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Fundamentos de

Enfermagem II

Apostila II
Unidade 01 – Pág 12 Natachila Gonçalves
Horário
Horário 2ª Feira 3ª Feira
19h00 – Fundamentos de Fundamentos de
19h45 Enfermagem Enfermagem
Profa. Natachila Profa. Natachila

19h45 – Fundamentos de Fundamentos de


20h25 Enfermagem Enfermagem
Profa. Natachila Profa. Natachila

20h25 - 20h35 INTERVALO


20 h35 -21h15 Fundamentos de
Enfermagem
Profa. Natachila

21h15 -22h00 Fundamentos de


Enfermagem
Profa. Natachila
Avaliações
04/09 1ª PA- Fundamentos de Enfermagem II
06/11 2ª PA – Fundamentos de Enfermagem II

27/11 Prova Prática - Fudamentos de Enfermagem II

05/12 Recuperação

Se houver perda de Prova -> Comunicar ao Professor


para realização da mesma ( aula subsequente)
• Além de processual considerando a
frequência(assiduidade, será aprovado o
aluno que tenha igual ou superior a 75%
de presenças ,participação dos alunos
em sala de aulas e atividades propostas.

• Avaliações objetivas e dissertativas,


relatos de experiências( escrita/oral),
avaliações práticas, seminários, estudo
de casos, leitura de texto, leitura das
legislações.

• Regra de Três  10 faltas total  (5


faltas/semana)
Ementa
• A disciplina Fundamentos de Enfermagem é uma arte e
ciência na qual se desenvolvem técnicas para prestar
cuidados adequados a saúde do cliente.

• Seus principios fundamentais interligam- se aos


conhecimentos de outras ciências, visando proporcionar
conhecimento aos alunos nas questões de técnicas
adequadas a assistência dos clientes em unidades
hospitalares e unidades de saúde, dentro das normas e
legislações vigentes na área profissional do Técnico em
Enfermagem
Objetivo
• Promover o conhecimento das técnicas, conceitos,
demonstrar a importância da assistência correta e com
segurança do profissional de saúde, no exercício da sua
profissão;

• Discutir conceitos e técnicas, biossegurança, principais


medidas de prevenção para evitar acidentes de trabalho,
buscar a conscientização do uso de EPI, e prevenção da
assistência do cliente e do profissional, direitos e deveres
das legislações do COREN, COFEN.
Metodologia
• A metodologia utilizada na disciplina será centrada em
técnicas pedagógicas que estimulem a participação ativa
dos alunos, aulas praticas e a construção do conhecimento a
partir das técnicas e legislações vigentes, para a atribuições
ao aluno deassistência e interação com o cliente/docentes/
comunidade/ profissionais de saúde da rede básica, e
hospitalar; comprevenção de acidentes, atuando numa
assistência segura, responsável,ética aos clientes, familiares,
com proteção individual, educação permanente e legislação.
• As aulas serão realizadas, com dinâmicas em grupos,
individuais, aulas praticas nos simuladores, estudos de casos,
exposição dialogadas, trabalhos em grupos, visitas,hospital,
UBS, laboratórios da faculdade, leitura das legislações, textos
e atividades complementares.
Conteúdo Programático
• Apresentação da Ementa da Disciplina, Cronograma,
Avaliação, I. Normativa. Conceitos básicos de ètica, Noções
básicas da historia da Enfermagem, Noções básicas de
atenção á saúde e educação para a Saúde. Os processos de
Internação. Noções das necessidades básicas do
cliente/Paciente, Noção da Assistencia de
Enfermagem(SAE), Anotação de Enfermagem, Noções de
controles de infecções (adequar adequadamente secreções
dos resíduos).
• Unidades Hospitalares, Promoção e manutenção da
Higiene do Cliente/Paciente, conhecer métodos e
técnicas de assepsia e antissepsia, identificar EPIs
corretos em procedimentos e técnicas (Higienização
de mãos , calçar luvas estéreis, e de
procedimentos, manipulação de pacotes estéreis).

