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EPIDEMIOLOGIA

EM CORDEL
ORGANIZAÇÃO
AMANDA SOARES

REVISORAS
BÁRBARA LETÍCIA DE QUEIROZ XAVIER

HEBE JANAYNA MOTA DUARTE BESERRA

CAPA
HAVI BARBOSA

PRODUÇÃO EDITORIAL
DIGITALPUB SOLUÇÕES EDITORIAIS
www.digitalpub.com.br

Sistema de Bibliotecas do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional

E64
Epidemiologia em cordel / organização de Amanda Soares. João Pessoa: Unipê, 2021.
77 f. il.

Inclui bibliografia
ISBN: 978-65-86735-19-2 (e-book)

1. Saúde. I. Soares, Amanda, org. VI. Epidemiologia em cordel.

CDU 800:610
PREFÁCIO

A publicação do Epidemiologia em cordel se modela como uma estratégia de educação


inovadora e desafiadora para àqueles que o produziram. Construído por discentes (em sua
maioria) e docentes do curso de enfermagem do Centro Universitário de João Pessoa/PB, este
revela em suas páginas elementos sobre a epidemiologia básica, descritiva, analítica e de campo
em formato de rima e prosa. Destacando que para a produção de cada cordel, os autores-discentes
cursaram a disciplina de estudos epidemiológicos ofertada no primeiro semestre do ano de 2020.
Ao longo de seus versos e quadras, esta publicação possibilitou unir os conceitos relacionados
a ciência que estuda as doenças com a essência cultural do nordestino, fortalecendo o julgamento
de que não existem limites para o ensino-aprendizagem, pois além de contemplar os costumes
locais, este possui capacidade de aproximar-se de vários públicos, como estudantes, pesquisadores,
profissionais de saúde e comunidade.
Com o objetivo de evidenciar que todos podem saber um pouco de epidemiologia, ofertamos
a toda comunidade acadêmica e não acadêmica, o produto de seis meses de trabalho. Com muita
emoção e carinho, esperamos que ao final da leitura, estejas cantando e propagando nossos versos
nos espaços de educação em saúde.

Amanda Soares
Professora Assistente do curso de Enfermagem
SUMÁRIO

Parte 1 – A base da epidemiologia ........................................................................... 6


História da epidemiologia .................................................................................................................. 7
Processo saúde doença ...................................................................................................................... 10
Transição demográfica ....................................................................................................................... 13
Endemia, epidemia e pandemia ....................................................................................................... 16
Surto ................................................................................................................................................... 19
Epidemiologia descritiva .................................................................................................................. 22

Parte 2 – Os indicadores de saúde ....................................................................... 25


Morbidade ......................................................................................................................................... 26
Incidência .......................................................................................................................................... 29
Prevalência ........................................................................................................................................ 32
Natalidade ......................................................................................................................................... 35
Mortalidade geral .............................................................................................................................. 38
Mortalidade infantil: os determinantes ........................................................................................... 41
Mortalidade infantil: o indicador ..................................................................................................... 44
Mortalidade materna ........................................................................................................................ 46
Letalidade ......................................................................................................................................... 49

Parte 3 – Epidemiologia em ação ............................................................................ 52


Vigilância epidemiológica ................................................................................................................ 53
Território da atenção primária à saúde ............................................................................................ 56

Parte 4 – Os estudos epidemiológicos ............................................................. 59


Estudo ecológico ............................................................................................................................... 60
Estudo transversal ............................................................................................................................. 63
Estudo de coorte ............................................................................................................................... 66
Estudo de caso-controle ................................................................................................................... 69
Estudo de intervenção ....................................................................................................................... 73

Referências .................................................................................................................................. 77
Parte 1

A base da
epidemiologia
História da epidemiologia

A epidemiologia e sua história,


agora vou te contar,
ela é muito interessante,
pode se aprochegar.

Preste muita atenção,


se ajeite em sua cadeira,
ouvidos bem atentos
e nada de leseira.

Teorias explicavam a vida,


também doenças temidas.
No Século dezenove,
a dos miasmas foi sugerida.

Teoria dos germes também,


para tentar eles explicar.
tentativas não faltavam,
para saúde melhorar.

Vou te dizer uma coisa,


mas não fique espantado:
os dados de mortalidade,
já eram quantificados.

As condições de trabalho,
Luiz Villermé investigou,
dados de mortalidade
com tristeza revelou.

Autores: Alzira da Silva Cardoso, José Marcionilo da Silva Freitas, Jucelia Maria da Silva, Nayara Ingridy, Batista
Valdivino Lopes, Rafaela Farias Lima, Thaís Ribeiro de Sousa.

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John Snow foi a Cólera,
grande inimiga investigou,
controle e prevenção,
inteligentemente traçou.

Agora, Luis Pasteur,


pense num cabra danado!
como “pai da bacteriologia”
o miasma foi derrubado.

A microbiologia ficou mais forte,


em todo século vinte,
forneceu grande aporte
pra epidemiologia, visse!

As medidas sanitárias
eram a nova febre,
combatiam os micróbios,
também chamados germes.

E a nossa base de dados,


foi ficando mais bonita,
estatísticas importantes,
foram nela incluída.

O entendimento das coisas,


a cada dia foi melhorando,
doenças antes infecciosas,
nutricionais foram se mostrando.

Doenças crônicas surgiram


e duas causas foram citadas:
morbidade e mortalidade,
assim foram chamadas.

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Agentes ou fatores de risco,
foram assim denominados,
que explicavam as doenças,
por antecedentes relacionados.

Não mais visualizamos,


em nossa atualidade,
só o agente da doença,
mas a multicausalidade.

Espero ter sido útil,


nessa jornada pela história
da nossa epidemiologia
e sua incrível trajetória.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 9
Processo saúde doença

De saúde eu vou falar,


é pra você compreender,
sobre o processo saúde doença,
eu vou agora discorrer.

Devagarinho vou contando,


não vá se distrair,
é melhor ir anotando,
o passo a passo seguir.

É dividida em três fases,


começa antes de adoecer,
vou detalhar todas elas,
pra ficar fácil entender.

Período pré-patogênese
é a fase mais simples,
ainda não há doentes,
mas enfermos poderão ser.

A segunda é patogênese,
essa é pode ser duas,
com ou sem sintomas,
e isso não é escolha sua.

A última fase pode ser cura,


mas pode ser óbito também,
residual é o seu nome,
convalescença é o que tem.

Autores: Dicilene Nogueira Pessoa, Hubert Loureiro Mendonça, Márcio Assis Soares de Souza, Zayne Lucas de Lima.

10 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Com a saúde não se brinca,
não podemos esquecer,
com a higiene iremos lutar,
pois sem água e sabão podemos adoecer.

Gestos simples irei mostrar,


pro receptor não ser você,
o vírus não te contaminar
basta dele se proteger.

