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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de língua Português
Tecnologias de Informação e Comunicação

Comércio Electrónico

Lúcia José Fabião: 91230186

Pemba, Fevereiro de 2023.


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de língua Português
Tecnologias de Informação e Comunicação

Comércio Electrónico

Trabalho de Campo a ser Submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Português da UnISCED.

Tutor:

Lúcia José Fabião: 91230186

Pemba, Fevereiro de 2023.


Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1

1.2. Justificativa........................................................................................................................1

1.3. Objectivos..........................................................................................................................1

1.3.1. Objectivo Geral..........................................................................................................1

1.3.2. Objectivos Específicos...............................................................................................2

1.4. Metodologias.....................................................................................................................2

1.5. Estrutura de Trabalho.........................................................................................................2

2. CAPÍTULO I: BREVE HISTÓRIA DO COMÉRCIO ELETRÔNICO...................................3

2.1. Definição de Comércio Electrónico...................................................................................3

2.2. Classificação do Comércio Electrónico.............................................................................3

2.3. Vantagens do Comércio Eletrônico...................................................................................5

2.4. Desvantagens do Comércio Eletrônico..............................................................................5

2.5. Exemplos Práticos do Comércio Electrónico....................................................................6

Conclusão.........................................................................................................................................8

Referências Bibliográficas................................................................................................................9
1. Introdução

O presente trabalho visa compreender da importância do comércio eletrônico em


termo geral diante de um novo mercado, capaz de alcançar inúmeras pessoas e, com isso,
criar várias oportunidades de negócios. O comércio eletrônico utiliza a Internet como base
e pilar principal de suas negociações.

A Internet está mudando o comportamento e as atitudes dos consumidores, de como são


efetivadas as negociações e vendas de produtos. É permitida a comunicação interativa entre
empresas e clientes distribuindo informações seguras com velocidade e baixo custo. Além disso,
as empresas estão utilizando o comércio eletrônico como divulgação de seus produtos e sua
marca e interação com fornecedores e seus parceiros.

Palavras‐Chave: Comércio Electrónico. Capital Digital. Globalização. Redes de


Computadores.

1.2. Justificativa

A abordagem deste trabalho apresenta o perfil do consumidor que nos dias atuais busca
por benefícios ao realizar uma compra e não mais simplesmente o produto. Devido ao
crescimento do mercado virtual, atuar neste ramo de negócios é de fundamental importância para
as empresas que almejam uma oportunidade junto ao seu público alvo que tem buscado cada vez
mais por atributos no produto e ou serviço que até então não eram valorizados. Diante desta
afirmativa, muitas serão as vantagens que tanto a empresa como o consumidor encontrarão se
optarem por realizar suas negociações via internet.

1.3. Objectivos
1.3.1. Objectivo Geral

Expandir as fronteiras comerciais e de organizações, ou em outras palavras, criar


condições para que compradores e vendedores comuniquem-se mais facilmente. A exposição dos
produtos para venda é a mais fácil e directa possível.

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1.3.2. Objectivos Específicos
 Apresentar o negócio electrónico e as suas manifestações práticas, na perspectiva do
utilizador/cliente;
 Introduzir o conceito de utilizador/cliente e apresentar uma perspectiva histórica;
 Sensibilizar para a existência de uma nova aproximação ao negócio, por via do negócio
electrónico;
 Enquadrar o negócio electrónico na sociedade da informação;
 Reflectir sobre o papel do negócio electrónico no contexto mais alargado da actividade
humana;
 Dimensionar a importância do Comercio Electrónico;
 Explicitar a tecnologia usada para Comercio Electrónico;
1.4. Metodologias

Na elaboração do presente trabalho recorreu-se na consulta de obras de natureza cientifica


como: Artigos através de internet e Manuais de publicação.

1.5. Estrutura de Trabalho


 Introdução;
 Justificativa;
 Objectivo Geral;
 Objectivos Específicos;
 Metodologias;
 Estrutura do Trabalho;
 Breve História do Comércio Eletrônico;
 Conceitos;
 Conclusão;
 Referencias Bibliográficas.

