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1ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
M217d
ISBN 978-65-5646-305-6
ISBN Digital 978-65-5646-304-9
1. Avaliação nutricional. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo
da Vinci.
CDD 360
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
ENTENDENDO A POPULAÇÃO BRASILEIRA ATRAVÉS
DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS.....................................................7
CAPÍTULO 2
METÓDOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL..................................65
CAPÍTULO 3
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE GRUPOS POPULACIONAIS....133
APRESENTAÇÃO
Olá, caro acadêmico! Seja muito bem-vindo à disciplina de Diagnóstico
Nutricional! É de extrema importância que todos os nutricionistas e demais
profissionais da saúde entendam a complexidade que é realizar um diagnóstico
nutricional adequado. Para isso, precisamos compreender que cada indivíduo
apresenta necessidades e comportamentos específicos que refletem diretamente
em seu estado nutricional.
Por isso, ao longo da leitura desse livro, você irá percorrer alguns tópicos que
ajudarão a aumentar o seu conhecimento sobre como fatos históricos marcantes
impactaram na nossa condição nutricional e como realizar um correto diagnóstico
nutricional individualizado.
Boa leitura!
C APÍTULO 1
Entendendo A População Brasileira
Através De Dados Epidemiológicos
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
De proporções continentais, o Brasil é um país conhecido pela sua riqueza de
recursos naturais e culturais. Desde a chegada dos portugueses, a nossa história
vem sendo escrita com a participação de várias nacionalidades que, ao somar
suas características, transformou-nos nessa bela nação.
2 BASES DA EPIDEMIOLOGIA
BRASILEIRA
Quando desejamos atuar em qualquer área relacionada à saúde, é
necessário conhecer informações sobre o perfil epidemiológico da população
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
VOCÊ SABIA?
A primeira, a teoria humoral, era defendida por médicos e dizia que doença
se desenvolvia por consequência do desarranjo entre os humores corporais
e ambientais. Enquanto a segunda, teoria apocalíptica, tinha cunho religioso
fortemente estabelecido, onde a doença era um castigo ou punição divina a um
pecador. As duas coexistiram em harmonia (FRANCO; PASSOS, 2011).
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
Vacina de DNA:
Vacinas combinadas:
FONTE: http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2011/11/artigo-louis-pasteur-
foi-determinante-para-criacao-das-primeiras-vacinas.html#:~:text=Com%20esta%20
vacina%20de%20Pasteur,material%20para%20preparar%20a%20vacina.
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
O país apresenta uma economia forte e, principalmente nos últimos anos, fez
com que o poder aquisitivo da população permitisse um maior poder de compra,
porém ainda é assustador o crescente número de brasileiros que passaram,
passa e que, possivelmente, virá a passar por algum momento de vulnerabilidade
econômica (SOUZA, 2010).
Durante a década de 30, alguns fatos que marcaram nossa história foram
essenciais para nortear a nutrição no Brasil. O surgimento de pesquisadores,
como Josué de Castro, desempenhou papel importante na contextualização do
problema da fome brasileira (para conhecer mais sobre a vida de Josué de Castro
veja a leitura complementar). Castro foi responsável por realizar um levantamento
em Recife no ano de 1933, no qual constatou um déficit importante de calorias e
nutricional entre trabalhadores locais. O estudo pioneiro serviu de chamariz para
atrair a atenção de outros pesquisadores dando início a uma série de inquéritos
por grandes centros urbanos ao redor do país (SOUZA, 2017).
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
Josué de Castro foi indicado por três vezes para o prêmio Nobel:
em 1954, concorreu para o Nobel de Medicina, e nos anos de 1963 e
1970, ao Nobel da Paz.
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
Fonte: http://www.josuedecastro.org.br/jc/jc.html
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Diagnóstico Nutricional
RESUMO
Esse breve ensaio, objetiva refletir sobre as relações entre fome
e a pandemia de Covid-19. A fome atinge milhões de pessoas no
Brasil e no mundo, por viverem em precárias condições de alimentar-
se dignamente. De início, conceitua-se fome enquanto uma
manifestação biossocial decorrente da insuficiência alimentar que
ocorre cotidianamente e de modo permanente. A partir da literatura
apresenta-se a pandemia de Covid-19, os principais impactos na
população que vivencia fome e alguns aspectos subjetivos da
conexão entre esses dois fenômenos. O contexto político e social
contribui para desvelar a magnitude deste problema e considera-se
que a pandemia em curso tem profunda relação com o agravamento
da fome. Esses fenômenos juntos, formam uma grande tragédia
humanitária.
PALAVRAS CHAVES: Fome, Pandemia de Covid-19, Fome no
Brasil.
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pandemia do COVID-19 tem profunda relação com o
agravamento da fome no Brasil e no mundo. Esses fenômenos
juntos, formam uma grande tragédia humanitária.
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Diagnóstico Nutricional
BIBLIOGRAFIA
AGUIRRE, P. Ricos flacos y gordos pobres. La alimentacion
en crisis, Claves para Todos. Colección dirigida por José
Nun. Editorial Capital Intelectual. Buenos Aires, 2004.
BRASIL, MS; brasil.gov.br/saúde/2017/04/obesidade-
cresce-60-em-dez-anos-no--brasil. Acessado 4/4/2018.
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FGV – Fundação Getúlio Vargas, CPS, A escalada
da desigualdade, novembro de 2019 cps.fgv.br/
desigualdade, acessado em 13 de maio de 2020
FREITAS, MCS. Agonia da fome. Salvador,
FIOCRUZ/EDUFBA; 2003.
The LANCET – COVID-19: “So what?” Editorial, The
Lancet, vol. 395, May 2020. Disponível em www.
thelancet.com Acessado em 13 de maio de 2013.
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br acessado em 13 de maio de 2020
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20-mais-pobres--ajudou-brasil-a-sair-do-mapa-da-fome-diz-
onu/. Publicado em 27/05/2015- Atualizado em 04/05/2017
WHO - World Health Organization who.int/ mergencies/diseases/
novel-coronavirus. 2019 acessado em 13 de maio de 2020.
