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2º REINADO

DOM PEDRO II
D. Pedro II – 05 anos
SEGUNDO REINADO
GOLPE DA MAIORIDADE MANIFESTO REPÚBLICANO REPÚBLICA
(1840) (1870) (1889)
1. Regências: expectativas e instabilidade política
o Estado Nacional e nação em construção.
o Centralização: Monarquia e poder moderador.
o Estruturas: latifúndios, monocultura, escravidão.
o Crise econômica e desigualdades sociais.
o Abdicação de D. Pedro I: fragilidade institucional.
o Revoltas regenciais: movimentos sociais colocaram
em xeque o projeto centralizador do Império.
2. Golpe da maioridade (1840)
o Clube da Maioridade: antecipar a maioridade de
D. Pedro de Alcântara e resolver a crise política.
o Arranjo político de liberais com apoio dos
conservadores para trazer a estabilidade política.
o Alterar a Constituição que previa a posse de
D. Pedro II com 18 anos para 15 anos.
o 23 de Julho 1840: início do Segundo Reinado.
“Dom Pedro Segundo, por
graça de Deus e unânime
aclamação dos povos,
Imperador Constitucional e
Defensor Perpétuo do Brasil.” D. Pedro II – 15 anos
3. 2º Reinado: importância e significados
o Sustentação e estabilidade políticas.
o Expansão cafeeira.
o Surto industrial e modernização.
o Imigração europeia.
o Questão Platina e Guerra do Paraguai.
o Campanha abolicionista e Lei Áurea de 1888.
4. Política interna
Partido Liberal (profissionais liberais, agricultores):
o Defendiam fortalecimento do mercado interno,
estradas, modernização, descentralização política.
Partido Conservador (latifundiários, comerciantes):
o Manutenção das estruturas agrário – escravistas.
o Centralização política e fortalecimento do Estado
(Monarquia e Dom Pedro II no poder).
“Nada mais igual a um saquarema
do que um luzia no poder.”
(Holanda Cavalcanti)
Liberais e Conservadores, “farinha do mesmo saco”:
o Partido: união de interesses sem união ideológica.
o Representavam as elites e disputavam o poder.
o Possuíam mais semelhanças que diferenças.
o Acomodavam – se aos interesses e conveniências.
o Intervenção política: protecionismo e expansão
econômica na produção nacional.
Jornal O Mequetrefe (1878): Liberais e
Conservadores manipulados por D. Pedro II.
Reformas políticas:
o Reforma da Guarda Nacional.
o Reativação do poder Moderador, do Conselho de
Estado e do Código de Processo Criminal.
o Nas províncias: Chefe de Polícia, delegados
nomeados pelo Ministro da Justiça.
o Exército e Guarda Nacional: ordem e defesa.
o Alternância política entre liberais e conservadores.
Poder Moderador e estruturas políticas:
Conselho de Estado: composto por membros das
elites, cargos vitalícios, assessorava o Imperador
nas nomeações e medidas econômicas.
Senado: elites, voto censitário, lista, nomeação.
Câmara dos deputados: eleições, voto censitário.
Conselho de Ministros: poder executivo, nomeações.
Presidente do Conselho de Ministros: nomeação.
Parlamentarismo “às avessas”:
Modelo clássico: Inglaterra
o Chefe de Estado: rei ou rainha.
o Chefe de Governo: primeiro ministro.
o Rei reina mas não governa.
o O poder com o primeiro ministro.
o Eleições democráticas e representativas elegem
o Parlamento e o primeiro ministro.
Poder Moderador, todos poderes a D. Pedro II:
o O poder Moderador subordinava os poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário ao Imperador.
o D. Pedro II formava o Conselho de Ministros,
convocava eleições, indicava senadores, formava
o Parlamento, demitia e nomeava juízes.
oPresidente do Conselho de Ministros nomeado
pelo Imperador.
