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Faculdade de Ciências da
Engenharias e Tecnologia
II Iº Semestre 2023-2024
Luanda /2023/2024
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Características do planeamento estratégico ...................................................... 9
Tabela 2: Objectivos do plano estratégico ...................................................................... 11
Tabela 3: Análise horizontal ........................................................................................... 42
Tabela 4: Análise vertical ............................................................................................... 42
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Curvas de demanda de mercado e da firma individual .................................. 21
Gráfico 2: Equilíbrio da firma em concorrência perfeita ................................................ 23
Gráfico 3: Curva da oferta da firma em concorrência perfeita ....................................... 23
Gráfico 4: Equilíbrio de longo prazo em concorrência perfeita ..................................... 25
Gráfico 5: Oferta e procura de bens ou serviços ............................................................. 29
Gráfico 6: Procura de bens ou serviços .......................................................................... 29
Gráfico 7: Oferta de bens ou serviços ............................................................................. 30
Gráfico 8: Produção e eficiência técnica ........................................................................ 34
Gráfico 9: Curvas do produto total, produto médio e produto marginal da mão-de-obra
................................................................................................................................... 35
Gráfico 10: Custo marginal ............................................................................................ 37
Gráfico 11: Relações entre os custos médios e o custo marginal ................................... 37
Convém entender que etimologicamente, a palavra economia vem do grego oikos (casa)
e nomos (norma, lei). Seria a “administração da casa”, que pode ser generalizada como
“administração da coisa pública”.
Assim entende-se por Economia como a ciência que estuda a forma como as
sociedades e os homens, criam e utilizem os recursos escassos para produzir bens e
serviços escassos com valor de modo a satisfazer o melhor possível das necessidades;
ou ainda é uma ciência social que se ocupa dos aspectos humanos que tendem a
satisfazer, os seus diversos fins e necessidades, adequando os meios escassos de usos
alternativos. Podemos ilustrar também a visão de VASCONCELLOS1 (2002 p. 21) em
sua obra “Economia-Micro e Macro” que define-a como a ciência social que estuda
como o individuo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na
produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos na
sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.
Assim trata-se de uma ciência social, já que objectiva atender às necessidades humanas.
Contudo, depende de restrições físicas, provocadas pela escassez de recursos produtivos
ou factores de produção.
Considera-se também que ‹‹empresa é uma unidade orgânica que busca recursos
estratégicos, e operacionaliza-os de forma sistémica visando alcançar determinados
objectivos››. (FREIRE, 2010 p. 90).
1Marco António Sandoval de Vasconcellos, é Bacharel, Mestre e Doutor em Economia pela Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e professor do
Departamento de Economia da FEA/USP.
Já Guyomar´h entende que Empresa pode ser conceituada como ‹‹uma unidade
económica social integrada, por elementos humanos, materiais e técnicos que tem como
objectivo de obter utilidade através da sua participação no mercado de bens e serviço. E
faz o uso de factores de produção considerados tradicionalmente como: terra, capital e
trabalho».
A Estrutura organizacional não é mais se não o organismo que a empresa elabora para
dividir as variadas tarefas e funções da empresa. Para uma boa gestão independente e
espelha melhor a posição de cada individuo dentro da empresa.
A Função Organização
Antes de levar a cabo as actividades planeadas há que organizar. Há que dizer quem é
responsável, quem faz o quê, com que recursos, como, quais os processos de articulação
entre todos os intervenientes, de a se estabelecer um sistema para se poder controlar
posteriormente o andamento do que está a ser feito. Ou seja há que criar uma estrutura
de modo à alocar os recursos requeridos para o desempenho das actividades. No entanto
estabelecer um sistema de informação para controlar o seu posterior andamento.
Quando aplicada a toda uma empresa, a estrutura designa-se por estrutura empresarial.
A estrutura empresarial consiste, assim, na atribuição das diferentes tarefas e das
condições para as executar aos indivíduos e grupos de uma empresa (ou sua parte), e no
modo de assegurar a sua interacção e a sua coordenação.
2
In apontamentos de economia da empresa prof. Luís Victor, 2010 pp 7
Quer a definição, quer a alteração da estrutura empresarial têm de levar em conta que
existem actividades principais e actividades de suporte, já que as primeiras são as que
acrescentam realmente valor ao produto, embora possam existir actividades de suporte
com grande impacto.
O estudo de uma estrutura empresarial (organizacional) deve ser feito segundo dois
ângulos. Um é a análise de como se organiza hierarquicamente, dito aqui análise numa
perspectiva vertical. Outro é como se agrupam os profissionais para levar a cabo as
diferentes tarefas, dito aqui uma perspectiva horizontal.
Toda a empresa possui dois tipos de estruturas, que são: estrutura formal e estrutura
informal.
Estrutura informal Surge na interacção social das pessoas, que significa que se
desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reuniam. Representa relação que
usualmente não aparecem em nenhum organograma.
1º Dificuldade da chefia
2º Dificuldade do controlo
3º É estruturada e organizacional
A hierarquia
Em qualquer organização tem de existir uma cadeia de comando, uma linha contínua de
autoridade, que permite que os gestores possam coordenar as actividades dos seus
subordinados. É a hierarquia. Ela poderia ser consagrada pelo principio da
escalabilidade, segundo o qual qualquer profissional de uma organização tem de
reportar a outro, excepção feita ao (s) que se encontra(m) no topo.
A delegação da autoridade
Director
Geral
Dir.
