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Paula Victó ria Meireles da Silva - 028 .617.74 2-07


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Questão 1 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.
No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Compreende-se, do texto, que

A a abolição da escravidão, mesmo que tardia, era processo inevitável e feito da melhor forma possível.

B os escravos encontraram liberdade completa após a abolição, fato importantíssimo para a etnia negra.

C a construção do processo abolicionista não foi efetivo, se considerar-se que houve lacunas não preenchidas.

D a libertação dos escravos, um dos fatos mais importantes do país, acontece de forma inesperada para o
momento.
4 00008 6969

Questão 2 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)


A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

A construção do último parágrafo do texto apresenta, dentro do texto, a ideia de que há uma

A tentativa de repensar a forma como a escravidão ocorreu no Brasil.

B busca pela verdade sobre os culpados pela escravidão no país.

C realidade comprovadamente diferente trazida pela história.

D releitura sobre a importância da escravidão para o país.

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Questão 3 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.
A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.
O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Assinale, a seguir, a alternativa em que há análise correta com relação à leitura do conectivo apresentado.

A “A propósito, tanto no Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes
de poder aos governos locais, com isso elevando o seu poder sobre as populações (...)” – Alternância

B “Entretanto, o fim da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e significativamente tardio,
sendo o último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.” – Concessão

C “Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de 1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido
por brasileiros ou estrangeiros.” – Causa

D “Todavia, a escravização dos índios foi dificultada, especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram
baixas demográficas intensas, extinguindo até aldeias inteiras” – Adversidade
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Questão 4 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.
Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Dentre as alternativas apresentadas a seguir, assinale aquela em que há construção de partícula “se” como pronome
integrante do verbo.

A “Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no comércio triangular entre os continentes africano, europeu e
americano vieram para o Brasil”

B “O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época.”

C “(...) torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de
obra.”

D “No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de
tabaco e de algodão.”
4 00008 6966

Questão 5 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.
A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Tendo em consideração os elementos “que”, assinale a alternativa em que há construção de conjunção integrante.

A “(...) o que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar (...)”

B “Se partirmos da premissa de que, ‘como alguns estudos recentes demonstraram, a liberdade era (e é) não uma
categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções sobre direitos e proteções’ (...)”

C “(...) pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográficas intensas, extinguindo até aldeias inteiras (...)”

D “A despeito das inúmeras discussões historiográficas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil (...)”

4 00008 6965

Questão 6 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.
Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Pode-se considerar o primeiro texto dessa avaliação como um texto em que prevalece a tipologia
A argumentativa.

B informativa.

C descritiva.

D narrativa.

4 00008 6964

Questão 7 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.
A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Em qual das alternativas a seguir há construção de uma locução verbal que forma noção de voz passiva?

A “No final do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880
(...)”

B “(...) o tráfico de escravos negros africanos para o Brasil colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade
de mão de obra.”

C “(...) e pelos interesses divergentes existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam
torná-los súditos cristãos e força de trabalho (...)”

D “Todavia, a escravização dos índios foi dificultada, especialmente, pelas epidemias de doenças (...)”
4 00008 6963

Questão 8 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.
Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do
Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.

A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

A oração subordinada encontrada em “(...) o fato é que o Brasil tem a sua história marcada por quase quatro séculos de
escravidão (...)” deve ser classificada de que maneira?

A Substantiva apositiva

B Substantiva completiva nominal

C Substantiva predicativa

D Substantiva subjetiva

4 00008 6962

Questão 9 Português

Texto II

Trabalho escravo contemporâneo e a pandemia de Covid-19

Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando
em mais 12,4 milhões de pessoas na rua. Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à
exploração e à escravização

A vulnerabilidade ao trabalho escravo vem sendo fortemente impactada pela pandemia do coronavírus, segundo relatório
da Fundação Walk Free, publicado em agosto de 2020. Estima-se em 40,3 milhões o número de escravos
contemporâneos no mundo hoje e as mulheres são a grande maioria, correspondendo à 71% do total. O relatório do Walk
Free de 2020 sobre efeitos da pandemia no mundo do trabalho, além de relatar a situação em que se encontram migrantes
trabalhadores, aponta medidas que algumas empresas vêm adotando no combate, dependendo do grupo ou setor.

Em Singapura, por exemplo, trabalhadores da construção civil foram colocados em quarentena em dormitórios comuns,
sem equipamento de proteção, alimentação inadequada e acomodações precárias. Do total de casos de contágio nas
últimas semanas, 80% concentram-se em dormitórios de trabalhadores da construção civil no mesmo país. Trabalhadoras
do setor da moda e vestuário na Indonésia e Camboja estão sob forte pressão de demissão e de redução de horas de
trabalho por causa do cancelamento de pedidos das grandes lojas de departamentos e marcas internacionais, sem avisos ou
compensações prévias. Desse modo, demissões em massa, licenças não remuneradas e reduções de horas de trabalho
convivem com manutenção de compromissos salariais, nanciamento de retorno dos trabalhadores migrantes aos países de
origem e transformação de mídias sociais corporativas em canais de disseminação de informações sobre coronavírus.

Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil. O auxílio emergencial
do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de pessoas cadastradas, número
maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020, de 105,1 milhões de pessoas. Por
decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país. As primeiras interpretações
dos dados sobre o impacto das medidas destacam que trabalhadores informais que não se encontram no cadastro de
beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados pelos efeitos da pandemia. Esse contingente funciona como reserva
de mão de obra barata disponível à exploração e à escravização.

(Disponível em <https://diplomatique.org.br/trabalho-escravo-contemporaneo-e-a-pandemia-de-covid-19/> Acesso em 31


mai. 2022)

Pode-se compreender, após a leitura do texto, que

A a situação de Cingapura é parâmetro de comparação para o Brasil.

B o trabalho informal é um dos sinônimos para escravidão no Brasil.

C o isolamento da pandemia aumentou as chances da escravização.

D os homens mais prejudicados, ainda que minoria dentro do problema.

