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ATUALIDADES E

CONHECIMENTOS
REGIONAIS
Atualidades – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ATUALIDADES E CONHECIMENTOS REGIONAIS
Atualidades – Parte I

Sumário
Cleber Monteiro

Atualidades – Parte I. . ..................................................................................................................... 3


Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
1. Introdução...................................................................................................................................... 3
2. Organização Política e Econômica........................................................................................... 4
2.1. Economia no Mundo................................................................................................................. 5
2.2. Brexit........................................................................................................................................... 7
2.3. Blocos Econômicos.................................................................................................................. 9
2.4. Economia do Brasil................................................................................................................ 14
2.5. Queda Histórica do PIB Brasileiro........................................................................................16
2.6. A Ford Decide Fechar as Fábricas no País.......................................................................... 17
3. Política......................................................................................................................................... 18
3.1. Política em Escala Nacional...................................................................................................19
3.2. Política Mundial...................................................................................................................... 23
Exercícios......................................................................................................................................... 33
Gabarito............................................................................................................................................46
Referências...................................................................................................................................... 47

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ATUALIDADES E CONHECIMENTOS REGIONAIS
Atualidades – Parte I
Cleber Monteiro

ATUALIDADES – PARTE I
Apresentação
Olá, futuro concursado!
Como você está? Firme e forte nos estudos? Sou o professor Cleber Monteiro, graduado
em Geografia e pós-graduado em Coordenação Pedagógica e Supervisão Escolar. Fui aprova-
do nos concursos da Polícia Militar do estado de São Paulo (PMSP) e Polícia Militar do estado
de Santa Catarina (PMSC). Atualmente sou professor do Colégio Militar Dom Pedro II, em Bra-
sília, e ministro aulas em vários cursinhos preparatórios para carreiras militares e concursos
públicos nas disciplinas de geopolítica, RIDE-DF, atualidades, história e geografia dos estados
e municípios. Agora estamos juntos pelo Gran Cursos para que você possa conseguir sua tão
sonhada aprovação no serviço público.
Como em todas as outras disciplinas, vamos usar estratégias para que você poupe seu
tempo e consiga assimilar o maior número de conhecimento necessário para sua prova. Ao
longo deste material, você encontrará dicas e lembretes que o ajudarão na compreensão do
conteúdo. Lembre-se de que, querido(a) candidato(a), só faz uma boa prova quem pratica
constantemente, portanto resolva o maior número de questões possível!
Eu e toda a equipe do Gran estamos aqui para oferecer tudo o que for necessário para sua
aprovação. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo fórum e terei um enorme prazer em te
atender. Espero que você goste do nosso material e faça um excelente uso dele.
Cleber Monteiro – @Profclebermonteiro

1. Introdução
Querido(a) candidato(a), o estudo de atualidades é extremamente importante para seu
certame e cada acerto fará muita diferença em sua colocação final. Muitos candidatos me-
nosprezam ou estudam atualidades de maneira errada, o que ocasiona um desempenho não
desejado e que pode te colocar dentro ou fora da fase seguinte.
Essa disciplina está ligada à geografia e à história, de maneira direta ou indireta. Passarei
inicialmente algumas dicas que vão te auxiliar muito em atualidades e serão determinantes
para um bom desemprenho. Contudo, antes gostaria de analisar com vocês o conteúdo dessa
disciplina em seu edital. Vejamos:

Atualidades brasileiras e mundiais: economia e política. Política nacional e internacional. 3. Socieda-


de brasileira: panorama de cultura, artes, música, literatura (nacional e estrangeira), jornais, revistas
e televisão. 4. O desenvolvimento urbano brasileiro. 5. Meio ambiente e sociedade: problemas, polí-
ticas públicas, organizações não governamentais, aspectos locais e aspectos globais. 6. Descober-
tas e inovações científicas na atualidade e seus impactos na sociedade contemporânea. 7. Cultura
internacional. 8. Direitos Humanos. 9. Tecnologia da Informação.

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Observe que é um edital extenso e composto de vários itens das mais variadas áreas de
conhecimento, o que possibilita a geração de milhares de itens para a prova. Obviamente, o as-
sunto cobrado será algo que ocorreu recentemente no cenário mundial, nacional ou estadual,
mas é importante salientar que o estudo precisa estar relacionado com o contexto histórico
do assunto.
Desse modo, além de um fato que ocorreu em determinado momento, pode ser cobrado o
contexto histórico da situação exposta, por isso é importante ter conhecimentos suficientes
para julgar o item como certo ou errado. Não há a necessidade de saber tudo sobre o assunto,
mas é necessário ter uma base para conseguir um maior número de acertos. Esse é o nosso
objetivo com este material: oferecer a você as informações mais significativas sobre os acon-
tecimentos mundiais, nacionais e estaduais. Lembrando que podem ser cobrados assuntos
em seus diferentes aspectos de análise e, inclusive, englobar mais de um tema no mesmo item.
A primeira dica que passo a você é acompanhar diariamente meios de comunicações, prin-
cipalmente jornais em suas diversas formas de apresentação. No entanto, não é só assistir
ao jornal e compreender uma situação isolada. Sugiro que destaque aquilo que ache relevante
e aprofunde seu conhecimento respondendo a algumas perguntas, entre elas: por que isso
aconteceu? Quais fatos históricos levaram a esse acontecimento? Qual a relevância desse acon-
tecimento na escala de abrangência (mundial, nacional ou estadual)? Quais reflexos esse acon-
tecimento pode gerar na sociedade?
Essa prática pode levar você a desenvolver sua habilidade de compreensão e assimilação
de assuntos que fogem da sua esfera de conhecimento. Porém, não é só isso que vai te levar
ao êxito, também é necessário que você faça várias questões e de modo consciente, ou seja,
sabendo identificar os erros. Pratique exaustivamente questões, pois assim você garantirá um
bom desempenho.
Nosso material apresentará assuntos de várias escalas de abrangência, indo do nível mun-
dial até o estadual, oferecendo argumentos e reflexões sobre os fatos ocorridos. Importante
lembrar que atualidades é dinâmica e precisa ser acompanhada diariamente. Talvez o tema
da sua prova ainda está por acontecer. Sem mais observações, vamos iniciar nosso material
de atualidades e espero, verdadeiramente, que te ajude a alcançar a tão sonhada aprovação.
Vamos nessa e bons estudos!

2. Organização Política e Econômica


Todos os dias necessitamos de várias informações para compreender o que está acon-
tecendo no Brasil e no mundo. Notícias que se relacionam com a política e a economia de
um país têm reflexo no cenário mundial. Contudo, para entender todos os fatos, é necessário
analisar o contexto histórico complexo de cada organização política. Importante salientar que
uma organização política é qualquer organismo que participa do processo político, incluindo
grupos de interesse, organizações não governamentais e partidos políticos. Tais organizações

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participam de atividades políticas que buscam alcançar objetivos políticos bem definidos, que
geralmente trazem benefícios para seus membros.
A economia mundial em 2020 foi marcada por recordes de crescimento e, principalmente,
de regressão. Mediante a pandemia de Covid-19, muitos países não souberam como enfrentar
tal situação e suas medidas refletiram diretamente na produção econômica.
Nesse tópico, chamo a sua atenção para os dados que se referem ao Brasil, pois, em nosso
país, tivemos índices baixos em várias taxas analisadas. Lembre-se de que essa queda não foi
exclusiva do Brasil, mas é interessante que você esteja por dentro do crescimento ou regres-
são econômica, PIB e colocação no ranking mundial das economias do mundo.
Política sempre foi um tema muito complexo, polêmico e gerador de discussões. A prin-
cipal dica nesse tópico é que tenha cuidado com a maneira com que vai se expressar. Evite
extremismos ou comentar os fatos de modo que sua opinião política possa sobressair.
Seu objetivo será compreender o fato, comentar de maneira imparcial e evitar descrimina-
ção ou qualquer tipo de manifestação favorável a partidos ou políticos. Portanto, tendo cuida-
do com esses pontos específicos, tenho certeza de que se sairá bem na prova.

2.1. Economia no Mundo


A economia mundial está retornando rapidamente suas atividades econômicas, com des-
taque para o setor industrial. As estimativas são de um crescimento significativo no primeiro
trimestre de 2021. Os índices elevados estão presentes também nos serviços, nos quais a
demanda e a produção diminuíram em consequência da pandemia. Os Estados Unidos da
América são o país que apresenta a melhor recuperação, o que se amplia conforme avança
o programa de vacinação e as medidas de isolamento social vão diminuindo, o que permite o
retorno das atividades no setor terciário. Nos países desenvolvidos, o desemprego caiu e seu
crescimento impulsiona os países em desenvolvimento emergente por meio do comércio inter-
nacional e do aumento do preço das commodities.
O fechamento e a abertura da produção ao longo das cadeias produtivas globais têm gera-
do a escassez de matérias-primas, aumentando os preços. Além disso, a escassez vem con-
tribuindo para o aumento generalizado da inflação entre países. O retorno do crescimento da
economia mundial tem contado com estímulos políticos, em especial nos Estados Unidos da
América. Mesmo com a aceleração da inflação, a política monetária estadunidense se mantém
expansionista.
A política fiscal estadunidense foi reforçada após a aprovação dos programas emergen-
ciais propostos pelo governo Biden: o American Jobs Plan, concentrado em investimentos em
infraestrutura, e o American Families Plan, que foca no capital humano, em benefícios traba-
lhistas e na oferta de serviços públicos. No governo Biden, os programas configuram maior
expansão fiscal do período Pós-Segunda Guerra Mundial.

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Os Estados Unidos da América cresceram seu PIB em 6,4% no primeiro trimestre de 2021.
O consumo das famílias e o investimento fixo tiveram desempenho significativo. Quando com-
parado com o primeiro trimestre de 2020, o PIB americano aumentou 0,4%.

Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/210615_cc_51_nota_26_econo-


mia_mundial.pdf. Acesso em: 21 jun. 2021.

Na China, o PIB do primeiro trimestre cresceu 18,3% em relação ao primeiro trimestre do


ano passado. A desaceleração em relação aos trimestres anteriores ocorreu devido à reintro-
dução de medidas restritivas à mobilidade das pessoas.

Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/210615_cc_51_nota_26_econo-


mia_mundial.pdf. Acesso em: 21 jun. 2021.

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O PIB na zona do Euro diminuiu 0,3% no primeiro trimestre de 2021. Na comparação com
o primeiro trimestre do ano passado, a queda foi de 1,3%. A pandemia no continente europeu
no final de 2020 e suas medidas, como lockdowns que se estenderam até março, certamente
influenciaram a economia do continente, que já havia registrado retração de 0,6% no quarto
trimestre do ano passado.
Os preços dos commodities aumentaram a atividade econômica global, com forte cres-
cimento nos últimos meses e nível histórico elevado. Segundo o FMI, o nível dos preços dos
commodities em maio é o mais alto desde 2014. A intensa recuperação, contudo, é maior que
a do período pós-crise financeira internacional, que levou ao recorde da série: naquele período,
o crescimento médio mensal foi de 2,4% ao mês.
De modo mais específico, um fator que pressionou os preços de grãos no mercado in-
ternacional foi a recomposição do rebanho suíno da China após a epidemia de febre suína
africana, que matou uma grande parte do rebanho em 2018 e 2019. A recuperação da suino-
cultura estaria ocorrendo em bases modernas e intensivas no uso de rações para alimentação
dos animais.

