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Apresentação
Paulo Freire
Sumário
Fonte: https://www.ead.com.br/como-surgiu-ensino-a-
distancia#:~:text=No%20Brasil%2C%20o%20EAD%20surgiu,m%C3%A1quinas%20de%
20escrever)%20por%20correspond%C3%AAncia.
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TECNOLOGIAS
O que vem a sua cabeça quando você imagina a palavra
TECNOLOGIA? No mundo moderno fica difícil até de definir o
que seria uma tecnologia, mas o que sabemos ao certo é que
TECNOLOGIA não se resume a equipamentos digitais. Isso mesmo,
algo que seja tecnológico não necessariamente precisa ser digital.
Pense aí a sua volta o que neste momento pode ser considerado algo
INTRODUÇÃO
1 O Conceito de Tecnologia
Figura 2 – Propaganda de creme hidratante. Nota-se, no presente marketing, a alusão ao estudo científico e
estatístico da pele do rosto. Isso associa à personalidade do produto13, uma conotação tecnológica.
Fonte: Disponível em: <http://www.avon.com.ve/>. Acesso em: 22 jan. 2007.
Figura 3 – Propaganda de escova dental. É possível afirmar que a presente propaganda remete o consumidor
ànoção de tecnologia que está subliminarmente14 agregada ao produto.
Fonte: Disponível em:
<http://www.oralb.com/products/product.asp?tid=products&sub=manual&cid=manual&pid=pulsar>. Acesso
em: 22 jan. 2007.
3 Espacialização da Tecnologia
Figura 4 – Folder publicitário do Parque Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul.O parque conta, atualmente, com 40 empresas e 12 instituições, dentre as quais se destacam as
multinacionais Microsoft®, Dell Computers™, HP (Hewlett-Packard)® e Siemens®.
Fonte: AGEXPP – PUCRS/FAMECOS.
[...]
Figura 5 – O encolhimento do mapa do mundo graças a inovações nos transportes que “aniquilam o
espaço pormeio do tempo” (HARVEY, 2004, p. 220).
Fonte: Harvey (2004, p. 220). Modificada pelos autores.
Figura 5 – Com base em Friedman (2005), pode-se dizer que a alta tecnologia dá a idéia de um mundo
plano,enquanto a baixa tecnologia passa a idéia de uma Terra esférica.
Fonte: Os autores.
[...]
[...]
Como se pode ver, para Freire (1996), a tecnologia não está, ainda,
4 Considerações Finais
REFERÊNCIAS
23O termo vontade de poder foi tirado de Nietzsche (2005, p. 27). Ver: “NIETZSCHE, Friedrich.
Além do bem e do mal: prelúdio de uma filosofia do futuro. Tradução Paulo César Souza. São
Paulo: Companhia das Letras, 2005. 247 p. Título Original: Jenseints von Gut Böse. Vorspiel
einer Philosophie der Zukunft.” especialmente às páginas 26 à 40.Janeiro: Forense
Universitária, 1997.
BECK, Ulrich. La sociedad del risco. Hacia uma nueva modernidad. Barcelona:
Paidós,1998.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. 13. ed. São Paulo: Loyola, 2004.
Estado do Mundo: 80 idéias-força pata entrar no século XXI. Porto: Campo das
Letras, 2000.
RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos: do declínio inevitável dos níveis dos
empregos e a redução da força global de trabalho. São Paulo: Makron Books,
1995.
SANDRONI, Paulo. O que é mais valia. São Paulo: Brasiliense, 1982. SANTOS,
Milton. Por uma Nova Geografia. São Paulo: 4. ed. Hucitec, 1996.
. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. Rio deJaneiro: 13. ed. Record, 2006.
LETRAMENTO DIGITAL
Antes de entrarmos propriamente na discussão sobre o
LETRAMENTO DIGITAL, cabe aqui abrirmos um parêntese para
definir o que o letramento. Em uma definição mais ampla o
LETRAMENTO pode ser compreendido como a capacidade de fazer
uso de modo competente de um determinado conceito.
1 Introdução
3 Alfabetização e letramento
Fica claro que o letramento tem relação com o uso que o indivíduo
faz da sua alfabetização, o que não significa que o analfabeto não seja
letrado, tudo depende de como essa pessoa está inserida no mundo em que
vive, isto é, um adulto pode ser analfabeto devido a suas condições sociais
e econômicas, mas pode ter contato com a leitura e a escrita de alguma
forma.
4 Letramento Digital
Gilster (2006), citado por Bawden (2008) em seu artigo, define quatro
competências essenciais da literatura digital: a) pesquisas na internet; b)
hipertexto; c) navegação; montagem; d) conhecimento e avaliação de
conteúdo. Enfatiza ainda que, em muitas fontes de informação, alguns
autores estão comparando conhecimentos técnicos de informática com
pensamento crítico, para que o sujeito seja considerado letrado
digitalmente.
pouco mais do que isso, pois as pessoas precisam aprender a fazer uso da
tecnologia para gerar um benefício ou comodidade para elas. Esse cenário
gera um novo grau de letramento, no qual o indivíduo aprende, por
exemplo, a procurar uma vaga de emprego pela internet, isto é, a ler o
anúncio, a interpretar o que se pedee, então, a candidatar-se à vaga.
6 Informática na educação
7 O quadro metodológico
Análise da expressão
Como você definiria letramento digital?
Professor A
Inferências do
Categorias
Indicadores fraseológicos pesquisador com
semânticas para se Definição
dosujeito B de pesquisa basenas escolhas
chegar àdefinição
lexicais
“Eu acho que letramento A) Definição Ser letrado Letramento
digital é a acessibilidade, digitalmente é digital é você
capacidade a intimidade saberusar a saber os recursos
queas pessoas têm de usar tecnologia de tecnológicosem
a tecnologia não precisa uma forma diferentes
ser só um computador...” geral. situações do
“eu acho que, por cotidiano.
exemplo, você saber usar
um celular, uma máquina, B) Interação
uma consulta um terminal
de banco é...tudo aquilo
que depende dodigital...”