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2. CAPÍTULO I: BREVE HISTÓRIA DO COMÉRCIO ELETRÓNICO

Segundo Turban e King (2004:7). As primeiras aplicações do Comércio Eletrônico


ocorreram no início da década de 70, com novidades como a transferência eletrônica de fundos,
na qual se poderia transferir dinheiro eletronicamente.

2.1. Definição de Comércio Electrónico

Segundo Paulo Marcos Rodrigues Brancher (2018). Comércio Eletrónico (Electronic


Commerce ou E-commerce) é o termo normalmente utilizado para designar a atividade de
compra e venda de produtos, prestação de serviços ou licenciamento de bens intangíveis, dentre
outros, ofertados em ambiente virtual. A realização do comércio eletrônico depende
essencialmente da ocorrência de comunicações eletrônicas entre os contratantes. Por não estar
vinculado a limites territoriais, o comércio eletrônico é objeto de regulação interna e
internacional em diferentes aspectos. Os Estados demonstram preocupação, sob o aspecto
internacional, quanto à harmonização de conceitos, regras e responsabilização dos diversos atores
e, sob o aspecto interno, quanto às questões de natureza tributária, consumerista, sobre meios de
pagamento, proteção à propriedade intelectual, privacidade de dados, dentre outras.

Para Kalakota et al. (2000), definem Comércio Electrónico como uma estratégia global de
redefinição de antigos modelos de negócio, com recurso à tecnologia, para maximizar o valor do
cliente e os lucros. Na mesma linha de orientação, Shankar et al. (2002), definem o negócio
electrónico como a utilização de meios electrónicos para a exploração da oportunidade de rever o
modelo de negócio, rearquitectar, reconceber e reposicionar a empresa, de modo a obter
vantagens competitivas. Uma abordagem segura, flexível e integrada para fornecer valor de
negócio diferenciado, pela combinação de sistemas e processos que viabilizam o funcionamento
das operações básicas do negócio, com simplicidade, e que estão acessíveis pelo recurso à
tecnologia da Internet.

2.2. Classificação do Comércio Electrónico


Podemos classificar o Comércio Electrónico através da natureza das transações ou pelo
relacionamento entre os participantes. Os tipos mais comuns de Comércio Electrónico são
ilustrados abaixo (TURBAN, 2004; ALBERTIN, 2010):

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 Business to Business (B2B) – Os participantes do e-commerce B2B (empresa empresa)
são empresas ou outros tipos de organizações. É o tipo mais comum de Comércio
Electrónico.
 Business to Consumer (B2C) – O e-commerce B2C (empresa-consumidor) envolve
transações de varejo entre empresas e consumidores individuais. Ex: Submarino,
Americanas.com e etc.
 Consumer to Business (C2B) – O e-commerce C2B (consumidor-empresa) envolve a
venda de produtos e serviços às organizações por parte de indivíduos, bem como a
procura de vendedores a fim de que ofereçam lances, para obter produtos ou serviços de
que necessitam. É também conhecida como leilão reverso.
 Consumer to Consumer (C2C) – O e-commerce C2C (consumidor-consumidor)
representa a negociação eletrônica entre consumidores. Esta modalidade é muito comum,
efetua muitas negociações, em geral, de pequenos valores. Exemplo:
mercadolivre.com.br.
 Mobile Commerce (m-commerce) – As atividades e transações de e-commerce são
chamadas de comércio móvel.
 Comércio Electrónico Intranegócios – Essa categoria abrange todas as atividades internas
que envolvem a troca de produtos, serviços ou informações entre diferentes unidades e
indivíduos de uma organização. As atividades vão desde a venda de produtos corporativos
a funcionários até o treinamento online ou projetos de colaboração. Ex: Treinet Bradesco.
 Business to Employees (B2E) – B2E (empresa-funcionários) é uma subcategoria do CE
Intranegócios, focada exclusivamente na venda/disponibilização de serviços, informações
e produtos a funcionários.
 Comércio Colaborativo – Quando indivíduos ou grupos se comunicam ou colaboram uns
com os outros através da internet.
 Comércio Electrónico nonbusiness – É o uso de ferramentas tecnológicas de CE por parte
de organizações não-comerciais.
 E-government (G2C) – No G2C (governo-cidadão) uma entidade governamental adquire
ou oferece produtos, informações e serviços para empresas ou cidadãos.
 Exchange to Exchange (E2E) – Espaço público de trocas com diversos compradores e
vendedores. É um sistema formal que estabelece a conexão de trocas.
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2.3. Vantagens do Comércio Electrónico

