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ORGANIZADORES
Dados Eletrônicos
Amanda de Freitas Andrade; Tatiane Sales dos Anjos; Werica de Brito Silva; Ailma de Souza
Barbosa; Alexsander Wilkard Monte Sales de Barros; Maria Luísa de Almeida Nunes; Rejane
Barbosa Ciriaco Pinheiro; Alba Rejane Gomes de Moura Rodrigues
INTRODUÇÃO
O Sars-CoV-2, novo coronavírus que causa a doença da Covid-19, foi identificado pela
primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China. Antes do surto de infecções na
cidade, o novo coronavírus nunca tinha sido detectado em humanos. Até agora, os especialistas
acreditam que é provável que a transmissão para seres humanos se deu através da via zoonótica,
isto é, transmitida de outros animais para as pessoas. Os cientistas e especialistas da área têm
investigado para saber exatamente quando, como e onde este vírus surgiu (BRASIL, 2020a).
A transmissão do vírus se dá por via direta, ou seja, de pessoa para pessoa, através de
gotículas expelidas através do nariz e boca de pessoas que estão infectadas com o vírus, ou
também por via indireta, através do contato com objetos que podem ter sido infectados
anteriormente (BRASIL, 2020a).
Depois do vírus ter sido identificado, diversos casos foram sendo detectados em outros
países até chegar em todos os continentes. Países como Espanha, França e Itália foram os mais
afetados na Europa durante os primeiros meses de pandemia. Países asiáticos como Japão e
Coreia do Sul acabaram por adotar as medidas de prevenção com maior antecedência, o que
permitiu um maior controle da disseminação do vírus (BROOKS, et al, 2020).
A pandemia teve impacto na saúde mental de todos comprometendo também a a
saúde dos idosos, população vulnerável à covid-19 em face das taxas de mortalidade e
presença de comorbidades associadas ao contexto sociocultural e às condições impostas pela
pandemia. Várias pesquisas apontam os desdobramentos indesejáveis da doença sob vários
aspectos que somados podem predispor à evolução da doença para casos mais graves quando
se trata da população idosa.( LUZARDO, et al,2021).
Moura et al ;(2022) associa o aumento da vulnerabilidade aos transtornos mentais,
potencializado direta ou indiretamente pela pandemia, tem afetado um número substancial de
pessoas de diferentes estratos sociais e regiões do país, mostrando a necessidade de
intervenções emergentes no campo da saúde mental. O impacto da pandemia de COVID 19
na saúde global das populações, nomeadamente na saúde mental, configura-se como
consequência direta da infeção viral, mas também devido às alterações sociais e económicas
resultantes em grande parte das medidas adotadas para controlar a disseminação do vírus na
comunidade mundial.
7
METODOLOGIA
ANÁLISE E DISCUSSÃO
Outro fator a considerar é que o adoecimento mental está presente nos grupos que
cumprem quarentena e nos grupos que não estão nesse meio, mas que vivenciam o medo do
adoecimento por necessitarem trabalhar, estudar, seguir para as compras de subsistência, entre
outras atividades emergenciais.
O pesquisador explicou que o medo de contrair o vírus nas ruas faz os trabalhadores que
9
precisam sair durante a quarentena adoecerem mais do que aqueles que estão de home office
ou isolados em suas casas (PARK; PARK, 2020).
Em estudo realizado, avaliaram que os sintomas de depressão vieram a aumentara mais
do que três vezes durante a pandemia de Covid-19, nos EUA, em comparação com dados
anteriores, de 2017 a 2018. Antes do coronavírus, 8,5% dos residentes relataram algum sinal
de depressão. Esse número subiu para 27,8% na pandemia (SILVA, 2020).
Sintomas de depressão em adultos nos EUA antes e durante a pandemia de Covid-19 — Foto:
Reprodução/Jama.
