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Aula 03

História e Geografia do Maranhão p/ TJ-MA (Analista e Técnico) Com


Videoaulas - Pós-Edital
Sergio Henrique
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SUMÁRIO

00. Bate Papo Inicial .......................................................................................................... 2


1. Características da Fundação Carlos Chagas (FCC)............................................................ 3
1.1. Dicas de História ......................................................................................................................... 3
2. Período Colonial - Fundação de São Luís ........................................................................ 5
3. Daniel de La Touche – Fort Saint Louis 1612 ................................................................... 7
4. Batalha de Guaxenduba ................................................................................................. 8
5. Militarização Portuguesa da Região Norte
..................................................................... 9
6. Estado do Maranhão e Grão Pará................................................................................. 11
7. Revolta de Beckman .................................................................................................... 12
8. Era Pombalina .............................................................................................................. 13
9. Cronologia dos Principais Acontecimentos do Período Colonial ................................... 14
10. Exercícios ................................................................................................................... 15
10.1. Referências usadas nos Comentários das Questões .............................................................. 32
11. Referências Bibliográficas .......................................................................................... 34
12. Considerações Finais. ................................................................................................. 36

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00. BATE PAPO INICIAL


Olá, amigo concurseiro. É com muita alegria que o recebo novamente. Nesta aula
iniciaremos o estudo dos Aspectos Históricos do Estado do Maranhão, iniciando pelo Período
Colonial. Estudar as aulas anteriores é fundamental para que você possa compreender muitas das
coisas que vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio, releia e pratique exercícios. Aos
poucos, o conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que, para isso, é muito
importante você fazer suas próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos
exercícios, não importa, você escolhe. O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos
nos estudos. Estimule sua disciplina e procure motivação pensando em seus sonhos. Bons
estudos.

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1. CARACTERÍSTICAS DA FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC)


A Fundação Carlos Chagas (FCC) é uma instituição que tem por finalidade a aplicação de
provas nos mais variados concursos do Brasil. Foi criada em 1964, como uma instituição de direito
privado, sem fins lucrativos e reconhecida como utilidade pública nos âmbitos federal, estadual e
municipal. A FCC já realizou mais de 2,3 mil processos seletivos, para mais de 74 milhões de
candidatos, para mais de 500 instituições, bem como tem realizado inúmeros projetos na área da
pesquisa educacional.
A fim de atender à necessidade e realidade de seus clientes, a FCC atua nos processos de
seleção e no preparo e elaboração de instrumentos de medidas educacionais. As bancas
examinadoras são responsáveis pela elaboração, divulgação e organização do concurso público.
Conhecer as particularidades de cada uma pode ser decisivo para quem vai prestar concurso, de
modo a conseguir alcançar sua tão almejada vaga, conhecendo seu estilo, exigência e níveis de
dificuldade.
Para ser aprovado em uma seleção pública, não basta só focar na teoria. O mais importante,
é a criação de uma grande intimidade com o perfil da banca organizadora. Por isso, separamos
aqui as principais características da FCC. Confira:
 Os concursos aplicados pela FCC têm dificuldade média, mas podem ter questões
difíceis com alto grau de complexidade;
 As questões são de múltipla escolha, bastando ao candidato assinalar a alternativa
correta, dentre as possibilidades;
 Tendência a trabalhar com questões do tipo “marque a alternativa INCORRETA”;
 Temas recorrentes: Autores: Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Marilena
Chauí, Euclides da Cunha e outros. 1

1.1. DICAS DE HISTÓRIA

A principal dica para o aluno que se dedica a estudar História é que ele faça uma cronologia
dos principais acontecimentos, de modo que possa se orientar durante os estudos. Outra dica
importante é que o aluno faça anotações em seu material de estudo, para aprimorar as suas
capacidades cognitivas e dimensionar os aspectos que julga mais importantes do texto. Não
obstante, a resolução de questões sobre o tema estudado ajuda a reforçar a aprendizagem,
colocando em prática o conteúdo.

1
CHIMITI, 2014; WIKIPÉDIA, 2019.

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Além disso, como são tópicos específicos sobre a História do Maranhão, recomenda-se que
o estudante faça conexões com a História Geral e, em larga medida, com a História do Brasil
especificamente, pois assim os dados e fatos narrados são envolvidos e preenchidos num contexto
mais amplo, possibilitando a melhor compreensão dos processos históricos estudados.

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2. PERÍODO COLONIAL - FUNDAÇÃO DE SÃO LUÍS


A criação das Capitanias Hereditárias, em 1534, correspondeu à primeira decisão do
governo de Portugal para dar início efetivo a um processo sistemático de colonização do Brasil.
Com as Capitanias Hereditárias o território da América Portuguesa foi dividido para quinze
benfeitores agraciados com faixas de terra que iam do litoral até o limite estipulado pelo Tratado
de Tordesilhas. Aquele foi um modelo de colonização que tinha obtido sucesso na Ilha da Madeira
e em Cabo Verde, na África. O sistema foi bom para a Coroa, que buscava os lucros dentro do
modelo econômico mercantilista, mas não foi tão bom para os donatários. Estes enfrentavam
desde o início grandes dificuldades, tendo de desenvolver a colônia com poucos recursos,
prejudicados pela distância de Portugal e fustigados por ataques indígenas. Por conta dessas
dificuldades, o modelo não funcionou como o esperado. À exceção de São Vicente e Pernambuco,
o sistema de capitanias hereditárias fracassou. A primeira capitania do Maranhão foi dividida em
duas e não chegou a ser efetivamente ocupada.2
As primeiras notícias de fundação de uma cidade na costa do Maranhão são de 1540.
Informes resgatados de vários documentos da época nos dão conta de que nesse ano o português
Ayres da Cunha organizou uma grande expedição a partir de Lisboa que se dirigiu à costa
maranhense com intuito de desenvolver a capitania que fora concedida a João de Barros.
O próprio relato do capitão donatário João de Barros, atesta que esta expedição naufragou
logo na chegada. Consta que os sobreviventes desta tragédia conseguiram alcançar a grande ilha
localizada na desembocadura confluente de três grandes rios, hoje denominados Mearin, Munin e
Itapecuru, na vastíssima região do litoral meio norte brasileiro, nas bordas do oceano Atlântico, a
dois graus abaixo da linha do Equador, e aí fundaram a vila de Nazareth.3
Segundo a historiografia tradicional, São Luís é a única cidade brasileira fundada por
franceses, no dia 8 de setembro de 1612. Os franceses, no dia 26 de julho, chegaram ao Maranhão
e aportaram numa ilha denominada pelos índios de Upaon-mirim, que, na língua indígena, quer
dizer “ilha pequena”. A ilha de Upaon-mirim não era o ponto final da jornada, lugar desabitado e
localizado a cerca de doze léguas da Ilha Grande ou Upaon-Açu, como os aborígines chamavam a
atual ilha de São Luís. O francês Daniel de La Touche enviou uma expedição à ilha Grande sob o
comando do senhor Des Vaux, para averiguar como seriam recebidos pelos nativos. Segundo os
escritos do padre Claude d’Abbeville, a recepção foi acolhedora, pois já havia contatos anteriores
com os nativos.

2
SILVA, 2008.
3
ANDRÈS, 2013.

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A expedição teria partido para a Ilha Grande, onde foi festivamente recebido, não só pelos
nativos, mas também por alguns náufragos franceses que viviam na ilha, entre os quais o capitão
Gérard e o compatriota Du Manoir, responsável pela recepção grandiosa aos seus patrícios.
A construção de um imaginário sobre a fundação francesa deu argumentos para a inserção
do Maranhão no cenário nacional, durante o século XX, perante os demais estados brasileiros. Ela
fundamentou e sustentou um discurso de singularidade importante para a identidade
maranhense. Apesar disso, não ficaram edificações nem influências culturais. Os franceses
alardeavam que sua presença nos trópicos era para trazer civilização e expandir a religião
protestante, mas também visavam o comércio e o lucro.4
Em 1997, São Luís foi reconhecida pela UNESCO como uma das grandes obras da
humanidade na América Latina.5

4
CAMÊLO, 2017.
5
ANDRÈS, 2013.

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3. DANIEL DE LA TOUCHE – FORT SAINT LOUIS 1612


