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GUIA PARA PRÁTICAS DE

AtençãoEnfermagem
Básica:

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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-
se aos infratores à
responsabilização civil e criminal -
Art. 184 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40

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ALERGIAS:
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DATAS IMPORTANTES PARA


AS PRÁTICAS

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responsabilização civil e criminal - Art. 184 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40
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SUMÁRIO:

SAÚDE DA MULHER 1
PLANEJAMENTO FAMILIAR 5
PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO 7
PRÉ NATAL DE ALTO RISCO 11
TUBERCULOSE (TB) 12
HANSENÍASE 13
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST's') 15
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) 18
DIABETES MELLITUS (DM) 20
IMUNIZAÇÃO 22
SAÚDE DA CRIANÇA 27
ROTEIRO PARA CONSULTAS 30
TERMINOLOGIAS 31
ANOTAÇÕES IMPORTANTES 33

O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos


melhores e mais sábios – Michel de Montaigne

ESTUDA QUE A VIDA MUDA!

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1

SAÚDE DA MULHER
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
Fatores de risco:
Infecção pelo Papilomavírus (HPV);
Início precoce da atividade sexual;
Multiplicidade de parceiros sexuais; Terminologias:
Tabagismo; Leucorréia: Corrimento
Imunossupressão; vaginal espesso, branco
Uso prolongado de contraceptivos orais; ou amarelado;
Manifestações clínicas do Câncer de Colo de Útero: Coito: Relação sexual;
Sangramento vaginal espontâneo, após o coito ou esforço;
Leucorréia;
Dor pélvica
Podem estar associados a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados;

Coleta do material para o exame citopatológico:

ECTOCÈRVICE: Coleta da parte externa do colo de útero por meio da Espátula de Ayre;
ENDOCÉRVICE: Coleta da parte interna do colo de útero por meio da Escova endocervical;

Exame citopatológico: Rastreamento

≥ 25 anos, mulheres com interrompidos, depois de 64 anos,


atividade sexual Até os 64 anos ≥ 2 negativos consecutivos nos
últimos 5 anos.

Depois de 2 exames Intervalo entre os


negativos com intervalo meses 3 anos.
anual

> 64 anos, nunca realizaram Realizar 2 exames se ambos negativos, são


o exame com intervalo de 1 a 3 dispensados.
anos

Recomendações importantes:
Evitar uso de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais por 48hs antes da coleta.
Evitar o exames de Ultrassonografica (USG) vaginal por 48hs.
O exame não deve ser realizado no período menstrual, o recomendado é que se aguarde o 5º dia depos
do término da menstruação. (Caso seja a única oportunidade para a realização deve-se aplicar o ácido
acético).
Recomendações para a realização de exame citopatológico em mulheres histerectomizadas:
Em caso de histerectomia subtotal (permanência do colo de útero) deve seguir rotina da
rastreamento.
Em caso de histerectomia total, não se faz mais rastreamento, pois a possibilidade de encontrar
lesões é desprezível.

Exceção (casos de realização de histerectomia como tratamento do câncer de colo de útero ou lesão
precurssora)
Lesão precursora- Controle cito/colposcópicos semestrais até 2 exames consecutivos normais.
Câncer invasor- Controle por anos (trimestral nos primeiros anos, e semestral nos seguintes).
Controle normal: deve- se realizar citologia de rastreio anual.

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SAÚDE DA MULHER
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

Coleta em grávidas:
Pode ser feita em quaisquer período da gestação, preferencialmente até o 7º mês;
Deve ser feita com a espátula de Ayre;
Em regra, não deve se usar a escova de coleta endocervical.

ATENÇÃO!
O protocolo da Atenção Básica: Saúde das Mulheres (BRASIL,2016), descreve uma exceção para a coleta da região
endocervical em gestante: em mulheres com vínculo frágil ao serviço e/ou não aderentes ao programa de
rastreamento, o momento da gestação mostra-se como uma valiosa oportunidade para a coleta do exame, devendo
portanto ser completa (coleta endocérvice e ectocérvice).

Consulta de Enfermagem: Como conduzir?


Acolher a paciente
Anamnese ( Nome; idade; Nº de gestações, partos e abortos; queixa atual; menarca; coitarca; tipo de
parto; intercorrências; possui parceiro fixo?; Utiliza método contraceptivo? Como utiliza?).
Histórico pessoal: IST's? HAS? DM? cirurgia anterior? Evacuações presentes? Normais? etilista?
tabaggista?
Histórico familiar: câncer de mama e útero? HAS? DM? Outras patologias?
Exame físico:
1. Palpação pélvica;
2. Inspeção da genitália (pequenos e grandes lábios);
3. Visualização do colo procedendo com coleta ecto e endocervical, devendo observar: aspecto da
vulva, aspecto do colo (aspecto; se friável), se leucorréia presente (quantidade, aspecto, odor).
Caso alguma alteração, como identificação de alguma IST ou corrimento, prescrever tratamento ou
se houver necessidade, encaminhar para o médico;
Orientações necessárias;

Evolução de Enfermagem

M.C.O, 23 anos, G2P2A0, comparece a UBSF para realização de exame citopatológico do colo de
útero, queixa-se de prurido vaginal e corrimento branco e aspecto "coalhado", menarca aos 12
anos, coitarca aos 18, partos vaginais sem intercorrências obstétricas, relata parceiro fixo, utiliza
como método contraceptivo ACO Tiene, 1 comprimido ao dia. Nega antecedentes patológicos
pessoais e familiares, tabagismo e etilismo, informa ter realizado apendicectomia há 5 anos,
eliminações presentes e normais. Ao exame físico: palpação pélvica sem anormalidades, em
inspeção vulva e períneo sem alterações, colo uterino róseo, com presença de secreção branca
grumosa, paredes vaginais integras e normais. Oriento sobre a importância da utilização de
preservativo para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, higienização íntima,
lavagem das peças intimas e periodicidade dos exames. Prescrevo Miconazol creme vaginal 1
aplicador cheio á noite ao deitar-se, por 7 dias, durante o período do tratamento abster-se de
relação sexual. Segue sem queixas.

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SAÚDE DA MULHER
CÂNCER DE MAMA
Fatores de risco:
História familiar; idade;
Nuliparidade; obesidade;
Menarca precoce; menopausa tardia;
Primeira gravidez depois dos 30 anos;
Álcool e sedentarismo;
Terapia de reposição hormonal; exposição a radiação;

Sinais e sintomas do câncer de mama:


Dor;
Reversão do mamilo;
Hiperemia;
Descamação ou ulceração do mamilo;
Secreção papilar especialmente quando é unilateral e espontânea;
Edema cutâneo semelhante á casca de laranja;
Retração cutânea;

Rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas

Exame clínico das mamas


- Todas as mulheres ≥ 40 anos, com periodicidade anual;
- INSPEÇÂO ESTÀTICA; DINÂMICA E PALPAÇÃO;

Mamografia - Mulheres com idades entre 50 e 69 anos, com intervalo


máximo de 2 anos entre os exames;
MULHERES ASSINTOMÁTICAS

Exame clínico das mamas e - ANUALMENTE, em mulheres ≥ 35 anos, pertencentes a


mamografia grupos populacionais com risco elevado de desenvolver
câncer de mama.

BI- RADS
Grupos Populacionais de risco
elevados:
Mulheres com histórico familiar de pelo
menos1 parente de primeiro graus com
diagnóstico de câncer de mama, abaixo
dos 50 anos de idade;
Mulheres com histórico familiar de pelo
menos1 parente de primeiro graus com
diagnóstico de câncer de mama bilateral
ou câncer de ovário em qualquer faixa
etária
Mulheres com histórico familiar de câncer
de mama masculino;
Mulheres com diagnóstico
histopatológico de lesão mamária
proliferativa com atipia ou neoplasia
lobular in situ.

Fonte: Revista Veja Rio


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SAÚDE DA MULHER
CÂNCER DE MAMA

Consulta de Enfermagem: Como conduzir?


Acolher a paciente
Anamnese ( Nome; idade; Nº de gestações, partos e abortos; queixa atual; menarca; coitarca; tipo de
parto; intercorrências; possui parceiro fixo?; Utiliza método contraceptivo? Como utiliza?).
Histórico pessoal: HAS? DM? cirurgia anterior? Evacuações presentes? Normais? Etilista? Tabagista?
Histórico familiar: câncer de mama e útero? HAS? DM? Outras patologias?
Exame físico:
1. Palpação dos linfonodos submandibular, cervicais, supra e infraclavicular e axilares;
2. ECM ( 1. Inspeção estática; 2. Inspeção dinâmica; 3. Palpação das mamas).
Caso identificar alguma alteração, encaminhar para o profissional médico;
Orientações necessárias;

INSPEÇÃO ESTÁTICA: A paciente deverá está sentada ou em pé, com os braços apoiados sob a coxa
ou cintura.
Observar: simetria; tamanho; contorno; forma; pigmentação areolar; aspecto da papila; presença de
abaulamentos e ou retrações; saída espontânea de secreção e características da pele;

INSPEÇÃO DINÂMICA: Sentada ou em pé, solicita-se a elevação dos braços e que ela coloque as mãos
trás da nuca, fazendo o movimento de abrir e fechar os braços.
Observar: presença de retrações ou exacerbação de assimetrias, comprometimento do plano
muscular em casos de carcinoma.

Evolução de Enfermagem
M.C.O, 36 anos, G2P2A0, comparece a UBSF para realização de exame clínico das mamas, sem
queixas no momento, menarca aos 12 anos, coitarca aos 18, partos vaginais sem intercorrências
obstétricas, relata parceiro fixo, utiliza como método contraceptivo ACO Tiene, 1 comprimido ao dia.
Nega antecedentes patológicos pessoais e familiares, tabagismo e refere consumir bebida alcoólica
1 vez por semana, eliminações presentes e normais. Ao exame físico: mamas médias simétricas,
piriformes, aréolas centralizadas, mamilos protusos, ausência de descarga papilar espontânea, pele
íntegra, sem estrias, ausência de retrações ou abaulamentos, movimentos simultâneos das mamas,
á palpação dos linfonodos submandibular, cervicais supra e infraclavicular, axilares e mamária sem
presença de nódulos. Oriento quanto a importância de alimentação saudável, prática de exercícios
físicos e redução da ingesta de bebida alcóolica, utilização de protetor solar e periodicidade das
consultas. Segue sem queixas.

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SAÚDE DA MULHER
PLANEJAMENTO FAMILIAR

MÉTODOS DE ANTICONCEPÇÃO
Métodos Comportamentais: Métodos de barreira:
Ogino- Knaus (tabelinha). Condons (camisinha) masculina
Temperatura basal corporal. e feminina;
Muco cervgical (Billings). Diafragma;
Sinto-térmico; Espermicidas;
Coito interrompido; Capuz cervical;
Método do colar. Esponjas vaginais

Métodos Contraceptivos definitivos:


Ligadura das trompas de falópio : MULHERES
Vasectomia: HOMENS

REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DO MÉTODO CONTRACEPTIVO DEFINITIVO:

pessos com mais de 25 anos ou pelo naqueles casos em que há risco de


menos 2 filhos vivos.
OU vida para a mulher ou para o futuro
bebê.

É necessário aguardar 60 dias entre a manifestação da vontade fazer a cirurgia e


sua execução.

Anticoncepcionais Hormonais Orais


Combinados: Exemplos:
- Compõe-se de ESTROGÊNIO associado a um PROGESTOGÊNIO. - 21 comprimidos: Selene,
Diane 35, Ciclo 21,Microvilar,
Femina e Yasmin.
- 22 comprimidos: Yaz,
Geralmente distribuem-se em caixas de Siblima e Iumi.
21, 22 ou 28 comprimidos. - 28 comprimidos: Elani 28,
Cerazette.

Observações:
- No primeiro mês de uso, ingerir o 1º comprimido no 1º dia do ciclo menstrual ou, no máximo até o 5º
dia.
- Ao final da cartela de 21 dias, fazer pausa de 7 dias e iniciar nova cartela independentemente do dia de
inicio do fluxo menstrual.
- Se a cartela for de 22 dias, descansar somente 6 dias. Alguns tipos já possuem 7 dias de placebo,
quando deve ocorrer o sangramento, não sendo necessário haver interrupção.

