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8º ANO
Componente Curricular: História
Professor (a): Lucas Fernandes
Estudante: __________________________________
RESUMO DE CONTEÚDO
CADERNO 3 MÓDULO 17: SEGUNDO REINADO - ECONOMIA E SOCIEDADE
QUESTÕES ECONÔMICAS
A economia cafeeira
QUESTÃO ABOLICIONISTA
Lei Bill Aberdeen: proibia o tráfico de escravos pelo Atlântico, imposta pela Inglaterra
Tarifa Alves Branco: foi uma medida econômica tomada pelo governo de D. Pedro II que aumentou os
impostos dos produtos importados (aumento de 30% dos produtos que não eram produzidos no Brasil
e 60% sobre os que tinham similares brasileiros). A lei desagradou muito os comerciantes ingleses,
porém ajudou o desenvolvimento econômico interno.
Leis abolicionistas
1
A Imigração
Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão de obra nos cafezais de
São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as
pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior
paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.
O primeiro a empregar a mão de obra assalariada dos europeus foi o senador e fazendeiro Nicolau de Campos
Vergueiro. Entre os anos de 1847 e 1857, ele trouxe várias famílias de origem portuguesa, alemã, suíça e
belga para trabalharem em sistema de parceira. Nesse tipo de acordo, o proprietário de terras pagava todas as
despesas com a viagem e a acomodação dos empregados. Ao chegar aqui, o colono estrangeiro trabalhava até
saldar suas dívidas e participava nos lucros obtidos na plantação.
Em pouco tempo outros fazendeiros copiaram essa mesma estratégia na obtenção de mão de obra. Vale
destacar que, acostumados com a exploração dos escravos, muitos cafeicultores impuseram condições de
trabalho desvantajosas aos colonos. A partir da década de 1870, a entrada de trabalhadores europeus no Brasil
passou a ser oficialmente organizada pelo governo. Aproveitando das conturbações políticas no Velho Mundo,
o império propagandeava as oportunidades de trabalho existentes no Brasil.
Além de atender uma demanda econômica, a entrada de imigrantes no Brasil integrava um ambicioso projeto
de engenharia social dos intelectuais dessa época. Tomando a Europa como um grande modelo a ser copiado,
muitos pensadores e políticos acreditavam que a imigração abriria portas para o gradual “branqueamento” da
população brasileira. Nesse sentido, projetava-se a expectativa racista de diminuir a “negativa” presença de
negros e mulatos na formação do povo brasileiro."