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Apontamentos de História
A predominância rural
A Europa nos séculos XVI-XVIII era essencialmente rural.
Na passagem do século XV para o século XVI, houve algumas melhorias nas práticas agrícolas:
- alargamento das áreas cultivadas
Séc. XV
- recuo do pousio
Crescimento: Mão de Obra + Produção
- utensílios mais resistentes Demográfico
- introdução de novas culturas (milho, batata, etc.)
- novos contratos de arrendamento que impuseram novas relações senhorios-camponeses
Crises Económicas
Houve crises de subsistência no Antigo Regime que aconteceram ciclicamente, devido a vários
fatores:
- irregularidades climáticas – viveram-se os invernos podres e geadas da primavera
- más colheitas – resultado da dependência da agricultura face ao clima
- carestia – principalmente de cereais, o alimento-base
- inflação, subalimentação e fome
A tendência demográfica
A Demografia do Antigo Regime condicionava a tendência económica.
Este regime demográfico é caracterizado por:
- elevadas taxas de natalidade (40%)
- altas taxas de mortalidade (30% a 35%)
- a mortalidade infantil era muito elevada:
- 1 em cada 4 crianças não completava 1 ano de vida
- outras tantas não atingiam os 20 anos de idade
- a esperança de vida à nascença era baixa (30-33 anos de idade)
- a população europeia era jovem, devido à alta natalidade e baixa esperança de vida
- a Europa registava uma taxa populacional baixa, por causa da alta mortalidade
Século XVII
Fome
Maus Anos
Crises Demográficas Agrícolas
- são de caráter cíclico e muito marcantes no Antigo Regime
Guerras Civis
- ocorrem quando: Doenças
Revoltas Sociais
- há uma rutura brusca e violenta na evolução da população Pestes Epidemias
- a mortalidade dispara para 3x ou mais que os valores normais
Pode-se concluir de os séculos XVI e XVIII foram épocas de crescimento económico, e o século
XVII foi um período de estagnação e crise.
Espanha
- concentrou-se mais na conquista territorial e construiu um império mais concentrado
- conquistado pela força e pelos exércitos, nas regiões da América Central e Sul
Portugal
Os negócios da costa ocidental africana cedo mostraram ser uma empresa lucrativa
A riqueza dos produtos chamou a Lisboa comerciantes, mas também concorrência
Para assegurar o comércio nas áreas descobertas a Coroa adotou medidas preventivas:
- a exigência de um quinto do lucro obtido dos produtos
- o exclusivo da concessão de licenças de exploração e comércio
No reinado de D. João II, a Coroa passou a ter maior intervenção nos Descobrimentos. D. João
impôs-se à nobreza e definiu uma política de monopólio régio do comércio e navegação
ultramarina.
A Índia era um foco de interesse, porque tinha o produto mais procurado e mais valioso da
altura, devido à sua raridade e grande utilidade: as especiarias orientais.
Comércio
- em Portugal, era feito pelos segundos filhos dos nobres, que não inovavam nem reinvestiam
o lucro obtido, gastando-o em luxos e bens supérfluos
- o monopólio régio Português impedia o desenvolvimento da burguesia e do país em si, e os
lucros obtidos com os produtos das colónias eram gastos nas necessidades excessivas do clero
e nobreza
- no Norte da Europa, o comércio era feito por uma burguesia dinâmica que investia os seus
lucros, porque a atividade mercantil não era considerada honrosa pela nobreza
Espanha
- tinham chegado à América
- depararam-se com civilizações desenvolvidas socialmente: Mais e Astecas
- a conquista de territórios foi feita pela força dos exércitos espanhóis
- a principal motivação foi a exploração do ouro e da prata
- tal como Portugal tinha a Casa Da Índia, Espanha tinha a Casa da Contratação, para
administrar e fiscalizar todos os assuntos relacionados com as colónias
Na primeira metade do século XVI, Lisboa era o ponto de ligação entre as rotas do grande
comércio ultramarino.
Na segunda metade do mesmo século, passa a ser Sevilha, por causa da prata americana.
Porém, nos finais do século XV, a Antuérpia tornou-se o principal mercado de redistribuição
dos produtos americanos e asiáticos. Este lugar de topo deveu-se à primazia que Portugal
concedeu em estabelecer lá a sua principal feitoria.
Portugal importava muito da Antuérpia têxteis. Não desenvolveu aquelas indústria porque lhe
era economicamente mais vantajoso importar os produtos já transformados.