4 00008 6961

Questão 10 Português

Texto II

Trabalho escravo contemporâneo e a pandemia de Covid-19

Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando
em mais 12,4 milhões de pessoas na rua. Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à
exploração e à escravização
A vulnerabilidade ao trabalho escravo vem sendo fortemente impactada pela pandemia do coronavírus, segundo relatório
da Fundação Walk Free, publicado em agosto de 2020. Estima-se em 40,3 milhões o número de escravos
contemporâneos no mundo hoje e as mulheres são a grande maioria, correspondendo à 71% do total. O relatório do Walk
Free de 2020 sobre efeitos da pandemia no mundo do trabalho, além de relatar a situação em que se encontram migrantes
trabalhadores, aponta medidas que algumas empresas vêm adotando no combate, dependendo do grupo ou setor.

Em Singapura, por exemplo, trabalhadores da construção civil foram colocados em quarentena em dormitórios comuns,
sem equipamento de proteção, alimentação inadequada e acomodações precárias. Do total de casos de contágio nas
últimas semanas, 80% concentram-se em dormitórios de trabalhadores da construção civil no mesmo país. Trabalhadoras
do setor da moda e vestuário na Indonésia e Camboja estão sob forte pressão de demissão e de redução de horas de
trabalho por causa do cancelamento de pedidos das grandes lojas de departamentos e marcas internacionais, sem avisos ou
compensações prévias. Desse modo, demissões em massa, licenças não remuneradas e reduções de horas de trabalho
convivem com manutenção de compromissos salariais, nanciamento de retorno dos trabalhadores migrantes aos países de
origem e transformação de mídias sociais corporativas em canais de disseminação de informações sobre coronavírus.

Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil. O auxílio emergencial
do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de pessoas cadastradas, número
maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020, de 105,1 milhões de pessoas. Por
decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país. As primeiras interpretações
dos dados sobre o impacto das medidas destacam que trabalhadores informais que não se encontram no cadastro de
beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados pelos efeitos da pandemia. Esse contingente funciona como reserva
de mão de obra barata disponível à exploração e à escravização.

(Disponível em <https://diplomatique.org.br/trabalho-escravo-contemporaneo-e-a-pandemia-de-covid-19/> Acesso em 31


mai. 2022)

Segundo o texto, a existência da escravidão moderna é pior para o Brasil, porque

A o país tem uma economia frágil e a informalidade atrapalha na coleta de impostos.

B a quantidade de negros no país é extremamente alta e isso influi nessa nova forma de escravidão.

C a “vocação” agrícola do país faz com que se aumente a quantidade de novos escravos.

D a supervalorização da economia acaba atrapalhando o pensamento social em meio ao país.

4 00008 6960

Questão 11 Português

Texto II

Trabalho escravo contemporâneo e a pandemia de Covid-19

Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando
em mais 12,4 milhões de pessoas na rua. Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à
exploração e à escravização

A vulnerabilidade ao trabalho escravo vem sendo fortemente impactada pela pandemia do coronavírus, segundo relatório
da Fundação Walk Free, publicado em agosto de 2020. Estima-se em 40,3 milhões o número de escravos
contemporâneos no mundo hoje e as mulheres são a grande maioria, correspondendo à 71% do total. O relatório do Walk
Free de 2020 sobre efeitos da pandemia no mundo do trabalho, além de relatar a situação em que se encontram migrantes
trabalhadores, aponta medidas que algumas empresas vêm adotando no combate, dependendo do grupo ou setor.

Em Singapura, por exemplo, trabalhadores da construção civil foram colocados em quarentena em dormitórios comuns,
sem equipamento de proteção, alimentação inadequada e acomodações precárias. Do total de casos de contágio nas
últimas semanas, 80% concentram-se em dormitórios de trabalhadores da construção civil no mesmo país. Trabalhadoras
do setor da moda e vestuário na Indonésia e Camboja estão sob forte pressão de demissão e de redução de horas de
trabalho por causa do cancelamento de pedidos das grandes lojas de departamentos e marcas internacionais, sem avisos ou
compensações prévias. Desse modo, demissões em massa, licenças não remuneradas e reduções de horas de trabalho
convivem com manutenção de compromissos salariais, nanciamento de retorno dos trabalhadores migrantes aos países de
origem e transformação de mídias sociais corporativas em canais de disseminação de informações sobre coronavírus.

Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil. O auxílio emergencial
do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de pessoas cadastradas, número
maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020, de 105,1 milhões de pessoas. Por
decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país. As primeiras interpretações
dos dados sobre o impacto das medidas destacam que trabalhadores informais que não se encontram no cadastro de
beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados pelos efeitos da pandemia. Esse contingente funciona como reserva
de mão de obra barata disponível à exploração e à escravização.

(Disponível em <https://diplomatique.org.br/trabalho-escravo-contemporaneo-e-a-pandemia-de-covid-19/> Acesso em 31


mai. 2022)

As orações reduzidas de gerúndio encontradas no trecho a seguir devem ser classificadas de que maneira?

“Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando
em mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país.”

A Subordinadas adjetivas restritivas

B Subordinadas substantivas objetivas diretas

C Subordinadas adverbiais causais

D Subordinadas adjetivas explicativas

4 00008 6959

Questão 12 Português

Texto II

Trabalho escravo contemporâneo e a pandemia de Covid-19

Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando
em mais 12,4 milhões de pessoas na rua. Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à
exploração e à escravização

A vulnerabilidade ao trabalho escravo vem sendo fortemente impactada pela pandemia do coronavírus, segundo relatório
da Fundação Walk Free, publicado em agosto de 2020. Estima-se em 40,3 milhões o número de escravos
contemporâneos no mundo hoje e as mulheres são a grande maioria, correspondendo à 71% do total. O relatório do Walk
Free de 2020 sobre efeitos da pandemia no mundo do trabalho, além de relatar a situação em que se encontram migrantes
trabalhadores, aponta medidas que algumas empresas vêm adotando no combate, dependendo do grupo ou setor.