2.2. Brexit
Depois de muitos debates e imprecisões, o Brexit foi decretado oficialmente em janeiro de
2020. Na história do bloco econômico, o Reino Unido é o primeiro a sair da União Europeia (UE),
após 47 anos de integração. O Brexit é a abreviação para British exit (saída britânica). Esse é o
termo mais utilizado ao se referir à saída do Reino Unido da UE.
O processo inicia em 2016 com um plebiscito realizado à população britânica para que pu-
dessem decidir sobre a permanência do país no bloco econômico. Em 2017, a UE foi notificada
da decisão do Reino Unido e, segundo o artigo 50 do Tratado de Lisboa, uma vez comunicada,
a separação seria efetivada em um período de 2 anos, porém em 2019 ela ainda não tinha
ocorrido de maneira efetiva.
O acordo da retirada, como ficou conhecido, foi conduzido pela ex-primeira-ministra There-
sa May, com auxílio da UE, mas foi rejeitado três vezes no Parlamento do Reino Unido. Após os
sucessivos fracassos na condução do Brexit, May deixou o cargo, sendo o segundo ministro a
pedir para sair, provocada pelo Brexit. Foi eleito para substituí-la Boris Johnson, chanceler da
ex-premiê.
Durante sua campanha, o novo ministro se comprometeu a retirar o Reino Unido da UE
dentro do novo prazo estabelecido, com ou sem acordo. No entanto, o Parlamento britânico
aprovou uma lei que impedia a saída do país sem acordo. Sem muito o que fazer, Johnson so-
licitou um novo prazo à EU.
Com dificuldades para estabelecer um acordo entre os parlamentares, Johnson realizou
um ato considerado crucial: convocou para dezembro novas eleições gerais. Após os resulta-

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Nome do Professor

dos, seu Partido Conservador obteve uma maioria significativa no Parlamento, conseguindo
posteriormente firmar o acordo de retirada.
O acordo de Johnson foi quase totalmente projetado por Theresa May. Os debates da sa-
ída foram concentrados na maneira que o Reino Unido iria sair, e não no futuro do país após
o acontecimento. Um dos pontos mais sensíveis do documento foi a cláusula denominada
backstop, que pretendia evitar o retorno de uma fronteira fechada entre a Irlanda do Norte e a
Irlanda. A proposta de Johnson determina uma fronteira alfandegária entre esses dois países,
portanto, ao entrarem na Irlanda do Norte, algumas mercadorias serão submetidas à fiscaliza-
ção e pagarão impostos de importação. Porém, o valor pago será devolvido caso as mercado-
rias permaneçam no país e não sejam enviadas à Irlanda.
Quem apoia as propostas de Johnson afirma que esse acordo permitirá ao Reino Unido
negociar os próprios acordos comerciais com outros países, o que não seria possível com o
chamado backstop. Alguns outros pontos do acordo são:

Ainda permanecerão longos meses de negociação entre o Reino Unido e a União Europeia,
pois, mesmo o acordo tendo sido redigido e aceitado, os envolvidos precisam delimitar como
serão suas relações futuras. Isso ocorrerá durante o período de transição, que iniciou em de-
zembro de 2020 e durará por 11 meses.
Durante esse período, os lados deverão negociar um novo acordo de livre comércio entre
as nações para garantir que as mercadorias circulem pelo bloco europeu sem inspeções ou
taxas extras. Caso não seja estabelecido esse novo acordo, haverá imposição de tarifas sobre
os produtos provenientes do Reino Unido na UE e outras barreiras comerciais.

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Especialistas afirmam que o Reino Unido terá dificuldades para estabelecer como ficará a
relação com a UE no futuro, pois o período de transição é relativamente curto. O governo bri-
tânico espera criar um acordo especial com a UE, semelhante aos da Noruega e da Suíça, que
não pertencem ao bloco.

No caso norueguês, especificamente, europeus não precisam de visto para morar ou trabalhar,
mas têm de se registrar na polícia.

Outro grande tema são possíveis movimentos de independência no Reino Unido. Por exem-
plo, a maioria dos eleitos da Escócia vota para a permanência no bloco econômico e já pres-
siona as autoridades locais por um plebiscito de separação do Reino Unido. A Irlanda do Norte
também poderia criar movimentos separatistas e negociar uma união ao bloco econômico ou
a seu país vizinho Irlanda.

2.3. Blocos Econômicos


Com o fim da Guerra Fria, as nações capitalistas começaram uma disputa na busca do
controle dos mercadores consumidores. Esse foi um dos principais efeitos do chamado mun-
do globalizado. Essas nações resolveram se unir em blocos econômicos, a princípio regionais,
com o objetivo de facilitar e aumentar o alcance dos mercados, além da ajuda mútua entre
os membros.
Esses blocos econômicos são uma espécie de acordo intergovernamental em que as bar-
reiras do comércio são reduzidas ou eliminadas. São organizações criadas entre os países

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com a finalidade de estabelecer relações econômicas entre si e entre os demais membros,


visando o crescimento das relações econômicas com a integração das relações de comércio.
A expansão dos blocos econômicos regionais ocorreu, em especial, em razão dos seguin-
tes fatores:
• É natural que países com políticas econômicas semelhantes avancem para alianças
comerciais, buscando o comércio multilateral e o aumento natural da competitividade;
• A conversão dos Estados Unidos da América ao regionalismo;
• O desmonte do Bloco do Leste, fazendo com que os países que giravam sobre a extinta
União Soviética 119 procurassem celebrar acordos de livre comércio;
• O chamado “efeito dominó do regionalismo”, com o desejo de adesão dos países que
ficam de fora da criação ou do aprofundamento dos blocos econômicos regionais.
Disponível em: file:///C:/Users/profc/Downloads/42353-120117-1-SM%20(1).pdf. Acesso em: 22 jun. 2021.

Os blocos econômicos são classificados em:

2.3.1. União Europeia

A União Europeia foi criada na década 1950 e seus membros foram, inicialmente, Alema-
nha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Holanda. Atualmente, abrange 27 países e é caracte-
rizada por uma parceria econômica e política, sendo considerada uma aliança supranacional,
com um sistema de instituições independentes e decisões acordadas entre seus países, crian-
do um ordenamento jurídico próprio.
Ela surgiu em 1951, com a formação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e se tor-
nou mais ampla com a assinatura dos Tratados de Roma, em 1957, quando se transformaram
em Comunidade Econômica Europeia e Comunidade Europeia de Energia Atômica. Posterior-

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mente, em 1965, foi assinado o Tratado de Fusão, por meio da criação da Comissão Europeia
e do Conselho da União Europeia, unindo assim os tratados anteriores.
Em 1993, surge a União Europeia como bloco econômico, por meio do Tratado de Maas-
tricht, que estabeleceu uma nova estrutura, mantida até vigorar o Tratado de Lisboa, em 2007.
Nele, ocorreu a proposta da cidadania europeia, com a livre circulação e residência de pessoas
pelos países da comunidade e implementou o euro como moeda única, administrada pelo
Banco Central Europeu. O Tratado de Lisboa aumentou a atenção para os problemas mundiais,
como o desenvolvimento sustentável e as alterações climáticas, instituindo o Parlamento Eu-
ropeu, e foi ratificado por todos os países-membros em 1º de dezembro de 2009.
As principais características desse bloco econômico são a mútua ajuda para ser forte eco-
nomicamente e facilitar negócios entre os países integrantes. Suas políticas são direcionadas
à livre circulação de pessoas, serviços, bens e capital, além das legislações sobre assuntos
relativos à justiça, mantendo também as políticas relacionadas ao comércio.

2.3.2. Mercosul

Esse bloco surgiu em 1991 e foi criado por países da América do Sul – Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai, tendo outros entrado futuramente, como a Venezuela. Tem como objetivo
garantir a integração política, econômica e social entre os países. Atualmente, o bloco é for-
mado por cinco membros plenos, sendo eles a Argentina, o Brasil, o Uruguai, o Paraguai e a
Venezuela. Porém, a Venezuela está suspensa desde dezembro de 2016 por apresentar crises
econômicas, sociais e políticas. Ainda, tem como membros associados o Chile, a Bolívia (em
processo de adesão desde 2015), a Colômbia, o Equador e o Peru, tendo ainda como observa-
dores a Nova Zelândia e o México.
A estrutura física e administrativa está sediada em Montevidéu, no Uruguai. Apresenta um
mercado de 220 milhões de consumidores e um PIB de aproximadamente 1,1 trilhão de dó-
lares. Durante o século XXI, a água será um recurso estratégico fundamental e, nesse caso, é
importante destacar que no território do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas
do planeta: a do Prata e a da Amazônia.

2.3.3. NAFTA (USMCA)

O NAFTA (North American Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre


Comércio) está em vigor desde 1º de janeiro de 1994. Caracteriza-se como um acordo de livre
comércio entre Estados Unidos da América, Canadá e México, e o Chile é um membro asso-
ciado. É um instrumento de integração das economias, que busca o comércio da América do
Norte, com a proteção dos direitos de propriedade intelectual e a proteção do trabalhador e do
meio ambiente.

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Seus objetivos são o livre acesso aos mercados com o fim das barreiras alfandegárias
entre os membros, reduzindo os custos comerciais e aumentando a exportação. Consequen-
temente, ocorrendo mais competitividade, bem como a geração de oportunidades de investi-
mentos, com a garantia de direitos entre os três países participantes do acordo.
Porém, em 2017, ocorreu a substituição do NAFTA pelo USMCA. A alteração do acordo co-
mercial entre as nações foi um pedido do ex-presidente Donald Trump, que afirmava ter prejuí-
zos para a economia dos EUA. Esses prejuízos teriam sido causados por déficits no comércio
entre os Estados Unidos da América e o México e, consequentemente, provocaram uma perda
de milhões de empregos nos EUA.
Acreditando que o NAFTA fez com que o comércio estadunidense estivesse menos compe-
titivo, gerava a perda do país em indústrias para os demais. Ao apresentar a renovação, alguns
dos objetivos eram proteger o mercado estadunidense e liberalizar os demais. Desse modo, a
substituição do acordo pauta-se no protecionismo dos EUA, criando um mercado “mais livre”
e um comércio mais seguro que favoreça o crescimento econômico. Veja no quadro a seguir
as principais mudanças.

O antigo acordo, denominado NAFTA,


Nome
agora dá lugar ao USMCA.

O novo acordo pretende impedir que


indústrias se transfiram para locais com
mão de obra mais barata. A ideia é que
Setor automotivo
cerca de 75% das peças de um carro sejam
fabricadas nos EUA por trabalhadores que
recebam, em média, 16 dólares por hora.

O Canadá concordou em diminuir as


barreiras no setor de laticínios, já que o
governo dos EUA classificava a proteção
Setor de laticínios dos produtos lácteos injusta com altas
tarifas de importação. Assim, amplia-se
o mercado de laticínios entre Canadá e
Estados Unidos da América.

Ao contrário do NAFTA, que não tinha


tempo determinado para estar em vigor,
Validade do acordo o USMCA deixará de vigorar em dezesseis
anos. Portanto, estabeleceu-se uma
cláusula de validade.

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O antigo acordo, denominado NAFTA,


Nome
agora dá lugar ao USMCA.

A proteção da propriedade intelectual


já existia. O novo acordo propôs o
aumento dessa proteção, oferecendo-a a
Propriedade intelectual
farmacêuticos e inovadores agrícolas. Essa
proteção estende-se também aos direitos
autorais de escritores e compositores.

O USMCA veta os direitos aduaneiros para


Comércio eletrônico os produtos distribuídos digitalmente, como
jogos e livros eletrônicos.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/usmca.htm. Acesso em: 23 jun. 2021.

2.3.4. APEC

O bloco econômico da APEC – Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Asia-Pacific Econo-


mic Cooperation) foi motivado pela proximidade geográfica, participando dele países de vários
continentes, todos localizados no Círculo do Pacífico.
Foi criado em 1989, por meio de uma associação entre países que integravam um fórum de
conversação de assuntos econômicos, chamado ASEAN (Associaton of The South East Asian
Nations), que possuía na época os Estados Unidos da América como parceiro econômico. Em
1993, ele passou a ser um bloco com livre comércio em todo o Oceano Pacífico e criação de
novos mercados para produtos agrícolas e matérias-primas.
A APEC representa um PIB de 40% do comércio mundial e é formalizada para a livre cir-
culação de mercadorias, tendo como membros Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão,
Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong
Kong (China), Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova Guiné (1993); Chile (1994); Peru,
Federação Russa, Vietnã (1998) (MACHADO, 2018).
O objetivo principal é diminuir as tarifas e as barreiras comerciais, criando para seus mem-
bros melhorias econômicas com o aumento da oferta de empregos e mais oportunidades
para o comércio internacional. Além de medidas comerciais e econômicas, são desenvolvidas
ações que buscam os aspectos humanos.

