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Revisão PG – História

Segundo Reinado

- Vai de 1840 até 1849.


- Política interna/ Economia e Sociedade/ Política externa/ Decadência do 2o
Reinado
- Sob a liderança de dom Pedro II, a política interna durante o Segundo
Reinado manteve-se relativamente tranquila, mas o país se envolveu em
sangrentos conflitos com as nações vizinhas. A economia foi
impulsionada pelo café, que contribuiu para uma série de mudanças,
ocorridas no fim do período, que acabariam colaborando para a queda da
monarquia: a substituição da mão de obra escrava pela assalaria da, a
vinda em massa de imigrantes europeus e um surto de crescimento
industrial. Logo no início do Segundo Reinado, o Partido Progressista
mudou de nome e passou a se chamar Partido Liberal, e o Regressista foi
rebatizado de Partido Conservador. Essas duas forças políticas brigariam
entre si durante a maior parte do reinado de dom Pedro II. As disputas
resultaram, em 1842, numa revolta dos liberais em São Paulo e em Minas
Gerais, logo debelada.
- A) Ministério dos irmãos - Foi o 1o ministério criado por Dom Pedro II,
formado por grandes proprietários de terra. Famílias mais importantes, os
Cavalcantes, Albuquerques, Coutinhos e os Andrades. Este partido é liberal
por conta do golpe da maioridade.
- B) Prática eleitoral fraudulenta que ocorreu durante todo o 2o Reinado,
liderado pelos partidos liberais e conservadores para alcançar o poder
político: falsificação da lista de presença, sequestro de urnas e violência.
- C) Ministério do conciliamento: Formado por dois partidos: liberal e
conservador. Período de tranquilidade política.
- D) Parlamentarismo às avessas. Parlamentarismo tradicional: Inglaterra, é o
país onde o rei rena, mas não governa, quem governa é o 1o ministro.
Qualquer atrito, ou o imperador demitia ou nomeava o 1o ministro. O Brasil
era uma monarquia absolutista disfarçada de monarquia parlamentar.
2) Economia e Sociedade
A) Café - O café é a cara do Brasil. Brasil foi o maior exportador de café do mundo,
hoje é um dos maiores. O café ou veio da Etiópia ou da Arábia Saudita, quando um
militar participava de uma viagem na Guiana Francesa, Franscisco de Melo recebeu
a bebida do café de uma mulher (mulher do presidente da Guiana Francesa). O café
foi plantado na baixada fluminense como planta ornamental, ele só começa a ser
vendido com valor quando é plantado no Vale do Paraíba.
Vale do Paraíba
- Os barões do café: Mentalidade tradicional.
- Não investia em tecnologia. Mão de obra escrava negra.
- Apoio a monarquia como forma de governo.
Oeste Paulista
- Mentalidade empresarial do Barão do café.
- Investimento em tecnologia.
- Mão de obra livre, assalariada imigrante.
- Apoio a República Federativa como forma de governo.

