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Documento Científico
Departamento Científico de Neonatologia
(2019-2021)
Recomendações para
alta hospitalar do Recém-Nascido
Termo Potencialmente Saudável
A definição do tempo de permanência hos- de fatores de risco maternos para a sepse neo-
pitalar do recém-nascido (RN) termo potencial- natal precoce em RN assintomáticos; triagem de
mente saudável permanece controversa e muito distúrbios metabólicos na presença de fatores
variável entre os diferentes sistemas de saúde. de risco maternos e ou neonatais; revisão da
Apesar das divergências em relação ao conceito história gestacional e das sorologias para infe-
de alta precoce há evidências da importância do ções congênitas; realização de testes universais
cuidado hospitalar por período suficiente para de triagem neonatal e revisão do exame físico e
que a transição da atenção hospitalar à ambula- clinico evolutivo do RN1-3.
torial assegure um processo fisiológico evolutivo
A American Academy of Pediatrics (AAP), em
para a mãe e para o RN.
decisão conjunta com The American College of
Aspectos fisiológicos fundamentais precisam Obstetricians and Gynecologists (ACOG), definiu
ser assegurados como monitoramento da ama- como alta precoce aquela que ocorre nas primei-
mentação para a prevenção de perda excessiva ras 48 horas após o nascimento4, categorizando
de peso acompanhada de desidratação, hiper- ainda, como muito precoce, a que ocorre nas pri-
bilirrubinemia e desmame precoce; abordagem meiras 24 horas de vida. Esse conceito tem como
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Recomendações para alta hospitalar do Recém-Nascido Termo Potencialmente Saudável
fundamento um período de tempo curto ou in- -EUA, onde os modelos de atenção à saúde pe-
suficiente para que a mãe receba os cuidados rinatal estão regionalizados, foram encontradas
pós-natais adequados e para que os problemas taxas de reinternação inversamente proporcio-
neonatais decorrentes do período de transição nais ao tempo de permanência hospitalar, com
da vida intrauterina à extrauterina possam ser associação maior em RN termo precoce (idade
efetivamente abordados. Na Noruega conside- gestacional de 37 ou 38 semanas), para condi-
ra-se alta precoce aquela que ocorre entre 6 e ções “silenciosas” nos primeiros 1 a 3 dias de
24 horas pós-nascimento e adequada, a que vida. As causas de readmissão permitiram iden-
ocorre a partir de 48 horas, com período médio tificar fatores de risco em RN que podem se
de permanência do binômio após parto vaginal beneficiar de internação hospitalar mais pro-
de fetos únicos, de 2,3 dias2,5. longada ou de acompanhamento ambulatorial
mais precoce, em um ou dois dias após a alta
Na França, nas mesmas condições, a alta pre-
hospitalar11,12.
coce é considerada quando ela ocorre antes de
72 horas de vida, com período médio de per- Os estudos que concluíram que a alta preco-
manência hospitalar de 4,2 dias2,6. Na Espanha ce era segura foram aplicados em circunstâncias
preconiza-se a permanência hospitalar do binô- restritas ou eram muito pequenos para detectar
mio, por pelo menos 48 horas pós parto vaginal efeitos clinicamente significativos como mor-
e, 72 a 96 horas pós parto cesáreo2,7. O National talidade ou readmissões neonatais e maternas.
Institute for Health and Care Excellence (NICE- Havia grande variação na definição de alta pre-
-England) recomenda que a definição da alta do coce, no preparo pré-natal e no suporte pós-al-
cuidado hospitalar seja compartilhada entre os ta voltados aos grupos intervenção e controle.
