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HISTÓRIA

HISTÓRIA GLOBAL
Gilberto Cotrim – 2ª série do Ensino Médio
2º Bimestre – Súdito e cidadão

NESSA UNIDADE:

• Antigo Regime e Iluminismo

• Inglaterra e Revolução Industrial

• Formação dos Estados Unidos

• Revolução Francesa e Era Napoleônica

• Independências na América Latina

HISTÓRIA GLOBAL | Volume 2 | 2º Bimestre


CAPÍTULO 8 – ANTIGO REGIME E ILUMINISMO

Hyacinthe Rigaud. Louis XIV. 1701.


Antigo Regime – Europa na Idade Moderna; sociedade dividida
em três estamentos (Clero, Nobreza e Terceiro Estado); estatuto
jurídico garantia privilégios para Clero e Nobreza

Absolutismo monárquico – autoridade do rei é fonte suprema


dos poderes do Estado

Defesa do Absolutismo – Hobbes (contrato social); Bossuet


(Teoria do direito divino)

Luís XIV, Hyacinthe Rigaud (1701).

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CAPÍTULO 8 – ANTIGO REGIME E ILUMINISMO

Iluminismo – movimento social, intelectual e filosófico da Europa no século XVIII; críticas ao Antigo Regime;
apoio da burguesia

Principais ideias

• Racionalismo (instrumento legítimo para conhecer, compreender e julgar)

• Liberalismo político e econômico (contra o absolutismo e o mercantilismo

• Igualdade jurídica

• Tolerância religiosa

• Liberdade de expressão

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CAPÍTULO 8 – ANTIGO REGIME E ILUMINISMO

Jean-honore Fragonard. A Leitora. 1776.


Pensadores iluministas

• Locke: empirismo e liberalismo político


• Voltaire: liberdade de pensamento e crítica à Igreja Católica

• Montesquieu: separação dos poderes

• Diderot e D’Alembert: Enciclopédia


• Rousseau: o bom selvagem e o contrato social
• Adam Smith: liberalismo econômico

A leitora, Jean-Honore Fragonard (1776).

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CAPÍTULO 8 – ANTIGO REGIME E ILUMINISMO

Despotismo esclarecido – Estados absolutistas que buscavam colocar em prática determinados princípios do
Iluminismo

Principais medidas – educação pública; aperfeiçoamento do sistema de arrecadação tributária

Déspotas esclarecidos – Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; José I, de Portugal

Governo de Pombal (Portugal) – estímulo às exportações portuguesas e produção manufatureira; reforço do


monopólio comercial em relação ao Brasil; ampliação dos tributos da mineração e combate ao contrabando;
expulsão dos jesuítas

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CAPÍTULO 9 – INGLATERRA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Absolutismo na Inglaterra – dinastia Tudor; expansão colonial inglesa; dinastia Stuart: conflitos do monarca com
parlamento (comerciantes, donos de manufaturas e proprietários rurais)
Revolução Gloriosa – rei Guilherme III assumiu o trono e assinou a Declaração de Direitos (1689): limitação do poder
real; monarquia parlamentarista
Transformações na sociedade – sistema feudal foi extinto; modernização no campo; potência comercial; tolerância
religiosa; liberdade de expressão política e filosófica

LiBrary/KeysTone BrasiL
The Bridgeman arT
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CAPÍTULO 9 – INGLATERRA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Revolução Industrial – produção de bens utilizando

George Walker, Robert Havell (Litogr.). Mulher


Fiando. Século XIX. Coleção Particular.
maquinário e trabalho assalariado, Europa, séculos XVIII e
XIX; pioneirismo inglês
Artesanato – produto realizado de forma manual, com
auxílio de ferramentas e em pequena escala; artesão
controlava as diversas fases da produção
Manufatura – grande oficina com vários artesãos que
executam as tarefas manuais usando ferramentas, sob o
controle dos donos da manufatura; adoção do sistema de
divisão de trabalho
Maquinofatura – forma de produção característica da
Revolução Industrial; produção mecanizada nas fábricas; Trabalhando em sua própria casa ou oficina, o artesão produzia na
máquinas substituíam ferramentas e trabalhador; medida de sua necessidade, disposição e ritmo de trabalho. Esta
especialização do trabalhador; produção em série e larga gravura publicada no livro O vestuário em Yorkshire (1814) representa
escala mulheres realizando algumas etapas do trabalho de fiação.