As tecnologias aumentaram as relações interorganizacionais, permitindo uma melhor


pesquisa sobre o ambiente, aumento o número de parcerias saudáveis e compartilhamento de
dados com concorrentes. O comércio eletrônico aumentou a velocidade e a flexibilidade das
respostas ao novo ambiente. As estratégias adotadas no passado para vendas industriais são
modificadas para novas necessidades e particularidades de cada cliente.

Como a natureza do comércio eletrônico busca constantes personalizações e atender a


necessidades de consumidores cada vez mais exigentes, novos produtos foram criados e produtos
já existentes foram customizados de maneira inovadora. O comércio eletrônico facilita a pesquisa
de mercado efetivada pelo cliente. De forma pratica e rápida o consumidor consegue comparar
preços de diversas lojas virtuais e optar por aquela que possuir a melhor relação custo/benéficio.
Para Smith, Speaker e Thompson (2000:363) “agora, clientes e fornecedores podem se conectar
diretamente pela Internet sem ter que pagar comissões no meio do caminho”. Aumenta a
interação entre clientes e parceiros que trocam ampla quantidade de informações sobre
mercadorias e prazos de pagamento entre si reduzindo o ciclo de vida normal do produto
comercializado.

A negociação digital aumenta o potencial de inovação dentro da empresa com redução de


custos de produtos e de funcionários necessários dentro da organização. Surge a possibilidade de
trabalho com novos processos, em sua maioria, facilitados pela grande quantidade de
informações pesquisadas com um número reduzido de pessoas de forma ágil e prática. Segundo
Turbam e King (2004:13) “graças ao comércio eletrônico as empresas não precisam mais arcar
com os custos de criação, processamento, distribuição, armazenamento e recuperação de
informações registradas em papel”.

2.4. Desvantagens do Comércio Eletrônico

Com a Internet surgiram também riscos, com os quais são necessárias algumas avaliações
de mercado, consumidor e fornecedor para então se decidir o melhor caminho a ser percorrido

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pela organização. Segundo Porter (1999:35) “o comércio eletrônico gera a competição e quando
isso ocorre se tem à vantagem de se comercializar em qualquer lugar do mundo, tornando a
competição que era local em mundial”. Devido a quantidade de lojas existentes a concorrência
torna-se dada vez maior e o poder de barganha do cliente aumenta. Devido à facilidade e rapidez
da pesquisa de mercado dentro do comércio eletrônico o cliente adquire inúmeros produtos e
preços optando por aquele que lhe melhor convir.

Para empresas que participam de diversas modalidades do comércio eletrônico podem


surgir conflitos de canais entre distribuidor e revendedor. Quando se envolvem diversas pessoas a
comunicação pode ser prejudicada. Devido à ampla quantidade de produtos e serviços oferecidos
no mercado virtual as empresas participantes são obrigadas a constantemente investir em
qualidade, porém nem sempre estão dispostas a investir recursos. A segurança dentro do
comércio eletrônico é uma barreira constante para clientes e comerciantes. Inúmeros certificados
foram criados buscando aumentar a confiança e credibilidade das transações efetivadas. Deve-se
assegurar que as informações enviadas se mantenham inalteradas e que não sejam usadas para
outros fins divergentes dos negociados.

