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Paralisia Cerebral

Diplegia Espástica
Paralisia Cerebral

É um diagnóstico crônico e não progressivo causado por uma desordem da


postura e do movimento secundário a uma lesão do cérebro em
desenvolvimento.
A lesão cerebral ocorre nos período:

• Pré-Natais;
• Perinatais;
• Pós- Natais;
Fatores de risco:

• Infecções uterinas;
• Anoxia; (Falta de oxigênio no organismo, por respiração deficiente)
• Malformações;
• Prematuridade;
• Uso de drogas ilícitas durante a gravidez;
• Traumatismo cranioencefálico;
• E entre outros fatores...
Severidade das alterações motoras associadas:

• Espástico ( tônus musculares aumentado ou enrijecidos);


• Atetóide ( Movimentos involuntários);
• Atáxico ( incoordenado);
Prejuízo nos movimentos:

• Hemiplegia (alterações motora de uma lado do corpo);


• Diplegia ( Acometimento dos membros inferiores);
• Tetraplegia (comprometimento dos quatros membros);
Comorbidades:

• Déficits sensoriais (visuais e auditivos); Observar com estão o diagnóstico com os


profissionais responsáveis pela área.
• Epilepsia e convulsões; Perguntar ser ocorre com frequência e quais são as causa que
mais ocorre? Raiva, frustração
• Alterações neuropsicológicas; Desordem neurológicas que interfere no
desenvolvimento cognitivo.
• Comprometimentos cognitivo, seja na linguagem, funções executivas, percepções,
atenção e memória.
• Comportamentais; TDAH, TOD, Distúrbio de conduta,
Diagnóstico:

• Depende das áreas cerebrais que foram afetadas e de sua extensão;


• Repercutido o potencial de locomoção;
• Independência;
• Aprendizagem;
• Comunicação;
A Participação ativa da família e
fundamental no programa de estimulação, já
que é a família que efetiva na prática, as
orientações dadas pela equipe
multidisciplinar após avaliação globais da
criança no decorrer de seu desenvolvimento.
E também deve ser considerado a realidade
vivenciada por cada família e criança
acompanhada no programa.
Objetivo:

• Promover o Desenvolvimento;
• Otimizar sua qualidade de vida;
• Maximizar a sua autonomia;
• Valorizar a suas capacidade;
Avaliações
• É importante saber sobre as avaliações feita pelo professor;
• Conversar a mãe ou responsável pela criança sob possíveis avanço ante e depois das avaliações
por profissionais multidisciplinar;
• Pontos qualitativo e quantitativos de melhora do quadro;
• Fazer uma pequena anamnese com perguntas bem elaborada sob algumas dúvidas a respeito do
relatório e de alguns itens que não estão presente nos relatórios;
• O modelo de avaliação será através de cronograma baseado na realidade da família, que possa
contribuir significativamente para o desenvolvimento da criança.
• As avaliações visa traçar os aspectos motor, as linguagem, a percepção corporal, funções
executivas;
• Nas avaliações será trabalhado músicas de aprendizagem, para que criança possa desenvolver
as coordenações motora, linguagem, ludicidade, atividades que envolva a criatividade.
• As avaliações será feita baseadas no BNCC condizente com a idade, visando o pleno
desenvolvimento do sujeito. Seguindo as regras e proposta pedagógicas da própria instituição;

Observações: É importante que a criança mantenha-se ativa nas atividades proposta, com mais
BNCC – DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o
conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
 Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos),
ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
 Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades
propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos
materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
 Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos,
histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
 Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
 Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos
de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição
escolar e em seu contexto familiar e comunitário
Campo de experiência

Corpo, gestos e
movimentos: Por meio de linguagens:

Produzir
Exploração dos conhecimentos
Gestos; Movimentos; objetos, o meio Músicas; Brincadeiras; Rimas;
sobre si, sobre os
externo; outros;
Eu, outro e nós

Participar nas Cuidados Criar


relações sociais; pessoais; oportunidade;
Traços, sons, cores e
formas

Manifestação
Pinturas; Colagem; Texturas;
artísticas;
Escuta, fala,
pensamento e
imaginação.

Experiência nas quais


as crianças possam Escuta de histórias;
falar e ouvir;
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações.