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CAPÍTULO 9 – INGLATERRA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Primeira Revolução Industrial (séculos XVIII e XIX) – Reino Unido; indústria têxtil; tear mecânico; máquinas a vapor;
ferro e carvão; trem

Segunda Revolução Industrial (século XIX e XX) – Europa, EUA e Japão; aço, energia elétrica e petróleo; motor a
explosão e produtos químicos; automóvel, avião, telefone, rádio e cinema

Terceira Revolução Industrial (século XX) – microcomputador, microeletrônica, robótica, engenharia genética,
telemática; aumento da produtividade com diminuição no número de trabalhadores empregados no processo

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CAPÍTULO 9 – INGLATERRA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Condições de trabalho – baixos salários; longas

Autoria Desconhecida. C.1880.


jornadas de trabalho; mão de obra feminina e
infantil; fábricas não tinham ventilação nem
higiene

Resistências operárias – invasão a fábricas e


destruição das máquinas; organizações operárias
para lutar por melhores condições de trabalho e
de vida; sindicatos

População e cidades – desenvolvimento de


medicamentos possibilitou redução nas taxas de
mortalidade; século XVIII: crescimento da Mulheres e crianças operárias recebiam salários inferiores àqueles pagos aos
homens adultos. Nesta fotografia, vemos crianças trabalhando em uma fábrica
população mundial e crescimento das cidades de ferramentas na França, por volta de 1880. Fotografia que pertence ao acervo
dos Arquivos Departamentais de Ardennes, em Charleville-Mezieres, na França.
(urbanização)
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CAPÍTULO 10 – FORMAÇÃO DOS EUA

Sidnei Moura
13 colônias – colonização inglesa a partir do século XVII; colonos eram
perseguidos religiosos; lutas sistemáticas contra indígenas (fugas e mortes)

Colônias do centro-norte – produção agrícola diversificada; mercado interno;


pequenas propriedades; trabalho livre e servidão temporária; atividade
pesqueira e comércio marítimo

Colônias do sul – plantation; escravidão; mercado externo; mais


dependentes dos laços com a metrópole

Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et al. Atlas histórico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro:
MEC/Fename, 1986. p. 70.

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CAPÍTULO 10 – FORMAÇÃO DOS EUA

O nascimento dos EUA – após a Guerra dos 7 anos, Inglaterra começou a fazer imposições às colônias,
acirrando os conflitos entre os colonos e as autoridades inglesas
• Lei do açúcar
• Lei do selo
• Lei dos alojamento
• Lei do chá
• Leis intoleráveis

Protesto das 13 colônias


• Festa do Chá de Boston;
• Primeiro Congresso da Filadélfia e Segundo Congresso da Filadélfia
• Declaração de Independência (04/07/1776);
• Guerra pela Independência (1775-1781): reconhecimento inglês em 1783

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CAPÍTULO 10 – FORMAÇÃO DOS EUA

Prochasson Frederic/Alamy/Fotoarena
Constituição dos Estados Unidos – promulgada em 1787;
• República federativa presidencialista;
• direitos políticos e civis como a liberdade de expressão, de
imprensa, de crença religiosa,;
• poderes do Estado repartidos em Executivo, Legislativo e
Judiciário;
• manutenção da escravidão e do extermínio indígena;
• mulheres não possuíam direitos civis e políticos;
• voto censitário

Estátua da Liberdade, em Nova York.


Fotografia de 2015.

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CAPÍTULO 11 – REVOLUÇÃO FRANCESA E ERA NAPOLEÔNICA

Crise do Antigo Regime – sociedade estamental; baixa produtividade agrícola no final do século XVIII; dificuldades na
indústria têxtil com a concorrência inglesa; agravamento da situação com envolvimento em guerras

Revolta aristocrática – convocação da Assembleia Geral dos Estados (1789) para votar sobre aumento de impostos
(pago apenas pelo 3º Estado); 3º Estado elaborou Caderno de Queixas

Assembleia Nacional Constituinte – conflito entre sistema de votação defendido pelos 1º e 2º Estados e o
sistema defendido pelo 3º Estado, que se retirou e proclamou a Assembleia Nacional Constituinte (Juramento
do Jogo da Pela)

Consequências – Tomada da Bastilha (14/07/1789); Grande Medo; Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
fim dos privilégios feudais; redução do poder do clero

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CAPÍTULO 11 – REVOLUÇÃO FRANCESA E ERA NAPOLEÔNICA

Monarquia Constitucional – Constituição de 1791: igualdade jurídica; manutenção da escravidão nas colônias;
liberdade de produção e de comércio; proibição de greves; liberdade religiosa; separação entre Igreja e Estado;
nacionalização dos bens da Igreja; divisão em três poderes; voto censitário

República/Convenção – 1792: vitória sobre exércitos estrangeiros; República instaurou a Convenção Nacional
(elaborar Constituição republicana); grupos políticos: girondinos, jacobinos e planície; julgamento e decapitação do
rei Luís XVI na guilhotina