A máscara você deve usar,


algumas doenças irei citar
tuberculose, influenza e covid
você pode se infectar.

Os alimentos devemos lavar,


sempre antes de comer,
gesto simples de se executar,
e disso não irá se arrepender.

Alguns sintomas irei recitar,


febre e prisão de ventre pode ter,
incluindo mal estar,
vamos precaver pra nada acontecer.

Métodos de prevenção vou contar,


e irá te favorecer,
que ficar em casa é um bom lugar,
com a máscara iremos combater.

Avisar é bom e devemos compartilhar,


é mais fácil prevenir do que remediar,
já dizia o ditado,
que não nos deixa errar.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 11
Atente-se no que vou falar,
e vamos juntos prevenir,
para num leito não estar,
e a nossa família poder reunir.

Agora sem rodeios,


é só para alertar,
você já foi bem informado,
agora só basta praticar.

Essa é a minha deixa,


trago aqui minha mensagem,
ela foi meio complexa,
mas estou só de passagem.

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Transição demográfica

Estamos querendo,
te passar uma informação,
o tempo está correndo,
preste muita atenção.

A população está crescendo,


com isso vem a transição,
em um ritmo acelerado,
o crescimento desta nação.

De repente vem os avanços,


e também a urbanização,
sem falar no desenvolvimento,
ampliando saneamento e vacinação.

Hoje a população cresceu,


vivemos outra realidade,
essa mudança aconteceu,
tudo por conta da natalidade.

Transição demográfica
é uma premissa social
se parece com a palavra geográfica
mais na verdade é uma teoria populacional

Agora ouça com atenção,


vamos estabilizar a mortalidade,
para diminuir os óbitos
por causas evitáveis na cidade.

Autores: Ana Lúcia da Silva Santos, Hislainy Laís dos Santos Falcão Silva, Jaciane Silva dos Santos, Letícia Oliveira da
Silva, Rayane Rayara Silva Taveira, Sylvania Sonallly da Silva, Tatiane Maria de Jesus Souza Ferreira.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 13
Precisa ter muita ação,
isso faz toda diferença,
zelando e cuidando,
prevenindo as doenças.

O que é densidade demográfica,


escute aí o que vou falar,
é o número de habitantes por local,
permitindo a população analisar.

Mas espera que não acabou,


entenda com precaução,
também chamada de população relativa,
que fique aqui aprendido a lição.

Então se ligue aos dados


e ao censo demográfico,
renda, saúde, tudo são analisados,
se o crescimento é desacelerado.

Agora falando em urbanização


pensamos logo no planejamento,
é necessário ter gestão
e esta ser com muito discernimento.

A explosão demográfica
e o crescimento da população
pode ser causada
em uma determinada região

Nossa discussão é bem longa,


tudo isso pra não esquecer,
que a explosão demográfica,
em qualquer canto pode acontecer.

14 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
O nível socioeconômico,
na vida pode afetar,
em condições precárias posso,
aqui nesse instante te falar.

No momento por exemplo,


a população está alterada,
o Brasil está passando,
por mais uma remodelada.

Em poucas palavras,
minha rima vou deixar
somos enfermeiras
e estamos aqui pra cuidar

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Endemia, epidemia e pandemia

No mundo todo ou em um só país,


até mesmo em uma só região,
fatos reais e atuais apresentamos
com tão grande extensão.

Quem diria minha gente,


que em cada região do Brasil,
teria uma doença mais presente,
cada uma com seu perfil.

A endemia é um aumento da doença,


aquela que se prende num só lugar,
independente de crença,
alguns cuidados temos que tomar.

Você conhece o agente de endemias?


deixe-o em sua casa entrar,
estão em busca dos focos de doenças,
para sua extensão evitar.

E até mesmo sozinho,


alguns cuidados, pode tomar,
feche a caixa, vire os baldes.
Evitando o mosquito te atormentar.

Epidemia é aquela,
com rápida disseminação,
em um curto período de tempo,
afeta toda a população.

Autores: Lidijane Viana Gomes, Maria Eduarda Ferreira da Silva, Mateus Elinaldo da Cunha Dantas, Palloma de
Oliveira Vasconcelos, Luciara Pereira da Silva.

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A epidemia para a OMS,
corresponde à doença em propagação,
um grande número de indivíduos,
em quase toda região.

Resumindo são surtos de doenças,


algumas com propagações,
podemos citar casos de epidemia,
quando a dengue aumenta em várias regiões.

Aquela que atinge de uma só vez,


Sul, sudeste, nordeste
Em uma semana ou em um mês,
As vezes dura até anos, para se erradicar de vez.

Pandemia atinge vários países,


a covid-19 é um exemplo delas,
atingindo todas classes,
deixando todos com medo dela.

A realidade é muito triste,


mas tem que ser mostrada,
abalando desde lá da china,
e agora no Brasil já chega difamada.

Nos impedindo de sair de casa,


enquanto outros são obrigados a sair,
aos profissionais de saúde damos graça,
lutando pela vida de muitos por aí.

Endemia, epidemia e pandemia,


todas causadas por doenças,
que entram prejudicando a vida,
brincando com a nossa existência.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 17
São destaques na saúde pública,
desde muito tempo atrás,
tuberculose, peste negra,
tem até um tal de antraz.

São classificações das doenças,


dentro dos programas de saúde,
estudando a forma de transmissão delas,
pra que no futuro isso te ajude.

Aqui mostrei as doenças,


quanto sua capacidade de transmissão,
faça sua parte para evitá-las,
E ajude toda nação.

18 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Surto

Não sei se você sabe,


mas isso vou te falar.
espalhe por tanto canto,
sem muito se prolongar.

Não sei se você sabia,


mas logo vou te contar.
É algo muito importante,
de surto vamos conversar.

O povo até confunde,


as vezes sem se expressar.
o surto não é gigante
e logo pode acabar.

Mas calma, preste atenção,


o essencial vou te contar.
acalme o coração,
pra logo eu te falar.

O surto é repentino,
de casos sem esperar.
Os números se repetindo
foi pra lá de Bagdá.

Não sei se tá entendido,


mas deixa eu raciocinar.
Aquele número específico,
já passou do seu lugar.

Autor: Francisco Fernandes Abel Mangueira.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 19
O surto se mostra tímido,
o nome chega a assustar
quando aparece é um sinal
de que algo precisa melhorar.

Aquele número esperado,


tão logo foi para lá.
Isso não é exagero,
providências tem que tomar.

Tem surto e epidemia,


das duas posso falar.
Uma dá mais agonia,
as duas é pra registrar.

Ultrapassando o esperado,
o surto abre alerta.
Não é um número tão alto,
mas tá acima da meta.

Um exemplo eu posso dar,


e veja com atenção.
A malária pode ser surto,
depende da Região.