Em Singapura, por exemplo, trabalhadores da construção civil foram colocados em quarentena em dormitórios comuns,
sem equipamento de proteção, alimentação inadequada e acomodações precárias. Do total de casos de contágio nas
últimas semanas, 80% concentram-se em dormitórios de trabalhadores da construção civil no mesmo país. Trabalhadoras
do setor da moda e vestuário na Indonésia e Camboja estão sob forte pressão de demissão e de redução de horas de
trabalho por causa do cancelamento de pedidos das grandes lojas de departamentos e marcas internacionais, sem avisos ou
compensações prévias. Desse modo, demissões em massa, licenças não remuneradas e reduções de horas de trabalho
convivem com manutenção de compromissos salariais, nanciamento de retorno dos trabalhadores migrantes aos países de
origem e transformação de mídias sociais corporativas em canais de disseminação de informações sobre coronavírus.

Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil. O auxílio emergencial
do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de pessoas cadastradas, número
maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020, de 105,1 milhões de pessoas. Por
decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país. As primeiras interpretações
dos dados sobre o impacto das medidas destacam que trabalhadores informais que não se encontram no cadastro de
beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados pelos efeitos da pandemia. Esse contingente funciona como reserva
de mão de obra barata disponível à exploração e à escravização.

(Disponível em <https://diplomatique.org.br/trabalho-escravo-contemporaneo-e-a-pandemia-de-covid-19/> Acesso em 31


mai. 2022)

Assinale a alternativa em que há um erro com relação ao uso da vírgula.

A “Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses
(...)”

B “Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil.”

C “O auxílio emergencial do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de
pessoas cadastradas, número maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020 (...)”

D “(...) resultando em mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país.”

4 00008 6958

Questão 13 Português

Texto II

Trabalho escravo contemporâneo e a pandemia de Covid-19

Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando
em mais 12,4 milhões de pessoas na rua. Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à
exploração e à escravização

A vulnerabilidade ao trabalho escravo vem sendo fortemente impactada pela pandemia do coronavírus, segundo relatório
da Fundação Walk Free, publicado em agosto de 2020. Estima-se em 40,3 milhões o número de escravos
contemporâneos no mundo hoje e as mulheres são a grande maioria, correspondendo à 71% do total. O relatório do Walk
Free de 2020 sobre efeitos da pandemia no mundo do trabalho, além de relatar a situação em que se encontram migrantes
trabalhadores, aponta medidas que algumas empresas vêm adotando no combate, dependendo do grupo ou setor.

Em Singapura, por exemplo, trabalhadores da construção civil foram colocados em quarentena em dormitórios comuns,
sem equipamento de proteção, alimentação inadequada e acomodações precárias. Do total de casos de contágio nas
últimas semanas, 80% concentram-se em dormitórios de trabalhadores da construção civil no mesmo país. Trabalhadoras
do setor da moda e vestuário na Indonésia e Camboja estão sob forte pressão de demissão e de redução de horas de
trabalho por causa do cancelamento de pedidos das grandes lojas de departamentos e marcas internacionais, sem avisos ou
compensações prévias. Desse modo, demissões em massa, licenças não remuneradas e reduções de horas de trabalho
convivem com manutenção de compromissos salariais, nanciamento de retorno dos trabalhadores migrantes aos países de
origem e transformação de mídias sociais corporativas em canais de disseminação de informações sobre coronavírus.

Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil. O auxílio emergencial
do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de pessoas cadastradas, número
maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020, de 105,1 milhões de pessoas. Por
decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país. As primeiras interpretações
dos dados sobre o impacto das medidas destacam que trabalhadores informais que não se encontram no cadastro de
beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados pelos efeitos da pandemia. Esse contingente funciona como reserva
de mão de obra barata disponível à exploração e à escravização.

(Disponível em <https://diplomatique.org.br/trabalho-escravo-contemporaneo-e-a-pandemia-de-covid-19/> Acesso em 31


mai. 2022)

O conectivo “como”, encontrado em “Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à
exploração e à escravização (...)”, apresenta, no contexto, o mesmo valor do termo destacado em qual alternativa?

A Que belíssima construção de texto, meu querido aluno!

B O melhor é que todos os meninos fizeram a prova atenciosamente.

C Os alunos que entraram com o recurso conseguiram anular a questão.

D Foi aquele menino que finalmente conseguiu resolver o problema de matemática.

4 00008 6957

Questão 14 Português

(Bráulio Bessa, Poesia com rapadura. Disponível em <https://suburbanodigital.blogspot.com/2019/04/charge-de-jean-


galvao-trabalho-escravo.html/> Acesso em 31 mai. 2022)

A regência do verbo “configurar”, nesse caso do texto IV, está correto. O mesmo ocorre em qual das alternativas a seguir?
A Ele lembra sempre de mim na hora de seus discursos.

B Maria nunca namoraria com um menino como aquele.

C Eles nunca se comparam uns aos outros.

D Meus estudos constantes implicarão em minha aprovação.

4 00008 6956

Questão 15 Português

(Bráulio Bessa, Poesia com rapadura. Disponível em <https://suburbanodigital.blogspot.com/2019/04/charge-de-jean-


galvao-trabalho-escravo.html/> Acesso em 31 mai. 2022)

No caso da charge apresentada no Texto IV, pode-se notar que há construção de crítica a partir da utilização de

A ironia.

B polissemia.

C ambiguidade.

D duplo sentido.

4 00008 6955

Questão 16 Português

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras – o
que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar –, e pelos interesses divergentes
existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força de trabalho, e
os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.

A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830, que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em 1850 surgiu
uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código Comercial
daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do

Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados
livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em
1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.
A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Texto II

Trabalho escravo contemporâneo e a pandemia de Covid-19

Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando
em mais 12,4 milhões de pessoas na rua. Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à
exploração e à escravização
A vulnerabilidade ao trabalho escravo vem sendo fortemente impactada pela pandemia do coronavírus, segundo relatório
da Fundação Walk Free, publicado em agosto de 2020. Estima-se em 40,3 milhões o número de escravos
contemporâneos no mundo hoje e as mulheres são a grande maioria, correspondendo à 71% do total. O relatório do Walk
Free de 2020 sobre efeitos da pandemia no mundo do trabalho, além de relatar a situação em que se encontram migrantes
trabalhadores, aponta medidas que algumas empresas vêm adotando no combate, dependendo do grupo ou setor.