Com progestogênio ou minipílulas:


- Constituido por progestogênio isolado.
- Lactentes: Uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto e nas não lactentes, seu uso deve ser
contínuo após o término da cartela (35 comprimidos).

Geralmente distribuem-se em caixas de 28 ou 35 comprimidos.

NÃO DEVE OCORRER INTERRUPÇÃO ENTRE UMA CARTELA E OUTRA,


NEM DURANTE A MENSTRUAÇÃO;

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SAÚDE DA MULHER
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Anticoncepcionais Hormonais Injetáveis
Contêm PROGESTOGÊNIO ou associação de ESTROGÊNIO+ PROGESTOGÊNIO, para administração
parenteral (IM), com doses hormonais de longa duração.
Tipos de injetáveis:
Com progestogênio isolado- Consiste na administração de progestogênio isolado via IM, com efeito
contraceptivo de 3 meses.
Exemplo: Acetato de Medroxiprogesterona; Depo- Provera; Contracep.

Combinado: Contêm estrogênio e progestogênio, via IM, com efeito contraceptivo mensal.

Exemplo: Enantato de noretisterona + valerato de estradiol; Mesigyna; Noregyna; Cyclofemina.

Recomendações importantes:
MULHERES EM AMAMENTAÇÃO: Pode-se utilizar dois métodos contraceptivos (Minipílula, via oral e
Injeção Trimestral).
MULHERES QUE TIVERAM FILHOS PORÉM NÃO PODEM AMAMENTAR: Recomenda-se que 40 dias
após o parto seja introduzida a pílula anticoncepcional comum.

Anticoncepcionais de Emergência
Pílulas combinadas de etnilestradiol e levonorgestrel- ESQUEMA YUZPE
Levonorgestrel- Pílula Anticoncepcional de Emergência- ESQUEMA PAE

Consulta de Enfermagem: Como conduzir?


- Acolher a paciente.
- Anamnese: Nome; idade; Nº de gestações; menarca; coitarca; parceiro fixo; motivo da consulta.
- Histórico Familiar: HAS? DM? Outra patologia?
- Histórico pessoal: HAS? DM? Etilista? Tabagista? Evacuações presentes? Normais?
- Utiliza algum método contraceptivo? Como utiliza? Tem preferência por algum?
- Abordar os métodos existentes.
- Se não utilizar nenhum método, prescrever após análise dos critérios de elegibilidade.
- Orientações necessárias.

Evolução de Enfermagem
P.L.O, 25 anos, G1P1A0, menarca aos 13 anos, coitarca aos 17, relata parceiro fixo, comparece a
UBSF para realização de renovação de receita de método contraceptivo. Nega antecedentes
patológicos pessoais e familiares, tabagismo e etilismo, eliminações presentes e normais. Faz uso de
injeção trimestral (Contracep), onde realiza a contagem no calendário contabilizando 90 dias
completos para a próxima dose. Oriento sobre a importância da utilização da camisinha como dupla
proteção, higienização íntima, ingestão hídrica e cuidados gerais. Realizo renovação de receituário.
Segue sem queixas.

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SAÚDE DA MULHER
PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO
SINAIS DE CERTEZA DE GRAVIDEZ

PRESENÇA DE BATIMENTOS CARDIOFETAIS (BCF)

SONAR PINARD
A partir de 10 a 12 semanas A partir da 20ª semana

PERCEPÇÃO DOS MOVIMENTOS FETAIS FC fetal normal:


120-160 bpm
18 a 20 semanas
ULTRASSONOGRAFIA
- Saco Gestacional: Observado via transvaginal com 4 a 5 semanas;
- Atividade cardíaca é a 1ª manifestação do embrião com 6 semanas;

CALENDÁRIO DE CONSULTAS

- Até a 28ª semana: mensalmente


- Da 28ª semana até a 36ª semana- quinzenalmente
- Da 36ª semana até a 41ª semana- semanalmente
EXAMES DE ROTINA
1ª CONSULTA OU 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE
- Hemograma - Teste de tolerância a glicose com 75g nas gestantes sem diagnóstico
- Tipagem sanguínea e fator Rh prévio de DM (24ª a 28ª semana) e coombs indireto (se mãe Rh negativo).
- Coombs indireto (se mãe fator Rh)
- Glicemia em jejum 3º TRIMESTRE
- Teste rápido para sífilis ou VDRL - Hemograma
- Teste rápido para HIV ou sorologia HIV I e II - Glicemia em jejum
- Toxoplasmose IgM e IgG - Coombs indireto (se mãe for Rh negativo)
- Sorologia para Hepatite B (HbsAg) - Teste rápido para HIV ou sorologia HIV I e I
- Urina tipo I, urocultura e antibiograma - Sorologia para Hepatite B (HbsAg)
- Ultrassonografia obstétrica - Urina tipo I, urocultura e antibiograma
- Citopatológico** (Se houver indicação clínica) - Repete- se o exame de toxoplasmose se o IgG não for reativo.
- Parasitológico de fezes ** ( Se houver indicação clínica)
- Teste rápido para Sífilis ou VDRL.
- Eletroforese de Hemoglobina

Obs: O teste rápido de proteinúria é realizado em mulheres com hipertensão na gestação.

IDADE GESTACIONAL (IG)


Quando a data da última menstruação é conhecida:
CÁLCULO PELO CALENDÁRIO:
Some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete
(o resultado da divisão será a quantidade de semanas e o resto da conta, o nº de dias.

Quando a data da última menstruação é desconhecida:


Se o período foi no inicio, meio ou fim do mês, considerar como data da última menstruação os dias 5; 15 e 25,
posteriormente proceder a utilização do calendário ou uso do gestograma.

DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP)


REGRA DE NÄEGELE

JANEIRO A MARÇO ABRIL A DEZEMBRO Quando o nº de dias encontrados for > que o nº de
- AO DIA: SOME 7 - AO DIA: SOME 7 dias do mês, passe os dias excedentes para o mês
- AO MÊS: SOME 9 - AO MÊS: SUBTRAIA 3 seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês
- ANO: PERMANECE O MESMO - ANO: ANO SEGUINTE

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SAÚDE DA MULHER
PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO
MANOBRAS DE LEOPOLD

MANOBRAS DE PALPAÇÃO
FUNDO UTERINO

DORSO

APRESENTAÇÃO: CEFÁLICA, PÉLVICA OU CÓRMICA

SITUAÇÃO: LONGITUDINAL OU TRANSVERSAL

PRESCRIÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES


ÁCIDO FÓLICO
- Nova dosagem 400 mcg de ácido fólico, solução oral de 0,2mg/ml.
- Indicação: Prevenção de anormalizadas congênitas do tubo neural.

Atenção: A dosagem disponibilizada pela Atenção Básica é Ácido Fólico de 0,5 mg/ml
SULFATO FERROSO
- Indicação: Tratamento e profilaxia da anemia.
- Utilização durante todo o período gestacional até o 3º mês pós parto ou pós-aborto.
- Dosagem: 1 comprimido 200mg, VO, 1x ao dia, recomenda-se ingerir antes das refeições, de preferência
com suco de frutas cítricas.

Fonte: Ministério da Saúde,2012

as ra
Vaciicnadas pa
VACINAÇÃO DA GESTANTE t rainedstante:
c o n
ag
dTpa:
e viral
- Administrar 1 dose a partir da vigésima (20ª) semana de gestação. Trípli
c
- Se perdeu a oportunidade durante a gestação administrar 1 dose no HPV ue
Deng ela
puerpério o mais precoce possível. Varic
Influenza:
- Administrar em quaisquer período gestacional;
- Dose única;
Hepatite B: ESQUEMA
- Esquema vacinal desconhecido: TRÊS DOSES INDICADO:
- Não Vacinado: TRÊS DOSES 1 DOSE
- HBsAg (-) e Anti- HBs <10: TRÊS DOSES 2ª DOSE (após 30
- Esquema Incompleto: COMPLETAR ESQUEMA dias da primeira;
3ª dose (após 6
INSERIDO A VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA meses da
AS GESTANTES: COVID-19 primeira);
Solicitar AntiHbs para confirmar imunização, se NÃO
IMUNIZADA, repetir imunização (máximo de repetições
2x).

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SAÚDE DA MULHER
PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO

Consulta de Enfermagem: Como conduzir?

- Acolher a paciente.
- Solicitar exame de comprovação da gravidez (BHCG/USG).
- Abrir caderneta da gestante.
- Realizar Anamnese:
- Antecedentes gestacionais: Nº de gestações, partos e abortos; menarca;
coitarca; tipo de parto; intercorrências; parceiro fixo?; DUM
- Antecedentes patológicos: HAS? DM? Outra patologia crônica; Histórico de
câncer? Cirurgia anterior?
- Antecendentes familiares: HAS? DM? Outra patologia crônica; Histórico de
câncer? Grau de parentesco
- Aspectos comportamentais: Etilista; Tabagista: Eliminações urinárias;
eliminações fecais; ingesta hídrica; alimentação.
- Realizar exame físico da gestante (recomendado a partir da 12ª semana)
- Visualização das mucosas oculares e labiais;
- Observação das mamas e mamilos;
- Medição da Altura Uterina;
- Manobras de Leopold;
- Ausculta dos BCF;
- Verificar edema nos membros superiores e inferiores;
- Calcular IG e DPP
- Solicitar Cartão Vacinal
- Solicitar exames (Dependendo do estágio gestacional)
- Prescrever medicamentos
- Encaminhar para o dentista (Se primeira consulta)
- Ofertar testes rápidos (Primeiro trimestre - normalmente na primeira consulta e
terceiro trimestre)
- Orientações Gerais:
- Alimentação
- Prática de atividade física;
- Sexualidade (importância da utilização de camisinha para a prevenção de
IST's)
- Higiene corporal
- Uso de repelentes e protetor solar
- Ingesta Hídrica
- Periodicidade das Consultas
- Orientação a cerca do trabalho de parto (terceiro trimestre de preferência)
- Agendar consulta subsequente.

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SAÚDE DA MULHER
PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

1ª CONSULTA
L.C.O, 23 anos, comparece a UBSF para primeira consulta de pré natal, com resultado de
BHCG positivo. Relata DUM: 19/11/2020, IG: 7 semanas, G1P0A0, menarca aos 12 anos,
coitarca aos 19 anos, relata parceiro fixo. Nega antecedentes patológicos pessoais, porém
relata que seu pai possui DM e HAS, nega etilismo e tabagismo, eliminações urinárias e fecais
presentes e normais, esquema vacinal completo. Solicito hemograma, tipagem sanguínea e
fator Rh, coombs indireto, glicemia em jejum, VDRL, Sorologia HIV I e II, toxoplasmose IgG e
IgM, sorologia para Hepatite BB, urina tipo I, urocultura e antiobiograma, USG e eletroforese
de hemoglobina. Realizo testes rápidos para Hepatite B; HCV; Sífilis e HIV I e II (ambos
negativos). Prescrevo Sulfato Ferroso 200mg, 1 comprimido, via oral após as refeições, ingerir
preferencialmente com suco de frutas cítricas e Ácido fólico 0,5mg, 1 comprimido, via oral.
Oriento quanto a importância da alimentação saudável rica em frutas e verduras, ingesta
hídirica, prática de atividade física regular, uso de preservativo durante as relações sexuais
para evitar infecções sexualmente transmissíveis, higienização corporal, uso de repelentes e
protetor solar para evitar melasma gravídico e periodicidade das consultas. Encaminho para o
profissional dentista para avaliação. Agendo consulta subsequente. Segue sem queixas.

