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Índice

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................2
1.1. Delimitação da pesquisa ................................................................................................3
1.2. Justificativa ...................................................................................................................3
1.3. Relevância ....................................................................................................................3
2. PROBLEMATIZAÇÃO ...................................................................................................4
3. OBJECTIVOS .....................................................................................................................5
3.1. Objectivo geral..............................................................................................................5
3.2. Objectivos específicos ...................................................................................................5
4. HIPÓTESES ........................................................................................................................6
5. REVISÃO LITERÁRIA ......................................................................................................7
5.1. Etimologia do controle interno ......................................................................................7
5.2. Conceitos de controlo interno ....................................................................................7
5.3. Fraudes e Erros .............................................................................................................8
6. ENQUADRAMENTO DO TRABALHO .............................................................................9
7. MATERIAL E MÉTODO .................................................................................................. 10
7.1. Tipo da Pesquisa ......................................................................................................... 10
7.2. Técnicas e instrumentos de recolha de dados ............................................................... 10
7.3. População e Amostra .................................................................................................. 11
7.3.1. População ............................................................................................................ 11
7.3.2. Amostra ...................................................................................................................... 11
8. RESULTADOS ESPERADOS .......................................................................................... 12
9. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ................................................................................. 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 14

I
1. INTRODUÇÃO
O presente projecto busca compreender a importância do Controlo interno na prevenção de erros
e fraudes nas empresas. O estudo será realizado através da investigação das práticas existentes do
controlo interno da instituição, da análise das informações geradas e do tratamento dado a elas
para a tomada de decisão.

Diante do actual crescimento das iniciativas privadas, o controlo interno se tornou fundamental e
indispensável nas organizações na detecção de irregularidades com exames minuciosos das
demonstrações contabilísticas apresentadas pelo controlo interno, com o dever de cumprir as
exigências das normas contabilísticas, para a eficiência e credibilidade da organização como um
todo.

Dada a vasta complexidade do campo do controlo interno, este trabalho não pretende ser um
tratado completo sobre esta técnica processo de controlo, mas apenas restringe-se a uma
abordagem fundamentalmente teórica de alguns aspectos que se consideram fundamentais para a
justificação da hipótese básica que é de que o controlo interno é um instrumento importante na
gestão das organizações.

Assim, o presente estudo tem em sua principal inspiração demonstrar de forma clara a importância
do trabalho desempenhado pelo auditor interno dentro das organizações, gerando uma maior
confiança para o escopo organizacional, tendo em vista essa importância não só para a área
interna, mas também para o público externo.

Os resultados esperados estarão voltados para a compreensão dos órgãos que compõem a
administração das empresas públicas quanto privadas como responsáveis pela gestão e fiscalização
de recursos e para a análise do controlo interno nas empresas, já que o termo nos remete à ideia de
prestação de contas, abarcando os elementos de monitoria e responsabilização, tendo uma gestão e
o acompanhamento das acções dos membros e funcionários de uma maneira de se controlo
adequado.

Palavras-chave- Controlo Interno, Sistemas de Controlo Interno, erros e fraudes.

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1.1. Delimitação da pesquisa
No que respeita a delimitação no espaço, a pesquisa realizar-se-á na Província de Tete, no Distrito
de Moatize, onde se localiza os escritórios da empresa IFS, uma empresa vocaciona na área de
culinária principal fornecedora de refeições das empresas mineradoras sedeadas no mesmo distrito,
que irá estudar a importância de controlo interno naquela instituição.

1.2. Justificativa
A escolha do presente tema, deve-se ao facto de ser oportuno no contexto emprearial, visto que o
processo da gestão das empresas é restrito no conhecimento profundo em relacao a necessidade de
de haver um sistema de controlo interno adequado para a prevencao de erros e fraudes que
influenciam na tomada de decisões quer estratégicos de curto, médio e longo prazo, no que diz
respeito produtividade das mesmas por ser importante para os gestores.

