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Prof.

Dilton Lima

Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima


Segundo Reinado (1840-1889)
Golpe da Maioridade
(1840)
 Trama política
idealizada pelas elites
dominantes, visando
antecipar a maioridade
de D. Pedro de
Alcântara, futuro D.
Pedro II.
 As elites agrárias D. Pedro II aos 15 anos de idade
escravistas As revoltas provinciais foram
acreditavam que o interpretadas por setores dominantes
do Império como um sinal de que era
poder centralizado nas preciso antecipar a maioridade do
mãos do imperador príncipe Pedro de Alcântara e coroá-lo
seria fundamental para Imperador. Segundo esses setores,
somente um governante com
trazer a tranquilidade autoridade "legítima" poderia
ao Uma
Império.
viagem pela História – aProf.
restaurar Dilton Lima
paz no Império.
Segundo Reinado (1840-1889)
Conservador
Grupos Políticos Liberal

Liberais Conservadores

 Defender os
interesses dos
grupos agrários
escravistas.
 Pouca diferença.
 Era da Conciliação
(1853-1858) –
Honório Hermeto
Carneiro Leão pela História – Prof.
Uma viagem Dilton
Marquês Lima
de Paraná
Segundo Reinado (1840-1889)
Parlamentarismo às
Avessas (1847 - 1889)

Imperador
(Poder Moderador)

Primeiro-Ministro Parlamento
(Poder Executivo) (deputados)
D. Pedro II

A organização do sistema parlamentar acabou sendo completamente


“avesso” ao modelo inglês. O imperador Dom Pedro II, imbuído das
atribuições concedidas pelos Poder Moderador, tinha total liberdade
para escolher o Primeiro Ministro.
Quando havia problemas de governabilidade, D. Pedro II mudava o
Uma
Primeiro viagem
Ministro pela História
ou dissolvia – Prof. Dilton Lima
o Parlamento.
Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Segundo Reinado (1840-1889)
Tarifa Alves Branco (1844)
Elevação das taxas
alfandegárias às
mercadorias
estrangeiras que
desembarcariam no
Brasil.
 Percentuais
estabelecidos: 30% a
60%.

viagem pela História – Prof. Dilton Lima


Protecionismo
Uma
Economia: Café
 Principal responsável
pelas transformações
econômicas, sociais e
políticas no Brasil, na
segunda metade do
século XIX.
 Reintegrou a economia
brasileira aos mercados
internacionais.
 Começou a ser plantado Plantações de café
em larga escala na Zona
Fluminense, depois no
Vale do Paraiba, Zona da
Mata mineira e Oeste
Paulista.
 Os cafeicultores passam
a dominar a vida política
imperial.
Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Regiões Cafeeiras
Vale do Paraíba e Zona
Fluminense
 Latifúndio escravista.
 sem inovações técnicas.
 Mentalidade conservadora

Oeste Paulista
 Mão-de-obra escrava
e uso de imigrantes.
 Mentalidade moderna
e capitalista.
Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Regiões Cafeeiras

Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima


Segundo Reinado (1840-1889)
Era Mauá Surto industrial que marcou
o Império brasileiro.

Incentivos ao
surto industrial.
 Tarifa Alves
Branco (1844) –
garantia uma
medida
protecionista.
 Lei Eusébio de
Queirós (1850)
– Extinguia o Irineu Evangelista de Souza –
tráfico
Uma negreiro.
viagem pela e Visconde–deProf.
“BarãoHistória Mauá. Dilton Lima
Era Mauá
Investimentos Mauá

 Bondes.
 Ferrovias.
 Iluminação a gás.
 Estaleiros.
 Telégrafos.
 Bancos.
 Navegação a vapor.
No auge como empresário, em 1860, ele controlava 17
empresas espalhadas por Brasil, Uruguai, Argentina,
Inglaterra, França e Estados Unidos. Em 1867, possuía 155
mil contos de réis (155 milhões de Libras Esterlinas),
enquanto o orçamento do Império, na mesma época, era de
97 milUma
contos de réispela
viagem (97 milhões de –
História Libras
Prof.Esterlinas).
Dilton Lima
Era Mauá
Pressionado pela elites dominantes
Falência de Mauá e pelos comerciantes ingleses, o
governo decretou, em 1860, a Tarifa
Silva Ferraz, que reduziu as taxas de
importação sobre máquinas,
Tarifa Silva Ferraz (1865) ferramentas e ferragens. Isto foi um
golpe para a Fundição Mauá.