CONSULTAS SUBSEQUENTES

L.C.O, 23 anos, comparece a UBSF para consulta de pré natal. Relata DUM: 19/08/2020, IG: 20
semanas, G2P1A0, parto vaginal sem intercorrências, menarca aos 12 anos, coitarca aos 19
anos, relata parceiro fixo. Nega antecedentes patológicos pessoais, porém relata que seu pai
possui DM e HAS, nega etilismo e tabagismo, eliminações urinárias e fecais presentes e
normais, esquema vacinal completo. Em uso de Sulfato Ferroso 200mg 1 comp, via oral, 1x ao
dia, após as refeições. Ao exame físico: eupineica, mucosas coradas, hidratadas, mamas
médias simétricas, piriformes, aréolas centralizadas, mamilos protusos, abdômen gravídico
(AU: 20cm; BCF: 135 bpm), manobras de leopold (dorso a esquerda, apresentação cefálica,
situação longitudinal), membros superiores e inferiores sem alterações. Oriento quanto a
importância da alimentação saudável rica em frutas e verduras, ingesta hídirica, prática de
atividade física regular, uso de preservativo durante as relações sexuais para evitar infecções
sexualmente transmissíveis, higienização corporal, uso de repelentes e protetor solar para
evitar melasma gravídico e periodicidade das consultas. Agendo consulta subsequente. Segue
sem queixas.

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SAÚDE DA MULHER
PRÉ NATAL DE ALTO RISCO

SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GESTAÇÃO


HAS CRÔNICA:
- HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de 12
semanas pós parto.
HIPERTENSÃO GESTACIONAL:
- HAS registrada APÓS a 20ª semana de gestação, SEM proteinúria.
PRÉ- ECLÂMPSIA
- HAS + PROTEINÚRIA ( >300mg/24h) DEPOIS da 20ª semana de gestação em mulheres normotensas.
PRÉ- ECLÂMPSIA SUPERPOSTA À HAS CRÔNICA
- Elevação aguda da PA, onde agregam-se proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função
hepática em gestantes portadora de HAS crônica maior que 20 semanas de gestação.
ECLÂMPSIA:
- Pré eclâmpsia + convulsões.

SÍNDROME DE HELLP
H EL LP
Hemólise Elevação das enzimas hepáticas Plaquetopenia
. . .

SINTOMAS
- Mal estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito, náuseas, vômitos, perda de apetite e cefaléia.
.

SITUAÇÕES HEMORRÁGICAS NA GRAVIDEZ

1ª METADE DA GESTAÇÃO
- Abortamento: Interrupção da gestação até a 22ª semana ou quando o concepto for < de 500g.
- Precoce: Ate a 13ª semana.
- Tardio: Entre a 13ª e a 22ª semana.
- Descolamento cório- amniótico.
- Gravidez ectópica.
- Mola hidatiforme.

2ª METADE DA GESTAÇÃO
- Placenta prévia (PP): Implantação da placenta no segmeto inferior do útero.
- Sangramento vermelho vivo sem coágulos, indolor.
- Tônus uterino normal.
- Sem sinais de choque e sofrimento fetal agudo.
- Descolamento prematuro de placenta (DPP): Separação da placenta igual ou maior de 20 semanas
- Sangramento vermelho escuro com coágulos, dor.
- Hipertonia uterina.
- Sinais de choque e sofrimento fetal agudo.
- Vasa prévia.
- Ruptura uterina
A prevenção das
convulsões é feita com
CONTROLE DE PA: Sulfato de Magnésio
- Tratar a Pressão Sistólica maior ou igual a 150mmHg; com dose de ataque de
- Manter a pressão diastólica entre 80-90 mmHg; 4g, via intravenosa,
. seguida de dose de
manutenção de
2g/hora. Deve-se
monitorar reflexos
patelares e débito
urinário.

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TUBERCULOSE
CONCEITO:
- Doença infecciosa e contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis- Bacilo de Koch (BK).
SINTOMAS TB PULMONAR:
- Tosse produtiva ou não, duas a três semans, febre vespertina, emagrecimento, sudorese noturna.
BUSCA ATIVA
- Identificar sintomáticos respiratórios, duas baciloscopias.
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICA DA TB
- CRITÉRIO LABORATORIAL: Todo caso que independentemente da forma clínica, apresenta pelo menos 1
amostra positiva de baciloscopia ou de cultura ou de teste rápido molecular (TRM) para tuberculose.
- CRITÉRIO CLÍNICO: Todo caso suspeito que não atendeu ao critério de confirmação laboratorial, mas
apresentou resultados de exames de imagem ou histológicos sugestivos para tuberculose.

DERIVADO PROTEÍCO PURIFICADO- PPD


- PPD- RT 23, é realizado via intradérmica, com 0,1ml.
- Local: Terço médio da face anterior do antebraço esquerdo.
- A leitura ocorre entre 48 a 72h depois da aplicaçao podendo ser até 96h.
- Genericamente:
- Não reator: < 5mm
- Reator: maior ou igual a 5mm.

Obs: Em crianças vacinadas há menos de 2 anos, considera-se sugestivo de infecção com Prova Tuberculínica (PT)
maior ou igual a 10mm.

TEMPO DOS RESULTADOS DOS EXAMES


TRM-TB: Duas horas
BACILOSCOPIA: 24hs
CULTURA LÍQUIDA:
- Positiva: 5 a 12 dias.
Em gestantes,
recomenda-se o uso
- Negativa: 42 dias. da piridoxina
CULTURA SÓLIDA: (50mg/dia), durante
- Positiva: 28 dias. todo o período
- Negativa: Até 60 dias. gestacional, pela
toxidade
neurológica da
isoniazida no
TRATAMENTO DA TB recém-nascido.

RIFAMPICINA (150mg)
CRIANÇAS
ISONIAZIDA (75mg)

INTENSIVA MANUTENÇÃO
PIRAZINAMIDA (400mg)
ADULTOS E ADOLESCENTES
ETAMBUTOL (275mg)

INTENSIVA MANUTENÇÃO
TUBERCULOSE MENINGOENCEFÁLICA E OSTEOARTICULAR

MESES INTENSIVA MANUTENÇÃO

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HANSENÍASE
CONCEITO:
- Doença infecciosa, crônica, possui alta infectividade, baixa patogenicidade de notificação compulsória e
investigação obrigatória.
AGENTE ETIOLÓGICO:
- Mycobacterium Leprae.
VIA DE TRANSMISSÃO:
- A transmissão se dá pela pessoa doente, sem tratamento, que elimina o bacilo infectando outras pessoas.
- A principal via de eliminação do bacilo pelo doente e a mais provável via de entrada são as vias aéreas
superiores ( mucosa nasal e orofaringe), através do contato íntimo e prolongado, muito frequenta na
convivência familiar.

DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL


CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO:
- Análise da história e condições de vida (anamnese).
Reações Hansênicas ou
- Exame dermatoneurológico e exame geral. estados racionais:
LABORATORIAL:
- Baciloscopia: esfregaço intradérmico Principais causas de
- Histológico comprometimento e lesçoes dos
PAUCIBACILAR: Até 5 lesões (FI e FT) nervos e incapacidades.
Frequente nos casos de M
MULTIBACILAR: < 5 lesões e/ou baciloscopia positiva (FD e FV) Pode ocorrer, antes, durante ou
após a poliquimioterapia.
- REAÇÂO DO TIPO I: Reversa
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - Aparecimento de novas lesões
INDETERMINADA: dermatológicas, infiltração,
alterações de cor e edema nas
- Forma Inicial: apenas uma lesão de cor clara; lesões antigas com ou sem
- Distúrbios de sensibilidade; espessamento e neurite.
TUBERCULÓIDE: - REAÇÃO DO TIPO II: Eritema nodoso
- Forma mais benigna: Lesões são poucas ou única: papulosas ou nodulações hansênico
com ausência de sensibilidade; - Nódulos subcutâneos dolorosos,
acompanhados ou não de febre,
DIMORFA (bordeline/HD): dores articulares e mal-estar
- Forma intermediária, características clínicas da HT e HV com acometimento generalizado, com ou sem
extenso dos nervos e grande variedade de lesões. espessamento e neurite, orquite,
iridociclite, entre outros.
VICHOWIANA:
- Mais grave com acometimento simétrico dos nervos e lesões infiltradas e
nódulos

AVALIAÇÃO DA CICATRIZ VACINAL DE BCG EM CONTATOS INTRADOMICILIARES PARA


MENORES E MAIORES DE 1 ANO

NÃO VACINADOS 1 DOSE

<1 ano VACINADOS NÃO FAZ


Doentes, em
VACINADOS SEM tratamento para
CICATRIZ 1 DOSE 6M APÓS tuberculose e/ou já
BCG CONTATOS tratados não
DE HANSENÍASE necessitam de
vacina BCG
profilática para
SEM CICATRIZ 1 DOSE hanseníase!

>1 ano
VACINADOS 1 DOSE 6M APÓS

VACINADOS C/2 NÃO FAZ


DOSES

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HANSENÍASE
TRATAMENTO

Paucibacilar
Rifampicina (600mg): dose mensal supervisionada

Adultos
dose mensal supervisionada
Dapsona (100mg)
dose diária autoadministrada

Rifampicina (450 mg): dose mensal supervisionada


Crianças
Dapsona (50 mg): dose mensal supervisionada
Consulta de controle da
Hanseníase, como conduzir?
dose diária autoadministrada
Queixas
Multibacilar • Medicamentos em uso
• Avaliação dermatoneurológica
• Avaliar presença de reação
Rifampicina (600mg): dose mensal supervisionada hansênica
• Supervisionar uma tomada de
Adultos dose mensal supervisionada medicação no consultório
Dapsona (100mg): • Orientar cuidados com mucosas,
dose diária autoadministrada
pele e pés
300mg: dose mensal supervisionada • Realizar cuidados de acordo com
Clofazimina: acometimentos dermatoneurológicos
50mg: dose diária supervisionada
• Desempenhar acolhimento e escuta
ativa (muitos trazem a carga
emocional do
Rifampicina (450mg): dose mensal supervisionada
estigma
• Encaminhamentos se necessário
dose mensal supervisionada
Crianças Dapsona (50mg): dose diária autoadministrada
(dentista, fisioterapeuta, psicólogo)

Clofazimina: 150mg: dose mensal supervisionada

50mg: dose diária supervisionada

GRAUS DE INCAPACIDADE FÍSICA

Nenhum problema com os olhos, mãos e pés devido à hanseníase.

Diminuição ou perda da sensibilidade nos olhos.


Diminuição ou perda da sensibilidade nas mãos e/ou pés. ( não sente 2g ou toque da
caneta).

Olhos: lagoftalmo e/ou ectrópio; triquíase; opacidade corneana central; acuidade


visual menor que 0,1 ou não conta dedos a 6m.
Mãos: lesões tróficas e/ou lesões traumáticas; garras; reabsorção; mão caída.
Pés: lesões tróficas e/ou traumáticas; garras; reabsorção; pé caído; contratura do
tornozelo.

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INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS- IST's
IST's SINTOMÁTICAS
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
DEFINIÇÃO: Infecção da vulva e vagina causa por um fungo comensal.
AGENTE ETIOLÓGICO: C. Albicans (em suma maioria) e outras espécies C. Tropicalis, C. Glabrata, C. Krusei e C. Parapsilosis.
SINAIS E SINTOMAS: Prurido vulvovaginal (principal sintoma e de itensidade variável), disúria, dispaneuria, corrimento
branco grumoso e com aspecto caseoso ("leite coalhado"), hiperemia e placas brancas acizentadas, recobrindo a vagina e o
colo uterino.
FATORES QUE PREDISPÕEM Á INFECÇÃO VAGINAL: Gravidez, Diabetes Mellitus, Obesidade, Hábitos de higiene e vestuário
que aumentem a umidade e o calor local;
DIAGNÓSTICO: Pode ser clínico e realizado pelo teste do pH vaginal, em que são mais comuns valores <4,5 e/ou
bacterioscopia com a visualização de leveduras e/ou pseudo-hifas.
TRATAMENTO:
- PRIMEIRA OPÇÃO: Miconazol creme a 2%, via vaginal, um aplicador cheio à noite ao deitar-se por 7 dias.
- SEGUNDA OPÇÃO: Fluconazol 150mg, VO, dose única.
- TRATAMENTO EM GESTANTES: Durante a gravidez deve ser realizada somente via vaginal, contra indica-se durante a
gestação e lactação o tratamento oral.
- CASOS RECORRENTES: Mesmas opções do tratamento da candidíase vaginal, por 14 dias.