2.3.5. BRICS

O BRICS não pode ser considerado um bloco, mas um agrupamento econômico com me-
canismo internacional. Atualmente, é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

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Esses países têm um potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em
um período de, no máximo, cinquenta anos.
Eles representam mais de 21% do PIB mundial, sendo o grupo de países que mais crescem
no planeta. Apresentam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder
de consumo do mundo. Destacam-se também pela grande quantidade de riquezas nacionais e
pelas condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.

2.4. Economia do Brasil


Para iniciarmos nosso estudo sobre a economia brasileira, é importante entendermos seu
desenvolvimento histórico. Somos herdeiros de uma economia colonial caracterizada por uma
ocupação de extensas áreas territoriais, sem diversificação na produção, sustentada pela mo-
nocultura e pelos serviços de mão de obra escrava. Essas características de alguma forma se
enraizaram na cultura econômica do país.
O Período Colonial deixou marcas na economia do Brasil, que se manteve mesmo diante de
crises no sistema colonial ou com a independência do país. Atualmente, de alguma maneira,
os laços de dependência econômica herdados se mantêm.
O Brasil teve pouco progresso no ramo da industrialização logo após a independência,
mantendo-se com uma economia no setor agrário. Apenas na segunda metade do século XIX
o excedente produzido pelo café conseguiu uma expansão maior, passando a ser investido no
desenvolvimento industrial, na construção de ferrovias e na urbanização de cidades.
Nesse período, teve fim a escravidão, forçada pela própria estrutura que não suportava
mais aquele tipo de organização. Posteriormente, a Proclamação da República mudou a forma
de governo no país, com a intenção de transformá-lo em uma grande república, em que todos
desfrutem de maneira igual de tudo a que tem direito.
A Primeira República no Brasil foi marcada pelo predomínio da agricultura como a principal
atividade da economia, embora a indústria viesse se constituindo desde a segunda metade do
século XIX. Nesse período, o destaque na economia brasileira estava em torno do café, embora
um lento processo de diversificação econômica estivesse em curso, tanto no setor agrícola
quanto no setor industrial.
Como o mercado do café sofreu instabilidades decorrentes de diversos fatores externos, o
governo decidiu comprar o excedente da produção para garantir a manutenção dos preços. No
auge da Crise de 1929, o Brasil tinha uma superprodução do produto, que consequentemente
abalava os programas de valorização do café. Uma maneira encontrada para não desestabili-
zar o mercado do café foi a queima dos excedentes, um recurso que já vinha sendo utilizado
desde o princípio do século.
Outro momento importante em relação à economia brasileira foi o primeiro surto industrial
do Brasil, que ocorreu no Rio de Janeiro, em fins do século XIX, e anos depois se expandiu
para São Paulo. Contudo, a ideia parece ter se fortalecido após a Primeira Guerra Mundial,
quando se confirmou a necessidade de se industrializar, embora os esforços ocorressem len-

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tamente, tendo em vista que os interesses agrários predominavam na pauta das discussões
estabelecidas.
Entre 1930 e 1964, surge no Brasil o período do populismo, que ainda tem atualmente suas
marcas na maneira personalista de condução da Administração Pública. Durante esse mo-
mento, a indústria passou a ser o centro dos investimentos. O desenvolvimento da indústria a
partir de 1930, no Brasil, teve como motivo a Crise de 1929, que gerou a percepção de que não
havia outra saída para a economia do Brasil. Nessa fase, portanto, começou o processo de
industrialização por substituição de importações.
Anos depois, assume o presidente Juscelino Kubitschek com inúmeras medidas de com-
bate aos desequilíbrios externos. Alguns dos destaques de seu governo foram a política de
industrialização e o Plano de Metas, lançado em 1956. Durante seu governo, o Brasil recebeu
um intenso desenvolvimento de rodovias e abriu sua economia ao capital externo, recebendo
a entrada de transnacionais.
O período do governo militar pode ser caracterizado em quatro grandes fases. Inicialmen-
te temos uma estagnação das atividades econômicas, em que ocorreram grandes reformas
institucionais e o desenvolvimento de uma política para a entrada da economia brasileira no
cenário mundial. Posteriormente, ocorreu o famoso “Milagre Econômico”, um período em que o
país colheu os frutos dos ajustamentos anteriores, além de a situação internacional apresentar
bons resultados.
Surgiu posteriormente uma instabilidade na economia internacional, derivada da crise do
petróleo, que atingiu todo o mundo. Os militares então criaram o II Plano Nacional de Desenvol-
vimento Econômico com vistas a organizar a economia diante das dificuldades. A última fase é
caracterizada por recessão, inflação elevada e redução do investimento estatal. Externamente
era perceptível um quadro desfavorável devido aos altos juros, ao segundo choque do petróleo
e à instabilidade cambial.
Após o governo militar ou na Nova República, os desafios foram diversos. O modelo de
desenvolvimento econômico estava esgotado e precisava ser revisto. Anos depois, surgiu um
projeto que mudou a estrutura econômica problemática que se tinha, denominado O Plano
Real. Ele obteve êxito em um primeiro momento, com aumento do Produto Interno Bruto (PIB),
expansão do setor industrial, agropecuário e de serviços, queda na inflação e contribuição para
que o poder de compra das pessoas aumentasse. O sucesso obtido pelo Plano Real que Cardo-
so implementou foi tanto que culminou com sua eleição para presidente da República por um
mandato de quatro anos e depois foi reeleito, em 1998.
Posteriormente, foi eleito à presidência da República Luís Inácio Lula da Silva, que manteve
o Plano Real e conseguiu bons resultados com o Programa de Estabilização Econômica, pro-
movendo a importância do Estado na economia brasileira, que, em anos anteriores, havia sido
colocada em segundo plano devido ao projeto neoliberal. Além disso, Lula estabeleceu uma
série de políticas que levaram à inclusão social. A economia conseguiu retomar o crescimento,
adquirindo credibilidade externa.

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A economia brasileira em 2020 foi marcada por recordes de crescimento e, principalmente,


de regressão. Mediante a pandemia de Covid-19, diversas ações governamentais refletiram
diretamente na produção econômica.

2.5. Queda Histórica do PIB Brasileiro


Em 2020, o Brasil apresentou uma redução no total do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro,
que caiu 4,1%. Desde o governo Collor, essa é a maior queda sofrida pela economia brasileira.
No ranking global das economias, o país ficou em uma posição intermediária. O Brasil fechou
a década com a maior recessão em 120 anos e se alocou como a 12ª economia mundial.
Inicialmente devemos conceituar o termo PIB para que você possa se habituar a variações
em sua composição. O PIB é a somatória de todos os bens e serviços produzidos pelo país
ao longo de determinado período, normalmente um ano. Os dados estatísticos são divulgados
todos os trimestres. O crescimento ou a queda da economia é resultante da comparação com
os dados do ano anterior.
Para chegar ao denominador do PIB, é necessário realizar o cálculo de diversos dados,
inclusive de fontes externas. Eles calculam vários elementos, como desempenho de setores
da economia (primário, secundário e terciário), consumo familiar, gastos governamentais e
índices de inflação, que medem o preço dos produtos para o produtor e o consumidor.
O índice de crescimento do PIB da nação pode ser variado, pois está relacionado direta-
mente com situação econômica do país. O Brasil, que começou a década de 2010 com um
crescimento de 3,9%, chega a 2020 sendo a 12ª economia mundial. A queda de 4,1% em 2020
foi a maior em um período de 30 anos e a terceiro pior na história econômica do país.

Disponívelem:https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/03/pib-do-brasil-despenca-41percent-em-2020.
ghtml. Acesso em: 20 abr. 2021.

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Entre os setores analisados, apenas a agropecuária apresentou crescimento de aproxima-


damente 2%. Os demais setores como a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%) apresentaram
queda. O consumo das famílias despencou 5,5% e os investimentos também apresentaram
redução de 0,8%. Esses resultados são efeitos da pandemia de Covid-19, pois vários setores
econômicos foram parcialmente ou de forma total paralisados para tentar controlar a dissemi-
nação do vírus.
O setor de serviços, que equivale a cerca de 70% do PIB, foi o mais afetado
pela pandemia e pelas medidas restritivas, principalmente a categoria que inclui
restaurantes, academias e hotéis. A segunda maior queda ocorreu nos serviços de
transportes, armazenagem e correio (-9,2%), destacando-se o transporte de passageiros, ati-
vidade econômica afetada diretamente.
A redução de 3,5% da indústria suspendeu um período de dois anos em alta e foi a mais
intensa desde 2016, quando havia recuado 4,6%. O destaque da queda fica para a construção
civil (-7%) e as indústrias de transformação (-4,3%).
Especialistas alertam para a perda do ritmo da atividade econômica com o fim dos progra-
mas governamentais, como o auxílio emergencial. Diante das incertezas em meio à situação
da pandemia, há uma inflação acentuada, o desemprego em constante crescimento e as per-
sistentes preocupações com a trajetória do endividamento público – o chamado risco fiscal.

O risco fiscal pode ser traduzido pela combinação de uma situação crítica nas contas públicas
e a falta de um plano viável e executável de estabilização da trajetória da dívida.

Porém, a economia brasileira registrou um crescimento de 1,2% no primeiro trimestre de


2021 em relação ao trimestre anterior. O resultado explicita uma sequência de indicadores
econômicos melhores que se imaginavam na produção industrial, comércio e prestação de
serviços no país.
Um dos fatores que explica esse crescimento no PIB é a alta dos preços nos commodities
agrícolas e minerais, principais produtos exportados pelo Brasil. Os índices de vendas externas
de produtos agropecuários aumentaram 24,4% no período, enquanto as exportações da indús-
tria extrativa aumentaram 50,8%.

2.6. A Ford Decide Fechar as Fábricas no País


A empresa Ford, que tinha fábricas em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE), anun-
ciou que não terá mais fabricação de produtos no Brasil. A saída do país deixará mais de 6 mil
desempregados e uma história centenária. Os carros da empresa continuarão a ser vendidos
no Brasil, mas serão produzidos pelos vizinhos Argentina e Uruguai. Porém, o Centro de Desen-

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volvimento de Produto, o campo de provas e a sede administrativa permanecerão no estado


de São Paulo.
Segundo nota oficial à imprensa, a empresa justificou o fechamento das fábricas por dois
motivos principais: continuidade do ambiente econômico desfavorável e pressão adicional
causada pela pandemia. Porém, também devem ser considerados outros fatores para sua saí-
da, como erros de gestão, transformações tecnológicas pelas quais passa o setor automotivo
no mundo e conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que atrapalha o
ambiente de negócios no país.
É o fim de uma história para a montadora americana, a primeira a se instalar no Brasil, em
1919, onde chegou a dar nome a uma cidade operária («Fordlândia”, no distrito do município
de Aveiro, no Pará).
Importante lembrar que o desempenho da Ford já não era o dos melhores no Brasil. A
empresa perdeu espaço para o crescente mercado asiático e sua participação no mercado
brasileiro estava em queda desde 2016.
A Confederação Nacional da Indústria afirmou que a saída da Ford serve de alerta para que
os políticos repensem em uma reforma tributária, que “se apresenta como a prioritária para a
redução do principal entrave à competitividade do setor industrial brasileiro”.
Algo a ser questionado com a saída da Ford e de outras empresas do Brasil é: Estamos
passando por um processo de desindustrialização?
Querido(a) aluno(a), não seremos tão extremistas ao ponto de afirmar que o Brasil está
desindustrializando. Porém, para especialistas, o quadro econômico do país associado a proje-
ções futuras negativas demonstra que esse fenômeno é algo provável caso a constante queda
econômica permaneça. No entanto, não podemos afirmar que estamos passando por ela.