O choque de interesses, dizia-se, surgiram atos de sabotagem às


empresas Mauá. Incêndios nos estaleiros localizados na região da
Ponta da Areia, na Baía de Guanabara, ocorrem sem motivo
aparente. Projetos de caldeiras, guindastes e tubos sofrem danos
sem se que identifiquem suspeitos ou culpados.
Em 1875, ocorreu a falência do Banco Mauá, e o Visconde teve que
vender boa parte das suas empresas e bens pessoais para saldar
dívidas. Doente e com a ajuda da família, trabalhou com a
corretagem de café até sua morte, aos 76 anos, no dia 21 de
outubro de 1889, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, pouco antes da
queda do Império no Brasil. Ele foi considerado o primeiro grande
viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Umabrasileiro
industrial
1. (FUVEST-2021) A economia do Império do Brasil
foi caracterizado por:
a) prevalecimento do trabalho assalariado imigrante e
investimentos estatais na indústria primária;
b) desenvolvimento de relações comerciais e
diplomáticas com países americanos, em detrimento
das relações com países europeus;
c) conjugação entre desenvolvimento agrícola e
industrial, responsável por tornar o Brasil a 4ª
economia do mundo;
d) crescimento progressivo da dívida externa e
preponderância de uma economia agroexportadora;
e) redução contínua do tráfico de escravos e políticas
públicas voltadas a alfabetização e capacitação
Uma viagem
profissional – Prof. Dilton Lima
pela Históriapobres.
de trabalhadores
2. (ENEM) Uma scena franco-brazileira:
“franco” — pelo local e os personagens, o
local que é Paris e os personagens que são
pessôas do povo da grande capital;
“brazileira” pelo que ahi se está bebendo:
café do Brazil. O Lettreiro diz a verdade
apregoando que esse é o melhor de todos os
cafés. (Essa página foi desenhada
especialmente para A Illustração Brazileira
pelo Sr. Tofani, desenhista do Je Sais Tout.)
- A Illustração Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909.
A página do periódico no início do século XX documenta um
importante elemento da cultura francesa, que é revelador do papel
do Brasil na economia mundial, indicado no seguinte aspecto:
a) Prestador de serviços gerais.
b) Exportador de bens industriais.
c) Importador de padrões estéticos.
d) Fornecedor de produtos agrícolas.
Uma viagem
e) Formador pela
de padrões consumo. –
de História Prof. Dilton Lima
3. (UNESP) A maioridade do príncipe D. Pedro foi
antecipada, em 1840, para que ele pudesse assumir o
trono brasileiro. Entre os objetivos do chamado Golpe
da Maioridade, podemos citar o esforço de:
a) obter o apoio das oligarquias regionais, insatisfeitas
com a centralização política ocorrida durante o
Período Regencial.
b) ampliar a autonomia das províncias e reduzir a
interferência do poder central nas unidades
administrativas.
c) abolir o Ato Adicional de 1834 e aumentar os efeitos
federalistas da Lei Interpretativa do Ato, editada seis
anos depois.
d) promover ampla reforma constitucional de caráter
liberal e democrático no país, reagindo ao centralismo
da Constituição de 1824.
e) restabelecer a estabilidade política, comprometida
durante o Período Regencial, e conter revoltas de
caráter viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Umaregionalista.
4. (UNIFOR) O café foi introduzido no Brasil no início do século
XVIII para consumo doméstico. Com o avanço da Revolução
Industrial, na Europa e depois nos Estados Unidos, a agricultura
do café expandiu-se rapidamente e na terceira década do século
XIX este produto já era exportado em larga escala.
Sobre o assunto assinale a alternativa correta.