pais e a equipe assistencial hospitalar integrado As exclusões pós-randomização foram altas e
ao cuidado ambulatorial, considerando além das o não cumprimento do tratamento alocado foi
condições clínicas da mãe e da criança, as con- frequente. Tais limitações resultaram em evi-
dições sócio-ambientais da família, escolaridade dências insuficientes para recomendar ou
materna e o acesso à continuidade do cuidado8. contraindicar a alta precoce. Os entusiastas
A Organização Mundial de Saúde - OMS preco- desta estratégia defendem que ela é segura em
niza que, após o parto vaginal, mãe e RN poten- relação ao cuidado, facilita a integração e o
cialmente saudáveis, devam ter assegurada a vínculo familiar, aumenta a satisfação dos pais,
permanência na maternidade por um período permite que a mãe se recupere no ambiente do-
mínimo de 24 horas e sejam avaliados na aten- méstico com o apoio da família, reduz o risco
ção primária à saúde (APS), em regime de pré- de infecção hospitalar e está associada a menor
-agendamento, no terceiro dia, entre o sétimo custo. No entanto, há preocupação que o tem-
e o décimo quarto dia, e com seis semanas de po para a educação dos pais seja insuficiente
vida. Esta recomendação, contudo, está baseada e que os problemas pós-natais possam não ser
em estudos com baixo nível de evidência cien- identificados em tempo hábil13,14. De uma forma
tífica9. Nos Estados Unidos da América (EUA), geral, existe consenso quanto ao aumento dos
legislada no nível federal a partir do Newborn’ riscos maternos e neonatais, em potencial:
and Mothers Health Protection Act of 1996, a alta • Tempo insuficiente para abordagem de con-
hospitalar está assegurada até 48 horas para o dições fisiológicas maternas relacionadas à
nascimento via parto vaginal sem complicações gestação, parto e puerpério, que podem
e 96 horas para o de parto cesárea1,4. dificultar a interação entre mãe e filho, na
Os diferentes modelos de atenção em saúde implementação de práticas nutricionais e na
dificultam a comparação dos resultados perina- capacidade materna do cuidado neonatal3,4,15;
tais2,3,5,10. Entretanto, em dois estudos, realizados • Tempo insuficiente para apoiar a prática do
na Região de Ontário-Canadá e na Califórnia- aleitamento materno, com foco na fisiologia e
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que 18 horas antes do parto e ou sinais e sin- 5 anos de vida ou desencadeando agravos
tomas isolados como febre materna. Quais- crónicos futuros na vida adulta15, 27;
quer dessas situações demandam cuidados 10. Documentar os sinais vitais da criança nos
além dos recomendados para RN termo intervalos das mamadas, com variações den-
saudáveis25; tro da normalidade e estáveis durante as
08. Verificar o cartão de vacinas da mãe e os 12 horas que antecedem a alta. Esses
resultados de exames sorológicos para incluem temperatura axilar de 36,5°C a
infecções crônicas perinatais, do grupo 37,4°C, medida corretamente e com roupas
TORSCH, lembrando que a maior parte dos apropriadas; frequência respiratória abai-
RN doentes se apresenta assintomáticos ao xo de 60 incursões respiratórias por minuto
nascimento. A sífilis, pela sua prevalência, e ausência de sinal de esforço respiratório;
precisa ser excluída antes da alta hospitalar, e frequência cardíaca de 100 a 160 bati-
a partir dos exames sorológicos da gestan- mentos por minuto (bpm) com o RN acorda-
te. A inclusão da IgM para toxoplasmose no do. Frequências cardíacas mais baixas são
teste do pezinho não dispensa a sorologia aceitáveis se o neonato estiver dormindo,
durante a gestação, abordagem necessá- sem sinais de comprometimento circulató-
ria para reduzir as formas mais graves da rio e respondendo ativamente a estímulos,
infecção congênita26; com pulsos centrais palpáveis e simétricos
e perfusão vascular periférica adequada.