Não sei tu já sabia,


é importante destacar,
ainda que seja um caso
é obrigatório registrar.

Então se nesse lugar,


poucos casos aparecer,
nenhum caso a esperar,
um surto ali eu vou ter.

20 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Então só para reforçar,
pra dúvidas você não ter.
Sempre tem que investigar
quando o surto aparecer.

No surto é desse jeito,


não precisa muito não.
Só precisa de um sujeito,
é surto! não tem perdão.

Então pra finalizar,


espero esclarecer,
um local eu vou usar,
para melhor tu entender.

Itajaí, já viu falar?


É esse que vou dizer,
a dengue é surto por lá,
são poucos bairros a ter.

De surto eu te falei,
e preciso encerrar.
De surto eu te expliquei
sem muito se prolongar.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 21
Epidemiologia descritiva

Atenção minha gente,


que agora vou falar,
de um assunto importante,
que precisamos estudar.

Pacato quero saber,


por isso, vou perguntar,
nem me venha com enrolação,
nem tente me engabelar.

Qual é a epidemiologia
que trata um grande assunto,
descrevendo o indivíduo
e a saúde no mundo?

É a epidemiologia descritiva,
e só o nome já assusta,
mas não precisa se preocupar,
pois vamos sair desta saia justa.

Não se apavorem tenham calma,


que tentarei ser mais direto,
o objetivo vim te explicar,
é descrever por meio certo.

O assunto também está ligado,


ao tempo, espaço e indivíduo,
vamos falar mais sobre o assunto,
deixando o estudo mais rico.

Autores: Adriana da Costa Viana Frazão, Antonio Lucas da Silva, Caio Henrique Fidelis da Silva Gomes, Matheus
Avelino de Lima, Ranyelle Silva Hermínio.

22 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
No estudo descritivo,
responde a três questão,
Quem? Quando? Aonde?
se está a doença ou não.

As pessoas são diferentes,


e tem muita característica,
tem que descrever variáveis
do sexo, cor, idade e a etnia.

E quando aconteceu?
A gente precisa saber!
na verdade essa informação
o tempo pode fornecer

A epidemiologia é curiosa,
sempre quer muita informação,
ela faz de tudo pra saber,
qual a doença atinge a região.

Tudo isso vai possibilitar,


o detalhamento do perfil,
visando a promoção da saúde
de toda a população do Brasil.

Essa tal de epidemiologia,


que tem como função,
dentre todas que já citei,
melhorar a saúde da população.

O assunto além de grande,


também é complicado,
pra explicar vou recitando,
para te dar um resultado.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 23
Epidemiologia grande ciência
com muito ensinamento,
que faz o aluno se esforçar,
demostrando seu desenvolvimento.

Epidemiologia que auxilia


em todos os sistemas,
afastando da humanidade,
uma carga de doenças.

Peço desculpas a todos,


se não conseguiram entender,
a tal epidemiologia descritiva
que tem muita informação pra você.

24 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Parte 2

Os indicadores
de saúde

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 25
Morbidade
Sobre a taxa de morbidade,
quero logo lhe dizer,
para conhecer a realidade
tem que investigar pra saber.

A taxa de morbidade existe,


para controle da doença e organização,
dessa forma enxergamos a validade,
com serviços de saúde e intervenção.

Morbidade aponta graus de dificuldade,


número de casos na população,
tanto da doença física a enfermidade,
assim é feita a análise da nação.

Coeficiente de incidência,
casos novos da doença,
multiplicando-se o resultado,
sempre por uma potência.

Sobre a morbidade referida,


percebida pelo individuo
e em entrevista relatada,
inquéritos sobre sintomas generalizo.
Incapacidade física presente,
e uso de automedicação,
morbidade observada é independente
dos sinais da doença em alteração.

Diagnóstico feito pelo examinador,


utilizando métodos apropriados,
profissional de nível superior,
cientificamente estudado.

Autores: Ana Lorena Paz Lins Aragão, Emilly da Silva Borges de Lima, Priscila Gomes Jacinto, Tiago Velozo de
Oliveira, Wanessa Soares de Oliveira.

26 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
E em toda essa análise,
inclui usuários e não usuários,
diagnósticos raros ou não,
para compor um banco de dados.

Auxiliam a tomada de decisão,


sobre fatores de riscos,
pra usar em uma avaliação,
a estatística ajuda nisso.

Por falar em estatística,


essa não pode faltar,
a evidência só é correta,
com os dados pra calcular.

Pra esse consolidado,


temos os registros das pessoas,
de todas aquelas que adoecem,
excluímos as que ficaram boas.

As informações ficam disponíveis,


sob forma de tabelas,
obtidas por meios apropriados,
DATASUS é uma das bases delas.

O monitoramento da morbidade,
deve existir em todo lugar,
que ofertam assistência
e para todos informar.

Da morbidade nós falamos,


soma de agravos a saúde,
atingindo a população
é necessário que todos se cuidem.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 27
De dengue tu pode adoecer,
e na unidade vai se consultar,
lá tu é notificado,
e uma base de dados vai gerar.

Juntam-se fatos e pesquisas,


caracterizamos a população
nos estudos da epidemiologia,
e do problema ter dimensão.

Os registros nos ajudam,


Enfermeiros podem colher,
servindo de fonte de informação,
pra tudo que precisamos saber.

A “tár” da morbidade aqui apresentada,


suas taxas aqui existentes,
os cálculos também relatados,
que todos somos remetentes.

Da doença causada,
as pessoas boas desconsiderar,
assim damos uma finalizada,
sobre a morbidade realizar.

28 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Incidência

Com licença meu povo,


pedimos atenção geral,
pois o que vamos falar,
é um assunto bem atual.

Incidência epidemiológica,
algo falado em todo o mundo
que se nós pensarmos bem,
requer um olhar mais profundo.

A incidência é uma medida


de infectados na população,
dividido pelas pessoas,
que sofrem risco de contaminação.

O estudo das doenças,


nos faz muito entender,
a probabilidade que as pessoas,
tem de adoecer.

É necessário mobilizar,
profissionais corajosos e valentes,
para ir as ruas e coletar
o número de pessoas doentes.

Através do nosso estudo,


chegamos a números alarmantes,
de males que afetam o Brasil
e são perigos constantes.

Autores: Alice Gomes Cavalcante, Aline Miranda Alves, Erika Marques do Nascimento, Joseane Gomes Campos,
Maria Clara Lira Maciel, Marília Jales Duarte da Silva, Raelle Santos de Figueiredo, Simone Cristina dos Santos Silva.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 29
A depressão é um grande exemplo
de um índice de casos na nação,
pois de casos na América Latina,
o Brasil é o maior campeão.

No Brasil estatísticas apontam


um crescimento excessivo
de 23 por cento do HIV,
é o vírus mais agressivo.