a) Os primeiros cafezais para exportação concentraram-se no


Vale do Rio Paraíba no estado do Rio de Janeiro e no oeste
de São Paulo.
b) O trabalho assalariado foi a principal forma de uso da mão de
obra nesta etapa inicial.
c) Na segunda metade do século XIX o café já era o principal
produto de exportação com largo crescimento em São
Paulo.
d) Na medida em que as boas terras do vale do Paraíba foram
esgotando-se o plantio do café deslocou-se para o Espírito
Santo e Bahia.
e) Os governos dos estados produtores optaram por não
proteger a agricultura do café, para manter os princípios da
nãoUma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
intervenção.
5. (UNIRIO) A figura de Irineu Evangelista de
Souza - o Barão de Mauá - simboliza um
conjunto de iniciativas modernizadoras, como
a construção de ferrovias e a criação de
bancos, que estão ligadas à:
a) Entrada maciça de capitais estrangeiros no país;
b) Participação dos grandes cafeicultores em
atividades produtivas;
c) Associação a dos comerciantes brasileiros com
comerciantes europeus;
d) Disponibilidade de capitais decorrentes da
extinção do tráfico negreiro;
e) Transferência de recursos da decadente
cafeicultura
Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
fluminense.
6. (MACKENZIE) Sobre o parlamentarismo praticado
durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação
dos partidos Liberal e Conservador, podemos
afirmar que:
a) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas
eleições e faziam forte oposição ao centralismo imperial;
b) Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas
significativas, alternavam-se no poder, sustentando o
parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
c) divergências entre ambos impediram períodos de
conciliação, gerando acentuada instabilidade no sistema
parlamentar.
d) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo
brasileiro chocou-se com os partidos Liberal e
Conservador de composição elitista.
e) os partidos tinham sólidas bases populares e o
parlamentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo
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inglês.
7. (MACKENZIE) Em relação ao Segundo Reinado
e à economia cafeeira, é incorreto afirmar que:
a) o cultivo do café tornou-se o estabilizador da economia
do império, reforçando o sistema de dominação dos
senhores rurais.
b) a decretação do Bill Aberdeen ampliou o mercado
consumidor de café no Oeste Paulista e região do
Vale do Paraíba, consolidando o escravismo.
c) de 1830 a 1880, quase toda a energia econômica voltou-
se para o cultivo do café, que se expandia
consideravelmente.
d) as estradas de ferro foram aparecendo em decorrência
do aumento das regiões cultivadas e da necessidade de
solucionar a questão dos transportes.
e) a solução para a falta de mão de obra cafeeira após 1850
apoiou-se no incentivo à imigração, cujas primeiras
iniciativas estavam
Uma viagem ligadas
pela – Vergueiro&Cia.
à firma
História Prof. Dilton Lima
Segundo Reinado (1840-1889)
Processo Abolicionista

 A Inglaterra foi a
grande responsável
pela abolição da mão-
de-obra escrava no
Brasil.
 A Revolução Industrial
necessitava de
mercados
consumidores.
 Os negros, sendo
livres, iriam tornar-se
assalariados e,
consequentemente,
consumidores.
Uma viagem pela História – Prof. Dilton
Industrialização Lima
inglesa.
Lei Bill Aberdeen (1845)
 A Lei proibiu o tráfico
de escravos no
Hemisfério Sul. Desta
maneira, qualquer
Lord Aberdeen
navio que saísse da
África e chegasse ao
continente
americano, poderia
ser interceptado pela
marinha britânica.
 Esta resolução
contribuiu para a
criação de leis
abolicionistas no
Brasil que
objetivavam a
libertação do trabalho
escravo. História – Prof.
Uma viagem pela Patrulhamento dos mares pela Inglaterra
Dilton Lima
Lei Eusébio de Queirós (1850)
 Aprovada em 4 de
setembro de 1850,
durante o Segundo
Reinado, acabando
definitivamente com o
tráfico negreiro Eusébio de Queirós
intercontinental.
 A frente dessa defesa
esteve o ministro
Eusébio de Queirós,
que insistiu na
necessidade de o país
tomar por si só a
decisão de pôr fim ao
tráfico, preservando a
imagem de nação
Uma viagem pela
soberana. Porão–deProf.
História Dilton
um navio Lima
negreiro
Conseqüências da Lei Eusébio de Queirós (1850)
Lei de Terras (1850)
Organização agrária Aquisição de terras
no Brasil. mediante compra.
Com essa nova lei,
nenhuma nova sesmaria
poderia ser concedida a um
proprietário de terras ou
seria reconhecida a
ocupação por meio da
ocupação das terras. As
chamadas “terras
devolutas”, que não tinham
dono e não estavam sob os
cuidados do Estado,
poderiam ser obtidas
Paisagem de uma fazenda em São somente por meio da
Paulo (XIX). – Prof.
Uma viagem pela Históriacompra junto ao governo.
Dilton Lima
Consequências da Lei Eusébio de Queirós (1850)
Chegada de imigrantes Oeste Paulista
O emprego da mão de
obra imigrante
europeia se
transformou na
alternativa mais
barata e viável.
grandes levas de
migrantes entraram
no Brasil a partir de
1850 para trabalhar
nas fazendas de café
do Oeste paulista.
Eles tiveram grande
influência no
desenvolvimento
econômico e social do
Uma viagem
Desembarque pela
de imigrantes História
no Porto – Prof.
de Santos país.
Dilton Lima
Sistema de Parceria (1854)

