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REGIONAIS
Atualidades – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ATUALIDADES E CONHECIMENTOS REGIONAIS
Atualidades – Parte I
Sumário
Cleber Monteiro
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RINALDO LOPES FIGUEIROA - 00762880481, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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ATUALIDADES E CONHECIMENTOS REGIONAIS
Atualidades – Parte I
Cleber Monteiro
ATUALIDADES – PARTE I
Apresentação
Olá, futuro concursado!
Como você está? Firme e forte nos estudos? Sou o professor Cleber Monteiro, graduado
em Geografia e pós-graduado em Coordenação Pedagógica e Supervisão Escolar. Fui aprova-
do nos concursos da Polícia Militar do estado de São Paulo (PMSP) e Polícia Militar do estado
de Santa Catarina (PMSC). Atualmente sou professor do Colégio Militar Dom Pedro II, em Bra-
sília, e ministro aulas em vários cursinhos preparatórios para carreiras militares e concursos
públicos nas disciplinas de geopolítica, RIDE-DF, atualidades, história e geografia dos estados
e municípios. Agora estamos juntos pelo Gran Cursos para que você possa conseguir sua tão
sonhada aprovação no serviço público.
Como em todas as outras disciplinas, vamos usar estratégias para que você poupe seu
tempo e consiga assimilar o maior número de conhecimento necessário para sua prova. Ao
longo deste material, você encontrará dicas e lembretes que o ajudarão na compreensão do
conteúdo. Lembre-se de que, querido(a) candidato(a), só faz uma boa prova quem pratica
constantemente, portanto resolva o maior número de questões possível!
Eu e toda a equipe do Gran estamos aqui para oferecer tudo o que for necessário para sua
aprovação. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo fórum e terei um enorme prazer em te
atender. Espero que você goste do nosso material e faça um excelente uso dele.
Cleber Monteiro – @Profclebermonteiro
1. Introdução
Querido(a) candidato(a), o estudo de atualidades é extremamente importante para seu
certame e cada acerto fará muita diferença em sua colocação final. Muitos candidatos me-
nosprezam ou estudam atualidades de maneira errada, o que ocasiona um desempenho não
desejado e que pode te colocar dentro ou fora da fase seguinte.
Essa disciplina está ligada à geografia e à história, de maneira direta ou indireta. Passarei
inicialmente algumas dicas que vão te auxiliar muito em atualidades e serão determinantes
para um bom desemprenho. Contudo, antes gostaria de analisar com vocês o conteúdo dessa
disciplina em seu edital. Vejamos:
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Observe que é um edital extenso e composto de vários itens das mais variadas áreas de
conhecimento, o que possibilita a geração de milhares de itens para a prova. Obviamente, o as-
sunto cobrado será algo que ocorreu recentemente no cenário mundial, nacional ou estadual,
mas é importante salientar que o estudo precisa estar relacionado com o contexto histórico
do assunto.
Desse modo, além de um fato que ocorreu em determinado momento, pode ser cobrado o
contexto histórico da situação exposta, por isso é importante ter conhecimentos suficientes
para julgar o item como certo ou errado. Não há a necessidade de saber tudo sobre o assunto,
mas é necessário ter uma base para conseguir um maior número de acertos. Esse é o nosso
objetivo com este material: oferecer a você as informações mais significativas sobre os acon-
tecimentos mundiais, nacionais e estaduais. Lembrando que podem ser cobrados assuntos
em seus diferentes aspectos de análise e, inclusive, englobar mais de um tema no mesmo item.
A primeira dica que passo a você é acompanhar diariamente meios de comunicações, prin-
cipalmente jornais em suas diversas formas de apresentação. No entanto, não é só assistir
ao jornal e compreender uma situação isolada. Sugiro que destaque aquilo que ache relevante
e aprofunde seu conhecimento respondendo a algumas perguntas, entre elas: por que isso
aconteceu? Quais fatos históricos levaram a esse acontecimento? Qual a relevância desse acon-
tecimento na escala de abrangência (mundial, nacional ou estadual)? Quais reflexos esse acon-
tecimento pode gerar na sociedade?
Essa prática pode levar você a desenvolver sua habilidade de compreensão e assimilação
de assuntos que fogem da sua esfera de conhecimento. Porém, não é só isso que vai te levar
ao êxito, também é necessário que você faça várias questões e de modo consciente, ou seja,
sabendo identificar os erros. Pratique exaustivamente questões, pois assim você garantirá um
bom desempenho.
Nosso material apresentará assuntos de várias escalas de abrangência, indo do nível mun-
dial até o estadual, oferecendo argumentos e reflexões sobre os fatos ocorridos. Importante
lembrar que atualidades é dinâmica e precisa ser acompanhada diariamente. Talvez o tema
da sua prova ainda está por acontecer. Sem mais observações, vamos iniciar nosso material
de atualidades e espero, verdadeiramente, que te ajude a alcançar a tão sonhada aprovação.
Vamos nessa e bons estudos!
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participam de atividades políticas que buscam alcançar objetivos políticos bem definidos, que
geralmente trazem benefícios para seus membros.
A economia mundial em 2020 foi marcada por recordes de crescimento e, principalmente,
de regressão. Mediante a pandemia de Covid-19, muitos países não souberam como enfrentar
tal situação e suas medidas refletiram diretamente na produção econômica.
Nesse tópico, chamo a sua atenção para os dados que se referem ao Brasil, pois, em nosso
país, tivemos índices baixos em várias taxas analisadas. Lembre-se de que essa queda não foi
exclusiva do Brasil, mas é interessante que você esteja por dentro do crescimento ou regres-
são econômica, PIB e colocação no ranking mundial das economias do mundo.
Política sempre foi um tema muito complexo, polêmico e gerador de discussões. A prin-
cipal dica nesse tópico é que tenha cuidado com a maneira com que vai se expressar. Evite
extremismos ou comentar os fatos de modo que sua opinião política possa sobressair.
Seu objetivo será compreender o fato, comentar de maneira imparcial e evitar descrimina-
ção ou qualquer tipo de manifestação favorável a partidos ou políticos. Portanto, tendo cuida-
do com esses pontos específicos, tenho certeza de que se sairá bem na prova.
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Os Estados Unidos da América cresceram seu PIB em 6,4% no primeiro trimestre de 2021.
O consumo das famílias e o investimento fixo tiveram desempenho significativo. Quando com-
parado com o primeiro trimestre de 2020, o PIB americano aumentou 0,4%.
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O PIB na zona do Euro diminuiu 0,3% no primeiro trimestre de 2021. Na comparação com
o primeiro trimestre do ano passado, a queda foi de 1,3%. A pandemia no continente europeu
no final de 2020 e suas medidas, como lockdowns que se estenderam até março, certamente
influenciaram a economia do continente, que já havia registrado retração de 0,6% no quarto
trimestre do ano passado.
Os preços dos commodities aumentaram a atividade econômica global, com forte cres-
cimento nos últimos meses e nível histórico elevado. Segundo o FMI, o nível dos preços dos
commodities em maio é o mais alto desde 2014. A intensa recuperação, contudo, é maior que
a do período pós-crise financeira internacional, que levou ao recorde da série: naquele período,
o crescimento médio mensal foi de 2,4% ao mês.
De modo mais específico, um fator que pressionou os preços de grãos no mercado in-
ternacional foi a recomposição do rebanho suíno da China após a epidemia de febre suína
africana, que matou uma grande parte do rebanho em 2018 e 2019. A recuperação da suino-
cultura estaria ocorrendo em bases modernas e intensivas no uso de rações para alimentação
dos animais.
