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CADERNO DE ORIENTAÇÕES

CULTURA DIGITAL
IMPLANTAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE
INFORMÁTICA NA REDE ESTADUAL DE ENSINO
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
2022
CADERNO DE ORIENTAÇÕES

CULTURA DIGITAL
IMPLANTAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE
INFORMÁTICA NA REDE ESTADUAL DE ENSINO
FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA
2022
FICHA TÉCNICA

Governador Diretora de Ensino


Carlos Moisés da Silva Letícia Vieira

Vice-governadora Gerente de Tecnologia da Informação


Daniela Cristina Reinehr Camila de Oliveira Galvagni

Secretário de Estado da Educação Coordenadores do Projeto da SED-SC


Vitor Fungaro Balthazar Camila de Oliveira Galvagni
Luiz Alessandro da Silva
Secretária Adjunta Maria Tereza Paulo Hermes Cobra
Maria Tereza Paulo Hermes Cobra
Equipe e Revisão Técnica da SED-SC
Consultor Executivo Camila de Oliveira Galvagni
Rodrigo de Souza Comin David Kososki
Felipe Salvador Weissheimer
Consultora Jurídica Giovanni Augusto Ferreira da Silva
Jéssica Campos Savi Lauro Roberto Lostada
Luiz Alessandro da Silva
Assessor de Comunicação Thiago Barbosa da Silva
Gabriel Duwe de Lima
Redação e Diagramação
Diretor de Administração e Finanças Felipe Salvador Weissheimer
Pedrinho Luiz Pfeifer
Estagiário de Arquitetura
Diretor de Gestão de Pessoas Marco Antônio Garcia Gama
Marcos Vieira

Diretor de Planejamento e Politicas


Educacionais
Marcos Roberto Rosa

Diretora de Infraestrutura Escolar


Vivian da Silva Freitas
S231 Santa Catarina. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação.
Caderno de orientações cultura digital: implantação de laboratórios de
informática na Rede Estadual de Ensino/ Governo de Santa Catarina,
Secretaria de Estado da Educação. Florianópolis : Secretaria de Estado da
Educação, 2022.
38 p.: color.

Publicação Digital (e-book) no formato PDF.


Caderno de orientações de implantação de laboratórios de
informática.

ISBN 978-65-999264-1-9

1. Laboratório de informática. 2. Caderno de orientações. 3. Cultura


digital. I. Santa Catarina (Estado). Secretaria de Estado da Educação
II. Título.

CDD 371.623

Ficha catalográfica elaborada pelas Bibliotecárias, Caroline Santos de Cisne CRB14/1109, Gyance
Carpes CRB14/843 e Vanessa Aline Schveitzer Souza CRB14/1283
SUMÁRIO

01
APRESENTAÇÃO DA
PROPOSTA
Página 06

ESCOLHENDO O

02
AMBIENTE ADEQUADO
PARA O LABORATÓRIO
DE INFORMÁTICA
PREPARANDO O Página 12

03
AMBIENTE PARA O
LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
Página 16

04
MONTANDO O
LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
Página 22
UTILIZANDO O

05 LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
Página 28

06
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Página 35
“O espaço da escola é mais do que quatro pare-
des. É clima, espírito de trabalho, produção de
aprendizagem, relações sociais e formação de
pessoas. O espaço tem que gerar ideias, sen-
timentos, movimentos no sentido da busca do
conhecimento. Tem que despertar interesse
em aprender, além de ser alegre, aprazível e
confortável”.
Ana Maria Botelho de Lima
APRESENTAÇÃO DA
PROPOSTA

01
Os laboratórios de informática Além das possibilidades pedagógicas
são espaços escolares compartilhados, da informática na aprendizagem, as
no qual estudantes, professores e aulas no laboratório oportunizam
demais profissionais da educação que muitas crianças e adolescentes
têm acesso a diferentes softwares, tenham seus primeiros contatos
aplicativos e recursos de informática. com os computadores, ferramenta
Sendo um grande aliado do processo indispensável para a inclusão digital
de ensino, os laboratórios de e, consequentemente, inserção,
informática possibilitam a interação posterior, no mercado de trabalho.
digital com os conteúdos e objetos
do conhecimento curriculares e A utilização e instrumentalização
extracurriculares, ampliando as dos recursos tecnológicos de
oportunidades de aprendizagem. informática desenvolvem habilidades
práticas (cognitivas e socioemocionais)
No laboratório, os estudantes e mobilizam conhecimentos (conceitos
têm contato com os computadores, e procedimentos) relacionados à
através de aulas de informática básica competência da Cultura Digital. Na
ou complementares, com jogos, Base Nacional Comum Curricular
atividades ou trabalhos educativos (BNCC, p. 09), a Cultura Digital é definida
dos componentes curriculares como a capacidade de “compreender,
de matemática, química, física, utilizar e criar tecnologias digitais de
português, história, entre outros. informação e comunicação de forma

06
crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as CULTURA DIGITAL
escolares) para se comunicar, acessar
e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas
e exercer protagonismo e autoria Conforme a Base Nacional
na vida pessoal e coletiva”. Assim, a Comum Curricular (BNCC), uma
utilização e instrumentalização desses das habilidades relacionadas à
recursos pelos estudantes oportuniza competência da cultura digital é
o trabalho pedagógico de capacitação repensá-la enquanto linguagem
para o consumo consciente dos meios - neste caso, uma linguagem via
digitais, além de possibilitar a produção meios digitais. Sendo linguagem, o
de bens, processos, recursos ou desenvolvimento da competência
serviços digitais. digital pode ser observada na
capacidade de apropriar-se de algo
O Currículo Base do Território que já existe (inclusive textos escritos)
Catarinense da Educação Infantil e do e mesclar, remixar, transformar,
Ensino Fundamental (CBTC, Caderno redistribuir; ressignificando-o,
1), contempla, em sua organização digitalmente, e produzindo
curricular, três eixos que dialogam, novos sentidos, processo que
direta ou indiretamente, com os alguns autores associam à
fazeres praticados no laboratório criatividade e ao pensamento
de informática – a cultura digital, de design (design thinking).
o pensamento computacional e a
tecnologia digital –, sendo que, dos
três eixos, a competência da cultura
digital recebe maior destaque. Basear-
se nesses eixos ou, de modo especial,