Uso de medicações
Gráfico mostra aumento na venda de medicamentos controlados no país. Foto: CNN Brasil
confiança para gerenciar a sua saúde, essa prática efetuada de forma inadequada e
baseada em fontes de informação pouco confiáveis apresenta sérios riscos à saúde (
ICTQP, 2021).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FARO, A.; BAHIANO, M. A.; NAKANO, T. C.; REIS, C.; SILVA, B. F. P.; VITTI;
L. S. COVID-19 e saúde mental: a emergência do cuidado. Estud. Psicol. (Campinas,
Online). V.37, e200074, 2020 https://nucleodeatencao.com.br/a-4a-onda-da-
pandemia-da-covid-19-ansiedade-estresse-e-depressao/
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/venda-de-antidepressivos-cresce-17-durante-
pandemia- no-brasil/
PARK, S., ; PARK, Y. C. Mental health care measures in response to the 2019 novel
coronavirus outbreak in Korea. Psychiatry Investigation, 17(2), 85-86. 2020.
https://doi.org/10.30773/pi.2020.0058
» https://doi.org/10.30773/pi.2020.0058
Amanda Fernandes do Nascimento; Anna Kalyne César G. Adriano; Daisy Lira Araújo;
Thiozano Afonso de Carvalho; Gdeane Constantino de Almeida; Luiza Sátyro Morais
de Medeiros
INTRODUÇÃO
MÉTODO
RESULTADOS
Nessa revisão bibliográfica, foram tomados com base teórica nove artigos que
foram analisados e estudados, obedecendo os seguintes critérios de inclusão propostos,
os resultados serão decorridos ao longo do texto. Na tabela estão detalhados as
informações sobre as publicações utilizadas para a construção desse trabalho, sendo
organizadas pelas lacunas correspondentes a título/autor/ano, objetivos e resultados.
Dessa forma, foi percebido que a maior parte das publicações foram realizadas nos
Estados de Rio de Janeiro e São Paulo com grande prevalência nos anos de 2005 e
2011.
Utilização de serviços de saúde O presente estudo tem por objetivo Foram consideradas elegíveis para
ambulatoriais no pós-parto por estimar a utilização de serviços de esta análise 23.368 mulheres
puérperas e recém-nascido: dados saúde ambulatoriais no pós-parto (97,8% do total de entrevistadas).
do estudo Nascer no Brasil por puérperas e recém-nascidos A maior parte delas residia nas
(DOMINGUES et al., 2020) assistidos durante o parto em regiões Sudeste (42,7%) e
maternidades públicas e privadas Nordeste (28,7%) do país. A
no Brasil, e verificar os fatores média de idade foi de 25,7 anos,
demográficos, socioeconômicos e sendo 18,7% adolescentes (< 20
obstétricos associados a este uso. anos) e 10,3% com ≥ 35 anos. A
maioria das entrevistadas (56,8%)
declarou ter cor da pele parda, e
uma pequena parcela declarou cor
da pele amarela (1,1%) e indígena
19
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
24
Diante dos fatores abordados, é tácito que a saúde das gestantes e puérperas
brasileiras necessitam de maior atenção por parte dos setores públicos devido às
iniquidades presentes na realidade sociodemográfica dessas mulheres que ocasionam
uma maior vulnerabilidade quanto às taxas de morbimortalidades nesses grupos. Assim,
resultando em crescentes números de notificações de desfechos negativos.
No entanto, após a análise foi percebido que essa temática, apesar de ser
fundamentalmente discutida, possui lacunas que permitam um maior embasamento
teórico em relação a todo território brasileiro, cuja boa parte das pesquisas foram
realizadas em locais específicos do país. Dessa forma, os resultados não são precisos
levando em consideração todas as realidades do Brasil.
Por fim, conclui-se que essa revisão integrativa tem como objetivo identificar os
fatores extrínsecos e como eles influenciam nas complicações que surgem durante os
períodos gravídicos e puerperal. Logo, surge a necessidade de um aprofundamento
significativo de pesquisas nesse âmbito para que haja maiores probabilidades de
resolução e descrições fidedignas que possam expressar essa conjuntura.
REFERÊNCIAS
Andrêssa Patricio de Araujo; Yonara Pires de Araújo; Maria Ludimila Araújo Lopes;
Gisely Santana Farias; Ana Paula Ramos Machado; Aissa Romina Silva do Nascimento;
Clariana Falcão Silva
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Gerhardt e Silveira (2009), que afirmam ser o método descritivo aquele que explana e se
aprofunda os principais tópicos, além de prezar pela clareza, precisão e concisão, em
que são explanados, seguindo tais parâmetros, como a pandemia influenciou a
realização de pré-natais no Brasil nas unidades básicas de saúde.