As parceiras sexuais não precisam ser tratadas somente se sintomáticas.

VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO: Desiquilíbrio da microbiota vaginal normal, com diminuição acentuada ou desaparecimento de lactobacilos
acidófilos.
AGENTE ETIOLÓGICO: G. Vaginalis, Ureaplasma sp., Mycoplasma sp
SINAIS E SINTOMAS: Corrimento vaginal fétido (mais acentuado após a relação sexual), corrimento vaginal branco-
acizentado, de aspecto fluido ou cremoso, algumas vezes bolhoso.
DIAGNÓSTICO: Pode ser clínico- laboratorial quando estiverem presentes três dos critérios de Amsel: Corrimento vaginal
homogêneo, geralmente acizentado e de quantidade variável; pH vaginal >4,5; Teste de Whiff ou teste de amina (KOH 10%)
positivo; Presença de Clue Cells na bacterioscopia corada por Gram.
TRATAMENTO:
- PRIMEIRA OPÇÃO: Metronidazol 250mg, 2 comp, VO, 2xdia, por 7 dias; Metronidazol gel vaginal, 100mg/g, um aplicador
cheio via vaginal, à noite ao deitar-se por 5 dias.
- SEGUNDA OPÇÃO: Clindamicina 300mg, VO, 2xdia, por 7 dias;
- TRATAMENTO EM GESTANTES: Primeiro trimestre: Clindamicina 300mg, VO, 2xdia, por 7 dias; Após terceiro trimestre:
Metronidazol 250mg, 1comp VO, 3xdia por 7 dias.
- CASOS RECORRENTES: Metronidazol 250mg, 2comp VO, 2xdia por 10 a 14 dias.

Não se recomenda o tratamento das parcerias sexuais.


TRICOMONÍASE
RESERVATÓRIO: Colo Uterino, Vagina e Uretra.
AGENTE ETIOLÓGICO: T. Vaginallis.
SINAIS E SINTOMAS: Corrimento abundante, amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso; Prurido e/ou irritação
vulvar; Dor pélvica; disúria, polaciúria e hiperemia da mucosa (colpite difusa e/ou focal, com aspecto de framboesa).
DIAGNÓSTICO: Bacterioscopia a fresco, Coloração de Gram, Giemsa, Papanicolau. pH >4,5;
TRATAMENTO:
- PRIMEIRA OPÇÃO: Metronidazol 400mg, 5com, VO, dose única. ou Metronidazol 250md, 2comp VO, 2xdia por 7
dias;
- TRATAMENTO EM GESTANTES: Metronidazol 400mg, 5 comp VO, dose única; ou Metronidazol 400mg, 1 comp, VO,
2xdia por 7 dias; ou Metronidazol 250mg, 1 comp, VO, 3xdia, por 7 dias.
Devid
op
As parceiras sexuais devem ser tratadas com o mesmo esquema terapêutico. altera ossíveis
m ções
celula orfológica
repet res, orien s
i
em tr r citopato ta-se
ês me lógico
s e
tratam s apó
ento. s

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INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS- IST's
CORRIMENTOS URETRAIS
URETRITE GONOCÓCICA
DEFINIÇÃO: Processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral.
AGENTE ETIOLÓGICO: N. gonorrhoeae.
SINAIS E SINTOMAS: Corrimento mucopurulento é frequente, hiperemia, descamação da mucosa. Nos homens: epididimite e prostatite.
DIAGNÓSTICO: Drenagem purulenta ao exame físico; Bacterioscopia pela coloração Gram; Teste positivo de esterase leucocitária na urina
de primeiro jato ou exame microscópico de sedimento urinário de primeiro jato.
TRATAMENTO:
CIPROFLOXACINA 500mg, 1 comp VO, dose única + AZITROMICINA 500mg, 2comp, VO, dose única OU CEFTRIAXONA 500mg, IM, dose
única + AZITROMICINA 500mg, 2comp, VO, dose única.
Em <18 anos e gestantes a ciprofloxacina é contraindicada, sendo a ceftriaxona o
medicamento de escolha.
URETRITE NÃO GONOCÓCICA
DEFINIÇÃO: Processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral.
AGENTE ETIOLÓGICO: Clamídia; C. trachomatis;
SINAIS E SINTOMAS: Corrimento mucoide, discretos, disúria leve e intermitente.
DIAGNÓSTICO: Drenagem purulenta ao exame físico; Bacterioscopia pela coloração Gram; Teste positivo de esterase leucocitária na urina
de primeiro jato ou exame microscópico de sedimento urinário de primeiro jato.
TRATAMENTO:
AZITROMICINA 500mg, 2comp, VO, dose única OU Doxiciclina 100mg, VO, 2xdia, por 7 dias OU AMOXILINA 500mg, VO, 3xdia, por 7 dias.

ÚLCERAS GENITAIS
HERPES GENITAL
AGENTE ETIOLÓGICO: HSV 1 e 2.
SINAIS E SINTOMAS: Lesões eritemo- papulosas que evoluem para vesículas sobre base eritematosa dolorosas podendo causar febre,
mal-estar, mialgia e disúria com ou sem retenção urinária.
DIAGNÓSTICO: Diagnóstico clínico e exame a fresco.
TRATAMENTO:
PRIMEIRO EPISÓDIO: Aciclovir 200mg, 2 comp, VO, 3xdia, por 7 dias OU Aciclovir 200mg, 1comp, VO, 5xdia (7h; 11h; 15h; 19h; 23h; 7h...)
por 5 dias).
RECIDIVA: Aciclovir 200mg, 2 comp, VO, 3xdia, por 5 dias OU Aciclovir 200mg, 1comp, VO, 5xdia (7h; 11h; 15h; 19h; 23h; 7h...) por 5 dias).
GESTAÇÃO: Tratar o primeiro epidódio em qualquer trimestre da gestação, conforme o tratamento para o primeiro episódio.
Tratar parceiros sexuais mesmo que assintomáticos; O tratamento sistêmico
deve ser acompanhado de medidas locais de higienização.

LINFOGRANULOMA VENÉREO
DEFINIÇÃO: Infecção crônica que atinge os genitais e os gânglios da virilha, caracterizada pelo envolvimento do sistema linfático tendo
como processos básicos a trombolinfangite e perilinfangite.
AGENTE ETIOLÓGICO: Chlamydia trachomatis.
SINAIS E SINTOMAS: Lesões eritemo- papulosas que evoluem para vesículas sobre base eritematosa dolorosas podendo causar febre,
mal-estar, mialgia e disúria com ou sem retenção urinária.
DIAGNÓSTICO: Diagnóstico clínico e exame a fresco.
TRATAMENTO:
PRIMEIRA OPÇÃO: DOXICICLINA 100mg, VO, 1comp, 2xdia por 21 dias
SEGUNDA OPÇÃO E PREFERENCIAL PARA GESTANTES: AZITROMICINA 500mg, 2 comp, VO 1x semana por 21 dias.
Tratar parceiros sexuais : se sintomáticos o tratamento deve ser o de primeira opção, caso
seja assintomáticos, recomenda-se um dos tratamentos abaixo:
AZITROMICINA 500mg, 2comp VO, dose única OU DOXICILINA 100mg, 1comp, VO, 2xdia por 7 dias.
DONOVANOSE
DEFINIÇÃO: IST crõnica progressiva que acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguais.
AGENTE ETIOLÓGICO: K. granulomatis
SINAIS E SINTOMAS: Ulceração de borda plana ou hipertrófica, fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e sangramento fácil, as
lesões costumam ser múltiplas em configuração de "espelho".
DIAGNÓSTICO: Diagnóstico clínico e exame a fresco.
TRATAMENTO:
PRIMEIRA OPÇÃO: DOXICICLINA 100mg, VO, 1comp, 2xdia por 21 dias ou até o desaparecimento completo das lesões.
SEGUNDA OPÇÃO: AZITROMICINA 500mg, 2comp VO 1x/sem (no mínimo 3 sem) ou até cicatrização das lesões OU CIPROFLOXACINA
500mg 1 comprimido e meio VO, 2X dia por pelo menos 21 dias ou até cicatrização completa OU SULFAMETOXAZOL -TRIMETROPRIMA
(400/80MG) 2 comp, VO, 2x dia por no mpinimo 3sem ou até a cicatrização das lesões.
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INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS- IST's
VERRUGAS ANOGENITAIS
HPV
DEFINIÇÃO: DNA vírus que causa lesões proliferativas na região anogenital, possuí cerca 200 tipos de HPV
descritos sendo que 40 tipos infectam o trato anogenital e pelo 20 tipos estão associados ao carcinoma de colo
uterino.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
- LATENTE: Desenvolve qualquer lesão, podendo manifestar depois de anos condiloas ou alterações celulares no
colo uterino. Nessa situação não existe manifestação clínica, citológica ou histológica apenas é detectada por
exames de biologia molecular.
- SUBCLÍNICA: Microlesões são detectadas pelo preventivo e/ou colposcopia ( lesões acetobrancas).
- CLÍNICA (LESÃO MICROSCÓPICA): Forma mais comum conhecida como verruga genital ou condiloma acuminado.
Lesões exofíticas com superficie granulosa, únicas ou múltiplas, restritas e disseminadas da cor da pele,
eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho variável. Lesões maiores se assemelham a um "couve-flor" e as
menoores pápula ou placa.
DIAGNÓSTICO: Colpocitologia, citologia oncótica anal, colposcopia, anuscopia, histopatologia, papanicolau e
biopsia.
TRATAMENTO:
Principal tratamento é a remoção das lesões;
TRATAMENTO TÓPICO:
- Podofilina a 10%-25% (solução): Recomenda-se utilização de até 0,5mL em cada aplicação. CONTRAINDICADA NA
GESTAÇÃO.
- Ácido tricloroacético (ATA) a 80%-90% (solução): Utilizar 1x por semana até 8 a 10 semanas.

SÍFILIS
DEFINIÇÃO: DNA vírus que causa lesões proliferativas na região anogenital, possuí cerca 200 tipos de HPV
descritos sendo que 40 tipos infectam o trato anogenital e pelo 20 tipos estão associados ao carcinoma de
colo uterino.
AGENTE ETIOLÓGICO: Treponema pallidum
TRANSMISSÃO: Prática sexual desprotegida, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada
para o bebê durante a gestação ou o parto.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Depende do estágio da doença: primária, secundária e terciária. Inicialmente com úlcera indolor (ou pouco
dolorosa) e autolimitada.
ATENÇÃO PRÉ- NATAL: A sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer.
FASES DA SÍFILIS:

Recente <1 ano.


LATENTE Tardia >1 ano.

Lesão erosada ou ulcerada geralmente única, pouco dolorosa - 2 a 6 semanas.


PRIMÁRIA Base endurecida, fundo liso, brilhante e pouca secreção serosa;

SECUNDÁRIA Lesões cutâneo-mucosa- 6 semanas a 6 meses depois do cancro duro.


Febre, faringite, perda de peso e cabelo;
Sinais e sintomas aparecem entre 2 a 40 anos.
TERCIÁRIA Lesões cutâneo mucosas, neurológicas, cardíacas e articulares;

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INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS- IST's
VERRUGAS ANOGENITAIS
SÍFILIS

SÍFILIS CONGÊNITA:
O Diagnóstico é estabelecido pela associação de critérios
epidemiológicos, clínicos e laboratoriais.