É de grande importância conhecer os primeiros passos da expedição francesa comandada
por Daniel de La Touche, o General da Marinha Francesa do século XVII, em terras do Maranhão,
pois até 1612 as ações dos franceses não tinham esse caráter oficial. O padre Claude d’Abbeville
relata o momento em que a expedição chegou a Upaon-Açu, a celebração da primeira missa nesta
terra, em 12 de agosto de 1612, rezada pelos padres capuchinhos e, em seguida, a busca de um
local para a construção de um forte. Aparentemente, vários aspectos foram analisados antes que
tal decisão fosse tomada.6
A expedição francesa, comandada por Daniel de La Touche, fundou o "Fort Saint Louis"
(Forte de São Luís), em homenagem ao então rei da França, Luís XIII, e que deu origem à cidade de
São Luís, hoje capital do Maranhão. Ele liderou a expedição francesa que, em 1612, deu início as
pretensões de colonização no Norte do Brasil, denominada de França Equinocial.
Ante a ameaça de perderem parte da sua Colônia, portugueses e espanhóis se uniram para
enfrentar os invasores. Os franceses buscaram reforços com os índios tupinambás, e lutaram
contra os portugueses. Eles guerreavam contra outros povos indígenas, em especial os tupiniquins,
e eram conhecidos pela agressividade de seus ataques. Eram antropófagos, isto é, que se
alimentam de carne humana. Tanto as guerras quanto a prática da antropofagia faziam parte de
estratégias para fazer alianças e demonstrar poder.7
Após inúmeros combates os franceses renderam-se, desistindo do Maranhão em 1615.
Entretanto, conseguiram uma indenização que compensava as perdas que entendiam ter tido. 8

6
CAMÊLO, 2017.
7
BRITANNICA, 2019.
8
CARDOSO, 2011.

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4. BATALHA DE GUAXENDUBA
A batalha de Guaxentuba inscreve-se entre os embates ocorridos no litoral do Maranhão
colonial no século XVII, com reflexos na própria colonização do Brasil por Portugal. Essa batalha
assinalou a vitória definitiva dos portugueses sobre os franceses pela posse da costa norte do
Brasil.
A Batalha de Guaxenduba foi um confronto militar ocorrido em 19 de novembro de 1614
próximo de onde hoje se localiza a cidade de Icatu, no estado do Maranhão, entre forças
portuguesas e tabajaras, de um lado, e francesas e tupinambás, de outro. A batalha foi um
importante passo dado pelos portugueses para a expulsão definitiva dos franceses do Maranhão, a
qual viria a ocorrer em 4 de novembro de 1615. A expulsão dos franceses possibilitou que grande
parte da Amazônia passasse para domínio português e, posteriormente, brasileiro.9
Os portugueses expulsaram os franceses em 1615, na Batalha de Guaxenduba, sob o
comando de Jerônimo de Albuquerque Maranhão (1548-1618). Ele foi um administrador colonial
português nascido no Brasil, foi o primeiro brasileiro a comandar uma força naval para defender o
Brasil, sendo lembrado como o herói da conquista do Maranhão no contexto da França Equinocial,
e fundador da atual capital do Rio Grande do Norte, Natal. Por ter expulsado os franceses do
território brasileiro é que recebeu o sobrenome "Maranhão" do rei Filipe III de Espanha, no
contexto da União Ibérica.10
Apesar de os franceses estarem em vantagem, quando La Ravardière enviou um ultimato a
Jerônimo de Albuquerque dando-lhe quatro horas para desistir, o referido prazo era o que
careciam para consolidar suas posições, Diogo de Campos comunicou-o a Jerônimo de
Albuquerque, que, concordando, ordenou o ataque como já planejado. Aproveitando o prazo dos
franceses, o exército lusitano atacou de surpresa provocando enorme baixa no lado francês. A
reviravolta de forças na Batalha de Guaxenduba resultou na construção de um imaginário acerca
do fato: uma lenda de que a vitória portuguesa foi milagrosa. Em meio à luta, faltando-lhes
pólvora, uma Senhora de aparência diáfana e radiosa corria entre as fileiras lusitanas e, apanhando
a terra do chão, servia-a, já transformada em explosivo, aos soldados para que municiassem suas
armas. Era a Virgem, Mãe de Deus que depois os portugueses, em reconhecimento, fariam sob a
invocação de Nossa Senhora da Vitória, a padroeira da freguesia matriz de São Luís. 11

9
MARTINS, 2008.
10
MOTA; BRAICK, 2005; VAZ, 2013.
11
MARTINS, 2008.

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5. MILITARIZAÇÃO PORTUGUESA DA REGIÃO NORTE


Ao contrário dos povos que aqui se encontravam, todos eles estruturados em tribos
autônomas, autárquicas e não estratificadas em classes, o enxame de invasores europeus era a
presença local avançada de uma vasta e vetusta civilização urbana e classista. Seu centro de
decisão estava em Lisboa, dotada sua Corte de muitos serviços, sobretudo do poderoso Conselho
Ultramarino, que tudo previa, planificava, ordenava, provia.12
O fim da ocupação francesa no Maranhão ocorreu em 1615, o que impactou de tal modo
que no ano seguinte foi fundado o Forte do Presépio na então chamada Santa Maria de Belém do
Grão-Pará (atual Belém, capital do Estado do Pará) na capitania do Grão-Pará, a primeira
construção desse tipo e a mais significativa no território amazônico. 13
Mas desde 1595, depois da primeira viagem de Sir Walter Raleigh ao Orenoco, os ingleses
demonstraram interesse em estabelecer plantações na Amazônia. Os primeiros, no entanto,
seriam os holandeses. Em 1599 eles navegaram sem problemas através do rio Amazonas e
estabeleceram dois fortes: Orange e Nassau, no rio Xingu. Em 1623 chega a vez dos ibéricos. O
governador de Belém toma os fortes de Orange e Nassau, derrotando forças combinadas de
ingleses, franceses e holandeses. Em dez anos, os portugueses se tornaram os ocupantes
indisputáveis da Amazônia e consolidaram sua presença com a criação, em 21 de março de 1624,
do Estado do Maranhão e Grão-Pará. Na segunda metade do século XVII deu-se a chegada mais
intensiva de missionários jesuítas e de apresadores de índios ao Rio Negro. Para dar uma
retaguarda militar a tais iniciativas, é fundado em 1669 o forte de São José do Rio Negro, o início
daquilo que seria, hoje, a cidade de Manaus.14
Não obstante, o que levou os portugueses para o interior da floresta foi a possibilidade de
aprisionar nativos para escravizar e, em especial, a busca da riqueza representada pelas drogas do
sertão. O termo designava diversos produtos amazônicos: anil, guaraná, salsa, corantes, pau-cravo,
noz de pixurim, castanha-do-pará, gergelim, pequi e baunilha. Por muito tempo, a base econômica
da Amazônia consistiu no extrativismo vegetal associado a esses produtos, com a utilização do
trabalho indígena, escravizado ou não.15
Outro coordenador poderosíssimo era a Igreja católica, com seu braço repressivo, o Santo
Ofício. Ouvindo denúncias e calúnias na busca de heresias e bestialidades, julgava, condenava,
encarcerava e até queimava vivos os mais ousados. Nem aí, na vastidão desses imensos poderios,

12
RIBEIRO, 1995.
13
BASTOS, 2015.
14
GADELHA, 2002.
15
MOTA; BRAICK, 2005.

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terminava a estrutura civilizatória que se impunha sobre o Brasil nascente. Ela era um
conglomerado interativo de entidades equivalentes em ativa competição, às vezes cruentas umas
contra as outras.16
Ainda no século XVII, as Invasões Holandesas no Nordeste também viriam a influenciar no
desenvolvimento econômico do Maranhão. Estes estrangeiros queriam expandir a indústria
açucareira com a procura de terrenos férteis para a produção de cana-de-açúcar.
Um novo movimento de expulsão por parte dos colonizadores portugueses se iniciou: em
1642, o capitão Antônio Teixeira de Melo organizou uma expedição para enfrentar os holandeses,
mas só conseguiu a vitória efetiva dois anos depois.17

16
RIBEIRO, 1995.
17
SILVA, 2018.

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6. ESTADO DO MARANHÃO E GRÃO PARÁ