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
a) ( ) Modelo unicausal.
b) ( ) Modelo ecológico.
c) ( ) Modelo de rede de causalidade.
d) ( ) Modelo de história natural da doença.
e) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores.
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Diagnóstico Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
FONTE: G1 (2020)
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
FONTE: G1 (2020)
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Diagnóstico Nutricional
Quando comparado com o ano de 2018 (taxa de 6,8%) houve uma redução
de 0,2 pontos percentuais no número de analfabetos brasileiros, correspondendo
a uma redução de um pouco mais de 200 mil pessoas em 2019. Dentre todas
as regiões brasileiras a Região Nordeste lidera o a lista com a maior taxa de
analfabetismo com 13,9% da população analfabeta, quatro vezes mais do que as
taxas das Regiões Sudeste e Sul (ambas com 3,3%). Completando a lista temos a
Região Norte com 7,6% e a Centro-Oeste apresentando 4,9% da população sem
saber ler e escrever, conforme pode se observar na Figura 11 (BRASIL, 2019).
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
Alguns outros fatores não podem ser ignorados como os altos índices de
violência e criminalidade, falta de acesso ao saneamento básico e moradia. Como
exemplo, veja na Figura 16, o impressionante número de pessoas que possuem
acesso a rede de esgoto e banheiro exclusivo em seus domicílios na região Norte
(BRASIL, 2020).
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
Roraima 13.370
Santa Catarina 298.227
Sergipe 42.018
São Paulo 2.210.562
Tocantins 35.666
FONTE: IBGE (2020)
Vale a pena ressaltar que desde 1991 o Brasil faz parte do bloco econômico
MERCOSUL junto com Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Venezuela, cujo
objetivo é fortalecer a economia através do livre comércio e política comercial
comum. Leia mais sobre o MERCOSUL na leitura complementar.
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
Dados básicos
O MERCOSUL na atualidade
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/content/article/480-
gabinete-do-ministro-1578890832/assessoria-internacional-
1377578466/20740-mercosul#:~:text=Com%20mais%20de%20duas%20
d%C3%A9cadas,final%20da%20d%C3%A9cada%20de%2080.
a) ( ) País desenvolvido
b) ( ) País em desenvolvimento
c) ( ) País subdesenvolvido
d) ( ) Nenhuma das alternativas
4 TRANSIÇÃO NUTRICIONAL NO
BRASIL
Em dois tópicos deste capítulo vimos toda a trajetória da construção da
epidemiologia e aspectos importantes da população brasileira para ajudar a
entendermos melhor a situação nutricional que hoje enfrentamos em nosso país.
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
obesas (uma em cada três) enquanto 21,8% dos homens possuem IMC acima
de 30. Já o quadro de sobrepeso foi observado em 62,6% no sexo feminino e em
57,5% do sexo masculino (BRASIL, 2020).
Tal fato fez com que as refeições fora de casa começassem a se tornar cada
vez mais frequentes, aumentando a preferência por alimentos industrializados
e refeições fast-food. Consequentemente, é visível o aumento no consumo de
gorduras saturadas e do tipo trans, açúcares, bebidas alcóolicas, refrigerantes,
alimentos congelados e doces. Em compensação, houve diminuição no consumo
de frutas, verduras e legumes, ambos alimentos fonte de fibras (BATISTA; RISSIN,
2003).
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
Vários fatores
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Diagnóstico Nutricional
Fonte: https://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/278623/oms-diz-que-
47-dos-brasileiros-nao-praticam-atividades-fisicas-regularmente
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Caro acadêmico, vimos nesse capítulo pontos importantes na história
brasileira que influenciaram o nosso perfil nutricional. Em forma de tópicos, vamos
relembrá-los:
REFERÊNCIAS
BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências
regionais e temporais. Cad. Saúde Pública [online]. v.19, ed.1, p. S181-S191,
2003,
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 1 Entendendo A População Brasileira Através De Dados Epidemiológicos
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Diagnóstico Nutricional
PONTES, R. P. et al. Quem passa fome no brasil? Uma análise regional dos
determinantes da insegurança alimentar forte nos domicílios brasileiros. Revista
brasileira de estudos regionais e urbanos. v. 12 n. 2, 2018.
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C APÍTULO 2
Metódos De Avaliação Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Caro acadêmico, no Capítulo 1 vimos como alguns indicadores
socioeconômicos e demográficos foram e são importantes contribuintes para a
construção do perfil nutricional da população brasileira.
Boa leitura!
2 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Os métodos de avaliação do estado nutricional servem para identificar
possíveis distúrbios nutricionais e direcionar a conduta profissional para ajudar na
promoção de saúde e um tratamento especializado. Existem métodos subjetivos
(exame físico e avaliação subjetiva global) e objetivos (consumo alimentar,
antropometria, composição corporal e exames bioquímicos) para se avaliar o
estado nutricional de indivíduos. A associação de mais de um método aumenta a
eficácia e a precisão no diagnóstico nutricional (CUPPARI, 2014).
2.1 PESO
O peso corporal é o valor correspondente da somatória de todos os
segmentos do corpo humano. O equilíbrio, ou desequilíbrio, entre a ingestão de
nutrientes e energia reflete diretamente no valor sobre o peso corporal. Existem
diferentes formas de aferir o peso de um indivíduo. Para aqueles que conseguem
se manter em pé, a medida direta é a mais recomendada, já para indivíduos que
apresentem alguma condição física que impeça a realização por meio direto,
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Diagnóstico Nutricional
existem métodos indiretos que utilizam fórmulas e medidas corporais para estimar
o peso. O Quadro 1 a seguir elenca todos parâmetros utilizados acerca do peso
corporal.
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
2.2 ESTATURA
A estatura é uma medida de extrema importância na avaliação antropométrica,
pois através dela podemos avaliar o crescimento e desenvolvimento de um
indivíduo, além de estimar outras medidas corporais. Existem métodos diretos
e indiretos para medir a estatura. É importante ressaltar que a medida direta
deve sempre ser priorizada, principalmente em idosos, onde a altura relatada
geralmente é maior do que a real (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2010).