A abordagem utilizada foi de caráter qualitativo, que segundo Gogoy (1995),
enquanto exercício de pesquisa, não se simplifica como uma pesquisa estruturada e
estática, pois ela permite que novos meios de análises possam auxiliar os investigadores
a propor trabalhos mais amplos e diversificados.
Então, essa abordagem qualitativa irá se basear em aspectos específicos, como
o setor da saúde básica na área do pré-natal e da pandemia do Covid-19, com uma
abordagem investigativa no setor da leitura, com base nas fontes de dados provenientes
de bancos de dados de fontes como o Scielo e o Google Acadêmico, que se especificam
em artigos científicos, revistas e livros publicados e verificados.
Com isso, esse estudo se caracteriza numa abordagem do tipo de modalidade
de pesquisa bibliográfica como fonte de coleta de dados, que de acordo com Macedo
(1996), se conceitua na reunião de informações bibliográficas baseadas em artigos,
documentos, livros, teses, que são a medida que vão sendo utilizadas, referenciadas.
Assim sendo, seguindo o autor referenciado, devido a analise dos fatores fundamentais
ao tema abordado, se caracterizou como análise do conteúdo já existente, baseado em
autores que já obtiveram suas publicações firmadas, não havendo recriação do
conteúdo, pelo contrário um aprofundamento e estudo dele, em que nesse trabalho
foram usadas fontes com tópicos relacionados à Covid-19 e ao Pré-Natal.
ANÁLISE E DISCUSSÃO
na vivencia da maioria das mulheres, sentimentos como medo podem surgir, e para isso,
é essencial a confiança nesses prestadores de serviço, por meio do diálogo e
informações uteis para todo o processo.
sendo assim expostos diariamente ao perigo da contaminação pelo corona vírus, sendo
que a área de atuação do trabalho determinante da forma de risco e exposição ao vírus.
Então, a atuação desses trabalhadores, como os enfermeiros e profissionais envolvidos
das Unidades Básicas de Saúde, devem se basear na segurança de sua atuação, devido às
consequências que podem surgir em caso de adoecimento pela Covid-19.
Sendo assim, vê-se a necessidade de medidas preventivas para que não ocorra a
contaminação da coronavírus tanto nos profissionais de saúde, como nas gestantes
participantes dos atos pré-natais, visto a importância da realização de tal procedimento.
A pandemia de COVID-19 influenciou campos sociais, sendo de grande necessidade
um plano nacional de vacinação para a organização do material e da logística utilizadas
para a vacinação da população (DOMINGUES, 2021).
Isso está atrelado a Soares et al (2020), em que aborda que a consciência dos
trabalhadores sobre a importância e da necessidade de usar estes EPI de forma racional
e segura, significa o resguardo da sua segurança e a dos seus pacientes.
Essas medidas de prevenção e segurança contra a corona vírus envolvem o uso
de máscaras, de álcool gel e a caderneta de vacinação em dia contra a Covid-19, para
que assim o zelo pelo bem estar de todos os envolvidos em atividades que precisem de
contato social, como os atendimentos pré-natais, sejam sucedidos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Unidades Básicas de Saúde são o berço para a assistência pré-natal, esta que
busca trazer melhores condições e segurança para um período gestacional mais
tranquilo.
Porém, o surgimento da Pandemia ocasionada pela Covid-19 transformou a vida
da população mundial, e, sobretudo atingiu diretamente esse procedimento tão
fundamental para as mulheres em estado de gravidez, em que agora se é preciso
medidas preventivas contra o coronavírus, para que os profissionais da UBS juntamente
com as gestantes possam realizar o pré-natal de modo a evitarem o máximo possível à
iminência da contaminação desse vírus respiratório.
Diante do temática abordada e da problemática enfrentada nesse período para
uma fase que exige cuidados e orientações na fase da mulher, é recomendado que os
governos municipais, em parceria com seus estados, realizem investimentos corretos na
33
REFERÊNCIAS
311X00344620>. Epub 11 Jan 2021. ISSN 1678-4464. Acesso em: 5 out. 2021.
https://doi.org/10.1590/0102-311X00344620.
COUTO, Edvaldo Souza et al. Educação na pandemia da covid-19. Interfaces
Científicas, Aracaju, v. 8, p. 200-217, 7 maio 2020. Disponível em:
<https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/8777/3998> Acesso em: 3 out.
2021.
MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica. 2. ed. [S. l.]: Edições
Loyola, 1995, 1996. 69 p.
