo anterior os três princípios comummente
disto. ; chamados «leis do pensamento». A perspectiva que conduziu à
nente | sua designação é natural, mas há fortes razões para pensar que
haver | é errada. Tomemos como ilustração a lei da contradição. Esta
tecer, ; lei é comummente formulada na forma «Nada pode conjun
idasse tamente ser e não ser», que pretende expressar o facto de que
e que nada pode ao mesmo tempo ter e não ter uma dada qualidade.
a pos- Assim, por exemplo, se uma árvore é uma faia não pode não
niver- ser também uma faia; se a minha secretária é rectangular não
sições pode não ser também rectangular, e assim por diante.
rente, Ora, o que torna natural chamar a este princípio um a lei
róprio do pensamento é que é pelo pensamento e não pela observa
lenos, ção externa que nos persuadimos da sua verdade necessária.
to tem Quando vimos que uma árvore é uma faia, não precisamos de
>rdeiB °lhar outra vez para determ inar se também não é um a faia;
isticas 0 pensamento só por si faz-nos saber que isto é impossível.
;e para Mas a conclusão de que a lei da contradição é um a lei do
pensamento é contudo errônea. O que acreditamos, quando
, se há acreditamos na lei da contradição, não é que a m ente seja
n de se feita de tal modo que tem de acreditar na lei da contradi
o. Dois ção. Esta crença é um resultado subsequente da reflexão
148 OS PROBLEMAS DA FILOSOFIA
lição, são as que podem ser nomeadas por partes do discurso que
sas, e não são substantivos; são entidades como qualidades e rela
e que ções. Suponha-se, por exemplo, que estou no meu quarto.
emos Eu existo e o meu quarto existe; mas será que «no» existe?
ça de Contudo, a palavra «no» tem obviamente um significado;
:>não denota uma relação que obtém entre mim e o meu quarto.
e não Esta relação é algo, apesar de não poderm os dizer que
na lei existe no mesmo sentido em que eu e o meu quarto existimos.
rntra- Arelação «no» é algo acerca do qual podemos pensar e que
te diz podemos com preender pois, se não pudéssemos compreen
ando dê-la, não poderiamos com preender a frase «Estou no meu
o das quarto». Muitos filósofos, seguindo Kant, sustentaram que as
ir que relações são o trabalho da mente, que as coisas em si não têm
falsa; relações, sendo antes a mente que as reúne num acto mental,
produzindo assim as relações que julga que têm.
outro Esta perspectiva, contudo, parece vulnerável a objecções
latro, semelhantes às que avançámos antes contra Kant. Parece
mtos, claro que não é o pensamento que produz a verdade da pro
de as posição «Estou no meu quarto». Pode ser verdade que uma
e dois cadela está no meu quarto, ainda que nem eu nem a cadela
modo nem qualquer outra pessoa esteja ciente desta verdadé; pois
e dois esta verdade diz respeito apenas à cadela e ao quarto, e não
rossas depende de qualquer outra coisa. Assim, as relações, como
uatro. veremos m elhor no próximo capítulo, têm de ser colocadas
óneo, num m undo que não é mental nem físico. Este m undo é de
lo das grande importância para a filosofia, e em particular para os
que o problemas do conhecimento a priori. No próximo capítulo
que é iremos desenvolver a sua natureza e a sua relevância para as
questões com que temos vindo a lidar.
a p rio fi
>, não
dades
L
9.
í
11.
I
±
12.
Verdade e falsidade
I
15.
O valor da filosofia
XLVI-XLIX, LI, LII, LIV, LVI, LX, Objectos físicos, xm, 65, 74, 81-
66, 67, 84, 107, 116, 133, -85, 92, 93, 95-97, 100-103,
135, 136, 138-140, 144, 146, 108, 112, 114, 144, 145,
152,165,166,172,177,183, 147, 151, 159, 168, 169,
194,199, 202, 207, 208 208, 210
Luz, xxvii, xxviii, 70, 71, 83, 90, O pinião provável, xvii, lix, lxi,
91, 97, 102, 103, 175, 217 191-200
M atem á tica , 136, 140, 143, Particular, xx, xxxvii, xlix, lvi,
144, 177 71, 72, 81, 83, 101, 108,
Matéria, xxxvii,-xxix, 66, 67,76, 110-112, 114-118, 121, 125,
99, 104, 105, 181, 201, 203, 126,130,133,136,138,140,
205; ex istência da, 74-76, 144, 149, 152-158, 161-166,
79-88,99,119 ; natureza da, 168, 173, 186, 197, 200,
xiii, 72, 89-98,104,105 208, 209
M em ória, 109, 112, 119, 162, «P ensam ento, leis do», xlvi,
174-177, 204 131, 132, 147, 148
M ente, 75-78, 98-105,114, 115, P ercep ção , 86, 89, 102, 110,
118,127,147,149,153,162, 173,174,195-197
168, 175, 176,184-186, 188, Platão, xv, xxxii, xxxv, xxxvm-
189, 214-216, 218-220; a -xu, xlix, lviii, lix, 151-153
única realidade, {ver também Princípios gerais, xliii, xliv, 106,
idealistas); o que está na, 119, 127-140,172,173
100,103, 104 Probabilidade, 65, 88, 124-126,
M ónada, 155 139, 199, 200
M onadismo, 155 Proposições, constituintes das,
M onismo, 154 117
U n ifo rm id a d e d a n a tu re z a ,
XXIII, 122
Universais, xxiv, xxxi, x l iii , x lix -
-l i , 109, 112, 115, 117, 118,
I
j
B IB L IO T E C A DE F IL O S O F IA C O N T E M PO R Â N E A
ISBN 978-972-44-1452-2
9 789724 414522