Um novo surto de sarampo


recentemente eclodiu,
matando muitas pessoas
por todo o nosso Brasil.

A falta através dos cuidados


aumenta a incidência por aqui,
o número de morte por dengue
em nossa nação não para de subir.

Gripe, uma doença comum


que pode virar uma pneumonia,
que nos tira pessoas amadas
uma média de três por dia.

E o novo coronavírus
que em sua curta trajetória,
já matou mais de 1 milhão
deixando sua marca na história.

Hipertensos e cardiopatas,
os mais propensos a enfermidades.
Além dos diabéticos e asmáticos,
são mais alvos da mortalidade.

30 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Pesquisas, exames e análises
nos ajudam a prevenir,
doenças que já conhecemos
ou ainda irão existir.

Médicos e enfermeiros
devem lutar como um só,
diminuindo as incidências,
fazendo do mundo um lugar melhor.

Por isso se cuidem e não vacilem,


valorizem muito a vida,
pois não dá para recuperá-la
uma vez que ela é perdida.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 31
Prevalência

Muitos termos se ouviu falar,


durante esse período de pandemia.
Para ficar por dentro e se informar
é preciso conhecer a epidemiologia

A sua serventia
nasceu no século dezessete.
Da curiosidade da epidemia,
surgiu um “moi” de escrete.

Formosa mas geniosa,


aos cientistas desafiou,
com sua forma garbosa,
muitas pestanas queimou.

A epidemiologia é uma ciência


que estuda a coletividade local.
Calculando a ocorrência
das mazelas do social.

Surge então a Prevalência,


que chega pra capitanear.
Sua extrema competência
o risco faz estimar.

Ajuntando os doentes,
considera a população,
faz o retrato pendente
do que precisa de ação.

Autores: Ana Eloísa Cruz de Oliveira, Rozileide Martins Simões Candeia.

32 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Amiga da estatística
trabalha com muita noção,
define então a logística,
do cuidado na população.

O tempo é seu escudeiro,


batalha sem vacilar,
um aliado certeiro,
para os casos legitimar.

Se diz das mazelas que existem,


estudando para curar.
Nas populações que resistem,
o risco contabilizar.

Dotada de esperteza
e de astúcia incomum.
Domina com clareza
a situação em comum.

Desse olhar criterioso,


nada passa adiante,
o social cabuloso,
tem seu caso vigilante.

Mas é nas doenças crônicas,


que seu potencial se esmera,
suas descobertas icônicas,
vão além de uma quimera.

Assim como uma fotografia,


da ocorrência da condição,
ela cata com maestria,
pra você a melhor solução.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 33
Por fim se amigue da estatística,
afie a ponta do grafite.
Tome nota da característica
e aceite esse meu convite.

34 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Natalidade

Essa é nossa rima,


e agora vamos falar,
natalidade é um belo tema,
estou aqui pra te contar.

Quantos seres nascem aqui.


Quantos seres nascem lá.
Natalidade nos diz respeito,
a quantos seres existem cá.

Nessa história de natalidade,


os números vou mostrar.
A quantidade de nascidos avaliamos,
se você observar vai se admirar.

A natalidade é um indicador,
estes considerados demográficos,
que é realizado por cálculos
representando os nascidos vivos dos estados.

Dos cálculos considerados,


da fórmula vamos falar,
é só pegar o número de nascidos vivos,
e dividir pela população desse lugar.

Nascem anualmente,
por cada mil habitantes,
numa determinada área,
e não dependem das gestantes.

Autores: Egina Leila Sousa de Lima, Ingrid Thayanne Nascimento Santos, Maria Vitória Vieira Dias.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 35
De dados irei te falar,
são mais de 14 nascidos,
a cada mil habitantes,
considerando só os vivos.

Mas precisamos relatar,


que a mortalidade também é frequente,
junto com a natalidade,
analisamos como a população é crescente.

Alguns países medidas implantaram,


anticoncepcional e preservativos doaram.
Na China por exemplo é um caso,
do controle de quem nasce, tomaram.

Nos países subdesenvolvidos é elevada,


nos desenvolvidos está em decadência,
falo aqui da natalidade representada
pelas políticas que atendem ou não com eficiência.

É no Norte do Brasil que você vai se espantar,


lá nasce mais do que em qualquer lugar,
e também para completar,
o Nordeste fica em segundo lugar.

Pesquisas nos mostraram,


que as famílias costumam se planejar,
mas isso é nos países desenvolvidos.
Nos subdesenvolvidos não ter recursos vai prejudicar.

Ao decorrer do século vinte,


os números aumentaram,
Brasil em quinto lugar se posiciona
e modificações evidenciaram.

36 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Que bom que nascem vivos,
triste dos que nascem falecidos.
Na taxa de natalidade tem
interferência dos problemas sociais vividos.

Aqui fica um pouco,


do nosso conhecimento,
não vão se confundir
sobre natalidade fique atento.

Entender é mais importante


e aplicar de forma correta,
Nestes versos fiz minha parte,
deixo aqui a ciência certa!

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 37
Mortalidade geral

Nesta história rimar,


há muita coisa pra estudar,
de uma forma diferente,
queremos te ensinar.

Vamos te falar um pouco,


de um assunto marcante,
escuta bem, presta atenção,
que a parada é importante.

O assunto é muito sério,


leva a gente a avaliar,
sem pressa e com calma,
vamos te explicar devagar.

Falamos de mortalidade geral,


que é por diversos perigos,
temos que dar atenção total,
a esses invisíveis inimigos.

E para classificar tais perigos


em uma região ou comunidade
é necessário a ajuda de todos
desde o governo até a sociedade.

Daí vem os indicadores de saúde


medidas que contém informação
de casos, doenças e mortalidade
numa determinada população.

Autores: Alice Naísa Cardoso Conserva, Andreyna Thayná Félix Amarante, Gabriela Juvêncio de Carvalho, Maria
Clara de Aquino G. Bacichett, Maria Esthefany Pereira Novaes, Thândara Ákylla Souza Ferreira, Vanessa Tassiana
Souza Rodrigues.

38 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Certos problemas existem,
principalmente no Brasil,
onde aumenta a cada ano,
a taxa de mortalidade infantil.
Sem contar a morte daqueles,
que nem saíram da barriga,
a mortalidade perinatal,
se faz presente em nossas vidas.

E a mortalidade por dengue,


é uma das mais faladas,
por isso é bom lembrar,
não deixem água parada!

Gripes e resfriados,
epidemias globais,
afetam tanta gente,
matando pessoas demais.

E os maus súbitos,
tipo assim, um AVC,
que não escolhe idade,
pode atingir eu ou você.

Mudar nossos hábitos,


é uma prioridade
para vivermos mais,
e diminuir a mortalidade.