Enfermagem no Pré-Natal: O que pensam as gestantes sobre as consultas. 1. ed. [S. l.]:
WHO – World Health Organization, (@WHO). “ Breaking ‘We have therefore made
the assessment that #COVID19 can be characterized as a pandemic’ - @DrTedros
#coronavirus”. 11 mar. 2020, 13:26 pm. Tweet. Disponível em:
35
Beatriz Garrido Soares; Jessyka Mirelly Antunes Moreira de Sousa; Karynne Marques
Lopes; Joyce kelly Tomaz da Fonseca; Maria do Socorro Sousa da Silva; Rejane
Barbosa Ciriaco Pinheiro
INTRODUÇÃO
distanciamento social, uso de máscara, higienização periódica das mãos, entre outras.
Serviços não essenciais tiveram suas atividades suspensas por períodos indeterminados,
funcionários de tais empresas foram dispensados e assegurados pelo Estado, aulas
presenciais foram suspensas, aderindo ao ensino remoto, como também outras
atividades viabilizadas por esse novo modelo de vida (DIAS et al, 2020; BRASIL,
2020a).
Quanto aos serviços essenciais, foram aplicados os mesmos critérios
incentivados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), evidentemente tais setores
tiveram uma maior periodicidade em relação aos demais. A exemplo de supermercados,
transportes públicos, clínicas e hospitais, locais em que a sanitização ambiental deve ser
realizada constantemente no decorrer do dia.
Além disso, foi instituída a Lei nº 14.019/2020 que determina no período em
questão, o uso obrigatório de máscaras de proteção em locais públicos, uma forma de
proteção individual e coletiva, amplamente divulgada e amplamente fiscalizada
(BRASIL, 2020b).
No decorrer da pandemia, muito se discute sobre o uso de EPIs (Equipamentos
de Proteção Individual), tanto sobre sua importância na prevenção de contágio de
doenças, como na prevenção de acidentes no trabalho. Na área da saúde, mais
especificamente nas profissões de contato direto e constante com o paciente, esses
equipamentos de defesa sempre foram importantes, todavia, a partir de então passaram a
ter maior uso, maior importância, e apesar de já existir protocolos de utilização, se
tornaram cada vez mais necessários e com regras de utilização, manuseio e descarte
(OLIVEIRA et al, 2019).
Nos atendo a uma profissão especificamente, a exemplo da Enfermagem
propriamente, é possível dizer que estão presentes em diversos setores de atuação na
saúde. Em considerável maioria, enfermeiros e demais profissionais da Enfermagem
exercem suas atividades em áreas da saúde básica, urgência e emergência e UTI, e
independente de local de trabalho, em contato direto com o paciente, tornando-os
pertencentes a um dos grupos de maior risco do Coronavírus e demais doenças,
juntamente a outros (CASTRO et al, 2020).
A biossegurança é indispensável no que diz respeito a qualquer outro assunto
relacionado a saúde e integridade do profissional de saúde. A biossegurança une
procedimentos técnicos, ações e equipamentos que podem prevenir, controlar, reduzir
38
ou eliminar atividades que possam causar danos à saúde humana, bem como nos seus
arredores.
A Norma Regulamentadora n° 32 (NR 32) diz: “Esta Norma Regulamentadora
- NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde,
bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral.” (Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019). A regulamentação informa aos
trabalhadores desta área de atuação os procedimentos quanto ao fornecimento e
utilização de seus equipamentos, garantindo a integridade física do funcionário.
Na atual conjuntura, esses “instrumentos” de trabalho possuem grande “peso”
coletivo, uma vez que a proteção individual atribuída a esse equipamento ganha um
novo significado do ponto de vista dos TSST (Técnicos em Segurança e Saúde do
Trabalho), a proteção coletiva.
A prevenção à contaminação da Covid-19 e outras enfermidades garantem aos
profissionais atuantes na área da saúde a segurança necessária para que o mesmo possa
atender os pacientes e assegurá-los que não haverá contaminação por outras doenças.
Assim, faz-se necessário a distribuição de EPIs como: Máscaras N95, luvas
descartáveis, aventais descartáveis do tipo Tyvek, toucas e protetores faciais de acrílico.