Direcção Direcção de
Administ. e Etc
Comercial Logística
Financeira
Fonte: (PINTO, et al. 2006)
Direcção de
Vendas
Direcção de
Vendas
A estrutura matricial
Descrição
Objectivo Conduzir a empresa ao sucesso, enquadrando-a no seu meio envolvente.
Processo - Definição dos objectivos da empresa;
- Auditoria externa: identificação das oportunidades e ameaças do meio envolvente;
- Auditoria interna: identificação dos pontos fortes e fracos da empresa;
- Avaliações das opções estratégicas e selecção da melhor alternativa
- Operacionalização da estratégia;
Tipos de planeamento
Estratégico;
Operativo;
Tipos de planeamento
Médio e longo prazo;
Curto prazo
Planeamento estratégico
Qualquer empresa para sobreviver, deve conhecer o meio que o envolve, este meio é
fonte de oportunidades e de ameaças, isto é, uma fonte de oportunidade, é aquela que
vai colocar os bens com os quais negoceia. E uma fonte de ameaça que actua
igualmente aos seus concorrentes, logo o primeiro passo a dar deverá constituir na
definição das suas estratégias, e, esta estratégia deverá estar documentada e designada
Plano estratégico.
Plano estratégico, o documento onde consta a forma como a empresa aplica os seus
recursos humanos, materiais e financeiros para melhor se defender da concorrência ou
da eventual concorrência, tendo em atenção as variáveis actuais e futuras do mercado.
Figura 5: A empresa e seu contexto
Contexto
Empresa
Investimento Concorrência
Fonte: FREIRE (2006, p. 30)
Na elaboração do plano estratégico, a empresa deverá obter maior número possível de
informação sobre o ambiente externo que o rodeia, para tal vai recorrer a diversas fontes
(contactos pessoais, estatísticas, publicidade, bancos etc.), por outra a elaboração deste
tipo de planeamento a empresa deverá contar ainda com os seus recursos e capacidades
nas áreas físicas, financeiras, técnicas e humanas; desta forma ela fica apta a responder
as seguintes questões:
1º Quais as capacidades da empresa?
Em suma o plano estratégico deve ser flexível de modo a ser sensível as alterações
verificadas no contexto em que a empresa se move de forma a garantir a continuidade
da empresa e a obtenção de melhores resultados possíveis, diante dos recursos postos a
sua disposição.
Planeamento operativo
É elaborado para períodos de tempos curtos, ou seja para prazos inferiores à 1 ano. Dele
consta formulação e selecção de objectivos, estratégias, actividades e recursos
projectados. Sendo o seu documento chamado plano.
Fases do planeamento
1ª Planeamento estratégico;
2ª Planeamento operativo;
Programação;
6º Control e avaliação.
antes identificar-se com a empresa e a sua área de actuaçao tanto no campo económico, jurídico,
funcional e orgânico.
A motivação de agrupar as empresas em três sectores foi formulada pelo economista australiano
C.Clark nos anos quarenta. Mas no inicio da década de setenta Keith Hart introduz um novo
sector aos já existentes, denominado sector INFORMAL3
Este sector é marcante nos países de alto grau de desenvolvimento económico, isto é
quanto mais rica é uma região, maior é a presença de actividades no sector terciário.
3
TAMU, KIAMVU (2006). Introdução à Gestão das Organizações – Conceitos e Estudos de Casos.
Editora: Capatê-Publicações. Luanda. p. 83.
O trabalho- que se refere as faculdades físicas e intelectuais das pessoas que intervem
no processo produtivo. É ao mesmo tempo o factor de produção mais comum e o mais
crucial para uma economia industrial avançada.
O capital- que é formado pelos bens duráveis de uma economia, produzidos com vista a
produzirem outros bens (edifícios, estradas, maquinas, equipamentos, etc) desta feita a
acumulação de bens de capital especializado é essencial para prosseguir o
desenvolvimento económico. Economicamente, nem todo o patrimonio que constitui
riqueza é considerado como capital. Em economia, o capital é constituido apenas pelo
bens que são utilizados na actividade produtiva. O capital pode ser objecto de várias
classificações de entre elas temos: capital financeiro, tecnico, natural e humano.
4
Adam Smith ( Kirkcaldy, 5 de junho de 1723 — Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um filósofo e
economista britânico nascido na Escócia. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das
Luzes, o século XVIII.
Recursos financeiro;
Recursos humanos;
Recursos administrativos;
Eficiência técnica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite
produzir uma mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de
factores de produção.
Eficiência econômica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite
produzir uma mesma quantidade de produto, com menor custo de produção.
Só vão poder obter, um certo número de bens e serviços de acordo com os seus recursos
limitados, não poderá alcançar uma maior quantidade de bem, se não renunciar algumas
quantidades de outros.
A F.P.P exibe as quantidades máximas de um par de bens e serviços, que podem ser
reproduzidos nos recursos dados de uma economia e aproveitando-os em pleno.
CAPÍTULO II – O MERCADO
2.1 O Mercado
Originalmente o termo mercado era utilizado para designar o lugar onde compradores e
vendedores se encontravam para trocar os seus bens e serviços. Com tudo, CAETANO
(2010) na sua obra “Marketing e Comunicação” defende que «em marketing os
vendedores são vistos como uma indústria e os compradores como mercado». Deste
modo, podemos considerar mercado o lugar onde agentes económicos procedem a troca
de bens ou serviços por uma unidade monetária ou por outros que sejam bens ou
serviços.
De acordo com a natureza física dos produtos transaccionados, onde vamos encontrar os
mercados têxteis de habitação, de petróleos, automóveis etc.