07
na competência da Cultura Digital, tais como Educação Tecnológica,
fomentando o uso de tecnologias Cultura Digital e Pensamento
no contexto escolar, promove não Computacional, que exigem o suporte
somente uma forma de estímulo tecnológico e o desenvolvimento,
e engajamento dos estudantes, por parte professores e estudantes,
tampouco somente a aprendizagem de habilidades e competências para
dos componentes curriculares; mas, compreender e utilizar tecnologias
também, abordar a Cultura Digital, digitais de comunicação e informação.
como objeto de conhecimento em si,
auxilia na preparação dos estudantes Em termos metodológicos, o
para o uso das tecnologias digitais laboratório de informática, a partir
nas esferas pessoais e profissionais. dos seus recursos tecnológicos, é
um espaço no qual se desenvolve 1.
Referente ao Ensino Médio, etapa o letramento digital, 2. a gamificação
final da Educação Básica, a temática das curricular, 3. o ensino híbrido e
tecnologias perpassa todas as quatro 4. o pensamento computacional.
áreas do conhecimento - Linguagens
e suas Tecnologias, Matemática e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza e 1. Letramento digital. O termo
suas Tecnologias e Ciências Humanas “letramento’’ nos remete ao processo
e Sociais Aplicadas -, as quais de alfabetização, de apropriação
contemplam, em habilidades gerais e domínio da linguagem para
e específicas, questões vinculadas à exercer a comunicação. Quando
Cultura Digital. Também, é importante nos referimos ao letramento digital,
destacar a existência no Currículo estamos apontando para o conjunto
Base do Território Catarinense do de competências que possibilita
Ensino Médio de componentes aos estudantes compreender aquilo
curriculares eletivos vinculados que “lê” e produz na esfera digital.
ao tema Ciência e Tecnologia, Dessa forma, o letramento digital visa

08
contemplar o uso das ferramentas gamificação com a utilização de
que desenvolvam as habilidades jogos digitais é uma grande aliada
e competências necessárias para dos componentes curriculares, em
interagir com o meio digital. Como suas diversas modalidades e etapas
manusear um computador, registrar de escolarização, pois boa parte
e comunicar-se por e-mail, além da dos nossos estudantes já são ávidos
edição de textos, planilhas eletrônicas, consumidores dos games digitais.
imagens ou vídeos, bem como Assim, gamificar o currículo é, em
tantos outros recursos que envolvem certa medida, transpor o universo
a informática, são exemplos da do cotidiano estudantil (que, muitas
dimensão do letramento digital e sua vezes, já está imerso na gamificação)
importância como uma habilidade a às práticas pedagógicas eFEATURES
ANCILLARY escolares.
ser desenvolvida no ambiente e nos
processos da vida escolar.
3. Ensino híbrido. É uma
modalidade de ensino que mistura
2. Gamificação do currículo. atividades presenciais e remotas, no
A gamificação é uma técnica de qual os estudantes têm a oportunidade
ensino baseada em jogos, que de aprender, em partes, por meio
busca desenvolver o protagonismo do ambiente on-line, dentro ou fora
estudantil a partir de dinâmicas que os do espaço escolar. Dessa forma, a
envolvem e os motivam a progredir aprendizagem on-line (ou remota)
na aprendizagem escolar. Dessa torna-se um grande aliado de reforço e
forma, as ferramentas de gamificação complementação das aulas presenciais,
possibilitam a integração dos objetos numa interface de aprendizagem
do conhecimento curriculares com híbrida que possibilita a implementação
as dinâmicas dos jogos, criando aulas de avaliações (inclusive, com correção
mais atrativas e instigantes. Embora automática), trilhas de aprendizagem
não seja exclusivamente digital, a personalizadas, aulas invertidas, dicas

09
de leitura, listas de exercícios, entre disruptivo, integrar a tecnologia aos
outros, de modo compartilhado e diversos campos do conhecimento
colaborativo. O ensino remoto, que humano. Esta compreensão e domínio
caracterizou boa parte do contato do pensamento computacional
pedagógico no período pandêmico pode ser desenvolvido dentro ou
da Covid-19, nos trouxe experiências fora do laboratório de informática;
(exitosas ou desagradáveis) valiosas todavia, para a aplicação prática de
sobre os recursos e ferramentas atividades, modelos ou protótipos
digitais que envolvem o ensino híbrido. computacionais, o laboratório de
Dessa forma, revisitar nossas práticas informática é um espaço escolar
pedagógicas do período da pandemia, propício para tais aprendizagens.
com um olhar atento e reflexivo sobre
as possibilidades metodológicas, Na organização e planejamento
aliando novos recursos e abordagens, docente, há oportunidades de
torna-se imprescindível para o avanço aprendizagem para que o laboratório
do ensino híbrido no ambiente escolar. de informática se torne um espaço
de aplicação do currículo de diversas
formas, seja no desenvolvimento de
temáticas de tecnologia e computação
4. Pensamento computacional. atreladas aos componentes curriculares
É uma metodologia baseada no já dispostos na BNCC, seja no
estudo, compreensão e domínio da desenvolvimento de novos, tais como
atuação de dispositivos tecnológicos os Componentes Eletivos de “Educação
para a resolução de problemas Tecnológica”, “Cultura Digital” e
complexos. Dessa forma, não nos “Pensamento Computacional” (CBTC,
referimos, apenas, à programação de Caderno 4) ou, também, as Trilhas
máquinas, mas na ciência e na lógica de Aprofundamento de “Tecnologias
do pensamento computacional, digitais e a internet como espaço
que possibilita, de modo amplo e social” e “A Tecnologia das coisas: uma