No período colonial, aos territórios da Coroa de Portugal se incluíam: reinos (Portugal,
Algarves e, mais tarde, Brasil), senhorios (Guiné, Etiópia e Pérsia) e estados (Brasil, Maranhão e
Índia). O Estado do Brasil foi uma unidade administrativa da América Portuguesa criada durante o
reinado de Dom João III de Portugal, que reinou entre 1521 e 1557. O território brasileiro se
constituía em uma Província ultramarina do Reino de Portugal. Com capital em Salvador, na
capitania da Baía de Todos os Santos, o território do Estado do Brasil estendia-se da altura do atual
Rio Grande do Norte até à do atual Rio Grande do Sul. Somente em 1763, a capital do Estado do
Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
O Estado do Maranhão foi estabelecido em 13 de junho 1621 pelo rei Filipe III, que à época
reinava Portugal em decorrência da União Ibérica (1580-1640). Com capital em São Luís, o Estado
do Maranhão abrangeu a capitania do Grão-Pará, a capitania do Maranhão e a capitania do Ceará,
a fim de assegurar a posse do território e promover o desenvolvimento. 18
A Companhia Geral do Comércio do Brasil foi a primeira a ser criada na América Portuguesa,
em 1649. Seu objetivo era referente às primeiras necessidades dos colonizadores no País. Fornecia
escravos e garantia a locomoção do açúcar no território europeu, mantinha o auxílio à resistência
de Pernambuco contra aos invasores da Holanda e apoiava a recuperação da agricultura de cana-
de-açúcar na região nordeste após os tumultos com os holandeses.19
A capital do Estado do Maranhão e Grão-Pará é transferida de São Luís para Santa Maria de
Belém do Grão-Pará, em 1737. Posteriormente, a unidade mudaria de nome (Estado do Maranhão
e Grão-Pará entre 1654-1751, e Estado do Grão-Pará e Maranhão entre 1751 – 1772/1774), e logo
seria dividida em duas unidades (Estado do Grão-Pará e Rio Negro e Estado do Maranhão e Piauí,
cujas datas de reintegração ao Estado do Brasil são incertas). 20

18
OLVEIRA, 2011.
19
ARAÚJO, 2019.
20
OLVEIRA, 2011.

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7. REVOLTA DE BECKMAN
Uma das mais conhecidas revoltas ocorridas no período colonial brasileiro, a Revolta de
Bequimão, ou Revolta dos irmãos Beckman, envolveu, na segunda metade do século XVII, colonos
do Maranhão liderados pelos dois irmãos Beckman contra as autoridades metropolitanas.
A Revolta de Beckman foi uma rebelião de comerciantes nordestinos contra a Companhia
de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela Coroa Portuguesa para estimular o
desenvolvimento econômico da região, em 1682. A função dessa companhia era comprar os
produtos agrícolas daquela região, vender produtos manufaturados e abastecer as elites coloniais
com escravos, chegando ao número de 500 escravos africanos por ano. Naquela época, havia
muitos conflitos entre proprietários de terras e os jesuítas em relação à escravização dos nativos e
==12cf25==

com esse número de escravos africanos fornecidos pelo governo, o conflito entre senhores de
terras e jesuítas iria diminuir. Ou seja: a companhia foi criada para solucionar os problemas de
escoamento da produção e de abastecimento da região com produtos europeus. Isso também
favorecia o governo português, pois este teria o monopólio comercial de escravos, lucrando cada
vez mais.
Contudo, o governo português não cumpriu com o prometido e não forneceu os escravos,
gerando conflitos entre a elite e os jesuítas que não permitiam a escravização dos índios. Também
não comprava a produção dos donos de terras e fornecia materiais manufaturados de péssima
qualidade e com um valor muito alto.
Então, em 1684 teve início a revolta nativista chamada de Revolta de Beckman, liderada
pelos irmãos Tomás Beckman e Manuel Beckman, dois senhores de engenho da região do
Maranhão. A rebelião se deu por meio de uma invasão ao depósito da Companhia de Comércio do
Estado do Maranhão, com o apoio dos comerciantes. Os revoltosos também expulsaram os
jesuítas e tiraram o governador de seu cargo.
A corte portuguesa enviou ao Maranhão um novo governador, Gomes Freire de Andrade,
para acabar com a revolta e colocar ordem na região. Os revoltosos foram presos e julgados.
Manuel Beckman foi condenado a forca e Tomás Beckman foi expulso de sua terra, enquanto o
restante dos revoltosos foi condenado a prisão perpétua. 21

21
RAMOS, 2005; BRITO, 2016.

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8. ERA POMBALINA
No período do declínio da mineração, na segunda metade do século XVIII, o Estado do
Maranhão já havia sido dividido pelo Chefe de Estado de Portugal, o Marquês de Pombal, que
ocupou o posto de 1750 a 1777. Pombal dividiu o Estado do Maranhão em quatro capitanias:
Maranhão, Piauí, São José do Rio Negro e Grão-Pará. Nessa época, Pombal fundou a Companhia de
Comércio do Grão-Pará e Maranhão, em 1755, como estimulo à migração de outros povoados
nordestinos para a região com o cultivo de arroz e algodão. A mineração de pedras preciosas como
o diamante e o ouro estava em amplo desenvolvimento nas Minas Gerais, mas já se avizinha o
medo da escassez. Porém, mesmo com a alta desta atividade comercial, havia necessidade de
reforçar o extrativismo na região Norte do país. Estas novas mercadorias aceleraram o
desenvolvimento do estado, que chegou a abrigar diversos casarões antigos que fazem parte do
Centro Histórico de São Luís.22
A Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba foi fundada em 1759, também
por intermédio do Marquês de Pombal.

22
SILVA, 2008.

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9. CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DO PERÍODO COLONIAL

União Ibérica: 1580 a 1640


Fundação de São Luís: 1612
Fundação do Estado do Brasil: 1620
Fundação do Estado do Maranhão: 1621
Fundação da Companhia Geral do Comércio do Brasil: 1649
Fundação do Estado do Maranhão e Grão-Pará: 1654
Fundação da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão: 1682
Revolta dos irmãos Beckman: 1684
Transferência da capital de São Luís para Santa Maria de Belém: 1737
Era Pombalina: 1750 a 1777
Fundação do Estado do Grão-Pará e Maranhão: 1751
Fundação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão: 1755
Fundação da Companhia Geral do Comércio Pernambuco e Paraíba: 1759
Fundação do Estado do Maranhão e Piauí: 1772
Fundação do Estado do Grão-Pará e Rio Negro: 1772

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10. EXERCÍCIOS

1. (CESPE - 2018 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Prova 2)


A consolidação da conquista do território da América Portuguesa foi marcada pelo casuísmo,
construído com base nos interesses e forças do reino português e nos desafios e benesses das
possessões coloniais. Considerando esse processo, julgue (C ou E) o item seguinte.

Entre 1626 e 1772, a América Portuguesa teve seu território dividido em duas regiões
administrativas: as capitanias meridionais formavam o Estado do Brasil, com sede em
Salvador e, posteriormente, no Rio de Janeiro: a parte setentrional, por sua vez, constituía o
Estado do Maranhão e Grão-Pará até 1751, quando foi substituído pelo Estado do Grão-Pará
e Maranhão, e sua sede foi transferida de São Luís para Belém.
Comentários
No período colonial, aos territórios da Coroa de Portugal se incluíam: reinos (Portugal, Algarves e,
mais tarde, Brasil), senhorios (Guiné, Etiópia e Pérsia) e estados (Brasil, Maranhão e Índia). O
Estado do Brasil foi uma unidade administrativa da América Portuguesa criada durante o reinado
de Dom João III de Portugal. O território brasileiro se constituía em uma Província ultramarina do
Reino de Portugal. Com capital em Salvador, na capitania da Baía de Todos os Santos, o território
do Estado do Brasil estendia-se da altura do atual Rio Grande do Norte até à do atual Rio Grande
do Sul. Em 1763, a capital do Estado do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
O Estado do Maranhão foi estabelecido em 13 de junho 1621 pelo rei Filipe III de Portugal, que à
época reinava Portugal em decorrência da União Ibérica. Com capital em São Luís, abrangeu a
capitania do Grão-Pará, a capitania do Maranhão e a capitania do Ceará, a fim de assegurar a posse
do território e promover o desenvolvimento. A capital do Estado do Maranhão e Grão-Pará é
transferida de São Luís para Santa Maria de Belém do Grão-Pará, em 1737. Posteriormente, a
unidade mudaria de nome (Estado do Maranhão e Grão-Pará entre 1654-1751, e Estado do Grão-
Pará e Maranhão entre 1751 – 1772/1774), e logo seria dividida em duas unidades (Estado do
Grão-Pará e Rio Negro e Estado do Maranhão e Piauí, cujas datas de reintegração ao Estado do
Brasil são incertas).
(OLVEIRA, 2011).
Gabarito: Anulada

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2. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