Não distante outros aspectos precisam ser considerados nessa discussão, a saber:
a saúde mental – Com esta deve-se haver um cuidado especial quanto aos cuidados, isso
porque esses profissionais em exposição cotidiana, enfrentam desafios que perpassam
pelo individual e coletivo, pelo humano e pelo profissional, sendo assim, pontos como:
alto número de pacientes, super lotação hospitalar, falta de infraestrutura, falta de
medicamentos e incerteza de cura devem ser levados em consideração; o estresse pós-
traumático que debilita profissionais, impossibilitando a realização das suas atividades,
gerando um déficit cada vez maior no sistema de saúde do Brasil; e o distanciamento e
risco de contaminar familiares e amigos também alcançam a saúde desse grupo.
Esse estudo reuniu elementos discursivos que apontam a prática de utilização
dos Equipamentos de Proteção Individual por profissionais da área de saúde, mostrando
que mais do que equipamentos de manuseio e prevenção, estão associados a diversas
condições humanas no que diz respeito ao profissional.
METODOLOGIA
DISCUTINDO A TEMÁTICA
40
CONSIDERAÇÕES
Além dos fatores biológicos, físicos e mentais usuais, a Covid-19 também traz
altos riscos para os profissionais de saúde, cujas consequências são catastróficas para a
sociedade, exigindo que esses trabalhadores tenham em seus serviços a oferta desses
equipamentos, que muitas vezes não estão disponíveis no quantitativo necessário.
O risco da não utilização repercute na saúde do próprio profissional, do paciente
e da sociedade como um todo porque há nesse caso específico a necessidade de um
empenho coletivo.
É válido ressaltar que os EPIs precisam de uso conforme recomendação já
citada, que todos são orientados tanto como profissionais, como há orientação na
comunidade, entre pessoas que não exercem profissão de saúde.
43
REFERÊNCIAS
JIN, X., LIAN, J. S., HU, J. H, et al. Epidemiological, clinical and virological
characteristics of 74 cases of coronavirus infected disease 2019 (COVID19) with
gastrointesti nal symptoms. Gut. 2020; 69(6):10029.
45
LAM, T. T. Y., JIA, N., ZHANG, Y. W., et al. Identifying SARS CoV 2 related
coronaviruses in Malayan pangolins. Natur e. 2020; 583 (7815): 282285.
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coronavirus outbreak: lessons learned in China and Italy. Ann Surg. 2020;272(1):e5-6.
http://dx.doi.org/10.1097/SLA.0000000000003924 PMid:32221118.
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WAX, R. S., CHRISTIAN, M. D., Can J. Practical recommendations for critical care
and anesthesiology teams caring for novel coronavirus (2019-nCoV) patients. Can J
Anaesth. 2020;12(5):568. http://dx.doi.org/10.1007/s12630-020-01591-x
PMid:32052373. » http://dx.doi.org/10.1007/s12630-020-01591-x
47
Gabriel Campos Alves Batista; Joyce Diniz Oliveira; Janaína Alves Benício; Luana de
Almeida Silva; Márcia Janiele Nunes da Cunha Lima; José de Anchieta Fernandes;
Alexia Pinto Martins
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
49
No contexto do estado da Paraíba, foi publicado no site oficial que, para que
ocorresse a imunização de toda a população adequada, sendo um total de 353.728
pessoas, entre meninos de 11 a 14 anos, e meninas entre 9 a 14 anos, seriam necessárias
mais 700 mil doses no estado. No entanto, os municípios solicitaram apenas 147 mil
doses, o que resulta em somente 20% do real quantitativo necessário.
Gráfico 1. Número de doses aplicadas em mulheres contra o HPV no Estado da Paraíba entre os anos de
2018 a 2021.
132,000
112,000
92,000
72,000
52,000
32,000
12,000
DATASUS. Por fim, em 2021, seguiu-se de outra redução, em relação aos anos de 2019
e 2018, totalizando em 25.319 doses aplicadas.
Gráfico 2. Número de doses aplicadas em homens contra o HPV no Estado da Paraíba entre os anos de
2018 a 2021.
110,000
90,000
70,000
50,000
30,000
10,000
Gráfico 3. Número total de doses aplicadas em homens e mulheres contra o HPV no Estado da Paraíba
entre os anos de 2018 a 2021.
51
240,000
190,000
140,000
90,000
40,000
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da análise de dados, é possível revelar que houve uma grande redução
no número de doses aplicadas, apresentando, dessa forma, a importância das ações
educativas contra o HPV, a fim de reduzir os casos no Estado da Paraíba.