10
PENSAMENTO
COMPUTACIONAL
Este Componente Curricular
perspectiva sustentável na sociedade Eletivo (Currículo Base do
contemporânea” (CBTC, Caderno 5). Território Catarinense, Caderno
De qualquer forma, convidamos a 4) propõe que os(as) estudantes
comunidade escolar a refletir e analisar empreguem de forma
as inúmeras possibilidades que este adequada os principais
espaço proporciona, qualificando e pressupostos do pensamento
otimizando os processos de ensino e computacional (decomposição de
aprendizagem. problemas, reconhecimento
de padrões, abstração de
informações relevantes e criação
de algoritmos) na resolução de
problemas da área de Ciência
e Tecnologia, relacionados
à realidade dos(as) estudantes.
Para isso, serão ofertados
momentos de compreensão e
familiarização com linguagens
de programação, componentes
lógicos de computadores e
equipamentos eletrônicos,
especialmente robóticos, para
aplicação em diferentes contextos.
Este componente é de
suma importância para uma
transformação educacional e
social, uma vez que é um
assunto emergente tanto para o
mundo do trabalho quanto para
comunicações contemporâneas.

11
ESCOLHENDO O AMBIENTE
ADEQUADO PARA O
LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
02
Para iniciar a implantação de dispõe sobre o número máximo de
um Laboratório de Informática é estudantes por metro quadrado de
necessário que seja averiguado, dentro sala de aula, sugere-se que a sala para
da estrutura da unidade educacional, o laboratório não possua dimensões
a existência de um espaço apropriado inferiores a 60,00m².
para sua locação. Nesse levantamento, Conforto térmico e lumínico:
alguns critérios mínimos devem ser é importante que o espaço não seja
observados, tais como: insalubre, ou seja, proporcione o uso
Uso exclusivo: é imprescindível pautado numa experiência de conforto
que o espaço seja de uso único e bem-estar para seus usuários.
e exclusivo para as atividades Assim, sugere-se um ambiente bem
relacionadas com a proposta do iluminado, (preferencialmente de
laboratório, não havendo conflito de fonte natural) e ventilado (privilegiando
funções. espaços com ventilação cruzada).
Metragem mínima: é Possibilidade de receber
indispensável averiguar se os possíveis infraestruturas: o Laboratório
espaços estão de acordo com a de Informática dispõe de vários
legislação pertinente, sobretudo no equipamentos, que demandam a
que tange a relação entre metragem instalação de serviços essenciais ao
mínima e ocupação. Para tanto, seu funcionamento, tais como energia
tomando como referência a Lei energia elétrica e internet.
Complementar n. 170 de 1998, que

12
Para tanto, é de serventia que o único de Laboratório de Informática.
espaço escolhido possua algum Desta forma, cada laboratório possui
desses serviços predisposto e/ou que uma disposição (layout) singular, que
possibilite sua instalação. varia conforme o tamanho da sala, o
Proporcionar segurança: do posicionamento das portas e janelas, a
mesmo modo que o laboratório disponibilidade de tomadas/energia de
deve ser seguro aos usuários, deve, alimentação para os computadores,
igualmente, proporcionar segurança bem como o acesso à internet.
aos equipamentos instalados no Todavia, para auxiliar as
local. Deste modo, é fundamental Unidades Escolares e os NTEs na
que o Laboratório de Informática elaboração do layout mais adequado
seja contemplado pelo sistema para o laboratório, sugerimos quatro
de segurança existente na escola, disposições para os computadores e
evitando furtos ou depredações ao a lousa digital, lembrando que, como
espaço e seus equipamentos. premissa fundamental, o melhor
Seguro em casos de posicionamento depende da garantia
emergências: no caso de ocorrência de segurança dos equipamentos
de emergências - como um incêndio, contra agentes externos (água da
por exemplo -, o espaço deve chuva vinda das janelas, por exemplo),
permitir a segura evacuação de seus bem como a melhor visualização da
ocupantes, sem quaisquer prejuízos a lousa digital por parte dos estudantes.
estes. Ademais, é imprescindível que
o espaço conte com extintores de
incêndio e fique localizado próximo à
acionadores de alarmes.
Cada Unidade Escolar possui uma
infraestrutura própria, não havendo um
padrão arquitetônico que possibilite
a construção de apenas um modelo

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Layout 01: formato em U
Layout 03: mesas nas paredes e ao centro

Layout 02: mesas em fileiras (horizontal)


Layout 04: mesas em fileiras (vertical)

14
Há alguns requisitos mínimos necessários ao funcionamento dos equipamentos
do Laboratório de Informática, que devem ser previstos no planejamento de
implantação:

Energia: diversos equipamentos Internet: Laboratório de Informática


fornecidos às unidades escolares é equipado com vários dispositivos
funcionam com energia elétrica. tecnológicos, os quais, para seu
Desse modo, requer-se observância funcionamento, necessitam acesso
ao projeto elétrico base e/ou o à rede de internet. Embora todos
projeto de adequação do espaço para sejam equipados com pontos de
o Laboratório, sempre respeitando as acesso à Rede, é necessário garantir a
normas vigentes. comunicação do Laboratório e a rede
central de conexão da escola.

15
PREPARANDO O
AMBIENTE PARA O
LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
03
Depois de selecionada a sala para assoalhos de madeira, ou pisos de
sua instalação, deve-se conferir se suas concreto queimado, por exemplo.
dependências estão em conformidade Todavia, destaca-se que, independente
com as normas técnicas específicas e do exemplar optado, este deve ser de
orientações gerais para a montagem fácil limpeza, e que ofereça resistência
do laboratório. Caso contrário, é e durabilidade.
necessária a adequação do local, a fim Caso opte-se pelo revestimento
de que proporcione o uso seguro à cerâmico, sugere-se a aplicação de
comunidade escolar. piso cerâmico, classe PEI-IV, liso, de
Desta forma, elencamos alguns primeira qualidade, 60cm x 60cm,
pontos a serem observados: aplicado sobre argamassa colante e
finalizado com rejunte.