Imigrantes no Porto de Santos Fazenda Ibicaba, em São Paulo

O primeiro a empregar a mão de obra assalariada dos europeus foi o


senador e fazendeiro Nicolau de Campos Vergueiro. Entre os anos de
1847 e 1857, ele trouxe várias famílias de origem portuguesa, alemã,
suíça e belga para trabalharem em sistema de parceira. Nesse tipo de
acordo, o proprietário de terras pagava todas as despesas com a
viagem e a acomodação dos empregados. Ao chegar aqui, o colono
estrangeiro trabalhava até saldar suas dívidas e participava nos
lucros Uma
obtidosviagem pela História – Prof. Dilton Lima
na plantação.
Lei do Ventre Livre (1871)
 Lei promulgada em
28 de setembro de
1871, que
considerava livre os
filhos de mulheres
José Maria da silva Paranhos –
escravas nascidos a
Visconde do Ro Branco.
partir da lei.
 Permanência dos
filhos com as mães
até os 8 anos de
idade.
 Opção do senhor
receber indenização
do Estado Imperial
ou o liberto deveria
trabalhar até os 21
anos
Umadeviagem
idade. pela História – Prof. Dilton Lima
Lei do Sexagenário (1885)
 Lei Nº 3.270, de 28 de
setembro de 1885.
Conhecida como Lei
Saraiva-Cotegipe. José Antônio Barão de
 Concedia liberdade aos Saraiva Coregipe
escravos com mais de 60
anos de idade, sendo que
deveriam trabalhar mais
5 anos para pagar a
liberdade.
 A lei só foi aprovada
quando os senadores
José Antônio Saraiva e o
Barão de Cotegipe
propuseram uma emenda
que aumentou o tempo
de serviço para indenizar
o proprietário.
Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Lei Áurea (1888)
 Lei Nº 3.353, de 13 de
maio de 1888, sendo
sancionada pela
Princesa Isabel, filha
de Dom Pedro II.
 A lei extinguiu a
escravidão no país. Princesa Isabel

Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima


Ceará, a primeira província a libertar os escravos
Francisco José do Nascimento -
 Em 1881, a campanha “ Dragão do Mar”.
abolicionista convenceu os
jangadeiros a se recusarem a
transportar para os navios
negreiros os escravos que
seriam vendidos para o sul do
país e, assim, fechou o Porto de
Fortaleza, impedindo o
embarque de escravos para
outras províncias. O movimento,
liderado por Francisco José do
Nascimento, o “Dragão do Mar”
 A vila de Acarape (CE), atual
Redenção, é a primeira a libertar
seus escravos, em 1º de janeiro
de 1883. A escravidão é extinta
em todo o território cearense em
25 de
Umamarço de 1884.
viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Amazonas, a segunda província a libertar os escravos
 Em 24 de maio de 1884,
Theodoreto Souto declara
extinta todos os escravos
de Manaus. E a 10 de julho
do mesmo ano estava
declarado livre todos os
escravos da Província do
Amazonas.
 O presidente Theodoreto
Souto declara que pela
vontade soberana e em
virtude da lei, não existiam
mais escravos no território
desta Província, de norte a
sul e de leste a oeste,
ficando assim para sempre
abolida a escravidão no
Amazonas". Theodoreto Souto
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Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Petrópolis: Cidade Imperial
 Petrópolis foi fundada pelo
Imperador D. Pedro II, em 1843,
nas terras da fazenda do Córrego
Seco.
 A povoação ganhou um arrojado
plano urbanístico elaborado pelo
engenheiro Julio Frederico
Koeler.
 Em 1857 foi elevada à categoria
de Cidade. Possui clima tropical
de altitude, com temperatura
média entre 18 e 24 graus.
 Petrópolis era o local favorito
para o veraneio da Corte
Imperial.
 Entre os pontos turísticos
merecem destaque o Museu
Imperial e a Catedral de São
Pedro
Uma de Alcântara.
viagem pela História – Prof.
Residência Dilton
de verão Lima
de Dom Pedro II.
Petrópolis: Cidade Imperial
A última fotografia da família imperial no Brasil (1889)
A foto da Família Imperial no
Brasil foi tirada da varanda da
casa da Princesa Isabel em
Petrópolis. Da esquerda para a
direita: sentada, D. Teresa
Cristina, de pé, Princesa Isabel
de braço dado com seu pai, D.
Pedro II; De pé, de bigodes,
Príncipe D. Pedro Augusto,
filho primogênito da Princesa
Leopoldina e, ao seu lado, de
barba e bigode, o Conde D´Eu.
As crianças são os filhos da
Princesa Isabel, D. Antonio,
sentado na escada, D. Luis, de
calças curtas pretas e D. Pedro
Uma viagem pela História – Prof. de
de Alcântara, roupaLima
Dilton clara.
Fim do Império brasileiro (1889 )
Grupos Descontentes
com o Império Brasileiro
 Fazendeiros do
Oeste Paulista.
 Setores do exército.
 Camadas médias
urbanas.

