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O tráfico negreiro foi a principal atividade comercial dos grandes países dominantes no
recorte de 1501 a 1867.
Tráfico de Escravos
O motivo que justificava a exploração da mão de obra africana era que somente com os
cativos era possível manter os preços baixos do arroz, café, anil, fumo, metais e pedras
preciosas.
Vale lembrar que sem mão de obra não há trabalho, não há produção. Aí entra a
importância do tráfico de escravos na travessia do oceano atlântico para o surgimento de
uma grande rede de comércio. Era de extrema importância que os escravos fossem
utilizados para fazer diversos serviços dentro das colônias, entre eles podemos citar a
extração de minério e a produção agrícola. O comércio triangular entre Europa, África e
América serviu ao longo dos séculos XV ao XVI de suprir a necessidade de mão de obra,
como também gerou lucros incrivelmente altos aos investidores, assegurando investimentos
industriais para o modo de produção capitalista.
Rotas de transporte
Tráfico no Atlântico
As rotas tinham a sua importância no fornecimento de mão de obra escrava, uma vez
que por meio das rotas do Atlântico abastecia os portos europeus e da América do Norte e
do Sul. Os portos que mais recebiam desembarque de negros eram localizados em Recife,
Salvador, Rio de Janeiro; no território inglês Liverpool, Londres e Bristol. Na França o porto
de Nantes era um grande local de venda de escravizados. Esses portos eram responsáveis
por 71% das vendas de escravos.
Podemos citar como principal consumidor desse comércio o setor açucareiro, devido ao
fato que só esse grupo comprou 80% desses escravos, essa expedição partiu rumo a
Europa e América do Norte; e o Sul para o partindo para o Brasil.
O Atlântico também não era a única rota comercial de escravos ainda no séc I d.C.
traziam escravizados via deserto do Saara, transportados da costa oriental africana. Eles
tinham como destino a escravatura do norte da África, no médio oriente, e seguiam viagem
no Oceano Índico. Esse comércio era controlado pelos mercadores muçulmanos que
colaboravam no abastecimento dos reinos mulçumanos com os escravos para o serviço
doméstico e concubinagem. E assim movimentando o comércio e fortalecendo o
desenvolvimento econômico naquele período.
Uns dos motivos também para o fim, de acordo com o historiador Walter Rodney ele
apontou uma queda de lucros nas operações triangulares que alimentou críticas contra o
tráfico negreiro. Segundo Rodney que as mudanças na produtividade, na tecnologia e nos
padrões de intercâmbio na Europa e na América impulsionou a decisão dos britânicos de
acabar com a sua participação no comércio de escravos em 1807.
Sem contar nos vários pedidos de desculpas como do pedido do então primeiro ministro
inglês, Tony Blair pela a participação do Reino Unido no comércio de escravos no dia 27 de
Novembro de 2006. Porém o discurso foi visto como uma "retórica vazia" que não resolve o
problema. E fez um novo pedido de desculpas em 2007.