Em Singapura, por exemplo, trabalhadores da construção civil foram colocados em quarentena em dormitórios comuns,
sem equipamento de proteção, alimentação inadequada e acomodações precárias. Do total de casos de contágio nas
últimas semanas, 80% concentram-se em dormitórios de trabalhadores da construção civil no mesmo país. Trabalhadoras
do setor da moda e vestuário na Indonésia e Camboja estão sob forte pressão de demissão e de redução de horas de
trabalho por causa do cancelamento de pedidos das grandes lojas de departamentos e marcas internacionais, sem avisos ou
compensações prévias. Desse modo, demissões em massa, licenças não remuneradas e reduções de horas de trabalho
convivem com manutenção de compromissos salariais, nanciamento de retorno dos trabalhadores migrantes aos países de
origem e transformação de mídias sociais corporativas em canais de disseminação de informações sobre coronavírus.

Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil. O auxílio emergencial
do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de pessoas cadastradas, número
maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020, de 105,1 milhões de pessoas. Por
decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país. As primeiras interpretações
dos dados sobre o impacto das medidas destacam que trabalhadores informais que não se encontram no cadastro de
beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados pelos efeitos da pandemia. Esse contingente funciona como reserva
de mão de obra barata disponível à exploração e à escravização.

(Disponível em <https://diplomatique.org.br/trabalho-escravo-contemporaneo-e-a-pandemia-de-covid-19/> Acesso em 31


mai. 2022)
Texto III

(Disponível em <https://apublica.org/2017/10/no-mapa-o-trabalho-escravo-no-brasil//> Acesso em 31 mai. 2022)

Texto IV

(Bráulio Bessa, Poesia com rapadura. Disponível em <https://suburbanodigital.blogspot.com/2019/04/charge-de-jean-


galvao-trabalho-escravo.html/> Acesso em 31 mai. 2022)

A partir da leitura dos textos constantes dessa prova, indique a alternativa correta.

A Enquanto o texto I apresenta caráter argumentativo, o texto III deve ser visto como meramente descritivo.

B A crítica contida no texto II está no fato de não se deveria fechar a economia do país durante o processo de
pandemia.

C O texto II apresenta informações que servem como complementação para a construção do texto I.

D O texto IV, misto, utiliza-se de forma plena das duas linguagens envolvidas em sua construção: a verbal e a não
verbal.
4 00008 6954

Questão 17 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.
(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

Mark the option that makes an appropriate title for the text.

A Fireworks accident in Bangladesh turns into tragedy.

B Terrorist attack on a port in Bangladesh leaves hundreds injured and nearly 50 dead.

C Bangladesh fire: Over 40 killed, hundreds injured in depot blast.

D Poor safety rules caused accident without fatalities in Bangladesh.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 6953

Questão 18 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

Without changing the meaning, the word “at least” (Paragraph 1) could be substituted for:

A A minimum of.

B At last.

C Enough.

D Rather than.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 6952

Questão 19 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

According to the text,


A few people had arrived to fight the fire when several containers exploded at the site in Sitakunda.

B despite the major accident, hospitals were able to cope with the demand for injured people who needed to be
hospitalized.

C industrial accidents are quite common in the country and they are usually linked to failures in safety regulations.

D with the large number of injured, doctors had to resort to blood donations that had flown in from the capital,
Dhaka.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 6951

Questão 20 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.
The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

According to the fire department,

A the number of dead must not exceed 49.

B although some firefighters were injured, none lost their lives in the rescue.

C they were not fully prepared for what happened, as this is not common in the country.

D Possibly the accident was caused by chemicals and the intense explosions made it difficult for firefighters to work.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 6950

Questão 21 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.
Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

Rewrite the excerpt “At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast.” (paragraph 7) in the
active voice.

A The blast killed at least five firefighters and injured several more.

B The blast had killed at least five firefighters and had injured several more.

C The blast was killing at least five firefighters and was injuring several more.

D The blast kills at least five firefighters and injures several more.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 694 9

Questão 22 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.
However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

In “Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday,…” (Paragraph 10), which alternative could replace the
expression “put out” without changing the meaning of the sentence.

A Switch off.

B Extinguish.

C Remove.

D Delete.

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Questão 23 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing.” (Paragraph 4). We can conclude from the
information in this passage that Tofael Ahmed originally said that

A the explosion just thrown me some 10 metres from where I was being standing.

B “The explosion had just threw him some 10 metres from where he was standing.”.

C “The explosion had just thrown him some 10 metres from where he had been standing.”.

D “The explosion had just thrown me some 10 metres from where I had been standing.”.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 694 7

Questão 24 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.
Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.
(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

In “On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.” (Paragraph 2), the underlined word refers to.

A industrial disasters.

B building collapses.

C chemical leaks.

D Dhaka Tribune newspaper.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 694 6

Questão 25 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.
Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

The explosion

A was so intense that it threw pieces of debris over 30km away.

B was just not so worrisome due to the heavy rains that helped put out the fire and contain the fire.

C was really loud that its crash could be heard from miles away and there were reports of wreckage falling hundreds
of meters away from the crash site.

D was strong but nothing compared to the explosion that happened in Beirut in 2020.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 694 5

Questão 26 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.
The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

Bangladesh is
A a major supplier of clothing to the West and the largest clothing exporter in the world.

B constantly targeted for attacks by terrorist groups causing explosions in important ports in the city of Sitakunda.

C a region that has prospered a lot with clothing exports, mainly to the west, making it the second largest clothing
exporter in the world.

D a region that prioritizes the control and inspection of safety regulations and consequently presents a low number
of industrial accidents.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 694 4

Questão 27 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.
The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

In “However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years. “(Paragraph 14), which alternative could replace the word “However” without changing
the meaning of the sentence.

A Besides.

B Whereas.

C Because of.