2.2. Brexit
Depois de muitos debates e imprecisões, o Brexit foi decretado oficialmente em janeiro de
2020. Na história do bloco econômico, o Reino Unido é o primeiro a sair da União Europeia (UE),
após 47 anos de integração. O Brexit é a abreviação para British exit (saída britânica). Esse é o
termo mais utilizado ao se referir à saída do Reino Unido da UE.
O processo inicia em 2016 com um plebiscito realizado à população britânica para que pu-
dessem decidir sobre a permanência do país no bloco econômico. Em 2017, a UE foi notificada
da decisão do Reino Unido e, segundo o artigo 50 do Tratado de Lisboa, uma vez comunicada,
a separação seria efetivada em um período de 2 anos, porém em 2019 ela ainda não tinha
ocorrido de maneira efetiva.
O acordo da retirada, como ficou conhecido, foi conduzido pela ex-primeira-ministra There-
sa May, com auxílio da UE, mas foi rejeitado três vezes no Parlamento do Reino Unido. Após os
sucessivos fracassos na condução do Brexit, May deixou o cargo, sendo o segundo ministro a
pedir para sair, provocada pelo Brexit. Foi eleito para substituí-la Boris Johnson, chanceler da
ex-premiê.
Durante sua campanha, o novo ministro se comprometeu a retirar o Reino Unido da UE
dentro do novo prazo estabelecido, com ou sem acordo. No entanto, o Parlamento britânico
aprovou uma lei que impedia a saída do país sem acordo. Sem muito o que fazer, Johnson so-
licitou um novo prazo à EU.
Com dificuldades para estabelecer um acordo entre os parlamentares, Johnson realizou
um ato considerado crucial: convocou para dezembro novas eleições gerais. Após os resulta-
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dos, seu Partido Conservador obteve uma maioria significativa no Parlamento, conseguindo
posteriormente firmar o acordo de retirada.
O acordo de Johnson foi quase totalmente projetado por Theresa May. Os debates da sa-
ída foram concentrados na maneira que o Reino Unido iria sair, e não no futuro do país após
o acontecimento. Um dos pontos mais sensíveis do documento foi a cláusula denominada
backstop, que pretendia evitar o retorno de uma fronteira fechada entre a Irlanda do Norte e a
Irlanda. A proposta de Johnson determina uma fronteira alfandegária entre esses dois países,
portanto, ao entrarem na Irlanda do Norte, algumas mercadorias serão submetidas à fiscaliza-
ção e pagarão impostos de importação. Porém, o valor pago será devolvido caso as mercado-
rias permaneçam no país e não sejam enviadas à Irlanda.
Quem apoia as propostas de Johnson afirma que esse acordo permitirá ao Reino Unido
negociar os próprios acordos comerciais com outros países, o que não seria possível com o
chamado backstop. Alguns outros pontos do acordo são:
Ainda permanecerão longos meses de negociação entre o Reino Unido e a União Europeia,
pois, mesmo o acordo tendo sido redigido e aceitado, os envolvidos precisam delimitar como
serão suas relações futuras. Isso ocorrerá durante o período de transição, que iniciou em de-
zembro de 2020 e durará por 11 meses.
Durante esse período, os lados deverão negociar um novo acordo de livre comércio entre
as nações para garantir que as mercadorias circulem pelo bloco europeu sem inspeções ou
taxas extras. Caso não seja estabelecido esse novo acordo, haverá imposição de tarifas sobre
os produtos provenientes do Reino Unido na UE e outras barreiras comerciais.
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Especialistas afirmam que o Reino Unido terá dificuldades para estabelecer como ficará a
relação com a UE no futuro, pois o período de transição é relativamente curto. O governo bri-
tânico espera criar um acordo especial com a UE, semelhante aos da Noruega e da Suíça, que
não pertencem ao bloco.
No caso norueguês, especificamente, europeus não precisam de visto para morar ou trabalhar,
mas têm de se registrar na polícia.
Outro grande tema são possíveis movimentos de independência no Reino Unido. Por exem-
plo, a maioria dos eleitos da Escócia vota para a permanência no bloco econômico e já pres-
siona as autoridades locais por um plebiscito de separação do Reino Unido. A Irlanda do Norte
também poderia criar movimentos separatistas e negociar uma união ao bloco econômico ou
a seu país vizinho Irlanda.
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A União Europeia foi criada na década 1950 e seus membros foram, inicialmente, Alema-
nha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Holanda. Atualmente, abrange 27 países e é caracte-
rizada por uma parceria econômica e política, sendo considerada uma aliança supranacional,
com um sistema de instituições independentes e decisões acordadas entre seus países, crian-
do um ordenamento jurídico próprio.
Ela surgiu em 1951, com a formação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e se tor-
nou mais ampla com a assinatura dos Tratados de Roma, em 1957, quando se transformaram
em Comunidade Econômica Europeia e Comunidade Europeia de Energia Atômica. Posterior-
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mente, em 1965, foi assinado o Tratado de Fusão, por meio da criação da Comissão Europeia
e do Conselho da União Europeia, unindo assim os tratados anteriores.
Em 1993, surge a União Europeia como bloco econômico, por meio do Tratado de Maas-
tricht, que estabeleceu uma nova estrutura, mantida até vigorar o Tratado de Lisboa, em 2007.
Nele, ocorreu a proposta da cidadania europeia, com a livre circulação e residência de pessoas
pelos países da comunidade e implementou o euro como moeda única, administrada pelo
Banco Central Europeu. O Tratado de Lisboa aumentou a atenção para os problemas mundiais,
como o desenvolvimento sustentável e as alterações climáticas, instituindo o Parlamento Eu-
ropeu, e foi ratificado por todos os países-membros em 1º de dezembro de 2009.
As principais características desse bloco econômico são a mútua ajuda para ser forte eco-
nomicamente e facilitar negócios entre os países integrantes. Suas políticas são direcionadas
à livre circulação de pessoas, serviços, bens e capital, além das legislações sobre assuntos
relativos à justiça, mantendo também as políticas relacionadas ao comércio.
2.3.2. Mercosul
Esse bloco surgiu em 1991 e foi criado por países da América do Sul – Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai, tendo outros entrado futuramente, como a Venezuela. Tem como objetivo
garantir a integração política, econômica e social entre os países. Atualmente, o bloco é for-
mado por cinco membros plenos, sendo eles a Argentina, o Brasil, o Uruguai, o Paraguai e a
Venezuela. Porém, a Venezuela está suspensa desde dezembro de 2016 por apresentar crises
econômicas, sociais e políticas. Ainda, tem como membros associados o Chile, a Bolívia (em
processo de adesão desde 2015), a Colômbia, o Equador e o Peru, tendo ainda como observa-
dores a Nova Zelândia e o México.
A estrutura física e administrativa está sediada em Montevidéu, no Uruguai. Apresenta um
mercado de 220 milhões de consumidores e um PIB de aproximadamente 1,1 trilhão de dó-
lares. Durante o século XXI, a água será um recurso estratégico fundamental e, nesse caso, é
importante destacar que no território do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas
do planeta: a do Prata e a da Amazônia.
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Seus objetivos são o livre acesso aos mercados com o fim das barreiras alfandegárias
entre os membros, reduzindo os custos comerciais e aumentando a exportação. Consequen-
temente, ocorrendo mais competitividade, bem como a geração de oportunidades de investi-
mentos, com a garantia de direitos entre os três países participantes do acordo.