Revolução Praieira – Pernambuco (1848):
Contexto econômico:
o Crise no açúcar e expansão do algodão e café.
o O algodão abastecia as indústrias inglesas.
o O café satisfazia novos hábitos: Europa e EUA.
Caem velhas elites e ascendem novas elites:
o Novos produtos, novas elites, novos projetos
políticos: descentralização e autonomia.
Nordeste e a tradição revolucionária:
o Conjuração baiana, Revolução Pernambucana,
Confederação do Equador.
o Descentralização política, liberdade e República.
Partido Liberal e novo contexto político:
o Os liberais reivindicavam a descentralização
política e questionavam a nomeação de um
conservador na Presidência da província.
Contexto e fatores:
o Crise econômica, arbitrariedades, altos impostos.
o Tradição revolucionária Pernambuco.
o Concentração de terras.
o Exclusão social e política dos liberais.
o Antilusitanismo: oposição aos portugueses.
o Ideais republicanos e descentralização política.
o Ideais socialistas, França: Revolução de 1848.
“Quem viver em Pernambuco
não há de estar enganado,
ou há de ser Cavalcanti,
ou há de ser cavalgado."
(Quadrinha popular)
Processo:
o Revolta popular na Rua da Praia onde os liberais
imprimiam o Jornal Diário Novo.
o Conservadores demitiram liberais e anularam a
posse do liberal Chichorro da Gama ao Senado.
o Influências socialistas no movimento.
o Líderes: Borges da Fonseca, Pedro Ivo, Nunes
Machado.
Manifesto ao mundo (reivindicações):
o Voto livre e universal.
o Liberdade de imprensa.
o Direito ao trabalho.
o Reforma agrária.
o Fim do poder moderador.
o Livre comércio.
o Reforma do Poder Judiciário.
Consequências:
o Isolamento e deserções.
o Repressão violenta.
o Prisões e fuzilamentos.
o “Ordem” venceu a contestação.
o Líderes e inimigos do sistema dominados.
o Acordo entre liberais e conservadores.
o Fim das revoltas internas e pacificação.
5. Política externa
Questão escravista:
o A Inglaterra pressionava contra o tráfico e a
escravidão interessada em mercado consumidor.
o O escravismo barateava os produtos brasileiros
encarecendo os produtos ingleses.
o Capitais utilizados na compra de escravos
sobrariam para comprar mercadorias inglesas.
Questão Christie (1862 – 1865):
o Crise diplomática entre Brasil e Inglaterra.
Razões:
o 1861: naufrágio do Navio Príncipe de Gales no Rio
Grande do Sul com o saque da carga.
o A prisão de três oficiais da marinha inglesa.
o O embaixador Christie exigiu indenização e pedido
de desculpas pela prisão dos oficiais.
O embaixador inglês
William D. Christie foi
pivô do rompimento
diplomático entre
Brasil e Inglaterra.
Consequências e desfecho da crise:
o Cinco navios brasileiros aprisionados.
o Brasil pagou a indenização exigida pelos ingleses.
o Leopoldo I da Bélgica, árbitro da questão, deu
razão ao governo brasileiro.
o Ruptura diplomática com a Inglaterra.
o 1865: o governo inglês desculpou – se com o
Brasil, normalizando as relações diplomáticas.
Questão platina:
o Região platina disputada entre Portugal e Espanha
desde o século XVII.
o Colônia de Sacramento e Cisplatina:
alvos de disputas na Bacia Platina.
o A região era estratégica para o comércio.
o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai entraram
em rota de colisão e guerras.
Guerra do Paraguai (1864 – 1870)
Antecedentes:
o Independente em 1811, o Paraguai era um país
agrário, economia precária, dependente de
importações e sistema político ditatorial.
O grande Paraguai – crescimento e expansão:
o Sem saída para o mar, o Paraguai era dependente
da Bacia Platina para sua expansão econômica.