D Nevertheless.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 694 3

Questão 28 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near
the city of Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

According to the text, Tofael Ahmed


A is a truck driver who worked as a volunteer in firefighting.

B is a local journalist who was working as a reporter for the AFP news agency.

C is a journalist who was working as a volunteer on the fire and with the explosion he was thrown 10 meters high
from the ground.

D is a taxi driver who worked helping the AFP news agency with press coverage of the accident.

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Questão 29 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.
Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

In “Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult,
according to fire officials.”. The word “it” (Paragraph 10) refers to

A the process of extinguishing the fire.

B continued explosions.

C on Sunday.

D hearing the blast.

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Questão 30 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.
Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

In the sentence “While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel
of hydrogen peroxide and diffused to other containers.” (Last paragraph), the underlined word “may” is similar to
A are able to.

B could.

C shall.

D must.

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Questão 31 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.

Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.
Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

The passage “Industrial res are common in Bangladesh, and are often blamed on poor safety regulations.” (paragraph 2)
states that safety regulations are _________.

A wealthy.

B deficient.

C out of money.

D standard.

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Questão 32 Inglês

Title

A re and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds more at a storage depot near the city of
Chittagong, Bangladesh.

Hundreds of people had arrived to tackle the re when a number of shipping containers exploded at the site in Sitakunda. It is
thought that chemicals were stored in some of the containers. Industrial res are common in Bangladesh, and are often
blamed on poor safety regulations.

Many of the injured are said to be in a critical condition and the number of people killed is expected to rise. Hospitals in the
area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment. Medics have appealed for blood donations
and some of the injured have been airlifted to the capital, Dhaka.

The re broke out at around 21:00 local time (15:00 GMT) on Saturday and hundreds of re ghters, police and volunteers
quickly arrived on the scene. As they tried to extinguish the blaze a huge explosion rocked the site, engul ng many of the
rescuers in flames and throwing debris and people into the air.
"The explosion just threw me some 10 metres from where I was standing. My hands and legs are burnt," lorry driver Tofael
Ahmed told AFP news agency.
Volunteers, some wearing only sandals on their feet, continued to bring bodies from the smouldering wreckage on Sunday
morning.

Pictures of the aftermath showed the twisted remains of metal shipping containers and the collapsed roof of a warehouse. A
local journalist told the BBC that there was a pungent odour in the air.

At least ve re ghters were killed and several more were injured in the blast. Many people are still missing, including
journalists who were reporting on the fire before the explosion.

The blast was so large it was heard several kilometres away and shattered the windows of nearby buildings. One local
shopkeeper told reporters that a piece of debris had own half a kilometre and landed in his pond. He described seeing
"fireballs falling like rain" after the explosion.

Many people in Bangladesh are comparing the explosion to the huge blast that hit Beirut in 2020, said the BBC's Akbar
Hossain in Dhaka. He said people have reported hearing the blast from 30-40km (19-25 miles) away.

Fire ghters were still struggling to put out the re on Sunday, with continued explosions making it more di cult, according to
fire officials.

The army has deployed sandbags to prevent chemicals flowing into the Indian Ocean.

Around 4,000 containers were stored at the depot in Sitakunda, which is 40km (25 miles) from Chittagong - Bangladesh's
main sea port and second-largest city. Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.

A regional government o cial said the depot contained millions of dollars of garments waiting to be exported to Western
retailers. Bangladesh is a major supplier of clothing to the West and has prospered over the past decade to become the
world's second largest exporter of garments.

However, safety regulations are often ignored or poorly enforced, and there have been several large res and other
incidents at factories in recent years.

On Sunday, the Dhaka Tribune newspaper published a list of 12 industrial disasters - including res, building collapses and
chemical leaks - that have killed over 1,000 people since 2005.

While the cause of the re remains unknown, re service o cials said it may have originated from a vessel of hydrogen
peroxide and diffused to other containers.

(Adapted from: https://www.bbc.com/news/world-asia-61693778)

All the underlined words below are Nouns EXCEPT for

A “Sitakunda acts as a transit point for goods travelling through the port.”

B “A fire and a huge explosion have killed at least 49 people and injured hundreds…”

C “Hospitals in the area are overwhelmed, with crowds of people waiting in hallways for treatment.”

D “kilometres away and shattered the windows of nearby buildings”

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Questão 33 Matemática

Assinale a alternativa correta.

A Se A∩B=[1,3] e A⊂B, então A=[1,3].

B Se um conjunto A tem 5 elementos, então o total de subconjuntos de A é 64.

C Se

D Se A e B são conjuntos disjuntos tais que n(A)=2 e n(B)=3, então n(A∪B)>5.

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Questão 34 Matemática

Considere no plano de Argand Gauss os números complexos z = x + yi, em que x e y são números reais e i²= -1, tais que
|z+2+2i| ≤ 1. O módulo do complexo z de menor argumento que satisfaz a equação é:

A 2√2

B 2

C √7

D 3

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Questão 35 Matemática

Considere as expressões

O valor x/y é

A um número inteiro.

B um número racional não inteiro.

C um número irracional.

D um número par.

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Questão 36 Matemática

Um recipiente no formato de um cilindro circular reto de raio 3 cm e altura 5 cm tem 80% do seu volume interno ocupado
por água. Uma esfera de raio R é inserida no interior do recipiente. O maior valor de R, em cm, para que não haja
transbordamento é:
A

D
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 68 25

Questão 37 Matemática

O polinômio P(x) = x³ + ax² + 4x + b, com a,b∈R, admite -2i como raiz. Sabendo que a soma dos coe cientes de P é 30, o
resto da divisão de P por x-2 é:

A 56

B 48

C 40

D 36

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Questão 38 Matemática

Em uma competição de tiro, um atirador A possui 25% de chance de acertar o alvo e um atirador B possui 50% de chance
de acertar o mesmo alvo. Se são realizados 5 tiros ao alvo e considerando que os eventos são independentes, a
probabilidade de que o atirador A acerte 3 vezes e o atirador B acerte 4 vezes é:

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Questão 39 Matemática

Quantos anagramas com a palavra COMBATENTE podem ser formados, sendo que as letras C, O e M devem aparecer
juntas?
A 60480

