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Introdução..........................................................................................................................3
África Transformada.........................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................................9
Bibliografia......................................................................................................................10
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Introdução
Neste trabalho, vão ser discutidos temas relacionados com o colonialismo Africano,
com o principal enfoque ao trafico de escravos no atlântico, os traficantes africanos de
escravos e África transformada, conta da riqueza de fontes existentes, o uso de
categorias genéricas (“escravo”, “trabalhador”) para diferentes espaços, épocas e
contextos culturais. Partindo de uma breve panorâmica da transição do trabalho escravo
ao trabalho livre na África, o trabalho destaca, por um lado, a violência e persistência do
trabalho forçado e, por outro lado, o facto de a maior parte da força de trabalho
Africana, na produção e nos serviços, africano no período colonial enfatizam algumas
categorias e realidades, omitindo ou apenas mencionando outras, apela à diversificação
de temas e abordagens, incluindo as que privilegiem as experiências de camponeses.
Objectivo geral
Analisar o trafico de escravos no atlântico.
Objectivos específicos:
Descrever as técnicas as características da África transformada,
Identificar os traficantes africanos de escravos,
Explicar o plano de tráfico de escravos no atlântico.
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A grande maioria dos escravos que foram levados para o Novo Mundo, a maior parte
pela rota de Comércio Triangular, eram membros de povos da África Ocidental, nas
partes centrais e ocidental do continente, vendidos por outros africanos ocidentais para
os comerciantes de escravos da Europa Ocidental ou capturados directamente
pelos europeus.
Os números de pessoas trazidas foram tão grandes que, antes do final do século XVIII,
os africanos que vieram por meio do comércio de escravos tornaram-se os mais
numerosos membros oriundos do Velho Mundo tanto no Norte quanto no Sul da
América. Uma quantidade muito maior de escravos foi levada para a América do Sul
em relação ao norte. O sistema económico do Atlântico Sul era centrado na produção de
culturas de commodities e produtos têxteis para vender na Europa (Jerónimo, 2010).
Aumentar o número de escravos africanos trazidos para o Novo Mundo foi crucial para
os países da Europa Ocidental que, nos séculos XVII e XVIII disputavam entre si a
criação de impérios ultramarinos (Jerónimo, 2010).
africanos e americanos. Dessa forma surgiu o que chamamos de sistema colonial, que
durou do século XVI ao século XIX.
Segundo o historiador Arno Wehling apud, Keese (2007), "a ampliação do tráfico e sua
organização em sólidas bases empresariais permitiram criar um mercado negreiro
transatlântico que deu estabilidade ao fluxo de mão-de-obra, aumentando a oferta, ao
contrário da oscilação no fornecimento de indígenas, ocasionada pela dizimação das
tribos mais próximas e pela fuga de outras para o interior da Colónia". Por outro lado, a
Igreja, que tinha se manifestado contra a escravidão dos indígenas, não se opôs à
escravização dos africanos. Dessa maneira, a utilização da mão-de-obra escrava africana
tornou-se a melhor solução para a actividade de produção de cana-de-açúcar.
África Transformada
O continente africano e o asiático foram os últimos a serem colonizados pelos europeus.
Nas Américas, o processo de colonização teve início ainda no século XVI. Três séculos
mais tarde o continente americano já havia sido descolonizado e a Primeira Revolução
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Outra actividade desenvolvida foi o estaticismo mineral, com destaque para a extracção
de ouro, ferro, chumbo, diamante, entre outros. Assim, os europeus conseguiram
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Conclusão
O tráfico negreiro iniciou-se no Brasil pela necessidade contínua de mão-de-obra
escrava e foi resultado directo da diminuição do número de escravos indígenas, na
época, o mesmo era visto como uma actividade extremamente lucrativa e atendia aos
interesses da Coroa, portugueses e colonos, presença portuguesa no continente africano
ocorreu por meio de feitorias, as quais os permitiam criar laços comerciais com
diferentes reinos africanos. Os africanos obtidos para escravidão eram prisioneiros de
guerra revendidos ou eram capturados em emboscadas elaboradas pelos traficantes. A
principal feitoria portuguesa instalada na África foi a de Luanda, e os escravos
angolanos corresponderam a 75% do total desembarcado no Brasil. As potências
europeias, para garantir matéria-prima, ocuparam os territórios contidos no continente
africano. Logo depois, promoveram a partilha do continente entre os principais países
europeus da época, dando direito de explorar a parte que coube a cada nação.
Bibliografia