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ENSINO FUNDAMENTAL II

8º ANO
Componente Curricular: História
Professor (a): Lucas Fernandes
Estudante: __________________________________

RESUMO DE CONTEÚDO
CADERNO 3 MÓDULO 17: SEGUNDO REINADO - ECONOMIA E SOCIEDADE

QUESTÕES ECONÔMICAS

A economia cafeeira

 Produção no sistema de Plantation: monocultura, latifúndio, exportação, mão de obra escrava.


 A cafeicultura exportadora do café foi aos poucos se expandindo e logo atingiu índices de maior
produto de exportação do país. O Brasil chegou a exportar mais de 50% do consumo mundial.
 O Brasil começou a exportar mais do que a importar e a procura pelo café era tão grande que havia
necessidade de aumentar a mão de obra.
 Café, um “gigante com pés de barro”

O início do projeto de industrialização – Barão de Mauá

 Desenvolvimento de estradas de ferro, portos, e empresas de construção de barcos (indústria voltada


aos interesses da cafeicultura)
 Industrialização não caminhou adiante devido o lobby contrário feito pelos grandes cafeicultores.

QUESTÃO ABOLICIONISTA

 Lei Bill Aberdeen: proibia o tráfico de escravos pelo Atlântico, imposta pela Inglaterra

 Tarifa Alves Branco: foi uma medida econômica tomada pelo governo de D. Pedro II que aumentou os
impostos dos produtos importados (aumento de 30% dos produtos que não eram produzidos no Brasil
e 60% sobre os que tinham similares brasileiros). A lei desagradou muito os comerciantes ingleses,
porém ajudou o desenvolvimento econômico interno.

Leis abolicionistas

 Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil.


 Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.
 Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
 Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.

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A Imigração

Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão de obra nos cafezais de
São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as
pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior
paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.

O primeiro a empregar a mão de obra assalariada dos europeus foi o senador e fazendeiro Nicolau de Campos
Vergueiro. Entre os anos de 1847 e 1857, ele trouxe várias famílias de origem portuguesa, alemã, suíça e
belga para trabalharem em sistema de parceira. Nesse tipo de acordo, o proprietário de terras pagava todas as
despesas com a viagem e a acomodação dos empregados. Ao chegar aqui, o colono estrangeiro trabalhava até
saldar suas dívidas e participava nos lucros obtidos na plantação.

Em pouco tempo outros fazendeiros copiaram essa mesma estratégia na obtenção de mão de obra. Vale
destacar que, acostumados com a exploração dos escravos, muitos cafeicultores impuseram condições de
trabalho desvantajosas aos colonos. A partir da década de 1870, a entrada de trabalhadores europeus no Brasil
passou a ser oficialmente organizada pelo governo. Aproveitando das conturbações políticas no Velho Mundo,
o império propagandeava as oportunidades de trabalho existentes no Brasil.

Além de atender uma demanda econômica, a entrada de imigrantes no Brasil integrava um ambicioso projeto
de engenharia social dos intelectuais dessa época. Tomando a Europa como um grande modelo a ser copiado,
muitos pensadores e políticos acreditavam que a imigração abriria portas para o gradual “branqueamento” da
população brasileira. Nesse sentido, projetava-se a expectativa racista de diminuir a “negativa” presença de
negros e mulatos na formação do povo brasileiro."

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