• Promoção do conforto e segurança do


Cliente/Paciente (desenvolver corretamente
técnicas assépticas, limpeza, desinfeção e
arrumação de unidades
• Arrumação de camas( tipos de camas), Realizar
contenção e imobilização de acordo com a
legislação, aplicar técnicas de calor e frio,
conceitos, terminologia. Higiene: Técnicas de
Banhos( banho no leito, de aspersão, higiene oral,
realizar mudanças de decúbitos, técnicas corretas
de transporte de clientes,posicionar corretamente o
cliente de acordo com o procedimento a ser
realizado).
• Noções de Alimentação (Tipos/cuidados de
alimentação enteral e Nasoenteral ).
• Oxigenoterapias, Cuidado com a limpeza da Canula
de traqueostomia( não ensinar aspiração
Fisioterapeuta)
• Coleta de Exames Laboratorais(de Urina, sangue,
fezes, escarro, glicemia capilar e orientações aos
clientes, preparo, Jejum)
• Controle de Sinais Vitais (tipos e fatores que
interferem na aferição de SV, mensuração de
peso, altura, fatores que interferem na
temperatura, pulso, respiração e pressão arterial,
instrumentos e técnicas para aferição de SV e
identificação das alterações em sinais vitais)

• Tricotomia, Materiais utilizados em sonda vesical(


 Não ensinar a Técnica, somente Enfermeiro,
identificar cuidados com pacientes sondados
• Assistência de enfermagem aos pacientes com SNG,SNE,
SVD, aplicar técnicas de esvaziar as bolsas) , Conhecer os
Materiais usados na Técnica de SNG( não aprendem a
técnica da SNG) ,Lavagem Intestinal, Colostomia,preparo do
corpo pós morte,
• Vias de administração de medicamentos (realizar
administração de medicamentos enterais, tópicos IM, SC, ID,
IV, interpretar a prescrição medica, e formas de
apresentação de medicamentos, interpretar prescrição de
enfermagem, checagem e relatórios,confecionar anotações
de enfermagem em( entrevista, admissão, alta,
transferência) revisar cálculos de medicamentos.
• Exercicios regra de tres, cuidado com o corpo pós morte,
anotações de Enfermagem , relatorio no cuidado com ,
óbito).
Bibliografia
• BITENCOURT, J.G, CONCEIÇÃO S.M. P e Org. Didático de
Enfermagem –Teoria a prática- VOL I, II, III-2 ed. São Paulo:
Eureka, 2017.
• BRASIL, Bahia Qualidade e Controle de Infecção Hospitalar–
1ªed., Bahia, 2001
• CIANCIARULLO, T.I -Instrumentos básicos para cuidar- Um
desafio para a Qualidade de Assistência. São Paulo, Athneu,
2007
• DANIEL, L.F ENFERMAGEM- Modelos e Processos de
trabalho. São Paulo, EPU, 2007
• BITENCOURT, J.G, CONCEIÇÃO S.M. P e Org. Didático de
Enfermagem –Teoria a prática- VOL I, II, III-2 ed. São Paulo:
Eureka, 2017.
Áreas Atuação
• O Técnico em Enfermagem é o profissional
que atuará, em conjunto com o
• Enfermeiro, na prestação de cuidados aos
pacientes em situações críticas e emergenciais, em
todas as unidades hospitalares como: Centro
obstétrico, Centro cirúrgico, UTI e sala de
emergência.
• Os campos de atuação são: Hospitais, clínicas,
redes ambulatoriais, Unidades Básicas de Saúde,
consultórios médicos, laboratórios de análises
clínicas e unidades de diagnóstico, creches, SPA’s,
instituições de ressocialização, Casas de Repousos,
etc.
Introdução
A Enfermagem é a arte e ciência qual desenvolvem
técnicas para prestar cuidados adequados á saúde do
Paciente, com características que convergem para o
propósito fundamental de servir á humanidade com
qualidade e humanização.

As atividades desenvolvidas pela equipe exprimem


conjunto de ações administrativas e técnicas com
objetivo de qualificar a assistência de saúde.
Passos,2014
• Antes de Realizar qualquer técnica ou procedimento é
necessário seguir alguns princípios básicos que são:

• Realizar a leitura da prescrição médica e de enfermagem,


verificar o procedimento o horário e o material necessário

• Separar material necessário

• Identificar-se ao paciente

• Orientar o paciente e o acompanhante sobre o procedimento,


estimulando sua colaboração.
• Preparar o paciente, promovendo um
ambiente confortável.

• Higienizar as mãos (antes e após qualquer


procedimento)

• Vestir EPI´s, conforme indicação.

• Realizar o registro de enfermagem –


Anotação de Enfermagem

• Checar Prescrição
• Registrar gastos em local indicado (Quando
informatizado  material solicitado e reposto
imediatamente)

• Realização de Relatórios  Sem uso de


abreviações não técnicas e sem rasuras
Nettina, 2007
• Na Profissão de Enfermagem, é
melhor incorporar princípios éticos e
legais, além de protocolos na prática
de enfermagem para ter certeza de
que o paciente receberá apenas
cuidados seguros e apropriados.
Quanto a Postura Ética do profissional para
realização das técnicas, atitudes
recomendáveis:

• Evitar comentários inadequados ou com


outras pessoas em local inadequado

• Chamar paciente pelo nome, não utilizar


diminutivos ou apelidos
Respeito e Autonomia do
Paciente
• Beneficiência / Não Maleficiência  1º Princípio
que devemos considerar na prática profissional.