Distingue-se o mercado de acordo com o âmbito geográfico das trocas, onde vamos
encontra o “mercado interno e o mercado externo”
4ª Livre entrada e saída no mercado- não existe qualquer barreira que impeça ou
dificulte a entrada ou saída de novos vendedores no mercado.
5ªMobilidade dos factores de produção- Todos os vendedores têm acesso aos mesmos
factores de produção e às mesmas tecnologias.
2ª- Apesar de não haver limitações legais à entrada de novas empresas no mercado,
podem existir outros tipos de impedimentos que dificultam essa entrada, tais como as
pressões por parte das empresas já implantadas no mercado.
3ª- Devido às constantes inovações tecnológicas, torna-se difícil que todas as empresas
tenham acesso ao mesmo nível de tecnologia.
Custos de produção
A partir desta mesma temática é possível analisar também como a visão do economista
difere da visão do contabilista, em particular no que se refere aos custos de
oportunidade e custos sociais, incorporados pelos economistas em suas curvas de
custos.
O mercado que cada empresa pode querer obter está limitado pelos seus custos…
Demanda individual
P0 Rmg=Rme=Pm
Demanda
de mercado
(Di)
Mercado total Q
Uma firma isolada Q
Fonte: VASCONCELLOS (2002)
Dada a hipótese da atomicidade, uma firma isolada não consegue alterar o preço de
mercado (sua saída, por exemplo, traria uma alteração apenas infinitesimal na curva da
oferta do mercado (Si); não afectando o preço (Po).
Como P0 é o preço de venda para a empresa, então a curva da demanda é dada para
empresa, ou seja é horizontal.
Se quiser vender a um preço mais alto, não venderá nada (como os produtos são
homogéneos, os consumidores comprarão mais barato das outras empresas)
Assim a empresa ao P0, vende quanto puder, dependendo do seu tamanho e da sua
estrutura de custos.
A receita média (RMe): é a chamda receita por unidade do produto vendido ou receita
unitária.
Portanto, a receita média é sempre igual ao preço unitário de venda. Por outro lado,
como o preço P0 é a propiá demanda da empresa individual, a RMe é a própria curva da
demanda da empresa individual, ou seja, a RMe mostra o que o consumidor compra a
dados preços, portanto reflecte a propiá demanda.
Supõe-se, dentro desta teoria neo- clássica ou marginalista, que o empresário (Gestor)
racional tenha sempre por objectivo último maximizar os lucros. Vejamos, então, uma
vez fixado o preço pelo mercado, qual a produção optima para a empresa, ou seja, a
quantidade produzida que maximiza o lucro da empresa, e a que preço.
Sabemos que o empresário (Gestor) racional sempre aumentará a produção quando isso
significar maior lucro.
Então,se:
A receita adicional >custo adicional, o lucro marginal aumenta e a quantidade deve ser
aumentada, pois o lucro aumentará;
Receita adicional <custo adicional, a quantidade (q) não será aumentada, pois o lucro
cairá (ou o prejuízo aumentará).
Entretanto como teoricamente a curva do CMg teve ter um formato em U, podem existir
dois pontos em que RMg=CMg.
Graficamente:
Graficamente:
Vamos todos verificar primeiro, porque que a curva da oferta é o próprio ramo crescente
do CMg. Depois, porque que ela é definida apenas após o CVMe mínimo.
Porque é a curva do CMg? A resposta é que essa curva reflecte a resposta das empresas
(firmas) quando o preço de mercado aumenta, ou seja, reflecte o aumento de q quando p
varia.
Como a empresa maximiza lucros apenas no ramo crescente do CMg, então a curva da
oferta da empresa em concorrência perfeita é o ramo crescente da curva de CMg, dado
que as recções da empresa, em relação a variações de preços, dão-se nesse trecho da
curva.
Porque apenas após o CVMe mínimo ? Porque se o empresário ou gestor for racional, o
preço mínimo para continuar operando no mercado ocorre quando: P=CVMe MÍNIMO.
Como sabemos a longo prazo não existem custos fixos, ou seja, todos os custos são
variáveis (salários, alugueis etc) portanto CT=CVT e CTMe=CVMe
Nas curvas de custos vistas ate agora está embutida a remuneração do empresário. Essa
remuneração pode ser medida pelo custo de oportunidade, ou seja o que ele receberia se
tivesse imputado seus recursos em outra actividade.
Isso é chamado lucro normal, o que reflecte o real custo de oportunidade do capital
imputado na actividade empresarial. É o valor que o mantém na actividade: se ele fosse
mais baixo, o empresário sairia do mercado, porque ganharia mais em outro ramo.
O que exceder o lucro normal é chamado lucro extraordinário: o empresário recebe mais
do que deveria receber, de acordo com o custo de oportunidade.
S0
CMgL
S1 CTMeL
S2
P0 P0 P0=RMe0L=RMg0L
P1 P1 P1=RMe1L=RMg1L
P2 P2 P2=RMe2L=RMg2L
CMeL mínimo= tamanho optimo
Q0 Q1 Q2 q2 q1 q0
MERCADO FIRMA INDIVIDUAL
Equilíbrio de longo prazo em concorrência perfeita
Fonte: VASCONCELLOS (2002)
Quando o preço chega a P2, cessam os lucros extraordinários, pois no ponto (P2;Q2),
RT=CT (RMe=CTMe) e LT=0. Esse ponto corresponde ao mínimo da curva de custo
médio de longo prazo (escala ou tamanho optímo da empresa).
2.1.2.1 Monopólio
O mercado de monopólio é caracterizado pela ausência de concorrência, existindo
apenas uma empresa vendedora, a qual é denominada «« empresa monopolista »».