Não confunda desindustrialização com desconcentração industrial. Esses conceitos são to-
talmente diferentes. O primeiro se refere à saída das indústrias do país e o segundo, à saída
das indústrias de uma região concentrada para o interior do próprio país. O Brasil, por exemplo,
está vivenciando o fenômeno de desconcentração industrial.

3. Política
Querido(a) candidato(a), é comum criarmos uma imagem negativa e distante da nossa re-
alidade no que diz respeito à política. Muitas pessoas alimentam o estereótipo de que política
se resume ao voto ou às eleições, mas é importante ressaltar que ela é uma ferramenta ativa
na transformação social e que seus aspectos negativos só mudaram por meio do próprio sis-
tema político.
A política pode ser compreendida como um elemento que está relacionado ao bem público,
à vida em sociedade, às regras, às leis e às normas sociais nesse espaço, e, principalmente, ao
ato de decidir sobre esses aspectos mencionados. Portanto, podemos afirmar que a política
foi criada para regular conflitos.

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Os atos políticos não são limitados aos governantes e à profissão em si, mas abrangem
uma participação da sociedade de modo geral. A política se tornou algo intrínseco na socieda-
de contemporânea, pois, até quando não queremos participar, acabamos participando.
Compreenda política como um importante instrumento, no qual você deve conhecer e
participar, pois ela não é um mecanismo exclusivo de políticos. A política tem como objetivo
nos proporcionar debates, discussões e questionamentos sobre leis, regras e normas, bem
como a vida em sociedade.
Seu edital trouxe o tema política em duas escalas: nacional e mundial. Portanto, vamos
dividir a apresentação do tema em uma metodologia mais didática e focada em um contexto
mais atual. Porém, é importante uma caracterização, principalmente no que diz respeito ao
Brasil, de seu sistema político.

3.1. Política em Escala Nacional


Inicialmente, vamos caracterizar o sistema político do nosso país, pois dessa forma será
mais fácil a compreensão sobre outros assuntos que vamos trabalhar. Podemos classificar o
Brasil como uma república federativa presidencialista. É considerado uma República devido ao
Chefe de Estado ser eleito por um período determinado. Recebe o título de federativa graças
aos Estados que adotam autonomia política. O presidencialista é originado das funções de
Chefe de Governo e de Chefe de Estado exercidas pelo presidente.
Divide-se o poder do Estado em três órgãos diferentes, tendo como base que não houvesse
abusos e que ocorressem por meios legais. Esse poder foi dividido em Executivo, Legislativo e
Judiciário, sendo exercidos respectivamente pelo presidente da república, pelo Congresso Nacio-
nal e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Observe no esquema abaixo a função de cada poder:

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A história do Brasil nos relata diversos momentos sobre suas características políticas e
eventuais mudanças. Nos anos de 1822, o país aderiu à Monarquia Constitucional como forma
de governo, indo na contramão de seus vizinhos. Houve, até meados de 1880, uma estabilida-
de política que se tornou incapaz de solucionar as demandas sociais e militares.
Após esse período, um golpe militar retirou o Imperador e proclamaram a República com
a promulgação da Constituição que simulava a dos Estados Unidos da América, ficando essa
época conhecida como a República Velha (1889-1930). Nesse momento, continuou o Co-
ronelismo, um sistema político em que o poder econômico provinha dos grandes proprietá-
rios de terra.
Anos depois, o Brasil passaria por novas mudanças em seus espaços rurais, urbanos e
agroindustriais, fazendo com que seu sistema político, novamente, se tornasse incapaz de
atender às demandas sociais das populações de classe média. A crise econômica de 1929
intensificou os problemas vividos, e as elites do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais retiraram
o antigo regime. Como resultado dessas ações, Getúlio Vargas tornou-se presidente em 1930.
Com apoio dos militares, Vargas promoveu a industrialização por substituição de impor-
tações. Ele fechou o Congresso em 1937, após uma ameaça de um possível golpe comunista
denominado “Plano Cohen”, governando o país até 1945.
Entre 1945 e 1964, o país ficou marcado por uma política democrática. No início dos anos
1960, acontecimentos ligados a um crescimento econômico lento, aumento da inflação e po-
pulismo geraram instabilidade política e popular. Vários partidos políticos perderam sua hege-
monia, e os sindicatos ganharam influência no governo de João Goulart (1961-1964).
Os militares ficaram no poder entre 1964 e 1985. As eleições ocorreram normalmente para
o Congresso, as assembleias estaduais e as câmaras de vereadores. Porém, as eleições presi-
denciais para governadores e algumas eleições para prefeitos aconteceram de maneira indire-
ta. Ocorreram substituições no sistema multipartidário por um bipartidário e, posteriormente,
um sistema de pluralismo moderado, com seis partidos.
A mudança para um presidente civil ocorreu em 1985. Entre 1985 e 1997, o Brasil experi-
mentou quatro modelos políticos diferentes, sendo eles:
• José Sarney (1985-1990): Modelo de barganha política, clientelismo e nacionalismo
econômico;
• Fernando Collor de Mello (1990-1992): Modelo do liberalismo neo-social com moderni-
zação econômica;
• Itamar Franco (1992-1994): Modelo pessoal de nacionalismo social;
• Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): Modelo de coalizão social-democrata e neo-
liberal de estilo consensual.

Fernando Henrique Cardoso foi substituído por Luís Inácio Lula da Silva, que foi eleito pre-
sidente com mais de 61% dos votos nas eleições de 2002. Nesse mandato, estabeleceu como

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prioridade o combate à fome, lançando o projeto “Fome Zero”, e manteve a política econômica
neoliberal estabelecida pelo governo anterior.
Em seu segundo mandato, Lula controlou a inflação e o índice de desemprego abaixou.
Ocorreu um crescimento nos níveis de escolarização e criou o Programa Universidade Para
Todos (Prouni), que oferecia bolsas em universidades privadas para estudantes carentes. Nos
anos seguintes, passam pelo poder Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Messias Bolsona-
ro, o atual.
Atualmente, uma das características que marcam o cenário político do Brasil é a polari-
zação entre dois extremos: Direita e Esquerda. Com isso, deixaria o grupo denominado como
centro de fora.
A divisão que adotamos atualmente, direita e esquerda, tem origens na Revolução Fran-
cesa, quando os grupos conservadores e moderados permaneciam à direita na Assembleia
Constituinte e os grupos mais radicais, provenientes da camada burguesa, ocupavam o lado
esquerdo. Essa divisão permaneceu com a criação da Assembleia Legislativa.
De forma geral, os partidos do centro são aqueles que adotam uma postura moderada em
relação a questões que dividem o Brasil. Esses partidos, por exemplo, podem buscar um equi-
líbrio entre o Estado e o mercado na economia. Identificar a qual grupo cada partido pertence
não é uma matéria fácil, inclusive, inúmeros cientistas políticos diferem sobre as formas de
classificação desses partidos.
Os termos direita e esquerda são classificações presentes em toda e qualquer democracia.
No caso do Brasil, até meados de 2010, nenhum partido se declarava de direita devido à proxi-
midade com o governo militar que se instaurou no país e preferiam ser denominados centro.
Porém, surge uma nova direita no país, que não sente constrangimento em ser definida como
direita, inclusive a extremidade desse movimento apoia abertamente o governo militar que
ocorreu no Brasil.
Um termo muito comum no cenário atual é o denominado Centrão e, dessa forma, você
deve estar se perguntando: centro e centrão é a mesma coisa? E a resposta é NÃO! Centrão é
uma terminologia utilizada para determinados grupos de partidos políticos que agem em bloco
no Congresso Nacional para vender apoio ao governo federal. Já o centro é uma nomenclatura
utilizada para indicar os partidos moderados, ou seja, que não são de esquerda nem de direita.
Um assunto bastante discutido nos últimos meses no cenário político nacional é a possível
candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas eleições. Em abril de 2021, os ministros
do STF decidiram que os processos da Lava Jato que envolviam o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva deveriam ser suspensos. Sendo assim, ele está em condições de participar das
próximas eleições, pois, sem condenações, não é barrado pela Lei da Ficha Limpa.
O ministro Fachin justificou sua decisão de anulação sob o argumento de que a 13ª Vara
Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos envolvendo Lula. O ministro
entendeu que não há relação entre os desvios praticados na Petrobras, investigados na Lava

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Jato de Curitiba, e as irregularidades atribuídas a Lula, como o custeio da construção e da re-


forma do tríplex.
Durante a pandemia de Covid-19, inúmeras pessoas no mundo tiveram que se adaptar às
novas realidades. No Brasil, a propagação do coronavírus piorou as relações políticas entre
União, estados e municípios, pois por diversas vezes apresentaram ideias e métodos diferen-
tes para combater a pandemia.
Isso se tornou algo tão sério que, em março de 2021, senadores solicitaram ao Supremo
Tribunal Federal, por meio de um mandado de segurança, que o presidente da casa adotasse
as medidas para instalação de uma CPI. O pedido tinha como objetivo verificar possíveis fa-
lhas do Governo Federal no combate à pandemia, em especial a falta de oxigênio pela qual
passou o estado do Amazonas.
Após a análise do pedido, o ministro Barroso verificou os requisitos para instauração da
CPI – que se chamou de CPI da Covid-19 – e concedeu como decisão liminar (ou seja, uma
decisão em caráter de urgência), para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, iniciasse
os trabalhos da Comissão.

O que é uma CPI? Comissões temporárias das casas legislativas na esfera federal, estadual e
municipal. Isso significa que são formados com prazo de validade e objetivos bem definidos.
Disponível em: https://www.politize.com.br/cpi-da-covid-19/. Acesso em: 20 jun. 2021.

Dessa maneira, o procedimento investigará se existiu irregularidades no enfrentamento à


pandemia e, caso a CPI venha concluir de forma positiva, encaminhará ao Ministério Público
os possíveis culpados e essa instituição será a responsável por buscar a responsabilização
dos envolvidos.
De acordo com o Plano de Trabalho estabelecido pelo Senado Federal, a investigação pode
incluir outros fatos, entre eles ações de enfrentamento à pandemia, assistência farmacêutica
(em relação à produção e distribuição de medicamentos sem eficácia), estrutura de combate
à crise, colapso no sistema de saúde do Amazonas, ações de atenção e prevenção à saúde
indígena e emprego de recursos federais.
Candidato(a), a CPI da Covid-19 ainda está ocorrendo, logo não temos um dado conclusivo
para apresentarmos. Porém, é muito importante que você acompanhe e saiba o desenrolar
desse processo para ir complementando seu material.

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3.2. Política Mundial


Política em um âmbito internacional é um tema muito complexo e com bastante conteúdo.
Sabendo disso, tenho como objetivo apresentar os fatos que mais marcaram esse cenário nos
últimos anos, destacando conceitos importantes para sua prova.
O conteúdo será apresentado em vários tópicos, sendo demonstrado apenas os fatos rele-
vantes sobre o acontecimento em destaque. Vamos lá?