PRECOCE TRATAMENTO:
- SÍFILIS PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E
surge até o 2º ano, com sintomas como: perda de peso, LATENTE RECENTE (<1 ANO DE
hepatomegalia e osteocondrite, anemia, trombocitopenia, EVOLUÇÃO):
leucocitose ou leucopenia; PENICILINA G BENZANTINA 2,4
MILHÕES UI, IM, DOSE ÚNIICA (1,2
TARDIA MILHÕES UI EM CADA GLÚTEO).
-ALTERNATIVA: DOXICICLINA 100
MG, VO 2XDIA, POR 15 DIAS
surge após o 2º ano de vida, com sintomas como: "Lâmina (EXCETO EM GESTANTES). OU
de Sabre", articulações de Clutton, fronte "olímpica", nariz
"em sela", e outros sintomas como: mandíbula curta, arco CEFTRIAXONA 1G, IV OU IM, 1XDIA
palatino elevado, surdez neurológica e dificuldade no POR 8 A 10 DIAS PARA GESTANTES E
aprendizado; NÃO GESTANTES.
- SÍFILIS LATENTE TARDIA OU
LATENTE COM DURAÇÃO IGNORADA
E SÍFILIS TERCIÁRIA (> 1 ANO DE
TESTES IMUNOLÓGICOS (FAZER PELO MENOS 1 DE EVOLUÇÃO):
CADA) PENICILINA G BENZANTINA 2,4
- Treponêmicos, ex: Teste rápido ou FTA Abs ou TPHA ou MILHÕES UI, IM, SEMANAL POR 3
EQL ou ELISA (Quantitativos); SEMANAS. ( DOSE TOTAL: 7,2
- Não Trepênmicos: VDRL ou RPR ou TRUST (quantitativos MILHÕES UI IM).
e qualitativos. ALTERNATIVA: DOXICICLINA 100 MG,
VO 2XDIA, POR 30 DIAS (EXCETO EM
GESTANTES). OU CEFTRIAXONA 1G,
IV OU IM, 1XDIA POR 8 A 10 DIAS
PARA GESTANTES E NÃO
GESTANTES.
NEUROSÍFILIS
PENICILINA CRISTALINA 18-24
MILHÕES UI/DIA, IV, ADM EM DOSES
DE 3-4 MILHÕES UI, A CADA 4HS OU
POR INFUSÃO CONTINUADA POR 14
DIAS.
ALTERNATIVA: CEFTRIAXONA 2G, IV
OU IM, 1XDIA POR 10 A 14 DIAS.

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA- HAS
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
DEFINIÇÃO: Medida da tensão exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e a diástole ventricular.

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)


DEFINIÇÃO: Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de PA.

PA= DÉBITO CARDÍACO (DC) X RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA (RVP)

DC = VOLUME SISTÓLICO (VS) X FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC)

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA HAS


Idade
Excesso de peso
Ingestão de álcool
Fatores socioeconômicos
Sexo e etnia
Ingestão de sal
Sedentarismo
Genética CRISE HIPERTENSIVA

RASTREAMENTO DE HAS EMERGÊNCIA


CLASSIFICAÇÃO DE PA EM ADULTOS HIPERTENSIVA (EH)
AHA, 2017 SBC, 2016 Há o aumento crítico da PA
NORMAL PA <120 E 80 mmHg PA < ou igual 120 E 80 mmHg com quadro clínico grave,
progressiva lesão de órgãos-
PRÉ HIPERTENSÃO PA entre 120-129 E PA entre 121-139 alvo e risco de morte.
ELEVADA*** <80 mmHg e/ou 81-89 mmHg Exige imediata diminuição
da PA com agentes
HIPERTENSÃO PA entre 130-130 PA entre 140-159
aplicados por via parenteral.
ESTÁGIO 1 E/ou 80-89 mmHg e/ou 90-99 mmHg

HIPERTENSÃO PA > ou igual 140 PA entre 160-179


ESTÁGIO 2 e/ou 90 mmHg e/ou 100-109 mmHg

HIPERTENSÃO PA maior ou igual


Não existe
ESTÁGIO 3 180 e/ou 110mmHg
URGÊNCIA
HIPERTENSIVA (UH)

a cada dois anos se PA <120/80mmHg PAD maior ou igual a


120mmHg, porém com
RASTREAMENTO DA PA

se PA entre 120-139/80mmHg estabilidade clínica, sem


a cada ano nas pessoas sem outros fatores comprometimento de
de risco para DCV órgãos-alvo.
Tratada com medicamentos
em mais dois se PA maior ou igual a por via oral p/ redução da
momentos em um 140/90mmHg ou PA entre 120- PA em 24 a 48h.
intervalo de 1-2 139/80-89mmHg na presença de
semanas
outros fatores de risco para DCV

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA- HAS
CONSULTA DE ENFERMAGEM
• Queixas
Histórico
(anamnese e
• Medicações em uso, como toma, receitas
exame físico) • Exames recentes
• Alimentação
Avaliação do • Atividade física
Diagnóstico das
processo de necessidades de • Exame físico mucosas, cardiovascular e avaliação
cuidado cuidado dos pés
• Orientar cuidado com os pés, dieta hipossódica,
hipogordurosa e reduzir o consumo de
carboidratos, bem como evitar o uso de temperos
prontos e consumir frituras com
Implementação da Planejamento da
assistência assistência frequência, e ainda explanar a relevância da prática
de atividades físicas
• Prescrição e solicitação de exames se necessário

ROTINA COMPLEMENTAR MÍNIMA PARA A PESSOA COM HAS

Eletrocardiograma
Dosagem de Glicose
Dosagem de colesterol total FATORES DE RISCO PARA DCV
Dosagem de colesterol HDL
Dosagem de triglicerídeos
Cálculo do LDL= Colesterol total - HDL- Colesterol -
Triglicerídeos / 5
Dosagem de creatinina
Análise de caracteres físicos, elementos e
sedimentos na urina ( Urinta tipo I)
Dosagem de potássio
Fundoscopia

ESCORE DE FRAMINGHAM

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
R.J.O, 56 anos, masculino, comparece a UBSF para
consulta de HIPERDIA e renovação de receituário.
Queixa-se de nictúria, hipertenso há mais ou
menos 10 anos, nega DM, em uso de
Hidroclorotiazida e Losartana. Relata alimentação
hipossódica e hipogordurosa, quando questionado
a cerca da prática de exercício físico o mesmo
relata realizar caminhada 3 vezes por semana com
duração aproximada de 35 minutos, eliminações
urinárias e fecais presente. Oriento a cerca da
permanência da alimentação saudável e prática de
exercícios físicos e a forma adequada de tomada
do Hidroclorotiazida (logo ao acordar). Realizo
renovação de receituário. Segue sem queixas.

Fonte: Equipe Romûlo Passos

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DIABETES MELLITUS
DM
DIABETES MELLITUS - DM
DEFINIÇÃO: Transtorno metabólico multifatorial, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios do metabolismo de
carboidratos, proteínas e gorduras resultantes de defeitos da secreção e/ou ação da insulina.

PREVENÇÃO DA DM
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: Evitar a doença- alimentação saudável, atividade física, estímulo ao aleitamento.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: Prevenção de complicações agudas ou crônicas. Ex: diagnóstico ou tratamento.

CLASSIFICAÇÃO DA DM
DIABETES MELLITUS TIPO I: Crianças e jovens sem excesso de peso, de inicio abrupto, rápida evolução para cetoacidose.
Ocorre a destruição das células beta pancreáticas.
DIABETES MELLITUS TIPO II: Em adultos com longa história de excesso de peso e hereditariedade, de inicio insidioso e
sintomas mais brandos.
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL: É um estado de hiperglicemia, menos severo que o Diabetes tipo 1 e 2, detectado pela
primeira vez na gravidez.

CRITÉRIOS PARA A DIABETES GESTACIONAL


GLICEMIA DE JEJUM ENTRE 85-90 md/dl, sem fatores de risco: NORMAL.
GLICEMIA DE JEJUM ENTRE 85-90 md/dl, com fatores de risco OU 90-110 md/dl: RASTREAMENTO POSITIVO.
GLICEMIA DE JEJUM >110 mg/dl OU após 2h do TOTG >140 mg/dl: CONFIRMAR DM GESTACIONAL (DMG).

CRITÉRIOS PARA O RASTREAMENTO DA DM EM ADULTOS

Excesso de peso (IMC >25 kg/m²) + um dos seguintes fatores de risco:


- História de pai ou mãe com diabetes.
- HAS ( >140/90 mmHg ou uso de anti- hipertensivos em adultos).
- História de DMG ou de recém- nascido com mais de 4kg. tes
4 P's do Diabe
- Dislipidemia: hipertrigliceridemia (>250 mg/dl) ou HDL-C baixo (<35
mg/dl). - Polifagia
- Exame prévio de HbA1c maior ou igual a 5,7%, tolerância diminuida à - Polidipsia
so
- Perca de pe
glicose ou glicemia de jejum alterada*
- Poliúria
- Obesidade severa, acanthosis nigricans.
- Síndrome de ovários policísticos.
- História de doença cardiovascular.
- Inatividade física.
OU idade maior ou igual a 45 anos.
OU risco vascular moderado.

** Atualmente essas nomenclaturas (tolerância diminuída à glicose ou glicemia de jejum alterada) são denominadas pré- diabetes (risco elevado
de DM).

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DIABETES MELLITUS
DM
TRATAMENTO DA DM
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Tratamento da DM tipo 1: Vai além da terapia não- farmacológica, exigindo sempre a administração de insulina na qual é
prescrita em esquema intensivo divididas em insulina basal e insulina prandial, sendo as doses ajustada de acordo com as
glicemias capilares, realizadas ao menos três vezes ao dia.
Tratamento da DM tipo 2: Exige tratamento não farmacológico, complementado com antidiabético oral.
- Tratamento de 1ª linha: BIGUANIDA (metformina) vai agir aumentando a captação de glicose, diminuindo a produção
hepática de glicose, triglicerídeos, LDL e HDL.
- Tratamento de 2ª linha: ASSOCIAÇÃO DE BIGUANIDAS + SULFONILURÉIAS. Estimulando a secreção de insulina, porém
pode causar hipoglicemia e ganho de peso.
Insulina: Tratamento de 3ª linha, indicada para caos de difícil mano e glicemia >300 mg/dl. O SUS distribui as formas NPH e
Insulina regular, de forma ampla.

Principais tipos de insulina e análogos CONSULTA DE ENFERMAGEM


• Queixas
• Medicações em uso, como toma, receitas
• Exames recentes
• Alimentação
• Atividade física
• Exame físico mucosas, cardiovascular e
avaliação dos pés
• Orientar cuidado com os pés, dieta
hipossódica, hipogordurosa e reduzir o
consumo de
carboidratos, bem como evitar o uso de
temperos prontos e consumir frituras com
frequência, e ainda explanar a relevância da
prática de atividades físicas
• Prescrição e solicitação de exames se
necessário

Antidiabéticos orais EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM


R.J.O, 56 anos, masculino, comparece a UBSF para
consulta de HIPERDIA e renovação de receituário.
hipertenso e diabético há mais ou menos 10 anos,
em uso de Losartana para tratamento da HAS e
Metformina+Glienclamida para tratamento da DM.
Relata alimentação hipossódica e hipogordurosa,
quando questionado a cerca da prática de
exercício físico o mesmo relata realizar caminhada
3 vezes por semana com duração aproximada de
35 minutos, eliminações urinárias e fecais
presente. Oriento a cerca da permanência da
Fonte: Ministério da Saúde (2013)
alimentação saudável e prática de exercícios físicos
e cuidado com os pés. Realizo renovação de
receituário. Segue sem queixas.

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IMUNIZAÇÃO

SALA DE VACINA
Equipamentos distantes de fonte de calor e raios solares.
Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20cm.
Usar tomada exclusiva para cada equipamento.
Usar os equipamentos exclusivamente para conservar os imunobiológicos.
Verificar a temperatura duas vezes ao dia.
Temperatura interna preferencialemnte de +5ºC, maior igual a +2ºC e menor ou igual a +8ºC.

REFRIGERADOR 'DUPLEX': NÃO É RECOMENDADO

LIMPEZA DO REFRIGERADOR: Realizada a cada 15 dias ou com camada de gelo maior ou igual a 0,5
cm.

FALTA DE ENFERGIA ELÉTRICA: Na temperatura a partir de 7ºC, os imunobiológicos passam para


uma caixa térmica.

VACINAS VIRAIS: tríplice viral, tetra viral, febre amarela, Vacina Inativada
Poliomielite (VIP) e Vacina Oral Poliomielite (VOP), varicela, hepatite A, hepatite B,
Vacina Papilomavírus Humano (HPV), influenza e raiva humana.