REFERÊNCIAS
Araújo MG, Magalhães GM, Garcia LC, Vieira EC, De Carvalho-Leite ML, Guedes
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https://doi.org/10.1016/j.abd.2020.11.005.
53
Magalhães GM, Vieira EC, Garcia LC, De Carvalho-Leite MLR, Guedes ACM, Araújo
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Dermatology Service, Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, MG, Brazil. [Accessed 17 September 2021] , pp. 1-16. Available from:
<https://doi.org/10.1016/j.abd.2020.11.003>. Epub 05 Mar 2021. ISSN 1806-4841.
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Moura, Lívia de Lima, Codeço, Claudia Torres e Luz, Paula Mendes. Cobertura da
vacina papilomavírus humano (HPV) no Brasil: heterogeneidade espacial e entre
coortes etárias. Revista Brasileira de Epidemiologia [online]. 2021, v. 24
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<https://doi.org/10.1590/1980-549720210001>. Epub 18 Dez 2020. ISSN 1980-5497.
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Vacina contra HPV tem baixa procura e Saúde reforça importância da prevenção.
Paraiba.pb.gov.br, 2020. Disponível em: https://paraiba.pb.gov.br/noticias/vacina-
contra-hpv-tem-baixa-procura-e-saude-reforca-importancia-da-prevencao. Acesso
em:17 de setembro de 2021.
55
Italo Silvino de Morais; Lucas Oliveira Gerônimo do Nascimento; Irys Leonora Duarte
Dantas; Vanessa Soares de Sousa; Ailma de Souza Barbosa; Diego Vinícius Amorim
Cavalcanti; Maria do Socorro Ferreira de Oliveira Cavalcanti; Brenda Pinheiro
Evangelista
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Faixa Etária
Menor de 1 ano 0 0%
10 a 14 anos 0 0%
15 a 19 anos 0 0%
20 a 29 anos 0 0%
30 a 39 anos 1 3,85
%
40 a 49 anos 2 7,69
%
50 a 59 anos 1 3,85
%
60 a 69 anos 9 34,6
2%
70 a 79 anos 9 34,6
2%
Escolaridade
Nenhuma 11 42,3
1%
1 a 3 anos 4 15,3
8%
4 a 7 anos 2 7,69
%
8 a 11 anos 1 3,85
%
Ignorado 8 30,7
60
7%
Cor/Raça
Branca 22 84,6
2%
Preta 2 7,69
%
Parda 2 7,69
%
Ignorado 0 0,00
%
Estado Civil
Solteiro 2 7,69
%
Casado 17 65,3
8%
Viúvo 4 15,3
8%
Separado 1 3,85
judicialmente %
Outro 1 3,85
%
Ignorado 1 3,85
%
Local de ocorrência
Hospital 9 34,6
2%
Domicílio 17 65,3
8%
Via pública 0 0%
Outros 0 0%
61
Ignorado 0 0%
Pode-se analisar nesse gráfico as variáveis que foram escolhidas para esse
estudo, a faixa etária mais afetada foi a população entre 60 e 79 anos com um índice de
34,62% . A cor/raça tendo como destaque a população branca com 84,62%, estado civil
casados com 65,38%, e local de ocorrência em que a maior parte dos óbitos ocorreram
em domicílio com cerca de 65,38%.
Vale ressaltar que pessoas de pele clara em exposição ao sol facilita o
desenvolvimento de neoplasias malignas de pele, em virrtude dos fatores genéticos
contribuem também para o número de novos casos de neoplasias malignas. Além disso,
a ausência de escolaridade também corrobora para que essa população não busque ajuda
no sistema de saúde, por não compreender o que se trata a doença. Assim, muitos são
acometidos e evoluem para o óbito, principalmente em domicílio, onde pode ser
observado que cerca de 65,38% dos indivíduos falecem em suas residências
(GUIMARÃES,2019).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Tirza Lima Borges Leal; Adriana Aguiar Fernandes de Lima; Claudia Maria Fernandes;
Tatiane Sales dos Anjos; Rejane Barbosa Ciriaco Pinheiro; Luiza Sátyro Morais de
Medeiros, Thaíse Brasileiro Abreu; Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa
INTRODUÇÃO
dos mesmos. Diante disso, o presente estudo tem o intuito de explanar essas mudanças
psicológicas, como tem afetado a vivência, a relação acadêmica dos estudantes e
abordar as consequências das mesmas no cenário pós-pandemia.