3.2.1. Joe Biden é Eleito Presidente dos EUA

Joe Biden se tornou o 46º presidente dos Estados Unidos da América. O ex-presidente Do-
nald Trump, inicialmente, não aceitou o resultado e alegou que iria recorrer aos meios judiciais.
Mesmo sem provas, Trump declara uma suposta fraude na contagem dos votos de alguns es-
tados em que não conseguiu a vitória. No Twitter, Trump solicitou que os apoiadores protestas-
sem pacificamente e que confiassem nas forças de segurança. Porém, nenhuma autoridade
reportou qualquer irregularidade na contagem dos votos.
Porém, essa insatisfação chegou aos eleitores de Trump, que invadiram o Congresso dos
EUA, conhecido como Capitólio, na capital Washington D.C. A invasão ocorreu durante a ses-
são em que parlamentares discutiam a objeção feita sobre a eleição presidencial no Arizona.
O estado, que é tradicionalmente republicano, declarou, em novembro de 2020, a vitória ao
candidato Joe Biden (Democratas), com uma diferença mínima de 0,3%.
O ato era para ser um comício e se organizou por meio de redes sociais. Os apoiadores
afirmam “atender ao chamado do presidente” e tentam pressionar os deputados e os sena-
dores republicanos para que derrubem os resultados do Colégio Eleitoral, que indicavam a
vitória de Biden.
Contudo, cenas de vandalismo e confrontos durante a ocupação puderam ser vistas. Em
resposta aos atos de violência, a prefeitura de Washington declarou toque de recolher na cida-
de a partir das 18h – 20h no horário de Brasília. Inicialmente, a medida ficaria em vigor por 12
horas e poderia ser ampliada.
Pesquisas demonstram que mais da metade dos eleitores republicanos acredita fortemen-
te que Trump venceu as eleições presidenciais de 2020 ou não tem certeza de quem venceu.
Porém, uma coisa é certa para esse grupo: negam a vitória do democrata.
Nos Estados Unidos da América não existe um tribunal eleitoral de âmbito nacional, como
ocorre no Brasil, pois a apuração das eleições é de responsabilidade dos estados. A contagem
é demorada, podendo levar semanas, e a projeção é uma forma que possibilita saber com an-
tecedência o possível vencedor.
Interessante lembrar que Biden conquistou mais votos diretos que Trump, entrando para a
história como o candidato a presidente mais votado do país, com mais de 75 milhões de votos.
Essa eleição foi destacada por ter a maior participação já registrada.

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Joe Biden simboliza o retorno dos democratas à Casa Branca após a saída de Barack Oba-
ma, que governou o país entre 2009 e 2017 com Biden como seu vice-presidente.
Veja no esquema abaixo os principais temas na campanha de Joe Biden.

A vitória de Joe Biden reflete em diversos cenários que podem sofrer alterações (ou per-
manecer iguais) na política interna e externa dos EUA a partir de 2021. Durante a corrida pre-
sidencial, Biden se posicionou sobre vários temas e, inclusive, apresentou algumas propostas
de como pretende lidar com eles.
Uma das áreas que o novo presidente teria maior divergência ao governo anterior seria o
meio ambiente. Biden já afirmou que vai retornar os Estados Unidos da América ao Acordo de
Paris, que estipula uma alta redução na emissão de gases do efeito estufa para o país. Donald
Trump retirou o país do acordo em 2017, com a justificativa de que precisava renegociar as me-
tas e os objetivos de uma maneira que não prejudicasse os estadunidenses e sua economia.
Outro tema muito importante é a imigração, assunto em que os dois candidatos se aproxi-
mam bastante. Os especialistas acreditam que não devem acontecer grandes flexibilizações
das leis em seu governo. No entanto, Biden relatou críticas aos casos em que mães e filhos
imigrantes foram separados e mantidos isolados em condições precárias na região da frontei-
ra com o México.
Com relação à economia, Joe Biden pretende injetar dinheiro principalmente no desen-
volvimento de novas tecnologias sustentáveis. Ele também se comprometeu a preservar e
estimular pequenos negócios e aumentar o salário-mínimo e outros benefícios aos quais os
trabalhadores têm direito. Uma ideia que aproxima Biden e Trump é a valorização da indústria
estadunidense. O atual presidente é favorável à ideia de investir e incentivar a compra de pro-
dutos, serviços e tecnologias feitas em solo estadunidense.
Diante de manifestações sociais, como o movimento Black Lives Matter, Trump adotou
uma postura intolerante, criticando os manifestantes e exigindo a aplicação “da lei e da or-
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dem”. Biden adotou uma postura totalmente diferente, repleta de empatia. Ele aproveitou o
contexto para sugerir reformas no sistema judicial e criar maneiras de incentivar as minorias
por meio de programas econômicos e sociais.
Portanto, devemos observar que as mudanças ocorreram em vários temas e personagens.
Essas mudanças na política geram mudanças nas relações inclusive com o Brasil, que deverá
se alinhar a uma nova política – inicialmente diferente dos ideais do atual governo brasileiro.

3.2.2. A Renúncia de Raúl Castro ao Governo de Cuba

Em abril de 2021, uma das cúpulas mais antigas de poder tem a renúncia de seu líder. Raúl
Castro afirmou no VIII Congresso do Partido Comunista de Cuba que saíra do poder. Segundo
ele, continuará militando como mais um combatente revolucionário e que não tem “nada” o
obrigando a tomar a decisão, mas que faz por seus princípios. Seu cargo foi ocupado pelo
presidente Miguel Díaz-Canel, o primeiro governante cubano nascido após a revolução de 1957
e que não carrega seu sobrenome. Raúl o considera uma peça importante para a mudança,
sendo um homem preparado e com forte participação na política do país.
Díaz-Canel, por determinação legal estabelecida por Raúl Castro, se manterá no poder por
dois mandatos, totalizando dez anos. Nesse período, Raúl permanecerá como secretário-geral
do partido comunista e vai supervisionar seu sucessor. Segundo especialistas, seus primeiros
desafios serão a unificação monetária e o relançamento da concessão de licenças às peque-
nas e médias empresas com maiores garantias jurídicas.
Sobre o novo comando, Cuba não sofrerá qualquer mudança em sua estrutura política.
Continuará sendo um país de partido único e de economia planificada, em que o estado e a
empresa estatal ocuparão lugares de destaque. Serão reconhecidas também as formas priva-
das e cooperativas, admitindo-se que eles são importantes e contribuirão para que saiam da
crise. Contudo, os comunistas cubanos deixam expresso que os atores privados são apenas
um complemento da economia estatal centralizada.
O relatório de Raúl no Congresso apresentou pontos cruciais do futuro do país, iniciando
pelo seu aspecto econômico, que é considerado estratégico e vital. Infere-se do relatório que
a reforma econômica tem de ser prioridade e que a abertura ao setor privado deve manter-se,
porém com restrições. Ele defende o exercício de algumas profissões de forma privada, en-
tretanto proibindo essa privatização a outros setores, como saúde e educação. Para Raúl, o
cuidado nessa transição é fundamental para não gerar confusão na sociedade e preservar o
socialismo e a soberania cubana.
Ele também defende a necessidade de impulsionar o investimento estrangeiro no país,
mesmo com os atrasos e os obstáculos que limitam o desenvolvimento econômico. “É hora
de apagar preconceitos do passado, é preciso assegurar o modelo dos negócios”, afirmou o
primeiro-ministro. O congresso vem se mostrando a favor da atualização do modelo, o que fará
Cuba criar uma economia mista, com participação maior de atores privados.

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Nesse relatório, esteve presente referências às relações com os Estados Unidos da Amé-
rica, denunciando o aumento da agressividade e das sanções com o ex-presidente Trump e
fazendo um sinal para o novo governo de Joe Biden. Ele retificou que permanece a vontade
de aumentar o diálogo respeitoso com os EUA, porém com total respeito à soberania e à inde-
pendência cubana em seus ideais, estabelecendo relações de cooperação e benefício mútuo.

3.2.3. Trajetória de Raúl Castro

Quando assumiu o poder em 2006, Cuba era um país extremamente restrito em suas rela-
ções internacionais. Não era permitido alugar linhas de celulares, vender ou comprar imóveis,
adquirir computadores em lojas ou viajar para o exterior sem autorização do estado. Fidel Cas-
tro, o ex-líder comunista cubano, controlava o país desde 1959 e delegou o poder ao seu irmão,
Raúl Castro, após a descoberta de uma doença grave.
Nos primeiros anos no poder, Raúl dedicou tempo à institucionalização da nação, que es-
tava fragilizada. Simultaneamente ele lutou para acabar com o que denominou “proibições
absurdas” e “gratuidades indevidas”. Desse modo, os cubanos puderam utilizar os hotéis com
estrangeiros, adquirir celulares, vender casas e carros. A internet foi se tornando algo comum
na sociedade cubana, tendo seu uso ampliado aos poucos. O governo acabou com a autoriza-
ção de saída fornecida pelo estado para os habitantes que quisessem viajar. O novo governo
também iniciou a desarticulação de programas de subsídios, folhas de pagamentos infladas e
ajuda financeira a empresas que não geravam lucro à nação.
Raúl optou por investir no setor privado como uma maneira de ajudar o país a sair da crise
e a gerar empregos. Essa decisão foi tomada no sistema de autogestão empresarial utilizado
pelas corporações e indústrias das forças armadas. Assim, aumenta a eficiência econômica
com favorecimento à autonomia dos gestores das empresas e aumentando os incentivos aos
trabalhadores. O atual governo ofereceu estímulos para o trabalho autônomo, compondo atu-
almente 13% da força de trabalho do país.
Durante seus 10 anos de governo, os aspectos políticos do país continuaram inalterados.
Permaneceu a existência de um partido único, com sistema estatal e planejamento central. Em
contrapartida, a economia vem sofrendo algumas transformações, ainda que de maneira lenta,
sendo um legado deixado por Raúl Castro.

3.2.4. Putin no Poder até 2036

O parlamento Russo aprovou mudanças que permitem que Vladimir Putin fique no poder
por mais 12 anos após o fim de seu mandato atual. A Câmara de Deputados da Rússia obteve
383 votos a favor dessa mudança e 43 abstenções, não havendo registros de votos contra a
ação. No poder desde 1999, Putin deixará o Kremlin com 25 anos de governo, um a menos que
Stalin, o líder comunista que liderou o país por mais tempo desde a Revolução de 1917.

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As ementas votadas apresentam outras características, como a redistribuição dos poderes


executivos e o aumento do poder do presidente. Também votaram a proibição do casamento
homossexual e a “crença em Deus” passa a ser um valor tradicional russo.
Essa nova regra será submetida a um julgamento no Tribunal Constitucional e à consulta
popular. Essa mudança não foi aceita pacificamente pelos opositores ao governo, que acusam
Putin de manipulação e convocaram manifestações e protestos com a atitude.
Vladimir Putin comanda o país desde 1999, após a renúncia de Boris Iéltsin. Foi eleito em
2000 como presidente e permaneceu no poder até 2008. Sucedido pelo aliado Medvedev na
presidência, foi designado ao cargo de primeiro-ministro até 2012, quando foi reeleito e aumen-
tou o mandato para seis anos.