Neste mercado não aparece nenhum produto substituto e subsistem barreiras à entrada
de novos vendedores.
Características do monopólio
2ª- Inexistência de bens substitutos- não há nenhum bem que seja substituto directo;
Formas de monopólio
Desvantagens do monopólio
Como a empresa monopolista é o único produtor de um bem pelo qual não existem
substitutos directos, essa situação vai criar desvantagens para o consumidor,
nomeadamente:
Num mercado de concorrência monopolista não é apenas a forma dos produtos que os
diferencia uns dos outros, existem outros factores, como a publicidade ou a marca, a
moda, etc. É esta forma de mercado mais usual das economias actuais.
2.1.2.3 Oligopólio
Um mercado de oligopólio é caracterizado pela interactividade entre os vendedores. De
facto, a decisão de um vendedor influencia e é influenciada pelas decisões de outros
vendedores, obrigando a que um vendedor, para tomar as suas decisões, tenha em conta
o comportamento de todos os outros concorrentes.
Por vezes as empresas oligopolistas tentam fazer acordos entre si com vista a criação de
barreiras à entrada de novos concorrentes no mercado ou com o objectivo de
controlarem o preço de mercado.
2.1.2.4 Monopsónio
Se num mercado nos encontramos com uma situação inversa à do monopólio, ou seja,
onde existem diversas empresas vendedoras, mas apenas um comprador, estamos
perante um mercado de monopsónio.
A curva da procura
5
De referir que os conceitos que compõem a cruz marshalliana não se devem apenas a Marshall, havendo
outros economistas anteriores que já o tinham usado. Mas foi Marshall o primeiro a usar a intensamente o
gráfico completo, da forma que é agora usual.
A curva da procura, é como vimos, uma relação entre a quantidade desejada de um bem
e o preço. Com esta relação, a Economia pretende sublinhar que a determinante
essencial da quantidade procurada é o preço, mas a Economia não diz que ele é a única
determinante procurada. Existem outros factores que influenciam as escolhas dos
consumidores, para além dos preços.
A Curva da Oferta
Temos agora que passar para o outro lado do mercado, para a representação dos
vendedores (ou produtores). Esta, na cruz marshalliana, é feita pelo elemento conhecido
como curva da oferta. Esta curva, procura captar o custo de produção relacionado com a
tecnologia particular do bem. Assim, quanto maior for o custo de produzir um bem,
menos é oferecido desse bem a certo preço. Também aqui está presente a racionalidade
do vendedor. A sua resposta representa a melhor quantidade a cada preço, a quantidade
que ele deseja produzir do bem, de forma a maximizar o seu lucro. Também aqui, se
somarmos a quantidade oferecida por cada vendedor a certo preço, passamos da curva
da oferta individual para a curva da oferta do mercado.
çã
Formula:
çã
Formula:
çã ;;
çã
Produção
Duas das mais importantes decisões empresariais são as que se referem às quantidades a
produzir e aos preços a praticar. A verdade é que, se nem todas as empresas têm
margem para determinar os preços por que vendem seus produtos, todas as empresas
tomam decisões respeitantes à quantidade a produzir. É nesta abordagem em que faz-se
a análise das decisões que uma empresa toma relativamente à quantidade a produzir e à
forma como produzir essa quantidade, nomeadamente quanto às quantidades de factores
produtivos a empregar e à forma de os combinar para produzir.
Ao longo desta temática vamos nos abstrair da possibilidade de escolher o preço a que a
empresa vende o produto. Começaremos por analisar as decisões da empresa quando
existem factores produtivos cuja a quantidade a empresa não pode alterar. Deste modo a
empresa pode tomar decisões sobre a quantidade de um único factor produtivo.
Analisa-se também em caso ou casos mais gerais em que as empresas podem decidir
sobre a totalidade dos factores produtivos e veremos como a decisão óptima depende
dos preços desses factores. E de seguida veremos de que forma considerações acerca da
escala produtiva de empresa podem afectar as suas decisões quanto à combinação
óptima de factores.
Decisões de produção.
de pessoas a empregar na laboração, etc. todas estas escolhas têm impacto sobre a
quantidade que a empresa poderá produzir. Contudo, as diversas escolhas são feitas em
momentos diferentes e têm consequências sobre a actividade da empresa por períodos
mais ou menos alargados.
As decisões de curto prazo são verificadas quando a empresa pode apenas alterar a
quantidade empregue de um factor de produção. Vamos pois analisar que este factor
seja o trabalho por causa deste ser um dos factores produtivos cuja a quantidade é
normalmente mais facilmente alterável.
Q = f(L)
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO.
Q = f(N,L,M)
Há várias razões que podem fazer com que as empresas sejam menos eficientes do que
o que é possível. Em primeiro lugar, há uma questão de gestão de operações a resolver,
que consiste na determinação de qual é a organização óptima do processo produtivo.
Este problema consiste no nosso exemplo, na determinação do número de pessoas que
estarão a empregar, bem como a sua especialização de trabalho a realizar. A segunda é
que não é nada óbvio que as pessoas envolvidas no processo de produtivo dêem o
melhor do seu esforço no desempenho da sua actividade.
Bꞌ
Aꞌ
L
Fonte: MATA (2009)
O controlo da eficiência
A verificação de que uma empresa está tão perto de ser eficiente quanto possível é uma
parte importante da sua actividade. As empresas procuram sistematicamente comparar-
se com as empresas que representam as melhores práticas em diversas actividades, num
exercício conhecido pelo nome de benchmarking. Por exemplo: muitas das empresas
que têm operações em diversos países organizam regularmente visitas dos responsáveis
por uma dada divisão da cada filial à filial que representa melhor desempenho nas
actividades dessa divisão, como forma de fazer com que as praticas ai desenvolvidas
sejam transmitidas ao resto da organização.