09. Observar a coordenação da sucção, deglu-
Frequências cardíacas sustentadas próximas
tição e respiração enquanto o RN é ama-
ao limite superior ou inferior exigem avalia-
mentado, pelo menos por duas vezes, com
ção acurada e precisa3,9,19;
sucesso. É importante verificar a “sacieda-
de” do RN, pela presença de estado de alerta 11. Avaliar a adequação nutricional ao nasci-
calmo e/ou sono após a mamada, sem sinais mento e durante a evolução nos primeiros
de exaustão ou esforço. O relato materno de dias de vida: peso ao nascer, comprimento
dor ou fissura na mama aponta para técni- e perímetro craniano precisam ser acurados
ca incorreta e demanda correção envolven- para possibilitar o monitoramento do cresci-
do principalmente posição da mãe e do RN. mento. O RN perde peso nos primeiros dias
A presença de fissura mamilar acarreta pos- de vida, como parte do processo fisiológi-
tergar alta para prevenir desmame precoce. co pós-nascimento, e sua avaliação precisa
A Nota Técnica N° 25/2018, MS/SAS-DAPES/ ser abrangente, para prevenção do desmame
Coordenação da Saúde da Criança e Alei- precoce. Pode-se utilizar nomogramas dispo-
tamento Materno, preconiza a adoção do níveis (https://www.newbornweight.org)28,29;
Protocolo de Bristol e utilização do formu- 12. Identificar os riscos e monitorar condições
lário de recomendação da UNICEF (anexo à clínicas que demandam abordagem hospita-
NT), para avaliar a adequação e prática do lar da hiperbilirrubinemia, de acordo com a
aleitamento materno. A orientação e o apoio história perinatal (história clínica e familiar),
à amamentação, iniciando nas consultas de exames laboratoriais (tipagem sanguínea,
pré-natal, e posteriormente, implementan- teste de Coombs, dosagem de bilirrubinas),
do o contato pele a pele mãe-RN imediata- gráficos de indicação de fototerapia e ex-
mente ao nascimento e a amamentação na cepcionalmente exsanguineotransfusão, e
primeira hora de vida são ações fundamen- o nomograma de Buthani para predição da
tais, de responsabilidade do pediatra e evolução da icterícia na pré-alta. No plano
equipe assistencial, para prevenir desmame de alta, é preciso especificar os sinais de
precoce, hiperbilirrubinemia, desnutrição e alerta a serem monitorados na assistência
infeções, resultando em um número exces- ambulatorial. Hiperbilirrubinemia precisa
sivo de mortes de crianças nos primeiros ser acompanhada pelo pediatra até seu de-
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saparecimento. Níveis altos e prolongados retardar a alta quando esses fatores estive-
de bilirrubina levam ao quadro grave de en- rem presentes, com apoio do serviço social e
cefalopatia bilirrubínica ou kernicterus, po- psicologia, até definir estratégias de integra-
dendo evoluir para morte ou sequelas neuro- ção com APS e serviços de apoio comunitário
lógicas graves. Na icterícia prolongada, após comunidade19;
a primeira semana de vida, é obrigatória a 18. Orientar a prevenção de onfalite nos cuida-
exclusão de hiperbilirrubinemia direta, as- dos com o cordão umbilical, de outras infe-
segurando o diagnostico precoce em casos ções no cuidado com a pele e região genital
de atresia biliar., O atraso no diagnóstico da na troca das fraldas9;
atresia biliar podem resultar em óbito16. An-
19. Orientar a mãe, pais e família sobre a im-
tes da alta, orientar os pais para a verificação
portância da continuidade da imunização na
da cor das fezes, nas primeiras semanas de
prevenção de infecções como uma das estra-
vida, de acordo com a Caderneta da Criança.
tégias da puericultura23;
Nos casos suspeitos, os pais devem levar a
criança imediatamente ao pediatra; 20. Orientar o posicionamento supino para dor-
mir “barriga para cima”, mantendo o RN em
13. Garantir a coleta de sangue capilar em papel
um ambiente livre de fumo, na prevenção de
filtro para a realização do teste de triagem
síndrome de morte súbita. O RN deve dormir
neonatal biológica (teste do pezinho) entre
próximo dos pais, mas não compartilhando a
48 horas a cinco dias de vida - após, no mí-
mesma cama17,19;
nimo, duas alimentações plenas, em nível
hospitalar ou ambulatorial17; 21. Orientar aspectos de segurança infantil,
Nota: Durante o período da pandemia por como o uso de assento apropriado para o
COVID-19, a recomendação é que a coleta carro, que atenda ao padrão federal de se-
seja realizada ainda na maternidade antes da gurança de veículo motorizado e que deverá
alta hospitalar e a partir de 48 horas de vida, estar disponível na saída do hospital17;
de acordo com a Nota Informativa Nº 4/2020-
CGSH/DAET/SAES/MS; 22. Devem ser feitos todos os esforços para
que a mãe e o filho tenham alta simultanea-
14. Construir o plano de cuidados à alta a partir
mente3,4,15,19;
da avaliação abrangente das condições de
vulnerabilidade biopsicossocial da criança, 23. Agendar consulta ambulatorial com pedia-
mãe e família19; tra em 48 a 72 horas, após a alta, para rea-
valiação das condições clínicas e de saúde
15. Garantir o princípio da continuidade e abran-
do RN e da mãe, e dar continuidade ao plano
gência do cuidado neonatal centrado na
de cuidados na consulta do 5° dia. A equipe
família com apoio da comunidade, no mo-
assistencial da maternidade deve participar
delo em rede, coordenado pela APS, regu-
da transição do cuidado, durante o período
lamentado na Portaria Ministerial N° 4.279,
neonatal, no modelo de atenção em rede21.