Para aferir a estatura de uma pessoa pelo método direto, você deverá utilizar
um estadiômetro de confiança (Figura 2), o qual o indivíduo (com pelo menos
mais de dois anos de idade) deverá estar em pé, descalço, com os calcanhares
juntos, as costas retas, com o olhar direcionado para o horizonte e os braços
esticados próximos ao corpo, conforme a Figura 3.
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
Já para os métodos indiretos que estimam a estatura são indicados para indivíduos
cuja condição clínica impeça a utilização dos métodos convencionais. São utilizadas
equações que levam outras medidas corporais ou métodos alternativos que podem ser
vistos no Quadro 4 e na Figura 3.
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
IMC = Peso/Altura²
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
De acordo com Cuppari (2014), o modo como a medição deve ser feita é
descrita no Quadro 9 e demonstrada na Figura 8.
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
Por mais que estejamos vendo uma maior preocupação com o aumento do
sobrepeso e obesidade na população brasileira e mundial, conforme estudo de
Vale et al. (2019), o tecido adiposo é importante para a manutenção energética
e serve como substrato para produção de diversos hormônios, portanto, é
necessário que tenhamos um estoque mínimo para suprir nossas necessidades.
O Quadro 12 nos mostra os valores de referência para porcentuais de gordura
corporal esperada para homens e mulheres.
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Diagnóstico Nutricional
https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-
da-obesidade/
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
FONTE A: <https://clinicadrjosealbino.com.br/avaliacao-da-composicao-
corporal-por-bioimpedancia/>. Acesso em: 13 abr. 2021.
FONTE B: <https://www.tuasaude.com/
bioimpedancia/>. Acesso em: 13 abr. 2021.
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
Fonte: https://ricmais.com.br/noticias/saude/coronavirus/sobrepeso-
e-fator-de-risco-para-intubacao-aponta-estudo/
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Diagnóstico Nutricional
a) Desnutrição
b) Eutrofia
c) Sobrepeso
d) Obesidade
3 Uma mulher começou a fazer dieta por conta própria. Ela começou
o plano com 85Kg e ao final de 3 meses tinha perdido 13,5Kg.
Como você classificaria a perda de peso dela em relação ao
tempo?
3 AVALIAÇÃO DIETÉTICA
3.1 INTRODUÇÃO
Os nossos hábitos alimentares são moldados ao longo de toda nossa
vida. Nossas preferências determinam o conjunto de refeições que realizamos
diariamente. Mas se eu te perguntasse o que você comeu durante o dia de
hoje? E na semana passada? Você seria capaz de sozinho descrever tudo? Os
profissionais dedicados à nutrição possuem ferramentas para estimar e avaliar a
dieta praticada por um indivíduo. Elas são divididas em métodos retrospectivos,
que usam bastante a memória, e métodos prospectivos, que vão registrar tudo
o que foi consumido após um determinado período. Vamos conhecer um pouco
mais sobre esses inquéritos?
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
Recordatório de 24h
Vantagens Desvantagens
• Depende da memória
• Fácil e rápido de ser administrado
• Requer treinamento do investigador para
• Baixo custo
evitar indução
• Quando realizado em série, fornece estimati-
• A ingestão prévia das últimas 24 horas pode
vas da ingestão usual do indivíduo
ser atípica
• Não altera a dieta usual
• Bebidas e lanches tendem a ser omitidos
• Pode ser utilizado em grupos de baixo nível
• Não fornece dados quantitativos precisos
de escolaridade
sobre a ingestão de nutrientes
• Pode ser usado para estimar o valor energéti-
• Não reflete as diferenças entre a ingestão de
co total da dieta e a ingestão de macronutrientes
dias de semana e o final de semana
• Pode ocorrer sub ou superestimação
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Diagnóstico Nutricional
Nome Dia
Refeição Horário / Local Alimentos Quantidade (medida caseira)
Desjejum
Colação
Almoço
Lanche
Jantar
Ceia
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
História alimentar
Vantagens Desvantagens
• Leva em consideração modificações sazo-
nais
• Fornece uma completa e detalhada des-
• Requer um nutricionista altamente treinado
crição qualitativa e quantitativa da ingestão
• Depende da memória
alimentar
• Exige tempo
• Minimiza as variações que ocorrem dia a dia
• Fornece uma boa descrição da ingestão
usual
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
FONTE: <https://nutritaisa.com.br/blog/13/e-necessario-pesar-os-alimentos>.
Acesso em: 13 abr. 2021.
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Diagnóstico Nutricional
NOTICIA:
Consumo de arroz e feijão cai, mas sobe o de comida
processada
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
Fast-food
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Diagnóstico Nutricional
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2020/08/4870332--
consumo-de-arroz-e-feijao-cai-e-sobe-o-de-comida-processada.html
ARTIGO:
INTRODUÇÃO
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
Recordatório de 24 horas
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
História alimentar
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
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Diagnóstico Nutricional
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Recebido em 1/Mai/2009
Aceito em 5/Jun/2009
110
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
112
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
47. Pryer JA, Vrijheid M, Nichols R, Kiggins M, Elliott P. Who are the
'low energy reporters' in the dietary and nutritional survey of British
adults? Int J Epidemiol. 1997;26(1):146-54.
48. Slattery ML, Edwards SL, Caan B. Low-energy reporters: evaluation
of potential differential reporting incase-control studies. Nutr Cancer.
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49. Beaton GH, Milner J, Corey P, McGuire V, Cousins M, Stewart E,
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for nutrition study design and interpretation. Am J Clin Nutr.
1979;32(12):2546-59.
50. Wrieden WL, Momen NC. Workshop 3: Novel approaches for
estimating portion sizes. Eur J Clin Nutr. 2009;63(1 Suppl):S80-1.
51. Cuppari L, Anção MS. Uso de programas computadorizados na
avaliação dietética. In: Fisberg RM, Slater B, Marchioni DML, Martini
LA. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. São Paulo:
Manole; 2005. p.71-82.