PISOS No caso de aplicação de um


novo piso cerâmico, a primeira peça
Os pisos devem ser executados cerâmica a ser assentada na sala deve
em material antiderrapante, ser aquela localizada o mais próximo
impermeável, e que não possua da porta de entrada. Sua colocação
saliências que dificulte a circulação deve ser antecedida pelo correto
dos usuários (BRASIL, 1978b). nivelamento e preparo do contrapiso.
O Laboratório de Informática Para acabamento, sugere-se a
não requer uma tipologia de piso utilização de rodapé com uma altura
específica para sua instalação, mínima de 07 cm (sete centímetros).
aceitando revestimentos cerâmicos,

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Caso o ambiente seja revestido depender das condições pré-existentes
de piso de madeira, como “parquet”, do espaço, ou ainda do objetivo a
não é necessária sua substituição, ser alcançado. Todavia, sugere-se a
caso se apresente bem conservado, instalação de um forro de PVC da cor
não apresentando graves avarias. branca, ou ainda laje revestida com
tinta acrílica de cor branca.

TETOS/FORROS
As determinações referentes PAREDES
ao forro do ambiente devem seguir As paredes do ambiente
as normativas específicas de cada devem ser revestidas com material
município (onde está implantadoa impermeável e de fácil limpeza.
a unidade escolar), levando-se em É importante que se observe
consideração as normativas vigentes a adequada resistência ao fogo das
de todas as esferas. paredes, evitando que estas se tornem
É necessário que se observe veículos propagadores de chamas.
as necessidades de iluminação do Deve-se atentar, na medida do
ambiente, bem como das demais possível, as necessidades exigidas
instalações que requisitem adaptações no tratamento acústico e térmico
especiais do forro, como a própria do espaço, impedindo assim o
passagem de tubulações necessárias desconforto de seus usuários.
ao funcionamento do laboratório.
As superfícies podem ser
O pé direito, em geral, não revestidas com tinta acrílica, ou ainda
poderá ser inferior a 3,00m de altura com plotagens. No caso de pintura,
(SANTA CATARINA, 1999). recomenda-se que as paredes sejam
O forro do ambiente pode ser devidamente preparadas com massa
executado em distintas tipologias, a corrida e revestida com tinta acrílica.

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PORTAS por agentes de degradação.
As determinações referentes A maçaneta será do tipo alavanca,
às portas do ambiente devem seguir posicionada a uma altura de 0,90cm
as normativas específicas de cada (noventa centímetros) do nível do
município (onde está implantadoa chão, respeitando as orientações da
a unidade escolar), levando-se em NBR 9050.
consideração, também, as normativas Sugere-se que a porta seja
vigentes. revestida com tinta de cor branca.
A porta do laboratório deve
respeitar a largura de vão livre mínima
de 0,90m (noventa centímetros), JANELAS
possibilitando a adequada saída de As determinações referentes
todos os ocupantes do espaço, em às janelas do ambiente devem seguir
caso de emergência. as normativas específicas de cada
Para evitar acidentes e promover município (onde está implantada
a comunicação entre o espaço interno a unidade escolar), levando-se em
e externo, pode-se recorrer à instalação consideração, também, as normativas
de uma pequena janela na porta, de vigentes de todas as esferas.
modo que possibilite a visualização As janelas devem ser posicionadas
interno-externo dos espaços. de modo a garantir a boa iluminação
O vidro da porta deve ser e ventilação natural. Caso possível,
executado em material que não sugere-se que as aberturas do espaço
promova ferimentos em caso de sejam posicionadas em posições
estilhaço, sendo recomendado que opostas dentro da sala, fazendo uso de
seja vidro temperado de 6mm (seis janelas altas, permitindo a ventilação
milímetros), incolor. cruzada dentro do laboratório.
A porta deve ser realizada em A abertura das janelas deve ser
madeira de adequada resistência às realizada de forma fácil, com acesso
intempéries e a insetos xilófagos. Logo, desobstruído.
deverá ser tratada para evitar avarias

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Sugere-se a incorporação de iluminação do ambiente devem seguir
janelas do tipo basculante ou “de as normativas específicas de cada
correr”, de forma a garantir ventilação município (onde está implantadoa
do ambiente. a unidade escolar), levando-se em
Recomenda-se, para as janelas consideração, também, as normativas
baixas, manter o peitoril a 1,20m (um vigentes de todas as esferas.
metro e vinte centímetros) de altura A iluminação do espaço deve
em relação ao nível do piso. ser pensada de modo a garantir a
No caso de incorporação de adequada realização das tarefas
janelas altas, sugere-se que essas propostas, independendo da natureza
não disponham de peitoril superior a da fonte luminosa: natural ou artificial,
2,10m (dois metros e dez centímetros) conforme especificado pela NR 17
de altura. Peitoris mais altos dificultam (BRASIL, 1978d).
a manutenção correta da abertura. A iluminação deve estar
Caso julgar necessário, pode-se uniformemente distribuída pelo
dispor de uma bandeira sobre a porta, espaço, evitando ofuscamento,
oportunizando a melhor iluminação sombras e outras problemáticas.
do ambiente. A iluminação do ambiente
O material das janelas deve visar deve oferecer minimante, visando o
o retardamento da ação abrasiva do conforto do usuário, 300lux, tomando-
fogo, conferindo também resistência se como base uma sala de aula escolar
e vedação. (SANTA CATARINA, 1999).

Recomenda-se que as janelas As luminárias devem ser fixadas


estejam associadas a elementos que no forro e protegidas para evitar que
barrem a incidência de raios solares, as lâmpadas se soltem e caiam sobre
tais como cortinas, persianas ou brises. os usuários ou mesas de trabalho.
Sugere-se a instalação de
luminárias compostas por lâmpadas
ILUMINAÇÃO de LED, com dimensão de 120cm x
As determinações referentes à 27cm.