B) Ferrovias: O café saia do interior de SP até Santos. Tempo, distância e


fenômenos naturais estragavam o café. Diante dessas dificuldades são construídas
as ferrovias, do interior de SP até Santos. JK que começou a destruir. O Brasil não
tinha tecnologia pra isso, foi utilizado tecnologia inglesa.
C) Urbanização: As principais cidades de SP saíram das ferrovias. Cidade4s
possuem ruas, avenidas, calçamento, iluminação, 1o a gás, tratamento de água e de
esgoto, bondinhos, nascimento de uma nova classe social: CLASSE MÈDIA. Era
composta por banqueiros, exportadores de café, comerciantes, donos de indústrias.
D) Era Mauá: Ele cria um estaleiro, cria a Cia. Fluminense de Transporte, a 1a
estrada ligando Rio a Petrópolis, estrada de ferro Recife-Salvador, criou a Cia. De
Iluminação a gás do RJ, criou a estrada de ferro Dom Pedro II, estrada de ferro
Santos- Jundiaí. Mauá Mac Gregor que possuía filiais em várias capitais do BR, em
Londres, NY, Buenos Aires, Montevidéu. Cria o 2o banco do Brasil, o primeiro faliu
em 1829, criou a Cia. De Navegação Vapor Amazonas.
- Fatores que levaram o desenvolvimento da era Mauá
- Iniciativa particular do Barão de Mauá.
- Lei Eusébio de Queirós, 1850 – Lei abolicionista, a lei determinava o fim do tráfico
de escravos para o Brasil.
- O Barão de Mauá foi um fazendeiro do Oeste
- A tarifa Alves Branco foi uma medida de governo que elevou a tarifa dos produtos
importados para até 60%. A balança comercial ficou em déficit. Porém com a tarifa
você evitava a entrada de produtos importados, se você não importa, você tem que
produzir.
- Fatores que levaram a decadência da era Mauá
- Falta de apoio no Estado. O BR queria ser um país agrícola, exportador, baseado
no latifúndio e na escravidão.
- O Brasil investiu dinheiro no Uruguai, e o Uruguai não pagou as dívidas.
- A tarifa cai de 60% para 15% e os produtos ingleses começaram a entrar no Brasil.
Não resistiu à pressão.

A) Escravidão negra: Principais ciclo econômicos: Cana-de-açúcar, mineração


e café tiveram mão de obra negra. 300 anos de escravidão negra. Revolução
Industrial pressiona para o fim da escravidão no Brasil. O escravo não recebe
salário, portanto não é mercado consumidor. O BR foi o último país da
América a abolir a escravidão, a América pressionava. Fatores internos: os
negros foram protagonistas do fim da escravidão: formação de quilombos,
suicídio, assassinato de grandes proprietários de terra, o aborto, as religiões
afro, a capoeira. Os negros criaram organizações no combate a escravidão.
- Profissionais liberais: jornalistas, escritores, exemplo Castro Alves, no
combate ao fim da escravidão.
- Leis abolicionistas: Bill Aberdeer – 1845: Lei inglesa, adotada pelo
parlamento inglês, pressão da Inglaterra para acabar c/ a escravidão.
- Eusébio de Queirós: 1850 – Ela determinava o fim do tráfico de escravos
para o BR. O escravo que já estava no BR valia muito, já que não entravam
mais escravos no Brasil. Mesmo com a lei, os escravos entravam no brasil,
driblando a lei “tráfico em cima de tráfico”.
- A curto prazo iria acabar a escravidão, o Oeste Paulista começa a incentivar a
vinda de imigrantes para o Brasil. Os capitais que eram destinados ao tráfico
começam a ser destinados a outros setores da economia, os capitais do
tráfico foram investidos na industrialização. O tráfico não acabou, “deu um
jeitinho”.
- Ventre livre: Determinava que a partir da lei, qualquer criança que nascesse
seria livre. A mãe e o pai NÂO SÂO LIVRES. Cuidava da criança até os 18
anos (os fazendeiros). Ninguém foi beneficiado pela lei, pois as crianças só
fariam 18 em 89, a escravidão acaba em 1888.
- Sexagenários/ Saraiva Cotegipe: Um escravo que chegasse aos 70 anos de
idade seria livre, e deveria pagar uma indenização ao seu proprietário por 2/ 3
anos. A lei beneficiava o proprietário de sustentar a pessoa por 60 anos. O
proprietário tinha que dar comida, cama, nem que fosse uma senzala.
- Lei Áurea (13 de maio de 1888): Fim da escravidão.
B) Imigração branca e europeia – metade do século XIX.
- Fatores externos que levaram a imigração no 2o Reinado
- Mão de obra: italianos, alemães, portugueses e espanhóis.
- Itália e Alemanha se formaram em 1871. A unificação foi feita sobre guerras.
Logo depois que a Alemanha se unifica começa a viver a revolução industrial.
Êxodo rural, cidades conseguem oferecer empregos com um forte processo
de industrialização.