O produto marginal começa por ser crescente, atinge um máximo e passa a ser
decrescente. Enquanto o produto marginal é superior ao produto médio, o produto
médio esta também a crescer. A partir do momento em que o produto marginal é
inferior ao produto médio este entra em sua fase decrescente. Finalmente, observa-se
que o produto marginal é nulo quando o produto total atinge o seu máximo. Ou seja no
gráfico abaixo descrito observa-se que, no ponto máximo do produto total (PT), a
produtividade marginal do factor, é igual a zero. Antes desse ponto, a produtividade
marginal da mão-de-obra é positiva, ou seja, aumentos na absorção de mão-de-obra
elevam o produto total. Após o ponto máximo do PT (o produto marginal do trabalho é
igual a zero), a produtividade é negativa: acréscimos de mão-de-obra diminuirão o
produto. Isto ocorre em virtude da lei dos rendimentos decrescentes.
Ao aumentar o factor variável (L), sendo dada a quantidade de um factor fixo, a PMg
do factor variável cresce até certo ponto e, a partir dai, decresce, até tornar-se
negativa.Essa lei só é válida se for mantido um factor fixo (portanto, só vale a curto
prazo).
Custo variável (CV): É a parcela dos custos da empresa que depende da quantidade
produzida.
ou seja, são os gastos com factores variáveis de produção, como folha de pagamentos,
despesas com matérias-primas etc.
Custo fixo (CF): parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção vária, ou
seja, são os gastos com factores fixos de produção (rendas pagas pela utilização de um
terreno, amortizações relativas às instalações da empresa, o valor correspondente as
licenças ou alvarás necessários a actividade da empresa).
Conceitos de custo total médio, custo variável médio e custo fixo médio
O crescimento empresarial é a forma pela qual as empresas aumentam o seu capital. Isto
pode ser interno, quando os accionistas decidem aumentar a produção da empresa com
fundos próprios; e pode ser externo, quando o crescimento é acompanhado em capitais
proveniente de fora (créditos bancários).
ESTRATÉGIA GLOBAL
Uma organização pode decidir corporar ou ser incorporada, fundir-se ou ser associar-se
com outra organização quando percebe que o seu mercado é finito. Que os seus recursos
tecnológicos são limitados, que os seus custos de actuação são crescente, que os seus
produtos de actuação sejam extensos, e encara transformações em curto espaço de
tempo, ou a qualidade da sua mão-de-obra é limitada.
Isto é uma empresa seguir por ser incorporada, fundir ou associada a outra quando se
percebe que o seu seguimento de actuação demanda pesados investimento e aparte
tecnológico quando não estão ao seu alcance. Aqui o risco é a desnacionalização da
tecnologia.
Aqui uma empresa pode seguir-se pela fusão, associada ou incorporação, ou quando
apresenta valorização excessiva por razões macros económicas.
Quando uma organização adquiriu outra companhia que a suprem ela se engaja na
integração inversa (horizontal).
Já as que adquirem as outras empresas, que estejam mais próximas dos usuários finais
do produto, estão engajadas na interacção direita.
A integração vertical é usada para obter maior control sobre uma linha de negocio e
aumentar os lucros através de uma maior eficiência ou melhorar esforço de venda
Uma empresa bem crescer através de fusões Joint Ventures; nesta fusão uma
companhia se une a outra para formar uma outra organização. Nas joint ventures, uma
organização trabalha um outro projecto especifico muito grande para ser controlado só
mente por ela, assim como alguns elementos do programa especial.
Uma das técnicas de análise mais simples de aplicação e ao mesmo tempo o mais
importante no que se refere a riqueza de informação e análise horizontal e vertical.
As análises são apresentadas em comparações sejam elas efectuadas por índices passado
ou mediante a um indicador sectorial. No entanto, este processo se complete, com
valores afins obtido de uma demostração financeira, e também pela evolução dos
momentos e de resultados absoluto ao longo do tempo permitindo verificar-se
tendências futuras e as suas evoluções. Deste modo comparações dos valores através do
Uma análise muito rápido pode verificar, que o aumento do lucro bruto 2002, não
acompanhou o aumento das vendas liquidas. Importa realçar que os valores para análise
horizontal devem estar convertido em uma mesma moeda de forma a dar resultados
reais.
Uma outra maneira, mais simplificada de se calcular análise horizontal, que consiste em
pegar o valor do último ano dividindo pelo ano anterior a ele e do resultado subtrai-se 1
e depois multiplicar-se por 100 e dai teremos o valor desejado.
A análise vertical apesar de pode ser utilizada para todas as demostrações de resultados
(DRE), onde podemos exprimir varias item em relação as vendas, lucros brutos ou
líquidos e dentro das despesas representar cada uma delas em relação ao total das
despesas.
A estratégia de uma empresa assenta pois na gestão criteriosa dos seus recursos
distintivos para criar produtos e serviços que alcancem uma aceitação no mercado
superior à da concorrência.
Figura 6: Estratégias em competição
Estratégia da Estratégia do
empresa concorrente
Como aumentar
a rentabilidade
da empresa?
Rever o
design dos Alterar a qualidade dos produtos?
produtos?
Reduzir os
custos
Reduzir os
fixos?
custos?