Correspondência para:
Regina Mara Fisberg
Departamento de Nutrição
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Av. Doutor Arnaldo, 715, 2º andar
01246-904 - São Paulo, SP, Brasil
rfisberg@usp.br
114
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
4 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA E
CLÍNICA
4.1 INTRODUÇÃO
Agora que vimos como realizar a antropometria e o consumo alimentar de
uma pessoa, vamos dar um passo além. Nesse tópico iremos discutir como o
nosso estado nutricional também é refletido nos nossos exames laboratoriais e
em sinais clínicos por todo nosso corpo.
Vale a pena ressaltar que de acordo com a Lei nº 8.234/91, que regulamenta
a profissão de nutricionista, no inciso VIII do art. 4º diz que o nutricionista está
habilitado a solicitar os exames laboratoriais necessários ao acompanhamento
dietoterápico, desde que relacionados com alimentação e nutrição humana
(MUSSOI, 2017).
115
Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
4.2.2 Hemograma
As células presentes no sangue desempenham inúmeras funções específicas
no nosso organismo. Elas podem ser divididas em células vermelhas e leucócitos.
Através do hemograma é capaz de traçarmos o perfil das células vermelhas,
117
Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
▲ Desidratação
▲ Policitemia
▲ Choque
▼ Anemia (<30%)
Homens: 40 a 50%
Hematócrito ▼ Hemorragia
Mulheres: 35 a 45%
▼ Leucemia
▼ Hipertireoidismo
▼ Cirrose
▼ Hiper-hidratação
▲ Queimaduras
▲ Policitemia
▲ Insuficiência cardíaca
Homens: 13,5 a 18 g/dL ▲ Talassemia
Hemoglobina
Mulheres: 12 a 16 g/dL ▲ Desidratação
▼ Anemia
▼ Hipertireoidismo
▼ Doenças autoimunes
Neutrofilia:
▲ Infecções
▲ Inflamações
▲ Diabetes
▲ Uremia
▲ Eclâmpsia
40 a 80% ▲ Hemorragia
Neutrófilo
1800 a 8000/mm³ ▲ Gestação
Neutropenia:
▼ Infecções
▼ Anemia aplástica, megaloblásti-
ca e ferropriva
▼ Cirrose
▼ Hipotireoidismo
Basofilia:
▲ Colite ulcerativa
▲ Nefrose
▲ Anemia hemolítica crônica
0 a 2% ▲ Doença de Rodkin
Basófilo
0 a 200/mm³ Basopenia:
▼ Hipertireoidismo
▼ Gestação
▼ Infecção aguda
▼ Síndrome de Cushing
119
Diagnóstico Nutricional
Eosinofilia:
▲ Asma
▲ Urticária
▲ Infecções parasitárias
▲ Doença de Rodkin
0 a 5%
Eosinófilo ▲ Leucemia
50 a 500/mm³
▲ Artrite
▲ Tuberculose
Eosinopenia:
▼ Eclâmpsia
▼ Choque
Monocitose:
▲ Colite ulcerativa
▲ Lupus
▲ Febre
0 a 12% ▲ Doença de Rodkin
Monócito
90 a 900/mm³ ▲ Leucemia
▲ Artrite
▲ Tuberculose
Monocitopenia:
▼ Anemia aplástica
Linfocitose:
▲ Hepatite viral
▲ Toxoplasmose
▲ Infecção aguda por HIV
▲ Leucemia linfocítica
Linfocitopenia:
▼ Infecções
20 a 50% ▼ Doença de Rodkin
Linfócitos
1500 a 5000/mm³ ▼ Lupus
▼ Anemia aplástica
▼ Insuficiência renal
▼ Desnutrição leve: 1200 a 1500/
mm³
▼ Desnutrição moderada: 800 a
1200/mm³
▼ Desnutrição grave: <800/mm³
FONTE: Adaptado de Leão e Gomes (2003)
120
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
https://www.youtube.com/watch?v=OlUHSeM6DZo
FONTE: <https://www.tuasaude.com/aterosclerose/>.
Acesso em: 13 abr. 2021.
121
Diagnóstico Nutricional
122
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
▲ Hiperlipidemia
▲ Diabetes
▲ Hipotireoidismo
▲ Doença hepática
Desejável: <150mg/dL
▲ Dieta hiperlipídica e hiperglicí-
Limite: 150 a 199mg/dL
dica
Triglicerídeoa Alto: 200 a 499mg/dL
▲ Infarto agudo do miocárdio
Muito alto: >500mg/dL
▼ Desnutrição
▼ DPOC
▼ Disfunção hepatocelular severa
▼ Hipertireoidismo
▼ Síndrome de má absorção
FONTE: Adaptado de Leão e Gomes (2003)
123
Diagnóstico Nutricional
124
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
125
Diagnóstico Nutricional
▲ Insuficiência Renal
▲ Diabetes não controlado
Potássio 3,6 a 5 mg/dL
▼ Hipotireoidismo
▼ Diarreia/vômito severos
▲ Hipertireoidismo
▲ Gestação
Tiroxina total (T4) 4,5 a 12g/dL
▼ Hipotireoidismo
▼ Cirrose
▲ Doenças hepáticas
▲ Câncer
Vitamina B12 190 a 900 ng/L
▼ Anemia perniciosa
▼ Vegetarianismo
▼ Cirrose
Vitamina D 15 a 60 pg/mL
▼ Insuficiência renal crônica
FONTE: Adaptado de Leão e Gomes (2003)
126
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
127
Diagnóstico Nutricional
128
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
129
Diagnóstico Nutricional
No Brasil
Por sexo
Por idade
Futuro do diabetes
Fonte: https://saude.novartis.com.br/diabetes-tipo2/numero-do-diabetes
130
Capítulo 2 Metódos De Avaliação Nutricional
a) Ferro
b) Vitamina C
c) Cálcio
d) Vitamina D
a) Albumina
b) Transferrina
c) Pré-albumina
d) Lipoproteína de alta densidade
a) 70 a 99
b) 70 a 100
c) 60 a 99
d) 70 a 99
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Caro acadêmico, vimos nesse capítulo como realizar uma investigação
minuciosa no corpo, dieta e exames é importante para conseguirmos entender o
perfil nutricional de uma pessoa.
Vamos relembrar?
