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Com o fim do tráfico de escravos foi imterrompida a relação entre o Brasile alguns
lugares da África,de onde todo ano,até 1850, chegavam milhares de escravos.Depois
dessa data muitos escravos ainda foi negociado,africanos ou crivolo, mas dentro do
Brasil,das zonas mais pobres, como o nordeste,onde os engenhos de açúcar eram cada
vez menos produtivos,para as zonas mais prósperas,como a provicia de São
Paulo,onde o café gerava cada vez mais riquezas.A partir de então acabou a
constante
renovação da presença africana na comunidade negra,que, no entanto,preservoucom
muito cuidado as lembranças,os conhecimentos,as tradições,os valores e as crenças
ensinados pelos mais velhos que vieram da África.
No final do século xix, quando a escravidão foi abolida, ainda havia africanos
vivos no Brasil, com os quais algumas pessoas que se interessavam por as
informações
que então obtiveram.Mas os laços com a África, especialmente com alguns portos da
Costa da Mina e de Angola, se disfizeram com a interrupção do comérciocom o outro
lado do atlântico.O que havia de africano no Brasil continuou a ser cultivado,mas
nada de novo foi introduzido.A partir daí, o que as comunidades negras criaram
podem ser considerado assunto exclusivamente brasileiro.
apesar da ligação estreitaque o Brasil manteve por séculos com regiões da
África,até pouco tempo o desejo predominante era extirpar do Brasil manteve por
séculos com
regiões da África , até pouco tempo o desejo predominante era extirpar o Brasil
toda lembrança africana.Um dos dramas da jovem nação , querendo se afirmar perante
a Europa e a América do Norte, é que nesses lugares a civilização europeia e a raça
branca eram consideradas exemplo do mais alto grau do desenvolvimento alcançado
pela humanidade.Numa escala que ia de um nível inferior a outro nível superior, do
primitivo ao civilizado,do irracional ao racional, do mágico ao cientifico,os
negros africanos estariam no início desse processo, que levou milênios para
chegaronde se encontravam os principais países do Ocidente,como a Inglaterra,a
França e os Estados Unidos.Esse tipo de pensamento ficou conhecido como
evolucionismo,e se associava ás ciências naturaise ás teorias de Darwin, segundo as
quais os organismos se aperfeiçoam.
lutas abolucionistas
Com a consolidação do iluminismo e do liberalismo, as ideias que julgavam os negros
africanos como seres inferiores e, portanto, passíveis de escravização foram sendo
questionadas.
O negro passou a se visto como um ser incivilizado e caberia ao europeu civilizá-lo
em seu próprio continente.
Motivos Religiosos
Motivos Econômicos
Assim, seria maior a vantagem para a exploração do território e a mão de obra ideal
para atuar nas minas de minérios e na agricultura.
Também havia uma série de produtos naturais que serviam para a indústria nascente
como a borracha, o azeite de palma e o amendoim.
Combate ao Comércio
Também o fornecimento de mão de obra escrava para trabalhar nas colônias americanas
começou a sucumbir após sucessivas revoltas internas no fim do século XVIII.
Consequências
África
Colônias
Em todos os países que usaram mão de obra escrava podemos ver os mesmos resultados.
Os afrodescendentes sofrem racismo, estão na base da sociedade, tem menor renda e
mais chances de serem pobres.
Apesar de todos esse efeito perverso, os negros disperso pelo mundo traziam dentro
de si sua cultura ancestral, seus costumes, sua religião e seus conhecimentos sobre
a agricultura e criação de animais.
A culinária foi enriquecida com sabores de legumes como o quiabo e o inhame, o uso
constante do feijão e de novas formas de preparar aves e carnes.
1803 A lei que proíbe o comércio de escravos para as colônias dinamarquesas entra
em vigor.
1810 A Inglaterra cede e permite a abolição gradual dos escravos nas possessões
portuguesas. Somente os territórios portugueses na África poderiam continuar a
traficar.
1816
O tráfico negreiro é declarado ilegal na França e nas suas colônias.
1817 O rei Fernando VII proíbe o tráfico negreiro para as colônias espanholas.
1821 Fim do tráfico negreiro para o Peru e implementação de um plano que acabe com
a escravidão gradualmente.
1822 Abolição da escravidão em Santo Domingo.
1831 Promulgada a Lei Feijó que decretava livre todo escravizado chegado ao Brasil
a partir daquele ano.
1840
O Parlamento sueco decreta o fim do comércio de escravos na colônia de São
Bartolomeu, no Caribe.
1848 A Segunda República Francesa decreta o fim da escravidão nas suas colônias.
1850 Sancionada a Lei Eusébio de Queirós, que proíbe o comércio de negros para o
Brasil.