VACINAS BACTERIANAS: Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), Vacina absorvida


Difteria, Tétano, Pertussis (DTP), Vacina Absorvida Difteria e Tétano (dT),
pneumocócica conjugada 10 valente, pneumocócica 23 valente (polissacarídica),
meningocócia C (conjugada); diluente das vacinas.

VACINA BCG
Observações importantes:
Obs 1: A presença de cicatriz vacinal é
Ausência de cicatrização não devem ser considerada como dose para efeito de
revacinadas (PNI 2019); registro, independentemente do tempo
transcorrido desde a vacinação até o
Contra as formas graves de tuberculose aparecimento da cicatriz.
(miliar e meníngea); Obs 2: Ao administrar dose adicional em
Bactéria atenuada do Mycobacterium bovis; contado de paciente de hanseníase, deve-se
Ao nascer até 4 anos, 11 meses e 29 dias; respeitar o intervalo de 6 meses da dose
anterior. A administração deve ser realizada
0,05 ou 0,1ml; um pouco acima da cicatriz existente (+- 1cm).
Intradérmica (ID) Obs 3: ATUALIZAÇÃO: Crianças que
RN maior ou igual a 2kg; receberam a vacina BCG e não desenvolveram
a cicatriz vacinal, não devem ser revacinadas,
independentemente do tempo transcorrido
após a vacinação.
Evolução da lesão vacinal:
IMEDIATAMENTE: formação da pápula (aspecto esbranquiçado e poroso).
DE 3 A 4 SEMANAS: surgimento do nódulo (caroço).
ENTRE 4 A 5 SEMANAS: evolução para pústula (ferida com pus).
EM SEGUIDA: evolução para úlcera (ferida aberta de 4 a 10mm de diâmetro).
ENTRE 6 A 12 SEMANAS: forma de crosta (ferida com casca em processo de cicatrização).

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IMUNIZAÇÃO

VACINA HEPATITE B Observações importantes:


Obs 1: Em recém nascidos de mães
portadoras de hepatite B, além da vacina
Ao nascer até 30 dias; deve se administrar a imunoglobulina
0,5ml até 19 anos; humana anti- hepatite B,
preferencialmente nas primeiras 12horas
1ml com idade igual ou superior a 20 anos; até 7 dias de vida
Intramuscular (IM); Obs 2: Em grupos de risco (renais crônicos,
politransfundidos, hemofílicos, entre
3 doses na pentavalente; outros), recomenda-se o dobro do volume.

Observações importantes: continuação CRIANÇAS > 1 MÊS, < 7 ANOS: 3 DOSES NA PENTAVALENTE;
Obs 3: pacientes com discrasias
sanguíneas (ex: hemofílicos), pode-se
utilizar a via subcutânea (SC). MAIOR OU IGUAL A 7 ANOS: 3 DOSES (0, 1, 6 MESES);
Obs 2: Ao administrar dose adicional em
contado de paciente de hanseníase, GESTANTES EM QUALQUER FAIXA ETÁRIA: 3 DOSES (0, 1, 6
deve-se respeitar o intervalo de 6 meses
da dose anterior. A administração deve MESES);
ser realizada um pouco acima da cicatriz
existente (+- 1cm) GRUPOS VULNERÁVEIS: 3 DOSES (0, 1, 6 MESES);

VACINA PENTAVALENTE, DTP E dT


PENTAVALENTE:
- 2; 4; 6 meses até < 7 anos;
- Inserida em 2012;
- Tetravalente: Hepatite B;
DTP:
- 15 meses e 4 anos;
- Aos 4 anos no mínimo, 6 meses após a penta e 1º reforço;
dT:
- Idade maior ou igual a 7 anos a cada 10 anos;
- 5 anos (ferimentos graves e comunicantes de difteria) com 3 doses entre 30 a 60 dias;
** com a introdução da dTpa em todas as gestações o reforço da dT a cada 5 anos aplica-se em casos
de ferimentos.

VACINA dTpa
Objetivo: Proteger a criança contra a coqueluche;
Dose: 0,5ml; IM;
Gestantes: Preferencialmente após a 20ª semana de gestação podendo estender até o
puerpério;
Adolescentes de 11 e 12
anos

0,5 mL, IM
NOVA INCORPORAÇÃO AO VACINA Sorogrupo W- Aumenta letalidade
PNI: MENINGO ACWY
Independentemente de
ter recebido a Meningo C.

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IMUNIZAÇÃO

VACINA ROTAVÍRUS

2 e 4 meses;
1,5mL
Via oral (VO)
Não repetir se vomitar Con
train
dica
imun ções
uso odepres :
d sã
dose e cortico o sever
1ª dose (2 meses) ou q s imuno steroide a;
u s
crian imioterá ssupress em
Calendário da invag ças com picas; oras
malf inação histó
vacina rotavírus não
orma
ção
i n te s
rico
tinal de
gastr corrigid cong ou
ointe a ên
stina do t ita
2ª dose (4 meses) l. rato

**crianças com imunossupressão deverão ser avaliadas e somente vacinadas sob prescrição MÉDICA.

VACINA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE E MENINGOCÓCICA C

Observações importantes:

Obs 1: A partir de 2018 o MS disponibilizou a


PNEUMOCÓCICA 10 PNEUMOCÓCICA 10 vacina meningocócica C conjugada para
adolescentes de 11 a 14 anos ( 14 anos, 11
VALENTE VALENTE meses e 29 dias). Para esse grupo deve se
administrar 1 reforço conforme situação
2,4 E (R) *12 MESES. 3, 5E (R) *12 MESES.
vacinal encontrada.
0,5mL, IM. 0,5mL, IM. Obs 2: ATUALIZAÇÃO: Incorpora- se
pneumocócica conjugada 13-valente contra
Entre 12m e 4 anos, doenças pneumocócicas em pacientes de alto
Entre 12m e 4 anos,
risco acima de 5 anos de idade nos Centros
sem comprovação - sem comprovação - de Referência Imunobiológicos Especiais –
DOSE ÚNICA. DOSE ÚNICA. CRIE (pacientes com AIDS e HIV, oncológicos e
transplantados de medula óssea e órgaos
sólidos).

VACINA INFLUENZA

Observações importantes:
6 MESES A 2 ANOS: Duas doses; 0,25ml;
3 a 8 ANOS: Duas doses; 0,5ml; Obs 1: Para crianças de 6 a 8 anos, 11 meses e 29
> OU IGUAL A 9 ANOS: 0,5ml; dias, recomenda-se duas doses apenas na primeira
campanha que participarem.
Obs 2: ATUALIZAÇÃO: Ampliou-se para pessoas de
55 a 59 anos.

Indicações :
Crianças de 6 meses e menores de 6 anos; Indivíduos com comorbidades;
Trabalhadores da saúde; Povos indígenas com idade superior ou igual a 6
Gestantes e puérperas; meses;
Professores;
Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos;

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IMUNIZAÇÃO

VACINA PNEUMOCÓCICA 23 VALENTE


Observações importantes:
Obs 1: A partir dos 6 anos, administrar uma dose
População indígena e maior ou igual a 60 aos adicional respeitando o intervalo mínimo de 5
não vacinados- que vivam acamados e/ou em anos da dose inicial.
instituições fechadas; Obs 2: Contraindicada para crianças <2 anos de
0,5mL, IM (eventualmente SC. idade.
Obs 3: Não adminstrar em crianças <5 anos de
Dose aos 60 anos durante a campanha da idade.
influenza e reforço depois de 5 anos. Obs 4: Crianças entre 2-4 anos, 11 meses e 29 dias
23 sorotipos de pneumococo. que recebeu a dose da vacina porém não possui
histórico com pneumocócica conjugada 10
adminstrar 1 dose desta vacina (pneumocócica
conjugada 10 valente), não sendo necessárias
doses adicionais.

VACINA TRÍPLICE VIRAL E VARICELA


Observações importantes:
Sarampo, rubéola, Tríplice viral (Sarampo, caxumba e Obs 1: A regra geral é a vacinação de
caxumba e varicela rubéola). 2 doses entre 12m e 29
anos, preferencialmente 1ª aos 12m crianças aos 12 meses com a tríplice viral
e 2ª aos 15m podendo ser na tetra e aos 15 meses com a tetra viral, desde
viral. que tenham recebido a primeira dose de
tríplice viral.
0,5mL, SC; Obs 2: Outra possibilidade: 15 meses 2ª
Varicela 2 doses: preferencialmente dose da tríplice viral e a varicela atenuada
a 1ª aos 15m (tetraviral ou varicela Obs 3: Recomenda- se a 2ª dose de
atenuada) e 2ª (varicela atenuada)
entre 4 a 6 anos, 11m e 29d. varicela para crianças de 4 a 6 anos.
Obs 4: Pessoas de 30 a 49 anos, não
vacinadas e sem comprovação da tríplice
viral, vacinar com 1 dose.

VACINA POLIOMIELITE
VIP- VACINA POLIOMIELITE 1,2 E 3 (INATIVADA): 1ª, 2ª e 3ª dose aos 2, 4 e 6 meses.
VOP- VACINA POLIOMIELITE 1 E 3 (ATENUADA): Reforço aos 15 meses e 4 anos, geralmente nas
campanhas nacionais

VIP/VOP 0,5ml,IM/SC, 2gts VO;

VIP/VOP < 5 anos seguir esquema geral;

VIP 2º; 4º e 6º mês;

VOP Reforço aos 15 meses; 4 anos e campanhas.

Observações importantes:
Obs 1: A regra geral é a vacinação de crianças aos 12 meses com a tríplice viral e aos 15 meses com a tetra
viral, desde que tenham recebido a primeira dose de tríplice viral.
Obs 2: Outra possibilidade: 15 meses 2ª dose da tríplice viral e a varicela atenuada
Obs 3: Recomenda- se a 2ª dose de varicela para crianças de 4 a 6 anos.
Obs 4: Pessoas de 30 a 49 anos, não vacinadas e sem comprovação da tríplice viral, vacinar com 1 dose.

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IMUNIZAÇÃO

VACINA HPV
Observações importantes:
Dose: 0,5ml, IM, 2 doses (0 e 6 meses); Obs 1: A regra geral é a vacinação de
crianças aos 12 meses com a tríplice viral e
Quadrivalente: 6, 11, 16 e 18; aos 15 meses com a tetra viral, desde que
Meninas: 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias; tenham recebido a primeira dose de tríplice
viral.
Meninos: 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias Obs 2: Outra possibilidade: 15 meses 2ª
Pessoas com HIV/AIDS e imunodeprimidos, entre dose da tríplice viral e a varicela atenuada
Obs 3: Recomenda- se a 2ª dose de varicela
9 a 26 anos (3 doses/ 0, 2 e 6 meses); para crianças de 4 a 6 anos.
Obs 4: Pessoas de 30 a 49 anos, não
Atualização quanto a idade dos meninos: anterior a 2018 vacinadas e sem comprovação da tríplice
idade recomendada era de 9 a 14 anos!!! viral, vacinar com 1 dose.

VACINA HEPATITE A Obs 1: A Para crianças com


imunodepressão e para os susceptíveis
fora da faixa etária preconizada no PNI,
1ª dose aos 15 meses ou até deverão ser avaliadas e vacinadas segundo
0,5mL IM
4 anos, 11 meses e 29 dias. orientações do manual do CRIE.
Obs 2: Para uso da vacina HEPATITE A no
CRIE o que muda é a dose e o público-
alvo. CRIANÇA: 0,5ML IM e o ADULTO 1ml.

VACINA FEBRE AMARELA


Vacinar com pelo menos 10 dias antes de
0,5mL, SC
viajar para áreas recomendadas.

Não aplicar simultaneamente com


a tríplice viral

Contraindicações:
Indivíduos com história de reação anafilática relacionadas a substâncias presentes na vacina
(ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).
Pacientes com história pregressa de doença do timo.
Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos
menor de 1.500 cels/mm³.
Indivídups submetidos a transplante de órgãos.
Pacientes com imunodeficiência primária.
Pacientes com neoplasia maligna.