131
Diagnóstico Nutricional
REFERÊNCIAS
ACUNA, K.; CRUZ, T. Avaliação do estado nutricional de adultos e idosos e
situação nutricional da população brasileira. Arq Bras Endocrinol Metab, São
Paulo, v. 48, n. 3, p. 345-361, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000300004&lng=en&nrm=iso.
Acesso em: 14 abr. 2021.
FRISANCHO, A R. New norms of upper limb fat and muscle areas for assessment
of nutritional status. Am. J. Clin. Nutr., n. 34, p. 2540- 2545,1981.
132
C APÍTULO 3
Avaliação Nutricional De Grupos
Populacionais
134
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Caro acadêmico, nesse último capítulo iremos complementar a visão de
avaliação nutricional de diferentes grupos populacionais.
Boa leitura!
2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE
ADULTOS, IDOSOS E GESTANTES
135
Diagnóstico Nutricional
136
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Como pode se observar, quanto mais elevado é o IMC, entende-se que maior
é a distribuição de gordura corporal, principalmente visceral, aumentando os
riscos de desenvolvimento de doenças crônicas como a hipertensão e o diabetes
(RIBEIRO, 2018).
137
Diagnóstico Nutricional
FONTE: <https://nutricionistadanielle.com.br/>.
Acesso em 9 maio 2021.
138
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
140
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
1. O avaliado deve estar em pé, com o braço direito flexionado a 90°, deve-
se marcar o ponto médio entre o processo acromial e o olécrano
2. Na sequência, o avaliado pode relaxar o braço mantendo a palma da mão
voltada para a parte interna do corpo. Utilizando uma fita inestensível,
contorne o braço no ponto marcado, sem fazer pressão sobre o membro.
Para a PCT, o mesmo local anatômico deve ser utilizado.
141
Diagnóstico Nutricional
142
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Percentis
Idade (anos)
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
18 a 24,9 26 27,1 27,7 28,7 30,7 33 34,4 35,4 37,2
25 a 29,9 27 28 28,7 29,8 31,8 34,2 35,5 36,6 38,3
30 a 34,9 27,7 28,7 29,3 30,5 32,5 34,9 35,9 36,7 38,2
35 a 39,9 24,4 28,6 29,5 30,7 32,9 35,1 36,2 36,9 38,2
40 a 44,9 27,8 28,9 29,9 31 32,8 34,9 36 36,9 38,1
45 a 49,9 27,2 28,6 29,4 30,6 32,6 34,9 36,1 36,9 38,2
50 a 54,9 27,1 28,3 29,1 30,2 32,3 34,5 35,8 36,8 38,3
55 a 59,9 26,8 28,1 29,2 30,4 32,3 34,3 35,5 36,6 37,8
60 a 64,9 26,6 27,8 28,6 29,7 32 34 35,1 36 37,5
143
Diagnóstico Nutricional
Mulheres
18 a 24,9 22,4 23,3 24 24,8 26,8 29,2 31,2 32,4 35,2
25 a 29,9 23,1 24 24,5 25,5 27,6 30,6 32,5 34,3 37,1
30 a 34,9 23,8 24,7 25,4 26,4 28,6 32 34,1 36 38,5
35 a 39,9 24,1 25,2 25,8 26,8 29,4 32,6 35 36,8 39
40 a 44,9 24,3 25,4 26,2 27,2 29,7 33,2 35,5 37,2 38,8
45 a 49,9 24,2 25,5 26,3 27,4 30,1 33,5 35,6 37,2 40
50 a 54,9 24,8 26 26,8 28 30,6 33,8 35,9 37,5 39,3
55 a 59,9 24,8 26,1 27 28,2 30,9 34,3 36,7 38 40
60 a 64,9 25 26,1 27,1 28,4 30,8 34 35,7 37,3 39,6
FONTE: Frisancho (1999)
Percentis
Idade (anos)
5 10 25 50 75 90 95
Homens
18 a 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4
19 a 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1
25 a 34,9 24,3 25 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6
35 a 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7
44,9 a 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30 31,5 32,6
55 a 64,9 23,6 24,5 26 27,8 29,5 31 32
65 a 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6
Mulheres
18 a 18,9 17,4 17,9 19,1 20,2 21,5 23,7 24,5
19 a 24,9 10 12 15 20 26,5 34 38
25 a 34,9 18,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4
35 a 44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 25,7 27,2
45 a 54,9 18,7 19,3 20,6 22 23,8 26 27,4
55 a 64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28
65 a 74,9 18,5 19,5 20,8 22,5 24,4 26,4 27,9
FONTE: Frisancho (1999)
Percentis
Idade (anos)
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
18 a 24,9 34,2 37,3 39,6 42,7 49,4 57,1 61,8 65 72
25 a 29,9 36,6 39,9 42,4 46 53 61,4 66,1 68,9 74,5
30 a 34,9 37,9 40,9 43,4 47,3 54,4 63,2 67,6 70,8 76,2
144
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Idade Percentis
N Média DP
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
18 a 18,9 1.752 11,3 6,4 4 5 5,5 6,5 10 14,5 17,5 20 23,5
25 a 29,9 1.251 12,2 6,7 4 5 6 7 11 15,5 19 21,5 25
30 a 34,9 941 13,1 6,7 4,5 6 6,5 8 12 16,5 20 22 25