A verdade é assustadora,
mas nem todo mundo acredita,
mas cabe a nós, os enfermeiros,
ajudar a quem necessita.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 39
O que nos resta fazer,
a não ser a prevenção,
sempre estejam vacinados,
e lave muito bem as mãos.

Nossa conversa terminou,


tenho que ir agora,
foi bom rever vocês,
mas já vou embora.

Se resguarde, se proteja,
ajude o próximo, se ajude
pense em você, pense em todos,
agradece o Ministério da Saúde.

40 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Mortalidade infantil:
os determinantes

Sobre um índice importante,


vou logo lhe dizer,
algo muito pertinente,
que temos que vencer.

Tendo um só propósito,
vamos vencer no Brasil,
esse índice de óbito,
da mortalidade infantil.

Criança morrer até um ano de idade,


a UNICEF também mantém ordenação,
existe também uma probabilidade
de morte infantil aceitáveis em uma nação.

Uma realidade triste,


mas temos que vencer,
tudo isso consiste
em querer fazer acontecer.

Na mortalidade infantil,
crianças morrem desde a antiguidade,
taxa de incidência que por ano se repetiu,
por falta de pré-natal, remédio, maternidade.

Quando houver mais hospital,


mais remédio e mais cuidado,
a mortalidade infantil,
passará a ser coisa do passado.

Autores: Celiane Cristina de Souza Silva, Cynthia Cavalcante Frade, Ló Ruama Borges, Yasmim Ohana Alves
Fernandes da Silva.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 41
Crianças ainda morrem por vários motivos,
não me refiro dos que são por meios abortivos,
mas que morrem por falta de incentivo
se é que tens me entendido.

Queremos políticas públicas,


a partir da educação,
que não morram crianças,
devido a desnutrição.

A mortalidade infantil depende,


De inúmeros fatores,
vou lhe contar calmamente,
os mais desafiadores.

Mortalidade infantil está sujeita,


a determinantes sociais,
isso diz verdadeiramente,
já está claro os sinais.

Esses determinantes podem ser,


habitação, saneamento básico e escolaridade,
a subnotificação também pode acontecer,
infelizmente é uma realidade!

Podemos evitar alguns problemas,


com a gestante bem cuidada,
e muitos ficam nesse dilema,
mas faz toda diferença a criança amamentada.

Se liga no que eu vou falar,


a vacina é muito importante,
para o ensino aumentar,
e a mortalidade não ser como antes.

42 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
A sua parte você tem que fazer,
o teste do pezinho não negligenciar,
se és que estás a me entender,
para não ficar a se questionar.

Vamos fazer a diferença,


agora vamos aproveitar,
para cuidar das nossas crianças,
e esse índice não aumentar.

Agora para encerrar,


o cordel de mortalidade infantil,
só você não colaborar para não aumentar
em nenhum lugar do Brasil.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 43
Mortalidade infantil: o indicador

Toda atenção pedimos para o que vamos contar,


aqui vai um tema que nos impressionou,
é sobre mortalidade infantil que iremos informar,
então se atente logo aí que o cordel já começou.

A morte não é algo que se deseja,


ainda mais quando se trata de uma criança,
que acredita em tudo que almeja,
sem medir felicidade em balança.

A situação torna-se crítica,


quando se analisa o que ocorre,
pois como mostram as estatísticas,
é em seu primeiro ano de vida que a maioria morre.

Pra analisar essa situação,


se usa um coeficiente de mortalidade,
que precisa de interpretação,
pra ter boa funcionalidade

Abaixo de vinte mortes,


o nível é considerado pequeno,
apesar da dor ainda ser forte,
é um resultado epidemiológico ameno.

De vinte à quarenta e nove,


já sobe pra nível médio,
são números que comovem,
pequenas vidas em cemitério.

Autores: Apollo Marcelo Vieira de Souza, Ewerthon José da Silva, Maria Caroline Borges Soares, Mayone Ramos de
Souza, Sarah Kellen Cordeiro Felix.

44 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Cinquenta ou mais,
são níveis alarmantes,
nível alto demais,
em relação aos níveis de antes.

O método de cálculo
vou te ensinar a fazer.
Pega o número de óbitos
e dividir por nascidos vivos tu vai fazer.

Pra finalizar vou te dizer,


sobre a nossa região
é importante saber
pra ter alguma noção

Norte vem em primeiro


e nordeste vem em segundo,
estamos junto aos pioneiros
dos maiores níveis mortes infantis no mundo.

Com isso me despeço,


compartilhando um pouco de entendimento,
apesar de ser expresso,
serve como complemento.

Não se contente só com isso,


procure sempre pesquisar,
é mais que seu serviço,
pelo ao menos estudar.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 45
Mortalidade materna

Sobre a mortalidade materna,


hoje vamos explicar.
Acontece até 42 dias pós-parto
e com muita atenção deve se analisar.

Os índices sempre alarmam,


tanto no parto ou no puerpério,
na assistência ainda tem falha,
e esse é um problema muito sério.

Declaração de óbito incompleta,


gera dificuldade na notificação,
dados que não vão existir,
uma falha por falta de capacitação

São duas as causas dessa mortalidade,


quando a grávida ou puérpera tem complicação,
também chamada de causa direta,
por tratamento incorreto e até omissão.

Causas indiretas são mais frequentes,


doenças vasculares, diabetes e hipertensão,
se desenvolvem na gravidez ou já eram existentes,
não tem tantas mortes, mas trazem preocupação.

As diretas são passiveis de prevenção,


as grávidas e puérperas são de risco maior,
tem acompanhamento com atenção,
para o final da história ser melhor.

Autores: Catarina dos Anjos Wallach, Christielen Rayane Sobral da Silva, Cyntia Nery de Sousa Silva, Giselle Maria
Cunha Leite, Rebeca Pereira Coelho.

46 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
No Brasil os indicadores são arrepiantes,
é comum no Sudeste e Nordeste,
na África podemos afirmar,
que a cada cem mil, setenta e quatro padecem.

Mais de 500 mil morrem por complicações,


precisamos agir para as mortes combater,
os médicos precisam classificar,
a equipe notificar e OMS remeter.

A mortalidade materna é preocupante,


mas a saúde da mulher é valorizada,
mesmo assim os dados são alarmantes,
apesar de tanta política implantada

Durante a gravidez estejam atentas,


sangramento e visão turva são sinais de cautela,
sinais que alertam a gestante a procurar assistência,
sfim de diminuir os riscos da mortalidade materna.

Temos que calcular,


para saber quantas morreram,
para fortalecer o pré-natal,
e cuidado as que sobreviveram.

Desamparo na maternidade é um contribuinte para a morte.


O tipo de parto também interfere.
Seja ela do sul ou do norte.
Não podemos deixar que que se reverbere.

Tem diversos fatores psíquicos e sociais.