Inserir em espaços e
Situar-se em diversos Curiosidade sobre o
tempos de diferentes
espaços; meio físico;
dimensões;
Professora
Materiais para utilizar na intervenção para pais/responsáveis:

Materiais escolares Atividades práticas que envolva:


Giz de cera Experiências Comunicação verbal
Lápis de cor Exploração de objetos
Canetinhas Músicas Atividades escolares
Folha A4 Diferenciação de texturas Brinquedo de encaixe
Tesoura Diferença de peso Percepção espacial
Cola glitter Discriminar quente e frio Discriminação visual
Borracha Reconhecimento de cores Temporal (dias, ano)
Lápis Percepção corpórea Brincadeiras sociais
Cola Branca Nomear objetos coordenação motora ampla
Corantes
Cronograma
Limites

E possível trabalhar limites com a criança sem ser autoritário?

• Sim. Explique sobre os motivos que o levaram a proibir ou a permitir algo, para que as regras
façam sentido e passe a compreender a noção de ação-consequência. Este entendimento fará com
que, futuramente, ele siga as regras ou limites por si só, sem que ninguém os diga o que fazer.
• Fazer com que Francisco entende as regras e os limites é/são de grande importância, seja no
contexto familiar, acadêmico e social.
• Entender que quando se há regras, o convívio com a criança seja melhor, menos estressante,
enfim que possa proporcionar a Francisco também entendimento sobre a realidade que o cerca.
Atividade praticas

Qual é o intuito de apresentar as atividades práticas a Francisco?


• Sabemos que as crianças no geral precisa utilizar atividade ou desenvolver atividades
que disponibilize exploração dos objetos, e nada melhor que a prática. Por esse
motivo a importância de favorecer novas experiências acadêmicas, que possa
colaborar para o desenvolvimento cognitivo da criança. Então quanto mais
experiências enriquecedora melhor.
• Outro aspecto que deve ser levado e quando envolve as percepções sensoriais, que
são uns dos principais mecanismo para o acesso a aprendizagem. E quando falamos
de atividades praticas é pautado atividade que a criança possa ter a liberdade de criar
e recriar, dando-lhe oportunidade de expandir seu conhecimento.
Conversar com os pais/responsáveis:

• A importância de permanecer nos atendimentos multidisciplinares;


• Participar ativamente no desenvolvimento e na autonomia;
• Regra e rotinas são super importante para que a criança possa identificar os
seus limites;
• Explicar para os responsáveis a importância de trabalhar com as funções
que mais exige na criança, o que mais interfere no desenvolvimento, uma
breve explicação sob a agitação e hiperatividade e impulsividade.
TDAH
Importantes observações

Sugação no seios da mãe, criança com algum dificuldade na sucção pode ser um dos
motivos iniciais para ser detectado, e importante a acompanhamento do profissional.
Convulsões ( generalizadas e ausência por um período curto), questionar o tipo de
convulsões.
Os trabalhos psicopedagógico envolve a questão da Neuroplasticidade.
A neuroplasticidade e importante no desenvolvimento da criança com paralisia e
importância dos estímulos corretos, e tão quanta a importância das avaliações serem
feitas precocemente.
Observar as áreas do córtex que foram afetados para que a readaptação possa ser
trabalhada, envolvendo as áreas mais atingidas até as áreas mais atingidas, valorizando
sempre a capacidade da criança.
Neuroplasticidade

Todas as habilidades cognitivas, incluindo a percepção do espaço, podem ser treinadas para
melhorar o desempenho.
• A neuroplasticidade é a base para a reabilitação da percepção do espaço e de outras
habilidades cognitivas. E isso conta com uma bateria de exercícios criados para reabilitar
esses déficits na percepção do espaço e em outras funções cognitivas.
O cérebro e suas conexões neurais são fortalecidos com o uso das funções que dependem
deles.
Portanto, se exercitarmos a percepção especial com frequência, as conexões cerebrais das
estruturas envolvidas na percepção serão fortalecidas.
Desta forma, quando os olhos enviam informações do espaço ao cérebro, e ele as processa,
as conexões serão mais rápidas e eficientes, melhorando nossa percepção do espaço.
Vídeos sobre Paralisia Cerebral

• https://www.youtube.com/watch?v=1UGh9jui1lc
• https://www.youtube.com/watch?v=zMv1NLGpC80
• https://www.youtube.com/watch?v=wZuvjgJK5tY
• https://www.youtube.com/watch?v=9NWNPEccNuA
Vídeo de atividade para desenvolver com a criança.

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