Porém, em 2017, ocorreu a substituição do NAFTA pelo USMCA. A alteração do acordo co-
mercial entre as nações foi um pedido do ex-presidente Donald Trump, que afirmava ter prejuí-
zos para a economia dos EUA. Esses prejuízos teriam sido causados por déficits no comércio
entre os Estados Unidos da América e o México e, consequentemente, provocaram uma perda
de milhões de empregos nos EUA.
Acreditando que o NAFTA fez com que o comércio estadunidense estivesse menos compe-
titivo, gerava a perda do país em indústrias para os demais. Ao apresentar a renovação, alguns
dos objetivos eram proteger o mercado estadunidense e liberalizar os demais. Desse modo, a
substituição do acordo pauta-se no protecionismo dos EUA, criando um mercado “mais livre”
e um comércio mais seguro que favoreça o crescimento econômico. Veja no quadro a seguir
as principais mudanças.
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2.3.4. APEC
2.3.5. BRICS
O BRICS não pode ser considerado um bloco, mas um agrupamento econômico com me-
canismo internacional. Atualmente, é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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Esses países têm um potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em
um período de, no máximo, cinquenta anos.
Eles representam mais de 21% do PIB mundial, sendo o grupo de países que mais crescem
no planeta. Apresentam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder
de consumo do mundo. Destacam-se também pela grande quantidade de riquezas nacionais e
pelas condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
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tamente, tendo em vista que os interesses agrários predominavam na pauta das discussões
estabelecidas.
Entre 1930 e 1964, surge no Brasil o período do populismo, que ainda tem atualmente suas
marcas na maneira personalista de condução da Administração Pública. Durante esse mo-
mento, a indústria passou a ser o centro dos investimentos. O desenvolvimento da indústria a
partir de 1930, no Brasil, teve como motivo a Crise de 1929, que gerou a percepção de que não
havia outra saída para a economia do Brasil. Nessa fase, portanto, começou o processo de
industrialização por substituição de importações.
Anos depois, assume o presidente Juscelino Kubitschek com inúmeras medidas de com-
bate aos desequilíbrios externos. Alguns dos destaques de seu governo foram a política de
industrialização e o Plano de Metas, lançado em 1956. Durante seu governo, o Brasil recebeu
um intenso desenvolvimento de rodovias e abriu sua economia ao capital externo, recebendo
a entrada de transnacionais.
O período do governo militar pode ser caracterizado em quatro grandes fases. Inicialmen-
te temos uma estagnação das atividades econômicas, em que ocorreram grandes reformas
institucionais e o desenvolvimento de uma política para a entrada da economia brasileira no
cenário mundial. Posteriormente, ocorreu o famoso “Milagre Econômico”, um período em que o
país colheu os frutos dos ajustamentos anteriores, além de a situação internacional apresentar
bons resultados.
Surgiu posteriormente uma instabilidade na economia internacional, derivada da crise do
petróleo, que atingiu todo o mundo. Os militares então criaram o II Plano Nacional de Desenvol-
vimento Econômico com vistas a organizar a economia diante das dificuldades. A última fase é
caracterizada por recessão, inflação elevada e redução do investimento estatal. Externamente
era perceptível um quadro desfavorável devido aos altos juros, ao segundo choque do petróleo
e à instabilidade cambial.
Após o governo militar ou na Nova República, os desafios foram diversos. O modelo de
desenvolvimento econômico estava esgotado e precisava ser revisto. Anos depois, surgiu um
projeto que mudou a estrutura econômica problemática que se tinha, denominado O Plano
Real. Ele obteve êxito em um primeiro momento, com aumento do Produto Interno Bruto (PIB),
expansão do setor industrial, agropecuário e de serviços, queda na inflação e contribuição para
que o poder de compra das pessoas aumentasse. O sucesso obtido pelo Plano Real que Cardo-
so implementou foi tanto que culminou com sua eleição para presidente da República por um
mandato de quatro anos e depois foi reeleito, em 1998.
Posteriormente, foi eleito à presidência da República Luís Inácio Lula da Silva, que manteve
o Plano Real e conseguiu bons resultados com o Programa de Estabilização Econômica, pro-
movendo a importância do Estado na economia brasileira, que, em anos anteriores, havia sido
colocada em segundo plano devido ao projeto neoliberal. Além disso, Lula estabeleceu uma
série de políticas que levaram à inclusão social. A economia conseguiu retomar o crescimento,
adquirindo credibilidade externa.
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Disponívelem:https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/03/pib-do-brasil-despenca-41percent-em-2020.
ghtml. Acesso em: 20 abr. 2021.
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O risco fiscal pode ser traduzido pela combinação de uma situação crítica nas contas públicas
e a falta de um plano viável e executável de estabilização da trajetória da dívida.
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Não confunda desindustrialização com desconcentração industrial. Esses conceitos são to-
talmente diferentes. O primeiro se refere à saída das indústrias do país e o segundo, à saída
das indústrias de uma região concentrada para o interior do próprio país. O Brasil, por exemplo,
está vivenciando o fenômeno de desconcentração industrial.
3. Política
Querido(a) candidato(a), é comum criarmos uma imagem negativa e distante da nossa re-
alidade no que diz respeito à política. Muitas pessoas alimentam o estereótipo de que política
se resume ao voto ou às eleições, mas é importante ressaltar que ela é uma ferramenta ativa
na transformação social e que seus aspectos negativos só mudaram por meio do próprio sis-
tema político.
A política pode ser compreendida como um elemento que está relacionado ao bem público,
à vida em sociedade, às regras, às leis e às normas sociais nesse espaço, e, principalmente, ao
ato de decidir sobre esses aspectos mencionados. Portanto, podemos afirmar que a política
foi criada para regular conflitos.
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Os atos políticos não são limitados aos governantes e à profissão em si, mas abrangem
uma participação da sociedade de modo geral. A política se tornou algo intrínseco na socieda-
de contemporânea, pois, até quando não queremos participar, acabamos participando.
Compreenda política como um importante instrumento, no qual você deve conhecer e
participar, pois ela não é um mecanismo exclusivo de políticos. A política tem como objetivo
nos proporcionar debates, discussões e questionamentos sobre leis, regras e normas, bem
como a vida em sociedade.
Seu edital trouxe o tema política em duas escalas: nacional e mundial. Portanto, vamos
dividir a apresentação do tema em uma metodologia mais didática e focada em um contexto
mais atual. Porém, é importante uma caracterização, principalmente no que diz respeito ao
Brasil, de seu sistema político.
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A história do Brasil nos relata diversos momentos sobre suas características políticas e
eventuais mudanças. Nos anos de 1822, o país aderiu à Monarquia Constitucional como forma
de governo, indo na contramão de seus vizinhos. Houve, até meados de 1880, uma estabilida-
de política que se tornou incapaz de solucionar as demandas sociais e militares.
Após esse período, um golpe militar retirou o Imperador e proclamaram a República com
a promulgação da Constituição que simulava a dos Estados Unidos da América, ficando essa
época conhecida como a República Velha (1889-1930). Nesse momento, continuou o Co-
ronelismo, um sistema político em que o poder econômico provinha dos grandes proprietá-
rios de terra.
Anos depois, o Brasil passaria por novas mudanças em seus espaços rurais, urbanos e
agroindustriais, fazendo com que seu sistema político, novamente, se tornasse incapaz de
atender às demandas sociais das populações de classe média. A crise econômica de 1929
intensificou os problemas vividos, e as elites do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais retiraram
o antigo regime. Como resultado dessas ações, Getúlio Vargas tornou-se presidente em 1930.
Com apoio dos militares, Vargas promoveu a industrialização por substituição de impor-
tações. Ele fechou o Congresso em 1937, após uma ameaça de um possível golpe comunista
denominado “Plano Cohen”, governando o país até 1945.