• Benefício/ Não malefício  Fazer o bem, evitando


o mal  Reconhecer a dignidade do paciente e
considerar sua totalidade (Física-Psíquica-Social-
Espiritual).

• Desejo do melhor para reestabelecimento da


saúde do paciente, prevenindo agravo á saúde ou
reestabelecendo a saúde.
Autonomia
• 2º Princípio a ser utilizado como ferramenta
no enfrentamento de questões éticas.

• Liberdade de decidir sobre sua vida 


capacidade de autodeterminação, ou seja,
gerenciamento da sua vontade, e livre de
interferência ou influência de outras.
Justiça
• 3º Princípio  Igualdade de tratamento e
justa distribuição das verbas para a saúde.

• Equidade  Dar a cada pessoa o que lhe é


devido  Incorporando a ideia de que cada
pessoa é única.
Negligência
• Conhecida também como a falta de cuidado
ou desatenção.

• Implica em omissão ou falta de observação


do dever, ou seja, aquele que não age com o
cuidado exigido na situação.
Imprudência
• Conhecida também como
imprevidência  Ausência de
previsão/descuido/desatenção, que
pode se revelar de má fé, ou com
conhecimento do mal e intenção de
praticá-lo.
Imperícia
• Requer falta de técnica, conhecimento ou até
habilidade.

• Erro ou engano na execução de alguma tarefa


que deveria saber.

• Ausência de conhecimentos básicos,


habilidade e ignorância sobre determinados
assuntos.
Direitos do Paciente
• Portaria nº 1286 de 12 de Outubro de 1993

• Artigo 8º e 74º de 4 de Maio de 1994


• Receber atendimento humanizado,
atencioso e respeitoso, por parte de todos
os profissionais de saúde em local digno e
adequado.

• Identificado pelo nome e sobrenome.

• Sigilo medico, sobre quaisquer


informações.

• Acompanhante, se desejar
Principais Leis da
Enfermagem
• Lei 2.604/55 de 17 de Setembro de 1955 
Regulamentação do Exercício da Enfermagem
Profissional

• Lei 5.905/73 de 12 de Junho de 1973


Dispõe sobre a criação dos conselhos
Federais e Regionais de Enfermagem
• Lei 7.498/86 de 25 de Junho de 1986 
Dispõe sobre a regulamentação do exercício
da enfermagem.

• Lei 8080/90- Lei Orgânica da Saúde 


Condições para promoção, proteção e
recuperação da saúde, e organização e
funcionamento dos serviços de saúde – SUS

• Lei 10.507/02 de 10 de Julho de 2002 


Dispõe sobre criação da profissão de agente
comunitário de saúde
Estruturas de Saúde
• O processo de conhecimento sobre saúde foi
sendo remodelado a cada período histórico
 Epidemias

• A partir da Declaração de Alma-Ata e Carta


de Otawa, políticas em saúde foram
organizadas de forma que reduzissem a
desigualdade social em busca da melhoria da
saúde da população mundial
Níveis de Saúde

Primário  Promoção da Saúde 


Saúde Promovida por meio do ensino e
educação individual, ressaltando a
importância do modo de vida saudável.

Prevenção de doenças  identificar


fatores de risco e sinais precoces
indicativos da doença.
• Secundário  Para a detecção e
tratamento de doenças, no qual são
realizados testes diagnósticos, exame
físico, cirurgia, cuidados emergenciais e
terapia medicamentosa.
• Terciário  Reabilitação auxilia a pessoa a
aprender ou reaprender habilidades
necessárias para viver, trabalhar e apreciar
a vida.

• Quaternário  Nível de prevenção se refere


a conjunto de ações que objetivam evitar
danos associados as intervenções médicas
e de outros profissionais.
Estrutura Hospitalar
• Segundo a OMS  “Hospital é o
elemento de organização de
carater médico e social, cuja
função, consiste em assegurar
assistência médica completa,
curativa e preventiva á
população.
Principais Objetivos do
Hospital
• Restaurar a saúde, por meio de medidas
curativas, o que no Brasil continua sendo
função primordial.

• Contribuir para reabilitação do paciente,


proporcionando condições necessárias para
que seja possível retornar ao seus meios e
atividades diárias.
Processos de Internação
• Considera paciente internado, aquele
que admitido no hospital, ocupante de
leito por período superior há 24h, que
será submetido a tratamento seja
clínicos e/ou cirúrgicos.