O artigo justifica a falta de ajuda psicológica para os estudantes que foram
afetados mentalmente na pandemia e como isso pode afetar sua vida não só acadêmica,
mas em todos os quesitos interpessoais e coletivos. O estudo em questão foi escolhido
devido a especificidade de vivências e de conhecimento dos autores sobre o tema.
MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Aspectos relacionados as atividades acadêmicas
Analisando as perguntas específicas relacionadas ao ensino e vida acadêmica
dos estudantes universitários, constou-se que aproximadamente 18% dos estudantes que
participaram da pesquisa eram discentes em instituições particulares e 82% discentes de
65
18%
Intuições públicas
Instituições privadas
82%
durante esse período, 60% dos entrevistados deixaram de fazer atividades de lazer ou de
recreação que eram comuns em um cenário cotidiano antes da chegada do vírus e
apenas 2,2% continuaram com todas as atividades rotineiras normalmente.
0
Mudança de Não realizam Continuaram
rotina atividades de com a rotina
lazer normal
pesquisa relatou que 82,2 dos estudantes desenvolveram ou tiveram crises de ansiedade
durante esse período.
As crises de ansiedade cresceram bastante entre a população jovem nessa
pandemia, sendo normalmente causada por momentos e situações de preocupação,
nervosismo e apreensão, como se algo de ruim fosse acontecer, exibindo sintomas como
aumento da frequência cardíaca, inquietação, formigamento e angústia. Ressaltando
ainda que 20% dos entrevistados relataram que já possuíam algum transtorno ou doença
psicológica antes da pandemia por Sars-cov-2, mensurando que 20% responderam que
não tinham certeza e 60% dos alunos não possuíam nenhuma condição no período pré-
pandêmico.
Em situações como essa, vivendo o novo e desconhecido, em um cenário com a
morte constante de milhares de pessoas, sob medo e a apreensão, é muito mais fácil
desenvolver algum transtorno ou doença psicológica, e para aqueles que já possuíam é
mais um gatilho que agrava a situação ou desperta e desenvolve sintomas ainda piores.
A pesquisa identificou que 17,8% dos universitários analisados fazem o uso de
tratamento farmacológico para a saúde mental, 6,7% fizeram por um curto período
durante a pandemia, e 75,6% não fazem o uso de nenhum medicamento farmacológico
para esse tipo de condição. A utilização farmacológica para saúde mental, apesar de
controvérsia e possuir alguns efeitos colaterais, ajuda bastante no tratamento de pessoas
que estão passando por essas alterações psíquicas, os psicofármacos alteram a atividade
mental e conduz o paciente para uma melhora, pra que assim ele possa ser reintegrado
de forma saudável à convivência familiar e social juntamente com um apoio profissional
de uma terapia, haja vista que entre os entrevistados somente 24,4% tiveram o apoio ou
consultas psicológicas de um profissional e 76% deles não tiveram nenhum
acompanhamento.
Apesar do período de distanciamento social, recomenda-se a busca de terapias
psicológicas de forma remota, para ter essa assistência humana, para que haja um apoio,
que pode ser confortante e dessa forma amenizar as preocupações e a angustia durante
esse momento tão incapacitante da pandemia. Sobre as doenças mentais o jornalista
André Biernath ainda salienta que:
“Elas devem ser diagnosticadas e tratadas com o mesmo respeito
e seriedade de qualquer outra enfermidade que atinge o corpo”.
Reforça ainda: “Sentir-se mal diante do atual cenário é
compreensível e até esperado, mas não podemos deixar esses
sentimentos ultrapassarem certa fronteira” (BIERNATH, 2020).
68
CONCLUSÕES
69
REFERÊNCIAS
RAMIREZ, Dr. Gonzalo. Crise de ansiedade: o que é, sintomas e o que fazer. Tua
saúde, ago. 2021. Disponível em: https://www.tuasaude.com/crise-de-ansiedade/.
Acesso em: 6 out. 2021.
Maria Vitória Alves Ferreira; Esther Alves Fernandes; Eduardo Sérgio Soares Sousa;
Anúbes Pereira de Castro; Rosângela Vidal de Negreiros
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
DISCUSSÃO
baixo custo. Para uma efetiva prevenção, as respostas nacionais necessitam de uma
ampla estratégia multissetorial.