Considerações sobre a vacina:

MULHERES AMAMENTANDO VACINADAS:


- Suspender aleitamento materno por 10 dias depois da vacinação;
- Procurar um serviço de saúde- manter produção de leite materno e garantir o retorno à
lactação;
VIAJANTES: Antecedência de pelo menos 10 dias da viagem, se nunca foi vacinado;

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SAÚDE DA CRIANÇA
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO RN
RECÉM- NASCIDO

Toda criança viva com até 28 dias de vida extrauterina.

IDADE GESTACIONAL
CLASSIFICAÇÃO RN A TERMO: 37s a 41s e 6 dias.
RN PRÉ- TERMO: até 36s e 6 dias.
RN PÓS- TERMO: com 42s ou mais.

PESO AO NASCER
BAIXO PESO: <2.500g
MUITO BAIXO PESO: Menor ou igual 1.500g
EXTREMO BAIXO PESO: < 1.000g

CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E FISIOLÓGICA DO RN


CABEÇA:
- PC CEFÁLICO (PC) > PERÍMETRO TORÁCICO (PT)
- FONTANELAS:
- Bregmática ou anterior (1a 4 cm) é fechada entre 9 a 18 meses.
- Lambdóide, occiptal ou posterior (cerca 0,5 cm) é fechada aos 2 meses.
POSTURA: Encurvados com membros superiores e inferiores fletidos.
PELE: rósea após o nascimento e extremidades cianóticas.
FACE: edemaciadas, manchas.

EXAMES DE TRIAGEM NEONATAL


TESTE DO PEZINHO:
- PERÍODO: Recomenda-se a primeira amostra entre o 3º e 5º dia de vida do bebê.
- PUNÇÃO: Face lateral do calcanhar do bebê para obtenção de amostras de sangue colhidas em papel filtro.
- CONDIÇÃO DE EXCEÇÃO: Toda coleta realizada após o 28º dia de vida, mesmo que não recomendada por se
tratar de um exame fora do período neonatal.
- DOENÇAS DETECTADAS: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito, Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal
congênita, Deficiência da biotinidase, Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias.

TESTE DO REFLEXO VERMELHO (TESTE DO OLHINHO):


- DEFINIÇÃO: Exame capaz de identificar diversas enfermidades visuais.
- DOENÇAS DETECTADAS: retinopatia da prematuridade, retinoblastoma, catarata congênita, glaucoma,
infecções, traumas do parto e ate mesmo cegueira.
- REALIZAÇÃO: Realizado na penumbra (para a pupila ficar mais dilatada), com oftalmoscópio
aproximadamente 5 a10cm de distância do olho da criança.

TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL (TESTE DA ORELHINHA):


- DEFINIÇÃO: Finalidade em identificar a deficiência auditiva nos neonatos e lactentes.
- PERÍODO: Primeiros dias de vida (24 a 48 horas), no máximo até o primeiro mês de vida.

TRIAGEM DA OXÍMETRIA DE PULSO (TESTE DO CORAÇÃOZINHO):


- LOCAL DE AFERIÇÃO: Membro Superior Direito (MSD) e Membros Inferiores, desde que extremidades
aquecidas.
- PERÍODO: Entre 24 e 48 horas de vida (antes da alta hospitalar).

TRIAGEM DO FRÊNULO LINGUAL (TESTE DA LINGUINHA):


- DOENÇA DETECTADA: Anquiloglossia (frênulo lingual curto).
- PERÍODO: 24 a 48 horas de vida (antes da alta hospitalar).

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SAÚDE DA CRIANÇA
CARDENETA DE SAÚDE DA CRIANÇA
PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS < 10 ANOS
- Perímetro cefálico de 0 a 2 anos.
- Peso para a idade de 0 a 2 anos; de 2 a 5 anos e 5 a 10 anos.
- Comprimento/estatura para a idade de 0 a 2 anos; de 2 a 5 anos e 5 a 10 anos.
- Índice de massa corporal (IMC) para a idade de 0 a 2 anos; de 2 a 5 anos e 5 a 10 anos.

ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 0 A 3 ANOS

- 1 A 2 MESES: Percepção melhor de um rosto.


- ENTRE 2 E 3 MESES: sorriso social, ampliação do seu campo de visão.
- ENTRE 2 E 4 MESES: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros.
- AOS 3 MESES: adquire noção de profundidade.
- AOS 4 MESES: preensão voluntária das mãos.
- ENTRE 4 A 6 MESES: o bebe vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro.
- EM TORNO DOS 6 MESES: inicia-se a noção de "permanência do objeto".
- A PARTIR DO 7º MES: senta- se sem apoio.
- ENTRE 6 A 9 MESES: arrasta-se, engatinha-se.
- ENTRE 6 E 8 MESES: apresenta reações a pessoas estranhas.
- ENTRE 1 ANO E 1 ANO E 6 MESES: anda sozinho.
- EM TORNO DE 1 ANO: possui acuidade visual de um adulto.
- ENTRE 1 ANO E 6 MESES A 2 ANOS: corre ou sobre degraus baixos.
- ENTRE 2 E 3 ANOS: diz seu próprio nome e nomeia objetos
- EM TORNO DOS DOIS ANOS: reconhece-se no espelho e brinca de faz de conta.
- ENTRE 2 E 3 ANOS: retira as fraldas e usa penico.

REFLEXOS
- REFLEXO DE MORO: Segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços (incompleto aos 3
meses e deve desaparecer a partir do 6º mês).
- REFLEXO TÔNICO CERVICAL: Rotação da cabeça para um lado, extensão do MMSS e MMII do lado facial e
flexão dos membros contralaterais (deve ser realizada bilateralmente de forma simétrica, desaparece até o 3º
mês).
- REFLEXO CUTÂNEO PLANTAR: Estímulo da porção lateral do pé do RN onde ocorre a extensão do hálux.
- REFLEXO DE SUCÇÃO: Colocar qualquer objeto na boca do bebê e ele começa sugar (desaparece até o 6º
mês).
- REFLEXO DE BUSCA: Quando tocar na boca do bebê o RN rodará a cabeça no sentido correspondente onde
ocorreu o toque, desaparece após o 3º mês.
- REFLEXO PLANTAR OU SINAL DE BABINSKI: É feito com um objeto de ponta redonda (Ex: caneta), na qual
o RN irá flexionar o membro.
- REFLEXO PREENSÃO: Se obtém com leve pressão do dedo do examinador na palma das mão das crianças
ou abaixo do dedo dos pés.
- REFLEXO DE MARCHA: Segura-se a criança pelas axilas em posição ortostática. A preensão dos pés com a
superfície faz com que ele estenda as pernas fletidas, que inclina-se para frente, iniciando a marcha reflexa.

VALORES DE REFERÊNCIA EM NEONATOS

- FR: 25 a 60 irpm.
- FC: 120 a 160 bpm.
- TEMP: 36,5 ºC- 37 ºC.
- ESTATURA: 45-53 cm.
- PC: 33-35 cm.
- PT: 30 a 33 (2-3 cm < que PC)
- Perímetro Abdominal: +/- o PC.

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SAÚDE DA CRIANÇA
ALIMENTAÇÃO INFANTIL
ALEITAMENTO MATERNO:
- EXCLUSIVO: Só leite materno + medicamentos.
- PREDOMINANTE: Leite materno + água ou bebidas a base de água.
- ALEITAMENTO MATERNO: Leite materno, independentemente de outros alimentos.
- COMPLEMENTADO: Leite materno+ alimento sólido/semisólido para complementa-lo e não substitui-lo.
- MISTO OU PARCIAL: Leite materno + outros tipos de leite.

EXCLUSIVO: COMPLEMENTADO:
Até os 6 meses Até 2 anos ou mais

LEITE MATERNO:
- COLOSTRO- rico em proteínas
- MADURO - rico em gorduras (a partir do 7º ao 10º dia pós-parto)

SITUAÇÕES EM QUE O ALEITAMENTO DEVE SER INTERROMPIDO

INTERRUPÇÃO PERMANENTE:
- Mães infectadas pelo HIV.
- Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2.
- Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação.
- Criança portadora de galactosemia.
INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA:
- Infecção herpética
- Varicela
- Doença de chagas
- Abscesso mamário
- Consumo de drogas (Maconha, cocaína e crack: após 24h; Anfetamina e ecstasy: 24 a 36hs; LSD: 48h;
Etanol: 1h).

SINAIS INDICATIVOS DE PEGA INADEQUADA


- Bochechas do bebê encovadas a sucção.
- Ruídos da língua.
- Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada
- Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama.
- Dor na amamentação.

SINAIS INDICATIVOS DE PEGA E POSICIONAMENTO ADEQUADO

POSICIONAMENTO ADEQUADO
- Rosto de bebê de frente para a mama, com nariz na altura do
mamilo. Observações
importantes:
- Corpo do bebê próximo ao corpo da mãe. Principal prote
ín
- Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido). materno: LACTO a do leite
ALBUMINA;
- Bebê bem apoiado. Principal prote
ína do leite d
PEGA ADEQUADA: vaca: CASEÍNA; a
- Mais aréola visível acima da boca do bebê.
- Boca bem aberta.
- Lábio inferior virado para fora. O leite matern
- Queixo tocando a mama. conservado na o pode ser
ge
e no freezer ou ladeira por 12hs
congelador po
r 15
dias.

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SAÚDE DA CRIANÇA
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

APÓS 6 MESES: Aleitamento + 2 papas de frutas e 1 papa


salgada/comida de panela.
ESQUEMA ALIMENTAR PARA
APÓS 7 MESES: Aleitamento + 2 papas de frutas e 2 papa
CRIANÇAS < 2 QUE AMAMENTAM salgada/comida de panela.
APÓS 1 ANO: Aleitamento + 3 refeições principais da
família e lanches nutritivos.

** A partir dos 12 meses, a criança já precisa receber pelo menos 5 refeições ao dia.

TODAS AS CRIANÇAS DE 6 A 24 MESES: Ferro

SUPLEMENTAÇÃO PREVENTIVA GESTANTES, AO INICIAREM O PRÉ- NATAL


INDEPENDENTEMENTE DA IDADE GESTACIONAL:
Ferro e Ácido Fólico.

MULHERES ATÉ O TERCEIRO MÊS PÓS PARTO E PÓS


ABORTO: Ferro

** A dosagem de sulfato ferroso em gostas para crianças é de 1mg de ferro elementar para cada Kg de peso.
** Se a criança não estiver em aleitamento materno a suplementação de ferro deve ser realizada a partir dos 4
meses de idade, juntamente com a introdução de alimentos complementares.

CONSULTA DE PUERICULTURA

7 CONSULTAS DE ROTINA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA: 1ª semana; 1º mês; 2º mês; 4º mês; 6º mês; 9º mês e
12º mês.
2 CONSULTAS NO SEGUNDO ANO DE VIDA: 18º mês e no 24º mês.
A PARTIR DO 2º ANO DE VIDA, CONSULTAS ANUAIS PRÓXIMAS AO MÊS DO ANIVERSÁRIO.

** Crianças que necessita de maior atenção devem ser vistas com maior frequência.

ATENÇÃO A CRIANÇA COM QUEIXA DE VÔMITO E/OU DIARRÉIA


GRUPO A: Quando a criança estar hidratada
O Atendimento pode ser feito pelo enfermeiro/médico com a adoção dos seguintes cuidados:
Sal de Reidratação Oral (SRO) após perdas para tratamento no domicílio com a dose:
- crianças < 1 ano: 50 a 100ml após cada perda hídrica.
- crianças > 1 ano: 100 a 200ml após cada perda hídrica e conforme aceitação.
Recomendar para a mãe:
- amamentar com frequência e por tempo mais longo a cada vez.
- caso a criança se alimente exclusivamente de leite materno, dar SRO além do leite materno.
- caso a criança não esteja em AME, dar um ou mais dos seguintes itens: solução SRO, líquidos caseiros (como
caldos, soro caseiro, etc) e água potável.
GRUPO B: Quando a criança se apresenta desidratada
O Atendimento pode ser feito pelo enfermeiro/médico com a adoção dos seguintes cuidado
- permanecer no serviço de saúde até reidratação completa. Durante um período de 4hs, administrar no serviço
de saúde a quantidade recomendada de SRO (75ml/kg em 4hs)
- reavaliar a criança de hora em hora e estar atento a sinais de piora clínica.
** Em casos do GRUPO C (quando a criança estiver muito desidratada) avaliação médica.
** Crianças <2 meses com quadro de desidratação: AVALIAÇÃO HOSPITALAR COM URGÊNCIA.
** O quadro clínico mais comum que associa vômitos e diarreia em crianças é a gastroenterite viral.

