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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMPLEXO ESCOLAR ANA KARINA
TRABALHO DE HISTÓRIA
Classe: 8ª
Turno: Tarde
Turma: A
Grupo nº: 2
PROFESSOR
Sala nº: 5 ______________________
Mateus Tionsa
2022
INTEGRANTES DO GRUPO
1. Daniel Malonga
2. Daniela André
3. Edmilson Ferreira
4. Eliane Caboco
5. Elianoi Samuel
6. Evaristo Rodrigues
ÍNDICE
Introdução......................................................................................................................................................1
Tráfico Negreiro.............................................................................................................................................2
Doenças..........................................................................................................................................................2
Revoltas..........................................................................................................................................................2
"Inventores" Da Escravatura...........................................................................................................................3
Considerações Finais......................................................................................................................................6
Referências Bibliográficas..............................................................................................................................7
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo dar uma perspetiva mais estruturada e
avançada da História sobre a era do trafico de escravos, pois, tem-se uma visão meio
desfocada concernente a mesma, alegando que os Europeus foram quem desenvolveram
esse grande mercado e que não existia escravatura bem antes deles chegarem cá ao
continente africano. No entanto, com a pesquisa Bibliográfica feita chegamos a uma
outra conclusão que será abordada durante a consideração deste tema.
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TRÁFICO NEGREIRO
Até o início do século XVIII, antes das leis que começaram a proibir o comércio
de escravos, os negros eram tratados como uma mercadoria semelhante a qualquer
outra. Assim, os escravizados eram transportados nos porões dos navios onde
permaneciam confinados em viagens que poderiam durar dois meses, até a chegada ao
destino.
Por vezes era permitido que pequenos grupos subissem ao convés para um
banho de sol. Havia também o sadismo por parte da tripulação que obrigava os
escravizados a dançarem ou os submetiam a humilhações diversas. Calcula-se que, de
1525 a 1866 12,5 milhões de indivíduos (estima-se que 26% eram ainda crianças) foram
transportados como mercadoria para os portos americanos.
Doenças
Revoltas
Outro fator que contribuía para o elevado número de mortes eram os castigos
aplicados aos revoltosos. Grande parte dos escravos era obrigada a presenciar a punição
a fim de que eles fossem persuadidos de não tentarem o mesmo. A mais conhecida foi a
do navio "Amistad" em 1839 que teria sua estória levada ao cinema. No entanto, outras
revoltas como a do barco "Kentucky", de 1845, foi sufocada e todos os negros jogados
ao mar.
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"INVENTORES" DA ESCRAVATURA
Na verdade, foi o Império Romano quem mais praticou a escravidão. Estima-se
que em determinada altura quase 30% da população do império era escrava. Quanto à
África, deve-se notar que, enquanto a propriedade privada não existia, as pessoas
funcionariam em cooperativa. Quando a propriedade privada cresceu, eram precisos
mais braços para trabalhar. Foi então que os conflitos começaram e cresceram e os
vencidos foram então reduzidos à escravidão. Estima-se que, no século XIX, 14 milhões
de africanos estavam escravizados. A escravatura interna existia antes e durante o
tráfico árabo-muçulmano e transatlântico. Foram os árabes muçulmanos que
começaram o tráfico de escravos em grande escala. Como Fernand Braudel apontou, o
tráfico de escravos não foi uma invenção diabólica da Europa. São os muçulmanos
árabes que estão na origem e o praticaram em grande escala. Se o tráfico atlântico
durou de 1660 a 1790, os muçulmanos árabes atacaram os negros do sétimo ao
vigésimo século e foram os únicos a praticar o tráfico de escravos.
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Sklaverei Sklaverei
"A escravatura fazia parte de várias culturas africanas", diz Abdulazizi Lodhi,
professor na Universidade de Uppsala, na Suécia. "Quando se tratava de exportações, os
próprios africanos eram os principais protagonistas. Em muitas sociedades africanas não
havia prisões e, por isso, as pessoas que eram capturadas eram vendidas", explica.
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em cada quatro escravos morreram antes mesmo de chegar ao mercado em que seriam
vendidos. Fome, doenças ou exaustão após longas jornadas eram as principais causas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a finalização das pesquisas feitas e do estudo aprofundado notamos que
foram os árabes muçulmanos que começaram o tráfico de escravos em grande escala.
Como Fernand Braudel apontou, o tráfico de escravos não foi uma invenção diabólica
da Europa. São os muçulmanos árabes que estão na origem e o praticaram em grande
escala. E por outra, a escravatura já existia em praticamente todas as civilizações",
explica N'Diaye. E em África também, mesmo antes dos colonos que vieram de fora.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013, p. 47.
SKIDMORE, Thomas E. Uma História do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998, p. 33.
SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015, p. 82.
ALENCASTRO, Felipe. África, números do tráfico atlântico. In.: SCHWARCZ, Lilia Moritz e
GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das
Letras, 2018, p. 60.
Idem, p. 60.
ALENCASTRO, Felipe. África, números do tráfico atlântico. In.: SCHWARCZ, Lilia Moritz e
GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das
Letras, 2018, p. 57."