Entre 1945 e 1964, o país ficou marcado por uma política democrática. No início dos anos
1960, acontecimentos ligados a um crescimento econômico lento, aumento da inflação e po-
pulismo geraram instabilidade política e popular. Vários partidos políticos perderam sua hege-
monia, e os sindicatos ganharam influência no governo de João Goulart (1961-1964).
Os militares ficaram no poder entre 1964 e 1985. As eleições ocorreram normalmente para
o Congresso, as assembleias estaduais e as câmaras de vereadores. Porém, as eleições presi-
denciais para governadores e algumas eleições para prefeitos aconteceram de maneira indire-
ta. Ocorreram substituições no sistema multipartidário por um bipartidário e, posteriormente,
um sistema de pluralismo moderado, com seis partidos.
A mudança para um presidente civil ocorreu em 1985. Entre 1985 e 1997, o Brasil experi-
mentou quatro modelos políticos diferentes, sendo eles:
• José Sarney (1985-1990): Modelo de barganha política, clientelismo e nacionalismo
econômico;
• Fernando Collor de Mello (1990-1992): Modelo do liberalismo neo-social com moderni-
zação econômica;
• Itamar Franco (1992-1994): Modelo pessoal de nacionalismo social;
• Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): Modelo de coalizão social-democrata e neo-
liberal de estilo consensual.
Fernando Henrique Cardoso foi substituído por Luís Inácio Lula da Silva, que foi eleito pre-
sidente com mais de 61% dos votos nas eleições de 2002. Nesse mandato, estabeleceu como
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prioridade o combate à fome, lançando o projeto “Fome Zero”, e manteve a política econômica
neoliberal estabelecida pelo governo anterior.
Em seu segundo mandato, Lula controlou a inflação e o índice de desemprego abaixou.
Ocorreu um crescimento nos níveis de escolarização e criou o Programa Universidade Para
Todos (Prouni), que oferecia bolsas em universidades privadas para estudantes carentes. Nos
anos seguintes, passam pelo poder Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Messias Bolsona-
ro, o atual.
Atualmente, uma das características que marcam o cenário político do Brasil é a polari-
zação entre dois extremos: Direita e Esquerda. Com isso, deixaria o grupo denominado como
centro de fora.
A divisão que adotamos atualmente, direita e esquerda, tem origens na Revolução Fran-
cesa, quando os grupos conservadores e moderados permaneciam à direita na Assembleia
Constituinte e os grupos mais radicais, provenientes da camada burguesa, ocupavam o lado
esquerdo. Essa divisão permaneceu com a criação da Assembleia Legislativa.
De forma geral, os partidos do centro são aqueles que adotam uma postura moderada em
relação a questões que dividem o Brasil. Esses partidos, por exemplo, podem buscar um equi-
líbrio entre o Estado e o mercado na economia. Identificar a qual grupo cada partido pertence
não é uma matéria fácil, inclusive, inúmeros cientistas políticos diferem sobre as formas de
classificação desses partidos.
Os termos direita e esquerda são classificações presentes em toda e qualquer democracia.
No caso do Brasil, até meados de 2010, nenhum partido se declarava de direita devido à proxi-
midade com o governo militar que se instaurou no país e preferiam ser denominados centro.
Porém, surge uma nova direita no país, que não sente constrangimento em ser definida como
direita, inclusive a extremidade desse movimento apoia abertamente o governo militar que
ocorreu no Brasil.
Um termo muito comum no cenário atual é o denominado Centrão e, dessa forma, você
deve estar se perguntando: centro e centrão é a mesma coisa? E a resposta é NÃO! Centrão é
uma terminologia utilizada para determinados grupos de partidos políticos que agem em bloco
no Congresso Nacional para vender apoio ao governo federal. Já o centro é uma nomenclatura
utilizada para indicar os partidos moderados, ou seja, que não são de esquerda nem de direita.
Um assunto bastante discutido nos últimos meses no cenário político nacional é a possível
candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas eleições. Em abril de 2021, os ministros
do STF decidiram que os processos da Lava Jato que envolviam o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva deveriam ser suspensos. Sendo assim, ele está em condições de participar das
próximas eleições, pois, sem condenações, não é barrado pela Lei da Ficha Limpa.
O ministro Fachin justificou sua decisão de anulação sob o argumento de que a 13ª Vara
Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos envolvendo Lula. O ministro
entendeu que não há relação entre os desvios praticados na Petrobras, investigados na Lava
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O que é uma CPI? Comissões temporárias das casas legislativas na esfera federal, estadual e
municipal. Isso significa que são formados com prazo de validade e objetivos bem definidos.
Disponível em: https://www.politize.com.br/cpi-da-covid-19/. Acesso em: 20 jun. 2021.
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Joe Biden se tornou o 46º presidente dos Estados Unidos da América. O ex-presidente Do-
nald Trump, inicialmente, não aceitou o resultado e alegou que iria recorrer aos meios judiciais.
Mesmo sem provas, Trump declara uma suposta fraude na contagem dos votos de alguns es-
tados em que não conseguiu a vitória. No Twitter, Trump solicitou que os apoiadores protestas-
sem pacificamente e que confiassem nas forças de segurança. Porém, nenhuma autoridade
reportou qualquer irregularidade na contagem dos votos.
Porém, essa insatisfação chegou aos eleitores de Trump, que invadiram o Congresso dos
EUA, conhecido como Capitólio, na capital Washington D.C. A invasão ocorreu durante a ses-
são em que parlamentares discutiam a objeção feita sobre a eleição presidencial no Arizona.
O estado, que é tradicionalmente republicano, declarou, em novembro de 2020, a vitória ao
candidato Joe Biden (Democratas), com uma diferença mínima de 0,3%.
O ato era para ser um comício e se organizou por meio de redes sociais. Os apoiadores
afirmam “atender ao chamado do presidente” e tentam pressionar os deputados e os sena-
dores republicanos para que derrubem os resultados do Colégio Eleitoral, que indicavam a
vitória de Biden.
Contudo, cenas de vandalismo e confrontos durante a ocupação puderam ser vistas. Em
resposta aos atos de violência, a prefeitura de Washington declarou toque de recolher na cida-
de a partir das 18h – 20h no horário de Brasília. Inicialmente, a medida ficaria em vigor por 12
horas e poderia ser ampliada.
Pesquisas demonstram que mais da metade dos eleitores republicanos acredita fortemen-
te que Trump venceu as eleições presidenciais de 2020 ou não tem certeza de quem venceu.
Porém, uma coisa é certa para esse grupo: negam a vitória do democrata.
Nos Estados Unidos da América não existe um tribunal eleitoral de âmbito nacional, como
ocorre no Brasil, pois a apuração das eleições é de responsabilidade dos estados. A contagem
é demorada, podendo levar semanas, e a projeção é uma forma que possibilita saber com an-
tecedência o possível vencedor.
Interessante lembrar que Biden conquistou mais votos diretos que Trump, entrando para a
história como o candidato a presidente mais votado do país, com mais de 75 milhões de votos.
Essa eleição foi destacada por ter a maior participação já registrada.
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Joe Biden simboliza o retorno dos democratas à Casa Branca após a saída de Barack Oba-
ma, que governou o país entre 2009 e 2017 com Biden como seu vice-presidente.
Veja no esquema abaixo os principais temas na campanha de Joe Biden.
A vitória de Joe Biden reflete em diversos cenários que podem sofrer alterações (ou per-
manecer iguais) na política interna e externa dos EUA a partir de 2021. Durante a corrida pre-
sidencial, Biden se posicionou sobre vários temas e, inclusive, apresentou algumas propostas
de como pretende lidar com eles.
