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Tuberculose

A tuberculose é uma patologia altamente contagiosa de fácil transmissão seja pelo


ar, saliva, a partir do contato direto com secreções do indivíduo contaminado pela
bactéria. É interessante salientar que a cada ano surgem milhões de casos novos,
isso é sinalizado pelo ministério de saúde, primeiro pelas condições
socioeconômicas e pela elevação de casos de soropositivos.
Um outro ponto a explorar é o fato da bactéria Mycobacterium tuberculosis poder
chegar a atingir outros órgãos de mais oxigenação, como ossos, rins, cérebro, pele,
inclusive a coluna vertebral, isso por conta deste atingir a corrente sanguínea
comprometendo em grande escala a saúde da pessoa.
Sabe-se que a forma pulmonar da doença é a que está em evidência nos locais
onde a questão social é fragilizada, porém os casos extrapulmonares ainda são
preocupantes nas comunidades menos favorecidas. A tuberculose pulmonar afeta
os pulmões como já sabemos e os sintomas mais comuns dos pacientes
acometidos por essa patologia, são febre alta, tosse, dores nas regiões do tórax,
falta de ar, perda de peso de forma considerável e palidez. Porém estes sintomas
são em algumas vezes confundidos com outros tipos de problemas. Por isso a
importância de uma avaliação médica precisa diante dos aparecimentos dos
sintomas.
O indivíduo com o sistema imunológico baixo, debilitado, fica suscetível a
proliferação das bactérias no organismo, e esta se desencadeia pela corrente
sanguínea com a falta de tratamento devido. Com isso outros órgãos acabam que
sendo comprometidos a exemplo da pleura, que ocasiona dores na região do tórax,
falta de ar e água na membrana pleural. Neste caso tem cura através do tratamento
rigoroso disponibilizado através do SUS.
O tipo tuberculose glanglionar também tem cura, acomete os gânglios linfáticos,
também chamados de linfonodos, que são pequenos órgãos de defesa localizados
em várias partes do corpo. Esse tipo é a forma mais comum de tuberculose
extrapulmonar em pessoas soropositivos. Por isso é relevante fazer o fluxograma de
forma correta para direcionamento eficiente.
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão
disseminadas na corrente sanguínea, provocando lesões em vários tecidos e órgãos
do corpo. A tuberculose miliar é uma das formas mais graves da doença.
A tuberculose miliar afeta sobretudo pessoas com outras doenças de base, como
cirrose, câncer, doenças reumatológicas e imunodeficiências. Situações de baixa
imunidade também favorecem o desenvolvimento desse tipo de tuberculose, como
nos casos de crianças pequenas, idosos e grávidas.
Os sintomas da tuberculose miliar normalmente são inespecíficos, tais como febre,
fraqueza e perda de peso. Também podem ocorrer sintomas mais específicos,
como dor de cabeça (quando há meningite) e dor abdominal (quando há
acometimento do intestino).
O paciente também pode apresentar lesões na pele, gânglios linfáticos (linfonodos)
aumentados, sintomas respiratórios e digestivos, aumento do fígado e do baço,
entre outros.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um
diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta sem um tratamento
precoce.
A Tuberculose óssea afeta ossos e articulações, principalmente as vértebras da
coluna (Mal de Pott), os ossos longos e as articulações do quadril, joelho e
tornozelo. Os seus principais sintomas são a dor óssea e o inchaço da articulação
afetada. É mais comum em crianças e idosos.
Os sintomas mais frequentes da tuberculose óssea são a dor e o aumento do
volume da articulação. A dor instala-se lentamente e a sua intensidade evolui de
forma progressiva. Também pode haver limitação dos movimentos, atrofia muscular
e fístulas na pele, além de sintomas gerais como febre, emagrecimento e fraqueza
muscular.
As grandes articulações são as mais acometidas pela tuberculose óssea,
principalmente quadril e joelho. Raramente a infecção ocorre em mais de uma
articulação ao mesmo tempo. Por isso, se não for devidamente tratada, a
tuberculose pode causar deformidades na coluna.
O diagnóstico da tuberculose óssea é feito por meio de exames de imagem como
raio-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento é
realizado com a combinação de medicamentos antibióticos tomados por via oral e
tem uma duração superior a 6 meses.
A tuberculose cerebral é a forma mais grave de tuberculose, podendo evoluir para
uma meningite tuberculosa ou com a formação de tuberculomas cerebrais, espécies
de tumores no sistema nervoso central. Crises convulsivas, inflamações e
extensões de necrose caseosa são sinais dessa patologia.
A tuberculose urinária cursa com sintomas semelhantes à infecção urinária, porém
sem resposta aos antibióticos e com urocultura negativa. Se não tratada a tempo,
pode levar a deformidades do sistema urinário e insuficiência renal terminal.
A Tuberculose ocular costuma atingir primeiramente os pulmões e, de forma
secundar, a infecção acaba afetando o globo ocular. Esse tipo, que é considerado
raro, é mais comum entre os homens e indivíduos negros. Também pode ser mais
frequente em pessoas com as defesas imunológicas fracas (soropositivas,
diabéticas ou com câncer.
A Tuberculose cutânea ocorre com maior frequência em países tropicais e com
muita umidade. É comum entre os indivíduos de baixa renda social ou
imunodeprimidos.
A Tuberculose do peritônio costuma ser um problema muito raro e grave. Os altos
índices de mortalidade causados por esse tipo de tuberculose acontecem devido à
dificuldade em diagnosticar a doença e realizar o seu tratamento. Os sintomas são,
em sua grande maioria, pouco suficientes para conseguir um diagnóstico concreto.
É essencial que o paciente realize exames como a laparoscopia para conseguir
afirmar a existência dos casos de tuberculose gastrointestinal e do peritônio.

É importante sinalizar novamente que cada tipo de tuberculose existente é grave e


deve ser buscado tratamento imediato. Neste sentido os ACS utilizando de um
fluxograma facilita a captação de novos casos a serem notificados e direcionados
para o devido tratamento na unidade de saúde pelos profissionais capacitados.

REFERÊNCIAS
https://medicoresponde.com.br/tuberculose-pleural-tem-cura-como-
e-o-tratamento/
https://www.mdsaude.com/2009/04/sintomas-de-tuberculose.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteudo=939
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
cartilha_agente_comunitario_saude_tuberculose.pdf
FLUXOGRAMA

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