A batalha de Guaxentuba inscreve-se entre os embates ocorridos no litoral do Maranhão
colonial (século XVII), com reflexos na própria colonização do Brasil por Portugal. Essa batalha
assinalou
A) a vitória definitiva dos portugueses sobre os franceses pela posse da costa norte do Brasil.
B) a histórica decisão de Jerônimo de Albuquerque de render-se a La Ravardière para
preservar a vida de seus combatentes.
C) o fim das incursões de países europeus sobre o território americano colonizado por
Portugal.
D) o extermínio dos povos indígenas que, vindos de Pernambuco, ocuparam o litoral
maranhense.
E) a inferioridade bélica francesa, agravada pela inexistência de qualquer aliança com índios
da região.
Comentários
A alternativa A é a resposta certa. A Batalha de Guaxenduba foi um confronto militar ocorrido em
19 de novembro de 1614 próximo de onde hoje se localiza a cidade de Icatu, no estado do
Maranhão, entre forças portuguesas e tabajaras, de um lado, e francesas e tupinambás, de outro.
A batalha foi um importante passo dado pelos portugueses para a expulsão definitiva dos
franceses do Maranhão, a qual viria a ocorrer em 4 de novembro de 1615. A expulsão dos
franceses possibilitou que grande parte da Amazônia passasse para domínio português e,
posteriormente, brasileiro.
A alternativa B é incorreta. Apesar de os franceses estarem em vantagem, quando La Ravardière
enviou um ultimato a Jerônimo de Albuquerque dando-lhe quatro horas para desistir, o referido
prazo de era o que careciam para consolidar suas posições, Diogo de Campos comunicou-o a
Jerônimo de Albuquerque, que, concordando, ordenou o ataque como já planejado. Aproveitando
o prazo dos franceses, o exército lusitano atacou de surpresa provocando enorme baixa no lado
francês. A reviravolta de forças na Batalha de Guaxenduba resultou na construção de um
imaginário acerca do fato: uma lenda de que a vitória portuguesa foi milagrosa. Em meio à luta,
faltando-lhes pólvora, uma Senhora de aparência diáfana e radiosa corria entre as fileiras lusitanas
e, apanhando a terra do chão, servia-a, já transformada em explosivo, aos soldados para que
municiassem suas armas. Era a Virgem, Mãe de Deus que depois os portugueses, em
reconhecimento, fariam sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória, a padroeira da freguesia
matriz de São Luís.
A alternativa C também é incorreta, uma vez que anos depois da Batalha de Guaxenduba a
América Portuguesa foi invadida pelos holandeses, entre 1630 e 1654.
A alternativa D também é incorreta, pois grupos indígenas auxiliaram os dois lados, tanto os
franceses quanto os portugueses.

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A alternativa E também é incorreta, pois a força bélica francesa era superior à dos portugueses,
além do que os franceses contavam com a ajuda dos índios tupinambás.
(MARTINS, 2008).
Gabarito: A

3. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


Uma das mais conhecidas revoltas ocorridas no período colonial brasileiro, a Revolta de
Bequimão envolveu, na segunda metade do século XVII, colonos do Maranhão liderados por
Manuel Beckman contra as autoridades metropolitanas. A respeito desse acontecimento,
assinale a opção correta.
A) A dificuldade para a obtenção de escravos negros e alguns produtos da metrópole está na
raiz do referido movimento.
B) Visando minimizar os efeitos da revolta, os colonos optaram pela não ocupação dos
armazéns da companhia de comércio existente na época.
C) O forte sentimento religioso dos colonos explica o fato de os jesuítas terem sido mantidos
livres durante a revolta.
D) Ao assumir o governo local, Bequimão logrou resolver os problemas que afligiam os
colonos, o que pôs fim à revolta.
E) Anistiado, Bequimão voltou a Portugal e, na metrópole, chegou a ocupar importantes
cargos na administração real.
Comentários
A alternativa A está correta. A Revolta de Beckman foi uma rebelião de comerciantes nordestinos
contra a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela Coroa Portuguesa para
estimular o desenvolvimento econômico da região, em 1682. A função dessa companhia era
comprar os produtos agrícolas daquela região, vender produtos manufaturados e abastecer as
elites coloniais com escravos, chegando ao número de 500 escravos africanos por ano. Havia
muitos conflitos entre proprietários de terras e os jesuítas em relação à escravização dos nativos e
com esse número de escravos africanos fornecidos pelo governo, o conflito entre senhores de
terras e jesuítas iria diminuir. Ou seja: a companhia foi criada para solucionar os problemas de
escoamento da produção e de abastecimento da região com produtos europeus. Isso também
favorecia o governo português, pois este teria o monopólio comercial de escravos, lucrando cada
vez mais. No final, o governo português não cumpriu com o prometido e não forneceu os escravos,
gerando conflitos entre a elite e os jesuítas que não permitiam a escravização dos índios. Também
não comprava a produção dos donos de terras e fornecia materiais manufaturados de péssima
qualidade e com um valor muito alto. Em 1684 teve início a revolta nativista chamada de Revolta
de Beckman, liderada pelos irmãos Tomás e Manuel Beckman, dois senhores de engenho da região
do Maranhão. A rebelião se deu por meio de uma invasão ao depósito da Companhia de Comércio
do Estado do Maranhão, com o apoio dos comerciantes. Os revoltosos também expulsaram os
jesuítas e tiraram o governador de seu cargo. Tomás Beckman foi enviado para a metrópole a fim

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de jurar fidelidade ao rei, retornando com outro governador, Gomes Freire de Andrade, não
encontrando resistência dos revoltosos. Manuel Beckman foi condenado a morte e Tomás foi
expulso de sua terra, enquanto o restante dos revoltosos foi condenado a prisão perpétua.
A alternativa B está incorreta, de tal modo que com o apoio de comerciantes os irmãos Beckman
invadiram e saquearam um depósito da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão na noite
de 24 de fevereiro de 1684.
A alternativa C também está incorreta, pois não se tratava de uma questão religiosa, mas sim de
uma questão mercantilista. Não obstante, havia um conflito dos comerciantes e senhores de
engenho com os jesuítas, uma vez que estes proibiam a escravização dos indígenas, o que indignou
os senhores, pois a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão não fornecia escravos da
África o suficiente para a execução dos trabalhos necessários.
A alternativa D também está incorreta, pois a corte portuguesa enviou ao Maranhão um novo
governador para acabar com a revolta e colocar ordem na região. Os revoltosos foram presos e
julgados. Manuel Beckman foi condenado a forca e Tomás Beckman foi expulso de sua terra,
enquanto o restante dos revoltosos foi condenado a prisão perpétua.
A alternativa E também está incorreta, de tal modo que Manuel Beckman foi condenado a morte e
Tomás Beckman foi expulso de sua terra.
(RAMOS, 2005; BRITO, 2016).
Gabarito: A

4. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


A primeira companhia privilegiada de comércio, surgida em 1755, voltada ao
desenvolvimento da região Norte, e que pretendia oferecer preços atraentes para os
produtos que a região deveria exportar para o mercado europeu, foi instituída pelo Marquês
de Pombal e denominada
A) Companhia Geral do Comércio do Brasil.
B) Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
C) Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba.
D) Companhia das Índias Ocidentais.
E) Companhia Comercial do Governo Geral.
Comentários
A alternativa A é incorreta, pois a Companhia Geral do Comércio do Brasil foi a primeira a ser
criada na América Portuguesa, em 1649. Seu objetivo era referente às primeiras necessidades dos
colonizadores no País. Fornecia escravos e garantia a locomoção do açúcar no território europeu,
mantinha o auxílio à resistência de Pernambuco contra aos invasores da Holanda e apoiava a
recuperação da agricultura de cana-de-açúcar na região nordeste após os tumultos com os
holandeses.

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A alternativa B é a resposta certa, uma vez que a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e do
Maranhão foi criada em 1755 por intermédio do Marquês de Pombal. Nesta época, a mineração de
pedras preciosas como o diamante e o ouro estava em amplo desenvolvimento nas Minas Gerais.
Porém, mesmo com a alta desta atividade comercial, havia necessidade de reforçar o extrativismo
na região Norte do país.
A alternativa C também é incorreta, pois a Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e
Paraíba foi fundada em 1759, também por intermédio do Marquês de Pombal.
A alternativa D também é incorreta, pois a Companhia das Índias Ocidentais, ou Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais, ou Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, foi uma
companhia majestática de mercadores holandeses. Representa um exemplo de organização
privada do comércio externo, de pendor capitalista, que contrasta com o modelo de comércio
português, que permaneceu fortemente dependente do Estado até bem mais tarde.
A alternativa E também é incorreta, pois o Governo Geral, instituído a partir de 1549, não teve
uma Companhia do Governo Geral, de tal modo que a primeira companhia de comércio a ser
criada, a Companhia Geral do Comércio do Brasil, é de 1649.
(RICARDINO; MARTINS, 2004; ARAÚJO, 2019)
Gabarito: B

5. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


A criação das capitanias hereditárias, em 1534, correspondeu à primeira decisão do governo
de Lisboa para dar início efetivo ao processo de colonização do Brasil. A essa modalidade de
parceria público-privada seguiu-se a instalação do governo-geral na colônia, em 1549. A
respeito da dinâmica, das relações, das rupturas e das transformações da organização sócio-
política, econômica e cultural no Brasil colonial, assinale a opção correta.
A) A escravidão negra foi disseminada no Brasil colonial por imposição do consolidado
capitalismo europeu, ávido por importar produtos agrícolas tropicais.
B) Nos quilombos, não se estabeleceram formas de organização social semelhante às
africanas.
C) As manifestações artístico-culturais do Brasil colônia foram essencialmente marcadas pela
cultura europeia; daí a ausência de obras musicais e arquitetônicas barrocas de autores
negros.
D) À exceção de São Vicente e Pernambuco, o sistema de capitanias hereditárias fracassou;
dividida em duas, a primeira capitania do Maranhão não chegou a ser efetivamente ocupada.
E) A decisão metropolitana de determinar o plantio da cana-de-açúcar, especialmente no
litoral maranhense, foi a solução encontrada para reduzir os efeitos do declínio da mineração.
Comentários
A alternativa A está incorreta, ao passo que a escravidão de africanos surgiu como necessidade
estratégica dos portugueses na colonização da América. A mão de obra foi um grande problema

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para os ibéricos, uma vez que tinham uma população reduzida e um vasto território a ser
conquistado. Os indígenas foram os primeiros a serem utilizados como escravos, mas
posteriormente foram resguardados pelos jesuítas, no que se buscou saída no continente africano,
gerando um dos sistemas mais lucrativos de toda a história.
A alternativa B também está incorreta, uma vez que as organizações quilombolas no período
colonial mantiveram a organização social dos povos africanos, sendo estruturados pela
ancestralidade, as práticas tradicionais, a religiosidade, etc.
A alternativa C também está incorreta, pois as manifestações artístico-culturais do Brasil colônia
foram essencialmente marcadas pela miscigenação cultural, incorporando à tradição europeia do
dominador os conhecimentos e práticas indígenas e africanas, vindo a surgir formas autenticas. A
música e a arquitetura barroca foram os grandes exemplos dessa confluência cultural, como
exemplo, podemos citar as obras de arte oitocentistas do barroco mineiro.
A alternativa D é a resposta certa. Com as Capitanias Hereditárias o território da América
Portuguesa foi dividido para quinze benfeitores agraciados com faixas de terra que iam do litoral
até o limite estipulado pelo Tratado de Tordesilhas. Aquele foi um modelo de colonização que
tinha obtido sucesso na Ilha da Madeira e em Cabo Verde, na África. O sistema foi bom para a
Coroa, que amealhava os lucros, mas nem tanto para os donatários. Estes enfrentavam desde o
início grandes dificuldades, tendo de desenvolver a colônia com poucos recursos, prejudicados
pela distância de Portugal e fustigados por ataques indígenas. Por conta dessas dificuldades, o
modelo não funcionou como o esperado. Vingaram apenas duas Capitanias: Pernambuco e São
Vicente.
A alternativa E também está incorreta, pois o plantio da cana-de-açúcar na região do Maranhão
ocorreu com as invasões holandesas no século XVII. Ao passo que no período do declínio da
mineração o Estado do Maranhão já havia sido dividido pelo Marquês de Pombal em quatro
capitanias: Maranhão, Piauí, São José do Rio Negro e Grão-Pará. Pombal fundou a Companhia de
Comércio do Grão-Pará e Maranhão e estimulou a migração de outros povoados nordestinos para
a região com o cultivo de arroz e algodão. Estas novas mercadorias aceleraram o desenvolvimento
do estado, que chegou a abrigar diversos casarões antigos que fazem parte do Centro Histórico de
São Luís.
(SILVA, 2008; SILVA, 2018).
Gabarito: D

6. (FUNCAB - 2010 - SEE-AC - Professor - 1 ao 5 Ano Ensino Fundamental)


Segundo Darcy Ribeiro em seu livro “O Povo Brasileiro”, os negros do Brasil foram trazidos
principalmente da costa ocidental africana e se distinguem, quanto aos tipos culturais, em
três grandes grupos. O primeiro, das culturas sudanesas, é representado, principalmente,
pelos grupos Yoruba, pelos Dahomey e pelos Fanti-Ashanti, além de muitos representantes
de grupos menores da Gâmbia, Serra Leoa, Costa da Malagueta e Costa do Marfim. O
segundo grupo traz ao Brasil culturas islamizadas, principalmente os Peuhl, os Mandiga e os
Haussa do norte da Nigéria. Por fim, o terceiro grupo é integrado por tribos Bantu

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provenientes da área hoje compreendida pela Angola e a “contra costa”, que corresponde ao
atual território de Moçambique.
Os territórios de onde são provenientes os africanos que foram trazidos ao Brasil são bem
demarcados, assim como as áreas por eles ocupadas no período da colonização, por causa da
escravidão. Cerca de cem anos após a abolição da escravatura, a cultura afro-brasileira faz
parte profundamente da identidade nacional, porém sua territorialidade se faz mais presente
nas áreas:
A) litorâneas da porção leste-nordeste, principalmente nos estados do Rio de Janeiro,
Maranhão e Bahia, mantendo uma estrutura parecida ao período colonial:
B) interioranas, principalmente na região Centro- Oeste, devido ao processo de expansão da
agricultura que necessitava de grande quantidade de mão de obra.
C) fronteira setentrional, principalmente nos estados do Pará, Roraima e Amazonas, devido a
projetos governamentais de ocupação das áreas com baixa densidade demográfica.
D) interioranas amazônicas, principalmente ao longo dos cursos fluviais, haja vista a fácil
penetração territorial através de sistemas de transportes típicos dos ribeirinhos.
E) litorâneas na porção sul, com destaque para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, pois é a tradicional região agrícola do país, com elevada produtividade de grãos.
Comentários
A alternativa A está correta. Segundo dados do IBGE, estados como Bahia, Rio de Janeiro,
Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, etc., são aquelas unidades da
federação que possuem o maior número de afrodescendentes. Isso faz notar que são justamente
as regiões onde a atividade escravocrata de utilização da mão-de-obra africana teve maior
incidência.
A alternativa B está incorreta, pois a região Centro-Oeste tem um processo socio-histórico peculiar,
onde há um expressivo número de autodeclarados pardos e brancos.
As alternativas C e D também estão incorretas, pois a fronteira setentrional, principalmente nos
estados do Pará, Roraima, Amazonas, é fortemente marcada pela cultura indígena, formando uma
população autodeclarada parda de 67,2%, mas que na verdade se trata da miscigenação entre
índios e brancos.
A alternativa E também é incorreta, uma vez que a população da região Sul é considerada com o
maior número de brancos do país, sendo Santa Catarina com 83,9%, Rio Grande do Sul com 83,2%
e Paraná com 70,1%.
(IBGE, 2010).
Gabarito: A

7. (NUCEPE/Pref. Parnarama-MA / 2014)


“Segundo o Centro de Cultura Negra do Maranhão, existem 527 comunidades quilombolas no
Estado do Maranhão, distribuídas em 134 municípios. Elas concentram-se principalmente nas

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regiões da Baixada Ocidental, da Baixada Oriental, do Munim, de Itapecuru, do Mearim, de


Gurupi e do Baixo Parnaíba. [...]”.
Acesso em 14/02/2014. http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/i_brasil_ma.html.

Sobre o texto acima podemos afirmar que


A) os quilombos no Maranhão são resultados da política do Império na libertação dos
escravos.
B) os números de quilombos são consideráveis pelo fato de o Maranhão desenvolver uma
política de criação de áreas sociais para a instalação das comunidades negras do Estado
desde o Império.
C) os quilombos no Maranhão são resultados de luta constante pelo seu reconhecimento e
pela posse de suas terras de origem.
D) os quilombos no Estado do Maranhão estão passando pelo processo de extinção por falta
de políticas públicas de preservação.
E) o Maranhão é o Estado com menor número de quilombos na região nordeste.
Comentários
A alternativa A é incorreta, pois os quilombos existiam desde o princípio do período colonial no
Brasil, de tal modo que eram o local de refúgio dos africanos e seus descendentes escravizados, os
quais foram reorganizados com a abolição da escravidão no fim do Império.
A alternativa B também é incorreta, uma vez que os quilombos não são frutos de políticas sociais,
muito menos decorrentes do período imperial. Ora, os quilombos surgiram como refúgios dos
africanos escravos, que escapavam e buscavam se estruturar em regiões remotas.
A alternativa C está correta. No Maranhão, a história da formação das comunidades quilombolas
está relacionada a expansão da lavoura de algodão e de arroz no final do século XVIII, com a
criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, bem como ao abandono de
terras por proprietários rurais, com a decadência econômica no final do século XIX. Tantos os
moradores de terras formadas por antigos quilombos como de comunidades negras formadas a
partir do fim da escravidão buscaram se organizar, com o surgimento de movimentos negros a
partir dos anos 1970. Com a Constituição de 1988, e seu art. 68 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), garantindo a propriedade definitiva das terras aos
remanescentes de quilombos que as estejam ocupando, as comunidades negras ganharam uma
atenção maior em seu processo de luta por reconhecimento para titularização das terras e acesso
a serviços básicos, como educação e saúde .
A alternativa D também está incorreta, pois os quilombos no Estado do Maranhão tem muita
expressão, especialmente em manifestações culturais como o bumba-meu-boi e o tambor de
crioula, o catolicismo popular (como o Festejo de São Benedito e a Festa do Divino) e religiões de
matriz africana (o tambor de mina e seus caboclos e encantados), no modo de vida das
quebradeiras de coco babaçu, na agricultura de subsistência (e produção de farinha de mandioca),