Todavia, apesar da importância desta técnica enquanto preciosa fonte de informação para a tomada
de decisões pela administração, nem sempre tem tido a nível das organizações o destaque que
merece devido a diversos factores, de entre os quais provavelmente se podem considerar:
i. Limitação de alguns gestores no que respeita a tomada de decisões do ponto de vista
empresarial;
ii. Falta de técnicos com capacidade para compor o quadro de trabalhares capacitados a
trabalhar no processo de controlo interno ou conhecedores do papel e importância da
mesma para sugerirem a sua aplicação;

Pretende-se por esta via pôr em evidência algumas questões para as quais a administração da
empresa nunca teve respostas ou até nunca as colocou, mas que hoje é imprescindível considerá-
las se pretende uma correcta gestão e mostrar como o controlo interno, se pode dar resposta a essas
questões.

1.3. Relevância
A Relevância da pesquisa tem um impacto profissional (dos gestores) e social nas organizações
que assenta-se no contributo para reflectir sobre a importância sobretudo para aqueles que se
preocupam no que diz respeito ao estudo Controlo interno na prevenção de erros e fraudes em empresas.
Neste sentido, a pesquisa até certo ponto poderá ajudar a comunidade académica e as autoridades
competentes em matéria de controlo interno.

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2. PROBLEMATIZAÇÃO
Com a crescente necessidade, nas organizações, para obter uma economia eficiente e de forma
eficaz, é necessária a existência de um SCI (Sistema de Controlo Interno), que consiga ser
rigoroso e exigente de acordo com os riscos do negócio das entidades, e pelos factos referidos,
o SCI adquire uma importância central na gestão, tornando-se uma ferramenta indispensável,
conferindo fiabilidade aos processos organizacionais que sendo apoiado pela auditoria interna
tornam-se imprescindíveis para garantir que a entidade esteja conforme o planeado pela
empresa no inicio das actividades, (Reis; 2000).

Nesta perspectiva depreende-se que o controlo interno compreende um plano de organização


e coordenação de todos os métodos e medidas adaptadas num negócio a fim de garantir a
salvaguarda de activos, verifica-se um paralelismo na actuação desta com os procedimentos
de auditoria para a adequação dos objectivos pre-estabelecidos na organização. Diante do
exposto, levantou-se a seguinte questão: até que ponto o controlo interno pode ser
importante para prevenção de erros e fraudes nas empresas?

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3. OBJECTIVOS

3.1. Objectivo geral


 Analisar a importância do controlo interno na prevenção de erros e fraudes nas empresas.

3.2. Objectivos específicos


 Definir o controlo interno evidenciando as suas tipicidades;
 Identificar as dificuldades da implementação do sistema de controlo interno nas
empresas;
 Analisar o impacto da importância controlo interno na prevenção de erros e fraudes na
empresa IFS;
 Descrever as fases/processos de um sistema de controlo interno adequado para a
prevenção de erros e fraudes na empresa.

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4. HIPÓTESES
H1: O controlo interno é um instrumento importante para a prevenção de erros e fraudes na
gestão das empresas, caso da IFS.

H0: O controlo interno não é um instrumento importante para a prevenção de erros e fraudes na
gestão das empresas, caso da IFS.

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5. REVISÃO LITERÁRIA

5.1. Etimologia do controle interno


Existem vários conceitos para definir controlo interno, emanadas por diversos autores e
organismos. As referidas definições são diferentes entre si, mas na sua essência, o objectivo
do Controlo Interno é consensual, o que elimina a existência de qualquer conflito entre as
várias definições, permitindo que as diversas definições existentes complementam-se.

Historicamente, a palavra controlo sempre esteve ligada às finanças. Em francês controler


significa registar, inspeccionar, examinar. A palavra é originária de contre-rôle, registo
efectuado em confronto com o documento original, com a finalidade de verificação da
fidedignidade dos dados. No italiano, controllo é o mesmo que registo ou exame. Consagrou-
se o vocábulo, na técnica comercial, para indicar inspecção ou exame que se processa nos
papéis ou nas operações registadas nos estabelecimentos comerciais.

5.2. Conceitos de controlo interno


O primeiro organismo a definir controlo interno foi o AICPA (American Institue of Certified
Public Accountants) em 1934, que num estudo por si desenvolvido, define: “Controlo interno
compreende um plano de organização e coordenação de todos os métodos e medidas
adaptadas num negócio a fim de garantir a salvaguarda de activos, verificar a adequação e
fiabilidade dos dados contabilísticos, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão
às políticas estabelecidas pela gestão.”