19
Se as aberturas estiverem Prever o correto aterramento da
orientadas entre as direções norte e rede elétrica.
noroeste, deverão dispor de elementos Também, dispor de sistema de
quebra-sol, exceto se o beiral for maior desligamento do circuito em caso de
ou igual a 1,00m (um metro). (SANTA emergência, impedindo a ocorrência
CATARINA, 1999). de acidentes.
Os eletrodutos devem ser
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS executados em material que não
Para cada computador instalado seja propagador de chamas (CBMSC,
no laboratório é necessário 02 (duas) 2020).
tomadas, sendo uma para o monitor e A fiação elétrica deve respeitar a
outra para o gabinete/CPU. Portanto, coloração pré-definida pelo Corpo de
a quantidade de tomadas é sempre, Bombeiros de Santa Catarina.
no mínimo, o dobro da quantidade de As tomadas devem ser adaptadas
computadores disponíveis para uso com polo de aterramento.
no Laboratório, somado, ainda, outros
equipamentos presentes no ambiente. A instalação elétrica deverá ser
Haja vista a grande quantidade de realizada através de eletrodutos e
tomadas, é necessário utilização de caixas elétricas embutidas nos painéis
filtros de linha. As determinações com fiação elétrica convencional,
referentes à instalação elétrica do conforme as determinações da ABNT.
ambiente devem seguir as normativas
específicas de cada município (onde
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
está implantadoa a unidade escolar),
levando-se em consideração, também, A adequação do espaço deve
as normativas vigentes de todas as ser disposta seguindo as normativas
esferas. de prevenção de incêndio a nível
federal, como a NR 23, bem como
Deve-se distinguir as tomadas de
as normativas estaduais do Corpo
voltagem 110V e 220V, seja por cor ou
de Bombeiros do Estado de Santa
inscrição.
Catarina.

20
O laboratório deve ser equipado QUALIFICAÇÃO DA
com extintor portátil para o combate
de incêndio, devendo ser disposto EXPERIÊNCIA DOS
de forma visível, de fácil acesso e de USUÁRIOS
modo que o fogo não impeça seu
acesso (CBMSC, 2017).
Os extintores devem ser É importante desenvolver
instalados a uma altura de 1,60m (um estratégias que objetivam entregar
metro e sessenta centímetros) do piso. experiências positivas aos usuários
Caso seja posicionado sobre o piso, do laboratório de informática. Para
deve estar em suporte adequado. isto, tanto aspectos ambientais
(espaço físico, mobiliário,
O extintor deve ser devidamente entre outros), quanto recursos
sinalizado conforme as normativas digitais, devem ser considerados.
pré-estipuladas, dispondo de, sobre o A ideia é, por exemplo, garantir que
extintor, uma seta vermelha de bordas o uso de sites, aplicativos, softwares,
amarelas, com a inscrição “EXTINTOR”. entre outras soluções tecnológicas
No piso, deve ser realizado sob o e educacionais aconteçam de
aparato, um quadrado vermelho maneira fluida e de modo intuitivo,
de 1,00m (um metro) de lado, com sem obstáculos ou dificuldades.
arestas desenhadas de 10cm (dez
centímetros) em cor amarela (CBMSC,
2017).

21
MONTAGEM DO
LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
04
Todos os aspectos relacionados estadual de ensino que faz com que
a questões arquitetônicas, de os recursos tecnológicos disponíveis
eletricidade, conectividade e no laboratório de informática sejam
acessibilidade relacionadas ao singulares.
laboratório de informática são
competência dos Núcleos de A estrutura física dos laboratórios
Tecnologia Educacional (NTEs), é formada por uma sala devidamente
estrutura de suporte presente nas equipada com computadores
Coordenadorias Regionais de interligados em rede e com acesso à
Educação (CREs). Dessa forma, para Internet, incluindo lousa digital, tablets,
sanar demandas infra-estruturais do mobiliário, hardware, ferramentas
laboratório, solicite apoio do NTE-CRE e materiais de consumo para o
da sua região. desenvolvimento das atividades.

Atualmente, a rede estadual de Desta forma, objetivando


ensino é composta por 1.054 escolas, otimizar o conhecimento sobre
em todas as regiões do Estado, que os equipamentos do laboratório,
vivenciam contextos, localizações e organizamos uma lista, com posterior
características bem próprias. Temos acesso direto aos manuais (QRCODE)
escolas rurais, escolas indígenas e com as principais informações e
quilombolas, escolas de difícil acesso, recomendações de uso.
escolas com recursos elétricos,
arquitetônicos e de conectividade
bem específicos. Desta forma, há uma
heterogeneidade intrínseca à rede

22
EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO
Switch Ethernet Recebe o sinal de internet
(do Laboratório de no laboratório e distriui
Informática) para os equipamentos.
O Switch do laboratório
pode ser ou não
gerenciado 10/100/1000
Mbps (Gigabit). O número
de portas de saída do
equipamento deve
ser dimensionado de
acordo com o número
de computadores e
conexões de hardware
que necessitam de rede.
Recomendado 24 portas
para 20 equipamentos,
por exemplo.
Cabos de rede padrão Cabo para conexão de
CAT5e ou superior rede entre os dispositivos
(CAT5e, CAT6, CAT6a) eletrônicos.
e Conectores RJ45

23
EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO
Mini rack (6u) Equipamento para
armazenar e proteger
adequadamente o Switch,
em local acessível.

Access Point (AP) Ponto de Acesso (Access


Point) de rede Wireless
- WI-FI. Usualmente,
os equipamentos do
laboratório são ligados à
rede de internet via cabo.
No entanto, em alguns
casos, pode compor o
inventário do Laboratório.
Em caso de aquisição,
dar preferência para
equipamentos Gigabit.