Análise da expressão
Como é o seu cotidiano com a tecnologia? Por exemplo, no trabalho? Mais especificamente na
preparação das aulas ou no tratamento das suas tarefas financeiras?
Professor A
Indicadores Categorias Inferências do Definição
fraseológicos do semânticaspara se pesquisador com
sujeito B de pesquisa chegar à definição basenas escolhas
lexicais
“Ah eu uso para preparar a A) Uso O entrevistado Usar a tecnologia
aula eh...eu uso só o reconhece a é importante,
computador eu nem importância do mas é uma tarefa
consigomais escrever na uso da tecnologia, um pouco
mão...” porém é sincero desgastante para
“mas eu não uso muito os ao relatar que usa o professor
recursos do computador pouco os recursos levando se em
parapoder dar aula...” B) Não uso do computador. conta diversos
fatos, como por
“às vezes eu programo C) Prática
exemplo, cursos
uma aula toda diferente eu
de capacitação
esbarrocom um problema
profissional que
ou o computador não
em geral não
funciona ou não consigo
apresentam
entrar na internet...”
resultados
favoráveis.
“então é as vezes eu fico
meiocom preguiça de usar
mesmo o ... de inventar
trazer muita novidade as
vezes na hora você acaba
é...perdendo tempoe fica na
maior decepção e
você não consegue as vezes
usar aquilo que você se
propôs mas eu reconheço
que eu uso pouco...”
“já fiz dois cursos aqui no D)
Cefet ... mas também teve Capacitação
complicação por causa de
queas vezes não entrava
é...o curso foi só teórico
acabou que a gente não
consegui publicar nada
e...mas eu sei que
funciona...”
Análise da expressão
Como você definiria letramento
digital?
Professor B
Indicadores Categorias Inferências do Definição
fraseológicos do semânticas pesquisador com
sujeito B de para se chegar à basenas escolhas
pesquisa definição lexicais
“Conceito.” C) Definição Ser letrado Letramento
“é um tipo de letramento que é digitalmente é digital évocê
mais do que decodificar ou de ter o contato com saber usar o
lidarcom a situação da a tecnologia; computador em
escrita...” saber operar o diferentes
“o primeiro contato das computador. situações.
pessoascom as máquinas...”
“Com os processos de
trabalho...” “Com o
computador com o campo da D) Interação
tecnologia...”
“Com o uso da internet...”
“Mudança de comportamento E) Atitude
de pessoas.”
Análise da expressão
Como é o seu cotidiano com a tecnologia? Por exemplo, no trabalho? Mais especificamente na
preparação das aulas ou no tratamento das suas tarefas financeiras?
Professor B
Indicadores Categorias Inferências do Definição
fraseológicos do semânticas para se pesquisador
sujeito B de chegar à definição com base nas
pesquisa escolhaslexicais
“entendendo tecnologia, como A) Definição O entrevistado Usar a tecnologia é
computador, internet...” usa a importante, porém
tecnologia mas deve-se ter cautela
“eu utilizo bastante, eu utilizo em alguns para não abandonar
na minha vida pessoal porque momentos
eu leio e-mail, eu respondo, apresenta as práticas de
converso com as pessoas, né dúvida em ensino
...eu utilizo no serviço de banco relação ao seu tradicionais.
B) Uso
é...eu busco informação eu benefício
é...como eu falaria...eu escrevo para a
no computador eu desenho no educação.
computador...”
“nem todas as minhas C) Prática
aulas sãomediadas pelo
computador...”
Análise da expressão
Análise da expressão
Como é o seu cotidiano com a tecnologia? Por exemplo, no trabalho? Mais especificamente na
preparação das aulas ou no tratamento das suas tarefas financeiras?
Professor C
Indicadores Categorias semânticas Inferências do Definição
fraseológicos do para sechegar à pesquisador com
sujeito B de definição basenas escolhas
pesquisa lexicais
eu lido muito com A) Uso O entrevistado Usar os
a internet, todos usa a tecnologia recursos
os diaseu leio o no seu trabalho e tecnológicos é
jornal Folhade São na sua vidade importante,
Paulo, Globo, forma geral. sejam eles
Estado de Minas, provenientes de
Estadão...” vários meios. A
utilização não
“nas operações deve ficar
financeiras eu limitada ao
consulto banco, computador
cadastro contas... (desktop).
e mesmo saindo
da minha casa os
caixas eletrônicos
então tecnologia é
direto...”
“em relação à
preparação de
aulas écomum
não são todasas
minhas aulas eu B) Prática
gosto de variar é
comum eu baixar
algum vídeo e
passarem sala de
aula...não só a
questão da
internet mas as
vezeseu uso o
computador na
sala de aula para
passar um cd, um
dvd, é um data
show.. não só a
questão da internet
mas também oque
usar no
computador para
dar aula de alguma
outra maneira”
10 Considerações finais
REFERÊNCIAS
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER Fernando. O método
nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2.ed. São
Paulo: Thomson Learning, 2002. 203p.
BAWDEN, David. Origins and concepts of digital literacy. New York: Peter
Lang, 2008. p. 17-32.
RIBEIRO, Ana Elisa F. Ler na tela – novos suportes para velhas tecnologias.
2003. 112 f. Dissertação. (Mestrado em Estudos Linguísticos, Inter-relações entre
linguagem, cultura e cognição). Faculdade de Letras, Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.