Para Nelson e Marques (2011), o controlo interno compreende o plano de organização e o


conjunto coordenado dos métodos e medidas, adoptados pelas empresas, para proteger seu
património, verificar a exactidão e a fidelidade dos seus dados contáveis, promover a eficiência
operacional e encorajar a política traçada pela Administração. Em relação aos controlos internos,
é oportuno fazer uma diferenciação em relação à própria auditoria interna, uma vez que a
confusão desses dois conceitos é algo mais comum do que se pensa.

O IFAC (International Federation of Accountants) definiu a como: “O plano de organização e


todos os métodos e procedimentos adoptados pelo executivo de uma entidade para auxiliar a
atingir o objectivo de gestão, e assegurar, tanto quanto for praticável, a metódica e eficiente
conduta das suas atribuições e competências, incluindo a aderência às suas políticas, a

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salvaguarda dos activos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, a precisão e plenitude dos
registos contabilísticos e a atempada preparação de informação financeira fiável.”

De acordo com as definições acima vale concluir que o controlo interno é uma consequência do
crescimento das empresas. A sua importância aumentou significativamente com a globalização
dos mercados e a intensificação da concorrência entre empresas, obrigando-as a melhorar e
aperfeiçoar os processos de gestão dos seus negócios, de forma a poderem sobreviver em
mercados cada vez mais exigentes.

5.3. Fraudes e Erros


O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transacções e
operações, adulteração de documentos, registos, relatórios, informações e demonstrações
contabilísticos, tanto em termos físicos quanto monetários, (ATITIE, 2010).

Fraude, maneira em que o indivíduo apresenta ato intencional de se beneficiar ou favorecer


outros, manipulando informações para burlar as leis internas e externas. As fraudes aparecem de
diversas modalidades em uma organização, como a ocultação de activos, alteração de
documentos, modificação indevida de passivos e activos, retirada de dinheiro de caixa, causando
incalculáveis prejuízos ao património da entidade, assim como também da credibilidade dos
trabalhos ou serviços prestados a terceiros (RODRIGUES, 2014).

O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má


interpretação de fatos na elaboração de registos, informações e demonstrações contabilísticos,
bem como de transacções e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários
(ATTIE, 2010).

Erros são actos cometidos por colaboradores ou administradores sem a intenção de prejudicar ou
atrair para si ou para terceiros, vantagens. Não há a intenção de burlar leis e normas, são acções
cometidas por desconhecimento, desatenção, mas que acabam prejudicando a entidade na
elaboração das suas demonstrações contabilísticas (BATISTA et al., 2014).

A detecção de fraude e erros precisa ser criteriosa, referente a todo o sistema contabilístico,
incluindo o controlo interno, tanto em termos de concepção quanto de funcionamento efectivo,
mantendo atenção especial a possíveis eventualidades que possam ocasionar erro e fraude.

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6. ENQUADRAMENTO DO TRABALHO

Contudo, face a esta caracterização e definição de Controlo interno, erros e fraudes, o trabalho
enquadra se na cadeira de Auditoria, pois, existe uma subordinação directa entre a auditoria interna
e externa no seu todo e a gestão das empresas no que tangem a tomada de decisões pelos
administradores das diversas sociedades.

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7. MATERIAL E MÉTODO
Segundo Lakatos e Marconi (1999), metodologia é o conjunto de métodos e técnicas de
investigação científica de que o autor se serve para construir o conhecimento. Isto implica
que, no processo de análise da importância do controlo interno na prevenção de erros e
fraudes nas empresas deve-se aplicar uma metodologia. Com efeito, para a realização da
pesquisa será utilizado o método monográfico ou de estudo de caso e o método estatístico. Os
aspectos por aplicar durante o estudo, basear-se-á, no tipo de pesquisa qualitativo, população
e amostra, métodos de colecta de dados, inquérito e da observação.