24
EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO
Lousa digital (com Composto por um
projetor multimídia) quadro (2,5x1,5m), um
projetor multimídia e uma
caneta digital com estojo
(que funciona como
receptor de dados), é
um recurso tecnológico
que funciona como uma
espécie de quadro de sala
de aula, mas interativo,
que projeta imagens ou
vídeos, possibilitando,
a partir de uma caneta
óptica (infravermelho),
a interação digital
com as imagens ou
vídeos projetados.
Assim, oportuniza o
desenvolvimento de aulas,
reuniões, formações
ou eventos de maneira
dinâmica e interativa.
Aliada a outros recursos
digitais, como o Google
Jamboard, possibilita,
inclusive, a interação
de vários usuários aos
elementos audiovisuais
projetados na lousa digital,
simultaneamente.

25
EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO
Computadores e Os Laboratórios de Informática
Tablets presentes nas escolas da rede
estadual de ensino são compostos
por computadores e tablets de
diferentes marcas e modelos. Por
isso, na sequência, disponibilizamos
os links dos principais modelos
de computadores e tablets dos
Laboratórios de Informática,
incluindo, na lista, o manual do
notebook fornecido/doado para
os professores (Lei Estadual n.
18.175/2021).

26
Guia da Lousa Digital (TAW) Manual Tablet Multilaser M10 4G T3
http://tawitech.com/suporte/ www.multilaser.com.br

Manual Mini PC Lenovo ThinkCentre M70q Manual Notebook Positivo N4340


https://psref.lenovo.com/ https://www.positivoempresas.com.br/
wp-content/uploads/2021/07/Manual_do_
Usuario_N4340.pdf

27
UTILIZANDO O
LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA
05
O laboratório de informática é Agenda, recurso de fácil acesso
um espaço coletivo e sua utilização por smartphones, computadores,
está condicionada ao planejamento tablets ou notebooks, e que faz
e agendamento prévio por parte parte do pacote Google Workspace,
de cada docente. A organização disponível, automaticamente, para
do agendamento para utilização todos os estudantes, professores e
do laboratório é fundamental para demais profissionais da educação da
manter o bom funcionamento Rede Estadual de Ensino (mediante
do mesmo, evitando conflitos de utilização do e-mail institucional).
horários e garantindo que o trabalho
no laboratório seja, temporalmente, Para tanto, é importante que
concomitante à sequência didática dos seja criado um email institucional
planos de ensino/aula docentes. Como exclusivo para o laboratório de
procedimento padrão, sugerimos que informática, mediante a solicitação
a reserva seja feita com uma margem junto ao NTE da CRE da sua região.
de antecedência mínima de 48h. Após isto, tanto o usuário responsável
pelo e-mail institucional do laboratório
Sobretudo nas escolas que quanto os demais usuários (em
possuem um profissional com carga especial, os professores e demais
horária dedicada ao laboratório profissionais da escola) poderão
de informática, solicitamos que a criar seus próprios agendamentos
organização do agendamento do individuais, bem como acessar o
seja feita, sobretudo, pelo Google calendário de reservas do laboratório.

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O agendamento via Google
Agenda é importante na medida em
que registra, digitalmente, a frequência
e periodicidade de uso do laboratório,
auxiliando na posterior produção de
relatórios sobre o funcionamento e
EMAIL
utilização do referido espaço. Com INSTITUCIONAL
estes dados, é possível planejar ações (GOOGLE
de manutenção e formação docente.
Em função disso, solicitamos que os WORKSPACE )
dados de agendamento sejam claros
e precisos, adicionando, além de
título, data e hora para utilização do Desde o início da pandemia de
laboratório, a descrição (no campo Covid-19, a Secretaria do Estado
“adicionar descrição”) dos seguintes da Educação (SED-SC), para suprir
dados : 1. Professor/a responsável; as demandas do ensino remoto,
2. Componente Curricular; 3. disponibiliza os recursos do
Programa(s) utilizado(s); 4. Objeto Google Workspace for Education
do Conhecimento (conteúdo). para todos os professores,
estudantes e profissionais
da educação. Dessa forma,
caso algum gestor, professor
ou estudante ainda não tenha
acesso ao seu e-mail institucional
(para usufruir do pacote de
recursos), solicite o mesmo junto
à secretaria da escola que, por
sua vez, solicitará ao Núcleo
de Tecnologia Educacional
(NTE) da sua Coordenadoria
Regional de Educação (CRE).

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Também, caso a unidade escolar encaminhadas para a direção escolar
possua um profissional especializado e, caso não seja suprida a demanda,
e com carga horária de trabalho podem ser solicitadas via Sistema
dedicada ao laboratório de informática, de Gestão de Processos Eletrônicos
o mesmo poderá contribuir, além do (SGPE-SC), ao suporte do NTE-CRE.
zelo e conservação do espaço, com a
manutenção e assistência nos reparos Qualquer software instalado
dos equipamentos e sistemas, desde no laboratório está condicionado
que mantenha diálogo constante e ao tipo de licença, viabilidade para
direto com os responsáveis pelo NTE, instalação e prazo da solicitação.
informando sobre os procedimentos Por isso, preferencialmente,
adotados. Todavia, nesses casos, a recomendamos que os professores
unidade escolar deverá providenciar e demais profissionais que atuam
a manutenção dos equipamentos no laboratório utilizem sistemas,
danificados ou demais reparos sempre softwares, aplicativos e demais
conforme procedimentos e normas recursos digitais compartilhados de
padronizadas pelo NTE. maneira gratuita ou fornecidos pela
Secretaria do Estado da Educação
Não é permitido instalar qualquer (SED-SC). De toda forma, a instalação
tipo de software, bem como instalar desses recursos nas máquinas do
programas obtidos na rede sem uma laboratório é realizada pelo NTE ou
análise e aprovação do NTE, visto que sob supervisão do mesmo. Não é
muitos não respeitam a legislação permitido ao professor a instalação
vigente ou estão em desacordo com os de software, bem como alterar
contratos de licenciamento (softwares configurações nos computadores dos
“crackeados”). Nesse sentido, ressalva- laboratórios sem prévia autorização,
se que não é permitida a utilização salvo em parceria com o NTE.
de softwares ou documentação
obtida com violação da lei de direito Também, fica proibido aos
autoral. As requisições de software, usuários do laboratório abrir os
hardware, equipamentos ou qualquer computadores, periféricos ou qualquer
tipo de material para utilização outro equipamento ali existente. A
em aulas práticas - curriculares ou manutenção corretiva e preventiva é
extracurriculares - precisam ser realizada pelo NTE, que saberá avaliar