Para Turbam e King (2004:12) “Alguns consumidores gostam de tocar nos produtos e
senti-los. Resistem a trocar as lojas reais pelas virtuais”. A visualização do produto por fotos nem
sempre é suficiente para alguns consumidores que preferem ter a segurança física da troca de seu
produto e a confirmação da qualidade do produto comprado. Segundo as idéias de Albertin
(2004) não há uma estrutura legal que atinja nível mundial, ou seja, dependendo do local que
esteja se praticando o comércio eletrônico alguns princípios práticos que valem para alguns
consumidores, não valem para outros.

As consequências de um investimento no Comércio Eletrônico nem sempre são claras


para todas as organizações. Muitas empresas, por falta de conhecimento não investem capital em
negócios eletrônicos com medo de inviabilizar futuros projetos. Apesar de todas as desvantagens
continuamente surgem novas empresas capazes e dispostas a comercializar passando por
dificuldades e tornando sua marca e produtos conhecidos no mercado.

2.5. Exemplos Práticos do Comércio Electrónico

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Gouveia (2006) resume, citando (Kalakota e Robinson, 2001), que o e-business é todo o
negócio que utiliza a tecnologia para maximizar o valor para o cliente, enquanto o comércio
electrónico (e-commerce) é uma troca (compra e venda) entre media digitais.

O comércio electrónico está associado à utilização intensiva das tecnologias de


informação e comunicação, mas não se limita a esta utilização. Para a implementação de
iniciativas de negócio electrónico outros aspectos têm de ser considerados, como o mercado, o
nível de integração funcional das organizações, a oferta de serviços e produtos, entre outros. O
negócio electrónico realiza-se justamente quando as tecnologias de informação e comunicação
transformam os processos, produtos e serviços empresariais tradicionais (AEP8, 2008).

A fonte anterior acrescenta que o comércio electrónico abrange o comércio electrónico e a


reestruturação de processos empresariais, para optimizar o recurso ao digital e tirar partido das
tecnologias de informação e comunicação e para maximizar o valor acrescentado que a
organização consegue oferecer ao utilizador/cliente.

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Conclusão

Este trabalhou buscou apresentar alguns conceitos e princípios básicos do comércio


electrónico, tais como uma breve abordagem acerca do seu surgimento e popularização,
destacando a forma como uma rede com muitas pessoas pode facilitar o mundo dos negócios,
tendo forte influência em um mundo “globalizado”. As novas formas de comércio e distribuição
podem atingir qualquer pessoa em qualquer lugar no mundo desde que esta esteja em um
computador conectada a rede mundial de computadores, com esta cada vez mais popular o
comércio electrónico ganha inquestionável importância no atuou cenário global de comércio,
movimentando vultuosas quantia de dinheiro, oferta e demanda anualmente.

O trabalho é composto por parte introdutiva e um capítulo que abordou sobre os conceitos
de comércio electrónico, quanto sua classificação do comércio electrónico em termo da natureza
das transações.

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Referências Bibliográficas
 ALBERTIN, Alberto Luiz. (2004). Comércio eletrônico: Modelo, Aspectos e
Contribuições de sua Aplicação. 5 ed. São Paulo: Atlas.
 TURBAN, Efraim e KING, David (2004). Comércio eletrônico: Estratégia e Gestão.
Prentice Hall, São Paulo.
 DEITEL, H., DEITEL, STEINBUHLER, K. (2004). E-Bussines e e-commerce para
administradores. São Paulo: Pearson Education.
 SMITH, Rob., SPEAKER, Mark., TOHMPSON, Mark.,. (2000). O mais completo guia
sobre E-Commerce. São Paulo: Editora Futura.
 Gouveia, L. (2006). Negócio electrónico – Conceitos e Perspectivas de Desenvolvimento.
Porto: SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação.
 TURBAN, Efraim e KING, David (2004). Comércio eletrônico: Estratégia e Gestão.
Prentice Hall, São Paulo.

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