Uma das áreas que o novo presidente teria maior divergência ao governo anterior seria o
meio ambiente. Biden já afirmou que vai retornar os Estados Unidos da América ao Acordo de
Paris, que estipula uma alta redução na emissão de gases do efeito estufa para o país. Donald
Trump retirou o país do acordo em 2017, com a justificativa de que precisava renegociar as me-
tas e os objetivos de uma maneira que não prejudicasse os estadunidenses e sua economia.
Outro tema muito importante é a imigração, assunto em que os dois candidatos se aproxi-
mam bastante. Os especialistas acreditam que não devem acontecer grandes flexibilizações
das leis em seu governo. No entanto, Biden relatou críticas aos casos em que mães e filhos
imigrantes foram separados e mantidos isolados em condições precárias na região da frontei-
ra com o México.
Com relação à economia, Joe Biden pretende injetar dinheiro principalmente no desen-
volvimento de novas tecnologias sustentáveis. Ele também se comprometeu a preservar e
estimular pequenos negócios e aumentar o salário-mínimo e outros benefícios aos quais os
trabalhadores têm direito. Uma ideia que aproxima Biden e Trump é a valorização da indústria
estadunidense. O atual presidente é favorável à ideia de investir e incentivar a compra de pro-
dutos, serviços e tecnologias feitas em solo estadunidense.
Diante de manifestações sociais, como o movimento Black Lives Matter, Trump adotou
uma postura intolerante, criticando os manifestantes e exigindo a aplicação “da lei e da or-
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dem”. Biden adotou uma postura totalmente diferente, repleta de empatia. Ele aproveitou o
contexto para sugerir reformas no sistema judicial e criar maneiras de incentivar as minorias
por meio de programas econômicos e sociais.
Portanto, devemos observar que as mudanças ocorreram em vários temas e personagens.
Essas mudanças na política geram mudanças nas relações inclusive com o Brasil, que deverá
se alinhar a uma nova política – inicialmente diferente dos ideais do atual governo brasileiro.
Em abril de 2021, uma das cúpulas mais antigas de poder tem a renúncia de seu líder. Raúl
Castro afirmou no VIII Congresso do Partido Comunista de Cuba que saíra do poder. Segundo
ele, continuará militando como mais um combatente revolucionário e que não tem “nada” o
obrigando a tomar a decisão, mas que faz por seus princípios. Seu cargo foi ocupado pelo
presidente Miguel Díaz-Canel, o primeiro governante cubano nascido após a revolução de 1957
e que não carrega seu sobrenome. Raúl o considera uma peça importante para a mudança,
sendo um homem preparado e com forte participação na política do país.
Díaz-Canel, por determinação legal estabelecida por Raúl Castro, se manterá no poder por
dois mandatos, totalizando dez anos. Nesse período, Raúl permanecerá como secretário-geral
do partido comunista e vai supervisionar seu sucessor. Segundo especialistas, seus primeiros
desafios serão a unificação monetária e o relançamento da concessão de licenças às peque-
nas e médias empresas com maiores garantias jurídicas.
Sobre o novo comando, Cuba não sofrerá qualquer mudança em sua estrutura política.
Continuará sendo um país de partido único e de economia planificada, em que o estado e a
empresa estatal ocuparão lugares de destaque. Serão reconhecidas também as formas priva-
das e cooperativas, admitindo-se que eles são importantes e contribuirão para que saiam da
crise. Contudo, os comunistas cubanos deixam expresso que os atores privados são apenas
um complemento da economia estatal centralizada.
O relatório de Raúl no Congresso apresentou pontos cruciais do futuro do país, iniciando
pelo seu aspecto econômico, que é considerado estratégico e vital. Infere-se do relatório que
a reforma econômica tem de ser prioridade e que a abertura ao setor privado deve manter-se,
porém com restrições. Ele defende o exercício de algumas profissões de forma privada, en-
tretanto proibindo essa privatização a outros setores, como saúde e educação. Para Raúl, o
cuidado nessa transição é fundamental para não gerar confusão na sociedade e preservar o
socialismo e a soberania cubana.
Ele também defende a necessidade de impulsionar o investimento estrangeiro no país,
mesmo com os atrasos e os obstáculos que limitam o desenvolvimento econômico. “É hora
de apagar preconceitos do passado, é preciso assegurar o modelo dos negócios”, afirmou o
primeiro-ministro. O congresso vem se mostrando a favor da atualização do modelo, o que fará
Cuba criar uma economia mista, com participação maior de atores privados.
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Nesse relatório, esteve presente referências às relações com os Estados Unidos da Amé-
rica, denunciando o aumento da agressividade e das sanções com o ex-presidente Trump e
fazendo um sinal para o novo governo de Joe Biden. Ele retificou que permanece a vontade
de aumentar o diálogo respeitoso com os EUA, porém com total respeito à soberania e à inde-
pendência cubana em seus ideais, estabelecendo relações de cooperação e benefício mútuo.
Quando assumiu o poder em 2006, Cuba era um país extremamente restrito em suas rela-
ções internacionais. Não era permitido alugar linhas de celulares, vender ou comprar imóveis,
adquirir computadores em lojas ou viajar para o exterior sem autorização do estado. Fidel Cas-
tro, o ex-líder comunista cubano, controlava o país desde 1959 e delegou o poder ao seu irmão,
Raúl Castro, após a descoberta de uma doença grave.
Nos primeiros anos no poder, Raúl dedicou tempo à institucionalização da nação, que es-
tava fragilizada. Simultaneamente ele lutou para acabar com o que denominou “proibições
absurdas” e “gratuidades indevidas”. Desse modo, os cubanos puderam utilizar os hotéis com
estrangeiros, adquirir celulares, vender casas e carros. A internet foi se tornando algo comum
na sociedade cubana, tendo seu uso ampliado aos poucos. O governo acabou com a autoriza-
ção de saída fornecida pelo estado para os habitantes que quisessem viajar. O novo governo
também iniciou a desarticulação de programas de subsídios, folhas de pagamentos infladas e
ajuda financeira a empresas que não geravam lucro à nação.
Raúl optou por investir no setor privado como uma maneira de ajudar o país a sair da crise
e a gerar empregos. Essa decisão foi tomada no sistema de autogestão empresarial utilizado
pelas corporações e indústrias das forças armadas. Assim, aumenta a eficiência econômica
com favorecimento à autonomia dos gestores das empresas e aumentando os incentivos aos
trabalhadores. O atual governo ofereceu estímulos para o trabalho autônomo, compondo atu-
almente 13% da força de trabalho do país.
Durante seus 10 anos de governo, os aspectos políticos do país continuaram inalterados.
Permaneceu a existência de um partido único, com sistema estatal e planejamento central. Em
contrapartida, a economia vem sofrendo algumas transformações, ainda que de maneira lenta,
sendo um legado deixado por Raúl Castro.
O parlamento Russo aprovou mudanças que permitem que Vladimir Putin fique no poder
por mais 12 anos após o fim de seu mandato atual. A Câmara de Deputados da Rússia obteve
383 votos a favor dessa mudança e 43 abstenções, não havendo registros de votos contra a
ação. No poder desde 1999, Putin deixará o Kremlin com 25 anos de governo, um a menos que
Stalin, o líder comunista que liderou o país por mais tempo desde a Revolução de 1917.