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coleta de frutos como a juçara (açaí), dentre outros aspectos. No entanto, de fato tais
comunidades enfrentam diversas dificuldades, como conflitos rurais por disputa de terras com
fazendeiros, divisão da produção agrícola com donos de terras, vulnerabilidade socioeconômica,
dificuldade de acesso a serviços básicos de educação e saúde.
A alternativa E também está incorreta, pois no ano de 2018, existiam 713 comunidades
quilombolas reconhecidas no Maranhão, com 518 certidões fornecidas pela Fundação Cultural
Palmares, concentradas especialmente na Baixada Maranhense e nos vales do Itapecuru e do
Mearim.
(CHAMBOULEYRON, 2006; ALMEIDA, 2013).
Gabarito: C

8. (NUCEPE - Prefeitura de Parnarama - MA / 2014)


Os primeiros habitantes do Maranhão foram os indígenas Tupinambás, a Ilha de São Luís era
denominada por estes de “UPAON-AÇU”, que tem uma tradução na linguagem dos
Tupinambás de Ilha Grande. Esta população, ao longo do processo de colonização do
Maranhão, sofreu uma redução populacional. Assinale a alternativa que contém elementos
que justifique tal redução.
A) Descolamento natural para outras áreas do Brasil.
B) Condução para região Norte da Amazônia.
C) Conflito com o homem branco, extermínio de tribos inteiras e por contágio das doenças
infecciosas.
D) A utilização em grande escala no trabalho escravo.
E) Deslocamento para cultura do açúcar em regiões de Pernambuco e Bahia.
Comentários
A alternativa A é incorreta, pois os indígenas Tupinambás vivam na extrema faixa territorial da
costa do Brasil. Os tupinambás habitavam uma longa faixa costeira que ia do litoral norte de São
Paulo à ilha Tupinambarana, no rio Amazonas, passando pelo Recôncavo Baiano, pela foz do rio
São Francisco, pelo Maranhão e pelo Pará.
A alternativa B também é incorreta, ao passo que atribuir a redução populacional dos Tupinambás
a uma condução para a Região Norte da Amazônia é, de certo modo, atribuir certa passividade a
esses índios, como se eles facilmente se desvinculassem do seu lugar de origem.
A alternativa C é a resposta certa. Durante a colonização, os tupinambás do sudeste brasileiro se
aliaram aos franceses e lutaram contra os portugueses. Guerreavam contra outros povos
indígenas, em especial os tupiniquins, e eram conhecidos pela agressividade de seus ataques. Eram
antropófagos (que se alimentam de carne humana). Tanto as guerras quanto a prática da
antropofagia faziam parte de estratégias para fazer alianças e demonstrar poder. O contato com o
homem branco trouxe muitas doenças. Os tupinambás foram praticamente dizimados pela varíola.

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A alternativa D também é incorreta, de tal modo que a escravidão indígena no Brasil existiu
principalmente no começo da colonização portuguesa, mas minguou posteriormente pela
preferência pelo escravo negro, e por pressão dos lucros do tráfico negreiro e as lutas dos jesuítas.
A alternativa E também é incorreta, pois os índios Tupinambás não se deslocaram para a cultura do
açúcar em regiões de Pernambuco e Bahia.
(MARTINS, 2017; BRITANNICA, 2019).
Gabarito: C

9. (SEMAD - Pref. São Luís-MA / 2008)


Em 1534, D. João III divide a Colônia Portuguesa no Brasil em Capitanias Hereditárias, sendo o
Maranhão parte de 4 delas (Maranhão 1ª parte, Maranhão 2ª parte, Ceará e Rio Grande),
para melhor ocupar e proteger o território colonial. Porém, a ocupação no Maranhão
aconteceu a partir da Invasão
A) Portuguesa.
B) Inglesa.
C) Espanhola.
D) Americana.
E) Francesa.
Comentários
A alternativa A é incorreta, pois a Capitania do Maranhão foi uma das subdivisões do território
brasileiro no período colonial, das quais não tiveram prosperidade e foram quase que inteiramente
abandonadas pelos portugueses.
A alternativa B também é incorreta, ao passo que os ingleses eram identificados no Maranhão
como piratas e traficantes. Apesar disso, as informações acerca de projetos ingleses e irlandeses
no Maranhão são abundantes, embora às vezes não passassem de pura especulação.
A alternativa C também é incorreta, apesar que no início do século XVII, o Maranhão gozava de
relativa notoriedade a julgar pela documentação diplomática espanhola. De fato, constam
informações sobre essa região em pareceres de importantes autoridades hispano-lusas, a exemplo
de d. Diego Sarmiento de Acuña, embaixador espanhol.
A alternativa D é falsa, pois os Estados Unidos da América só conquistaram a sua independência
em 1776, quando o Maranhão já estava em constante atividade.
A alternativa E está correta, pois a expedição francesa, comandada por Daniel de La Touche,
fundou o Forte de São Luís, em homenagem ao rei da França, e que deu origem à cidade de São
Luís, hoje capital do Maranhão. Ante a ameaça de perderem parte da sua Colônia, portugueses e
espanhóis se uniram para enfrentar os invasores. Após inúmeros combates os franceses renderam-
se, desistindo do Maranhão (1615). Entretanto, conseguiram uma indenização que compensava as
perdas que entendiam ter tido.

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(CARDOSO, 2011).
Gabarito: E

10. (SEMAD - Pref. São Luís-MA / 2008)


Os portugueses expulsaram os franceses em 1615, na Batalha de Guaxenduba, sob o
comando de
A) Marques de Pombal.
B) Jerônimo de Albuquerque.
C) Daniel de La Touche.
D) Manuel Beckman.
E) Manuel Francisco dos Anjos Ferreira.
Comentários
A alternativa A é falsa, pois Marques de Pombal foi o secretário de Estado do Reino durante o
reinado de D. José I, entre 1756 e 1777.
A alternativa B está correta, uma vez que Jerônimo de Albuquerque (1548-1618), administrador
colonial português nascido no Brasil, foi o primeiro brasileiro a comandar uma força naval para
defender o Brasil, sedo lembrado como o herói da conquista do Maranhão no contexto da França
Equinocial, e fundador da atual capital do Rio Grande do Norte, Natal. Por ter expulsado os
franceses do território brasileiro, recebeu o sobrenome "Maranhão" do rei Filipe III de Espanha, no
contexto da União Ibérica.
A alternativa C é incorreta, ao passo que Daniel de La Touche era francês, sendo o General da
Marinha Francesa do século XVII. Ele liderou a expedição francesa que, em 1612, deu início as
pretensões de colonização no Norte do Brasil. Denominada de França Equinocial, teve seu marco
na fundação do "Fort Saint Louis" (Forte de São Luís).
A alternativa D é falsa, pois Manuel Beckman (1630-1686) foi um revoltoso da insurreição no
Maranhão que ficou conhecida como Revolta dos Beckman.
A alternativa E também é falsa, uma vez que Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, ou Manuel
Balaio, foi um dos mais importantes líderes da Balaiada, revolução regencial ocorrida de 1838 até
1841 no estado do Maranhão. Seu apelido se deve aos balaios que vendia entre as cidades de
Coroatá e Itapecuru-Mirim.
(MOTA; BRAICK, 2005; VAZ, 2013).
Gabarito: B

11. (FGV - 2014 - SEDUC-AM - Professor - História)


“A expedição de reconhecimento da região amazônica de Pedro Teixeira, entre 1637 e 1639,
partiu de Belém. Acompanhado por setenta soldados portugueses e 1.200 índios, Teixeira
subiu o rio até o sopé dos Andes, no território espanhol.”