35 a 39,9 832 12,9 6,2 4,5 6 7 8,5 12 16 18,5 20,5 24,5
40 a 44,9 828 13 6,6 5 6 6,9 8 12 16 19 21,5 26
45 a 49,9 867 12,9 6,4 5 6 7 8 12 16 19 21 25
50 a 54,9 879 12,6 6,1 5 6 7 8 11,5 15 18,5 20,8 25
55 a 59,9 807 12,4 6 5 6 6,5 8 11,5 15 18 20,5 25
60 a 64,9 1.259 12,5 6 5 6 7 8 11,5 15,5 18,5 20,5 24
65 a 69,9 1.774 12,1 5,9 4,5 5 6,5 8 11 15 18 20 23,5
70 a 74,9 1.251 12 5,8 4,5 6 6,5 8 11 15 17 19 23
145
Diagnóstico Nutricional
Mulheres
18 a 18,9 2.588 20 8,2 9 11 12 14 18,5 24,5 28,5 31 36
25 a 29,9 1.921 21,7 8,8 10 12 13 15 20 26,5 31 34 38
30 a 34,9 1.619 23,7 9,2 10,5 13 15 17 22,5 29,5 33 35,5 41,5
35 a 39,9 1.453 24,7 9,3 11 13 15,5 18 23,5 30,5 35 37 41
40 a 44,9 1.391 25,1 9 12 14 16 19 24,5 30,5 35 37 41
45 a 49,9 962 26,1 9,3 12 14,5 16,5 19,5 25,5 32 35,5 38 42,5
50 a 54,9 1.006 26,5 9 12 15 17,5 20,5 25,5 32 36 38,5 42
55 a 59,9 880 26,6 9,4 12 15 17 20,5 26 32 36 39 42,5
60 a 64,9 1.389 26,6 8,8 12,5 16 17,5 20,5 26 32 35,5 38 42,5
65 a 69,9 1.946 25,1 8,5 12 14,5 16 19 25 30 33,5 36 40
70 a 74,9 1.463 24 8,5 11 13,5 15,5 18 24 29,5 32 35 38,5
FONTE: Frisancho (1999)
Idade Percentis
N Média DP
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90
Homens
18 a 18,9 1.748 24,6 13,1 11 12 13,5 15 21 30 37 41,5
25 a 29,9 1.246 27,6 13,9 11,5 13 14 17 24,5 35 41 46
30 a 34,9 938 30,4 14,1 12 14,5 16,5 20 28 38 44 49
35 a 39,9 829 30,3 13,3 12 14,5 16,5 21 29 37 42,4 47
40 a 44,9 816 30,1 13,3 13 15 16,5 20,5 28,5 37 42,5 47,5
45 a 49,9 856 30,9 13,6 12,5 15 17,5 20,5 29 39 44 48
50 a 54,9 872 30,1 13,1 13 15 17 20,5 28 37,5 43 48
55 a 59,9 802 29,9 12,7 12 15 17 21 28,5 37 43 47
60 a 64,9 1.250 30,5 13,1 13 15,5 17,5 21 29 37,5 43 47
65 a 69,9 1.770 28,9 13,1 11 13,5 16 19,5 27 36 42 46,5
70 a 74,9 1.247 28,2 12,4 11,5 14 16 19 26 35 41 45
Mulheres
18 a 18,9 2.586 36,1 16,6 16,7 19 21 24 32 44 52 58,5
25 a 29,9 1.907 39 18 17,5 20 22 25,5 35 48,5 58 64,5
30 a 34,9 1.613 43,3 19,8 18 22 24,5 28,5 39 55 64 71
35 a 39,9 1.443 45,2 19,5 19 22,5 25,5 30 42 57,5 66 72,2
40 a 44,9 1.378 45,8 18,9 20 23,5 27 31 43 58 67 73
45 a 49,9 953 47,7 19,2 21 24 27,5 33,5 45 59,5 69 74,5
50 a 54,9 992 49,3 18,9 21 26 30 35,5 47 61 70 75,3
55 a 59,9 868 49,5 19,5 21 26 29 35 47,5 62 69,5 75
60 a 64,9 1.374 49,2 18,6 22 27 30 35,5 48 61 68 74
65 a 69,9 1.930 46,3 17,6 21 25 28,5 34 44 57 64 70
70 a 74,9 1.458 44,5 17,1 19 23,5 27 32 43 56 62 67
FONTE: Frisancho (1999)
146
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Idade Percentis
N Média DP
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
18 a 18,9 1.752 16,9 10,8 5,5 6,9 7,7 9,2 13,9 21,5 26,8 30,7 37,2
25 a 29,9 1.250 18,8 11,6 6 7,3 8,4 10,2 16,3 23,9 29,7 33,3 40,4
30 a 34,9 940 20,4 11,4 6,2 8,4 9,7 11,9 18,4 25,6 31,6 34,8 41,9
35 a 39,9 832 20,1 10,5 6,5 8,1 9,6 12,8 18,8 25,2 29,6 33,4 39,4
40 a 44,9 828 20,4 11,2 7,1 8,7 9,9 12,4 18 25,3 30,1 35,3 42,1
45 a 49,9 867 20,1 11 7,4 9 10,2 12,3 18,1 24,9 29,7 33,7 40,4
50 a 54,9 879 19,4 10,3 7 8,6 10,1 12,3 17,3 23,9 29 32,4 40
55 a 59,9 807 19,2 10,2 6,4 8,2 9,7 12,3 17,4 23,8 28,4 33,3 39,1
60 a 64,9 1.259 19,1 10,2 6,9 8,7 9,9 12,1 17 23,5 28,3 31,8 38,7
65 a 69,9 1.773 18 9,8 5,8 7,4 8,5 10,9 16,5 22,8 27,2 30,7 36,3
70 a 74,9 1.250 17,5 9,4 6 7,5 8,9 11 15,9 22 25,7 29,1 34,9
Mulheres
18 a 18,9 2.588 25,2 13,4 10 12 13,5 16,1 21,9 30,6 37,2 42 51,6
25 a 29,9 1.921 28,1 14,7 11 13,3 15,1 17,7 24,5 34,8 42,1 47,1 57,5
30 a 34,9 1.619 31,6 16,1 12,2 14,8 17,2 20,4 28,2 39 46,8 52,3 64,5
35 a 39,9 1.453 33,6 16,8 13 15,8 18 21,8 29,7 41,7 49,2 55,5 64,9
40 a 44,9 1.390 34,3 16,2 13,8 16,7 19,2 23 31,3 42,6 51 56,3 64,5
45 a 49,9 961 36 17,2 13,6 17,1 19,8 24,3 33 44,4 52,3 58,4 68,8
50 a 54,9 1.004 36,7 15,9 14,3 18,3 21,4 25,7 34,1 45,6 53,9 57,7 65,7
55 a 59,9 879 37,6 17,7 13,7 18,2 20,7 26 34,5 46,4 53,9 59,1 69,7
60 a 64,9 1.389 37,1 16 15,3 19,1 21,9 26 34,8 45,7 51,7 58,3 68,3
65 a 69,9 1.946 34,7 15,1 13,9 17,6 20 24,1 32,7 42,7 49,2 53,6 62,4
70 a 74,9 1.463 32,9 14,6 13 16,2 18,8 22,7 31,2 41 46,4 51,4 57,7
FONTE: Frisancho (1999)
Mesmo que apresente falhas ao somente considerar o baixo peso como risco
nutricional e ignorando o fato que a obesidade aumenta marcadores inflamatórios
e podem contribuir, por exemplo, para o aparecimento da sarcopenia (RIBEIRO;
DONATO; TIRAPEGUI, 2005). A seguir se mostra a ficha de avaliação da MAN.