Reduzir os Reduzir os custos das compras?
custos
variáveis? Aumentar o ritmo de trabalho?
O plano estratégico da empresa deve pois basear-se nas reflexões dinâmicas dos
seus membros para definir, de uma forma clara e sintética, uma orientação estratégica
consensual para o futuro. Mais do que um mero sumário de análises, o plano estratégico
deve oferecer uma perspectiva integrada da actuação futura da empresa, indicando
os negócios onde deseja competir, e as estratégias a adoptar para alcançar os objectivos
propostos. Em complemento o plano estratégico deve também promover a comunicação
interna e externa, fortalecer a motivação dos membros da empresa, facilitar a
coordenação das suas actividades e suportar mecanismos de controlo.
6
Minsky, H.P, John Keyness, Columbia, University Press, 1975.
➢ Investimento
Por outro lado, considerando que os bens de produção podem ser classificados em
capital fixo, que corresponde aos bens duradouros, e capital circulante, correspondente
as existências, podemos dividir a formação de capital em dois grupos: a formação bruta
de capital fixo (FBCF) e a variação das existências7.
7
Costa Paulo, Economia e Gestão, Nova Enciclopédia temática, 2006.
valor são ainda adicionados os investimentos em capital não produtivo relacionado com
a actividade produtiva, como a formação dos trabalhadores. Diz-se que a formação do
capital é bruta porque não leva em conta a depreciação e desvalorização do capital fixo,
ou seja, as amortizações.
Tipos de Investimento
Funções do Investimento
Fontes de Investimento
O investimento num determinado país não é efectuado apenas por entidades residentes
nesse país. Podem igualmente concretizá-lo empresas ou entidades não residentes ou até
o próprio Estado. Tendo em conta a proveniência do investimento, pode ser classificado
em investimento interno e investimento externo.
8
Costa Paulo, Economia e Gestão, Nova Enciclopédia temática, 2006
Destes dois tipos de investimento externo, o IDE tem uma grande importância no
desenvolvimento da economia, que deriva essencialmente dos seguintes factores:
Mas o IDE também tem desvantagens, de entre as quais é de salientar a influência que
as empresas que realizam o IDE podem ter sobre os governos dos países.
Payback que em português significa “retorno” é uma técnica muito utilizada nas
empresas para análise do prazo de retorno do investimento em um projecto. Por outras
palavras podemos entender que o PayBack é o tempo de retorno do investimento inicial
até o momento no qual o ganho acumulado se iguala ao valor deste investimento. Por
norma este período é medido em meses ou anos.
9
Chama-se Prazo de Recuperação do Capital (PRC, muitas vezes também designado por Prazo de
Recuperação do Investimento, PRI) ao tempo necessário para que os cash-flows acumulados ao longo
desse prazo igualem o capital investido. Ou seja, o PRC será o prazo, X, tal que,
Por conta do recomendado pela teoria financeira, não devem ser considerados os valores nominais
(reportados no momento da sua ocorrência) mas sim os valores actualizados para um dado momento.
Assim, o PRC será o prazo, X, tal que:
Desvantagens
Uma das desvantagens prende-se com a inconveniência de não ter em conta os fluxos de
caixa gerados depois do ano de recuperação, o que é desaconselhável na avaliação de
projectos de longa duração.
Todavia, o tempo de payback é visto como um indicador de risco de projeto, por isso
todo plano de projeto ou novo negócio deve ter como prioridade, minimizar seu
payback.
Carteis
O Cartel pode ser de natureza formal, isto é, reconhecido pelo Estado, ou, o que é mais
comum hoje em dia, de maneira informal e sigilosa, constituindo ilícito na maior parte
dos países e pode ser considerado um caso extremo de colusão.
As bolsas têm o dever de repassar aos investidores informações sobre os seus negócios
diários, comunicados relevantes de empresas abertas, dados de mercado e tudo que
eventualmente venha a contribuir para a transparência das operações.
10
Debênture - é um título de crédito representativo de empréstimo que uma empresa faz junto a
terceiros e que assegura a seus detentores direito contra a emissora, nas condições constantes de escritura
de emissão. Dessa forma, as sociedades por acções tem a sua disposição as facilidades necessárias para a
captação de recursos junto ao público, a prazos longos e juros mais baixos, com actualização monetária e
resgates a prazo fixo ou mediante sorteio, conforme as suas necessidades para melhor adequar o seu fluxo
de caixa. (debentures também podem ser obrigações).
➢ O valor de uma acção depende do valor total de uma empresa e do número das
acções vendidas.
➢ O valor de uma acção pode se calcular da seguinte forma:
, Onde:
BIBLIOGRAFIA:
NORDHAUS,Samuelson: Economia. 18ª.Ed McGRAW-HILL 2005.
MATA, José: Economia de Empresa. 5ª. Ed 2009
G. Mankiw “Introdução a Economia” 2003
EDUARDO J.Carvalho: Economia e Empresa 2º Ed
SILVESTRE, Manuela; HENRIQUES, Evangelina; MOINHOS, Rosa: Introdução a
Economia 10ª Ano.
SOUSA, António: Introdução a Gestão. Lisboa, editorial verbo 1990.
TAMO, Kiamvo: Introduçao a Gestao das Organizaçoes,Luanda,Nzila 2005.
TAVARES, Fernando: Avaliação de Acções. O Mercado do Cash-Flow, Vida
Económica, Porto, 2002.