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(ENDERS, Armelle. A nova história do Brasil. Rio de Janeiro: Gryphus, 2012. p. 61.)
Assinale a opção que indica características da ocupação da região amazônica no período em
que foi realizada a expedição mencionada.
A) Durante a União Ibérica (1580-1640), foi criado o Estado do Maranhão e do Grão Pará para
administrar a região amazônica e protegê-la das ameaças dos domínios espanhóis.
B) Após a expulsão de invasores franceses, as tropas portuguesas passaram a contar com uma
base militar para incursões contra territórios espanhóis de ocupação rarefeita.
C) Em contexto de rivalidade global entre Espanha e Holanda, as expedições holandesas
aproveitaram para promover a ocupação militar da região amazônica além-Tordesilhas.
D) Instalado em São Luís, um novo governo-geral coordenou as incursões de missões
religiosas que dispensavam o apoio militar para realizar a tarefa de salvar o gentio da
escravização.
E) Na Bacia Amazônica, a associação entre missões religiosas e expedições militares serviu
para viabilizar, por via fluvial, o escoamento legal da produção de metais preciosos dos
Andes.
Comentários
A alternativa A está incorreta, pois a União Ibérica foi quando as nações Ibéricas, Portugal e
Espanha, se uniram, formando um só país, unificando também as suas colônias. Portanto, é falso
dizer que a fundação do Estado do Maranhão e Grão-Pará neste período foi para se proteger das
ameaças espanholas.
A alternativa B também está incorreta, pois o fim da ocupação francesa no Maranhão ocorreu em
1615, de tal modo que no ano seguinte foi fundado o Forte do Presépio na então chamada Santa
Maria de Belém do Grão-Pará (atual Belém, capital do Estado do Pará) na capitania do Grão-Pará, a
primeira construção desse tipo e a mais significativa no território amazônico.
A alternativa C também está incorreta, pois a ocupação holandesa na América Portuguesa se deu
na região litorânea do Nordeste.
A alternativa D também é incorreta, uma vez que a partir da década de 1640, com a restauração da
Monarquia portuguesa, ganha força o discurso de fechamento daquela fronteira aos avanços e
contatos com os súditos portugueses, medidas que, na verdade, foram muito pouco efetivas, como
inversões de recursos na defesa militar contra os portugueses, também não foram realizadas, o
que contribuía para fragilizar a presença dos missionários que estavam na região a serviço de sua
majestade católica.
A alternativa E também é incorreta, pois foram frustrados os projetos espanhóis de incorporação
daquela região a rotas comerciais mais dinâmicas, as quais supostamente fariam um ponto
estratégico da ligação dos Andes ao Atlântico através dos rios amazônicos.
(BASTOS, 2015).
Gabarito: Anulada

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1. (CESPE - 2018 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Prova 2)


A consolidação da conquista do território da América Portuguesa foi marcada pelo casuísmo,
construído com base nos interesses e forças do reino português e nos desafios e benesses das
possessões coloniais. Considerando esse processo, julgue (C ou E) o item seguinte.

Entre 1626 e 1772, a América Portuguesa teve seu território dividido em duas regiões
administrativas: as capitanias meridionais formavam o Estado do Brasil, com sede em
Salvador e, posteriormente, no Rio de Janeiro: a parte setentrional, por sua vez, constituía o
Estado do Maranhão e Grão-Pará até 1751, quando foi substituído pelo Estado do Grão-Pará
e Maranhão, e sua sede foi transferida de São Luís para Belém.

2. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


A batalha de Guaxentuba inscreve-se entre os embates ocorridos no litoral do Maranhão
colonial (século XVII), com reflexos na própria colonização do Brasil por Portugal. Essa batalha
assinalou
A) a vitória definitiva dos portugueses sobre os franceses pela posse da costa norte do Brasil.
B) a histórica decisão de Jerônimo de Albuquerque de render-se a La Ravardière para
preservar a vida de seus combatentes.
C) o fim das incursões de países europeus sobre o território americano colonizado por
Portugal.
D) o extermínio dos povos indígenas que, vindos de Pernambuco, ocuparam o litoral
maranhense.
E) a inferioridade bélica francesa, agravada pela inexistência de qualquer aliança com índios
da região.

3. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


Uma das mais conhecidas revoltas ocorridas no período colonial brasileiro, a Revolta de
Bequimão envolveu, na segunda metade do século XVII, colonos do Maranhão liderados por
Manuel Beckman contra as autoridades metropolitanas. A respeito desse acontecimento,
assinale a opção correta.
A) A dificuldade para a obtenção de escravos negros e alguns produtos da metrópole está na
raiz do referido movimento.

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B) Visando minimizar os efeitos da revolta, os colonos optaram pela não ocupação dos
armazéns da companhia de comércio existente na época.
C) O forte sentimento religioso dos colonos explica o fato de os jesuítas terem sido mantidos
livres durante a revolta.
D) Ao assumir o governo local, Bequimão logrou resolver os problemas que afligiam os
colonos, o que pôs fim à revolta.
E) Anistiado, Bequimão voltou a Portugal e, na metrópole, chegou a ocupar importantes
cargos na administração real.

4. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


A primeira companhia privilegiada de comércio, surgida em 1755, voltada ao
desenvolvimento da região Norte, e que pretendia oferecer preços atraentes para os
produtos que a região deveria exportar para o mercado europeu, foi instituída pelo Marquês
de Pombal e denominada
A) Companhia Geral do Comércio do Brasil.
B) Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
C) Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba.
D) Companhia das Índias Ocidentais.
E) Companhia Comercial do Governo Geral.

5. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - História)


A criação das capitanias hereditárias, em 1534, correspondeu à primeira decisão do governo
de Lisboa para dar início efetivo ao processo de colonização do Brasil. A essa modalidade de
parceria público-privada seguiu-se a instalação do governo-geral na colônia, em 1549. A
respeito da dinâmica, das relações, das rupturas e das transformações da organização sócio-
política, econômica e cultural no Brasil colonial, assinale a opção correta.
A) A escravidão negra foi disseminada no Brasil colonial por imposição do consolidado
capitalismo europeu, ávido por importar produtos agrícolas tropicais.
B) Nos quilombos, não se estabeleceram formas de organização social semelhante às
africanas.
C) As manifestações artístico-culturais do Brasil colônia foram essencialmente marcadas pela
cultura europeia; daí a ausência de obras musicais e arquitetônicas barrocas de autores
negros.
D) À exceção de São Vicente e Pernambuco, o sistema de capitanias hereditárias fracassou;
dividida em duas, a primeira capitania do Maranhão não chegou a ser efetivamente ocupada.

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E) A decisão metropolitana de determinar o plantio da cana-de-açúcar, especialmente no


litoral maranhense, foi a solução encontrada para reduzir os efeitos do declínio da mineração.

6. (FUNCAB - 2010 - SEE-AC - Professor - 1 ao 5 Ano Ensino Fundamental)


Segundo Darcy Ribeiro em seu livro “O Povo Brasileiro”, os negros do Brasil foram trazidos
principalmente da costa ocidental africana e se distinguem, quanto aos tipos culturais, em
três grandes grupos. O primeiro, das culturas sudanesas, é representado, principalmente,
pelos grupos Yoruba, pelos Dahomey e pelos Fanti-Ashanti, além de muitos representantes
de grupos menores da Gâmbia, Serra Leoa, Costa da Malagueta e Costa do Marfim. O
segundo grupo traz ao Brasil culturas islamizadas, principalmente os Peuhl, os Mandiga e os
Haussa do norte da Nigéria. Por fim, o terceiro grupo é integrado por tribos Bantu
provenientes da área hoje compreendida pela Angola e a “contra costa”, que corresponde ao
atual território de Moçambique.
Os territórios de onde são provenientes os africanos que foram trazidos ao Brasil são bem
demarcados, assim como as áreas por eles ocupadas no período da colonização, por causa da
escravidão. Cerca de cem anos após a abolição da escravatura, a cultura afro-brasileira faz
parte profundamente da identidade nacional, porém sua territorialidade se faz mais presente
nas áreas:
A) litorâneas da porção leste-nordeste, principalmente nos estados do Rio de Janeiro,
Maranhão e Bahia, mantendo uma estrutura parecida ao período colonial:
B) interioranas, principalmente na região Centro- Oeste, devido ao processo de expansão da
agricultura que necessitava de grande quantidade de mão de obra.
C) fronteira setentrional, principalmente nos estados do Pará, Roraima e Amazonas, devido a
projetos governamentais de ocupação das áreas com baixa densidade demográfica.
D) interioranas amazônicas, principalmente ao longo dos cursos fluviais, haja vista a fácil
penetração territorial através de sistemas de transportes típicos dos ribeirinhos.
E) litorâneas na porção sul, com destaque para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, pois é a tradicional região agrícola do país, com elevada produtividade de grãos.

7. (NUCEPE/Pref. Parnarama-MA / 2014)


“Segundo o Centro de Cultura Negra do Maranhão, existem 527 comunidades quilombolas no
Estado do Maranhão, distribuídas em 134 municípios. Elas concentram-se principalmente nas
regiões da Baixada Ocidental, da Baixada Oriental, do Munim, de Itapecuru, do Mearim, de
Gurupi e do Baixo Parnaíba. [...]”.
Acesso em 14/02/2014. http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/i_brasil_ma.html.