B 6400

C 8240

D 10120

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Questão 40 Matemática

Considere as matrizes reais A =

eB=

. Se det = 10, podemos afirmar que o valor de det é:

A -20

B 20

C -80

D 80

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Questão 41 Matemática

Seja x∈[0,2π] tal que tg³ x + √3 tg² x - tgx - √3 = 0. A soma dos valores de x que satisfazem a equação é:

D 6π

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Questão 42 Matemática

Considere a circunferência λ:(x-1)²+y²=9. Se t₁ e t₂ são as retas tangentes a λ que passam pelo ponto (6,0), podemos a rmar
que a tangente do ângulo entre essas retas tangentes é:
A 13/4

B 3/2

C 24/7

D 9/7

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Questão 43 Matemática

Uma elipse tem excentricidade 0,6 e focos nos pontos F₁ (0,2) e F₂ (0,8). A equação que representa essa elipse é dada por:

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 68 18

Questão 44 Matemática

Seja f uma função real tal que f(x)=sen(3x)+cos(3x). Sobre f, podemos afirmar que:

A seu conjunto imagem é [-1,1].

B o período da função f(x) é igual a 2π/3.

C é uma função ímpar.

D o maior valor de f é √2/2.

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Questão 45 Matemática

Seja f: A → B definida por

. O conjunto A mais amplo possível é dado por:

A ]1,3[

B [0,4]

C ]0,1[ ∪ ]2,3[

D ]1,2[ ∪ ]2,3[

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Questão 46 Matemática

Um tetraedro regular tem volume 18√2 m³. A altura desse tetraedro, em m, é:

A √6

B 2√6

C 3√6

D 4√6

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Questão 47 Matemática

O número de diagonais de um polígono regular é 9 e seu lado mede 2 cm. A área desse polígono, em cm², e seu apótema,
em cm, é respetivamente:

A 6√3 e √3

B 4√3 e 2

C 4√2 e √2

D 3√2 e √3

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Questão 48 Matemática

Em uma maratona, o tempo de corrida de 10 atletas foi anotado e os valores observados em horas foram {3, 5; 3; 3; 4; 4, 5;
4; 3; 5; 2; 6}. Pode-se afirmar que a moda e a média dos tempos observados é, respectivamente:

A 4 e 4,25

B 4 e 3,8

C 3 e 3,8

D 3e4

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Questão 49 Física

Uma plataforma gira com velocidade angular ω, conforme figura abaixo.

Um cilindro de raio igual a 10 cm está na apoiado sobre a plataforma por intermédio de um ladrilho de altura igual a 2 cm.
Sabendo que g=10 m/s², a mínima velocidade angular para que o cilindro maciço possa subir o ladrilho, em rad/s, é de:
A 2

B 3

C 4

D 5

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Questão 50 Física

Um bloco está sobre um plano inclinado de 37°, conforme a gura abaixo. Sabe-se que a sua massa é de 20 kg e é aplicada
uma força horizontal F de intensidade igual a 250 N. Dessa forma, a aceleração do bloco, em m/s², é de:
A 3

B 4

C 5

D 6

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Questão 51 Física

A gura a seguir representa dois blocos, A e B, tal que a massa de B é de 24,0 kg. Sabendo que o atrito cinético entre o
plano inclinado e o bloco A é de 1/4, então a massa do bloco A, em kg, para que o bloco B desça com aceleração
constante de 2,00 m/s² é de:

A 8,0

B 12,4

C 16,0

D 19,2

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Questão 52 Física

Uma pequena esfera é solta do ponto A e entra no interior de tubo dobrado em forma de um arco de circunferência,
deslizando no interior do tubo sem atrito e abandonando no ponto B. Sabe-se que o raio arco é de 8 m e que o ângulo
θ=60°. Qual a máxima altura h atingida pela esfera?
A 3

B 5

C 7

D 9

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Questão 53 Física

Observe a figura a seguir.

A gura representa uma barra horizontal AC, de peso desprezível, que possui um saco de areia de 20 kg na extremidade C.
Nela é conectado um o ideal. Dessa forma, a razão entre as forças componentes vertical e horizontal na articulação A, em
módulo, é aproximadamente:
A 1

B 2

C 4

D 6

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Questão 54 Física

A gura abaixo representa duas barras, A e B, com seus respectivos comprimentos iniciais. Sabe-se que os coe cientes de
dilatação linear de A e de B são 15⋅10⁻⁴ °C⁻¹ e 1⋅10⁻³ °C⁻¹, respectivamente. Qual deve ser o aumento de temperatura para
que as barras juntem seus extremos? Considere que as paredes onde estão encrustadas as barras sejam isolantes.
A 20 °C

B 25 °C

C 40 °C

D 50 °C

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Questão 55 Física

A gura abaixo representa um ciclo termodinâmico para 0,2 mols de um gás perfeito monoatômico. O processo A→B é
isobárico e o trabalho realizado pelo gás é de – 415,5 J. Sabendo que

e R=8,31 J/molK, qual o trabalho realizado pelo gás no processo adiabático C→A?
A + 374 J

B – 434 J

C + 566 J

D + 622 J

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Questão 56 Física

Um carrinho de 7,00 kg de massa é utilizando em um experimento físico. O carrinho está viajando horizontalmente a 4,00
m/s, quando derruba sobre ele um bloco de massa igual a 1,00 kg. Pode-se a rmar que a quantidade de calor desprendida
no processo, em calorias, é de:

Adote 1,00 J = 0,250 cal.

A 1,50

B 1,75

C 3,50

D 7,00

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Questão 57 Física

Observe a figura a seguir.


A gura representa a posição de uma massa que está presa a uma mola, numa superfície plana horizontal. Desprezando
eventuais atritos, a alternativa que apresenta a função horária da velocidade, em m/s, é:

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Questão 58 Física

Um raio de luz incide em um prisma transparente, conforme indica a figura abaixo.


Qual o ângulo que forma entre o raio incidente e o raio que emerge do prisma?