Fatores internos que levaram a imigração no 2o Reinado


- Os alemães se instalaram em RS, PR, SC.
- Havia uma política eugenista do estado brasileiro. O estado se apoiou em
teorias racistas c/ intuito de ficar os imigrantes desses estados p/ fazer um
branqueamento da população brasileira.
- Lei Eusébio de Queirós - 1850: proibiu o tráfico de escravos. Os fazendeiros
do Oeste começaram a usar um outro tipo de mão de obra: assalariada e
imigrante.
Modelos de Imigração
- 1o modelo: sistema de parceria, criado pelo senador Campos Vergueiro. O
fazendeiro custeava a vinda e a permanência dos imigrantes no BR> da
divisão do lucro do café, o imigrante deveria pagar o fazendeiro c/ juros. O
senador sofre uma série de revoltas.
- 2o modelo: Regime de colonato, vem e Roma. O fazendeiro traz o imigrante p/
o brasil, custeava e pagava salário. Não era divisão dos lucros de café.
- 3o modelo: Imigração subvencionada, aliança entre os fazendeiros e
governadores locais. Cabe ao governo supervisionar o trabalho destes
imigrantes aqui.

C) Leis de Terra de 1850


- 1a lei de terras no BR.
- O Br já nasce com atitude agrária baseada no latifúndio.
- Capitão Donatário - muito rico. Doa terras a outras colônias.
- Doar terra =- doar sesmaria. Quem recebe a terra = sesmeiro.
- A lei foi criada no mesmo ano da Lei Eusébio de Queirós; Objetivo fim do
tráfico de escravos. Barrar a entrada de imigrantes no BR. Tinha que barrar
que os futuros ‘ex escravos” pudessem ter acesso às terras, e também limitar
o acesso a terras a imigrantes.
Revisão PG – Geografia
Urbanização

- Campo x Cidade
- Cidade – local da vida urbana
- Campo – local da vida rural.
- Alimentos saem do campo para a cidade. Matéria prima também.
- Cidade fornece dinheiro para o campo.
Indústria ---------> Cidade (acúmulo de mão de obra)
Indústria oferece empregos.
- Tipos de cidades
- Medieval – Murada/ Proteção/ Controle de Acesso
- Industrial – Abertura para construções/ Acesso/ Descontrole de crescimento
- Êxodo rural – urbano
- Saída do campo para as cidades
- Séc. XX - Década de 50
- Industrialização
- Precariedade do campo
- Mecanização
-
Tipos de cidades - Funções
- SBC, SA, SCS, DIAD, MAU – Industrial
- SP - Serviços
- RJ – Turismo
- Santos - Portuária
- Brasília - Administrativa
- Aparecida do Norte – Religiosa
- Ribeirão Pires – Comercial
- Cidades – Local de encontros
- Pessoas
- Mercadorias
- Informações
- Conceitos urbanos
- Metrópole - Função de 2 ou = cidades na mesma malha urbana
- Conurbação

Megacidade – Cidade + 10 milhões de habitantes


- NY, Tóquio, SP, Cidade do México, Lagos, Daca, Calcutá, Xangai.
- Macro metrópole - Junção de duas ou mais metrópoles pela importância
econômica.
- Essência do capitalismo – Lucro: Riquezas/ Sem lucro: Pobre. O dinheiro tem
que rodar, não pode ficar parado.

- Gentrificação - Requalificação urbana


- $ - Cidade
- - Degradação de espaços
- - Criação de novos lugares
- Cidade global – Cidade com reconhecimento mundial
- SP, NY, TOQ, PARIS, LONDRES, ROMA, RJ.
- Periferização
- Movimentação para a ocupação de áreas afastadas do centro.
- Favelização
- Construção de submoradias pela falta de oferta de habitações
- Construções precárias (madeira/ papelão)
- Hierarquia urbana

Clássica - até dec. 90 - Séc. XX


Metrópole nacional – SP
Metrópole regional – SA, SBC, SCS.
Centro regional – RIO GDE. DA SERRA, DIADEMA, MAUÁ
Centro local - Ribeirão Pires
Vila – Paranapiacaba
Atual
Met. Regional + Centro regional + Centro local + Vila = Met. Nacional

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