MASIERO, Gilmar.(2012), Administração de Empresas, São Paulo, Editora Saraiva, 3ª
edição
Outros artigos científicos e livros pertinentes ao estudo da Disciplina
Contacto
Email: hmorais42@hotmail.com
Período DIURNO/NOCTURNO
Actualização 2018
Horas 4H
semanais
II. EMENTA
III. OBJECTIVOS
Estudar os princípios, conceitos e elementos da teoria económica e
IV. COMPETÊNCIAS
V. HABILIDADES
2º Semestre
2ª Prova parcelar (com peso de 40%)
2ª Frequência (Com peso de 60%)
Obs: 40% da 2ª Parcelar + 60% da 2ª Frequência = F2.
NOTA IMPORTANTE:
A classificação da Prova Oral deixa de ser “nota seca”. A prova Oral passa a ter um
peso de 40% na nota final;
- Não é possível ir directamente a Recurso ou Época Especial, o estudante que não
tenha sido submetido a uma outra avaliação (Frequência, Exame ou Prova Parcelar);
BIBLIOGRAFIA
X. APROVEITAMENTO
O aproveitamento positivo do discente significa que, tenha uma nota maior ou igual
a todos os requisitos apresentados no item da metodologia de avaliação.
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez.
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Elementos pré-textuais
❖ Capa
❖ Contra capa
❖ Dedicatória
❖ Agradecimentos
❖ Epigrafe
Numeração
❖ Resumo e no fim palavras-chave (não deve exceder as 120 palavras e o texto
romana
deve ser corrido, deverá ser efectuada uma apresentação clara e sucinta do
Conteúdo do estudo, ou seja, identificação do problema e objectivos do
Estudo, método (população, desenho de investigação, instrumentos e
procedimentos, bem como os resultados mais importantes e respectivas
conclusões)
❖ Lista de gráficos (caso haja)
❖ Lista de quadros (caso haja)
❖ Índice (os elementos acima mencionados não devem constar no índice, os
capítulos deveram ser alinhados a esquerda a zero espaços e os subcapítulos a
dois espaços. A pagina deverá ser colocada a direita junto a margem. O índice
deverá incluir também as referencias bibliográficas e os anexos discriminando o
titulo de cada anexo. As tabelas, figuras e gráficos são referenciadas pelo
número correspondente, em letras maiúsculas, seguidas de dois pontos,
colocando à frente o titulo de cada figura ou tabela ex: TABELA 1: Média dos
doentes diabéticos que praticam desporto)
Elementos textuais
Introdução
1.1 Justificativa
1.2 Problematização e pergunta de partida (a problematização tem que ser arrolada
tendo em conta a uma natureza factual e à posterior o levantamento da pergunta de
partida)
1.3 Hipóteses (estas devem ser três no mínimo para este trabalho e a sua construção
deve ser na vertente de uma pré-solução a perguntas de partida)
1.4 Objectivos (tanto para o objectivo geral, como para os objectivos específicos o
verbo tem de começar no infinitivo)
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos (estes devem ser três para este trabalho)
1.5 Metodologia de pesquisa
1.5.1 Método (Quanto ao método, este pode ser dedutivo, indutivo ou
hipotético-dedutivo etc).
2.1 Descrição geral da unidade em análise (ver o Capítulo III da estrutura do trabalho
sobre gestão de custos).
2.2 Característica económica do mercado em análise
2.3 Necessidades dos clientes do mercado em análise
2.4 Concorrência
CONCLUSÃO.
Obs: Todos os pontos podem sofrer alteração mediante a capacidade criativa e logica
dos estudantes.
Formatação Gráfica
O Trabalho deverá estar em conformidade com as regras:
Tipo de Papel
Papel branco, no formato oficial A4 (210 mm x 297 mm).
Quando cita directamente de um texto (ou usando palavras de outra pessoa), deverá sempre
manter claro que é uma citação e fornecer uma referência exacta da fonte onde retirou a
citação, incluindo número de página(s) ex: Rogers (1985 p. 43) «entende por Relações de
Ajuda as relações nas quais pelo menos uma das partes procura promover na outra o
crescimento,o desenvolvimento, a maturidade, um melhor funcionamento e uma maior
capacidade para enfrentar a vida».
Não referenciar é passível de acusação de plágio, uma fraude sancionada com gravidade No
mundo académico.
As citações com menos de 40 palavras devem ser apresentadas no texto entre aspas. Quando
alguma frase ou palavra é omitida na citação, deve colocar-se reticências em parênteses (...).
Mesmo quando não cita directamente, mas usa um texto através de um resumo ou paráfrase
(reafirmando os pontos do autor original com as suas próprias palavras), deverá também
mostrar explicitamente a referência ao texto original, colocando o autor e a data da obra
entre parênteses (ex: Smith, 2003).
Nota: Não cite nem referencie trabalhos que não tenha lido. Não cite apontamentos das aulas ou de matéria
retirada nas aulas ou de ideias do seu professor, especialmente se a informação é trivial (por exemplo, “de
acordo com Professor/Dr. X, existe muita violência no mundo de hoje”) ou como parte de uma pesquisa de
literatura, que nesse caso pode não reflectir a opinião do seu professor (por exemplo, “de acordo com o
Prof/Dr. Y, a taxa de crescimento não reflecte o índice de desenvolvimento). Se a informação é relevante o
mais provável é ter sido publicado em algum lado. Deverá encontrar, ler e citar a versão publicada de que o seu
professor mencionou.
Exemplo de citações:
Citação com menos de 40 palavras deve permanecer incorporada no texto entre aspas
duplas: interpretada por DiMaggio e Powell (1983, p. 152), como «a luta coletiva dos
membros de uma ocupação para definir as condições e métodos de sua atividade (...) e
para estabelecer uma base cognitiva e de legitimação para sua autonomia ocupacional».