Considere

A 15°

B 30°

C 45°

D 60°

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Questão 59 Física

A gura abaixo mostra uma pequena esfera de massa 90 g e carga eletrica q, que se encontra em equilíbrio na posição
mostrada. A outra esfera de carga 3q está xa e em um semicirculo com R = 10 cm. Sabe-se que a superfície é isolante.
Dessa forma, sabendo que a carga q permanece em equilíbrio, o valor de q, em μC, é de:

Considere que as cargas estão inseridas no vácuo.


A 1

B 2

C 3

D 4

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Questão 60 Física

Um plano infinito está carregado com uma densidade de carga superficial uniforme igual a σ. Uma carga puntiforme de massa
m e carga +q é presa a um fio isolante que liga a carga ao plano, formando uma inclinação θ. Dessa maneira, a tg(θ) é igual a:

Adote que a permissividade elétrica do meio é ε₀.


A

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Questão 61 Física

No circuito da gura abaixo, sabe-se que ε₁ = 6 V, ε₂ = 5 V, ε₃ = 4 V, R₁ = 100 Ω e R₂ = 50 Ω. Dessa forma, a diferença de


potencial entre os terminais a e b, em V, é de:
A 5

B 6

C 9

D 11

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Questão 62 Física

No circuito capacitivo abaixo, quando calculada a capacitância equivalente entre X e Y, o valor encontrado é de 2,0 μF a
mais que quando calculado entre Z e Y. Dessa forma, o valor de C, em μF, é de:
A 2,5

B 4,0

C 5,0

D 7,5

4 00008 6799

Questão 63 Física

Uma haste metálica de comprimento l e peso de mg é sustentada por 2 molas, quando é introduzido um campo magnético
homogêneo na região, de intensidade B, duplicando a deformação na mola. Dessa forma, a intensidade da corrente elétrica
e o sentido da corrente elétrica na haste é melhor representado por:

4 00008 6798

Questão 64 Física

Uma barra condutora translada com velocidade constante de 40 m/s, em uma região onde existe um campo magnético
uniforme, de intensidade 3 T, como mostra a figura.
Sabe-se que o comprimento da barra é de 1,5 m. A intensidade do campo elétrico no interior da barra, em V/m, quando
estabelecida a força eletromotriz em seus extremos, é de:

A 200

B 180

C 150

D 120

4 00008 6797

Questão 65 Redação

(PROPOSTA DE REDAÇÃO)

Texto I

O Trabalho Escravo no Brasil (1500 – 1888)

A história colonial do Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX. Em 1534, quando o rei de Portugal, D. João III, dividiu o
território em 14 capitanias hereditárias, a colonização efetivamente se iniciou.

No início do século XVI, a economia do Brasil baseou-se na extração de pau-brasil, na produção de açúcar, de tabaco e de
algodão. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de açúcar da época. No nal do século XVII, com o declínio das
exportações de açúcar, a economia extrativista da colônia adentrou no ciclo do ouro, sempre sob a administração colonial
portuguesa.

A mão de obra escrava foi o pilar das relações de trabalho no período colonial. Incialmente os colonizadores portugueses
se apropriaram da escravidão indígena já existente entre as tribos nativas. Todavia, a escravização dos índios foi di cultada,
especialmente, pelas epidemias de doenças que causaram baixas demográ cas intensas, extinguindo até aldeias inteiras
Nota 1 - o que exigia constante substituição de mão de obra na montagem dos engenhos de açúcar -, e pelos interesses
divergentes existentes entre a Coroa portuguesa e missionários jesuítas, que pretendiam torná-los súditos cristãos e força
de trabalho, e os colonos, que se interessavam em mantê-los como mão de obra.

Com a expansão mercantilista portuguesa, em meados do século XVI, o trá co de escravos negros africanos para o Brasil
colônia passou a ser realizado para suprir a necessidade de mão de obra. Estima-se que 35,3% dos escravos envolvidos no
comércio triangular entre os continentes africano, europeu e americano vieram para o Brasil, ou seja, mais de 4 milhões de
pessoas de origem africana foram escravizadas no País.
A partir do m do século XVII, por múltiplos fatores, inclusive por pressão diplomática do Reino Unido em razão de seus
interesses econômicos, a ordem social escravista brasileira articulou-se entre o intenso trá co de escravos e o número
constante de alforrias.

Em 1808, o exército do imperador francês Napoleão Bonaparte invadiu Portugal e a família real portuguesa estabeleceu a
sede o cial do Império português no Rio de Janeiro. Em 1815, D. João VI elevou o status do Brasil de colônia a Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1821, a Corte retornou para Portugal e D. Pedro I, herdeiro de D. João VI, permaneceu no
Brasil para governá-lo como regente.

Em 1822, sob a ameaça de perda da limitada autonomia política concedida a partir de 1808, líderes brasileiros convenceram
D. Pedro I a declarar a independência, tornando-o o primeiro imperador do recém-criado Império do Brasil.

O período imperial, de 1822 a 1889, além de preservar por várias décadas a escravidão (até 1888), não prestigiou o
surgimento de um processo de industrialização e de urbanização da economia brasileira, nem instituiu, por consequência,
um Direito do Trabalho no Brasil.

A Constituição Imperial de 1824 não fazia referência a direitos trabalhistas. Tampouco a Lei de Locação de Serviços, de
1830Nota 06 , que regulava o contrato de prestação de serviços exercido por brasileiros ou estrangeiros. Somente em
1850 surgiu uma legislação que fez referência ao trabalho, ao regulamentar a pro ssão do comerciante; trata-se do Código
Comercial daquele ano, documento normativo que não estipulava direitos efetivamente trabalhistas.

No nal do período imperial, o País começou a experimentar um surto de progresso, em torno dos anos 1880, com a
economia e a sociedade se desenvolvendo mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

Entretanto, o m da escravatura, no País, foi extremamente lento, bastante gradual e signi cativamente tardio, sendo o
último dos estados latino-americanos a abolir a escravidão dentro de suas fronteiras.