Ditadura jacobina – defesa da Revolução: Comitê de Salvação Pública e Tribunal Revolucionário; Terror: liderança de
Robespierre; mais radical: tabelamento de preço dos alimentos, impostos para os mais ricos, escolas públicas,
abolição da escravidão nas colônias; Constituição de 1793: voto universal masculino, finalidade do governo era bem
comum

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CAPÍTULO 11 – REVOLUÇÃO FRANCESA E ERA NAPOLEÔNICA

Governo do Diretório – governo girondino; Constituição

Le Pont Neuf, Part Pour L’armée En Septembre 1792. 1833-


1836.
Cogniet Léon. La Garde Nationale De Paris, Rassemblée Sur
1795: governo republicano - Diretório (burguesia); ameaça
dos exércitos estrangeiros – cresceu popularidade de
Napoleão; Golpe de 18 Brumário (1799)
Era Napoleônica / Consulado (1799-1804) – governo
republicano controlado por militares; Napoleão comandava
o exército, propunha leis, nomeava membros da
administração e controlava a política externa; censura e
repressão aos opositores; centralização administrativa;
criação do Banco da França; medidas protecionistas;
estímulo à produção e consumo interno; educação pública
laica (valores nacionalistas); Código Civil: igualdade jurídica,
propriedade privada, liberdade individual e matrimônio civil
(interesses burgueses e do campesinato) A guarda nacional de Paris em armas em setembro de
1792. Óleo sobre tela, de Léon Cogniet, 1834

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CAPÍTULO 11 – REVOLUÇÃO FRANCESA E ERA NAPOLEÔNICA

Era Napoleônica / Império (1804-1814) – valores libertários e perfil ditatorial; política expansionista; Bloqueio
Continental (1806); Portugal não aderiu ao Bloqueio e foi invadido pelas tropas francesas

Crise – invasão francesa ao território russo (1812); derrota para Rússia e avanço do ataque de ingleses, austríacos e
prussianos (tomada de Paris em 1814); Napoleão preso na ilha de Elba

Governo dos Cem Dias – Napoleão retomou o governo francês; coligação militar internacional o derrotou novamente
em 1815; prisão na ilha de Santa Helena

Congresso de Viena (1814-15) – restabelecer antiga divisão política do continente; Santa Aliança (defesa mútua):
combate a qualquer movimento inspirado no liberalismo, nacionalismo e democracia

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CAPÍTULO 12 – INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA LATINA

Crise colonial – conflitos entre colonos e metrópole; choque

Frederic Soltan/Corbis/Fotoarena
entre as práticas do colonialismo mercantilista e as práticas do
capitalismo industrial (livre comércio e trabalho assalariado)
Rompimento – 3 primeiras décadas do século XIX
contribuíram para o rompimento: difusão das ideias liberais
(antiabsolutismo e anticolonialismo); criollos buscavam
liberdade comercial e poder político; camadas populares
buscavam melhores condições de vida e conquistas sociais;
enfraquecimento do governo espanhol com a invasão
napoelônica

Homenagem a Tupac Amaru, em muro da cidade de Cuzco, no


atual Peru. O líder indígena se tornou um símbolo da luta contra
a conquista espanhola. Fotografia de 2010.

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CAPÍTULO 12 – INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA LATINA

tHe Bridgeman art liBrary/Keystone Brasil


Guerras pela independência / México – 1810: liderança dos padres Hidalgo e
Morelos com tropas camponesas, derrotados; 1821: independência com
liderança do general Itúrbide; 1823: governo republicano
Guerras pela independência / América Central – República Federativa das
Províncias Unidas Centro-Americanas (1823-1839); guerras civis
fragmentaram o território em: Guatemala, Honduras, Costa Rica, El Salvador
e Nicarágua
Guerras pela independência / América do Sul – lideranças de José San
Martín (libertador da Argentina, Chile e Peru) e Simón Bolívar (libertador da
Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru); projeto de Bolívar: construir
um único país

Detalhe do afresco A Guerra da Independência do México, que se


encontra no Palácio Nacional, na Cidade do México.

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CAPÍTULO 12 – INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA LATINA

Guerras pela independência / Haiti –independência liderada por escravos de origem africana; conflitos começaram
durante a Revolução Francesa; principais líderes: Tossaint Louverture e Dessalines; 1804: proclamação da
independência

Interesses ingleses e estadunidenses – países europeus não se envolveram nos movimentos de independência da
América; Inglaterra apoiava em busca de mercados livres; EUA pretendiam exercer influência política e econômica
nas nações americanas: Doutrina Monroe “América para americanos”

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