Gravidez na adolescência: o risco é precoce!
A informação resolve o problema dos demais.
É preciso que se reforce.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 47
E a cor também determina
O risco de quem vai morrer
Se será ignorada ou atendida
Isso ninguém deveria escolher.

Essa mortalidade pode ser evitada,


não necessitando de grandes métodos,
ofertar de pré-natal é uma saída,
planejamento familiar também é correto.

Sabendo sobre essa mortalidade,


agora ela pode ser reduzida,
deixamos aqui nossa mensagem,
para que ela seja combatida.

48 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Letalidade

O que é letalidade?
vamos agora explicar,
preste muita atenção,
para a fórmula decorar.

É tudo muito simples,


não precisa se aperrear,
basta escolher uma doença,
e um período analisar.

Anotar todos os dados,


e na calculadora inserir,
o total de óbitos dessa doença,
e pelo total de infectados dividir.

Agora por cem nós vamos multiplicar,


para o resultado em porcentagem deixar,
e assim com outras doenças,
conseguiremos comparar.

Só precisa ter cuidado,


para não se confundir,
com a taxa de mortalidade,
que divulgam por aí.

Pois são taxas diferentes,


prestem muita atenção,
na fórmula da mortalidade,
se divide pelo total da população.

Autores: Ana Luiza Crispim Araújo, Joana Angelys Beserra Silva Berbert, Juliana Kelly Silva Muniz de Lima, Maíra
Luanna de Oliveira Melo, Paulina Vitória Mendes de Oliveira.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 49
Viram como é simples de calcular?
agora alguns exemplos iremos citar,
para a todos conseguirmos alertar,
que a letalidade é algo de se preocupar.

Analisando os valores que são divulgados,


no nosso país está bem complicado,
pois de covid morrem quase seis,
para cada cem infectados.

Mas é Covid ou Gripe?


sem exame não dá pra saber,
na dúvida só resta,
em casa se esconder.

Ficar de quarentena,
para não se infectar,
e acabar o quanto antes,
com esse vírus de matar.

Ter todos os cuidados,


tentar se proteger,
afinal pode ser fatal,
não tem como prever.

Só cuidado minha gente,


para não se esquecer,
de outras doenças que existem,
e que também matam pra valer.

E algumas nem em casa,


você consegue se esconder,
como é o caso da dengue,
que chega sem ninguém perceber.

50 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Só precisa o mosquito,
na sua casa entrar,
encontrar água parada,
e então se multiplicar.

Alerte toda a família,


mas não precisar sair de casa,
durante a quarentena,
é só não deixar a água parada.

Agora mais do que nunca,


precisamos combater,
senão além de covid,
de dengue poderemos morrer.

E por aqui nos despedimos,


desse cordel arretado,
esperamos que tenham gostado,
até logo e muito obrigado.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 51
Parte 3

Epidemiologia
em ação
Vigilância epidemiológica

Nesta história de rimar,


hoje uma história vou contar,
tratar de um assunto importante,
de vigilância epidemiológica vou falar.

Desse assunto vou argumentar,


não se avexe, logo vou falar,
tenha calma minha gente,
que a história já vai começar.

É um negócio que dá trabalho,


necessário “pras” doenças monitorar,
tem que investigar o perfil dos doentes
e lá no final a gente notificar.

Ela estuda, acompanha e planeja,


investigando os dados sem vacilar.
É preciso arregaçar as mangas,
pense numa peleja que é o estudo traçar,

Tem que traduzir, calcular e desenhar,


toda informação que pra ela servir,
e para os governos orientar,
sem os dados coletados do assunto fugir.

E é visando sua saúde preservar,


mesmo que você adoeça e sua saúde venha a declinar 
fazendo esse estudo de números e gráficos  
a vigilância luta para doenças não disseminar.

Autores: Bianca Gomes da Silva, Élida Pacote Gonçalves, Kallyane Pereira dos Santos, Marciely Muniz, Maria do
Perpétuo, Socorro Assis Nóbrega, Tatiana Andrade Pessoa.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 53
Essa tal vigilância epidemiológica,
coleta e processa muitos dados,
baseada em muitos estudos e lógica,
para assim chegar aos resultados.

Quero lhe dizer que não dá pra abrir mão,


é necessário a vigilância atuar,
pois saúde passa pela educação
e pra população doente não ficar.

Vestir a camisa e suar,


sem medo de vacilar para ajudar a nação,
fazer estatísticas, projeções e monitorar,
evitando o adoecimento da população.

Sabendo do que a vigilância trata,


no Brasil seu início foi com muita ação,
o seu passado fortemente nos relata,
sobre campanhas sanitárias, vacinas e proteção.

Ela é um importante meio de planejamento


executada nas três esferas do governo,
cada qual com sua singularidade,
executando conforme o melhor modelo.

Por fim agora vou dizer,


do sistema de informação pra organizar,
no SINAN os agravos vamos descrever,
no SIM a mortalidade vamos notificar.

No SINASC tem os nascidos vivos,


no SISVAN a vigilância alimentar,
a vigilância está em todo canto,
para condições de vida e saúde melhorar.

54 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Com evolução e conhecimentos adquiridos,
ajuda, esclarece e auxilia,
um sistema que alerta a qualquer indivíduo,
em qualquer urgência essa tal epidemiologia.

Hoje parabenizamos e aplaudimos seu trabalho,


que com sua ciência nos orienta e auxilia.
o que seria de nós sem suas medidas de valor,
e ainda em meio a toda essa pandemia.

Por hoje agradeço a atenção,


espero que a informação fique guardada,
e que possamos sempre lembrar,
que a vigilância epidemiológica deve ser conservada.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 55
Território da atenção primária à
saúde

Trago a minha rima,


e sobre território vou falar,
vou contar para vocês,
atentos todos devem ficar.

O assunto é importante,
de saúde quero contar,
o território é até gigante,
saúde não pode faltar.

Digo sempre que é relevante,


tratar desse imenso estudo.
Há de quem diga não ser,
te dou um exemplo do assunto.

Na investigação epidemiológica,
o território vai usar,
as características do lugar,
do usuário vai precisar.

E nessa história de usuário,


pela atenção básica vou começar,
uma equipe prontinha
e qualificada a te esperar.

O desenvolvimento social e econômico,


de qualquer lugar é importante,
quando se trata de território,
isso não é menos relevante.

Autora: Amanda Soares.

56 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Conhecimento das pessoas,
moradia, trabalho e diversidade cultural,
e ainda tem a participação dos conselhos,
fortalecendo o controle social.

Tem espiritualidade e afetividade,


sexualidade e gênero,
cabe tudo no território,
e ainda não falei do saneamento.

Há também desigualdade de renda,


preste atenção que vou te alertar:
Tu oferta assistência completa!
Porque o SUS tu vai representar!