Tensões na região platina:
o Rivalidades na Bacia Platina entre Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai.
o Em disputa o controle da navegação e o comércio.
o Brasil e Argentina invadiram o Uruguai em apoio a
Venâncio Flores contra a eleição do blanco Aguirre.
o Solano Lopez, aliado de Aguirre, preendeu o Navio
Marquês de Olinda e invadiu Brasil e Argentina em 1865.
Francisco Solano Lopez
Ditador, governou o
Paraguai de 1862 a 1870.
Aliado do uruguaio e
blanco Aguirre, tinha
projeto expansionista na
região platina. Aguirre
perdeu a guerra para
Brasil e Argentina
frustrando Solano Lopez,
que resolveu invadir
terras brasileiras e
argentinas em 1865.
Tríplice Aliança: Brasil, Argentina e Uruguai:
o Ameaçados, sendo o Paraguai inimigo comum,
Argentina, Brasil e Uruguai assinaram, sob
influência da Inglaterra, o Tratado da Tríplice
Aliança em Buenos Aires (1865).
o As tropas aliadas ficaram sob comando do
presidente da Argentina, Bartolomeu Mitre.
D. Pedro II - Soldado
Batalha do Riachuelo
(Victor Meirelles)
A Paraguaia
Juan Manuel Blanes (1879)
Consequências para o Paraguai:
o De 800 mil pessoas, com 80% de homens mortos
a população baixou para 194 mil pessoas.
o Economia reduzida à agricultura de subsistência
com sua indústria destruída.
o Dívidas com Brasil e perda territórios para Brasil
e Argentina.
o Hoje o Paraguai sofre as consequências da guerra.
Consequências para o Brasil:
o Milhares de mortos.
o Dívida externa elevada.
o Anexação de territórios paraguaios:
Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina.
o Fortalecimento político do Exército.
o Abolicionismo através do Exército.
o Ideais republicanos e crise do Império.
De volta do Paraguai
Cheio de glória, coberto
de louros, depois de ter
derramado seu sangue
em defesa da pátria e
libertado um povo da
escravidão, o voluntário
volta ao seu país natal
para ver sua mãe
amarrada a um tronco
horrível de realidade!…

Ângelo Agostini
(1870)
6. Economia
Divisão Internacional do Trabalho:
o Europa industrializando – se.
o Periferia: importar produtos industrializados e
fornecer primários para abastecer a Europa.
o Brasil: café, açúcar, algodão, fumo, cacau.
o Açúcar e algodão em crise.
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS ( 1830 – 1890 )
1830 - 1840 1850 – 1860 1880 – 1890
CAFÉ 43,8% 48,8% 61,5%
AÇÚCAR 24,0% 21,2% 9,9%
ALGODÃO 10,8% 7,5% 4,2%
TABACO 1,9% 2,6% -
COUROS 7,9% 7,2% 3,2%
Café, o ouro verde:
o 1727: Pará, Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro.
o Do Maranhão à Santa Catarina.
o Crise: açúcar, algodão, mineração.
o Séc. XIX: base econômica do país.
o Rio de Janeiro, Vale do Paraíba, Minas Gerais,
Oeste Paulista, Paraná.
Oeste
Paulista

Vale do
Paraíba
Características gerais:
o Exigência de pouco capital.
o Tecnologias simples.
o Terras abundantes.
o Estrutura da mineração: escravos, tropas de
mulas, estradas, portos.
o Regiões exportadoras: Vale do Paraíba e
Oeste Paulista.
O Lavrador de Café – Portinari Café – Portinari
Vale do Paraíba (1830/1860):
Estrutura do ouro:
o Terras, escravos, mulas, portos.
Aspectos político – ideológicos:
o Fazendeiros escravistas.
o Fazendeiros monarquistas.
o Solo massapê.
o Tecnologias precárias.
Oeste Paulista – Após 1850
Infraestrutura e ideologia:
o Terra roxa.
o Clima ameno.
o EUA se abre como mercado.
o Portos, ferrovias, escravos.
o Empreendedores republicanos.
o Imigração, trabalho assalariado.