30
a necessidade de manutenção do de identidade alterada, que não
equipamento. O manejo indevido identifique o remetente ou, ainda,
pode causar danos aos equipamentos enviar mensagens, avisos ou recados
e à integridade física dos usuários em que, apesar de não haver o contato
através de descargas elétricas. Em caso físico, o conteúdo possa intimidar,
de acidente no espaço do laboratório agredir ou insultar o destinatário; violar
(descargas elétricas, quedas, batidas, a privacidade alheia, ou ainda praticar
queimaduras, desmaios, entre outros) danos a ambientes operacionais ou
cabe ao servidor responsável (professor à rede como um todo; interferir no
ou outro profissional do laboratório) funcionamento dos equipamentos
comunicar a direção da unidade de informática, bem como trocar
escolar, para que solicite auxílio aos mouses, teclados ou qualquer outro
órgãos responsáveis e de emergência. periférico dos equipamentos ou cabos
Somando-se às advertências
de rede;ANCILLARY
obter ou baixarFEATURES
imagens,
documentos ou arquivos ilícitos (por
anteriores, são consideradas práticas exemplo, imagens pornográficas
inadequadas para o laboratório, que ou posicionamentos que pregam
devem ser coibidas: comer ou beber qualquer forma de discriminação);
nas dependências do laboratório; ou violar o sistema de segurança
acessar sites da Internet que causem dos computadores, acordos de
constrangimento a outros usuários, licenciamento de software, políticas
tais como redes sociais e páginas de de uso de redes e privacidade de
relacionamentos que não estejam outras pessoas. O descumprimento
previstas em atividades didático- ou inobservância de quaisquer regras
pedagógicas, sites pornográficos ou estipuladas pela unidade escolar, ou as
com violência explícita, ou qualquer supramencionadas, são consideradas
material que possa causar algum tipo faltas graves, podendo, sem prejuízo
de discriminação racial, religiosa ou das ações disciplinares, redundar
sexual; utilizar jogos individuais ou na instauração, contra o infrator, de
coletivos que não estejam previstos ações extrajudiciais cíveis e criminais.
em atividades didático-pedagógicas;
enviar mensagens utilizando-se

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Embora catastrófica, a pandemia Jamboard, Formulários, Meet, Gmail
de Covid-19 nos trouxe aprendizagens e Chat. De modo permanente, tais
digitais importantes, sobretudo no que recursos podem ser utilizados no
diz respeito às ferramentas de ensino desenvolvimento do ensino híbrido
híbrido. Tivemos que nos adaptar nas escolas públicas estaduais.
ao distanciamento social, adotando,
parcial ou totalmente, soluções Google Sala de Aula. Funciona
tecnológicas digitais para garantir que como um Ambiente Virtual de
os processos de aprendizagem dos Aprendizagem (AVA), no qual os
estudantes não fossem suspensos. professores podem organizar suas
Aulas virtuais síncronas ou assíncronas, atividades, conteúdos e avaliações
produções audiovisuais, formulários em um só lugar, se comunicar
compartilhados, ambientes virtuais com os estudantes/familiares, entre
de aprendizagem, entre outros, outros. Adiado a outras ferramentas
são exemplos dessas ferramentas do pacote Google Workspace for
vastamente utilizadas pelos professores Education, é um ambiente virtual de
e que marcam (embora, por vezes, aprendizagem dinâmico fundamental
traumaticamente) nossas experiências para o desenvolvimento do ensino
pandêmicas com os recursos híbrido.
tecnológicos de ensino híbrido. Google Agenda. Possibilita a
Desde então, em parceria com o organização de uma agenda própria,
Conselho Nacional de Secretários de que auxilia na organização do
Educação (CONSED) e o Google LLC, calendário letivo, tanto para gestores,
a Secretaria do Estado da Educação de professores ou estudantes. Funciona
Santa Catarina disponibiliza o acesso para o agendamento de reuniões,
aos profissionais da rede estadual de eventos e demais atividades coletivas,
ensino ao pacote Google Workspace como, também, para lembrete de
for Education, composto pelos recursos provas, entregas de atividades ou
compartilhados em nuvem do Google demais datas cotidianas.
Sala de Aula (Classroom), Agenda,
Drive, Planilhas, Apresentações,

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Google Drive. É a “mochila Google Formulários. Recurso
virtual” do ensino híbrido, que para criar pesquisas ou questionários
armazena e organiza atividades, virtuais, possibilitando a formulação
documentos e demais materiais das de atividades avaliativas (inclusive,
aulas de forma segura, com acesso com correção automática das
e compartilhamento em qualquer provas objetivas) ou coleta de outras
dispositivo. Isso possibilita que todas as informações escolares.
informações importantes sejam salvas
automaticamente, evitando perdas. Google Meet. Ferramenta
de transmissão de vídeochamadas
Google Planilhas. É um editor coletivas, para aulas, reuniões ou
de planilhas on-line que permite criar eventos virtuais.
e formatar arquivos em colaboração
com outras pessoas. Google Gmail. É um serviço que
permite enviar e receber e-mails através
Google Documentos. É um editor do navegador, sem a necessidade de
de textos on-line que permite criar e instalar um programa no computador.
formatar arquivos em colaboração Para usufruir dos recursos do pacote
com outras pessoas. Google Workspace for Education é
necessário possuir um login Gmail,
Google Apresentações. É um fornecido diretamente pela SED/NTE.
editor de apresentações on-line que
permite criar e formatar arquivos em Google Chat. É uma ferramenta
colaboração com outras pessoas. de comunicação e colaboração
inteligente e segura criada para
Google Jamboard. É um quadro equipes. Seja para enviar mensagens
em branco inteligente, que funciona pontuais ou colaborar seguindo um
em nuvem. Dessa forma, possibilita fluxo de trabalho baseado em um
escrever, desenhar ou compartilhar tópico, o Chat possibilita trabalhar na
arquivos numa só tela, oportunizando, própria conversa.
inclusive, a interação virtual dos
estudantes, em tempo real, com o
quadro em branco.