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Durante anos a Rússia foi um império liderado pelos famosos czares. Essa forma de go-
verno acabou com a instituição da Revolução de 1917, que deu início ao período em que o
Partido Bolchevique chega ao poder. A partir desse momento, inicia-se a primeira experiência
socialista do mundo, com o poder centralizado pelas instituições estatais, com as empresas
administradas por grupos operários e com as terras das oligarquias e da Igreja nas mãos da
população rural.
Em 1922, é criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URRS), que teve mais
impulso sob o comando de Josef Stálin (1878-1953). Ele é considerado um governante sangui-
nário e foi responsável pelo desenvolvimento industrial russo e parte fundamental da derrota
dos nazistas na Segunda Guerra.
Após a Segunda Guerra Mundial começa a Guerra Fria. Esse período divide o mundo em
duas áreas de influência: os EUA com o capitalismo e a URSS representando o socialismo. O
auge dessa disputa ocorreu no campo espacial, com o lançamento do Sputnik 1 pela Rússia.
Doze anos depois, seria a vez de o homem chegar à Lua em um foguete dos Estados Unidos
da América.
Em meados da década de 1970, o modelo soviético começa a diminuir seu dinamismo e
não consegue mais acompanhar o desenvolvimento industrial do mundo capitalista. A deca-
dência da economia russa levou o presidente Mikhail Gorbachev a criar a Perestroika, uma
reforma econômica, e a Glasnost, conjunto de medidas de abertura política.
As tentativas foram insuficientes e a URSS se desarticulou, ocorrendo a independência
dos estados membros. Nesse contexto, a Rússia se torna uma república federalista de caráter
liberal, na qual o presidente exerce o cargo de chefe de Estado e o primeiro-ministro, o de chefe
de governo.
A mudança do regime foi considerada difícil para a Rússia. Durante a década de 1990, o
país passou por uma intensa crise econômica, com altos índices de inflação, desemprego e
endividamento. Nesse período, a presidência era ocupada por Boris Iéltsin, líder marcado por
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uma forte crise política em seu governo. Com a saída de Iéltsin, Putin, que era seu primeiro-mi-
nistro, entra no poder, iniciando sua longa trajetória na frente da Rússia.
O retorno ao crescimento econômico e a estabilidade política explicam os índices de po-
pularidade de Putin e permitem que ele conduza o país, mesmo que, para isso, liberdades civis
e opositores sejam perseguidos. Um dos últimos casos envolve o ativista Alexis Navalny, que
passou mal depois de tomar um chá em um aeroporto na Sibéria. As suspeitas sobre o envene-
namento dele e de vários opositores recaem sobre Putin e seu regime. Atualmente Alexis está
preso e realizou uma greve de fome em forma de protesto contra o governo de Putin.
Em fevereiro de 2021, após a vitória do partido Liga Nacional pela Democracia (NLD) nas
eleições anteriores, Mianmar sofreu um golpe de estado. As forças armadas não reconhece-
ram a legitimidade das eleições e o exército, denominado Tatmadaw, ocupou o Senado e o
Parlamento, declarando estado de emergência.
Localizado no sul da Ásia, Mianmar faz fronteira com Índia, Tailândia, China, Laos, Bangla-
desh e Oceano Índico. Em 1824, seu território foi anexado à Índia pelos ingleses e se tornou
independente somente em 1948. A exploração colonial fez com que etnias diferentes tivessem
que conviver.
Após a independência, Mianmar viveu um breve período de democracia, até que em 1962
sofreu seu primeiro golpe militar. A justificativa apresentada pelos militares era que o ato iria
beneficiar a população. O argumento não convenceu boa parte do povo, mas foi aceito pela
sua população.
Com a instauração de uma crise econômica na década de 1980, aumentaram os movimen-
tos contra o regime ditatorial de Mianmar. A intensa crise social se voltou contra o regime e
teve grande resistência por parte dos militares.
Mesmo com a criação da Assembleia Nacional e a vitória da Liga Nacional pela Democra-
cia (LDN), o país ainda estava longe de ser uma democracia. Os anos de 1990 até 2010 foram
marcados por ocupações estrangeiras, guerrilhas, desastres naturais, denúncias de violação
dos direitos humanos e problemas financeiros. Em 2011, diante de novas eleições, termina por
completo o regime militar.
Porém, em 2021, tivemos o novo golpe em que os militares retomaram o poder. Diversos
grupos sociais se manifestaram contra a ação contra a democracia, mas em entrevista o por-
ta-voz do comando militar afirmou que os objetivos são realizar novas eleições e entregar o
poder ao partido vencedor.
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A população peruana participou do segundo turno da eleição presidencial entre dois can-
didatos opostos, que representam, de um lado, uma política populista e, do outro, a promessa
de uma nova era do sistema em vigor no país.
A candidata Keiko Fujimori (Fuerza Popular – Força Popular) e seu opositor Pedro Castillo
(Perú Libre – Peru Livre) concorrem a uma eleição que está sendo chamada de “histórica” entre
especialistas e eleitores peruanos, pois o país está passando por uma crise política e sanitária
nunca vista antes.
Keiko é conhecida dos peruanos tanto pela própria trajetória quanto por ser filha do ex-pre-
sidente Alberto Fujimori (1990-2000), que se encontra preso por abusos de direitos humanos
durante seu governo. Ela defende que as regras econômicas atuais devem ser mantidas, por
exemplo o livre comércio e os meios que facilitem os investimentos externos.
Já para os eleitores de Castillo, ele é a esperança da “inclusão”, em um país com as bases
econômicas nos trilhos e com grandes desigualdades. Castillo é considerado diferente na polí-
tica peruana e é classificado como “esquerda marxista”, que admira o ex-presidente venezuela-
no Hugo Chávez. Esse fato gera uma preocupação nos investidores e nas classes média e alta,
que “temem” pelo seu dinheiro. Com um chapéu de palha, montado a cavalo e mostrando um
lápis, ele representa o voto dos que não se consideram incluídos no crescimento econômico
vivido pelo país nos últimos anos.
De acordo com o Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), o candidato de es-
querda Pedro Castillo teve 50,125% dos votos, enquanto a opositora da direita, Keiko Fujimori,
obteve 49,875%. Contudo, não é possível declará-lo como vencedor, pois os pedidos de anula-
ção dos registros de votação apresentados pelos partidos ainda não foram concluídos. Desse
modo, nos próximos dias teremos um desfecho e a escolha do novo presidente peruano.
Querido(a) candidato(a), nesse tópico é importante você lembrar da oposição extrema
marcada entre os candidatos durante a corrida eleitoral. Esse extremismo está se tornando
algo comum no mundo, denominado muitas vezes como extrema direita e extrema esquerda.
Recentemente, houve um aumento no conflito entre Israel e o Hamas, grupo extremista que
controla a Faixa de Gaza, chamando a atenção do mundo para um conflito que ocorre por dé-
cadas, misturando política e religião. Essa guerra já deixou muitos mortos e feridos de ambos
os lados, sendo a maior parte das vítimas em território palestino.
O conflito entre israelenses e palestinos é antigo, mas o motivo para a nova onda de vio-
lência teve origem nas ameaças de despejo de famílias palestinas de Sheikh Jarrah, um bairro
fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém. Pela partilha da ONU, em 1948, Jerusalém de-
veria ser dividida em duas partes, o lado oriental, palestino, e o lado ocidental, israelense.
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Sheikh Jarrah fica na parte palestina. Porém, os juízes declararam que os judeus que en-
traram na justiça tinham a posse do terreno. Os israelenses alegam que, em 1870, eles haviam
comprado as terras em Sheikh Jarrah. Ali permaneceram até 1948, quando o país foi atacado
pelos vizinhos árabes e perderam a parte oriental de Jerusalém.
