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BITENCOURT, Daniella1
RESUMO
Pretende-se nesse artigo abordar de forma sucinta os aspectos teóricos relacionados às
reflexões sobre o tempo, realizados por Aristóteles no seu Livro IV da Física. Indagações tais
como: o tempo existe? O que é? É possível conceituá-lo? Para que serve? É contado? O
tempo é relativo? Por que muitos percebem o tempo de forma diversa? Existe mais de um
tempo? É o mesmo em todos os lugares? A questão do tempo sempre foi objeto de
questionamentos, Aristóteles como pensador à frente de seu tempo tentou solucionar a
questão sobre o conceito de tempo. Afirma que no tempo existem instantes que não podem
coexistir, isto porque todo o instante é excludente de qualquer outro e o presente que não vira
passado chama-se eternidade. Contudo, eternidade é uma duração sem princípio nem fim.
Logo, podemos afirmar que no tempo coexistem tempos que nunca começaram e nunca
terminarão? Aristóteles afirma ainda que, apesar das aporias postas, o tempo é uma realidade
uniforme dotada de movimento, são os chamados “agoras”. Então, o tempo seria um conjunto
de “agoras”? Esse texto está dividido em duas partes: o agora e o movimento e seu objetivo é
apenas um panorama geral da problemática de modo a instigar o leitor sobre o tema.
Palavras-chave: Aristóteles. Tempo. Eternidade. Agoras.
ABSTRACT
In this article we will briefly discuss the theoretical aspects related to the reflections on time
made by Aristotle in his Book IV of Physics. Inquiries such as: does time exist? What is? Is it
possible to conceptualize it? What is it for? Is it counted? Is time relative? Why do many
perceive time differently? Is there more than one time? Is it the same everywhere? The
question of time has always been the subject of questioning, Aristotle as a thinker ahead of his
time tried to solve the question about the concept of time. He affirms that in time there are
moments that can not coexist, because all the moment is exclusive of any other and the
present that does not turn past is called eternity. However, eternity is a duration without
beginning or end. So we can say that in time coexist times that never began and never end?
Aristotle further states that, despite the aporias put, time is a uniform reality endowed with
movement, they are the so-called "agoras". So time would be a set of "now"? This text is
divided into two parts: the now and the movement and its objective is only an overview of the
problematic in order to instigate the reader on the subject.
Keywords: Aristotle. Time. Eternity. Now yes.
1
A autora é advogada e professora de Direito Tributário nas Faculdades Anhanguera, especialista em Direito
Tributário Geral pela Mackenzie/SP e em Impostos em Espécie pela UFRGS. O presente artigo é fruto de uma
cadeira de filosofia antiga do Mestrado na UFRGS, coordenada pelo Prof. Dr. José Carlos Baracat Júnior.
Professora de Direito Tributário e Ética na Universidade Anhanguera/RS. E-,mail:
daniellabitencourt4@gmail.com. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3954341476725855.
Revista Filosofia Capital – RFC ISSN 1982-6613, Brasília, vol. 11, n. 18, p. 103-107, jan/dez2016.
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Introdução
Revista Filosofia Capital – RFC ISSN 1982-6613, Brasília, vol. 11, n. 18, p. 103-107, jan/dez2016.
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Revista Filosofia Capital – RFC ISSN 1982-6613, Brasília, vol. 11, n. 18, p. 103-107, jan/dez2016.
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Revista Filosofia Capital – RFC ISSN 1982-6613, Brasília, vol. 11, n. 18, p. 103-107, jan/dez2016.
107
6
Idem 1, p. 27 a 29.
7
REIS, José. Revista Filosófica de Coimbra nº. 9.
1996. p. 143.
Revista Filosofia Capital – RFC ISSN 1982-6613, Brasília, vol. 11, n. 18, p. 103-107, jan/dez2016.