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Google Earth. Embora não O ebook está disponível no link abaixo.
faça parte do pacote de recursos da
Google Workspace for Education, o
Google Earth é um modelo virtual
tridimensional do globo terrestre,
criado a partir de imagens de satélites
e fotos aéreas. Com ele, é possível
explorar uma série de lugares pelo
mundo de forma detalhada, inclusive
mergulhando em uma experiência
em 360° do Google Maps, o Street
View (realidade virtual de ambientes,
sobretudo urbanos, composta de
milhões de imagens panorâmicas ANCILLARY FEATURES
Ebook “Sala de aula híbrida na prática: es-
capturadas pela Google LLC, em tratégias, dicas e modelos”.
diversas regiões do mundo). https://sites.google.com/saladeaula.org/
gegbrasil/
Para auxiliar os profissionais
que desejam implantar os recursos
do ensino híbrido em suas práticas
pedagógicas, a Google LLC e o Grupo
de Educadores Google (GEG Brasil)
elaboraram o ebook “Sala de aula híbrida
na prática”, demonstrando a aplicação
dos recursos da Google Workspace
for Education em vários contextos
educacionais, compartilhando vídeos
explicativos e uma série de materiais
prontos, inclusive com a possibilidade
de adaptações para o seu contexto,
seja ele presencial, on-line ou híbrido.

34
REFERÊNCIAS
BILBIOGRÁFICAS

06
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050/2015:
Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. Rio
de Janeiro, 2015.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm . Acesso em: 04 ago. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional
Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017, p. 09. Disponível em: http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_
site.pdf. Acesso em: 26 jul. 2022.
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devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos
que nelas trabalharem. Brasília, DF: Ministério do Trabalho e Previdência, 1978b.
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orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-8-nr-8. Acesso em: 13 set. 2021.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA. Instrução normativa
nº 06. Estabelece e padroniza critérios de concepção e dimensionamento do
Sistema Preventivo por Extintores (SPE). Santa Catarina: Secretaria de Estado
da Segurança Pública, 2017. Disponível em: https://dsci.cbm.sc.gov.br/images/
arquivo_pdf/IN/Em_vigor/IN-006-SPE---14Fev2020.pdf. Acesso em: 13 set. 2021.
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Educação. Resolução nº 90/1999:

35
BRASIL. Norma regulamentadora 17. Estabelece parâmetros para permitir a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores. Brasília, DF: Ministério do Trabalho e Previdência, 1978d. Disponível
em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/
ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-17-nr-17. Acesso em: 13 set. 2021.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação
Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da
Educação Básica (BNC-Formação), 2019b. Disponível em: http://portal.mec.gov.
br/index.php?option=com_docman&view=download&alias =135951-rcp002-
19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 04 ago.
2022.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA. Instrução normativa nº
19. Estabelece parâmetros para a realização de inspeção visual das instalações
elétricas de baixa tensão de edificações e áreas de risco. Santa Catarina: Secretaria
de Estado da Segurança Pública, 2020. Disponível em: https://dsci.cbm.sc.gov.
br/ images/arquivo_pdf/IN/Em_vigor/IN_019_Instalaes_Eltricas_de_Baixa_
Tenso_28jan2020.pdf. Acesso em: 13 set. 2021.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA. Instrução normativa
nº 06. Estabelece e padroniza critérios de concepção e dimensionamento do
Sistema Preventivo por Extintores (SPE). Santa Catarina: Secretaria de Estado
da Segurança Pública, 2017. Disponível em: https://dsci.cbm.sc.gov.br/images/
arquivo_pdf/IN/Em_vigor/IN-006-SPE---14Fev2020.pdf. Acesso em: 13 set. 2021.
SANTA CATARINA. Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
do Território Catarinense. Disponível em: http://www.cee.sc.gov.br/index.php/
curriculo -base-do-territorio-catarinense . Acesso em: 04 ago. 2022.

36
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Base do Ensino
Médio do Território Catarinense. Caderno 1: Disposições Gerais. Disponível em:
http://www.cee.sc.gov.br/index.php/curriculo-base-do- territorio-catarinense .
Acesso em: 15 ago. 2022.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Base do Ensino
Médio do Território Catarinense. Caderno 4: Portfólio dos(as) Educadores(as).
Disponível em: http://www.cee.sc.gov.br/index.php/curriculo-base-do- territorio-
catarinense . Acesso em: 15 ago. 2022.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Base do Ensino
Médio do Território Catarinense. Caderno 5: Trilhas de Aprofundamento da
Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em: http://www.cee.sc.gov.br/
index.php/curriculo-base-do- territorio-catarinense . Acesso em: 15 ago. 2022.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Plano Estadual de Educação
de Santa Catarina (2015-2024). Florianópolis: DIOESC, 2016.
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Educação. Resolução nº 90/1999:
fixa normas para credenciamento e reconhecimento de cursos, mudança de
mantenedor, de sede e de denominação e supervisão de instituições de Educação
Básica e de Educação Profissional, integrantes do Sistema Estadual de Educação.
Florianópolis, SC: Conselho Estadual de Educação, 1999.

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