148
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
149
Diagnóstico Nutricional
Embora não haja consenso no meio científico sobre qual método utilizar para
avaliar o estado do sistema muscular em idosos, a utilização da circunferência
da panturrilha (CP) é um dos melhores preditores de perda de massa muscular
em idosos. Os Quadros 11 e 12 trazem os percentis para CB, CMB, PCT e CP
de mulheres e homens da população brasileira de acordo com o Projeto SABE,
respectivamente (RIBEIRO, 2018).
150
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
151
Diagnóstico Nutricional
DCT (mm)
60 a 64 anos 5,75 7 10 15 20 26 27
65 a 69 anos 6 7 10 14 19 23 26
70 a 74 anos 6 7 9 13 17 20,6 22,6
75 a 79 anos 6 6,8 9 13 17 21 24,1
≥ 80 anos 5 6 8 11 16 21 23
CP (cm)
60 a 64 anos 30,9 32 34 36 38,5 40,2 43
65 a 69 anos 31,5 32 34 36 38 40 42,5
70 a 74 anos 30,7 31 32,5 35 38 39 40
75 a 79 anos 29 30,9 33 35 38 40 41,5
≥ 80 anos 27 29 31 34 36 38 39
FONTE: Adaptado de Kuczmarski et al. (2000)
Durante esse período é muito importante que a gestante faça o pré-natal para
realizar o acompanhamento do desenvolvimento fetal além de assegurar a saúde
materna. De acordo com Vitolo (2015) o Ministério da Saúde brasileiro diz que as
consultas devem ser realizadas com a seguinte periodicidade: mensalmente, até
a 28ª semana; quinzenalmente da 28ª a 36ª semana; e semanalmente a partir da
36ª semana de gestação.
152
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Quando a data da última Se foi no início, meio ou fim do mês, levar em consideração para
menstruação é desconhe- data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente.
cida, mas se conhece o Para depois, realizar o método descrito a cima. Arredondar para
período do mês semanas completas.
Data e período da última Determinação feita através das consultas de pré-natal por aproxima-
menstruação desconhe- ção através da medida do fundo do útero, toque vaginal e ultrasso-
cidos nografia.
FONTE: Adaptado de Ribeiro (2018)
FIGURA 4 – GESTOGRAMA
153
Diagnóstico Nutricional
154
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
155
Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
157
Diagnóstico Nutricional
Introdução
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Métodos
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Resultados
161
Diagnóstico Nutricional
Peso ao nascer
Variáveis de
parto/ periparto
Total n=149 (100%) PIG (39,6%) AIG (26,8%) GIG (33,6%) χ2 p*
Idade gestacional 4,873 0,073
< 37 semanas 47 (31,5) 28,8 45,9 24,0
37-42 semanas 102 (68,5) 71,2 54,1 76,0
Via de parto 0,867 0,648
Vaginal 91 (61,1) 62,7 65,0 56,0
Cesariano 58 (38,9) 37,3 35,0 44,0
Sexo 0,326 0,850
Feminino 74 (49,7) 52,5 47,5 48,0
Masculino 75 (50,3) 47,5 52,5 52,0
Comprimento ao
80,208 0,000
nascer
Baixo 42 (28,2) 64,4 7,5 2,0
Adequado 56 (37,6) 20,3 67,5 34,0
Elevado 51 (34,2) 15,3 25,0 64,0
162
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
163
Diagnóstico Nutricional
PIG GIG
Condições de alto risco
Sim Não χ2 p* Sim Não χ2 p*
Comorbidades
Cardiopatias 2,4 1,4 0,111 0,739 0,0 2,7 1,015 0,314
Hemorrágicas 19,0 13,9 0,296 0,586 2,5 22,9 7,237 0,007
Pulmonares 0,0 5,5 2,597 0,107 7,5 1,35 3,223 0,073
Metabólicas 4,8 16,7 3,916 0,048 20,0 8,1 3,995 0,046
Hipertensivas 42,8 40,3 0,004 0,953 42,5 40,5 0,2643 0,607
Renais 28,6 19,4 0,772 0,380 27,5 20,3 1,173 0,279
Hiperêmese gravídica 2,4 2,8 0,036 0,849 0,0 4,2 1,534 0,218
Extremos de idade reprodutiva
≤ 19 anos 88,0 66,7 0,619 0,435 55,5 78,4 6,203 0,013
≥ 35 anos 12,0 33,3 1,606 0,205 44,5 21,6 0,714 0,398
Condições de alto risco 0,245 0,620 2,633 0,105
> 1 condição 37,3 33,3 26,0 39,4
1 condição 62,7 66,7 74,0 60,6
164
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
PIG GIG
Discussão
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Diagnóstico Nutricional
167
Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Conclusão
Referências
169
Diagnóstico Nutricional
170
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
16 Villar J, Ismail LC, Victora CG, Ohuma EO, Bertino E, Altman DG,
Lambert A, Papageorghiou AT, Carvalho M, Jaffer YA, Gravett MG,
Purwar M, Frederick IO, Noble AJ, Pang R, Barros FC, Chumlea C,
Bhutta ZA, Kennedy SH; International Fetal and Newborn Growth
Consortium for the 21st Century (INTERGROWTH-21st). International
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18 Adamo KB, Ferraro ZM, Goldfield G, Keely E, Stacey D,
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maternal obesity management (MOM) trial protocol: a lifestyle
intervention during pregnancy to minimize downstream obesity.