3.2.5. Histórico Político da Rússia

Durante anos a Rússia foi um império liderado pelos famosos czares. Essa forma de go-
verno acabou com a instituição da Revolução de 1917, que deu início ao período em que o
Partido Bolchevique chega ao poder. A partir desse momento, inicia-se a primeira experiência
socialista do mundo, com o poder centralizado pelas instituições estatais, com as empresas
administradas por grupos operários e com as terras das oligarquias e da Igreja nas mãos da
população rural.
Em 1922, é criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URRS), que teve mais
impulso sob o comando de Josef Stálin (1878-1953). Ele é considerado um governante sangui-
nário e foi responsável pelo desenvolvimento industrial russo e parte fundamental da derrota
dos nazistas na Segunda Guerra.
Após a Segunda Guerra Mundial começa a Guerra Fria. Esse período divide o mundo em
duas áreas de influência: os EUA com o capitalismo e a URSS representando o socialismo. O
auge dessa disputa ocorreu no campo espacial, com o lançamento do Sputnik 1 pela Rússia.
Doze anos depois, seria a vez de o homem chegar à Lua em um foguete dos Estados Unidos
da América.
Em meados da década de 1970, o modelo soviético começa a diminuir seu dinamismo e
não consegue mais acompanhar o desenvolvimento industrial do mundo capitalista. A deca-
dência da economia russa levou o presidente Mikhail Gorbachev a criar a Perestroika, uma
reforma econômica, e a Glasnost, conjunto de medidas de abertura política.
As tentativas foram insuficientes e a URSS se desarticulou, ocorrendo a independência
dos estados membros. Nesse contexto, a Rússia se torna uma república federalista de caráter
liberal, na qual o presidente exerce o cargo de chefe de Estado e o primeiro-ministro, o de chefe
de governo.
A mudança do regime foi considerada difícil para a Rússia. Durante a década de 1990, o
país passou por uma intensa crise econômica, com altos índices de inflação, desemprego e
endividamento. Nesse período, a presidência era ocupada por Boris Iéltsin, líder marcado por

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uma forte crise política em seu governo. Com a saída de Iéltsin, Putin, que era seu primeiro-mi-
nistro, entra no poder, iniciando sua longa trajetória na frente da Rússia.
O retorno ao crescimento econômico e a estabilidade política explicam os índices de po-
pularidade de Putin e permitem que ele conduza o país, mesmo que, para isso, liberdades civis
e opositores sejam perseguidos. Um dos últimos casos envolve o ativista Alexis Navalny, que
passou mal depois de tomar um chá em um aeroporto na Sibéria. As suspeitas sobre o envene-
namento dele e de vários opositores recaem sobre Putin e seu regime. Atualmente Alexis está
preso e realizou uma greve de fome em forma de protesto contra o governo de Putin.

3.2.6. O Golpe de Estado em Mianmar

Em fevereiro de 2021, após a vitória do partido Liga Nacional pela Democracia (NLD) nas
eleições anteriores, Mianmar sofreu um golpe de estado. As forças armadas não reconhece-
ram a legitimidade das eleições e o exército, denominado Tatmadaw, ocupou o Senado e o
Parlamento, declarando estado de emergência.
Localizado no sul da Ásia, Mianmar faz fronteira com Índia, Tailândia, China, Laos, Bangla-
desh e Oceano Índico. Em 1824, seu território foi anexado à Índia pelos ingleses e se tornou
independente somente em 1948. A exploração colonial fez com que etnias diferentes tivessem
que conviver.
Após a independência, Mianmar viveu um breve período de democracia, até que em 1962
sofreu seu primeiro golpe militar. A justificativa apresentada pelos militares era que o ato iria
beneficiar a população. O argumento não convenceu boa parte do povo, mas foi aceito pela
sua população.
Com a instauração de uma crise econômica na década de 1980, aumentaram os movimen-
tos contra o regime ditatorial de Mianmar. A intensa crise social se voltou contra o regime e
teve grande resistência por parte dos militares.
Mesmo com a criação da Assembleia Nacional e a vitória da Liga Nacional pela Democra-
cia (LDN), o país ainda estava longe de ser uma democracia. Os anos de 1990 até 2010 foram
marcados por ocupações estrangeiras, guerrilhas, desastres naturais, denúncias de violação
dos direitos humanos e problemas financeiros. Em 2011, diante de novas eleições, termina por
completo o regime militar.
Porém, em 2021, tivemos o novo golpe em que os militares retomaram o poder. Diversos
grupos sociais se manifestaram contra a ação contra a democracia, mas em entrevista o por-
ta-voz do comando militar afirmou que os objetivos são realizar novas eleições e entregar o
poder ao partido vencedor.

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3.2.7. Eleições no Peru

A população peruana participou do segundo turno da eleição presidencial entre dois can-
didatos opostos, que representam, de um lado, uma política populista e, do outro, a promessa
de uma nova era do sistema em vigor no país.
A candidata Keiko Fujimori (Fuerza Popular – Força Popular) e seu opositor Pedro Castillo
(Perú Libre – Peru Livre) concorrem a uma eleição que está sendo chamada de “histórica” entre
especialistas e eleitores peruanos, pois o país está passando por uma crise política e sanitária
nunca vista antes.
Keiko é conhecida dos peruanos tanto pela própria trajetória quanto por ser filha do ex-pre-
sidente Alberto Fujimori (1990-2000), que se encontra preso por abusos de direitos humanos
durante seu governo. Ela defende que as regras econômicas atuais devem ser mantidas, por
exemplo o livre comércio e os meios que facilitem os investimentos externos.
Já para os eleitores de Castillo, ele é a esperança da “inclusão”, em um país com as bases
econômicas nos trilhos e com grandes desigualdades. Castillo é considerado diferente na polí-
tica peruana e é classificado como “esquerda marxista”, que admira o ex-presidente venezuela-
no Hugo Chávez. Esse fato gera uma preocupação nos investidores e nas classes média e alta,
que “temem” pelo seu dinheiro. Com um chapéu de palha, montado a cavalo e mostrando um
lápis, ele representa o voto dos que não se consideram incluídos no crescimento econômico
vivido pelo país nos últimos anos.
De acordo com o Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), o candidato de es-
querda Pedro Castillo teve 50,125% dos votos, enquanto a opositora da direita, Keiko Fujimori,
obteve 49,875%. Contudo, não é possível declará-lo como vencedor, pois os pedidos de anula-
ção dos registros de votação apresentados pelos partidos ainda não foram concluídos. Desse
modo, nos próximos dias teremos um desfecho e a escolha do novo presidente peruano.
Querido(a) candidato(a), nesse tópico é importante você lembrar da oposição extrema
marcada entre os candidatos durante a corrida eleitoral. Esse extremismo está se tornando
algo comum no mundo, denominado muitas vezes como extrema direita e extrema esquerda.

3.2.8 Conflito Árabe-Israelense

Recentemente, houve um aumento no conflito entre Israel e o Hamas, grupo extremista que
controla a Faixa de Gaza, chamando a atenção do mundo para um conflito que ocorre por dé-
cadas, misturando política e religião. Essa guerra já deixou muitos mortos e feridos de ambos
os lados, sendo a maior parte das vítimas em território palestino.
O conflito entre israelenses e palestinos é antigo, mas o motivo para a nova onda de vio-
lência teve origem nas ameaças de despejo de famílias palestinas de Sheikh Jarrah, um bairro
fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém. Pela partilha da ONU, em 1948, Jerusalém de-
veria ser dividida em duas partes, o lado oriental, palestino, e o lado ocidental, israelense.

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Sheikh Jarrah fica na parte palestina. Porém, os juízes declararam que os judeus que en-
traram na justiça tinham a posse do terreno. Os israelenses alegam que, em 1870, eles haviam
comprado as terras em Sheikh Jarrah. Ali permaneceram até 1948, quando o país foi atacado
pelos vizinhos árabes e perderam a parte oriental de Jerusalém.
Nesse momento, a Jordânia e a Acnur (braço da ONU para refugiados), construíram, em
Sheik Jarrah, casas para abrigar famílias palestinas refugiadas, porém, elas nunca ganharam
direito definitivo sobre a posse da terra. Foi quando Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967,
que começou, então, o litígio. Os judeus passaram a tentar ocupar a área por meio de vias
judiciais.
A decisão final ainda será dada pela Suprema Corte israelense, continuando o debate legal
e moral entre os direitos dos palestinos e os israelenses titulares da propriedade. A decisão de
retirada das famílias ocorreu na região oriental de Jerusalém, que deveria ser a capital de um
estado palestino, inclusive Israel mantém tropas nessa região desde a guerra de 1967, uma
ocupação que é considerada ilegal pela comunidade internacional. Devemos lembrar que a
prática de ocupação de áreas pertencentes aos palestinos é realizada por meio dos assenta-
mentos, tanto em Jerusalém Oriental quanto na Cisjordânia.
No entanto, não foram somente as ameaças de despejo que motivaram a atual onda de vio-
lência. Nas últimas semanas, houve uma violenta repressão aos palestinos que protestavam
em apoio às famílias ameaçadas de despejo. A ação da polícia israelense ocorreu durante o
Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, utilizando gás lacrimogênio e granadas dentro da
mesquita de al-Aqsa, o lugar mais sagrado para os muçulmanos depois de Meca e Medina. O
Hamas, grupo extremista palestino que controla a Faixa de Gaza, resolveu solicitar a Israel a
remoção de suas forças do complexo de al-Aqsa e de Sheikh Jarrah. Israel ignorou a ordem, e
o Hamas começou a disparar foguetes contra cidades israelenses.

O Hamas considera os israelenses invasores, não só das áreas consideradas ocupações ile-
gais, mas de todo o território e defende a destruição total de Israel, mas não tem poder de fogo
para tal. (FONTE BBC-BRASIL).

Os foguetes são quase todos interceptados pelo poderoso sistema israelense de intercep-
tação de mísseis, chamado Domo de Ferro. Esse sistema detecta mísseis lançados em um
alcance de 4 a 70 quilômetros e responde com outro míssil interceptor contra os projéteis, o
Tamir. As áreas protegidas são, geralmente, locais estrategicamente importantes, incluindo
lugares povoados.

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Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57149552. Acesso em: 28 jun. 2021.

3.2.9. Origem do Conflito Árabe-Israelense

A disputa entre os dois países está relacionada à criação do Estado de Israel. Desde a dé-
cada de 1940, o movimento sionista defendia a criação de um Estado judeu no território da en-
tão Palestina, que, na época, estava sob domínio inglês. Esse Estado judeu seria uma resposta
ao Holocausto nazista, que matou milhares dessa população, além de ciganos, homossexuais
e dissidentes políticos.
No ano de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a divisão da Palestina
em dois estados: um judeu e outro árabe. Os judeus aceitam a partilha, mas os árabes não.
Nessa região, viviam 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.
A criação do Estado de Israel fez com que judeus de vários países europeus voltassem ao
novo país e adotassem como sua pátria. O crescimento da população judaica em um território
que há séculos era de maioria árabe levou a guerras imediatas.
Os povos árabes do Oriente Médio começaram um conflito contra o Estado de Israel no
mesmo ano de sua criação. A Primeira Guerra Árabe-Israelense foi liderada por Egito, Líbano,
Síria e Transjordânia, contra o Estado de Israel, que tinha o apoio militar dos Estados Unidos

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da América. Após o fim dessa ofensiva na região, Israel ocupou novas áreas pertencentes aos
palestinos.
Ocorreram outras guerras, como a de Suez (1956), dos Seis Dias (1967) e do Yom Kippur
(1973). O aumento de forças radicais e fundamentalistas religiosos árabes e da direita nacio-
nalista em Israel foi gerando uma crescente tensão. No fim desses conflitos, a Palestina per-
deu território de forma significativa.

Disponível em: https://www.todamateria.com.br/conflito-israel-palestina/. Acesso em: 29 jun. 2021.

Atualmente, a Palestina luta por seu reconhecimento internacional como estado soberano.
O Estado palestino é formado pela Faixa de Gaza e pela Cisjordânia e é reconhecido por 138
dos 193 membros da ONU.

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EXERCÍCIOS
001. (PREFEITURA DE BATAGUASSU-MS/2021) Com relação à economia brasileira, leia as
afirmativas abaixo:
I – A partir do início do Século XXI, o país passa por um processo de abertura econômica
a produtos estrangeiros, inclusive com vistas a aumentar a concorrência interna e esti-
mular o investimento e o crescimento.
II – Atualmente, o Brasil ocupa uma posição de emergente no cenário internacional, inclusi-
ve é membro do BRICS, um grupo que reúne algumas das economias que mais crescem
no planeta. No entanto, os últimos dados sobre o crescimento da economia brasileira
estão aquém das medias desses emergentes.
III – O Brasil, atualmente, apresenta uma balança comercial deficitária, mesmo sendo majo-
ritariamente um exportador de bens primários e de gêneros industrializados.
IV – A economia do Nordeste é bem diversificada. Há uma grande presença de indústrias,
como nas metrópoles Recife, Salvador e Fortaleza, além de turismo, agronegócio e ex-
ploração de petróleo. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, além da
crescente fruticultura irrigada no Vale do Rio São Francisco.