No território não moramos sozinhos,


muitos até vivem por lá,
e os transmissores de doenças,
é importante saber evitar.

E quando se fala na qualidade,


alimentação não se pode esquecer,
neste lugar tem que ter harmonia,
ninguém deve adoecer.

Mas por ser um espaço físico,


também vão ter barreiras geográficas,
áreas de risco e deslizamentos.
além das bacias hidrográficas.

E por falar em coisa ruim,


não esqueça da violência,
discriminação e dependência química,
tem que monitorar essa desavença.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 57
Por aqui encerro minha conversa,
Espero ter me feito entender,
vocês têm alguma dúvida?
porque agora eu quero saber.

58 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Parte 4

Os estudos
epidemiológicos
Estudo ecológico

Na epidemiologia tem muito o que se ver,


estamos aqui para te explicar,
tem estudos e cálculos a se fazer,
preste atenção no que a gente vai falar.

Sobre o estudo ecológico,


com o cordel vamos te ensinar,
é um meio bem histórico,
mas que pode te ajudar.

Os estudos ecológicos,
tem por objetivo te mostrar,
associação entre causas e efeitos,
como exemplo o de fumar.

Funcionários de empresa,
podem ser unidade de análise,
mas não se engane com esse estudo,
pois vai além do que se sabe.

Outro exemplo desse estudo,


podemos agora citar,
ele pode não englobar tudo,
mas sobre o câncer podemos analisar.

O órgão prejudicado,
com o câncer pode se dizer,
pelo ambiente influenciado,
sem o direito de se defender.

Autores: Aniely Chaves Dantas, Isabela Silva Cavalcanti, Leonardo Lucas Camelo Pereira, Nathália Marina Duarte
Plácido, Nicolle Martins Carneiro, Vanessa de França Moura.

60 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Um fato sobre o assunto,
que dúvidas ele pode tirar,
suposições em conjunto,
são hipóteses que ele pode confirmar.

Resultados justificados,
podem muito interessar,
avaliados por meio de outros estudos,
a eficácia da intervenção pode se verificar.

Porém isso se deve fazer,


com dados individuais,
conjuntos não envolver,
para que haja resultados finais.

E se prepare meu senhor,


que ainda não acabou,
mas vamos prosseguir com muito fervor,
porque a gente só começou.

Agora é voltar com os estudos,


porque isso aqui não desandou,
e as causas e efeitos,
a gente não abandonou.

Preste atenção agora,


no que eu vou te falar,
o estudo da área geográfica é a hora,
de começarmos a analisar.

As variáveis são essenciais,


eu vou te apresentar,
medidas agregadas, ambientais
e globais vão te auxiliar.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 61
Segure sua atenção,
porque ainda não acabô,
algumas formas de identificação,
são lugar e tempo, sim senhor.

Vantagens podemos ter,


baixo custo e execução rápida,
são algumas que eu vou te dizer,
antes que encerre a minha tática.

As taxas de Incidência e prevalência,


é preciso se fazer,
agradecemos a paciência,
esperamos ter ajudado você.

62 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Estudo transversal

Viemos te apresentar,
o estudo transversal,
te contaremos detalhes,
então se liga no contexto, pessoal!

O estudo é baseado na amostra representativa,


que é um conjunto menor da população.
Esperamos atingir sua expectativa,
é nele que encontramos um leque de informação.

Do transversal vamos te falar,


para acertar é só fazer desse jeito,
que nós vamos discursar,
onde ele estuda a causa e efeito.

Em relação a sua análise,


nenhum outro é igual,
se detém ao momento,
assim é o estudo transversal.

Como unidade de análise,


usamos uma amostra da população,
não esqueça que também faz parte,
um indivíduo em questão.

São usados dados primários,


quando diretamente coletados
e para usar os secundários?
tem que extrair tudo de banco de dados.

Autores: Bruno Daniel Rodrigues França, Emanuelly Soares Lima, Ester Dantas Firmino, Havi Barbosa, João Pedro
Gomes Batista, Laísa Coeli Torres Duarte, Rayssa Freire do Nascimento.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 63
Então vamos continuar,
nessa parte preste atenção,
o modo da associação investigar
entre a doença e a exposição.

Agora a informação exponencial,


que não é coincidência,
o estudo transversal,
é um estudo de prevalência.

Neste estudo tem limitação,


mas não precisa se aperrear,
elas não serão impedição,
para o seu estudo desandar.

Preste bastante atenção,


na duração das doenças,
pois as de curta duração,
não são apropriadas nessa sentença.

E como tudo na vida,


nada é perfeito,
já que você não duvida,
o estudo transversal também é desse jeito.

Por ser um corte de tempo,


tem dificuldade em assertivo,
de separar num só momento,
os casos novos dos antigos.

Várias são as vantagens do estudo transversal,


é útil para doenças comuns e de longa duração,
associar a exposição e seu desfecho é fundamental,
além de sua rapidez é de fácil execução,

64 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Nos estudos transversais,
são escolhidos casos de prevalência
e em algumas circunstâncias,
é possível estimar a taxa de incidência.

Você vai estudar o estado de saúde/doença,


é útil para conseguimos analisar,
doenças de natureza crônica e lenta,
na qual a hipertensão podemos citar.

Por fim, esperamos que tenha entendido,


as características do estudo transversal,
não é difícil de ser compreendido,
basta dar uma atenção especial.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 65
Estudo de coorte

A epidemiologia analisa doenças,


e é dividida em vários estudos,
foca nos riscos, na frequência,
e nas características de todos os grupos.

Mas agora vou explicar,


sobre um estudo quase perfeito,
chamado estudo de coorte,
que parte da causa para o efeito.

Coorte é um conjunto,
de indivíduos interessantes,
que em um mesmo período de tempo,
tiveram eventos semelhantes.

Ele compara grupos de pessoas,


com características semelhantes,
tanto ruins quanto as boas,
mas todas são importantes.

É um estudo observacional,
que analisa seus participantes,
diante ou não da exposição,
observa o risco constante.

Grupos observados ao longo do tempo,


são de expostos e não-expostos,
sempre a um fator de risco idêntico,
para alcançar resultados propostos.

Autores: Gérssica da Nóbrega Gomes, Ilka Medeiros dos Santos, Jessica Costa Correia, Kerolaynne Gomes da Cruz,
Maria Eduarda Carmo Gomes Barbosa, Maria Eduarda Moura dos Santos, Victória Larissa Alves de Souza.

66 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Utiliza uma amostra representativa,
que não pode ser aleatória,
as pessoas devem ser sadias,
pra início de história.

O monitoramento do grupo, é
feito por muito tempo, avalia a
incidência de doença, e
quaisquer outros eventos.

É utilizada nesse estudo,


uma medida de frequência,
totalmente dinamizada, é a
taxa de incidência.