Para a elaboração da pesquisa, tomar-se-á como base os métodos e técnicas de investigação em


pesquisa sócio económico empresarial. A pesquisa envolverá a combinação dos seguintes
métodos e técnicas abaixo:

7.1. Tipo da Pesquisa

Para a elaboração deste trabalho usar-se-á a metodologia bibliográfica mediante a revisão da


literatura sobre o tema em destaque, material disponível nos livros, manuais e internet no
concernente ao controlo interno, livros disponíveis na biblioteca do ISPT.
Importa referir que, o estudo é qualitativo mas, devido as necessidades de uso por exemplo de
tabelas, números e gráficos no estudo durante o inquérito recorrer-se-á algumas técnicas do tipo
de pesquisa quantitativo. Para está pesquisa, á abordagem será uma pesquisa do tipo qualitativa e
Exploratória. O procedimento técnico usado será de estudo de caso por se tratar de um estudo
num local e contexto específico que procurará aprofundar o fenómeno da importância do
controlo interno.

7.2. Técnicas e instrumentos de recolha de dados


Para Lakatos (2001), técnica é um conjunto de procedimentos ou processos de que se serve uma
ciência ou um investigador e a habilidade para usar esses preceitos ou normas na obtenção de
seus propósitos, ou seja, a parte prática de recolha de dados. Existem dois tipos de técnicas:
documental directa e documentação indirecta. Para esta pesquisa, irá se adoptar a técnica de
pesquisa documental directa, especialmente nas suas subdivisões de: observação, por esta
permitir ver, ouvir e examinar os factos e fenómenos que se desejam estudar e entrevista que

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permite conservar face a face, de maneira metódica, proporcionando, verbalmente, as
informações necessárias.

7.3. População e Amostra

7.3.1. População

De acordo com Ruiz (2008) população ou universo, é um conjunto de indivíduos ou objectos que
apresentam uma ou mais características em comum.

Com efeito, população é o conjunto de elementos para os quais desejamos que as conclusões da
pesquisa sejam validadas, com a restrição de que esses elementos possam ser observados ou
mensurados sob as mesmas condições, (LAKATOS, 2009).

Mediante a ideia destes autores acima citados, leva-nos a um consenso que a população a ser
inquerida no presente trabalho de pesquisa serão conjunto dos trabalhadores da organização.

7.3.2. Amostra
Para GIL (2003), amostra é subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se
estimam as características desse universo ou população. No entanto, espera-se que a amostra seja
os funcionários e colaboradores da empresa em que será feito o estudo.

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8. RESULTADOS ESPERADOS
A intenção é que os resultados encontrados no presente trabalho possam atingir todos os
ambientes institucionais tornando-os mais amplo o conceito e importância do controlo interno na
prevenção de erros e fraudes em todas instituições e contribuindo para um melhor
relacionamento entre os colaboradores, gestores e líderes.

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9. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
As tabelas abaixo, ilustram o período que irá decorrer para a realização do trabalho de pesquisa
no âmbito da conclusão dos estudos sobre o tema em alusão.

Semana/mês Setembro 2021 Outubro 2021 Novembro 2021


Actividades 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Entrega do projecto de
monografia
Revisão bibliográfica
Discussão teórica em
função da determinação dos
objectivos
Localização e identificação
das fontes de obtenção de
dados
Análise e interpretação
Redação da Monografia
Revisão da Redação
Entrega da Monografia

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 AICPA–American Institute of Certified Public Accounts:
http://www.aicpa.org/Pages/default.aspx
 ATTIE, William. Auditoria. Conceitos e Aplicações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
 BATISTA, A. A. R. et al. A importância da auditoria para a prevenção de erros e
fraudes na organização. Diálogos em Contabilidade: Teoria e Prática, v. 2, n. 1,
2014.
 GIL, António Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª Ed. Atlas. São Paulo.
2008.
 IFAC-International Federation of Accountants: https//ifac.org.
 LAKATOS Eva Maria e MARCONI Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. 4ª Edição, Atlas editora, são Paulo, 1992
 MARCONI, Marina A. e Eva M. Lakatos, Metodologia Científica. 5ª Edição, Editora
Atlas, São Paulo. 2009.
 NELSON, M. & Marques, F. L. Manual de Auditoria e Controlo Interno no Sector
Público (1.ª edição). Lisboa: Edições Sílabo. 2011.
 RODRIGUES, S. M. F. S. O auditor interno e a gestão do risco empresarial. Tese de
Doutorado. Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e
Administração do Porto. 2014.
 RUIZ, Álvaro João, Metodologia Científica. 6ª ed. Atlas, São Paulo.2008.

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