Sobre o texto acima podemos afirmar que

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A) os quilombos no Maranhão são resultados da política do Império na libertação dos


escravos.
B) os números de quilombos são consideráveis pelo fato de o Maranhão desenvolver uma
política de criação de áreas sociais para a instalação das comunidades negras do Estado
desde o Império.
C) os quilombos no Maranhão são resultados de luta constante pelo seu reconhecimento e
pela posse de suas terras de origem.
D) os quilombos no Estado do Maranhão estão passando pelo processo de extinção por falta
de políticas públicas de preservação.
E) o Maranhão é o Estado com menor número de quilombos na região nordeste.

8. (NUCEPE - Prefeitura de Parnarama - MA / 2014)


Os primeiros habitantes do Maranhão foram os indígenas Tupinambás, a Ilha de São Luís era
denominada por estes de “UPAON-AÇU”, que tem uma tradução na linguagem dos
Tupinambás de Ilha Grande. Esta população, ao longo do processo de colonização do
Maranhão, sofreu uma redução populacional. Assinale a alternativa que contém elementos
que justifique tal redução.
A) Descolamento natural para outras áreas do Brasil.
B) Condução para região Norte da Amazônia.
C) Conflito com o homem branco, extermínio de tribos inteiras e por contágio das doenças
infecciosas.
D) A utilização em grande escala no trabalho escravo.
E) Deslocamento para cultura do açúcar em regiões de Pernambuco e Bahia.

9. (SEMAD - Pref. São Luís-MA / 2008)


Em 1534, D. João III divide a Colônia Portuguesa no Brasil em Capitanias Hereditárias, sendo o
Maranhão parte de 4 delas (Maranhão 1ª parte, Maranhão 2ª parte, Ceará e Rio Grande),
para melhor ocupar e proteger o território colonial. Porém, a ocupação no Maranhão
aconteceu a partir da Invasão
A) Portuguesa.
B) Inglesa.
C) Espanhola.
D) Americana.
E) Francesa.

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10. (SEMAD - Pref. São Luís-MA / 2008)


Os portugueses expulsaram os franceses em 1615, na Batalha de Guaxenduba, sob o
comando de
A) Marques de Pombal.
B) Jerônimo de Albuquerque.
C) Daniel de La Touche.
D) Manuel Beckman.
E) Manuel Francisco dos Anjos Ferreira.

11. (FGV - 2014 - SEDUC-AM - Professor - História)


“A expedição de reconhecimento da região amazônica de Pedro Teixeira, entre 1637 e 1639,
partiu de Belém. Acompanhado por setenta soldados portugueses e 1.200 índios, Teixeira
subiu o rio até o sopé dos Andes, no território espanhol.”
(ENDERS, Armelle. A nova história do Brasil. Rio de Janeiro: Gryphus, 2012. p. 61.)
Assinale a opção que indica características da ocupação da região amazônica no período em
que foi realizada a expedição mencionada.
A) Durante a União Ibérica (1580-1640), foi criado o Estado do Maranhão e do Grão Pará para
administrar a região amazônica e protegê-la das ameaças dos domínios espanhóis.
B) Após a expulsão de invasores franceses, as tropas portuguesas passaram a contar com uma
base militar para incursões contra territórios espanhóis de ocupação rarefeita.
C) Em contexto de rivalidade global entre Espanha e Holanda, as expedições holandesas
aproveitaram para promover a ocupação militar da região amazônica além-Tordesilhas.
D) Instalado em São Luís, um novo governo-geral coordenou as incursões de missões
religiosas que dispensavam o apoio militar para realizar a tarefa de salvar o gentio da
escravização.
E) Na Bacia Amazônica, a associação entre missões religiosas e expedições militares serviu
para viabilizar, por via fluvial, o escoamento legal da produção de metais preciosos dos
Andes.

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1. Anulada 5. Alternativa D 9. Alternativa E


2. Alternativa A 6. Alternativa A 10. Alternativa B
3. Alternativa A 7. Alternativa C 11. Anulada
4. Alternativa B 8. Alternativa C

10.1. REFERÊNCIAS USADAS NOS COMENTÁRIOS DAS QUESTÕES

ALMEIDA, Maria da Conceição Pinheiro de. O MOVIMENTO QUILOMBOLA NA BAIXADA


OCIDENTAL MARANHENSE: história, memória e identidade de comunidades remanescentes de
quilombos em Pinheiro.. 2013. XXVII Simpósio Nacional de História.. Disponível em:
<http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1371343653_ARQUIVO_OMovimentoquilo
mbolnaBaixadaMaranhense.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2019.
ARAÚJO, Felipe. Companhias de Comércio. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/historia/companhias-de-comercio/>. Acesso em: 16 ago. 2019.

BASTOS, Carlos Augusto. FRONTEIRAS E IMPÉRIOS NA AMAZÔNIA IBÉRICA. Revista de História, São
Paulo, n. 173, p.1-16, 2015. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-83092015000200519>. Acesso
em: 22 ago. 2019.

BRITANNICA, Escola. Tupinambá. Disponível em:


<https://escola.britannica.com.br/artigo/tupinamb%C3%A1/483613>. Acesso em: 16 ago. 2019.
BRITO, Karine Ferreira. Revolta de Beckman. 2016. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/historia/revolta-de-beckman/>. Acesso em: 16 ago. 2019.
CARDOSO, Alírio. A conquista do Maranhão e as disputas atlânticas na geopolítica da União
Ibérica (1596-1626).2011. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 31, nº 61, p. 317-338.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n61/a16v31n61.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2019.

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CHAMBOULEYRON, Rafael. Escravos do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o Estado do


Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII). Revista Brasileira de História, [s.l.], v. 26, n.
52, p.79-114, dez. 2006. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0102-
01882006000200005.
IBGE. Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião. 2010. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em:
<https://sidra.ibge.gov.br/tabela/2094#/n1/all/n2/all/n3/all/v/1000093/p/last%201/c86/allxt/c13
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RICARDINO, Álvaro; MARTINS, Sofie Tortelboom Aversari. Governança corporativa: um novo nome
para antigas práticas?. Revista Contabilidade & Finanças, [s.l.], v. 15, n. 36, p.50-60, dez. 2004.
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1, 2 e 3.

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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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urbanístico do Engenheiro Militar Francisco Frias de Mesquita. 2013. Disponível em:
<http://www.funceb.org.br/images/revista/26_REV_FUNCEB_0a7e0f.pdf>. Acesso em: 22 ago.
2019.
ARAÚJO, Felipe. Companhias de Comércio. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/historia/companhias-de-comercio/>. Acesso em: 16 ago. 2019.
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-83092015000200519>. Acesso
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CAMÊLO, Júlia. “Saiba como foi a fundação e colonização de São Luís”. O Imparcial. Redação. São
Luís, 08 set. 2017. Disponível em: <https://oimparcial.com.br/cidades/2017/09/historiadora-fala-
sobre-a-fundacao-invasao-e-colonizacao-de-sao-luis-2/>. Acesso em: 21 ago. 2019.
CARDOSO, Alírio. “A conquista do Maranhão e as disputas atlânticas na geopolítica da União
Ibérica (1596-1626)”.2011. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 31, nº 61, p. 317-338.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n61/a16v31n61.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2019.
CHIMITI, Willian. Fundação Carlos Chagas: Analisando a banca. 2014. Disponível em:
<https://blog.grancursosonline.com.br/fundacao-carlos-chagas-analisando-banca/>. Acesso em: 22
ago. 2019.
GADELHA, Regina Maria A. Fonseca. Conquista e ocupação da Amazônia: a fronteira Norte do
Brasil. Estudos Avançados, [s.l.], v. 16, n. 45, p.63-80, ago. 2002. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142002000200005.
MARTINS, Dayse Marinho. DAS TREVAS DA IGNORÂNCIA À CIVILIZAÇÃO: os Capuchinhos e a
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expansão e consolidação do território. 2011. Disponível em:
<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300473062_ARQUIVO_ArtigoAnpuhUSP20
11[1].pdf>. Acesso em: 13 ago. 2019.

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RAMOS, Jefferson Evandro Machado. Revolta de Beckman - resumo, causas, o que foi,
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<https://www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_de_beckman.htm>. Acesso em: 16 ago. 2019.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995. 477 p.
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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS.


Muito bem, querido concurseiro. Se você chegou até aqui é um bom sinal: o de que tentou
praticar todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria completa e sempre
consultá-la. Não se esqueça, também, dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para
alcançá-los. Sonhe alto, pois “quem sente o impulso de voar, nunca mais se contentará em
rastejar”. Encontro você na nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.

Até logo...

Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.

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