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município do Rio de Janeiro, 1996 a 1998. Rev Saude Publica 2001;
35(1):74-80.
171
Diagnóstico Nutricional
a) Eutrofia
b) Sobrepeso
c) Baixo peso
d) Obesidade
172
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
a) Média
b) Magra
c) Acima da média
d) Gordura excessiva
a) Baixo peso
b) Adequado
c) Sobrepeso
d) Obesidade
3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Caro acadêmico, agora que já vimos como proceder a avaliação do estado
nutricional de adultos, idosos e gestantes, agora iremos nos debruçar sobre
as crianças e adolescentes. Segundo o Ministério da Saúde, a infância é o
período que compreende nascimento até os 9 anos e 11 meses, enquanto os
adolescentes estão na faixa dos 10 aos 24 anos, esses períodos são responsáveis
pelo crescimento, desenvolvimento e maturação do corpo, onde carências e/ou
excessos nutricionais observados refletem diretamente na sua condição de saúde
(MAHAN; SCOTT-STUMP, 2010).
173
Diagnóstico Nutricional
acordo com Colucci et al. (2004) e Hinnig et al. (2014), deve-se estimular a adição
de alguns alimentos mais consumidos por essa faixa etária, conforme a lista no
quadro abaixo.
174
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
175
Diagnóstico Nutricional
176
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
9 a 9,9 5,0 5,5 6,0 6,5 9,0 12,5 15,5 17,0 20,0
10 a 10,9 5,0 6,0 6,0 7,5 1,0 14,0 17,0 20,0 24,0
11 a 11,9 5,0 6,0 6,5 7,5 10,0 16,0 19,5 23,0 27,0
12 a 12,9 4,5 6,0 6,0 7,5 10,5 14,5 18,0 22,58 27,5
Mulheres
1 a 1,9 6,0 7,0 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 16,0
2 a 2,9 6,0 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,5 14,5 16,0
3 a 3,9 6,0 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,0 14,0 16,0
4 a 4,9 6,0 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
5 a 5,9 5,5 7,0 7,0 8,0 10,0 12,0 13,5 15,0 17,0
6 a 6,9 6,0 6,5 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 15,0 17,0
7 a 7,9 6,0 7,0 7,0 8,0 10,5 12,5 15,0 16,0 19,0
8 a 8,9 6,0 7,0 7,5 8,5 11,0 14,5 17,0 18,0 22,5
9 a 9,9 6,5 7,0 8,0 9,0 12,0 16,0 19,0 21,0 25,0
10 a 10,9 7,0 8,0 8,0 9,0 12,5 17,5 20,0 22,5 27,0
11 a 11,9 7,0 8,0 8,5 10,0 13,0 18,0 21,5 24,0 29,0
12 a 12,9 7,0 8,0 9,0 11,0 14,0 18,5 21,5 24,0 27,5
FONTE: Adaptado de Frisancho (1999)
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Percentis
Idade
5 10 15 25 50 75 85 90 95
Sexo feminino
10 a 10,9 7 8 8 9 12,5 17,5 20 22,5 27
11 a 11,9 7 8 8,5 10 13 18 21,5 24 29
12 a 12,9 7 8 9 11 14 18,5 21,5 24 27,5
13 a 13,9 7 8 9 11 15 20 24 25 30
14 a 14,9 8 9 10 11,5 16 21 23,5 26,5 32
15 a 15,9 8 9,5 10,5 12 16,5 20,5 23 26 32,5
16 a 16,9 10,5 11,5 12 14 18 23 26 29 32,5
17 a 17,9 9 10 12 13 18 24 26,5 29 34,5
18 a 24,9 9 11 12 14 18,5 24,5 28,5 31 36
FONTE: Adaptado de Frisancho (1990)
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Por G1 - 04/05/2021
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Diagnóstico Nutricional
“Queria ficar mais dias pois ainda não tenho fome, mas eu
obedeci sendo um primeiro [jejum] de 7 dias”, escreveu Cardi.
Outras críticas
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
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Diagnóstico Nutricional
a) Magreza acentuada
b) Magreza
c) Eutrofia
d) Sobrepeso
e) Obesidade
192
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
4 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM
ATLETAS
O papel da avaliação nutricional em atletas é primordial para o sucesso do
seu desempenho esportivo, além de auxiliar na prevenção de complicações de
saúde. Existem vários métodos para avaliar o estado físico desse grupo, sendo as
vezes necessária a união de várias ferramentas para maximizar o planejamento
dietético.
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
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Diagnóstico Nutricional
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Bioimpedância corporal
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Diagnóstico Nutricional
Preparo do exame
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Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
Fonte: https://drasuzanavieira.med.br/2017/10/02/bioimpedancia-corporal/
a) Abaixo da média
b) Média
c) Acima da média
d) Muito acima da média
a) 16 e 21
b) 12 e 23
c) 15 e 22
d) 15 e 23
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Diagnóstico Nutricional
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Caro acadêmico, nesse último capítulo do livro de diagnóstico nutricional
vimos como é complexo fazer a classificação de diversos grupos populacionais.
Podemos destacar alguns pontos-chaves no processo de avaliação nutricional:
REFERÊNCIAS
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CHUMLEA, W.C.; GUO, S. Equations for predicting stature in white and black
elderly individuals. J Gerontol, 1992.
CHUMLEA, W.C.; GUO, S.S. et al. Stature prediction equations for elderly non-
Hispanic white, non-Hispanic black, and Mexican-American person developed
from NHANES III data. J Am Diet Assoc., 1998.
200
Capítulo 3 Avaliação Nutricional De Grupos Populacionais
DURNIN, J.V.G.A.; WOMERSLEY, J. Body fat assessment from total body density
and its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and
women aged 16-72 years. Br J Nutr., 1974.
FRISANCHO, A.R.; FLEGEL, P.N. Elbow breadth as a measure of frame size for
US males and females. Am J Clin Nutr., 1983.
SIRI, W.E. Body composition from fluids spaces and density: analyses of
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National Academy of Science and Natural Resource Council, 1961.
201
Diagnóstico Nutricional
202