A análise do estudo de coorte,


compara a incidência dos desfechos nos grupos,
calcula-se o risco atribuível,
e também o relativo e absoluto.

Vamos agora falar,


das vantagens que esse estudo tem,
apesar de ser extenso,
no final sempre faz o bem.

Os riscos são conhecidos


antes mesmo da doença, o
grupo controle é simplificado,
tudo expresso em incidência.

Mas como tudo tem seu lado ruim,


o estudo de coorte também tem,
vamos conhecer agora,
as limitações dele também.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 67
Mudanças nos hábitos dos indivíduos,
perdas durante o percurso,
não apropriado para doenças raras,
um estudo de alto custo.

Antes de finalizar,
mais uma coisa vou falar,
é considerado um desenho preferido,
que fatores de risco e desfechos é fácil de avaliar.

Agora me despeço,
agradecida pela sua atenção,
estudo de coorte é complexo,
mas é importante pra intervenção.

68 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Estudo de caso-controle

Vamos hoje te falar,


sobre um tipo de pesquisa,
e vamos iniciar,
pelo ponto de partida.

O estudo caso controle


é de natureza retrospectiva,
ele estuda o doente,
depois a causa escolhida.

Tem seleção cuidadosa,


com dois grupos é o estudo,
trabalha com doença rara,
além de ter menor custo

Começamos estudando,
o efeito da doença,
a exposição estabelecendo,
presentes antes da ocorrência

O estudo é mais rápido,


avaliando a associação,
fumantes serão avaliados,
essa foi a causa do câncer de pulmão?

Os doentes precisam ser investigados,


em todos os lugares, qualquer situação,
os efeitos que vão ser estudados,
os profissionais devem ter determinação.

Autores: Emanuelle de Oliveira Andrade, Ester Alves Cândido, Hanna Vitória Mourato Galdino, Jéssica Marinho
Cavalcante, Márcia Celina de Miranda Brito Pereira, Maria Juliana de Oliveira, Victória Marinho da Costa.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 69
A causa é o motivo dos enfermos,
se o futuro pode ser mudado,
deve-se ir atrás de todos casos,
um identificado pode ser solucionado.

Todos grupos são muitos importantes,


com eles mudamos a realidade da população,
distanciando grupos divergentes,
controlando toda a situação.

Nesse tipo de estudo,


uma informação encontramos,
é sobre os riscos relativos,
que aqui estou falando.

Expostos e não expostos,


entre eles está a incidência,
a comparação de risco é feita,
por meio de comparação ou diferença.

Sobre os riscos relativos,


nos é dada uma estimativa,
e para os riscos atribuíveis,
incidência específica não se tem ainda.

A análise do estudo de associação,


são medidas de ocorrência,
como estratégia de tratamento e detecção,
é calculada dividindo a incidência

O objetivo do estudo caso-controle,


é estabelecer o fator de exposição,
a maneira de entender a análise,
é por meio de uma simulação.

70 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Em estudo de caso-controle,
tem amostra aleatória a população,
corresponde a os casos de coorte,
para avaliar uma nova associação.

O efeito da doença,
ocorre devido a exposição,
e é após a ocorrência,
que se obtêm informação.

As principais limitações,
são a não adequação,
durante as investigações,
de uma rara exposição.

Tem algumas exigências,


vou logo declarar,
tem que ter semelhanças,
no grupo que vai estudar.

Exemplo de semelhanças,
doentes e não doentes,
crianças com crianças,
sexo e idade nada de diferentes

Agora veja outro,


preste muita atenção,
exposto e não exposto,
caso e controle sem distinção

Agora das vantagens vou falar,


observação constante não precisará,
vários riscos pra investigar,
resultado obtido logo terá.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 71
Não é caro o esforço,
da doença estudada,
apesar do curto tempo,
pra ela ser explorada.

Agora chegamos ao final


espero que tenha gostado,
desse nosso cordel legal,
por sete enfermeiras foi criado.

72 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
Estudo de intervenção

Nosso cordel tem um tema,


acho melhor você se atentar,
intervenção é a matéria,
que nós vamos abordar.

Ele é muito interessante,


pois seu objetivo é mudar,
da doença ao determinante,
e os resultados analisar.

É do tipo prospectivo,
e vem para nos mostrar,
que na sua execução,
para o futuro devemos olhar.

Dois grupos de estudos,


um resultado a revelar,
qual resposta foi gerada?
então agora é só calcular.

O grupo experimental
Vai ter a oportunidade
De receber o tratamento
Que é de muita qualidade

Já o grupo controle
Lidará com a realidade
Não vai ter o tratamento
Mas poderá ver o experimento

Autores: Andréa de Souza Silva, Andreia Kennia da Silva, Beatriz Castro Lisboa, Bruna Larissa Pereira da Silva, Carla
Natália Galvão Costa, Dalva Shansa Chaves Pereira, Fabíola Mendes Serapião, Tayná Talyta dos Santos do Nascimento.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 73
Do experimento
surge um elemento,
o fragmento é a chave,
de quem busca o medicamento.

A droga aprovada
segue para a estrada,
e lá surgiu um acerto
da clínica randomizada.

A incidência no final,
tem muito a se falar,
quem não ficou doente?
ou então quem ficará?

Da causa para efeito,


e um futuro que perdurará,
então qual será o risco
que essa população sofrerá?

Tem como vantagem,


resultados de alta credibilidade
e ainda tem coragem,
de criar controles sem dificuldade.

Os indivíduos são colocados,


nos grupos por randomização,
na aplicação: doze semanas
e você tem a resolução.

As diferenças implicarão
então a comparação.
Quais serão os resultados
que eles obterão?

74 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
O resultado esperado
nem sempre foi gerado,
e com o custo caro,
custou ser investigado.

Então aqui fica a questão,


saúde é importante,
por que não temos no momento,
contribuição mais relevante.

O Covid bateu na porta


assustou a população,
e agora governo?
vai ter dinheiro ou não?

O crédito gerado
foi uma grande colaboração,
só nos resta agora
o resultado da intervenção.

A vacina estudada
pela randomização
será gerada,
e então já traz paz ao coração.

Quando a pessoa termina


tudo quer rimar
que vício é esse,
que fazer cordel nos dá?

Bom... vou me despedir,


espero ter te ajudado
a entender isso aqui,
tô me sentindo realizado.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 75
Pois não é fácil,
quebrei muito a cabeça.
E de verdade,
espero que você não se esqueça.

76 EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL
REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, N. Introdução a epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2014.

BUSATO, I.M.S. Epidemiologia e processo saúde doença. Curitiba: Intersaberes, 2016.

ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e saúde. 7ª ed. Rio de janeiro: Medbook,


2013.

EPIDEMIOLOGIA EM CORDEL 77
Fim

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