Surto Industrial:
Era das Modernizações:
o Portos e máquinas industriais.
o Bancos e casas comerciais.
o Telégrafo, telefone.
o Urbanização.
o Brasil e café: inserção no mercado global.
Dificultadores da industrialização:
o Sem burguesia sólida.
o Sem excedente de capitais.
o Sem mercado consumidor.
o Sem autonomia em energia.
o Mão – de – obra desqualificada.
o Inviável a concorrência com a Inglaterra.
Tarifa Alves Branco (1844):
o Protecionista.
o Incentivou atividades industriais.
Tarifas estabelecidas:
o 30% “ad valorem”: sem similar nacional.
o 60% “ad valorem”: com similar nacional.
A Tarifa Alves Branco encarecia o custo dos
importados ingleses, barateando os produtos
brasileiros, beneficiando os empresários nacionais.
Barão de Mauá – Empresário e empreendedor:
o Banco Mauá.
o Ferrovia Santos – Jundiaí.
o Estaleiros e fundições.
o Cabo telegráfico intercontinental.
o Fábricas diversas.
o Iluminação pública.
Barão de Mauá
Lei Silva Ferraz – 1860:
o Revogou Tarifa Alves Branco.
o Fim das tarifas protecionistas.
o Produtos ingleses mais baratos.
o Falências e crise econômica.
o Liberalismo inglês superou o protecionismo
de D. Pedro II.
7. Questão social
Bill Aberdeen (1845):
o Resposta inglesa à Tarifa Alves Branco.
o Navios negreiros seriam presos por navios
ingleses em alto mar ou nos portos.
o Tripulação julgada na Inglaterra e os negros
devolvidos em colônias inglesas ou à África.
o Navios foram apreendidos e sequestrados nos
portos brasileiros.
Lei Eusébio de Queirós – 1850:
o Determinava o fim do tráfico de escravos africanos
para o Brasil.
o As pressões inglesas funcionaram e após essa lei
praticamente cessou a entrada de escravos.
NEGROS NO BRASIL
1836/1840 ............ 240.600
1841/1845 ............ 120.900
1846/1850 ............ 257.500
1851/1855 ............ 6.100
Crise de mão – de – obra:
o A Lei Eusébio de Queirós cessou a entrada de
escravos no momento em que o café se expandia.
o O café em expansão exigia quantidade cada vez
maior de mão – de – obra.
o Os negros resistiam, tinham grande mortalidade
e baixa expectativa de vida.
o O tráfico interprovincial era apenas paliativo.
Imigração europeia:
Colônias de imigrantes:
o Período Joanino: primeiras tentativas de imigração.
o Nordeste, Sudeste, Sul.
o Colonos em regiões fronteiriças.
Problemas:
o Estrutura colonial baseada em latifúndios e
monocultura inviabilizou a agricultura familiar.
Sistema de parceria:
o Fazendeiros garantiam as despesas dos imigrantes.
o Passagens, comida, hospedagem.
o Imigrantes: parte da produção.
“ VÁ PARA O BRASIL!
TERRA DA ÁGUA CLARINHA,
DO CLIMA MARAVILHOSO E
DA MATA VERDINHA!
VÁ PARA O BRASIL!
VOCÊ TERÁ TERRA,
CASA E COMIDA GRÁTIS.”
Imigração europeia, darwinismo social e eugenia:
o Os negros com sua cor e seus maus hábitos
haviam “degenerado” a raça brasileira.
o A miscigenação era o fator do nosso atraso social.
o Era necessário superar a mestiçagem e alcançar
padrões civilizatórios europeus.
o A imigração europeia seria a solução para
branquear a raça brasileira e civilizar o Brasil.
“O branqueamento era pautado pela ideia de que o
“sangue branco” se sobrepunha a qualquer outro,
até do ponto de vista biológico. Por consequência, os
descendentes de negros e brancos ficariam
progressivamente claros até se tornarem brancos.