Nesse momento, a Jordânia e a Acnur (braço da ONU para refugiados), construíram, em
Sheik Jarrah, casas para abrigar famílias palestinas refugiadas, porém, elas nunca ganharam
direito definitivo sobre a posse da terra. Foi quando Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967,
que começou, então, o litígio. Os judeus passaram a tentar ocupar a área por meio de vias
judiciais.
A decisão final ainda será dada pela Suprema Corte israelense, continuando o debate legal
e moral entre os direitos dos palestinos e os israelenses titulares da propriedade. A decisão de
retirada das famílias ocorreu na região oriental de Jerusalém, que deveria ser a capital de um
estado palestino, inclusive Israel mantém tropas nessa região desde a guerra de 1967, uma
ocupação que é considerada ilegal pela comunidade internacional. Devemos lembrar que a
prática de ocupação de áreas pertencentes aos palestinos é realizada por meio dos assenta-
mentos, tanto em Jerusalém Oriental quanto na Cisjordânia.
No entanto, não foram somente as ameaças de despejo que motivaram a atual onda de vio-
lência. Nas últimas semanas, houve uma violenta repressão aos palestinos que protestavam
em apoio às famílias ameaçadas de despejo. A ação da polícia israelense ocorreu durante o
Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, utilizando gás lacrimogênio e granadas dentro da
mesquita de al-Aqsa, o lugar mais sagrado para os muçulmanos depois de Meca e Medina. O
Hamas, grupo extremista palestino que controla a Faixa de Gaza, resolveu solicitar a Israel a
remoção de suas forças do complexo de al-Aqsa e de Sheikh Jarrah. Israel ignorou a ordem, e
o Hamas começou a disparar foguetes contra cidades israelenses.
O Hamas considera os israelenses invasores, não só das áreas consideradas ocupações ile-
gais, mas de todo o território e defende a destruição total de Israel, mas não tem poder de fogo
para tal. (FONTE BBC-BRASIL).
Os foguetes são quase todos interceptados pelo poderoso sistema israelense de intercep-
tação de mísseis, chamado Domo de Ferro. Esse sistema detecta mísseis lançados em um
alcance de 4 a 70 quilômetros e responde com outro míssil interceptor contra os projéteis, o
Tamir. As áreas protegidas são, geralmente, locais estrategicamente importantes, incluindo
lugares povoados.
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A disputa entre os dois países está relacionada à criação do Estado de Israel. Desde a dé-
cada de 1940, o movimento sionista defendia a criação de um Estado judeu no território da en-
tão Palestina, que, na época, estava sob domínio inglês. Esse Estado judeu seria uma resposta
ao Holocausto nazista, que matou milhares dessa população, além de ciganos, homossexuais
e dissidentes políticos.
No ano de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a divisão da Palestina
em dois estados: um judeu e outro árabe. Os judeus aceitam a partilha, mas os árabes não.
Nessa região, viviam 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.
A criação do Estado de Israel fez com que judeus de vários países europeus voltassem ao
novo país e adotassem como sua pátria. O crescimento da população judaica em um território
que há séculos era de maioria árabe levou a guerras imediatas.
Os povos árabes do Oriente Médio começaram um conflito contra o Estado de Israel no
mesmo ano de sua criação. A Primeira Guerra Árabe-Israelense foi liderada por Egito, Líbano,
Síria e Transjordânia, contra o Estado de Israel, que tinha o apoio militar dos Estados Unidos
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da América. Após o fim dessa ofensiva na região, Israel ocupou novas áreas pertencentes aos
palestinos.
Ocorreram outras guerras, como a de Suez (1956), dos Seis Dias (1967) e do Yom Kippur
(1973). O aumento de forças radicais e fundamentalistas religiosos árabes e da direita nacio-
nalista em Israel foi gerando uma crescente tensão. No fim desses conflitos, a Palestina per-
deu território de forma significativa.
Atualmente, a Palestina luta por seu reconhecimento internacional como estado soberano.
O Estado palestino é formado pela Faixa de Gaza e pela Cisjordânia e é reconhecido por 138
dos 193 membros da ONU.
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EXERCÍCIOS
001. (PREFEITURA DE BATAGUASSU-MS/2021) Com relação à economia brasileira, leia as
afirmativas abaixo:
I – A partir do início do Século XXI, o país passa por um processo de abertura econômica
a produtos estrangeiros, inclusive com vistas a aumentar a concorrência interna e esti-
mular o investimento e o crescimento.
II – Atualmente, o Brasil ocupa uma posição de emergente no cenário internacional, inclusi-
ve é membro do BRICS, um grupo que reúne algumas das economias que mais crescem
no planeta. No entanto, os últimos dados sobre o crescimento da economia brasileira
estão aquém das medias desses emergentes.
III – O Brasil, atualmente, apresenta uma balança comercial deficitária, mesmo sendo majo-
ritariamente um exportador de bens primários e de gêneros industrializados.
IV – A economia do Nordeste é bem diversificada. Há uma grande presença de indústrias,
como nas metrópoles Recife, Salvador e Fortaleza, além de turismo, agronegócio e ex-
ploração de petróleo. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, além da
crescente fruticultura irrigada no Vale do Rio São Francisco.
O item I está errado, pois a abertura econômica não ocorre apenas no século XXI. Esse pro-
cesso surge desde o final do século XX. O item III está errado, pois o Brasil não está em uma
balança comercial deficitária. Portanto, os itens corretos são II e III.
Letra c.
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ATUALIDADES E CONHECIMENTOS REGIONAIS
Atualidades – Parte I
Cleber Monteiro
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Atualidades – Parte I
Cleber Monteiro
d) Parte do dinheiro do imigrante obtido com a exportação do café foi aplicada na industriali-
zação do país.
e) Nas cidades mais importantes, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belém e São Paulo,
foram surgindo novos serviços públicos, iluminação nas ruas, bondes, ferrovias, bancos, te-
atros, etc.
Cuidado, candidato(a)! A questão pede o item ERRADO. Logo, a única alternativa que apresenta
algo incoerente é a alternativa A, pois a produção de café superou todas as demais atividades
primárias, inclusive a produção de leite.
Letra a.
O Produto Interno Bruto (PIB) é o resultado de toda a riqueza produzida no país, independente-
mente de sua nacionalidade.
Letra b.
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Atualidades – Parte I
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“No Capitólio dos Estados Unidos, o Senado e a Câmara dos Representantes se reúnem para
discutir, debater e deliberar sobre a política nacional; desenvolver consenso; e elaborar as leis
do país.” Disponível em: https://www.aoc.gov/explore-capitol-campus/buildings-grounds/capi-
tol-building. Acesso em: 23 jun. 2021.
Letra e.
Um dos maiores programas sociais, com o intuito de gerar uma inclusão e poder de compra,
desenvolvido no Brasil foi o Bolsa família, criado no governo Lula.
Letra d.
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Atualidades – Parte I
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c) Café Filho
d) Jânio Quadros
e) Luiz Inácio Lula da Silva
Querido(a) aluno(a), esta questão é aquela que você não pode errar. Várias empresas de base,
como a Companhia Vale do Rio Doce, surgiram durante o governo de Vargas.
Letra a.
O item C descreve perfeitamente as causas possíveis para ser decretado o estado de calami-
dade púbica.
Letra c.
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Atualidades – Parte I
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Temos como alternativas incorretas as opções I e III. A alternativa I está incorreta devido à
afirmação que o Brasil passa por uma abertura econômica a partir do século XXI e, na verdade,
isso ocorre ainda durante o século XX. A alternativa III está errada ao afirmar que a balança
brasileira é deficitária e, na verdade, temos um superávit.