Assinale a alternativa correta:


a) I, II e IV
b) I, III e IV
c) II e IV
d) I, II, III e IV

O item I está errado, pois a abertura econômica não ocorre apenas no século XXI. Esse pro-
cesso surge desde o final do século XX. O item III está errado, pois o Brasil não está em uma
balança comercial deficitária. Portanto, os itens corretos são II e III.
Letra c.

002. (PREFEITURA DE BATAGUASSU/2021) Sobre os últimos 50 anos no Brasil, podemos


afirmar que:
a) Houve um intenso crescimento das cidades e a dependência econômica desapareceu, en-
tretanto, acentuou-se o preconceito racial e o acesso dos trabalhadores ao consumo.
b) Podemos perceber um vertiginoso aumento do setor de serviços, um significativo êxodo
rural, a ampliação dos acessos à educação superior e uma crescente transformação na condi-
ção da mulher.
c) Houve massificação do uso da tecnologia, melhoria na pesquisa científica com patamares
de primeiro mundo e completa estabilização econômica.

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d) Avanços e consolidação da reforma agrária compactuada como o agronegócio e a pequena


propriedade e aumento do protecionismo à produção nacional.

Com o desenvolvimento industrial, ocorreu um aumento significativo de imigrantes, principal-


mente devido ao fenômeno do êxodo rural. Também houve um aumento do setor de serviços,
acesso à educação superior e transformação na condição da mulher.
Letra b.

003. (FURB/PREFEITURA DE GUABIRUBA/2019) Os aspectos econômicos do Brasil, desde o


final da década de 1970, podem ser definidos por:
a) diminuição dos investimentos estrangeiros devido à pressão da elite industrial nacional.
b) estabelecimento de uma política radical de livre mercado que permitiu a flutuação dos valo-
res dos produtos de acordo com a lei de oferta e demanda.
c) diminuição das atividades agrícolas destinadas à exportação e estímulo ao desenvolvimen-
to de uma economia de base estatal.
d) estabelecimento de planos como Cruzado e problemas com a dívida externa.
e) inflação controlada a partir de uma política de redução de impostos mais amena e negocia-
ção da dívida externa.

a) Errada. Não houve uma diminuição dos investimentos estrangeiros.


b) Errada. Erra ao afirmar que existiu uma política radial de livre mercado.
c) Errada. Não ocorreu uma diminuição das atividades agrícolas.
d) Certa. Alternativa que melhor se encaixa no item.
e) Errada. Erra ao dizer que a inflação foi controlada.
Letra d.

004. (IDHTEC/PREFEITURA DE MARAGOGI/2019) Historiadores consideram que a segunda


metade do século XIX foi marcada por certa modernização do país, vinculada basicamente ao
crescimento da produção e exportação de café, ao fim da importação de escravos e à promo-
ção da atividade industrial. Segundo Gilberto Cotrim (2013), foram transformações que ocorre-
ram nesse período e seus impactos econômicos e sociais, EXCETO:
a) A produção do café superou a de praticamente todos os demais produtos agropecuários,
com exceção do leite.
b) Os cafezais expandiram-se pelo sudeste brasileiro, e o centro econômico do país deslocou-
-se das antigas áreas agrícolas do Nordeste para essa região.
c) Nas fazendas de café da província de São Paulo, o trabalho escravo foi sendo substituído
lentamente pelo trabalho assalariado, com predomínio do imigrante europeu.

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d) Parte do dinheiro do imigrante obtido com a exportação do café foi aplicada na industriali-
zação do país.
e) Nas cidades mais importantes, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belém e São Paulo,
foram surgindo novos serviços públicos, iluminação nas ruas, bondes, ferrovias, bancos, te-
atros, etc.

Cuidado, candidato(a)! A questão pede o item ERRADO. Logo, a única alternativa que apresenta
algo incoerente é a alternativa A, pois a produção de café superou todas as demais atividades
primárias, inclusive a produção de leite.
Letra a.

005. (IESES/PREFEITURA DE GASPAR-SC/2019) O cenário atual da economia brasileira é


amplamente divulgado e discutido em todos os veículos de comunicação, algumas siglas são
utilizadas para previsões de especialistas. Sendo assim, assinale a assertiva correta sobre o
PIB (produto interno bruto).
a) O PIB é a soma somente dos serviços prestados por empresas nacionais.
b) O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independente da nacionalidade
de quem o produz.
c) O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, contabilizando somente produtos
produzidos por empresas nacionais.
d) O PIB é a soma de todas as riquezas nacionais.

O Produto Interno Bruto (PIB) é o resultado de toda a riqueza produzida no país, independente-
mente de sua nacionalidade.
Letra b.

006. (QUADRIX/CRP/MS/2021) Características marcantes do mundo atual são as mudanças,


rápidas e profundas, que alteram a vida no Planeta. São transformações econômicas, políticas,
sociais, culturais e ambientais que não encontram paralelo no passado. Considerando esse
cenário, com seus aspectos positivos e negativos, e a realidade brasileira atual, julgue o item.
Na estrutura político-administrativa vigente no Brasil, os municípios possuem um Poder Execu-
tivo, exercido pelo vereador, mas inexiste Poder Legislativo.

Na estrutura político-administrativa do Brasil, os municípios têm um Poder Executivo, exercido


pelo prefeito, e um Poder Legislativo, exercido pelo vereador. O que não compõe a estrutura do
município é o Poder Judiciário.
Errado.
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007. (IDCAP/PREFEITURA DE SANTA LEOPOLDINA-ES/2021) A eleição para presidente nos


Estados Unidos foi um capítulo à parte no tão conturbado ano de 2020. Depois de toda resis-
tência de Donald Trump em aceitar a derrota na votação, no dia em que a vitória de Joe Biden
seria sacramentada, apoiadores de Trump invadiram o Capitólio a fim de tentar impedir a deci-
são. Mas, o que é o Capitólio?
a) É a casa oficial do presidente americano.
b) É um órgão onde os votos são computados.
c) É o gabinete oficial do presidente.
d) É uma entidade da justiça norte-americana.
e) É o Congresso dos Estados Unidos.

“No Capitólio dos Estados Unidos, o Senado e a Câmara dos Representantes se reúnem para
discutir, debater e deliberar sobre a política nacional; desenvolver consenso; e elaborar as leis
do país.” Disponível em: https://www.aoc.gov/explore-capitol-campus/buildings-grounds/capi-
tol-building. Acesso em: 23 jun. 2021.
Letra e.

008. (IDCAP/PREFEITURA DE SANTA LEOPOLDINA-ES/2021) As políticas sociais são ações


criadas com o intuito de suprir necessidades básicas de uma parcela menos favorecida da so-
ciedade. Dentro deste conceito incluem-se os programas de transferência direta de renda, dos
quais muito se tem falado nos últimos tempos. É possível afirmar que o maior destes progra-
mas no Brasil é o:
a) Bolsa escola.
b) Renda família.
c) Auxílio alimentação.
d) Bolsa família.
e) Auxílio social.

Um dos maiores programas sociais, com o intuito de gerar uma inclusão e poder de compra,
desenvolvido no Brasil foi o Bolsa família, criado no governo Lula.
Letra d.

009. (FEPESE/PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ-SC/2021) A Vale do Rio Doce é


uma das maiores empresas de mineração do mundo e foi criada em 1942, com o nome de
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), no governo de:
a) Getúlio Vargas
b) José Sarney

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c) Café Filho
d) Jânio Quadros
e) Luiz Inácio Lula da Silva

Querido(a) aluno(a), esta questão é aquela que você não pode errar. Várias empresas de base,
como a Companhia Vale do Rio Doce, surgiram durante o governo de Vargas.
Letra a.

010. (AMEOSC/PREFEITURA DE DIONÍSIO CERQUEIRA-SC/2021) O estado de calamidade


pública é decretado por governantes em situações reconhecidamente anormais, decorrentes
de desastres (naturais ou provocados) e que causam danos graves à comunidade. Sobre o
estado de calamidade pública, é correto afirmar:
a) Estados de calamidade pública decretados por governadores, dado seu caso emergencial,
não necessitam de reconhecimento por parte da União.
b) No Brasil a prerrogativa de decretar estado de calamidade pública é reservada apenas ao
presidente e aos governadores.
c) É preciso haver pelo menos dois entre três tipos de danos para se caracterizar a calamidade,
são eles danos humanos, materiais e ambientais.
d) Estado de calamidade pública e estado de emergência diferem unicamente em relação ao
número de mortes causadas pelo desastre que acometeu determinado lugar.

O item C descreve perfeitamente as causas possíveis para ser decretado o estado de calami-
dade púbica.
Letra c.

011. (PREFEITURA DE BATAGUASSU-MS/2021) Com relação à economia brasileira, leia as


afirmativas abaixo:
I – A partir do início do século XXI, o país passa por um processo de abertura econômica
a produtos estrangeiros, inclusive com vistas a aumentar a concorrência interna e esti-
mular o investimento e o crescimento.
II – Atualmente, o Brasil ocupa uma posição de emergente no cenário internacional, inclusi-
ve é membro do BRICS, um grupo que reúne algumas das economias que mais crescem

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no planeta. No entanto, os últimos dados sobre o crescimento da economia brasileira


estão aquém das médias desses emergentes.
III – O Brasil, atualmente, apresenta uma balança comercial deficitária, mesmo sendo majo-
ritariamente um exportador de bens primários e de gêneros industrializados.
IV – A economia do Nordeste é bem diversificada. Há uma grande presença de indústrias,
como nas metrópoles Recife, Salvador e Fortaleza, além de turismo, agronegócio e ex-
ploração de petróleo. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, além da
crescente fruticultura irrigada no Vale do Rio São Francisco.

Assinale a alternativa correta:


a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) II e IV.
d) I, II, III e IV.

Temos como alternativas incorretas as opções I e III. A alternativa I está incorreta devido à
afirmação que o Brasil passa por uma abertura econômica a partir do século XXI e, na verdade,
isso ocorre ainda durante o século XX. A alternativa III está errada ao afirmar que a balança
brasileira é deficitária e, na verdade, temos um superávit.
Letra c.

012. (IDIB/CRECI-CE/2021) Leia o texto a seguir: “Às 23h00 (...) do dia 31 de janeiro de 2020,
o Reino Unido deixou de ser um Estado-Membro da União Europeia. Nesse momento, entrou em
vigor o Acordo de Saída, garantindo uma saída ordenada desse país da União Europeia, e iniciou-
-se um período transitório, que terminou no dia 31 de dezembro de 2020. Durante esse período, o
direito da União continuou a aplicar-se ao Reino Unido e a situação dos cidadãos, consumidores,
empresas, investidores, estudantes e investigadores manteve-se, por isso, inalterada tanto na
União Europeia como no Reino Unido”. Fonte: Brexit – A Saída do Reino Unido da União Euro-
peia. Disponível em: https://www.portaldiplomatico.mne.gov.pt/politica-externa/brexit.
Em relação ao processo descrito no texto e às relações históricas entre o Reino Unido e a
União Europeia, assinale a alternativa correta.
a) Com a criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE) em 1957, o Reino Unido, a pedido
do presidente da França, Charles de Gaulle, ingressou no grupo em 1963.
b) Em junho de 2016, a população do Reino Unido rejeitou, por meio de plebiscito, a sua saída
da União Europeia, porém o Parlamento Britânico, contrariando o resultado, aprovou tal retirada
em um processo conhecido como Brexit.

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c) As relações políticas e econômicas da União Europeia, até dezembro de 2020, giravam em


torno de um bloco que reunia 28 países da Europa em um acordo de livre circulação de bens,
mercadorias e cidadãos dos países membros.
d) A despeito de sua saída, o Reino Unido continuará a ter acesso automático aos principais
bancos de dados de segurança europeus, dispensando solicitação prévia para esse fim.