30/dezembro/201021;
16. Registrar a informação perinatal, nos mó- O Departamento de Neonatologia da SBP
dulos correspondentes, na Caderneta da chama a atenção ainda para o grupo de RN pré-
Criança-MS-Brasil; -termos tardios, com idade gestacional de 34 a
17. Avaliar a família, o ambiente e os fatores de 36 semanas, que podem apresentar peso ao nas-
risco social, como abuso de drogas ilícitas, cer maior que 2500 gramas, recebem cuidados em
alcoolismo, fumo, antecedentes de negligên- alojamento conjunto com suas mães, no modelo
cia com irmãos, violência doméstica e doen- de RN termo, mas se apresentam imaturos em
ça mental, doenças transmissíveis, suporte vários aspectos fisiológicos, metabólicos e nutri-
social e econômico insuficiente, ausência cionais, e portanto, não podem ser conduzidos
de residência fixa. Como para outros riscos, como RN termo. Essas crianças apresentam risco
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Recomendações para alta hospitalar do Recém-Nascido Termo Potencialmente Saudável
maior para desenvolverem, hipotermia, imaturi- dos. É preciso assegurar que os hospitais-mater-
dade do drive respiratório, incoordenação sucção- nidades desenvolvam práticas clinicas efetivas e
-deglutição-respiração, com consequentes episó- que as mães e RN permaneçam o tempo suficien-
dios de apneia, aspiração e infecções.30 te para se beneficiar delas. E que o componente
da atenção perinatal hospitalar e ambulatorial,
esteja integrados no modelo de atenção à saúde
Durante a PANDEMIA COVID-19
perinatal, em rede.
Não existem evidências que justifiquem alte-
O melhor momento da alta hospitalar da mãe
rar os protocolos clínicos de alta hospitalar do RN
e do RN deve ser uma decisão construída ao lon-
termo potencialmente saudável durante a pan-
go do período de permanência hospitalar, pelo
demia por SARS-CoV-2. Protocolos clínicos para
médico pediatra, obstetra e equipe multiprofis-
abordagem de RN de mães saudáveis e das que
sional e interdisciplinar, compartilhado com a
apresentam a doença, enquanto hospitalizados,
mãe, o pai e a família, já iniciada anteriormen-
foram desenvolvidos pelos Departamentos Cien-
te no pré-natal, quando o pediatra tem oportu-
tíficos de Neonatologia, Aleitamento Materno e
nidade de avaliar riscos. Os critérios para a alta
Programa de Reanimação Neonatal, disponíveis
incluem estabilidade fisiológica do RN e de sua
no site da SBP. Os cuidados neonatais foram man-
mãe, prontidão e aptidão familiar para continuar
tidos com readequação de fluxos assistenciais
os cuidados ao RN, agora em família, disponibili-
com foco nas medidas de proteção para mãe e
dade de redes de apoio social e acesso aos siste-
RN saudáveis, e medidas de isolamento para mãe
mas e recursos de saúde, após a alta.
doente.
As decisões sobre o planejamento da alta
hospitalar neonatal devem ser tomadas levando-
-se em conta os fatores enumerados ao longo do
Conclusões texto.
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