Em 1850, foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que estabeleceu medidas para a repressão do trá co de africanos para o
Brasil, sendo que sua promulgação é relacionada, sobretudo, às pressões britânicas sobre o governo brasileiro para a
extinção da escravidão no País. Em 1871, foi aprovada a Lei do Ventre Livre, que decretava que todos os lhos de escravos
nascidos no Brasil, a partir daquele ano, seriam considerados livres; e, em 1885, a Lei dos Sexagenários, que garantiu
liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais. Por m, em 1888, foi aprovada a Lei Áurea, que decretava a
abolição imediata da escravidão no Brasil.

Além de promulgar essas leis nacionais, as quais tinham efeitos parciais nos índices de escravatura, o Governo imperial
transferiu o controle da população escrava e dos homens livres para a competência dos municípios. A propósito, tanto no
Império como na primeira República, o Governo central delegava parcelas importantes de poder aos governos locais, com
isso elevando o seu poder sobre as populações; em contrapartida, recebia o pleno apoio dos coronéis municipais.

O Brasil foi o último país ocidental a abolir oficialmente a escravatura, que ocorreu com a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.
A abolição da escravatura, todavia, restringiu-se a conceder liberdade formal aos ex-escravos, sem implementar quaisquer
políticas públicas inclusivas relacionadas, como, por exemplo, a reforma agrária, a ampliação do mercado de trabalho para
os libertos, o acesso à educação, à saúde etc. Se partirmos da premissa de que, “como alguns estudos recentes
demonstraram, a liberdade era (e é) não uma categoria clara e definida, mas, ao invés disto, um emaranhado de concepções
sobre direitos e proteções”, poder-se-ia a rmar que nem a prerrogativa básica de cidadania, a liberdade, foi efetivamente
concedida.

A despeito das inúmeras discussões historiográ cas que permeiam o estudo da escravidão no Brasil, o fato é que o Brasil
tem a sua história marcada por quase quatro séculos de escravidão, caracterizados pela ausência de garantia de direitos
humanos básicos, exploração, violência e segregação racial e social

(Disponível em <https://www.tst.jus.br/memoriaviva/-/asset_publisher/LGQDwoJD0LV2/content/ev-jt-80-02> Acesso em


31 mai. 2022)

Texto II

Trabalho escravo contemporâneo e a pandemia de Covid-19

Por decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua. Esse contingente funciona como reserva de mão de obra barata disponível à exploração e
à escravização

A vulnerabilidade ao trabalho escravo vem sendo fortemente impactada pela pandemia do coronavírus, segundo relatório
da Fundação Walk Free, publicado em agosto de 2020. Estima-se em 40,3 milhões o número de escravos
contemporâneos no mundo hoje e as mulheres são a grande maioria, correspondendo à 71% do total. O relatório do Walk
Free de 2020 sobre efeitos da pandemia no mundo do trabalho, além de relatar a situação em que se encontram migrantes
trabalhadores, aponta medidas que algumas empresas vêm adotando no combate, dependendo do grupo ou setor.

Em Singapura, por exemplo, trabalhadores da construção civil foram colocados em quarentena em dormitórios comuns,
sem equipamento de proteção, alimentação inadequada e acomodações precárias. Do total de casos de contágio nas
últimas semanas, 80% concentram-se em dormitórios de trabalhadores da construção civil no mesmo país. Trabalhadoras
do setor da moda e vestuário na Indonésia e Camboja estão sob forte pressão de demissão e de redução de horas de
trabalho por causa do cancelamento de pedidos das grandes lojas de departamentos e marcas internacionais, sem avisos ou
compensações prévias. Desse modo, demissões em massa, licenças não remuneradas e reduções de horas de trabalho
convivem com manutenção de compromissos salariais, nanciamento de retorno dos trabalhadores migrantes aos países de
origem e transformação de mídias sociais corporativas em canais de disseminação de informações sobre coronavírus.

Nos locais em que a economia informal é predominante os efeitos são devastadores, como no Brasil. O auxílio emergencial
do Estado para conter os efeitos da desocupação da mão de obra teve 108,4 milhões de pessoas cadastradas, número
maior do que toda a força de trabalho brasileira no primeiro trimestre de 2020, de 105,1 milhões de pessoas. Por
decorrência da Covid-19, estima-se um aumento na taxa de desocupação de 12% nos últimos seis meses, resultando em
mais 12,4 milhões de pessoas na rua, agravando ainda mais o quadro da informalidade no país. As primeiras interpretações
dos dados sobre o impacto das medidas destacam que trabalhadores informais que não se encontram no cadastro de
beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados pelos efeitos da pandemia. Esse contingente funciona como reserva
de mão de obra barata disponível à exploração e à escravização.
(Disponível em <https://diplomatique.org.br/trabalho-escravo-contemporaneo-e-a-pandemia-de-covid-19/> Acesso em 31
mai. 2022)
Texto III

(Disponível em <https://apublica.org/2017/10/no-mapa-o-trabalho-escravo-no-brasil//> Acesso em 31 mai. 2022)

Texto IV

(Bráulio Bessa, Poesia com rapadura. Disponível em <https://suburbanodigital.blogspot.com/2019/04/charge-de-jean-


galvao-trabalho-escravo.html/> Acesso em 31 mai. 2022)

Redação
Com base nos textos da prova de Língua Portuguesa, bem como no seu conhecimento de mundo, escreva um texto
dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre o seguinte tema:
A persistência do trabalho escravo, mesmo no século XXI.

4 00008 6796

Respostas:

1 C 2 A 3 D 4 B 5 B 6 A 7 D 8 C 9 C 10 A 11 D

12 B 13 B 14 C 15 A 16 D 17 C 18 A 19 C 20 D 21 A 22 B

23 C 24 A 25 C 26 C 27 D 28 A 29 A 30 B 31 B 32 D 33 A

34 C 35 A 36 C 37 A 38 D 39 A 40 A 41 C 42 C 43 A 44 B

45 D 46 B 47 A 48 C 49 D 50 B 51 A 52 C 53 B 54 D 55 A

56 B 57 A 58 B 59 A 60 B 61 C 62 C 63 A 64 D 65

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