 O período imperial teve fim em 15 de novembro de 1988, com a Proclamação


da República no Brasil. Movimento militar, tendo à frente o marechal Deodoro
da Fonseca. Com isso, o Brasil deixou de ser uma monarquia e se tornou uma
república presidencialista.
 Em vez de um rei, passou a ter um presidente. O poder não era mais
hereditário como na monarquia: o presidente seria eleito para um mandato de
quatro anos. As províncias passaram a se chamar estados-membros e
Uma
ganharam viagem
mais autonomia pela História – Prof. Dilton Lima
política.
1. ( ENEM) Estimativa do Nº de escravos africanos
desembarcados no Brasil entre 1846 a 1852.
Ano Nº de escravos africanos desembarcados no Brasil
1846..............64 262
1847..............75 893
1848 .............76 338
1849 .............70 827
1850 .............37 672
1851 ...............7 058
1852 ...............1 234
Disponível em: www.slavevoyages.org. Acesso em 2012.
A mudança apresentada na tabela é reflexo da Lei Eusébio
de Queiróz que, em 1850:
a) aboliu a escravidão no território brasileiro.
b) definiu o tráfico de escravos como pirataria.
c) elevou as taxas para importação de escravos.
d) libertou os escravos com mais de 60 anos.
Uma viagem
e) garantiu o direitopela História
de alforria aos– escravos.
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2. (UEA-AM) A Lei Áurea, assinada pela
princesa Isabel e que produziu, no dia 13 de
maio de 1888, um clima de alegria e festa na
cidade do Rio de Janeiro:

a) indenizou os proprietários de escravos.