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ROTEIRO PARA CONSULTAS


PUERICULTURA

• Queixas
• Alimentação (aleitamento materno e introdução alimentar aos poucos a partir dos 4 a 6
meses) quantidades, frequência, quais alimentos consome e como é o preparo
• Eliminações: quantidade, aspecto e frequência
• Crescimento e desenvolvimento: avaliar e registrar
• Vacinas: fiscalizar e aprazar
• Sono: quantas horas dorme, se dorme a noite toda, se come durante a noite; orientar
estabelecimento da rotina de sono
• exposição a mídias sociais: se assiste à TV ou celulares e tablets, por quanto tempo ao
dia, orientar a evitar ao máximo até os dois anos
• estímulos e ambiente: quem convive com a criança, se conversa com ela, se tem espaço
para brincar e engatinhar seguro
• exame físico: examinar todo o corpo da criança, realizar antropometria e testar reflexos
• Suplementação de ferro: prescrição e ajuste de dose se necessário

DEMANDA ESPONTÂNEA

• Queixas: sinais e sintomas, a quanto tempo, se parecer doenças infectocontagiosa


questionar se mais alguém na família apresentou sintomas ou parceiro, se possui
parceiro fixo e uso de métodos contraceptivos de barreira (em relação a ISTs).
• Se fez algo que melhora ou piora a queixa
• Medicações em uso
• Comorbidades
• Exame físico de acordo com a queixa
Se for possível conduzir: prescrição, se não orienta e encaminha para o médico

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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
TERMINOLOGIAS

Acrocórdons: também chamados de “pólipos cutâneos”, são Edema: é o acúmulo de líquido nos espaços intersticiais.
crescimentos exagerados da pele normal que formam uma haste e Efélides: pequenas máculas planas de pigmento melanina
são parecidos com pólipos. castanha que ocorrem na pele exposta ao sol. Sinônimo de sardas.
Alodinia: dor de estímulo que normalmente não provoca dor. Encoprese: se refere à incontinência fecal na aprendizagem de
Amaurose: cegueira. controle esfincteriano.
Amenorreia: ausência de menstruação. Enoftalmia: olhos encovados.
Analgesia: sensação de dor ausente. Enurese: falta de controle da micção em idade que em que isto já
Anasarca: edema bilateral ou edema generalizado. deveria ter ocorrido.
Anciloglossia: encurtamento do frênulo da língua. Epididimite: inflamação do epidídimo.
Anestesia: ausência de sensibilidade tátil. Epífora: lacrimejamento excessivo.
Anisocoria: tamanho desigual das pupilas. Epistaxe: sangramento nasal.
Anorexia: perda do apetite. Equimose: uma mancha púrpura resultante do extravasamento de
Anosmia: perda do olfato. sangue na pele, > 3 mm de diâmetro.
Anúria: ausência de diurese. Eritema: é uma intensa vermelhidão da pele pelo excesso de
Apneia: ausência de movimentos ventilatórios. sangue (hiperemia) nos capilares superficiais dilatados
Ascite: acúmulo anormal de líquidos dentro da cavidade Esclerose: enrijecimento.
peritoneal. Escoriação: abrasão autoinfligida; superficial; às vezes em crosta;
Astenia: caracterizada por uma sensação generalizada de escarificações pela coceira excessiva.
debilidade e falta de vitalidade, que se sente tanto a nível físico Estenose: estreitamento.
como intelectual (fadiga). Estomatite: inflamação da boca.
Atresia: ausência ou fechamento do canal auditivo. Atrofia: perda Exoftalmia: deslocamento do globo ocular para frente e aumento
de massa muscular. da fenda palpebral (olhos pro- tuberantes).

Baqueteamento digital: conhecido também por unhas em “vidro


de relógio” ou “hipocráticas”. Ocorre quando o ângulo do leito Fimose: o prepúcio não pode ser retraído, for- mando uma
ungueal é maior que 180º. Comum em doenças que extremidade pontiaguda, com um orifício muito pequeno.
comprometem a circulação pulmonar. Fissura: ruptura linear com margens abruptas, estendendo até
Blefarite: inflamação das pálpebras. derme, seca ou úmida.
Bócio: aumento de volume crônico da tireoide que ocorre em Flictena: cavidade elevada contendo líquido maior de 1 cm.
algumas regiões do mundo com dieta pobre em iodo. Foliculite: infecção superficial dos folículos pilosos.
Bradipneia: respiração lenta. Frequência ventilató- ria diminuída
(< 12 irpm no adulto).

Galactorreia: produção de leite pelas mamas fora do período de


lactação.
Calázio: nódulo arredondado e saliente na pálpebra. É uma Gengivite: inflamação das gengivas.
infecção ou um cisto de retenção da glândula de meibômio. Genuvalgo: joelhos para dentro.
Celulite: inflamação de tecido conjuntivo subcutâneo frouxo. Genuvaro: pernas arqueadas.
Cianose: está relacionada à cor arroxeada da pele que significa Ginecomastia: alargamento benigno da mama masculina que
diminuição da perfusão. ocorre quando tecidos periféricos convertem hormônios
Cistite: inflamação da bexiga. androgênicos em estrogênicos.
Cisto: cavidade encapsulada cheia de líquido na derme ou na
camada subcutânea, elevando a pele sob tensão.
Cloasma: é uma área acastanhada irregular de hiperpigmentação
na face.
Coiloníquia: unha em forma de colher.
Coitarca: idade da primeira atividade sexual.
Conjuntivite: inflamação da conjuntiva. Halitose: mau hálito.
Criptoquirdia: testículos não descidos. Hematêmese: saída de sangue pela boca de origem do trato
gastrintestinal (vômito sanguinolento).
Hematoma: coleção de sangue que pode ser sentida à palpação,
pois eleva a pele e é visto como um edema de coloração
enegrecida.
Hematoquezia: presença de sangue vivo nas fezes.
Hematúria: presença de sangue na urina.
Dacriocistite: inflamação do saco lacrimal. Hemoptise: expectoração de sangue provindo das vias
Diplopia: é a percepção de duas imagens de um simples objeto. respiratórias pela boca.
Disartria: dificuldade de formar palavras. Hifema: sangue na câmara anterior ocular.
Disfagia : deglutição dificultosa. Hiperalgesia: aumento da sensação de dor.
Disfasia: dificuldade da compreensão ou expressão da linguagem. Hiperestesia: aumento da sensibilidade tátil.
Dislalia: é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em Hiperventilação: aumento na frequência e na profundidade
articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das ventilatórias.
palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um Hipoalgesia: diminuição da sensação de dor.
fonema por outro ou ainda distorcendo os ordenadamente. Hipoestesia: diminuição da sensibilidade tátil.
Dismenorreia: cólica menstrual. Hiposmia: diminuição do olfato.
Dispepsia: indigestão dificuldade de digestão. Hipospádia: o óstio da uretra se abre na superfície ventral da
Dispneia: falta de ar ou respiração laboriosa, dificultosa. glande, corpo ou na junção penoescrotal.
Disúria: dor ou queimação ao urinar. Hipoventilação: padrão ventilatório superficial e irregular.

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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
TERMINOLOGIAS

Icterícia: cor amarelada da que indica aumento dos níveis de Pápula: é uma lesão primária da pele, sólida, elevada, circunscrita,
bilirrubina no sangue. com diâmetro menor que 1 cm causada pelo espessamento
Irite: halo vermelho escuro e profundo ao redor da íris e da superficial da epiderme.
córnea. Paralisia: perda da função motora.
Paresia: é uma paralisia parcial ou incompleta.
Parestesia: é uma sensação anormal (formigamento, queimação).
Petéquias: pequenas hemorragias puntiformes de 1 a 3 mm,
arredondadas e discretas com cor púrpura ou marrom.
Leuconíquia: também conhecido por linhas de Muehrcke. Pirexia: aumento da temperatura corporal acima dos níveis
Presença de linhas brancas transver sais nas unhas. normais para o indivíduo.
Linfadenopatia: aumento de volume dos linfonodos (> 1 cm) por Pirose: azia.
infecção, alergia ou neoplasia. Piúria: presença de pus na urina.
Liquenificação: parece com a superfície de um musgo e é Placa: são pápulas que coalescem para formar uma elevação na
resultado da escarificação prolongada e intensa que superfície maior que 1 cm.
eventualmente espessa a pele e produz grupos de pápulas Polaciúria: aumento da frequência urinária.
firmemente agrupadas. Polidactilia: presença de dígitos extras.
Poliúria: aumento do débito (volume) urinário.
Presbiopia: diminuição do poder de acomodação visual com o
envelhecimento.

Macrocefalia: cabeça anormalmente grande.


Macroglossia: língua aumentada.
Mácula: é apenas uma alteração na cor da pele, plana e
circunscrita, de menos de 1 cm. Rinorreia: corrimento excessivo de muco nasal.
Mastalgia: dor nas mamas.
Mastite: inflamação das mamas.
Melena: fezes pastosas de cor escura e cheiro fétido decorrente
da presença de sangue digerido.
Menarca: idade da primeira menstruação.
Menopausa: idade da última menstruação.
Menorragia: períodos menstruais com fluxo intenso, prolongado, Sialorreia: salivação excessiva.
ou com as duas características. Síncope: perda súbita de força, uma perda tem- porária de
Metrorragia: sangramentos acíclicos do útero fora do ciclo consciência (um desmaio) devido à ausência de fluxo sanguíneo
menstrual normal. cerebral.
Mialgia: dor muscular. Sindactilia: presença de dedos ligados.
Microcefalia: cabeça anormalmente pequena. Sinusite: inflamação dos seios paranasais.
Midríase: pupilas dilatadas.
Miose: pupilas contraídas.

Taquipneia: respiração rápida e superficial. Frequência


respiratória aumentada (> 20 irpm em adultos)
Nictúria: inversão do ritmo urinário com maior produção de urina Tricotilomania: perda traumática autoinduzida do cabelo,
à noite. usualmente como resultado do retorcimento ou arrancamento
Nictúria: aumento da frequência de micções à noite. compulsivo.
Nódulo: lesão primária da pele sólida, elevada, duro ou macio,
maior que 1 cm e mais profundo que a pápula.

Úlcera: depressão da pele mais profunda esten- dendo-se até a


derme, forma irregular, pode sangrar; deixa cicatriz quando
Odontalgia: dor de dente. regenera.
Oligúria: diminuição do débito urinário. Uretrite: inflamação da uretra.
Onicofagia: hábito de roer as unhas. Urticária: pápulas que coalescem para forma uma extensa
Onicólise: infecção fúngica lenta e persistente das unhas dos reação, intensamente pruriginosa.
dedos das mãos e, mais frequentemente, dos dedos dos pés,
comum nos adultos mais velhos.
Orquite: inflamação aguda do testículo.
Ortopneia: dificuldade de respirar quando em decúbito dorsal.
Otalgia: dor de ouvido.
Otorreia: saída anormal de secreção pelo ouvido externo.
Vertigem: é um movimento rotacional verdadeiro por doença
neurológica (aparelho labiríntico- vestibular, núcleos
vestibulares no tronco cerebral).
Vesícula: cavidade elevada contendo líquido livre com até 1 cm.

Queilite: rachadura nos cantos da boca.


Queloide: é uma cicatriz hipertrófica onde o nível da pele
resultante está elevado pelo excesso de tecido cicatricial, que
invade além do local original da lesão. Xerodermia: pele seca.
Queratose: são áreas elevadas e espessadas de pigmentação que Xeroftalmia: olhos secos.
aparecem com crostas, camadas e verrugas. Xerostomia: boca seca.

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Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial
sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


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Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes
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Transmissíveis (IST)/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento
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das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das
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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de
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Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério
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