A violência é outro evento que merece ser enfatizado, pois provoca grande
impacto na saúde de todos os indivíduos, segundo a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Homem:
“A violência é um fenômeno difuso, complexo, multicausal,
com raízes em fatores sociais, culturais, políticos, econômicos e
psico-biológicos, que envolve práticas em diferentes níveis. O
homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja
como vítima. Os homens adolescentes e jovens são os que mais
sofrem lesões e traumas devido a agressões, e as agressões
sofridas são mais graves e demandam maior tempo de
internação, em relação à sofrida pelas mulheres (Souza, 2005).”
A respeito do Alcoolismo e ainda de acordo com o documento da PNASIH
dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde cerca de 2 bilhões de pessoas
consomem bebidas alcoólicas no mundo e o uso abusivo do álcool é responsável por
3,2% de todas as mortes e por 4% de todos os anos perdidos de vida útil. Considerando
que homens e mulheres bebem com frequências diferentes e este é um fenômeno
também se observa na América Latina, conforme Relatório do Banco Mundial (2002).
Mas há certas características a serem observadas como: os homens iniciam
precocemente o consumo de álcool, tendem a beber mais e a ter mais prejuízos em
relação à saúde do que as mulheres.
Outro ponto também discutido na política é a predisposição dos adolescentes aos
agravos à saúde pela não adoção de práticas preventivas, Além de riscos como a
gravidez indesejável, Doenças sexualmente transmissíveis e uma maior exposição a
situações de risco como por exemplo, o uso de drogas e situações de violência.
Diferente do que ocorre na adolescência, na velhice, os homens são levados a se
confrontar com a própria vulnerabilidade, porque nessa etapa da vida as patologias
foram descobertas e já estão em quadros irreversíveis de adoecimento, então os homens
aumentam sua procura por serviços de saúde, isso ocorre por não terem buscado
antecipadamente as ações preventivas ou de tratamento precoce para as enfermidades.
Os pontos discutidos são fatores externos influenciáveis por uma masculinidade
tóxica, diversos estudos comparativos, entre o gênero masculino e o gênero feminino,
têm comprovado o fato de que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às
enfermidades graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAÉRE, Felipe de; ZANELLO, Valeska suicídio e masculinidades: uma análise por
meio do gênero e das sexualidades 1 1 Apoio e financiamento: Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). . Psicologia em Estudo
[online]. 2020, v. 25 [Acessado 2 Outubro 2021] , e44147. Disponível em:
<https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.44147>. Epub 18 Maio 2020. ISSN 1807-
0329. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.44147.
78
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
DESENVOLVIMENTO
DIABETES MELLITUS
Tipo 1 e uma doença crônica onde o pâncreas não produz insulina que e
o hormônio que faz a ligação da glicose no sangue as células, diabetes Tipo 2
produz pouca insulina para a metabolização da glicose. (CAMBRI; SANTOS
2006, p 21).
Por fim, sabe-se através dos estudos que a DM caracteriza-se por ser
uma doença onde os maus hábitos alimentares, obesidade, sedentarismo, má
gestação e o uso de drogas, pode prejudicar a produção do hormônio da insulina
pela células beta do pâncreas, estudos já comprovam que o exercício físico
ajuda no controle da insulina, no movimento de contração e alongamentos
muscular acontece a liberação do glut4 uma substância que ajuda no controle da
glicemia. (CAMBRI, 2006, p. 34 -35).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
doença, logo uma repulsa a novos hábitos de vida que fazem com que
atrasem e/ou piorem o estado da doença.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, A. C.. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ORGANIZADORES E AUTORES
mail:giselyrios.09@gmail.com
Clínicas de Pernambuco - HC/ UFPE. Enfermeira pela Faculdade Nossa Senhora das Graças
- FENSG - Universidade de Pernambuco -UPE. E-mail:
marilenecordeironascimento@gmail.com
Roberta Guedes
Docente do Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade de Paulista (UNIP) -
Campus Recife; Mestre em Ciência da Educação pela Unigrendal. E-mail:
robertaguedesm@gmail.com
mail: thaiseabreu@hotmail.com
Walter Honorato
Discente do Curso de Educação Física da Universidade de Paulista (UNIP)- Campus Recife.
E-mail: stroesuplementos@hotmail.com