b) concedeu lotes de terra para os libertos.
c) instituiu um feriado em homenagem a
Zumbi dos Palmares.
d) estabeleceu o ensino público e obrigatório
no Brasil.
e) decretou o fimpela
Uma viagem da História
escravidão.
– Prof. Dilton Lima
3. (UESPI) Vez por outra, nos defrontamos com notícias sobre a
escravização de trabalhadores/as em diversas regiões do Brasil,
prática coibida pelo Direito e pela Justiça. Mas nem sempre foi
assim. A escravidão como sistema de trabalho legal no Brasil
apenas extinguiu-se em 1888, pela promulgação da Lei Áurea,
embora o processo de libertação dos escravos tenha sido
também pontuado por outras leis, como:
a) a Lei do Ventre Livre, de 1871, que libertava os filhos de
escravos nascidos no Brasil a partir daquela data, e pela qual
se obrigava também o proprietário a sustentá-los até os oitos
anos de idade;
b) a Lei dos Sexagenários, que obrigava os proprietários a
libertar, os escravos que tivessem sessenta ou mais anos de
idade, recebendo, para tanto, uma indenização;
c) a Lei Saraiva Cotegipe, que extinguia o tráfico negreiro, tanto
ao nível internacional como entre as províncias brasileiras,
favorecendo a contratação de trabalhadores livres;
d) a Lei de Terras, de 1850, pela qual o governo imperial distribuiu
entre ex-escravos lotes de terras devolutas para o cultivo do
café na região do Parnaíba do Sul;
e) a Lei Eusébio de Queirós, que obrigava os proprietários a
Uma
prover viagemdos
o sustento pela História
seus – Prof.
ex-escravos Dilton
maiores de 65Lima
anos.
4. (FATEC) No século XIX, a Inglaterra
pressionou diversos países para acabar com
o protecionismo comercial e com a existência
do trabalho compulsório. Esta situação
culminou, em 1845, com o “Bill Aberdeen”.
Neste contexto o Brasil sancionou, em 1850, a
“Lei Eusébio de Queirós” tratando:
a) da extinção do sistema de parceria na lavoura
cafeeira;
b) da manutenção dos arrendamentos de terras;
c) da extinção do tráfico indígena entre o norte e
o sul do país;
d) da manutenção do sistema de colonato na
lavoura canavieira;
e) daUma
extinção dopela
viagem tráfico – Prof. Dilton Lima
negreiro.
História
5. (ENEM) Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à
terra só passou a ser possível por meio da compra
com pagamento em dinheiro. Isso limitava, ou
mesmo praticamente impedia, o acesso à terra para
os trabalhadores escravos que conquistavam a
liberdade. (OLIVEIRA, A. Agricultura brasileira: transformações
recentes. ln: ROSS, J. L. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009).
O fato legal evidenciado no texto acentuou o
processo de:
a) reforma agrária;
b) expansão mercantil;
c) concentração fundiária;
d) desruralização da elite;
e) mecanização
Uma viagemda produção.
pela História – Prof. Dilton Lima
6. (MACKENZIE) "Aqueles que estão bem na Itália, como
vocês meus filhos, não devem deixá-la, digo-lhes isto
como pai (...) não acreditem naqueles que falam bem da
América (...) é preferível estar numa prisão na Itália do que
numa fazenda aqui.“ - Zuleika Alvim, BRAVA GENTE.
O trecho da carta de um imigrante revela como era difícil
"fazer a América" no Brasil, porque:
a) com o declínio da produção cafeeira, o imigrante
desempregado vivia em péssima situação social;
b) dívidas, maus-tratos, isolamento e a Lei de Terras
tornaram quase impossível o acesso à terra e
prosperidade;
c) o choque cultural e dificuldades climáticas inviabilizaram a
imigração;
d) a falta de uma experiência capitalista anterior pelos
imigrantes impedia a formação de uma poupança;
e) a propaganda feita pelo governo e agenciadores era
correta e cumpria as promessas feitas, mas a qualidade da
Uma viagem
mão-de-obra pela História – Prof. Dilton Lima
era precária.
7. (UEA-SIS) Convencidos de que a escravidão estava. As
primeiras experiências falharam, e os fazendeiros de café
recorreram ao tráfico de escravos interno. Mais tarde,
quando as pressões abolicionistas aumentaram e leis contra
o tráfico entre províncias foram promulgadas, os fazendeiros
das áreas pioneiras buscaram na Itália os trabalhadores de
que necessitavam.
O texto caracteriza o fim da escravidão e o avanço da
imigração no Brasil como:
a) a imposição dos propósitos e das ações abolicionistas
contra os interesses do conjunto dos cafeicultores
brasileiros.
b) um processo gradual, que ganhou força depois da
proibição do tráfico atlântico de africanos escravizados.
c) uma tentativa, liderada pelos setores avançados da
cafeicultura, de implementar uma democracia racial no
país.
d) o sucesso da ação do governo brasileiro, que coordenou o
abolicionismo e decretou a libertação dos escravos antes
das demais nações do continente.
e) uma surpresa, dado seu caráter repentino, para os setores
Uma viagem
cafeicultores pela
e para História – Prof.
os participantes da lutaDilton Lima
abolicionista.
8. (UNESP) Os colonos que emigram, recebendo dinheiro
adiantado, tornam-se, pois, desde o começo, uma simples
propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de
ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de
escravos, e também da ausência de direitos em que costumam
viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta
conformarem-se com a ideia de que são tratados como
simples mercadorias ou como escravos.
O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes
europeus que vieram ao Brasil para:
a) trabalhar nas primeiras fábricas, implantadas na região Sudeste do
país, para reduzir a dependência brasileira de manufaturados
ingleses.
b) substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café e cana-de-
açúcar, após a decretação do fim da escravidão pela lei Áurea.
c) trabalhar no sistema de parceria, estando submetidos ao poder
político e econômico de fazendeiros habituados à exploração da
mão de obra escrava.
d) substituir a mão de obra indígena na agricultura e na pecuária, pois
os nativos eram refratários aos trabalhos que exigiam sua
sedentarização.
e) trabalhar no sistema de colonato, durante o período da grande
imigração, e se estabeleceram nas fazendas de café do Vale do
Uma
Paraíba viagem
e litoral pela
do Rio História – Prof. Dilton Lima
de Janeiro.
Economia Gomífera
O ciclo da borracha foi um
momento importante da
história econômica e social
do Brasil, relacionado com a
extração e comercialização
da borracha. Teve o seu
centro na região amazônica,
e proporcionou expansão da
colonização, atração de
riqueza, transformações
culturais e sociais, e grande
impulso ao crescimento de
Manaus, Porto Velho e Belém.
O ciclo da borracha viveu o
período entre 1870 e 1912,
tendo depois experimentado
uma sobrevida entre 1942 e
1945, durante a II Guerra
Mundial
Uma(1939-1945).
viagem pela História – Prof. Dilton Lima
Mão-de-obra: nordestinos
Os nordestinos migraram para a
Amazônia, procedendo
principalmente, do Ceará de onde
embarcavam para Belém ou
Manaus, em navios superlotados.
Morriam centenas nos porões de
terceira classe de fome e doença.
Em Manaus, abrigados em
armazéns ou hospedarias,
aguardavam a escolha feita pelos
seringalistas, a maior parte eram
levados para os seringais, onde
desconhecendo o novo habitat,
sendo por esse motivo
denominados de brabos.
A malária dizimava levas inteira,
os mosquitos, piuns,
borrachudos e carapanãs eram
um tormento.
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Relação de trabalaho: aviamento
O nordestino recém
chegado nada possuía. A
sua conta iniciava-se
com os débitos de sua
passagem, do rancho de
mantimentos, dos
utensílios necessários ao
fábrico, como tigelas,
terçados, baldes,
lamparina e facas. Eram
fornecidos pelo barracão
de aviamento a preços
extorsivos.