A força do “sangue branco” diluiria o “sangue negro”.
Problemas:
Trabalho livre, mentalidade escravista.
o Custos mais altos que a receita do café.
o Escravidão por dívidas.
o Muitos imigrantes enganados.
o Alguns voltaram ao país de origem.
o Enfrentamentos com os fazendeiros.
Imigração subvencionada (incentivada):
o Subvenção: ajuda ou custeio.
o Estado financiava as despesas com garantia
de salários e parte na renda.
o Sistema combinava escravidão com
assalariamento.
o Intensificada a imigração.
Negros e a campanha abolicionista:
Cenário externo:
o Capitalismo não combinava com escravidão.
o Império Russo: aboliu a servidão em 1864.
o Cuba: Lei do Ventre Livre em 1870.
o EUA: abolição da escravidão em 1863/65.
o Inglaterra: pressionava pelo fim do tráfico.
Cenário interno:
o Exército: abolicionista após a Guerra do Paraguai.
o Busca de fundos para alforria de negros.
o Em espaços públicos, artistas, políticos circulavam
textos e manifestos pró abolição.
o André Rebouças e Luiz Gama, líderes de prestígio
e ativistas reivindicavam a abolição, reforma
agrária e políticas de inclusão social aos negros.
André Rebouças Luiz Gama
(1838 – 1898) (1830 – 1882)
José do Patrocínio (Jornalista, farmacêutico, escritor):
o Entendia que a Lei do Ventre Livre (1871) não garantia a
liberdade dos escravos que ficariam presos até 21 anos.
o Entre 1850 e 1880 o tráfico interno envolveu o
comércio de 200 mil escravos.
Joaquim Nabuco (político, diplomata, escritor, jurista):
o Importante na politização do abolicionismo.
o Criou campanhas publicitárias abolicionistas em rótulos
de cigarros, lenços, aguardentes e jornais.
“Depois que os últimos escravos houverem sido
arrancados ao poder sinistro que representa para
a raça negra a maldição da cor, será ainda preciso
desbastar, por meio de uma educação viril e séria,
a lenta estratificação de trezentos anos de cativeiro,
isto é, de despotismo, superstição e ignorância.”
(Joaquim Nabuco – 1883)
José do Patrocínio Joaquim Nabuco
(1853 – 1905) (1849 – 1910)
Em 25 de março de 1884, Sátiro Dias,
presidente da província do Ceará,
declarou a libertação de todos
os escravos, abolindo a escravidão
quatro anos antes da Lei Áurea.
Leis Abolicionistas:
Lei do Ventre Livre de 1871 (Lei Rio Branco):
o Negros nascidos a partir dela estariam livres.
o Deveriam ficar na fazenda até 08 anos, quando
estariam livres mediante indenização ou
trabalhariam até 21 anos como compensação .
o Transição lenta e gradual da libertação.
Lei dos Sexagenários de 1885 (Lei Saraiva – Cotegipe):
o Libertava os negros aos 60 anos mediante
algumas condições.
o Permanecer na fazenda até os 65 anos ou
indenizar o fazendeiro em dinheiro.
o A expectativa de vida dos negros era baixa.
o Chamada de gargalhada nacional.
Lei Áurea de 1888 (Lei João Alfredo):
o Abolição legal da escravidão no Brasil.
o Dois artigos selaram a sorte dos negros.
RACISMO CORDIAL
Em dois artigos a Lei Áurea pretendia resolver
a questão da escravidão no Brasil. Não houve
nenhum debate ou projeto para inserção dos
negros no mercado de trabalho. Os negros
saíram das senzalas para as favelas, num
sistema preconceituoso e excludente.
“A abolição libertou os brancos
do fardo pesado da
escravidão, abandonando os
negros à sua própria sorte.”
(Emília Viotti da Costa)

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