Citação acima de 40 palavras deve ser apresentada em nova linha, num bloco
independente, com recuo de 4 cm do parágrafo da margem esquerda, sem aspas, com
espaçamento 1 entre linhas e a fonte 10. As linhas subsequentes devem acompanhar o
recuo. Observe o exemplo abaixo:
De modo racional referente a fins, por expectativas quanto ao comportamento
de objetos do mundo exterior e de outras pessoas, utilizando estas
expectativas como condições ou meios para alcançar fins próprios,
ponderados e perseguidos racionalmente, com sucesso; de modo racional
referente a valores, pela crença consciente no valor — ético, estético,
religioso ou qualquer que seja sua interpretação — absoluto e inerente a
determinado comportamento como tal, independentemente do resultado; de
modo afetivo, especialmente emocional,por afetos ou estados emocionais
atuais; de modo tradicional, por costume arraigado. (Weber, 1994, p. 15).
Nota: caso a obra que estiver a ser consultada foi escrita por mais de quatro
autores, mencione apenas o sobrenome do primeiro e a seguir escreva et al. (Ano,
p. X), «…».
Elementos pré-textuais
❖ Capa
❖ Contra capa
❖ Dedicatória
❖ Agradecimentos
❖ Epigrafe
Numeração
❖ Resumo e no fim palavras-chave (não deve exceder as 120 palavras e o texto
romana
deve ser corrido, deverá ser efectuada uma apresentação clara e sucinta do
Conteúdo do estudo, ou seja, identificação do problema e objectivos do
Estudo, método (população, desenho de investigação, instrumentos e
procedimentos, bem como os resultados mais importantes e respectivas
conclusões)
❖ Lista de gráficos (caso haja)
❖ Lista de quadros (caso haja)
❖ Índice (os elementos acima mencionados não devem constar no índice, os
capítulos deveram ser alinhados a esquerda a zero espaços e os subcapítulos a
dois espaços. A pagina deverá ser colocada a direita junto a margem. O índice
deverá incluir também as referencias bibliográficas e os anexos discriminando o
titulo de cada anexo. As tabelas, figuras e gráficos são referenciadas pelo
número correspondente, em letras maiúsculas, seguidas de dois pontos,
colocando à frente o titulo de cada figura ou tabela ex: TABELA 1: Média dos
doentes diabéticos que praticam desporto)
Elementos textuais
Introdução
1.1 Justificativa
1.2 Problematização e pergunta de partida (a problematização tem que ser arrolada
tendo em conta a uma natureza factual e à posterior o levantamento da pergunta de
partida)
1.3 Hipóteses (estas devem ser três no mínimo para este trabalho e a sua construção
deve ser na vertente de uma pré-solução a perguntas de partida)
1.4 Objectivos (tanto para o objectivo geral, como para os objectivos específicos o
verbo tem de começar no infinitivo)
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos (estes devem ser três para este trabalho)
1.5 Metodologia de pesquisa
1.5.1 Método (Quanto ao método, este pode ser dedutivo, indutivo ou
hipotético-dedutivo etc).
2.1 Definição dos conceitos (as palavras-chave e outras pertinentes para o trabalho.)
2.2 …
2.3 …
Obs: aqui deve-se discutir a gestão de custos de forma exaustiva e políticas públicas
para o fomento do sector empresarial/ou mesmo aquelas políticas públicas que
3.1.2 Visão
3.1.3 Missão
3.1.4 Valores
3.1.5 Parcerias
3.1.7 Infraestruturas
3.1.10 Concorrentes
Obs: os dados a serem discutidos neste ponto surgiram da entrevista a ser realizada a um
representante da unidade em análise bem como com o cruzamento a ser feito com as
informações da revisão bibliográfica (particularizando essencialmente as políticas
públicas e o vivenciado ao longo da pesquisa de campo)…
CONCLUSÃO.
Formatação Gráfica
O Trabalho deverá estar em conformidade com as regras:
Tipo de Papel
Papel branco, no formato oficial A4 (210 mm x 297 mm).
A impressão é feita em páginas ímpares (utilizando-se apenas o lado da frente da folha).
Tipo de encadernação:
A encadernação deverá ser de capa transparente de lombada “colada”, a “quente” ou
“argolas”.
Digitação:
Fonte – Arial ou Times New Roman. Tamanho – 12.
Margens:
Esquerda (2,5 cm); Direita (2,5 cm); Superior (3,0 cm); Inferior (2,0 cm).
Parágrafo:
O espaçamento entre linhas deverá ser marcado também a 1,5.
Citações:
Quando cita directamente de um texto (ou usando palavras de outra pessoa), deverá sempre
manter claro que é uma citação e fornecer uma referência exacta da fonte onde retirou a
citação, incluindo número de página(s) ex: Rogers (1985 p. 43) «entende por Relações de
Ajuda as relações nas quais pelo menos uma das partes procura promover na outra o
crescimento,o desenvolvimento, a maturidade, um melhor funcionamento e uma maior
capacidade para enfrentar a vida».
Não referenciar é passível de acusação de plágio, uma fraude sancionada com gravidade No
mundo académico.
As citações com menos de 40 palavras devem ser apresentadas no texto entre aspas. Quando
alguma frase ou palavra é omitida na citação, deve colocar-se reticências em parênteses (...).
Mesmo quando não cita directamente, mas usa um texto através de um resumo ou paráfrase
(reafirmando os pontos do autor original com as suas próprias palavras), deverá também