Uma viagem pela História – Prof.


Barracão Dilton Lima
de aviamento
Vida dos seringueiros
O trabalho iniciava se pela
madrugada ainda escura com o
sangramento das árvores e a
colocação das tigelas.
Continuava com o recolhimento
do látex e terminava a noite com
a defumação.
Acumulada a produção, esta
levada à sede era pesada e
comprada a preços muito
abaixo da cotação. Os valores
resultantes eram levados à
conta de crédito, sendo
debitada as dívidas contraídas.
Raramente havia saldo positivo
e o saldo negativo aumentava
pela compra de novos
aviamentos destinado ao
fábricoUma
seguinte.
viagem pela História – Prof. Dilton Lima
1. (Adaptação UEA-AM) Durante a
economia gomífera na Amazônia (1870-
1912), podemos dizer que ocorreu:
a) disputas entre anarquistas e socialistas pela
hegemonia do movimento operário em
Manaus.
b) insatisfação tenentista com a tomada do
poder por Augusto Ribeiro Junior.
c) O recrutamento de seringueiros para a batalha
da borracha
d) O endividamento causado pelo sistema de
barracão
e) Os serviços como porto e transportes
simbolizavam a força do capital inglês na
região.
Uma viagem pela História – Prof. Dilton Lima
2. (UEA-AM) A extração da borracha na área da floresta
amazônica foi responsável pelo enriquecimento e
crescimento populacional de cidades como Manaus e
Belém. O auge da exploração da borracha amazônica
liga-se à
a) Segunda Revolução Industrial, que empregou a
borracha como importante matéria-prima.
b) Procura do produto pelos países capitalistas
desenvolvidos, que participaram da primeira guerra
mundial.
c) Anexação pelo Brasil de territórios cobertos pela
floresta tropical, que pertenciam a pequenos países
da América do Sul.
d) Concorrência da produção asiática, que exigiu dos
empresários uma diminuição dos custos de produção.
e) Concentração das árvores nas vizinhanças dos
portos de exportação, o que permitiu o emprego de
umaUma
técnica sofisticada
viagem de extração
pela História do látex.
– Prof. Dilton Lima

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