O fato relata o Brexit de maneira expressa. O item que descreve uma característica desse pro-
cesso é a letra C, pois, até a conclusão, o país ainda seguia as regras do bloco econômico.
Letra c.

013. (VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA/2019) Em 2016, eleitores decidiram, em plebiscito,


que o Reino Unido deveria sair da União Europeia (UE). Em março de 2017, tal decisão foi noti-
ficada ao bloco e, segundo o artigo 50 do Tratado de Lisboa, uma vez comunicado, o desmem-
bramento se efetivaria dois anos depois.
(https://www.bbc.com. 09.09.2019. Adaptado)

O excerto faz menção ao Brexit, termo como ficou popularmente conhecida a decisão de saída
do Reino Unido da União Europeia. Sobre esse tema, assinale a alternativa que expressa a situ-
ação do Brexit até o momento da notícia apresentada.
a) Em março de 2019, iniciou-se o cumprimento das exigências para a saída, parcialmente
finalizada na data da notícia do excerto.
b) Em abril de 2019, após diversos conflitos, o parlamento decidiu pela revogação do plebiscito.
c) Em maio de 2019, iniciou-se o desmembramento que teve o seu final promulgado na data
da notícia do excerto.
d) Em junho de 2019, como previsto no artigo 50, cumpriram-se todas as exigências e a saída
foi concluída pelo Reino Unido.
e) Em julho de 2019, após diversos conflitos, ainda não havia uma conclusão para o cumpri-
mento do que foi previsto no plebiscito.

Candidato(a), por mais que esta questão seja desatualizada, ainda é possível utilizá-la como
estudo. Lembre-se de que o Brexit foi concluído em 30 de dezembro de 2020. Portanto, a alter-
nativa que melhor representa é a alternativa E.
Letra e.

014. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/2021) As negociações entre o Reino Unido e a


União Europeia sobre o pós-Brexit chegam sem definição hoje ao prazo convencionado pelo
premiê Boris Johnson e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, para
um acerto. A três semanas da data limite, as discussões estagnadas preocupam empresas e

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autoridades, diante da possibilidade de haver escassez de produtos, engarrafamentos, portos


bloqueados e fábricas fechadas. Desde o início da semana, federações industriais alertaram
sobre o que pode ocorrer a partir de janeiro.
Empresas Reagem à Indefinição do Brexit. Jornal O Estado de São Paulo, Internacional, 13 dez.
2020, p. A11. Adaptado.
Em 1º de janeiro de 2021, o Reino Unido tomou a seguinte decisão em relação à União Europeia:
a) manter seus representantes no Parlamento Europeu.
b) realizar novo referendo junto aos cidadãos britânicos.
c) deixar a condição de país-membro do bloco regional.
d) liberar a exigência de visto para trabalhadores do bloco.
e) adotar novas medidas para ingresso na zona do euro.

Esta questão é aquela para não zerar a prova. Em janeiro de 2021, o Reino Unido oficializa a
condição de país-membro do bloco regional.
Letra c.

015. (FURB/PREFEITURA DE BLUMENAU/2019) Analise as afirmativas sobre os aspectos


econômicos do Brasil e identifique as corretas:
I – Entre os principais produtos agrícolas que o Brasil exporta, destacam-se soja e deriva-
dos, cana-de-açúcar e café.
II – A China é o principal mercado para os produtos do Brasil, seguida por Estados Unidos.
III – Apenas um terço das exportações brasileiras realizadas no ano passado foi de produ-
tos básicos, ou seja, aqueles que não têm tecnologia envolvida ou acabamento, como
minerais, frutas, grãos e carnes, entre outros.
IV – Produtos eletrônicos, peças para veículos, medicamentos, automóveis, são largamente
exportados pelo Brasil.

Assinale a alternativa correta:


a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas a afirmativa I está correta.
e) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.

I – Certa. O Brasil é um dos maiores exportadores de soja e apresenta um saldo significativo


de exportações da cana e do café.
II – Certa. O principal parceiro bilateral do Brasil é a China.

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III – Errada. A maior parte das exportações brasileiras é caracterizada como produtos de base.
IV – Errada. Os produtos listados não são largamente exportados pelo Brasil.
Letra a.

016. (AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE/2019) Com base na notícia a se-


guir e utilizando seus conhecimentos sobre o assunto, analise o trecho e assinale a alternativa
que completa corretamente a lacuna:
“A fabricante de automóveis multinacional ________________ anuncia fechamento de fábrica de
São Bernardo e saída do mercado de caminhões da América do Sul.”
(Fonte adaptada: g1.globo.com. Acesso em 21 de fevereiro de 2019)

a) General Motors.
b) Volkswagen.
c) Fiat.
d) Ford.

O item que melhor se encaixa na lacuna é a Ford.


Letra d.

017. (FAUEL/SBMG-PR/2019) Há aproximadamente dez anos, a China se tornou o maior par-


ceiro comercial do Brasil. Considere as alternativas a seguir e assinale a que NÃO indica um
dos principais produtos exportados pelo Brasil à China.
a) Carne.
b) Eletrônicos.
c) Ferro.
d) Petróleo.
e) Soja.

Querido(a) candidato(a), lembre-se de que a exportação brasileira se destaca pela produção de


matérias-primas ou produtos do setor primário. Logo, a importação é marcada pela presença
de produtos industrializados, por exemplo os eletrônicos.
Letra b.

018. (FCC/AFAP/2019) BRICS é o nome de um conjunto econômico de países considerados


“emergentes”, que juntos formam um grupo político de cooperação. São formados por:
a) Bélgica, Romênia, Índia, Chile e Suíça.
b) Brasil, Rússia, Irlanda, Canadá e Suécia.
c) Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

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d) Bulgária, Rússia, Índia, China e Sérvia.


e) Brasil, Rússia, Israel, Canadá e Singapura.

Essa união econômica é formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, lembrando que
a sigla representa uma letra de cada país.
Letra c.

019. (CEBRASPE/ABIN/2018) As medidas protecionistas dos países integrantes da União


Europeia foram o principal motivo para que o governo conservador do Reino Unido propuses-
se o Brexit.

Os principais motivos que levaram à criação do Brexit foram a insatisfação econômica e os


fluxos imigratórios. O Reino Unido afirmava estar sofrendo uma regressão em seu desen-
volvimento e autonomia econômica e questionava o número de imigrantes designados pela
União Europeia.
Errado.

020. (CEBRASPE/ABIN/2018) O Brexit decorre da aplicação do artigo n.º 50 do Tratado de


Lisboa, que estabelece regras para os países que desejarem deixar a União Europeia.

O art. 50 do Tratado de Lisboa permite que um país saia do bloco de modo unilateral e volun-
tário, sendo necessário que o país interessado em sair notifique o Conselho Europeu. O prazo
previsto para a negociação de saída é de dois anos, podendo esse prazo ser prorrogado.
Certo.

021. (INÉDITA/2021) Após os resultados das eleições nos Estados Unidos da América, Do-
nald Trump não admitiu sua derrota para Joe Biden e convocou manifestantes, que foram às
ruas e invadiram o capitólio sob seu comando.

Os fatos realmente aconteceram, mas afirmar que Trump convocou as manifestações e a in-
vasão ao capitólio é errado. Na verdade, ele apoiou as manifestações que ocorreram contra o
resultado das eleições.
Errado.

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022. (INÉDITA/2021) Com a pandemia, vários países sofreram com crises econômicas, o que
gerou redução nos fluxos financeiros, diminuição drástica do Produto Interno Bruto (PIB) e fe-
chamento de milhares de postos de trabalho.

Realmente a Covid-19 refletiu de maneira negativa na economia de vários países. Nos períodos
mais severos da pandemia, o isolamento social impediu trabalhadores de desenvolver suas
atividades, resultando em uma queda na economia.
Certo.

023. (INÉDITA/2021) Após 60 (sessenta) anos de domínio dos irmãos Castro, um presidente
civil foi eleito na ilha de Cuba no dia 19 de abril de 2018. O nome do novo presidente de Cuba
é Miguel Díaz-Canel.

O cargo de Raúl Castro foi ocupado pelo presidente Miguel Díaz-Canel, o primeiro governante
cubano nascido após a revolução de 1957 e que não carrega seu sobrenome. Raúl o considera
uma peça importante para a mudança, sendo um homem preparado e com forte participação
na política do país.
Certo.

024. (QUADRIX/CRECI/2021) Segundo o Índice de Incerteza Global, a pandemia do novo


coronavírus foi o ponto mais alto da incerteza dos agentes econômicos em todo o mundo
desde 1990.

Realmente a Covid-19 gerou várias incertezas no cenário mundial, reduzindo drasticamente a


atuação de agentes econômicos.
Certo.

025. (INÉDITA/2021) O Brasil fechou a década com a maior progressão econômica entre 120
anos e se alocou como a 12ª economia mundial.

Não só o Brasil, mas vários outros países fecharam o ano de 2020 com uma recessão econô-
mica. O país apresentou uma redução no total do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Errado.

026. (INÉDITA/2020) Devido à continuidade do ambiente econômico desfavorável e à pressão


adicional causada pela pandemia, a Ford encerrou sua linha de montagem no Brasil.

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A empresa Ford, que tinha fábricas em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE), anunciou
que não terá mais fabricação de produtos no Brasil. As justificativas da empresa são as apre-
sentadas no item.
Certo.

027. (INÉDITA/2021) Mianmar foi vítima de um golpe de estado em que o governo ditatorial
militar foi tomado por correntes políticas democráticas.

Cuidado, candidato(a)! Muitas vezes associamos palavras-chaves para determinados assun-


tos e não interpretamos o contexto. O que ocorreu foi justamente o contrário: as forças ar-
madas não reconheceram a legitimidade das eleições e o exército, denominado Tatmadaw,
ocupou o Senado e o Parlamento, declarando estado de emergência.
Errado.

028. (INÉDITA/2021) Durante a pandemia de Covid-19, o Governo Federal estabeleceu uma


ajuda financeira denominado “auxílio emergencial”. O objetivo é oferecer esse programa a to-
dos os brasileiros desempregados e empregados que ganhassem até dois salários-mínimos.

De fato, o governo criou esse plano com o intuito de ajudar os brasileiros, porém não são todos
beneficiados. Ele se destina apenas a quem não era trabalhador assalariado, como os autôno-
mos ou mesmo os desempregados.
Errado.

029. (NUCEPE/PCPI/2012) Há bastante tempo arrasta-se um conflito sério entre palestinos e


judeus. Em que o povo palestino baseia suas reivindicações pela “Terra de Israel”?
1) “O povo palestino tem o direito à independência nacional e à soberania sobre a terra
onde viveu.”
2) “Os árabes muçulmanos viveram por muitos anos no local.”
3) “Jerusalém é a terceira cidade sagrada na religião muçulmana.”
4) “O território palestino é uma área que apresenta solos profundos e propícios ao cultivo
de cereais.”
5) “O Oriente Médio é dominado por cristãos e outros religiosos que não pertencem à re-
gião.”
Estão corretas:
a) 1 e 5;

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b) 2 e 4;
c) 1, 4 e 5;
d) 1, 2 e 3;
e) 1, 2, 3, 4 e 5.

O item 4 está incorreto devido às características litológicas apresentadas e o item 5 está incor-
reto ao limitar os grupos religiosos pertencentes à região.
Letra d.

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GABARITO
1. c
2. b
3. d
4. a
5. b
6. E
7. e
8. d
9. a
10. c
11. c
12. c
13. e
14. c
15. a
16. d
17. b
18. c
19. E
20. C
21. E
22. C
23. C
24. C
25. E
26. C
27. E
28. E
29. d

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Pós-graduado em Coordenação e Orientação Pedagógica. Professor do Colégio Militar Dom Pedro II (CM-
DPII) e de cursinhos preparatórios para PAS, Enem e concursos públicos (sistema EaD e presencial).

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