Letra c.
012. (IDIB/CRECI-CE/2021) Leia o texto a seguir: “Às 23h00 (...) do dia 31 de janeiro de 2020,
o Reino Unido deixou de ser um Estado-Membro da União Europeia. Nesse momento, entrou em
vigor o Acordo de Saída, garantindo uma saída ordenada desse país da União Europeia, e iniciou-
-se um período transitório, que terminou no dia 31 de dezembro de 2020. Durante esse período, o
direito da União continuou a aplicar-se ao Reino Unido e a situação dos cidadãos, consumidores,
empresas, investidores, estudantes e investigadores manteve-se, por isso, inalterada tanto na
União Europeia como no Reino Unido”. Fonte: Brexit – A Saída do Reino Unido da União Euro-
peia. Disponível em: https://www.portaldiplomatico.mne.gov.pt/politica-externa/brexit.
Em relação ao processo descrito no texto e às relações históricas entre o Reino Unido e a
União Europeia, assinale a alternativa correta.
a) Com a criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE) em 1957, o Reino Unido, a pedido
do presidente da França, Charles de Gaulle, ingressou no grupo em 1963.
b) Em junho de 2016, a população do Reino Unido rejeitou, por meio de plebiscito, a sua saída
da União Europeia, porém o Parlamento Britânico, contrariando o resultado, aprovou tal retirada
em um processo conhecido como Brexit.
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Atualidades – Parte I
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O fato relata o Brexit de maneira expressa. O item que descreve uma característica desse pro-
cesso é a letra C, pois, até a conclusão, o país ainda seguia as regras do bloco econômico.
Letra c.
O excerto faz menção ao Brexit, termo como ficou popularmente conhecida a decisão de saída
do Reino Unido da União Europeia. Sobre esse tema, assinale a alternativa que expressa a situ-
ação do Brexit até o momento da notícia apresentada.
a) Em março de 2019, iniciou-se o cumprimento das exigências para a saída, parcialmente
finalizada na data da notícia do excerto.
b) Em abril de 2019, após diversos conflitos, o parlamento decidiu pela revogação do plebiscito.
c) Em maio de 2019, iniciou-se o desmembramento que teve o seu final promulgado na data
da notícia do excerto.
d) Em junho de 2019, como previsto no artigo 50, cumpriram-se todas as exigências e a saída
foi concluída pelo Reino Unido.
e) Em julho de 2019, após diversos conflitos, ainda não havia uma conclusão para o cumpri-
mento do que foi previsto no plebiscito.
Candidato(a), por mais que esta questão seja desatualizada, ainda é possível utilizá-la como
estudo. Lembre-se de que o Brexit foi concluído em 30 de dezembro de 2020. Portanto, a alter-
nativa que melhor representa é a alternativa E.
Letra e.
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Atualidades – Parte I
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Esta questão é aquela para não zerar a prova. Em janeiro de 2021, o Reino Unido oficializa a
condição de país-membro do bloco regional.
Letra c.
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III – Errada. A maior parte das exportações brasileiras é caracterizada como produtos de base.
IV – Errada. Os produtos listados não são largamente exportados pelo Brasil.
Letra a.
a) General Motors.
b) Volkswagen.
c) Fiat.
d) Ford.
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Essa união econômica é formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, lembrando que
a sigla representa uma letra de cada país.
Letra c.
O art. 50 do Tratado de Lisboa permite que um país saia do bloco de modo unilateral e volun-
tário, sendo necessário que o país interessado em sair notifique o Conselho Europeu. O prazo
previsto para a negociação de saída é de dois anos, podendo esse prazo ser prorrogado.
Certo.
021. (INÉDITA/2021) Após os resultados das eleições nos Estados Unidos da América, Do-
nald Trump não admitiu sua derrota para Joe Biden e convocou manifestantes, que foram às
ruas e invadiram o capitólio sob seu comando.
Os fatos realmente aconteceram, mas afirmar que Trump convocou as manifestações e a in-
vasão ao capitólio é errado. Na verdade, ele apoiou as manifestações que ocorreram contra o
resultado das eleições.
Errado.
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022. (INÉDITA/2021) Com a pandemia, vários países sofreram com crises econômicas, o que
gerou redução nos fluxos financeiros, diminuição drástica do Produto Interno Bruto (PIB) e fe-
chamento de milhares de postos de trabalho.
Realmente a Covid-19 refletiu de maneira negativa na economia de vários países. Nos períodos
mais severos da pandemia, o isolamento social impediu trabalhadores de desenvolver suas
atividades, resultando em uma queda na economia.
Certo.
023. (INÉDITA/2021) Após 60 (sessenta) anos de domínio dos irmãos Castro, um presidente
civil foi eleito na ilha de Cuba no dia 19 de abril de 2018. O nome do novo presidente de Cuba
é Miguel Díaz-Canel.
O cargo de Raúl Castro foi ocupado pelo presidente Miguel Díaz-Canel, o primeiro governante
cubano nascido após a revolução de 1957 e que não carrega seu sobrenome. Raúl o considera
uma peça importante para a mudança, sendo um homem preparado e com forte participação
na política do país.
Certo.
025. (INÉDITA/2021) O Brasil fechou a década com a maior progressão econômica entre 120
anos e se alocou como a 12ª economia mundial.
Não só o Brasil, mas vários outros países fecharam o ano de 2020 com uma recessão econô-
mica. O país apresentou uma redução no total do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Errado.
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A empresa Ford, que tinha fábricas em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE), anunciou
que não terá mais fabricação de produtos no Brasil. As justificativas da empresa são as apre-
sentadas no item.
Certo.
027. (INÉDITA/2021) Mianmar foi vítima de um golpe de estado em que o governo ditatorial
militar foi tomado por correntes políticas democráticas.
De fato, o governo criou esse plano com o intuito de ajudar os brasileiros, porém não são todos
beneficiados. Ele se destina apenas a quem não era trabalhador assalariado, como os autôno-
mos ou mesmo os desempregados.
Errado.
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Atualidades – Parte I
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b) 2 e 4;
c) 1, 4 e 5;
d) 1, 2 e 3;
e) 1, 2, 3, 4 e 5.
O item 4 está incorreto devido às características litológicas apresentadas e o item 5 está incor-
reto ao limitar os grupos religiosos pertencentes à região.
Letra d.
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Cleber Monteiro
GABARITO
1. c
2. b
3. d
4. a
5. b
6. E
7. e
8. d
9. a
10. c
11. c
12. c
13. e
14. c
15. a
16. d
17. b
18. c
19. E
20. C
21. E
22. C
23. C
24. C
25. E
26. C
27. E
28. E
29. d
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Atualidades – Parte I
Cleber Monteiro
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UFJF. O que nos diz o cenário político brasileiro?. 1 abr. 2020. Disponível em: https://www2.ufjf.
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THOMAZ, D. Putin amplia poderes na Rússia e continua popular. Como ele consegue?. 9 abr.
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LLANO, P. A nova cara de Cuba depois de Fidel e Raúl Castro. 18 abr. 2018. El País Brasil. Dis-
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VICENT, M. Miguel Díaz-Canel assume o comando do Partido Comunista Cubano após a saída
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VICENT, M. Raúl Castro, uma revolução diferente da comandada por Fidel. 17 abr. 2021. El País
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Cleber Monteiro
Pós-graduado em Coordenação e Orientação Pedagógica. Professor do Colégio Militar Dom Pedro II (CM-
DPII) e de cursinhos preparatórios para PAS, Enem e concursos públicos (sistema EaD e presencial).
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