• Admissão, Cuidados, Alta,


Transferência e/ou Óbito.
Prontuário
• Prontuário  Conjunto de documentos
padronizados e organizados, nos quais se
realizam os registros, tais como:

• HD e Evolução da doença
• Tratamentos prescritos
• Cuidados de Enfermagem executados
• Evoluções e Anotações
• Alta Hospitalar / Transferência ou Óbito
Admissão
• Entrada do paciente no serviço de
saúde, ocupando leito com finalidade de
se submeter a tratamento clínico,
cirúrgico ou procedimentos invasivos ou
específicos.

• SAE  Realizado por Enfermeiro.


Técnico Enfermagem – SAE
• Admissão  Obter informações
necessárias e anotar corretamente no
impresso de anotações:
• Hora, HD ou causa da internação, meio
de locomoção, acompanhante, estado
geral, sinais vitais e sintomas
observados, queixas, dispositivos,
procedimentos realizados, exames,
pertences e medicações.
• Locais que não tenha Registro de
Enfermeiro  Registrar alergias, doenças e
acompanhamento, higine, alimentação,
dependência etílica (álcool) e Dependente
adicto (drogas) e Tabagista (cigarro).

• Registrar horário da admissão, proveniência,


estado de chegada, nome ou parentesco do
acompanhante e condições clínicas do
paciente.
Rol ou Arrolamento de
Pertences
• Procedimento de anotação e guarda dos pertences
em local seguro, registrado na admissão.

• Pertences de valor  Relógios, carteiras, jóias e


dinheiro ( discriminar valor ) e anotar em prontuário
junto a testemunha

• Prótese dentária e outros objetos, colocar junto em


embalagem com anotações pertinentes ao cliente.
Passagem de Plantão
• Considerada um elo no processo de
trabalho da enfermagem com o turno
subsequente.

• Ligação que assegura continuidade da


assistência iniciada, objetivo de assegurar
o fluxo de informações entre equipes de
enfermagem nos diferentes turnos que se
sucedem no período de 24h.
• O Turno que irá receber o plantão deverá chegar de 10 á
15 minutos antes, no momento da passagem de plantão.

• Deverá ter postura adequada na passagem de plantão.

• Respeito entre si e pacientes/ acompanhantes

• Deverá ser registrada pelo profissional que receber,


anotando informações quanto a leito, nome do paciente,
alterações apresentadas, observações importantes e
pendências.

• Linguagem objetiva, vocabulário e terminologia adequada.

• Pode realizar-se posto de enfermagem, leito ou corredor.


Transferência
• Realizada da mesma maneira que a alta.

• Comunicar serviços conforme rotina 


Comunicar o serviço que irá recepcionar
paciente, afim que estejam preparada para
recebe-lo.

• Prontuário completo  Não esquecer


nenhuma informação
• As anotações de transferência deverá conter:

• Horário, condição clínica do paciente, local e


setor de destino, medicação, dieta ,
pertences e meio de transporte, condições
gerais e locomoção.

• Pertences deverá ser enviados junto


protocolados/anotados para unidade de
destino.
Alta Hospitalar
• Saída definitiva do paciente da unidade.

• Deverá ser realizada por escrito em


documento/ formulário adequado, contendo
assinatura médica e carimbo.

• Após finalização de toda parte burocrática,


comunicar familiar e paciente.
Tipos de Alta
• Alta Hospitalar ou Melhorada  Aquela dada
pelo médico quando paciente está em
condições clínicas de deixar o ambiente
hospitalar /clínico  Acompanhado
Transporte e Enfermagem

• Evasão  Quando paciente deixa o


ambiente hospitalar /clínico sem condições
clínicas, sem assinatura médica. Necessário
anotar em prontuário ( Horário, condições
clínicas que evadiu, trajes e dispositivos)
• Alta Condicionada ou licença médica 
Aquela concedida ao paciente em ocasiões
especiais, condições clínicas de tratamento
ambulatorial.

• Alta a pedido  Solicitado ao médico pelo


paciente.

• Alta Óbito ou Alta Celestial  Paciente vem


á Óbito – Descrever informações das
condições que antecederam o óbito.
Tome Nota!
• Nunca realizar comunicações aos
familiares por ligação telefônica ou
mensagens.

• Quem realiza comunicação de


Óbito após constatação  Médico
ou Enfermeiro.
Anexos
Pratique!
• A habilidade de realizar registros de enfermagem
claros, concisos e completos está relacionado com
a prática e análise dos registros realizados.

• Para que possamos desenvolver essa habilidade,


desenvolva um diário e descreva suas atividades
diárias, por exemplo:

• Horário das refeições, quantidade ingerida de


água, atividades realizadas com horário de inicio e
fim, o que foi realizado, com participações ou
sozinho, observações, etc.

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